baixar na seção DOWNLOADS de nosso site os comentários do livro Os Melhores Poemas de Fernando Pessoa.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "baixar na seção DOWNLOADS de nosso site os comentários do livro Os Melhores Poemas de Fernando Pessoa."

Transcrição

1 Este comentário consiste apenas num subsídio para a compreensão da obra em questão. De maneira alguma substitui a leitura integral do livro, condição essencial para um perfeito entendimento do texto literário. Alberto Caeiro é um dos mais importantes heterônimos de Fernando Pessoa, pois que mestre das demais personas literárias e até do próprio Ortônimo 1. Assim, antes de qualquer comentário, é necessário entender o processo de criação do grande poeta modernista. Fernando Pessoa celebrizou-se por ter inventado diferentes personalidades poéticas (ao todo, 72), cada uma apresentando nome, estilo, visão de mundo próprios. É como se na verdade se tratasse de outros escritores. Há inúmeras explicações para tal fenômeno, desde as exóticas, que defendem não passar de diferentes espíritos que o médium modernista teria psicografado, até as simplistas, que encaram tudo como fruto da esquizofrenia do artista. Entretanto, o que nos interessa no campo literário é entender como a linguagem de um escritor se relaciona com o universo em que está inserida. Dessa maneira, deve-se encarar a heteronímia como uma saída à situação de desmanche em que se encontrava a nossa civilização no início do século XX. Vivendo um mundo em crise, graças ao fracasso da Ciência (que não tinha trazido a salvação prometida no século anterior) e da Religião (que fora desvalorizada com o furacão positivista do século XIX), tinha-se a impressão de que não havia mais uma verdade absoluta, tudo se fragmentava em inúmeras perspectivas relativistas. Um indivíduo sozinho, então, não seria capaz de captar as inúmeras faces da realidade, mas vários seriam eficientes nessa empreitada. Nasce, portanto, a heteronímia, em que cada personalidade poética seria o enfoque de uma faceta do universo. Mas em que se destaca Alberto Caeiro? Provavelmente por apresentar uma saída para nossa civilização, que enxerga como doente. Seria, pois, o guia para um Fernando Pessoa com o coração à beira mágoa, um Álvaro de Campos histérico, depressivo e drogado e um Ricardo Reis desencantado com o tempo presente. Deve-se entender que a nossa moléstia está já nas raízes em que o universo ocidental se sedimentou. Somos todos frutos desse conúbio de duas 1 - Para maiores informações sobre o Ortônimo e os heterônimos de Fernando Pessoa, basta baixar na seção DOWNLOADS de nosso site os comentários do livro Os Melhores Poemas de Fernando Pessoa. 1

2 formas de entender o mundo: a Religião (representada aqui pelo Cristianismo) e a Filosofia (invenção dos gregos) 2. Comecemos, portanto, a análise da nossa enfermidade pela Filosofia. Esse conjunto de princípios e procedimentos é exclusividade da cultura ocidental, descendente da civilização grega (tanto que não se pode rigorosamente falar, por exemplo, em filosofia oriental, filosofia budista). E a base de todo esse mecanismo está no emprego da razão, entendida como, de acordo com o Dicionário Houaiss, a faculdade humana da linguagem e do pensamento, voltada para a apreensão cognitiva da realidade, em contraste com a função desempenhada pelos sentidos na captação de percepções imediatas e não refletidas do mundo externo. O problema, para Caeiro, é que, no momento em que usamos a razão para analisar, pensar, em suma, refletir sobre as coisas do mundo, afastamonos do que tentávamos entender, perdemos contato com nosso objeto de estudo. Para entender o que se está expondo, é suficiente ler o seguinte trecho do primeiro dos Poemas Inconjuntos : Não basta abrir a janela Para ver os campos e o rio. Não é bastante não ser cego Para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma. Com filosofia não há árvores: há idéias apenas. Observe-se que é criticado um certo deslocamento que o pensamento racional é capaz de fazer: ele não nos permite o contato direto com o mundo, mas com idéias sobre ele. Esse seria o nosso mal: não saber o que é a realidade, pois só conseguimos captá-la de forma indireta. Em suma: não a enxergamos. A partir desse ponto pode-se entender qual é a maior inimiga de Caeiro: a metafísica, ou seja, a subdivisão da Filosofia que investiga o que transcende as experiências físicas, sensoriais. Basta ler o seguinte poema, extenso, mas bastante elucidativo: Há metafísica bastante em não pensar em nada. O que penso eu do mundo? Sei lá o que penso do mundo! Se eu adoecesse pensaria nisso. Que idéia tenho eu das cousas? Que opinião tenho sobre as causas e os efeitos? 2 - Interessante é lembrar que o nosso Cristianismo tem sua origem misturada a muitos dos aspectos gregos. Em primeiro lugar, Cristo pertenceu a um grupo de hebreus que mantiveram até certa altura contato com esse povo clássico. Além disso, boa parte dos pensadores e divulgadores dessa religião mantinha relação, direta ou indireta, com a cultura helênica. Assim, não seria exagero enxergar uma intersecção de valores entre as nossas duas bases. 2

3 Que tenho eu meditado sobre Deus e a alma E sobre a criação do Mundo? Não sei. Para mim pensar nisso é fechar os olhos E não pensar. É correr as cortinas Da minha janela (mas ela não tem cortinas). O mistério das cousas? Sei lá o que é mistério! O único mistério é haver quem pense no mistério. Quem está ao sol e fecha os olhos, Começa a não saber o que é o sol E a pensar muitas cousas cheias de calor. Mas abre os olhos e vê o sol, E já não pode pensar em nada, Porque a luz do sol vale mais que os pensamentos De todos os filósofos e de todos os poetas. A luz do sol não sabe o que faz E por isso não erra e é comum e boa. Metafísica? Que metafísica têm aquelas árvores? A de serem verdes e copadas e de terem ramos E a de dar fruto na sua hora, o que não nos faz pensar, A nós, que não sabemos dar por elas. Mas que melhor metafísica que a delas, Que é a de não saber para que vivem Nem saber que o não sabem? "Constituição íntima das cousas"... "Sentido íntimo do Universo"... Tudo isto é falso, tudo isto não quer dizer nada. É incrível que se possa pensar em cousas dessas. É como pensar em razões e fins Quando o começo da manhã está raiando, e pelos lados das árvores Um vago ouro lustroso vai perdendo a escuridão. Pensar no sentido íntimo das cousas É acrescentado, como pensar na saúde Ou levar um copo à água das fontes. O único sentido íntimo das cousas É elas não terem sentido íntimo nenhum. Note-se que há uma defesa de um contato direto com a realidade, sem o trabalho, a intermediação da razão, a qual muitas vezes busca o sentido oculto das coisas. Para Caeiro, o poeta que vê o que vê ( Eu nem sequer sou poeta: vejo 3. ), o mundo só pode ser entendido por meio dos sentidos. Basta observar o trecho abaixo: 3 - É interessante a enorme incidência do verbo ver nos Poemas Completos de Alberto Caeiro, principalmente a primeira pessoa do singular do Presente do Indicativo: vejo. Sua poesia-filosofia, sua captação, apreensão do mundo, pois, baseia-se quase que exclusivamente na visão. 3

