SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS DO GUARUJÁ. Feridas e cicatrizes na paisagem de São Luiz do Paraitinga.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS DO GUARUJÁ. Feridas e cicatrizes na paisagem de São Luiz do Paraitinga."

Transcrição

1 SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS DO GUARUJÁ Feridas e cicatrizes na paisagem de São Luiz do Paraitinga. José Xaides de Sampaio Alves Professor do Curso de Arquitetura e Urbanismo UNESP Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho josexaides@faac.unesp.br Manuel Joaquim Duarte da Silva. Professor do Curso de Engenharia Civil UNESP Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho manuel@feg.unesp.br Antônio Carlos de Oliveira Professor do Curso de Arquitetura e Urbanismo UNESP Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho acalusus@faac.unesp.br Este simpósio tem o apoio da Fundação Fernando Eduardo Lee Resumo: Este artigo revelará alguns dos impactos ambientais deixados pela grande enchente de 2010 na paisagem urbana da cidade histórica de São Luiz do Paraitinga SP. Impactos estes, que foram parcialmente mitigados com as obras emergenciais de engenharia de contenção de encostas, proteção de trechos das margens do rio Paraitinga, recuperação dos acessos de entradas da cidade e as obras sociais de construções de 151 moradias populares para as pessoas que foram desabrigadas. Estas obras, contudo, deixaram grandes feridas e cicatrizes visuais na paisagem urbana. Feridas e cicatrizes aquelas que em parte poderão ser mitigadas com obras paisagísticas e urbanísticas, mas em parte permanecerão como memoriais físicos da tragédia ocorrida. Na perspectiva de soluções mais definitivas e preventivas a uma outra tragédia semelhante à de 2010, há o risco de execuções de obras que afetem ainda mais a integridade daquela paisagem do ponto de vista paisagístico, ambiental e social. Este parece ser o caso das obras de proteção das enchentes normais, cuja proposta do Estado de murar a cidade vem causando polêmica; Será necessário realizar ainda, obras maiores e mais impactantes à paisagem, para proteger a cidade definitivamente contra as recorrências de enchentes acima de trezentos anos. Palavras-chave: Impactos, Meio-ambiente, Paisagem. Seção 5 Arquitetura e urbanismo Apresentação: oral 1. Introdução Este artigo analisa o que se denominou de Feridas e Cicatrizes na Paisagem Urbana de São Luiz do Paraitinga SP, resultado dos impactos ambientais da tragédia das enchentes de 2010 e das obras necessárias para suas mitigações. Esta enchente foi considerada por especialistas como o Geógrafo luizense Aziz Nacib Ab Saber e o Engenheiro Civil, especializado em 1

2 hidrologia, Prof. Kokei Uehara, também pelos técnicos do Departamento de Água, Energia e Esgotos DAEE do Estado de São Paulo, como tendo estatisticamente período de recorrência acima de trezentos anos. Para o professor Aziz Ab Saber, no artigo de livro a ser publicado pela Editora da UNESP (AB SABER, 2011); a enchente de 2010 foi a maior da história após o assentamento do sítio histórico colonial. Para ele ela teve dimensões menores que muitas outras enchentes ocorridas na história milenar da formação regional, desde o levantamento geográfico da Serra da Mantiqueira e a conseqüente separação do rio Paraíba do rio Tietê e, portanto, da própria formação do vale do rio Paraitinga. Estes vales eram meandrados, o que só se explica pelas condições periódicas de grandes cheias que atingiam extensas áreas laterais com os alagamentos dos rios. O sitio histórico da cidade encontra-se num dos lóbulos de meandros do rio Paraitinga e foi selecionado pelos antigos colonizadores, tropeiros e fundadores de sesmarias e fazendas, em condições estratégicas e logísticas exemplares, para assentamento do antigo povoado, dentro do percurso entre Ubatuba no litoral e a cidade de Taubaté, após vencer a subida da serra do Mar. Talvez o local já tivesse sido escolhido pelos índios para suas habitações sazonais e acabou por servir definitivamente ao assentamento de todo Centro Histórico. Das conclusões que se tira a cerca dos estudos dos especialistas, ficam a certeza científica de que outras grandes enchentes irão ocorrer no futuro. Portanto, o ocorrido em 2010 trata-se em parte de um fenômeno natural cíclico dentro dos tempos geográficos. Para este estudo não interessa o detalhamento de como se formaram as condições globais e regionais atmosféricas e as chuvas que se precipitaram sobre a cabeceira do Rio Paraitinga e geraram a enorme enchente de 2010, outros especialistas já trataram deste assunto (VILLANI, 2010). Mas interessa revelar que outros estudos de diferentes áreas, também do Professor Aziz Ab Saber (2010) e TOLEDO(2001) a cerca das formas históricas de exploração do solo rural da região, contribuem para o entendimento dos impactos antrópicos no meio ambiente e que colaboraram para a catástrofe de 2010, e conseqüentemente para os prejuízos estéticos à paisagem urbana tombada da cidade. Das razões antrópicas que ficaram evidenciadas em todas as discussões, pode-se citar: O extenso desmatamento de várzeas, encostas e topos de morros, que toda a região sofreu para dar lugar à exploração cafeeira, também pelas culturas brancas do arroz, feijão, milho, algodão etc..mais tarde, na virada do século XX, a região serviu à monocultura do gado, que teve decadência posteriormente, deixando uma paisagem rural muito devastada (LOBATO, 1996) O intenso desmatamento, a troca da floresta natural por pastos e outras gramíneas, e principalmente o impacto constante do pisoteamento do solo pelo gado, são razões da diminuição da permeabilidade do solo, aumento do volume e velocidade das enxurradas, geração de erosões, assoreamento dos cursos d`água e, portanto, da ampliação das enchentes. Os fatos anteriores, em parte explicam a tragédia de 2010, considerando que houve chuvas ininterruptas nas cabeceiras do rio Paraitinga, nos meses de novembro e dezembro de 2009, encharcando o solo da região, que sendo submetido à grande precipitação de chuvas nas 2

3 vésperas da passagem do ano, levou à grande enchente de 01 de janeiro Outro fator antrópico, considerado por muitos como vilão para as ampliações de enchentes, é a plantação extensiva de eucalipto que se expande atualmente por todo o território regional. Sobre este tema, polêmico, foi dedicado grande parte dos debates quando da construção coletiva do Plano Diretor Participativo (PDP) de São Luiz do Paraitinga. Razão pela qual este plano é considerado de referência regional e nacional sobre planejamento rural (LEI 1347, 2010). Sobre os impactos ambientais do eucalipto no regime de enchentes, no entanto, existem outros estudos que apontam que o eucalipto não é danoso, e mesmo pode contribuir para a conquista de maior permeabilidade das águas no solo, a partir da formação de camadas de substratos, com folhas e raízes (PAULA & FISCH, 2008); daí que o tema requer, sob o olhar científico, menos discussões ideológicas. O PDP criou regras de uso e ocupação agro-ecológicas, com implantação de compensações ambientais, sociais e econômicas para esta exploração. Das ações antrópicas na área urbana, que propiciaram a ampliação das enchentes e a formação de outras áreas de riscos urbanas, pode-se citar: 1- A ampliação da ocupação do solo no sítio histórico pela ampliação das construções nos fundos de lotes em direção às áreas de preservação permanente (APP de várzeas); 2- O desmembramento de lotes e conseqüentes ampliações de construções, especialmente nas fachadas criadas, pela introdução de uma via marginal ao rio Paraitinga (Rua dos Pressotos); 3- A expansão urbana do entorno do centro histórico ocupando as APPs na região dos bairros Ver de Perto, Várzea dos Passarinhos, Benfica, Casas Populares, Órris etc.; 4 - A ocupação de APPs de córregos urbanos como no Benfica, São Benedito, Vitório e Ver de Perto; 5 A ocupação de forma não planejada das encostas e topos de morros como no Alto do Cruzeiro, Benfica, Casas Populares, São Benedito etc. 6- A ocupação de forma não planejada de regiões mais periféricas, atualmente consideradas como áreas de APP de topo de morro, como no bairro Santa Terezinha. As formas não planejadas em referência anterior, dizem respeito a um conjunto necessário de elementos de gestão, normatização e controle do planejamento urbano e da arquitetura, que a cidade só vem buscando implantar e gerir a partir da aprovação do seu primeiro Plano Diretor Participativo (PDP, 2010) e na gestão urbana participativa do período emergencial que contou com a colaboração do Programa Unesp para Desenvolvimento Sustentável de São Luiz do Paraitinga (MHAR, 2011). Outras ações urbanas que potencializaram os problemas ambientais podem ser citadas: 1- A forma irregular como se deu várias expansões urbanas e o parcelamento do solo sem aprovações e controle de projetos; 2 As omissões e/ou pactos públicos com os problemas encontrados por alguns loteadores para cumprir as exigências legais da lei de loteamentos e leis ambientais, 3- A falta de lei de uso e ocupação do solo urbano, que fornecessem parâmetros urbanísticos e de gestão; 4 - A falta de um código de obras, que orientasse formas menos impactantes e de risco para a execução de terraplenagem dos morros; 5 A falta de elaboração de um plano de saneamento básico para as áreas de encostas que evitasse o despejo sem controle de águas pluviais e esgotos; 6- A falta de assistência 3

4 técnica pública e gratuita para as populações de baixa renda, que ocuparam encostas e fundos de vales; 7- A falta de fiscalização do poder público sobre as baixas condições técnicas de uso e ocupação do solo urbano; 8 - alta permissividade política com as formas irregulares e críticas das construções. 2. Os Impactos Ambientais, Urbanísticos e Paisagísticos. Houve destruições de mais de oitenta edifícios históricos e públicos que foram muito danificados ou totalmente destruídos, dentre eles tem três igrejas, a prefeitura municipal, o posto de saúde, o asilo e a biblioteca municipal. Nestes casos há em curso uma política de reconstrução, mesmo das edificações totalmente destruídas, levando-se em conta as particularidade e contradições conceituais e teorias de restauro. Mais de cem casas populares, situadas nas margens do rio ou em encostas que se tornaram áreas de riscos, foram afetadas em diversos níveis e tiveram que ser destruídas. Para os moradores afetados se construíram novas habitações de forma emergencial em áreas de ZEIS aprovadas no Plano Diretor Participativo - PDP. Mas os modelos de assentamentos adotados foram muitos impactantes à paisagem, como se verá. Para os terrenos esvaziados, há um programa de planejamento e gestão em curso para recuperação dessas áreas como áreas de preservação ambiental, a partir dos programas e normas implantados pelo PDP. Os maiores impactos na paisagem urbana foram: 1 Destruição da APP e solapamento da encosta de proteção da Rua do Carvalho; 2 Destruição e solapamento das bases e pavimento das vias urbanas marginais ao rio Paraitinga; 3- Destruição com solapamento da via de acesso de entrada à cidade por quem chega de Ubatuba; 4- Destruição com desmoronamento da fundação e solapamento da via de acesso principal à cidade; 5- Desmoronamento da encosta do morro sobre a via de acesso principal à cidade; 6 Ameaça de escorregamento de diversas encostas urbanas que colocou sob risco diversas habitações populares; 7 Destruição de mais de cem habitações populares nas margens do rio Paraitinga. 3. As obras mitigatórias de engenharia já executadas: Muitas obras mitigatórias às catástrofes urbanas foram executadas em tempo relativamente curto, entre janeiro de 2010 e agosto de Das obras emergenciais destacam-se: 1- Cortina em concreto armado para proteção da encosta do casario da Rua do Carvalho; 2 - Obras de arrimos em concreto armado para contenção de diversos pontos de encostas de morros que estão sujeitos a escorregamentos; 3 - Obras de extenso arrimo em concreto armado para dar suporte às fundações da via pública de entrada à cidade de quem chega por Ubatuba; 4 - Obras de contenção em gabiões de trechos das margens do rio Paraitinga, com alterações da geomorfologia do rio e retiradas de elementos de matas ciliares; 5 Obras em gabiões para recuperação das fundações e reconstrução da entrada principal da cidade; 6 Obras de execução de taludes e bermas na encosta afetada sobre a entrada principal da cidade; 7- Obras de taludes e bermas, nas encostas, onde foram projetadas 151 casas para quem perdeu suas moradias na enchente. Das obras de prevenção das enchentes normais, anuais e decenais, estão sendo realizadas: 1- Desassoreamento do rio Paraitinga; 3 Mudanças 4

5 da geomorfologia do rio, especialmente nas laterais que não receberam gabiões nas obras emergenciais; 4- Possibilidade de obras de derrocamentos de obstáculos do leito do rio Paraitinga entre o seu encontro com o rio do Chapéu situado à jusante e o bairro Órris, situado à montante da cidade; 5 Possível construção de um polêmico muro de proteção do centro histórico. Para as obras preventivas às enchentes nas dimensões da de 2010, as discussões públicas levaram à contratação pelo Estado do projeto de Macro- Drenagem da bacia do rio Paraitinga. Neste caso, apesar das imprecisões atuais, vários especialistas apontam idéias complementares que envolvem programas de longo prazo em: 1 Programa de recuperação de matas ciliares e reflorestamentos das cabeceiras do rio Paraitinga; 2 - Construções de várias barragens de contenção nos córregos afluentes ou; 3- Construção de grande barragem de contenção e regulação das enchentes ou; 4- Construção conjugada de barragem de contenção e túnel de transposição entre a bacia do rio Paraitinga para a bacia do rio Turvo com utilização do túnel como via alternativa de acesso à cidade para quem vem da cidade de Cunha, Aparecida do Norte e Guaratinguetá; 5- Túnel de transposição da enchente entre a região à montante e à jusante da cidade. 4. As feridas e cicatrizes deixadas na paisagem O conceito de feridas é aqui tratado para demonstrar os impactos gerados diretamente pela enchente de 2010 sobre a área urbana de São Luiz do Paraitinga e de Cicatrizes para as marcas deixadas pelas obras de engenharia para mitigações daqueles impactos. Estes conceitos, emprestados metaforicamente da área médica, buscam tornar mais expressivo e explicar de forma mais direta, inicialmente, um conjunto de termos técnicos, derivados de áreas multidisciplinares de conhecimentos, mas também da estética do projeto e artes visuais (ARNHEIM, 1986). De uma forma simbólica, portanto, recorre-se à idéia de comparar a paisagem urbana afetada, com um corpo humano mutilado em diversas partes num acidente, como em um atropelamento, cujas feridas logo após a tragédia precisam ser limpas, tratadas e costuradas para se evitar a morte ou a piora do estado clínico do paciente. Contudo, uma vez realizados os primeiro socorros, e tecnicamente as cirurgias tenham sido perfeitas em seus cortes, pontos, implantes etc. (referindo-se às obras de engenharia), permanecem expostas diversas cicatrizes, que, devidos suas profundidades e gravidades, elas precisarão de outras cirurgias corretivas, caso contrário, permanecerá desfigurado o rosto e/ou partes do corpo que eram originalmente íntegros, harmoniosos e belos, mas que agora, estando marcados pelas interrupções dos tecidos corpóreos, não serão capazes por si só de reconstruírem uma harmonia estética passada. Assim, outras obras cirúrgicas, de outras naturezas estéticas, deverão ser feitas para a reconstrução de harmonia, mesmo que a original não seja mais possível. A geografia vê de forma mais natural os processos de transformação do meio natural e urbano, devido à sua natureza científica que explicam os fenômenos naturais e antrópicos numa temporalidade mais longa. Para ela, o ocorrido em São Luiz do Paraitinga é conseqüência objetiva das ações naturais climáticas somadas às ações antrópicas empreendidas no território rural e urbano. Os impactos na paisagem são conseqüências quase 5

6 naturais da forma exploratória dos territórios regionais. Assim, as feridas e cicatrizes deixadas são apenas conseqüências dessas ações. As engenharias, pela sua natureza epistemológica positivista e racionalista, buscam soluções imediatas aos problemas encontrados. Elas devem ser apenas tecnicamente corretas e preferencialmente mais econômicas mesmo que as escolhas deixem claro outros interesses corporativos e políticos. Assim, independentemente de análises necessárias mais integrais e multidisciplinares da situação, como por exemplo, nos contextos de áreas tombadas pelo patrimônio histórico; as suas soluções encontradas, simplificadas, quase sempre deixam marcas indeléveis na paisagem Cicatrizes Tecnológicas. Cicatrizes construídas em concreto armado em cortinas e arrimos de proteção de encostas e nas bases de sistemas viários; Extensos e altos gabiões para proteção das bases de vias da entrada principal à cidade, cortes e bermas para reequilíbrio de taludes afetados nas vias públicas; Obras impactantes de terraplenagem para construções de moradias populares; Desassoreamentos, derrocamentos e outras mudanças na geomorfologia do rio; tudo agora muito visível na paisagem urbana. Nesse mesmo sentido impactante, está colocada uma idéia equivocada conceitual e simbolicamente também talvez funcionalmente e que foi apresentada pela contratada pelo DAEE de construção de um Muro de Contenção para solucionar as enchentes normais, anuais e decenais, que afetam o centro histórico de São Luiz do Paraitinga. Esta obra, que foi apresentada em audiência pública em 2011 (MHAR, 2011), recebeu diversas críticas de diferentes órgãos ambientais, técnicos e de defesa do patrimônio, devido aos impactos paisagísticos que irá causar ao centro histórico e pelo fato de não ser ainda a obra definitiva para solucionar os problemas das maiores enchentes da cidade, como as de Sobre esta obra a superintendente nacional do IPHAN, Dra Ana Beatriz, fez os seguintes comentários: que a cidade não poderia se separar do rio que lhe deu o nome, pois São Luiz do Paraitinga não poderia se transformar numa São Luiz do Carandirú (MHAR, 2011). Estas obras de engenharia marcaram deixaram cicatrizes na paisagem urbana. Talvez, na visão de alguns engenheiros e outros técnicos mais contemporâneos, contém certamente uma beleza própria, na sua simplicidade conceitual e despreocupação com o entorno ou com sua inserção no contexto da paisagem natural, rompendo a harmonia estética anterior do conjunto edificado e sua paisagem tombada. Até mesmo os estudiosos adeptos das soluções mais contemporâneos da área de restauro, discípulo de Camilo Boito, podem ver nestas intervenções corretivas dos problemas ambientais sofridos, uma forma adequada de mostrar, no plano urbanístico, as alterações temporais da paisagem, como intervenções verdadeiras e tecnologicamente belas, deixando claras as marcas do tempo para as gerações futuras, com adequação da cidade às novas exigências ambientais e funcionais impostas pela catástrofe da enchente de 2010 e a outras previstas para o futuro. Nesse caso, estaria constituído um museu tecnológico urbano, um museu vivo, destinado a revelar as facetas temporais da tragédia e as formas de adequação a ela. 6