4 Ou então este outro: O essencial é saber ver, Saber ver sem estar a pensar, Saber ver quando se vê, E nem pensar quando se vê Nem ver quando se pensa. Sou um guardador de rebanhos. O rebanho é os meus pensamentos E os meus pensamentos são todos sensações. Penso com os olhos e com os ouvidos E com as mãos e os pés E com o nariz e a boca. Pensar uma flor é vê-la e cheirá-la E comer um fruto é saber-lhe o sentido. A partir desse ponto, dois aspectos importantes merecem ser mencionados. O primeiro refere-se à linguagem. Avesso às formas indiretas de captação da realidade, Caeiro tenta ser o mais objetivo, concreto e direto possível, o que o faz ser repetitivo e tautológico. De fato, se se diz que amor é fogo que arde sem se ver, está-se descumprindo os postulados caeirianos, pois no fundo se está afirmando que uma coisa é outra coisa. Para ele, uma coisa é uma coisa apenas. Não se deve pensar, entretanto, em pobreza na linguagem de Alberto Caeiro. Na verdade, há cuidado com estilo, mesmo quando o eu-lírico afirma que não está preocupado com esse aspecto. Basta uma leitura mais atenta para perceber que suas repetições não são enfadonhas, mas ocorrem no ponto preciso, calculado, para garantir eufonia e até mesmo ritmo. Outro dado digno de nota é a associação que costumeiramente se faz entre Caeiro e empirismo, ou seja, doutrina filosófica que crê que todo conhecimento só pode vir da experiência, do nosso contato sensorial com a realidade externa. É tentadora essa rotulação, pois seria uma forma de facilitar a compreensão de um poeta aparentemente simples. Entretanto, deve-se lembrar que para os empiristas a sensação gera uma idéia, ou seja, a reflexão deve partir do que se sente, enquanto Caeiro não quer sair do que os sentidos captam, não quer montar reflexão alguma. Assim, é errado associá-lo ao empirismo. Provavelmente já deve estar bem claro que Caeiro defende a integração, por meio das sensações, do eu-lírico à Natureza que o cerca, enaltecendo-a. Há quem, portanto, veja nesse procedimento uma autorização a enxergar panteísmo 4 nesse heterônimo. Observe-se, para tanto, o trecho abaixo: 4 - Entende-se por panteísmo a doutrina filosófica que encara a Natureza como manifestação de Deus ou de qualquer outra divindade. 4

5 Não acredito em Deus porque nunca o vi. Se ele quisesse que eu acreditasse nele, Sem dúvida que viria falar comigo E entraria pela minha porta dentro Dizendo-me, Aqui estou! (...) Mas se Deus é as flores e as árvores E os montes e sol e o luar, Então acredito nele, Então acredito nele a toda a hora, E a minha vida é toda uma oração e uma missa, E uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos. Mas se Deus é as árvores e as flores E os montes e o luar e o sol, Para que lhe chamo eu Deus? Chamo-lhe flores e árvores e montes e sol e luar; Porque, se ele se fez, para eu o ver, Sol e luar e flores e árvores e montes, Se ele me aparece como sendo árvores e montes E luar e sol e flores, É que ele quer que eu o conheça Como árvores e montes e flores e luar e sol. Percebe-se que, se no começo Caeiro parecia filiar-se ao panteísmo, no final nega essa doutrina, pois o que ele cultua (se é que se pode usar esse termo) é apenas a Natureza, sem se preocupar em atribuir significados subjetivos místicos ou metafísicos. Basta conferir outro excerto: Eu não tenho filosofia: tenho sentidos... Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é, Mas porque a amo, e amo-a por isso, Porque quem ama nunca sabe o que ama Nem sabe por que ama, nem o que é amar... Amar é a eterna inocência, E a única inocência não pensar... Cabe lembrar que a Natureza a qual o poeta cultua não é a abstração que focaliza as partes montando um conjunto, ou um todo composto da soma de partes. Qualquer um desses pontos de vista seria uma falsa captação da realidade: Se o homem fosse, como deveria ser, Não um animal doente, mas o mais perfeito dos animais. Animal directo e não indirecto, Devia ser outra a sua forma de encontrar um sentido às cousas, Outra e verdadeira. 5

6 Devia haver adquirido um sentido do "conjunto"; Um sentido como ver e ouvir do "total" das cousas E não, como temos, um pensamento do "conjunto"; E não, como temos, uma idéia, do "total" das cousas. E assim veríamos não teríamos noção do "conjunto" ou do "total", Porque o sentido do "total" ou do "conjunto" não vem de um total ou de um [conjunto Mas da verdadeira Natureza talvez nem todo nem partes. Fica nítido, portanto, que Caeiro nega não só toda manifestação de filosofia, mas também de religião, pois esta, com seus rituais e simbologias, é outra maneira indireta de apreender a realidade. Assim, entende-se o motivo pelo qual um outro heterônimo, Ricardo Reis, dizia que Caeiro era mais pagão, porque mais primitivo, do que o próprio paganismo 5. De fato, quando se considera Vênus a deusa do amor, está-se fazendo outro deslocamento diante da realidade, pois não se fala do amor diretamente, mas de sua representação. A religião (se é que ela existe) desse heterônimo, muito ao contrário, não se utiliza de rituais, representações, é apenas o contato direto com a Natureza. Enfim, Caeiro nega tanto o paganismo quanto o Cristianismo, por serem formas doentes de apreender a realidade. Ter isso em mente nos ajuda a entender a paródia 6 com que aborda os símbolos sagrados do Cristianismo (pois são apenas símbolos), como no trecho a seguir, de um dos mais famosos e tocantes textos de Poemas Completos de Alberto Caeiro, em que o eu-lírico sonha com o Menino Jesus que, fugido do Céu, visita-o: [O Menino Jesus] Diz-me muito mal de Deus. Diz que ele é um velho estúpido e doente, Sempre a escarrar no chão E a dizer indecências. A Virgem Maria leva as tardes da eternidade a fazer meia. E o Espírito Santo coça-se com o bico E empoleira-se nas cadeiras e suja-as. Tudo no céu é estúpido como a Igreja Católica. Diz-me que Deus não percebe nada Das coisas que criou "Se é que ele as criou, do que duvido" E é justamente esse menino que vai ensinar ao grande mestre o segredo para se viver: A mim ensinou-me tudo. Ensinou-me a olhar para as cousas. Aponta-me todas as cousas que há nas flores. 5 - Paganismo não só pode ser entendido como religião que se opõe ao Cristianismo, mas também como aquela que cultua vários deuses, como a dos gregos e romanos. 6 - Paródia é um texto que imita um outro, mudando o tom em que se apresentava sua fonte original. Em geral suas intenções são jocosas, satíricas. 6