7 Para outros, pode-se falar de cicatrizes tecnológicas expostas. Expostas de forma óbvia, agressiva aos olhos daqueles que buscam harmonia e sutilezas na preservação da composição da paisagem entre o casario colonial e sua inserção entre reservas ambientais íntegras de parques integrados previstos no PDP. 5. Leitura estética das cicatrizes na paisagem. Do ponto de vista de uma leitura estética da paisagem urbana de São Luiz do Paraitinga, apropriada à área de urbanismo, arquitetura e paisagismo e recorrendo aos princípios da teoria da gestalt para a percepção visual (ARNHEIM,1986), pode-se constatar diversos elementos formais que demonstram o quanto as obras realizadas rompem com a harmonia, o fechamento da forma urbana e desestruturam o equilíbrio visual do conjunto com a intromissão dos novos pesos visuais inseridos. As cicatrizes colocam-se agora em evidência agressiva perante o conjunto ou a totalidade mais equilibrada da paisagem anterior; quando o protagonista formal em cena era a relação entre o casario edificado e os espaços públicos, suas relações com o rio e os elementos naturais preservados de matas nativas nas encostas e de matas ciliares existentes. O volume e as dimensões das obras de engenharia realizadas e por se realizar, na sua genuína aridez formal, geram contrastes óbvios, capturam a visão do observador dado seu grande peso visual na paisagem. Nesse sentido, estas cicatrizes tornam-se indevidamente o novo protagonista estético da paisagem urbana de São Luiz do Paraitinga. A pergunta que não quer calar, mas que exigirá estudos projetuais, é si haveria formas de amenizar estes impactos estéticos e quebras de ritmos pelas inserções quase grosseiras na paisagem urbana; mesmo que de uma forma a não negar as intervenções, mas re-valorizando a harmonia do conjunto edificado e sua relação com os elementos naturais da paisagem. 6. Outras leituras estéticas da paisagem e compreensão das cicatrizes ambientais introduzidas. Há muito tempo que a paisagem urbana, e as condições ambientais da cidade vêm sofrendo alterações em sua estrutura funcional e estética. Do ponto de vista da relação ambiental e urbanística, se considerado o crescimento urbano após o terceiro quarto de séc. XX verificam-se muitas mudanças e interferências na paisagem pacata, bucólica e harmônica da antiga cidade e seu entorno, apelidada então de Presépio da Serra do Mar. Foram os casos dos cortes feitos nas montanhas do entorno que deram passagem à Rodovia Oswaldo Cruz e para a nova entrada principal à cidade e, para aquela rodovia, se construiu uma nova ponte sobre o rio Paraitinga na saída da cidade para Ubatuba. Ponte essa que se demonstrou como mais um ponto de estrangulamento de grandes enchentes. Urbanisticamente, outros bairros foram-se agenciando e impactando a paisagem do entorno do núcleo histórico tombado. Especialmente, a urbanização avançou em três sentidos a saber e em formas que acabaram por gerar as condições atuais de riscos ambientais Uma cidade espremida Uma parte do crescimento urbano se deu na direção das várzeas e áreas de preservação permanente do rio Paraitinga e seus córregos afluentes, 7

8 ocupando várzeas e destruindo a vegetação ciliar. Para isso abriram-se ruas marginais ao rio Paraitinga, estreitando o seu canal e diminuindo sua área de vazão natural das enchentes anuais. Algumas dessas obras foram criadas, já no período em que a cidade foi tombada pelo CONDEPHAAT, o que mostra a ineficácia do planejamento e controle desse órgão sobre o entorno do centro histórico. Dessas obras temos: A terraplenagem para construção da rua e o loteamento do bairro Ver de Perto, Várzea dos Passarinhos e o Órris, a ocupação de APP do bairro Benfica, a Ocupação das várzeas e APP do bairro São Benedito, a construção da Avenida dos Pressotos que ocupou a APP da margem esquerda do rio Paraitinga. A outra forma de ocupação de grande impacto foi que a cidade cresceu na direção das encostas dos morros. Foi criando arrimos abruptos, que acabaram por gerar outros riscos de deslizamentos e escorregamentos de encostas. São os casos das ocupações das laterais da entrada principal da cidade, das encostas acima da Casa do Dr. Oswaldo Cruz e na saída para Ubatuba, também no Bairro do Benfica, no São Benedito, Santa Terezinha e outros. Todos esses bairros possuem áreas de risco segundo dados do IPT. A terceira forma desse crescimento e ocupação deu-se na busca das linhas de cumeadas de morros, tendo sido classificadas pelo INPE como de APP de topos de morros. Essas áreas que naturalmente são mais propícias a uma ocupação sem grandes terraplenagens, dado as formas arredondadas e menos inclinadas da parte superior das montanhas, mas tendo recebido precariamente as ocupações que avançavam para as encostas íngremes, de cima para baixo, acabaram por gerar riscos ambientais. Uma das razões para piorar esses problemas foi o despejo de esgotos e águas pluviais nas encostas cortadas ou aterradas. Desses exemplos temos a expansão para o Morro da Cueca do bairro Alto do Cruzeiro e do bairro Santa Terezinha. Estas marcas da urbanização em torno do centro histórico tiveram a gravidade de acontecer em condições onde a geomorfologia do terreno pode ser descrita como de vales estreitos, com pouca várzea, encostas íngremes e um mar de morros com topos arredondados e estreitos. Assim, a enchente de 2010, que levou para São Luiz do Paraitinga todos os órgãos estaduais e outros nacionais, de pesquisa e fiscalizações urbanísticas, ambientais e patrimoniais, dado sua relevância em termos de patrimônio cultural, acabou por, de repente, fazer com que a paisagem urbana tivesse que se readequar a todas as exigências normativas. Fato que, restringiu de forma rigorosa, as possibilidades de sua expansão, tornando aquela cidade uma cidade espremida ; espremida entre a impossibilidade de ocupação das várzeas, que se descobriu sujeitas ao alagamento; das encostas sujeitas ao escorregamento e também dos topos de morros, cuja legislação de controle ambiental é ambígua e de difícil interpretação, mas que só agora, tardiamente, se impôs sobre o conjunto edificado Elementos da composição da paisagem e meio ambiente anterior Para quem conheceu a cidade de São Luiz do Paraitinga antes da tragédia e que possuía um olhar estético sensível e crítico já percebia as cicatrizes anteriores deixadas na paisagem do entorno. Contudo, do ponto de vista de um olhar do entorno para o centro histórico, havia ainda a percepção de um conjunto urbanístico e paisagístico íntegro e harmonioso cujos elementos formais gerais de composição do conjunto eram: 8

9 6.3. A relação que existia entre a massa edificada e os remanescentes vegetais. A paisagem urbana de São Luiz do Paraitinga podia ser descrita da seguinte forma em seu aspecto mais geral e à distância: Era composta por uma densa massa edificada nas regiões próximas das várzeas, nas encostas menos íngremes e na subida pelo espigão até o alto do morro do Cruzeiro; Nas regiões mais íngremes prevaleciam densas vegetações naturais, como no futuro parque Dr. Oswaldo Cruz definido pelo PDP e mesmo nos antigos taludes das beiras das estradas das entradas da cidade, estas vegetações em recuperação, bastante íntegras e uniformes em continuidade, densidade, cor e textura, colaboravam para dar feição amena entre a vibração de telhados, volumes e cores do conjunto edificado, as ruas e o casario do centro histórico, bem como remetiam simbolicamente a uma paisagem mais íntegra e natural do período de construção do centro histórico. Também existia uma permanência de vegetação de mata ciliar que percorria toda a borda do centro histórico tombado. Situação esta que permitia do ponto de vista da percepção visual, do entorno para o centro e ao contrário, um fechamento da forma urbana (ARNHEIM, 1986), do sítio histórico como verdadeira moldura natural, que permitia uma aproximação e permanência estética atemporal de uma possível relação existente do casario colonial com o seu entorno natural. Por outro lado, essa vegetação ciliar cujo PDP buscava preservar e ampliar para constituir o Parque Integrado do rio Paraitinga, com uma Via de Parque valorizando os pedestres servia para destacar, visual e esteticamente, o centro histórico dos avanços da urbanização contemporânea. Este destaque permitia uma melhor leitura estética da paisagem tombada, ao visitante e mesmo à população residente. 7. Detalhes das feridas e cicatrizes ambientais e da paisagem Da vegetação ciliar que existia, grande parte foi suprimida pelas enchentes e obras emergenciais realizadas a saber: Destruição da encosta e APP de proteção do casario da Rua do Carvalho; Retirada dos remanescentes de vegetação ciliar que existia no lado esquerdo do rio Paraitinga, para construção das obras emergenciais de proteção em gabiões; Retirada de matas ciliares do entorno do centro histórico, na Várzea dos Passarinhos e Ver de Perto, para as obras de limpeza de margens, reconstrução do sistema viário das entradas da cidade e desassoreamento do rio Paraitinga; Retirada da vegetação em regeneração dos taludes das ruas das entradas, seja por escorregamento durante as chuvas, mas também pelas obras de terraplenagem e bermas de construções nas encostas, nas entradas da cidade; Construção de taludes e bermas para as obras de terraplenagem do conjunto habitacional do CDHU - que abrigou as famílias cujas casas da beira rio e outras áreas de riscos foram destruídas. Nunca o trecho urbano do rio Paraitinga encontrou-se tão descaracterizado do ponto de vista de falta de mata ciliar. Ainda, retira-se nesse momento toda a vegetação da borda direita do rio Paraitinga, para um insignificante alargamento do mesmo, parecendo justificar a idéia do Muro, pela concepção atual do projeto. Portanto, a paisagem urbana na sua relação com o entorno, encontra-se desarmônica e descaracterizada. Novos e áridos elementos foram introduzidos na paisagem da cidade anteriormente marcada por vegetação e edificações; construíram-se vários e 9

10 visíveis arrimos de concreto nas encostas. De uma forma visualmente muito impactantes estão construídas as cortinas em concreto, colchão de pedras e gabiões de proteção onde antes existia a APP dos fundos de lotes da Rua do Carvalho; Introduziram-se extensas e altas linhas de gabiões para proteção de toda margem urbana do rio Paraitinga; Enorme e impactante arrimo de concreto agora sustenta a via de entrada da cidade para quem chega de Ubatuba; Executou-se uma horrível cicatriz com jateamento de concreto no meio do talude na entrada principal da cidade, devido seu escorregamento precoce, talude este que se por si só já era uma cicatriz, agora possui sobre si mesmo, numa metalinguagem outra cicatriz de concreto exposta a prejudicar a harmonia da paisagem do entorno Uma cicatriz da cicatriz. A gerar suspeita sobre a resistência do restante do talude executado. A obra da CDHU para habitações populares demonstra grande impacto de cortes e aterros para vencer uma topografia muito inclinada. Assim, não colabora na criação de uma perspectiva sustentável e esteticamente mais criativa. Ao contrário, reafirma simbolicamente a pior tradição popular de ir cortando as bases das montanhas, gerando riscos de escorregamentos. Na paisagem urbana, encontram-se enormes feridas como: A falta do casario que emoldurava a praça Dr. Oswaldo Cruz onde se situava a Biblioteca Municipal; A falta da Igreja Matriz; A falta de um Casarão do entorno da mesma praça; As grandes feridas no conjunto de casarões Trigêmeos e no casarão na esquina Quatro Cantos, na Prefeitura etc. As feridas e cicatrizes das obras físicas e civis em reconstrução vão se curando; mas destaques devem ser feitos aos restauros do Asilo São Francisco de Assis, ao Restauro da Igreja de N.S. das Mercês e ao restauro da casa onde morou o compositor Elpídio dos Santos e que se tornará um museu denominado Casa da Vó homenageando Dona Cinira, falecida em 2011, e que assim, com ela, se homenageia tantas outras feridas imateriais e mais difíceis de serem cicatrizadas na memória dos luizenses. 8. Considerações finais A tragédia ambiental que assolou em janeiro de 2010 a cidade de São Luiz do Paraitinga destruiu ou deixou feridas nos vários componentes estruturadores da paisagem urbana daquela cidade histórica. Componentes da paisagem natural formada por reservas vegetais de áreas de preservação nas encostas e de áreas de preservação permanente na margem do rio Paraitinga, elementos estes, que formariam partes importantes da paisagem para comporem os parques urbanos integrados pensados no Plano Diretor Participativo da cidade. Foram destruídas muitas obras de arquitetura e urbanismo tombadas pelos órgãos de defesa do patrimônio cultural, também mais de cem casas populares que o processo de urbanização sem rigor ambiental, acabou por colocar nas margens de rios e em encostas. As obras emergenciais mitigatórias, já realizadas, apesar da sua importância técnica para dar alguma segurança e volta à normalidade da vida urbana, deixaram expostas marcas ou grandes cicatrizes naquela paisagem. A recomposição da estética urbana de forma mais integral, harmônica e re-equilibrada, caso seja desejado um restauro paisagístico, mesmo deixando esteticamente evidentes essas marcas, envolverá algumas 10

11 concepções de outras obras mitigatórias futuras, obras de paisagismo, urbanismo e arquitetura, mais integradoras destas cicatrizes na paisagem. O risco que a cidade ainda tem nesse processo é de que outras obras mais radicais, como a idéia equivocada de um conceito de muro envolvendo o centro histórico, para tentar preveni-lo das enchentes normais, venham a denegrir e a marcar negativamente, ainda mais e de forma definitiva e pejorativa aquela cidade histórica. Outras soluções e formas de mitigações técnicas existem e foram discutidas em audiências públicas (MHAR, 2011). Como por exemplo, o uso do conceito de Via de Parque, privilegiando o pedestre e a recuperação ambiental, com maiores obras de desassoreamento, derrocamentos e mudanças da geomorfologia do rio. Enquanto isso, os órgãos de Estado, que ainda não encontraram a solução definitiva para prevenção das enchentes na escala regional da acontecida em 2010, parecem se fechar e romper negativamente com um processo rico de gestão participativa aberta e transparente que é marca de São Luiz do Paraitinga, afastando parceiros históricos do debate técnico, caso da UNESP, em relação ao Muro. Mas aí são outras feridas e cicatrizes. 9. Referências Bibliográficas AB SABER, Aziz. O sítio urbano de São Luiz do Paraitinga e a tragédia das grandes cheias do rio. A ser publicado pela Editora UNESP, Palestra proferida no ERGTAU (Encontro Regional de Geografia), realizado pela Unitau, com parceria da UNESP em São Luiz do Paraitinga, maio ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora: São Paulo, Pioneira: editora da Universidade de São Paulo,1986. LOBATO, Monteiro. Cidades Mortas. São Paulo, Brasiliense, MHAR Museu de história e Arte Regional de São Luiz do Paraitinga, PAULA, G. R. & FISCH, G.. O eucalipto e o ciclo hidrológico no município de São Luiz do Paraitinga, SP. Universidade de Taubaté - UNITAL, PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO LUIZ DO PARAITINGA: Plano Diretor Participativo, Lei Municipal 1347/2010. TOLEDO, M. H. S. Espaços Individuais e Coletivos de Sacralidade no Meio Popular: Estudo sobre campo Religioso, Imagético e Conflito Simbólico. Dissertação de Mestrado, PUC, São Paulo, Curso Ciência da Religião, VILLANI, João Paulo. As causas da enchente de Palestra realizada na Pousada Primavera, Citado por: RODRIGUES, José Antônio In: análise qualitativa de alguns elementos das dimensões da sustentabilidade do Plano diretor Participativo de São Luiz do Paraitinga. Bauru, trabalho final do Programa de Pós-Graduação do Curso de Especialização em Gestão de Organizações Públicas do Depto de Engenharia de Produção da FEB da UNESP de Bauru

âo Luiz do Paraitinga Cidade Permeável José Xaides de Sampaio Alves/ UNESP/FAAC/Bauru

âo Luiz do Paraitinga Cidade Permeável José Xaides de Sampaio Alves/ UNESP/FAAC/Bauru âo Luiz do Paraitinga Cidade Permeável José Xaides de Sampaio Alves/ UNESP/FAAC/Bauru josexaides@faac.unesp.br Conceituação * A cidade de São Luiz do Paraitinga SP sofreu e poderá sofrer novamente, segundo

Leia mais

Escola de Música Rio que Canta de São Luiz do Paraitinga. Arquiteto José Xaides de Sampaio Alves UNESP/FAAC/DAUP/Bauru

Escola de Música Rio que Canta de São Luiz do Paraitinga. Arquiteto José Xaides de Sampaio Alves UNESP/FAAC/DAUP/Bauru Escola de Música Rio que Canta de São Luiz do Paraitinga Arquiteto José Xaides de Sampaio Alves UNESP/FAAC/DAUP/Bauru Conceitos Básicos Conciliar diferentes necessidades básicas e por vezes contraditórias

Leia mais

SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ. São Luiz do Paraitinga: Causas antrópicas rurais da catástrofe de 2010.

SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ. São Luiz do Paraitinga: Causas antrópicas rurais da catástrofe de 2010. SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ São Luiz do Paraitinga: Causas antrópicas rurais da catástrofe de 2010. José Xaides de Sampaio Alves Professor do Curso de Arquitetura,

Leia mais

AVALIAÇÃO AMBIENTAL A PARTIR DO USO DO SOLO NOS BAIRROS ROQUE E MATO GROSSO EM PORTO VELHO RO

AVALIAÇÃO AMBIENTAL A PARTIR DO USO DO SOLO NOS BAIRROS ROQUE E MATO GROSSO EM PORTO VELHO RO AVALIAÇÃO AMBIENTAL A PARTIR DO USO DO SOLO NOS BAIRROS ROQUE E MATO GROSSO EM PORTO VELHO RO 1 Tito José de Barba Avaroma Universidade Federal de Rondônia - UNIR tito.geo.ro@gmail.com Introdução Porto

Leia mais

Breve Apresentação do Bairro Córrego d Antas e de seus Desafios

Breve Apresentação do Bairro Córrego d Antas e de seus Desafios Breve Apresentação do Bairro Córrego d Antas e de seus Desafios Nova Friburgo, Páscoa de 2011 página 1 de 4 O Bairro Córrego d Antas é um bairro situado na região periférica da cidade de Nova Friburgo,

Leia mais

Proposta de Criação da APA da Serra de Santo Amaro e do Corredor Ecológico do Guarujá. projetos

Proposta de Criação da APA da Serra de Santo Amaro e do Corredor Ecológico do Guarujá. projetos Proposta de Criação da APA da Serra de Santo Amaro e do Corredor Ecológico do Guarujá projetos Histórico do Instituto de Segurança Socioambiental Criado no ano de 2010 para atribuir personalidade jurídica

Leia mais

Relatório 01 - Avaliação das áreas visitadas em Tomazina e Pinhalão - PR

Relatório 01 - Avaliação das áreas visitadas em Tomazina e Pinhalão - PR Relatório 01 - Avaliação das áreas visitadas em Tomazina e Pinhalão - PR Início da missão: 10/02/2010 Data deste relatório: 10/02/2010 Integrantes da missão: Rosângela Tapia Carla Camargo Corrêa Obs. A

Leia mais

as margens do reservatório, resíduos de lixo como garrafas plásticas, socos plásticos, papéis. Em relação á ocupação humana no interior da sub-bacia

as margens do reservatório, resíduos de lixo como garrafas plásticas, socos plásticos, papéis. Em relação á ocupação humana no interior da sub-bacia 76 as margens do reservatório, resíduos de lixo como garrafas plásticas, socos plásticos, papéis. Em relação á ocupação humana no interior da sub-bacia do rio Vacacaí Mirim apresenta um agravante que é

Leia mais

PROJETO DE REVITALIZAÇÃO SOCIOAMBIENTAL DA ENSEADA GUARUJÁ ESTUDO TÉCNICO ISSA

PROJETO DE REVITALIZAÇÃO SOCIOAMBIENTAL DA ENSEADA GUARUJÁ ESTUDO TÉCNICO ISSA 10. ACERVO FOTOGRÁFICO O presente capítulo apresenta um acervo fotográfico, que tem como objetivo demonstrar os riscos a que está submetida a população ocupante das encostas na região da Enseada, bem como

Leia mais

Complexo Cantinho do Céu

Complexo Cantinho do Céu Complexo Cantinho do Céu Diretrizes Para Urbanização e Recuperação Ambiental Características Gerais Complexo Cantinho do Céu Características Gerais Localização Represa Billings; Subprefeitura: Capela do

Leia mais

Imagens disponíveis em: <http://www.google.com.br/images>. Acesso em: 26 set

Imagens disponíveis em: <http://www.google.com.br/images>. Acesso em: 26 set AVALIAÇÃO 1-(UFJF) Observe as imagens a seguir que retratam os efeitos que chuvas torrenciais provocaram na região serrana do estado do Rio de Janeiro, em 2011. Imagens disponíveis em: .