7 Mostra-me como as pedras são engraçadas Quando a gente as tem na mão E olha devagar para elas. O segredo, como já se disse, está em olhar atentamente para o mundo. É a captação por meio do sensorial, numa atitude que se aproxima muito do zen-budismo, na medida em que despreza o intelecto e valoriza as sensações, fazendo do pensar mais um entre os elementos sensoriais: E os meus pensamentos são todos sensações. Penso com os olhos e com os ouvidos E com as mãos e os pés E com o nariz e a boca. A sensação associa-se ao pensamento, mas não aquele que a interpreta, que reflete sobre ela, que procura entendê-la, mas apenas aquele que nos permite captá-la. É algo para nós, ocidentais, praticamente impossível, tomados que somos do mal de nossa civilização. Entretanto, o poeta mostra ser realizável. Outra postura que foge radicalmente ao nosso jeito de viver é o novo conceito sobre o indivíduo (se é que esse possa existir), pois a total integração que as sensações permitem na apreensão do universo faz sumir a fronteira entre o eu e o outro, entre sujeito e objeto, entre abordagem subjetiva e objetiva. Na verdade, o possível indivíduo acaba se tornando um ser em constante mutação, pois se amolda a toda hora a vários elementos: Nem sempre sou igual no que digo e escrevo. Mudo, mas não mudo muito. A cor das flores não é a mesma ao sol De que quando uma nuvem passa Ou quando entra a noite E as flores são cor da sombra. Mas quem olha bem vê que são as mesmas flores. Por isso quando pareço não concordar comigo, Reparem bem para mim: Se estava virado para a direita, Voltei-me agora para a esquerda, Mas sou sempre eu, assente sobre os mesmos pés O mesmo sempre, graças ao céu e à terra E aos meus olhos e ouvidos atentos E à minha clara simplicidade de alma... Trata-se, portanto, de posturas que para nós, ocidentais, são extremamente difíceis de aceitar, pois negam o que nos parecia óbvio. Aceitálas requer um esforço mais de desaprendizagem do que de aprendizagem propriamente dita, na qual temos de nos desfazer de tudo o que incorporamos em nosso processo educacional: 7

8 O que nós vemos das cousas são as cousas. Por que veríamos nós uma cousa se houvesse outra? Por que é que ver e ouvir seria iludirmo-nos Se ver e ouvir são ver e ouvir? O essencial é saber ver, Saber ver sem estar a pensar, Saber ver quando se vê, E nem pensar quando se vê Nem ver quando se pensa. Mas isso (tristes de nós que trazemos a alma vestida!), Isso exige um estudo profundo, Uma aprendizagem de desaprender E uma seqüestração na liberdade daquele convento De que os poetas dizem que as estrelas são as freiras eternas E as flores as penitentes convictas de um só dia 7, Mas onde afinal as estrelas não são senão estrelas Nem as flores senão flores. Sendo por isso que lhes chamamos estrelas e flores. Essa noção de desaprender (deixar a alma não mais vestida) mais uma vez aproxima a poesia caeiriana de uma postura zen-budista. É válido, para tanto, notar como o eu-lírico assume os dois papéis comuns nessa doutrina oriental, o de mestre e o de discípulo: Acordo de noite subitamente, E o meu relógio ocupa a noite toda. Não sinto a Natureza lá fora. O meu quarto é uma cousa escura com paredes vagamente brancas. Lá fora há um sossego como se nada existisse. Só o relógio prossegue o seu ruído. E esta pequena cousa de engrenagens que está em cima da minha mesa Abafa toda a existência da terra e do céu... Quase que me perco a pensar o que isto significa, Mas estaco, e sinto-me sorrir na noite com os cantos da boca, Porque a única cousa que o meu relógio simboliza ou significa Enchendo com a sua pequenez a noite enorme 7 - Aqui surge algo muito comum na poesia de Alberto Caeiro: a citação do discurso alheio (não só por meio da paródia, apresentada anteriormente), o que prova que esse poeta não tinha uma formação tão primária como se afirma. Ele tem conhecimento de que há poetas que metaforizam as estrelas como freiras eternas, as flores como convictas de um só dia. Tem noção de que O luar através dos altos ramos, Dizem os poetas todos que ele é mais Que o luar através dos altos ramos. Sabe que há filósofos que falam de constituição íntima das cousas, de sentido íntimo do Universo. Ou seja, esse heterônimo revela certo grau de instrução que se deve levar em conta. 8