Leia mais

GESTÃO DOS RIOS URBANOS: OS DESAFIOS DA REVITALIZAÇÃO E AS NOVAS TECNOLOGIAS DE MANEJO DE ÁGUAS URBANAS. Jaime Cabral

GESTÃO DOS RIOS URBANOS: OS DESAFIOS DA REVITALIZAÇÃO E AS NOVAS TECNOLOGIAS DE MANEJO DE ÁGUAS URBANAS. Jaime Cabral GESTÃO DOS RIOS URBANOS: OS DESAFIOS DA REVITALIZAÇÃO E AS NOVAS TECNOLOGIAS DE MANEJO DE ÁGUAS URBANAS Jaime Cabral Gestão de Rios Urbanos Funções de um rio urbano Drenagem Urbana (escoamento das águas

Leia mais

Plano Básico Ambiental - PBA. Estrada Parque Visconde de Mauá - RJ-163 / RJ-151. Novembro de 2009

Plano Básico Ambiental - PBA. Estrada Parque Visconde de Mauá - RJ-163 / RJ-151. Novembro de 2009 - PBA Estrada Parque Visconde de Mauá - RJ-163 / RJ-151 4.10.3 Subprograma de Requalificação Ambiental e Urbana das Vilas de Visconde de Mauá, de Maringá e de Maromba, no Estado do Rio de Janeiro Elaborado

Leia mais

Política de Combate a Inundações de Belo Horizonte. Prefeitura de Belo Horizonte

Política de Combate a Inundações de Belo Horizonte. Prefeitura de Belo Horizonte Política de Combate a Inundações de Belo Horizonte Prefeitura de Belo Horizonte Belo Horizonte, fevereiro/2011 ASPECTOS GERAIS DA CIDADE DE BELO HORIZONTE Área superficial : 330 km 2 População : 2,5 milhões

Leia mais

Anexo X Programas Temáticos

Anexo X Programas Temáticos Plano Plurianual 2012-2015 Anexo X Programas Temáticos Programa 2040 - Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Contextualização O homem vem intensificando alterações no meio ambiente a fim de moldar o

Leia mais

A metrópole sob a visão municipal

A metrópole sob a visão municipal SP-URBANISMO A metrópole sob a visão municipal Miguel Luiz Bucalem Novembro 2011 Desenvolvimento Urbano Sustentável - Desafios Histórico da Expansão Urbana Até 1929 LEGENDA São Paulo Região Metropolitana

Leia mais

MORFOLOGIA URBANA DAS ÁREAS DE FUNDO DE VALE DO CÓRREGO ÁGUA BÔSCOLI EM PRESIDENTE PRUDENTE, SP

MORFOLOGIA URBANA DAS ÁREAS DE FUNDO DE VALE DO CÓRREGO ÁGUA BÔSCOLI EM PRESIDENTE PRUDENTE, SP 486 MORFOLOGIA URBANA DAS ÁREAS DE FUNDO DE VALE DO CÓRREGO ÁGUA BÔSCOLI EM PRESIDENTE PRUDENTE, SP Aline Passos Scatalon, Arlete Maria Francisco Universidade Estadual Paulista - UNESP Campus de Presidente

Leia mais

ANEXO XIII RELATÓRIO ARBÓRIO DA FUTURA ÁREA DA MORADIA ESTUDANTIL CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

ANEXO XIII RELATÓRIO ARBÓRIO DA FUTURA ÁREA DA MORADIA ESTUDANTIL CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS ANEXO XIII RELATÓRIO ARBÓRIO DA FUTURA ÁREA DA MORADIA ESTUDANTIL CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Realizou-se visita ao terreno localizado em São José dos Campos nos dias 03/10/14 e 14/10/2014, com o propósito

Leia mais

Nº Inundações em rodovias principais causas e estimativa de limiares deflagradores

Nº Inundações em rodovias principais causas e estimativa de limiares deflagradores COMUNICAÇÃO TÉCNICA Nº 174973 Inundações em rodovias principais causas e estimativa de limiares deflagradores Filipe Antonio Marques Falcetta Claudio Luiz Ridente Gomes Apresentação no ECOROVIAS, 2017,

Leia mais

RIOS E CIDADES: RUPTURA E RECONCILIAÇÃO

RIOS E CIDADES: RUPTURA E RECONCILIAÇÃO 3 4 Figuras 161 a 162: Evolução da remoção de um canal onde não há limitação com expansão da margem vegetada etapas 3 e 4 Fonte: COSTA (2001, p. 143) apud CARDOSO (2003) 211 O plano do rio Don parece ser

Leia mais

IV Seminário de Iniciação Científica

IV Seminário de Iniciação Científica 459 EROSÃO ACELERADA ASSOCIADA A RODOVIAS NA PORÇÃO NORTE DE ANÁPOLIS (GO) Sandra Sardinha Lemes 1,3 ; Homero Lacerda 2,3 1 Bolsista PIBIC/CNPq 2 Pesquisador Orientador 3 Curso de Geografia UnUCSEH UEG

Leia mais

CanteiroAberto. São Luiz do Paraitinga SP.

CanteiroAberto. São Luiz do Paraitinga SP. São Luiz do Paraitinga SP. Acompanhe a Reconstrução e o Desenvolvimento da Cidade. Programe suas visitas técnicas e pedagógicas. Contribua para dinamizar o comércio e o turismo da cidade. Fones: 12-3671-7000;

Leia mais

CONCEITO DE PAISAGISMO E SUAS DIMENSÕES. A palavra paisagem surgiu no século XVI na Holanda, para designar uma pintura.

CONCEITO DE PAISAGISMO E SUAS DIMENSÕES. A palavra paisagem surgiu no século XVI na Holanda, para designar uma pintura. CONCEITO DE PAISAGISMO E SUAS DIMENSÕES Conceitos básicos Paisagem A palavra paisagem surgiu no século XVI na Holanda, para designar uma pintura. Refere-se ao espaço ou extensão territorial que é possível

Leia mais

RESOLUÇÃO 07 / CONPRESP / 2015

RESOLUÇÃO 07 / CONPRESP / 2015 RESOLUÇÃO 07 / CONPRESP / 2015 O Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo CONPRESP, no uso de suas atribuições legais e nos termos da Lei n

Leia mais

IT 1819 R.4 - INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE PARCELAMENTO DO SOLO

IT 1819 R.4 - INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE PARCELAMENTO DO SOLO IT 1819 R.4 - INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE PARCELAMENTO DO SOLO Notas: Aprovada pela Deliberação CECA nº 872 de 08 de maio de 1986. Publicada no DOERJ de 17 de junho de 1986. 1. OBJETIVO

Leia mais

I Encontro sobre turismo sustentável de São Luiz do Paraitinga

I Encontro sobre turismo sustentável de São Luiz do Paraitinga I Encontro sobre turismo sustentável de São Luiz do Paraitinga A dimensão político-institucional da sustentabilidade José Xaides de Sampaio Alves UNESP de Bauru O Plano Diretor Participativo e o Turismo

Leia mais

Saneamento Urbano TH419

Saneamento Urbano TH419 Universidade Federal do Paraná Arquitetura e Urbanismo Saneamento Urbano TH419 Aula 06 Declividade e estruturação viária Profª Heloise G. Knapik 1 Traçado de vias e Curvas de Nível Estrada em serra francesa

Leia mais

DIAGNÓSTICO DE RISCOS AMBIENTAIS E ALTERNATIVAS PARA RECUPERAÇÃO AMBIENTAL DE TRECHO DO RIO GUANDU

DIAGNÓSTICO DE RISCOS AMBIENTAIS E ALTERNATIVAS PARA RECUPERAÇÃO AMBIENTAL DE TRECHO DO RIO GUANDU DIAGNÓSTICO DE RISCOS AMBIENTAIS E ALTERNATIVAS PARA RECUPERAÇÃO AMBIENTAL DE TRECHO DO RIO GUANDU Albieri, Rafael 1 ; Firmino, Felipe 2 ; Ribeiro, Ariel 2 1 Colégio Técnico da Universidade Federal Rural

Leia mais

USO DO SOLO E MAPEAMENTO DE ÁREAS DE EROSÃO ACELERADA

USO DO SOLO E MAPEAMENTO DE ÁREAS DE EROSÃO ACELERADA USO DO SOLO E MAPEAMENTO DE ÁREAS DE EROSÃO ACELERADA Patrícia Martins de Oliveira 1 ; Homero Lacerda 2 1 Voluntaria de Iniciação Cientifica Geografia UNUCSEH patrícia.geografia@yahoo.com.br 2 Orientador

Leia mais

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária PHD2537-Águas em Ambientes Urbanos.

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária PHD2537-Águas em Ambientes Urbanos. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária PHD2537-Águas em Ambientes Urbanos Novembro 2008 Grupo 12 Fabricio H. Fernandes 4957314 Raphael F. Daibert

Leia mais

As causas da tragédia do Cuiabá e a tragédia das soluções propostas

As causas da tragédia do Cuiabá e a tragédia das soluções propostas As causas da tragédia do Cuiabá e a tragédia das soluções propostas Apresentação: Engenheiro Agrônomo Rolf Dieringer Membros da Comissão Responsável pelo trabalho apresentado: Rolf Dieringer Cleveland

Leia mais

INFRAESTRUTURA VERDE E PAISAGEM URBANA: PROJETO PAISAGÍSTICO PARQUE NAÇÕES NORTE

INFRAESTRUTURA VERDE E PAISAGEM URBANA: PROJETO PAISAGÍSTICO PARQUE NAÇÕES NORTE Título do Trabalho INFRAESTRUTURA VERDE E PAISAGEM URBANA: PROJETO PAISAGÍSTICO PARQUE NAÇÕES NORTE Nome do Autor Principal Eduardo Henrique Rodrigues Nome do Orientador Maria Fernanda Nóbrega dos Santos

Leia mais

PROGRAMA SEMESTRAL DE MONITORAMENTO E CONTROLE DE PROCESSOS EROSIVOS

PROGRAMA SEMESTRAL DE MONITORAMENTO E CONTROLE DE PROCESSOS EROSIVOS 2015 PROGRAMA SEMESTRAL DE MONITORAMENTO E CONTROLE DE PROCESSOS EROSIVOS DSA Desenvolvimento e Sustentabilidade Ambiental M.E jul / dez 2015 RELATÓRIO DE ATIVIDADES UHE MONJOLINHO PERÍODO: julho a dezembro

Leia mais

Principais problemas enfrentados

Principais problemas enfrentados Principais problemas enfrentados Introdução O desenvolvimento intenso dos centros urbanos traduziu-se em uma urbanização extensiva e esse processo levou a grandes desequilíbrios estruturais de distribuição

Leia mais

Macrozona 7 Caracterização Rodovias e Leitos Férreos

Macrozona 7 Caracterização Rodovias e Leitos Férreos Macrozona 7 Caracterização Rodovias e Leitos Férreos MONTE MOR MACROZONA 6 INDAIATUBA Barreiras físicas Rodovia Santos Dumont principal ligação com Viracopos; utilizada para tráfego urbano, opera já no