9 É a curiosa sensação de encher a noite enorme Com a sua pequenez... Vê-se que no poema acima o discípulo surge entre os versos 7 e 9, no momento em que o eu-lírico imagina o relógio abafando todo o universo, o que o faz buscar o significado oculto desse fato. Então, do décimo verso até o final surge a figura do mestre, corrigindo, ao observar a pequenez do instrumento marcador de tempo, a atitude do seu pupilo. Então, como verdadeiro mestre, Caeiro assume o lugar da Filosofia e da Religião, na medida em que nos ensina a captar corretamente o universo que nos cerca (objetivo da Filosofia) e, dessa forma, apresentar o caminho para a nossa salvação (objetivo da Religião). Nega esses dois sistemas, mas acaba se aproximando deles, o que parece uma postura paradoxal. Não se deve entender, entretanto, o paradoxo como algo negativo, falho em Poemas Completos de Alberto Caeiro. Na verdade, trata-se de um recurso que acrescenta recorrentemente energia e densidade ao fazer literário não só desse heterônimo, mas de toda a obra pessoana. Entretanto, há outros paradoxos, cabendo destacar três muito marcantes nos textos de Caeiro. O primeiro, aparentemente o mais óbvio, refere-se ao fato de ele desprezar a filosofia e, no entanto, todos os seus poemas são uma exposição de idéias com a intenção de sustentar um sistema de apreensão do universo. É aceitável o contra-argumento de que o poeta nega o pensamento analítico e totalizante, que, por meio da observação de causas e de conseqüências, busque uma tese, uma lei universalizante. Mas essa nãofilosofia não deixa de ser, de certo modo, uma filosofia, tanto que emprega constantemente nexos lógicos, típicos do pensamento reflexivo 8 : Creio no mundo como num malmequer, Porque o vejo. Mas não penso nele Porque pensar é não compreender... O Mundo não se fez para pensarmos nele (Pensar é estar doente dos olhos) Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo... Observe a comparação que se estabelece no primeiro verso: o poeta crê no mundo da mesma forma que crê num malmequer. Então surge uma explicação no segundo verso: porque vê ambos. Vem a partir daí uma oposição: vê, mas não pensa. É chegado o momento de explicar o porquê de não pensar: o mundo não foi feito para pensarmos nele. Dentro dessa explicação, há outra relação de idéias: para pensarmos nele é uma finalidade, mesma relação que vai aparecer no último verso: o mundo foi feito para olharmos para ele e concordarmos com ele. Todas essas relações foram introduzidas por nexos 8 - Não há redundância aqui, pois se deve ter em mente a diferença que este tipo de pensamento tem com o pregado pelo zen-budismo, já abordado no corpo dessa análise. 9

10 lógicos: como, porque, mas, para. Vocabulário típico de textos reflexivos 9. O segundo paradoxo pode ser entendido quando se tem em mente que Caeiro defende a apreensão direta da realidade. Assim, é natural que deva utilizar a linguagem denotativa, mais imediata e precisa. Entretanto, há um emprego constante da linguagem conotativa, que chega a constituir um desvio da apreensão direta da realidade: Esta tarde a trovoada caiu Pelas encostas do céu abaixo Como um pedregulho enorme... Como alguém que duma janela alta Sacode uma toalha de mesa, E as migalhas, por caírem todas juntas, Fazem algum barulho ao cair, A chuva chovia do céu E enegreceu os caminhos... Não há como negar que este trecho é denso, extremamente carregado de linguagem conotativa, com metáforas ( pelas encostas do céu abaixo ), comparações ( como um pedregulho enorme ), pleonasmos ( chuva chovia do céu ). 9 - Há estudiosos que enxergam aqui o motivo para o falecimento de Caeiro (em 1915), que não foi provocado propriamente pela tuberculose, mas por, no afã de provar que seu sistema é válido como saída para a doença de nossa civilização, ter-se contaminado de nosso mal. Basta ler este excerto: Ou então este: Se às vezes digo que as flores sorriem E se eu disser que os rios cantam, Não é porque eu julgue que há sorrisos nas flores E cantos no correr dos rios... É porque assim faço mais sentir aos homens falsos A existência verdadeiramente real das flores e dos rios. Porque escrevo para eles me lerem sacrifico-me às vezes À sua estupidez de sentidos... Não concordo comigo mas absolvo-me, Porque só sou essa cousa séria, um intérprete da Natureza, Porque há homens que não percebem a sua linguagem, Por ela não ser linguagem nenhuma. Se falo dela [Natureza] como de um ente É que para falar dela preciso usar da linguagem dos homens Que dá personalidade às cousas, E impõe nome às cousas. Existem ainda os que vêem aí o motivo para certa queda na qualidade dos poemas no decorrer de Poemas Completos de Alberto Caeiro. 10

11 O terceiro paradoxo, e talvez o mais sério, é percebido quando entendemos que a linguagem não é a realidade, mas uma maneira de representá-la por meio de letras e fonemas, constituindo-se, portanto, um outro desvio, uma outra forma indireta de conhecer o mundo. Se assim, é outro elemento a ser atacado por Caeiro. Entretanto, ele o utiliza para se comunicar e, mais do que isso, para fazer poesia. Circunstância agravante: é um heterônimo, um ser que só existe dentro da linguagem, mais do que nós, que só vivemos como seres civilizados e dotados de pensamento, cultura, sentimentos, graças à linguagem. No entanto, não são elementos depreciadores de Poemas Completos de Alberto Caeiro. Antes, dão-lhe um tempero especial, capaz de confirmar a posição de seus textos como parte do que melhor se produziu entre os tesouros da Língua Portuguesa. Portanto, uma leitura válida não só para o vestibular, mas para degustação durante toda a nossa vida. 11

Modernismo em Portugal

Modernismo em Portugal Modernismo em Portugal Caeiro Campos Fernando Pessoa Pessoa e seus Reis Heterônimos Fernando Pessoa (1888-1935) Grande parte da crítica considera Fernando Pessoa o maior poeta moderno da Língua Portuguesa.

Leia mais

SÉRIE: ENSINO FUNDAMENTAL I A PARTIR DO TERCEIRO ANO e ENSINO FUNDAMENTAL II

SÉRIE: ENSINO FUNDAMENTAL I A PARTIR DO TERCEIRO ANO e ENSINO FUNDAMENTAL II PLANO DE AULA PROFESSOR/A: Rosângela Trajano DISCIPLINA: Língua Portuguesa SÉRIE: ENSINO FUNDAMENTAL I A PARTIR DO TERCEIRO ANO e ENSINO FUNDAMENTAL II TEMA/EMENTA: Um estudo sobre quatro poesias de Alberto

Leia mais

Pensar incomoda como andar à chuva Quando o vento cresce e parece que [chove mais.

Pensar incomoda como andar à chuva Quando o vento cresce e parece que [chove mais. I Eu nunca guardei rebanhos, Mas é como se os guardasse. Minha alma é como um pastor, Conhece o vento e o sol E anda pela mão das Estações A seguir e a olhar. Toda a paz da Natureza sem gente Vem sentar-se

Leia mais

Trecho antecipado para divulgação. Venda proibida.

Trecho antecipado para divulgação. Venda proibida. Poeta é bicho que voa Sem tirar os pés do chão É quem sente com a mente E pensa com o coração Viva a força da poesia Viva Pedro Salomão Bráulio Bessa Quando você ama minhas ideias, Eu me sinto também abraçado.