Leia mais

AULA DE CAMPO. Visita ao Parque Rio Uberabinha e outras nascentes

AULA DE CAMPO. Visita ao Parque Rio Uberabinha e outras nascentes Universidade Federal de Uberlândia Instituto de Biologia Disciplina Educação Ambiental Profa. Lúcia de Fátima Estevinho Guido Monitores: Daniella, Lucas, Mayara e Vanessa AULA DE CAMPO Visita ao Parque

Leia mais

PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO FÍSICO E AMBIENTAL SEÇÃO 9: ZONEAMENTO AMBIENTAL URBANO

PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO FÍSICO E AMBIENTAL SEÇÃO 9: ZONEAMENTO AMBIENTAL URBANO PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO FÍSICO E AMBIENTAL SEÇÃO 9: ZONEAMENTO AMBIENTAL URBANO SÃO CARLOS, 03 de Julho de 2013 O Plano Diretor de Desenvolvimento Físico e Ambiental, como peça constituinte do

Leia mais

Produção Florestal e SAFs

Produção Florestal e SAFs Produção Florestal e SAFs Técnico em Agroecologia Módulo III Prof. Fábio Zanella Reserva Legal Reserva Legal nada mais é do que a área localizada na propriedade ou posse rural determinando os percentuais

Leia mais

Saneamento Urbano I TH052

Saneamento Urbano I TH052 Universidade Federal do Paraná Arquitetura e Urbanismo Saneamento Urbano I TH052 Aula 07 Declividade e estruturação viária aplicados ao saneamento urbano Profª Heloise G. Knapik 1 Traçado de vias e Curvas

Leia mais

Trabalho de Campo. Disciplina: Quantificação em Geografia Docente: Profa. Dra. Iara Regina Nocentini André

Trabalho de Campo. Disciplina: Quantificação em Geografia Docente: Profa. Dra. Iara Regina Nocentini André Trabalho de Campo Disciplina: Quantificação em Geografia Docente: Profa. Dra. Iara Regina Nocentini André O IPT Instituto de Pesquisas Tecnológicas é um órgão do governo do Estado de São Paulo que desenvolve

Leia mais

EDIFICAÇÃO E LOTEAMENTO SUSTENTÁVEIS NO RIO VERMELHO

EDIFICAÇÃO E LOTEAMENTO SUSTENTÁVEIS NO RIO VERMELHO TCCS EDIFICAÇÃO E LOTEAMENTO SUSTENTÁVEIS NO RIO VERMELHO Autora: Gladys Ilka Klein Taparello (UFSC) Orientação: Lisiane Ilha Librelotto, Dra. (UFSC) 180 1. INTRODUÇÃO Muito se fala sobre sustentabilidade

Leia mais

COMUNIDADE SÃO JOSÉ. Abril/ /08/2016 NITERÓI - RJ

COMUNIDADE SÃO JOSÉ. Abril/ /08/2016 NITERÓI - RJ COMUNIDADE SÃO JOSÉ NITERÓI - RJ Abril/2010 Chuvas intensas no Rio de Janeiro 280 milímetros em 24 horas Dobro da média histórica para o mês de abril inteiro Mais de 250 pessoas morreram Centenas de desabrigados

Leia mais

A Vila Itororó está localizada no singular bairro da Bela Vista (o Bixiga), próximo ao Metro São Joaquim. Algumas características desse bairro são:

A Vila Itororó está localizada no singular bairro da Bela Vista (o Bixiga), próximo ao Metro São Joaquim. Algumas características desse bairro são: Goethe na Vila Informações técnicas e contextuais 1. Contexto sociogeográfico da Vila Itororó 2. Contexto histórico da Vila Itororó 3. Vila Itororó Canteiro Aberto 4. Planta-baixa, corte e elevação do

Leia mais

22de Agosto 17:30 horas

22de Agosto 17:30 horas TÚNEL EXTRAVASOR combinado com ESTABILIZAÇÃO DE TALUDES E TALVEGUES nas cabeceiras dos rios. Solução Adequada para o Rio de Janeiro 22de Agosto 17:30 horas Sumario Duas medidas devem sempre estar presentes

Leia mais

Lagoa Urussanga Velha Lagoa Mãe Luzia

Lagoa Urussanga Velha Lagoa Mãe Luzia Lagoas Costeiras Objetivando constatar a situação atual das lagoas costeiras dos municípios do setor Sul do litoral catarinense, nos dias 17 de abril e 12 de junho de 2008 foram realizadas vistorias terrestres

Leia mais

AUP 652 PLANEJAMENTO DA PAISAGEM PLANO DE PAISAGEM E DO SISTEMA DE ESPAÇOS LIVRES

AUP 652 PLANEJAMENTO DA PAISAGEM PLANO DE PAISAGEM E DO SISTEMA DE ESPAÇOS LIVRES AUP 652 PLANEJAMENTO DA PAISAGEM PLANO DE PAISAGEM E DO SISTEMA DE ESPAÇOS LIVRES A região é uma periferia da capital paulistana, situada entre a serra da Cantareira e o Parque Estadual do Jaraguá. Tem

Leia mais

DIAGNÓSTICO PARTICIPATIVO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CHAPÉU

DIAGNÓSTICO PARTICIPATIVO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CHAPÉU DIAGNÓSTICO PARTICIPATIVO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CHAPÉU CONHECENDO O MEIO AMBIENTE EM QUE VIVEMOS E OS SEUS PROBLEMAS Temos uma bela paisagem, arquitetura e patrimônio cultural (Rodolfo Gedeon, morador

Leia mais

IMPACTOS AMBIENTAIS NO RIBEIRÃO SURUQUÁ - TRECHO ENTRE O MUNICÍPIO DE PARANAVAÍ E TAMBOARA (PR)

IMPACTOS AMBIENTAIS NO RIBEIRÃO SURUQUÁ - TRECHO ENTRE O MUNICÍPIO DE PARANAVAÍ E TAMBOARA (PR) IMPACTOS AMBIENTAIS NO RIBEIRÃO SURUQUÁ - TRECHO ENTRE O MUNICÍPIO DE PARANAVAÍ E TAMBOARA (PR) 18 Alessandra Alves Acadêmica - 4º Geografia - UNESPAR/Fafipa alessandra_alves327@hotmail.com Eunice Fagundes

Leia mais

Legislação Florestal e pressão antrópica na sub-bacia hidrográfica do riacho Jacaré, baixo São Francisco sergipano

Legislação Florestal e pressão antrópica na sub-bacia hidrográfica do riacho Jacaré, baixo São Francisco sergipano Legislação Florestal e pressão antrópica na sub-bacia hidrográfica do riacho Jacaré, baixo São Francisco sergipano Antenor de Oliveira Aguiar Netto Universidade Federal de Sergipe Flávia Dantas Moreira

Leia mais

Espaços Livres de Uso Público

Espaços Livres de Uso Público CAPÍTULO 9 Espaços Livres de Uso Público Sem lugar para ficar 9. 1 Estudo de casos 9. 2 137 9. 1 Sem lugar para ficar As ocupações nas áreas de morros ocorrem de modo espontâneo, através de invasões de

Leia mais

PROGRAMA MANANCIAIS. Seminário PHD Águas Urbanas Cinthia R. Martins NºUSP: Novembro 2008

PROGRAMA MANANCIAIS. Seminário PHD Águas Urbanas Cinthia R. Martins NºUSP: Novembro 2008 PROGRAMA MANANCIAIS Seminário PHD-2537 - Águas Urbanas Cinthia R. Martins NºUSP: 5351139 Novembro 2008 SITUAÇÃO CRÍTICA AUMENTO DO CONSUMO DE ÁGUA DIMINUIÇÃO DA QUANTIDADE DE ÁGUA DISPONÍVEL POR HABITANTE

Leia mais

AULA 2. Aspectos Ambientais da Regularização Fundiária

AULA 2. Aspectos Ambientais da Regularização Fundiária Regularização Fundiária de Assentamentos Informais em Áreas Urbanas Disciplina: Regularização Fundiária e Plano Diretor Unidade 02 Professor(a): Laura Bueno e Pedro Monteiro AULA 2. Aspectos Ambientais

Leia mais

Introdução à Engenharia Geotécnica

Introdução à Engenharia Geotécnica Universidade Federal do Paraná - UFPR Setor de Tecnologia - Departamento de Construção Civil DCC Introdução à Engenharia Geotécnica Introdução à Engenharia Geotécnica TC029 Terças-feiras e Quintas-feiras

Leia mais

Retrospectiva sobre regimes hidrológicos e importância do planejamento urbano na prevenção quanto a eventos extremos

Retrospectiva sobre regimes hidrológicos e importância do planejamento urbano na prevenção quanto a eventos extremos Retrospectiva sobre regimes hidrológicos e importância do planejamento urbano na prevenção quanto a eventos extremos José Teixeira Filho Faculdade de Engenharia Agrícola Ciência da Terra - Geografia UNICAMP

Leia mais

Alguns processos erosivos que contribuem para o empobrecimento do solo

Alguns processos erosivos que contribuem para o empobrecimento do solo SOLO CONSERVAÇÃO Erosão Alguns processos erosivos que contribuem para o empobrecimento do solo Assoreamento: Depósito de acúmulo de sedimentos nos cursos d água, geralmente provocada, principalmente, pela

Leia mais

QUADRO RESUMO DA LEI /12 ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE

QUADRO RESUMO DA LEI /12 ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE CÓDIGO FLORESTAL QUADRO RESUMO DA LEI 12.651/12 ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE Eng. Agr. Renata Inês Ramos Eng. Ftal. Irene Tosi Ahmad 1 QUADRO RESUMO DA LEI 12.651/12, alterada pela Lei 12.727/12 ÁREA

Leia mais

PROPOSTAS PARA USOS ALTERNATIVOS DOS RESERVATÓRIOS PARA CONTROLE DE CHEIAS

PROPOSTAS PARA USOS ALTERNATIVOS DOS RESERVATÓRIOS PARA CONTROLE DE CHEIAS PROPOSTAS PARA USOS ALTERNATIVOS DOS RESERVATÓRIOS PARA CONTROLE DE CHEIAS PROJETO DO PARQUE DAS ÁGUAS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO - SANTANA Alexandre M. U. Hiramatsu 7666762 Samuel Almeida Ferreira

Leia mais

DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS. Medidas estruturais e não estruturais. Prazo Curto Médio Longo (1 a 4 anos) (4 a 8 anos) (8 a 20 anos)

DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS. Medidas estruturais e não estruturais. Prazo Curto Médio Longo (1 a 4 anos) (4 a 8 anos) (8 a 20 anos) 4.1 Elaborar implementar Plano Diretor de Drenagem Pluvial a fim de nortear as ações referentes ao serviço de manejo de águas pluviais, além de angariar recursos em fundos externos ao município que garantam

Leia mais

Wellintânia Freitas dos Anjos; Milena Dutra da Silva; Tarciso Cabral da Silva; José Augusto Ribeiro da Silveira

Wellintânia Freitas dos Anjos; Milena Dutra da Silva; Tarciso Cabral da Silva; José Augusto Ribeiro da Silveira Wellintânia Freitas dos Anjos; Mestranda em Engenharia Urbana e Ambiental/UFPB welanjo@hotmail.com Milena Dutra da Silva; Profa. Assistente A Depto de Engenharia e Meio Ambiente/UFPB Bolsista Pesquisadora

Leia mais

Com mais de 40 anos de experiência em Arquitetura, nos estabelecemos como uma firma referência em Urbanismo.