Leia mais

OBRAS COMPLETAS DE FERNANDO PESSOA III ALBERTO CAEIRO. 12. a EDIÇÃO EDITORIAL NOVA ATIÇA LISBOA

OBRAS COMPLETAS DE FERNANDO PESSOA III ALBERTO CAEIRO. 12. a EDIÇÃO EDITORIAL NOVA ATIÇA LISBOA OBRAS COMPLETAS DE FERNANDO PESSOA III de ALBERTO CAEIRO 12. a EDIÇÃO EDITORIAL NOVA ATIÇA LISBOA ÍNDICE «O GUARDADOR DE REBANHOS» Data das poesias 1911-1912 I Eu nunca guardei rebanhos, (Atena, n. 4,

Leia mais

Álvaro de Campos. Ricardo Reis. Alberto Caeiro

Álvaro de Campos. Ricardo Reis. Alberto Caeiro Entre pseudónimos, heterónimos, personagens fictícias e poetas mediúnicos contam-se 72 nomes, destes destacam-se 3 heterónimos Álvaro de Campos Ricardo Reis Alberto Caeiro Álvaro de Campos De entre todos

Leia mais

Amor & Sociologia Cultural - Fernando Pessoa

Amor & Sociologia Cultural - Fernando Pessoa Page 1 of 5 Universidade Federal do Amapá Pró-Reitoria de Ensino de Graduação Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia Disciplina: Sociologia Cultural Educador: João Nascimento Borges Filho Amor & Sociologia

Leia mais

Alberto Caeiro O Pastor Amoroso

Alberto Caeiro O Pastor Amoroso Este material é parte integrante do site e pode ser distribuído livremente desde que não seja alterado e que todas as informações sejam mantidas. Abr s Equipe Mundo Cultural O amor é uma companhia. Já

Leia mais

C - Descrever os objetivos de aprendizagem (conceituais e procedimentais/habilidades):

C - Descrever os objetivos de aprendizagem (conceituais e procedimentais/habilidades): ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA Nome: Nº 9º ano Data: / /2016 Professor: Nota: (valor: 1,0) 2º bimestre A - Introdução Neste bimestre, sua média foi inferior a 6,0, indicação de que você não

Leia mais

Resumo e análise da obra: O guardador de rebanhos - Alberto Caeiro (heterônimo de Fernando Pessoa)

Resumo e análise da obra: O guardador de rebanhos - Alberto Caeiro (heterônimo de Fernando Pessoa) Resumo e análise da obra: O guardador de rebanhos - Alberto Caeiro (heterônimo de Fernando Pessoa) Síntese Considerado o mestre dos demais heterônimos e o próprio ortônimo de Fernando Pessoa, calmo, naturalmente

Leia mais

O DNA DE UMA IGREJA UNIDA

O DNA DE UMA IGREJA UNIDA O DNA DE UMA IGREJA UNIDA Quando estamos em procura da unidade como igreja não significa que todos se tornam iguais, ou que as diferenças desapareçam, Estamos unidos quando cada um abre mão do seu pensamento

Leia mais

DAVE Certo. Bem, temos dois erros opostos que podemos cair quando falamos de batalha espiritual. Um erro é ignorá-la. O outro é focar somente nela.

DAVE Certo. Bem, temos dois erros opostos que podemos cair quando falamos de batalha espiritual. Um erro é ignorá-la. O outro é focar somente nela. BATALHA ESPIRITUAL Mateus 6:13, Efésios 6:11, Romanos 8:37 Em nossos últimos encontros, estivemos falando sobre oração e sobre as duas áreas críticas o ser perdoado, e o perdoar outras pessoas. Agora,

Leia mais

Todos os cursos MÓDULO 9 TEXTOS LÍRICOS FERNANDO PESSOA: ORTÓNIMO E HETERÓNIMOS. Disciplina- Português. Prof. Liliete Santos Patrícia Pereira

Todos os cursos MÓDULO 9 TEXTOS LÍRICOS FERNANDO PESSOA: ORTÓNIMO E HETERÓNIMOS. Disciplina- Português. Prof. Liliete Santos Patrícia Pereira Todos os cursos MÓDULO 9 TEXTOS LÍRICOS FERNANDO PESSOA: ORTÓNIMO E HETERÓNIMOS Disciplina- Português Prof. Liliete Santos Patrícia Pereira Turmas: todos os 3ºs anos Ano Letivo 2013-2014 1 Compreensão/expressão

Leia mais

Alberto Caeiro Antologia Poética. De O Guardador de Rebanhos. Eu nunca guardei rebanhos, Mas é como se os guardasse. Minha alma é como um pastor,

Alberto Caeiro Antologia Poética. De O Guardador de Rebanhos. Eu nunca guardei rebanhos, Mas é como se os guardasse. Minha alma é como um pastor, Alberto Caeiro Antologia Poética De O Guardador de Rebanhos I Eu nunca guardei rebanhos, Mas é como se os guardasse. Minha alma é como um pastor, Conhece o vento e o sol E anda pela mão das Estacões A

Leia mais

Pergaminho dos Sonhos

Pergaminho dos Sonhos Pergaminho dos Sonhos Michel R.S. Era uma vez um poeta... Um jovem poeta que aprendera a amar e deixar de amar. E de uma forma tão simples, assim como o bem e o mal, O amor tornou-se o objetivo de suas

Leia mais

1.º C. 1.º A Os livros

1.º C. 1.º A Os livros 1.º A Os livros Os meus olhos veem segredos Que moram dentro dos livros Nas páginas vive a sabedoria, Histórias mágicas E também poemas. Podemos descobrir palavras Com imaginação E letras coloridas Porque

Leia mais

O que é o conhecimento?

O que é o conhecimento? Disciplina: Filosofia Ano: 11º Ano letivo: 2012/2013 O que é o conhecimento? Texto de Apoio 1. Tipos de Conhecimento No quotidiano falamos de conhecimento, de crenças que estão fortemente apoiadas por

Leia mais

odes escolhidas de RICARDO REIS

odes escolhidas de RICARDO REIS Pessoa breve Fernando Pessoa odes escolhidas de RICARDO REIS edição Fernando Cabral Martins Richard Zenith ASSÍRIO & ALVIM PREFÁCIO Fernando Pessoa pensou arrumar as odes de Ricardo Reis em vários «livros»,

Leia mais

Mensagem do dia Insistir

Mensagem do dia Insistir Mensagem do dia Insistir Mensagem do Meu Anjo Insistir Por Paulo Roberto Gaefke Para os grandes conflitos da alma, uma tomada de decisão. Para a ausência de soluções, uma nova experiência. Para a desilusão

Leia mais

Modernismo em Portugal

Modernismo em Portugal Modernismo em Portugal Mário de Sá Carneiro 1 Dispersão Perdi-me dentro de mim Porque eu era labirinto, E hoje, quando me sinto, É com saudades de mim. Passei pela minha vida Um astro doido a sonhar. Na

Leia mais

Com Alberto Caeiro. Aprendendo a olhar,

Com Alberto Caeiro. Aprendendo a olhar, Com Alberto Caeiro Aprendendo a olhar, O meu olhar é nítido como um girassol Tenho o costume de andar pelas estradas Olhando para a direita e para a esquerda, E de, vez em quando olhando para trás... E

Leia mais

Saber é conhecer, ser ou estar informado, tendo conhecimentos gerais ou específicos sobre algum tema ou sobre a própria vida.

Saber é conhecer, ser ou estar informado, tendo conhecimentos gerais ou específicos sobre algum tema ou sobre a própria vida. Três verdades essenciais que você precisa saber Pr. Fernando Fernandes PIB em Penápolis, 23/08/2009 Culto do Amigo Saber é conhecer, ser ou estar informado, tendo conhecimentos gerais ou específicos sobre

Leia mais

LITERÁRIOS. Soneto, ode, etc. Lírica. POESIA Épica. Poema, poemeto, epopéia... Conto, novela, romance. PROSA

LITERÁRIOS. Soneto, ode, etc. Lírica. POESIA Épica. Poema, poemeto, epopéia... Conto, novela, romance. PROSA POESIA & PROSA GÊNEROS LITERÁRIOS ESPÉCIES FORMAS Lírica Soneto, ode, etc. POESIA Épica Poema, poemeto, epopéia... PROSA Conto, novela, romance. É uma questão antiga! Para muitos é insolúvel!!! O problema

Leia mais

Corpo: a fronteira com o mundo VOLUME 1 - CAPÍTULO 2

Corpo: a fronteira com o mundo VOLUME 1 - CAPÍTULO 2 Corpo: a fronteira com o mundo VOLUME 1 - CAPÍTULO 2 1 1. O Corpo para os Antigos 1.1. Os mistérios do Orfismo A religião Órfica, também chamada de Orfismo. Uma das concepções mais clássicas do corpo humano,

Leia mais

A passagem do tempo na cultura digital

A passagem do tempo na cultura digital A passagem do tempo na cultura digital "Tempus fugit", o tempo voa, é uma inscrição em latim encontrada em muitos relógios. Para mim, voa. E para você? Voa para todos, parece. Essa sensação de estar perdendo

Leia mais

Quem sou eu? Catequese com Adultos

Quem sou eu? Catequese com Adultos Quem sou eu? O que é para mim a oração? A Palavra Jo 4, 4-10 O que é a oração? 1. A oração como Dom de Deus De onde é que falamos, ao orar? Das alturas do nosso orgulho e da nossa vontade própria, ou das

Leia mais

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE LITERATURA - 4 º BIMESTRE

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE LITERATURA - 4 º BIMESTRE ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE LITERATURA - 4 º BIMESTRE - 2016 Nome: Nº 2ª Série Professores : Danilo / Fernando / Nicolas Nota: I Introdução Caro aluno, Neste terceiro bimestre, você obteve média inferior

Leia mais

TRABALHO DE RECUPERAÇÃO

TRABALHO DE RECUPERAÇÃO Escola Estadual Virgínio Perillo Avenida José Bernardes Maciel, 471 Marília, Lagoa da Prata-MG Fone: (37) 3261-3222 / E-mail: escolavirginioperillo@gmail.com TRABALHO DE RECUPERAÇÃO DISCIPLINA PORTUGUÊS

Leia mais

Presente Perfeito A. D. Feldman

Presente Perfeito A. D. Feldman Presente Perfeito A. D. Feldman Encontramo-nos em algum lugar de um pequeno planeta e observamos a beleza fria e ao mesmo tempo arrebatadora do infinito em sua profundeza impenetrável. Lá a morte e a vida

Leia mais

O cristianismo é uma religião monoteísta baseada na vida e nos ensinamentos de Jesus de Nazaré, tais como estes se encontram recolhidos nos

O cristianismo é uma religião monoteísta baseada na vida e nos ensinamentos de Jesus de Nazaré, tais como estes se encontram recolhidos nos CRISTIANISMO??... O cristianismo é uma religião monoteísta baseada na vida e nos ensinamentos de Jesus de Nazaré, tais como estes se encontram recolhidos nos Evangelhos, parte integrante do Novo Testamento.

Leia mais

FILOSOFIA 11º ano O CONHECIMENTO E A RACIONALIDADE CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

FILOSOFIA 11º ano O CONHECIMENTO E A RACIONALIDADE CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA FILOSOFIA 11º ano O CONHECIMENTO E A RACIONALIDADE CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA Governo da República Portuguesa Descrição e interpretação da atividade cognoscitiva 1.1 Estrutura do ato de conhecer 1.2 Análise

Leia mais

Antes de citar as palavras que completam o verso chave da mensagem do #PãoDoDia de

Antes de citar as palavras que completam o verso chave da mensagem do #PãoDoDia de COMO ESTÃO SUAS MÃOS E O SEU CORAÇÃO? 27 de Janeiro de 2012 Ministério Loucura da Pregação Esta é a geração daqueles que buscam, daqueles que buscam a Tua face, ó DEUS de Jacó. (Salmos 24:6) Antes de citar

Leia mais

ESTUDO BÍBLICO PROFESSOR

ESTUDO BÍBLICO PROFESSOR LIÇÃO 03 VIDA ETERNA EM CRISTO ESTUDO BÍBLICO PROFESSOR Em todas as eras os homens têm procurado saber o segredo da vida após a morte. Dentro de algum tempo, cada um de nós teremos que encarar a eternidade.