Com mais de 40 anos de experiência em Arquitetura, nos estabelecemos como uma firma referência em Urbanismo. SOBRE Com mais de 40 anos de experiência em Arquitetura, nos estabelecemos como uma firma referência em Urbanismo. Com uma equipe experiente focada no produto nos alinhamos ao que há de mais contemporâneo

Leia mais

UFABC- Universidade Federal do ABC- PROEXT 2011/2012. Gestão de Riscos Geológicos em Ambiente Urbano: Escorregamentos e Processos Correlatos

UFABC- Universidade Federal do ABC- PROEXT 2011/2012. Gestão de Riscos Geológicos em Ambiente Urbano: Escorregamentos e Processos Correlatos UFABC- Universidade Federal do ABC- PROEXT 2011/2012 Gestão de Riscos Geológicos em Ambiente Urbano: Escorregamentos e Processos Correlatos 2º OFICINA: SOLUÇÕES DE ESTABILIZAÇÃO CLÁUDIA PAIVA FATORES CONDICIONANTES

Leia mais

Resultados e Conteúdo

Resultados e Conteúdo Resultados e Conteúdo Plano diretor para recomposição florestal visando à conservação de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio ribeira de Iguape e litoral sul. Reuniões e Oficinas Usos do solo

Leia mais

ESTUDO DA MORFODINÂMICA DA MICROBACIA DO CÓRREGO DO CHAFARIZ NA ÁREA URBANA DE ALFENAS- MG: PROPOSTA DE RECUPERAÇÃO

ESTUDO DA MORFODINÂMICA DA MICROBACIA DO CÓRREGO DO CHAFARIZ NA ÁREA URBANA DE ALFENAS- MG: PROPOSTA DE RECUPERAÇÃO ESTUDO DA MORFODINÂMICA DA MICROBACIA DO CÓRREGO DO CHAFARIZ NA ÁREA URBANA DE ALFENAS- MG: PROPOSTA DE RECUPERAÇÃO Aluno - Laura Milani da Silva Dias - Unifal-MG Orientadora - Profa. Dra. Marta Felícia

Leia mais

Geoprocessamento na delimitação de áreas de conflito em áreas de preservação permanente da sub-bacia do Córrego Pinheirinho

Geoprocessamento na delimitação de áreas de conflito em áreas de preservação permanente da sub-bacia do Córrego Pinheirinho 1 Geoprocessamento na delimitação de áreas de conflito em áreas de preservação permanente da sub-bacia do Córrego Pinheirinho A preservação da mata ciliar é importante para a manutenção do equilíbrio natural

Leia mais

II Seminário Internacional sobre Revitalização de Rios. Recuperação Ambiental de Bacias Hidrográficas: A Experiência de Belo Horizonte

II Seminário Internacional sobre Revitalização de Rios. Recuperação Ambiental de Bacias Hidrográficas: A Experiência de Belo Horizonte II Seminário Internacional sobre Revitalização de Rios Recuperação Ambiental de Bacias Hidrográficas: A Experiência de Belo Horizonte Prefeitura de Belo Horizonte Belo Horizonte, maio/2010 Município de

Leia mais

RESOLUÇÃO GEOGRAFIA SEGUNDA FASE UFU PRIMEIRO DIA

RESOLUÇÃO GEOGRAFIA SEGUNDA FASE UFU PRIMEIRO DIA RESOLUÇÃO GEOGRAFIA SEGUNDA FASE UFU PRIMEIRO DIA 1) O movimento separatista da Catalunha representa uma ameaça para os outros integrantes da União Europeia, pois existe uma onda de movimentos separatistas

Leia mais

PROJETO DE REVITALIZAÇÃO DE NASCENTES EM ÁREAS URBANAS

PROJETO DE REVITALIZAÇÃO DE NASCENTES EM ÁREAS URBANAS CONFEA / CREA E O PROJETO DE REVITALIZAÇÃO DE NASCENTES EM ÁREAS URBANAS William Alvarenga Portela Engenheiro Agrônomo Tel.: (12) 9 7408-5000 william@portelaambiental.com.br São José dos Campos - SP Arborização

Leia mais

IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS E A TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO: UM OLHAR SOBRE O EIXO LESTE

IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS E A TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO: UM OLHAR SOBRE O EIXO LESTE IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS E A TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO: UM OLHAR SOBRE O EIXO LESTE Ana Paula da Silva ¹; José Antônio Vilar Pereira¹; Juliana Silva dos Santos²; Elielson Fulgêncio de Brito Silva³

Leia mais

MÓDULO IV PLANO DE AÇÃO

MÓDULO IV PLANO DE AÇÃO MÓDULO IV PLANO DE AÇÃO ETAPA I MÓDULO I: Organização do processo de elaboração e Mobilização PT/ MOBILIZAÇÃO quecoso Etapas do PMMA ETAPA II proncovo MÓDULO II: Elaboração do Diagnóstico da Situação Atual

Leia mais

CAPACITAÇÃO SOBRE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS. ENG. GUILHERME AMSTALDEN VALARINI Coordenador de Projetos Consórcio PCJ

CAPACITAÇÃO SOBRE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS. ENG. GUILHERME AMSTALDEN VALARINI Coordenador de Projetos Consórcio PCJ CAPACITAÇÃO SOBRE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS ENG. GUILHERME AMSTALDEN VALARINI Coordenador de Projetos Consórcio PCJ Associação de usuários de recursos hídricos (prefeituras + empresas); Personalidade

Leia mais

MUDANÇAS NA FORMA DE DELIMITAR A ÁREA DE PROTEÇÃO PERMANENTES (APP) DOS RIOS E SUAS IMPLICAÇÕES PARA OS RIOS SEMIÁRIDOS.

MUDANÇAS NA FORMA DE DELIMITAR A ÁREA DE PROTEÇÃO PERMANENTES (APP) DOS RIOS E SUAS IMPLICAÇÕES PARA OS RIOS SEMIÁRIDOS. MUDANÇAS NA FORMA DE DELIMITAR A ÁREA DE PROTEÇÃO PERMANENTES (APP) DOS RIOS E SUAS IMPLICAÇÕES PARA OS RIOS SEMIÁRIDOS. José Hamilton Ribeiro Andrade Universidade Federal Rural do Semiárido, hamilton.meioambiente@yahoo.com.br

Leia mais

SANEAMENTO BÁSICO DRENAGEM URBANA. Prof. Silvana Ferreira Bicalho

SANEAMENTO BÁSICO DRENAGEM URBANA. Prof. Silvana Ferreira Bicalho SANEAMENTO BÁSICO DRENAGEM URBANA Prof. Silvana Ferreira Bicalho silfbicalho@hotmail.com Definições Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas: Lei 11.445/2007- PNSB segundo alínea d do inciso I do caput

Leia mais

I SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ

I SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ 1 I SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ Espaço Histórico-Cultural São Felipe: Incremento Turístico na Serra do Guararú José Alberto Araújo Melo Turismólogo Ex-Aluno da

Leia mais

PEU VARGENS. Análise Comparativa - Textos de Lei Lei Complementar 104/09 x Lei Complementar 79/06. Dezembro Elisa Sesana Gomes

PEU VARGENS. Análise Comparativa - Textos de Lei Lei Complementar 104/09 x Lei Complementar 79/06. Dezembro Elisa Sesana Gomes PEU VARGENS Análise Comparativa - Textos de Lei Lei Complementar 104/09 x Lei Complementar 79/06 Dezembro 2009 Elisa Sesana Gomes LC 79/06 LC 104/09 Efeitos/ações das alterações promovidas 1) Recuperação

Leia mais

O Projeto Calha do Tietê

O Projeto Calha do Tietê Departamento de Engenharia de Hidráulica e Sanitária PHD2537 Água em Ambientes Urbanos Professores: Kamel Zahed Filho; Luís Antonio Villaça de Garcia; Monica Ferreira do Amaral Porto; Rubem La Laina Porto

Leia mais

PETRÓPOLIS. BRASIL COMO RE-POVOAR RE UM TECIDO INFORMAL E UM ÂMBITO DE PROTEÇÃO AMBIENTAL EM AMEAÇA MÚTUA PETRÓPOLIS. RIO DE JANEIRO.

PETRÓPOLIS. BRASIL COMO RE-POVOAR RE UM TECIDO INFORMAL E UM ÂMBITO DE PROTEÇÃO AMBIENTAL EM AMEAÇA MÚTUA PETRÓPOLIS. RIO DE JANEIRO. PETRÓPOLIS. RIO DE JANEIRO. RASIL A cidade de Petrópolis, a 67 km da capital do Estado do Rio de Janeiro, foi afetada em janeiro de 20 por inundações e deslizamentos de terra devido às fortes chuvas atingiram

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Centro de Engenharias. Disciplina de Drenagem Urbana. Professora: Andréa Souza Castro.