Leia mais

DEIXA-ME SENTIR TUA ALMA ATRAVÉS DO TEU CALOROSO ABRAÇO

DEIXA-ME SENTIR TUA ALMA ATRAVÉS DO TEU CALOROSO ABRAÇO EU AMO VOCÊ: DEIXA-ME SENTIR TUA ALMA ATRAVÉS DO TEU CALOROSO ABRAÇO Cleber Chaves da Costa 1 O amor é paciente, o amor é benigno, não é invejoso; o amor não é orgulhoso, não se envaidece; não é descortês,

Leia mais

PROFESSOR MESTRE RAFAEL KASPER

PROFESSOR MESTRE RAFAEL KASPER PROFESSOR MESTRE RAFAEL KASPER A filosofia não é uma brincadeira sem consequências. É sobre quem somos e de onde viemos. (GAARDER. Jostein. O mundo de Sofia: romance da história da filosofia. São Paulo:

Leia mais

A BÍBLIA E A ORAÇÃO 1 João 5:14,15

A BÍBLIA E A ORAÇÃO 1 João 5:14,15 A BÍBLIA E A ORAÇÃO 1 João 5:14,15 Quero dar a todos as boas vindas a este encontro, quando Dave Butts e eu vamos falar sobre a oração. Dave é presidente do Ministério Colheita, e presidente do Conselho

Leia mais

Interpretação de textos Avaliação Parcial II. Língua Portuguesa Brasileira Antonio Trindade

Interpretação de textos Avaliação Parcial II. Língua Portuguesa Brasileira Antonio Trindade Interpretação de textos Avaliação Parcial II Língua Portuguesa Brasileira Antonio Trindade Verbo ser Que vai ser quando crescer? Vivem perguntando em redor. Que é ser? É ter um corpo, um jeito, um nome?

Leia mais

Nas asas da poesia. A poesia nasce no coração e floresce na cabeça.

Nas asas da poesia. A poesia nasce no coração e floresce na cabeça. Nas asas da poesia A poesia nasce no coração e floresce na cabeça. Bem, um dos meus grandes sonhos sempre foi escrever um livro de poemas. Ainda muito pequena já começava a rabiscar algumas coisas como

Leia mais

Não tenha medo, pequeno rebanho, porque o Pai de vocês tem prazer em dar-lhes o Reino. Vendam os seus bens e distribuam o dinheiro em esmola.

Não tenha medo, pequeno rebanho, porque o Pai de vocês tem prazer em dar-lhes o Reino. Vendam os seus bens e distribuam o dinheiro em esmola. Lucas 12, 32-34 Não tenha medo, pequeno rebanho, porque o Pai de vocês tem prazer em dar-lhes o Reino. Vendam os seus bens e distribuam o dinheiro em esmola. Façam para vocês bolsas que não gastam com

Leia mais

27/02/2017. CUIDADO Algumas pessoas não conseguem entender o que significa fé. O que é fé e por que ela é importante? O QUE AS PESSOAS DIZEM

27/02/2017. CUIDADO Algumas pessoas não conseguem entender o que significa fé. O que é fé e por que ela é importante? O QUE AS PESSOAS DIZEM FÉ: Primeiro você coloca o pé, depois Deus coloca o chão. CUIDADO Algumas pessoas não conseguem entender o que significa fé. O que é fé e por que ela é importante? O QUE AS PESSOAS DIZEM Para muitos, a

Leia mais

Fernando Cabral Martins

Fernando Cabral Martins Fernando Cabral Martins INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FERNANDO PESSOA ASSÍRIO & ALVIM A arca de Fernando Pessoa Pessoa publica em periódicos três centenas de poemas e uma centena de textos em prosa de diferentes

Leia mais

MODERNISMO EM PORTUGAL. 4 de agosto de 2010

MODERNISMO EM PORTUGAL. 4 de agosto de 2010 MODERNISMO EM PORTUGAL 4 de agosto de 2010 MODERNISMO EM PORTUGAL CONTEXTO HISTÓRICO: Primeiras manifestações no período entre as guerras mundiais Marcado por transformações político-sociais em Portugal

Leia mais

Introdução a Filosofia

Introdução a Filosofia Introdução a Filosofia Baseado no texto de Ludwig Feuerbach, A essência do homem em geral, elaborem e respondam questões relacionadas a este tema. 1- Quem foi Feuerbach? PERGUNTAS 2- Qual é a diferença

Leia mais

FERNANDO PESSOA Heterônimos

FERNANDO PESSOA Heterônimos FERNANDO PESSOA Heterônimos [Tabela] ALBERTO CAEIRO RICARDO REIS ÁLVARO DE Biografia [2 linhas] Temática [3 linhas] Aspectos formais [2 linhas] CAMPOS BIOGRAFIA ALBERTO CAEIRO vida no campo (sem instrução

Leia mais

Ao Teu Lado (Marcelo Daimom)

Ao Teu Lado (Marcelo Daimom) Ao Teu Lado INTRO: A9 A9 Quero estar ao Teu lado, não me importa a distância Me perdoa a insegurança, tenho muito a aprender E/G# E7 ( F# G#) A9 Mas em meus poucos passos, já avisto a esperança E/G# Também

Leia mais

como diz a frase: nois é grossa mas no fundo é um amor sempre é assim em cima da hora a pessoa muda numa hora ela fica com raiva, triste, feliz etc.

como diz a frase: nois é grossa mas no fundo é um amor sempre é assim em cima da hora a pessoa muda numa hora ela fica com raiva, triste, feliz etc. SEGUIR EM FRENTE seguir sempre em frente, nunca desistir dos seus sonhos todos nós temos seu nivel ou seja todos nós temos seu ponto fraco e siga nunca desistir e tentar até voce conseguir seu sonho se

Leia mais

INTRODUÇÃO AO O QUE É A FILOSOFIA? PENSAMENTO FILOSÓFICO: Professor Cesar Alberto Ranquetat Júnior

INTRODUÇÃO AO O QUE É A FILOSOFIA? PENSAMENTO FILOSÓFICO: Professor Cesar Alberto Ranquetat Júnior INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO FILOSÓFICO: O QUE É A FILOSOFIA? Professor Cesar Alberto Ranquetat Júnior INTRODUÇÃO FILOSOFIA THEORIA - ONTOS - LOGOS VER - SER - DIZER - A Filosofia é ver e dizer aquilo que

Leia mais

Fabiany Monteiro do Nascimento. Amor Perfeito

Fabiany Monteiro do Nascimento. Amor Perfeito Fabiany Monteiro do Nascimento Amor Perfeito Dedico este livro a... Grandes pessoas que fizeram de minha vida uma fábula de sonhos reais. Primeiro agradeço a Deus, que mesmo nós momentos ruins, nunca me

Leia mais

2ª FEIRA 11 de março. INTENÇÃO DE ORAÇÃO DO PAPA

2ª FEIRA 11 de março. INTENÇÃO DE ORAÇÃO DO PAPA 2ª FEIRA 11 de março NA ORAÇÃO INTRODUÇÃO Bom dia a todos e boa semana! O tema que nos vai guiar nos próximos dias é o da oração. A quaresma é um tempo indicado para nos focarmos na oração. Começamos por

Leia mais

A todos que de algum modo, pensam fora da caixa.