Universidade Federal de Pelotas Centro de Engenharias. Disciplina de Drenagem Urbana. Professora: Andréa Souza Castro. Universidade Federal de Pelotas Centro de Engenharias Disciplina de Drenagem Urbana Professora: Andréa Souza Castro Agosto de 2018 1 DEFINIÇÃO: Drenagem Urbana Fonte: Alagamentos Pelotas - ALM 2 DRENAGEM

Leia mais

PROGRAMA LAGOAS DO NORTE

PROGRAMA LAGOAS DO NORTE PREFEITURA DE TERESINA PROGRAMA LAGOAS DO NORTE VI Forum Nacional de Defesa Civil Teresina, 10 de setembro/2009 Mal situada a Vila do Poti em lugar insalubre e sujeita a inundação, nos invernos rigorosos

Leia mais

Proposta para Despoluição dos Rios da Bacia Hidrográfica da Região Oceânica de Niterói

Proposta para Despoluição dos Rios da Bacia Hidrográfica da Região Oceânica de Niterói Proposta para Despoluição dos Rios da Bacia Hidrográfica da Região Oceânica de Niterói Projeto Piloto da Bacia do Rio Jacaré Piratininga Niterói RJ Apresentada pelo CCRON- Conselho Comunitário da RO de

Leia mais

ANÁLISE DAS ÁREAS DE RISCO A ENCHENTES E INUNDAÇÕES EM ALFENAS-MG.

ANÁLISE DAS ÁREAS DE RISCO A ENCHENTES E INUNDAÇÕES EM ALFENAS-MG. ANÁLISE DAS ÁREAS DE RISCO A ENCHENTES E INUNDAÇÕES EM ALFENAS-MG. FONSECA, Homero Ferreira da¹ homeros77@hotmail.com BONASSI, Igor Rafael Pernambuco¹ igor1505@hotmail.com SANTOS, Clibson Alves dos² clibsonsantos@gmail.com

Leia mais

MANEJO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS PARA PRODUÇÃO DE ÁGUA. Profª Celme Torres F da Costa

MANEJO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS PARA PRODUÇÃO DE ÁGUA. Profª Celme Torres F da Costa MANEJO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS PARA PRODUÇÃO DE ÁGUA Profª Celme Torres F da Costa MOTIVAÇÃO Estamos diante de um cenário onde é imprescindível observar os impactos das atividades humanas sobre a Terra,

Leia mais

TEMA 9 Ocupação do Solo Urbano e Poluição de

TEMA 9 Ocupação do Solo Urbano e Poluição de Universidade de São Paulo Escola Politécnica PHD-2537 Águas em Ambientes Urbanos TEMA 9 Ocupação do Solo Urbano e Poluição de Guilherme Prando de Almeida Luiz Fabiano de Lima Lucas Anastasi Fiorani Renato

Leia mais

GESTÃO AMBIENTAL E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

GESTÃO AMBIENTAL E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS ESTADO DE MATO GROSSO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GESTÃO AMBIENTAL E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

Leia mais

XIV SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ. Necessidades Energéticas e Consequências Ambientais.

XIV SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ. Necessidades Energéticas e Consequências Ambientais. XIV SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ Necessidades Energéticas e Consequências Ambientais. Empuxos de terra e contenção destes por muros de arrimo. Andreza de Assis

Leia mais

GT VILA ITORORÓ (2006 à 2009) MoSaIco. Escritório Modelo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Macienzie

GT VILA ITORORÓ (2006 à 2009) MoSaIco. Escritório Modelo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Macienzie GT VILA ITORORÓ (2006 à 2009) INTRODUÇÃO A VILA ITORORÓ é um conjunto de casas construídas na década de 1920 pelo mestre de obras português Francisco de Castro no miolo de uma quadra da região central

Leia mais

PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE

PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE Projeto Mutirão do reflorestamento a UC 2016 Reflorestamento em áreas urbanas: a experiência da Cidade do Rio de Janeiro Ambientes

Leia mais

COMUNICAÇÃO TÉCNICA Nº

COMUNICAÇÃO TÉCNICA Nº COMUNICAÇÃO TÉCNICA Nº 174833.1 Avaliação do processo de aprovação de sistemas de drenagem urbana de loteamento residenciais do município de Sorocaba, SP. Reinaldo Pereira de Queiroz Luciano Zanella Palestra

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 13 / CONPRESP / 2015

RESOLUÇÃO Nº 13 / CONPRESP / 2015 RESOLUÇÃO Nº 13 / CONPRESP / 2015 O Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo - CONPRESP, no uso de suas atribuições legais e nos termos da

Leia mais

Seminário PDMAT - PLANO DIRETOR DE MACRODRENAGEM DO ALTO TIETÊ

Seminário PDMAT - PLANO DIRETOR DE MACRODRENAGEM DO ALTO TIETÊ Escola Politécnica Universidade de São Paulo Depto. de Engenharia Hidráulica e Sanitária PHD 2537 Água em Ambientes Urbanos TEMA 31: EXEMPLOS DE PLANOS DIRETORES DE DRENAGEM URBANA Seminário PDMAT - PLANO

Leia mais

As influências das políticas e do planejamento urbano no desenho de cidades mais sustentáveis:

As influências das políticas e do planejamento urbano no desenho de cidades mais sustentáveis: ECOINOVAÇÃO PARA A MELHORIA AMBIENTAL DE PRODUTOS E SERVIÇOS: EXPERIÊNCIAS ESPANHOLAS E BRASILEIRAS NOS SETORES INDUSTRIAL, URBANO E AGRÍCOLA. As influências das políticas e do planejamento urbano no desenho

Leia mais

ESCOAMENTO SUPERCRÍTICO: CANAL DE MACRODRENAGEM CÓRREGO VILA ISABEL PROF. DR. ROBERTO FENDRICH DHS UFPR

ESCOAMENTO SUPERCRÍTICO: CANAL DE MACRODRENAGEM CÓRREGO VILA ISABEL PROF. DR. ROBERTO FENDRICH DHS UFPR ESCOAMENTO SUPERCRÍTICO: CANAL DE MACRODRENAGEM CÓRREGO VILA ISABEL PROF. DR. ROBERTO FENDRICH DHS UFPR ESTUDO HIDRÁULICO DO CÓRREGO VILA ISABEL Regime de Escoamento em Canais De acordo com (Baptista e

Leia mais

PARQUE LINEAR RIBEIRÃOPERUS

PARQUE LINEAR RIBEIRÃOPERUS PARQUE LINEAR RIBEIRÃOPERUS INSERÇÃO URBANA INDICE OBJETIVO DIRETRIZES TRABALHO SÓCIO AMBIENTAL ANÁLISE E DIAGNÓSTICO REGIONAL E LOCAL PROJETO PAISAGÍSTICO INICIAL PROJETO PAISAGÍSTICO/ ARQUITETÔNICO EXECUTIVO

Leia mais

USO DA TERRA, EROSÃO ACELERADA E ASSOREAMENTO NA MICROBACIA DO CÓRREGO DOS GÓIS, ANÁPOLIS (GO) Karine Vicência Souto 1 ; Homero Lacerda 2

USO DA TERRA, EROSÃO ACELERADA E ASSOREAMENTO NA MICROBACIA DO CÓRREGO DOS GÓIS, ANÁPOLIS (GO) Karine Vicência Souto 1 ; Homero Lacerda 2 USO DA TERRA, EROSÃO ACELERADA E ASSOREAMENTO NA MICROBACIA DO CÓRREGO DOS GÓIS, ANÁPOLIS (GO) 1 Bolsista PBIC/UEG; Karine Vicência Souto 1 ; Homero Lacerda 2 2 Orientador, Curso de Geografia, Unidade

Leia mais

Geógrafo Frank Gundim Assessora Especial de Planejamento do DER-RJ

Geógrafo Frank Gundim Assessora Especial de Planejamento do DER-RJ DER-RJ Geógrafo Frank Gundim Assessora Especial de Planejamento do DER-RJ O uso inapropriado do meio ambiente aceleram e ampliam alguns processos. Por exemplo, as inundações são agravadas pelo desmatamento

Leia mais

ESTUDO DA OCUPAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO ARROIO DOS PEREIRAS (IRATI-PR)

ESTUDO DA OCUPAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO ARROIO DOS PEREIRAS (IRATI-PR) ESTUDO DA OCUPAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO ARROIO DOS PEREIRAS (IRATI-PR) Sidiomar Scariot (ICV/UNICENTRO), Adelena Gonçalves Maia (Orientadora), e-mail: adelena@irati.unicentro.br. Universidade Estadual

Leia mais

PROJETO DE REVITALIZAÇÃO DE NASCENTES EM ÁREAS URBANAS

PROJETO DE REVITALIZAÇÃO DE NASCENTES EM ÁREAS URBANAS CONFEA / CREA E O PROJETO DE REVITALIZAÇÃO DE NASCENTES EM ÁREAS URBANAS William Alvarenga Portela Engenheiro Agrônomo Tel.: (12) 9 7408-5000 william@portelaambiental.com.br São José dos Campos - SP Arborização

Leia mais

29º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul

29º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul AÇÕES DE RECUPERAÇÃO DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP) NA MICROBACIA HIDROGRÁFICA DO ARROIO LONQUEADOR EM FRANCISCO BELTRÃO PR Área temática: 5 - Meio Ambiente Juliano Andres (Coordenador da Ação

Leia mais

COMO OCUPAR OS MORROS DE FORMA SEGURA

COMO OCUPAR OS MORROS DE FORMA SEGURA PARTE C COMO OCUPAR OS MORROS DE FORMA SEGURA CAPÍTULO 5 Diretrizes para Implantação Urbana nos Morros CAPÍTULO 6 Vias de Acesso CAPÍTULO 7 Lotes de Interesse Social CAPÍTULO 8 Edificações CAPÍTULO 9 Espaços

Leia mais

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente. POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida.

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente. POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida. SISEMA Sistema Estadual de Meio Ambiente POLÍCIA ALTERNATIVAS AMBIENTAIS COMO SOLUÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO DA ESCASSEZ HIDRICA Luiz Henrique Ferraz Miranda Engenheiro Florestal Chefe do Escritório Regional

Leia mais