A todos que de algum modo, pensam fora da caixa. A todos que de algum modo, pensam fora da caixa. 1 Eu tento buscar em minha memória em que momento liguei o meu senso crítico. Só consigo me lembrar de um momento perto do ano de 2001, quando descobri

Leia mais

Tema Rumo ao monismo absoluto

Tema Rumo ao monismo absoluto Tema Rumo ao monismo absoluto Nasceu em Amsterdã, na Holanda era judeu até ser excomungado (cherém) em 1656 acusado de ser um panteísta. Após o cherém adotou o nome de Benedito Considerado um dos grandes

Leia mais

Fernando Pessoa

Fernando Pessoa Fernando Pessoa 1888-1935 Modernismo Europeu Início do séc. XX Portugal Cada grupo de estados de alma mais aproximados insensivelmente se tornará uma personagem, com estilo próprio, com sentimentos porventura

Leia mais

A 2 3:18 PNEUMATOLOGIA

A 2 3:18 PNEUMATOLOGIA VASOS DE OURO Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade. Amém. 2 Pe. 3:18 PNEUMATOLOGIA OS DONS DO

Leia mais

COMO EU ME VEJO E COMO DEUS ME VÊ

COMO EU ME VEJO E COMO DEUS ME VÊ COMO EU ME VEJO E COMO DEUS ME VÊ ... Pois assim como o homem pensa no seu coração, assim ele é Pv 23:7 AS LENTES PELAS QUAIS VEMOS A NÓS MESMOS A lente do passado A lente das oportunidades 3 A lente da

Leia mais

Painel 1 : LUZ PAZ CONHECIMENTO

Painel 1 : LUZ PAZ CONHECIMENTO Painel 1 : PAZ LUZ CONHECIMENTO LUZ LUZ QUENTE, LUZ FRIA VISÍVEL E INVISÍVEL COLORIDA, INCOLOR QUE INSPIRA E ILUMINA QUE DÁ VIDA E FAZ VIVER Querem uma Luz Melhor que a do Sol! AH! QUEREM uma luz melhor

Leia mais

A noção agostiniana de Tempo. Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Filosofia Professor Uilson Fernandes

A noção agostiniana de Tempo. Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Filosofia Professor Uilson Fernandes A noção agostiniana de Tempo. Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Filosofia Professor Uilson Fernandes Tempo como sucessão... A ideia de tempo surge a partir da distinção entre passado presente e futuro.

Leia mais

Resolução de Questões Específicas de Filosofia e Sociologia Aula 2

Resolução de Questões Específicas de Filosofia e Sociologia Aula 2 Resolução de Questões Específicas de Filosofia e Sociologia Aula 2 Resolução de Questões Específicas de Filosofia e Sociologia Aula 2 (UFPR 2007) As questões 1, 2 e 3 referem-se ao texto a seguir. bem

Leia mais

Poemas de um Fantasma. Fantasma Souza

Poemas de um Fantasma. Fantasma Souza 1 2 3 Poemas de um Fantasma Fantasma Souza 2012 4 5 Fantasma Souza Todos os Direitos Reservados TITULO ORIGINAL POEMAS DE UM FANTASMA Projeto Gráfico Midiartes Capa Erisvaldo Correia Edição e Comercialização

Leia mais

Deus está em ti, está em mim, Do Universo é a Grande Luz. Deus está em ti, está em mim Seu Espírito é a força do amor. Está em ti, está em mim...

Deus está em ti, está em mim, Do Universo é a Grande Luz. Deus está em ti, está em mim Seu Espírito é a força do amor. Está em ti, está em mim... Deus está em ti, está em mim, Do Universo é a Grande Luz. Deus está em ti, está em mim Seu Espírito é a força do amor. Está em ti, está em mim... Silêncio O silêncio abre o coração e a mente à escuta do

Leia mais

Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus

Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus Paróquia de Barco Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus Missa com crianças Entrada: Linda noite, Linda noite Linda noite de Natal (bis) Introdução A imagem de Maria está aqui ao lado, porque hoje celebramos

Leia mais

26/08/2013. Gnosiologia e Epistemologia. Prof. Msc Ayala Liberato Braga GNOSIOLOGIA: TEORIA DO CONHECIMENTO GNOSIOLOGIA: TEORIA DO CONHECIMENTO

26/08/2013. Gnosiologia e Epistemologia. Prof. Msc Ayala Liberato Braga GNOSIOLOGIA: TEORIA DO CONHECIMENTO GNOSIOLOGIA: TEORIA DO CONHECIMENTO Gnosiologia e Epistemologia Prof. Msc Ayala Liberato Braga Conhecimento filosófico investigar a coerência lógica das ideias com o que o homem interpreta o mundo e constrói sua própria realidade. Para a

Leia mais

Carta ao poeta Fernando Pessoa. por rubens jardim

Carta ao poeta Fernando Pessoa. por rubens jardim Carta ao poeta Fernando Pessoa por rubens jardim Nunca conheci o Esteves, 1 aquele que saiu da Tabacaria, 2 e acenou para o Álvaro de Campos. 3 Mas da janela do meu quarto, do meu quarto de um dos milhões

Leia mais

REZANDO COM O EVANGELHO DO DIA (LECTIO DIVINA) Reflexões de Frei Carlos Mesters, O.Carm Reflexões e Ilustração de Pe. Lucas de Paula Almeida, CM

REZANDO COM O EVANGELHO DO DIA (LECTIO DIVINA) Reflexões de Frei Carlos Mesters, O.Carm Reflexões e Ilustração de Pe. Lucas de Paula Almeida, CM REZANDO COM O EVANGELHO DO DIA (LECTIO DIVINA) Reflexões de Frei Carlos Mesters, O.Carm Reflexões e Ilustração de Pe. Lucas de Paula Almeida, CM Quarta-feira da 6ª Semana do Tempo Comum 1) Oração Ó Deus,

Leia mais

Identificação. F03 Duração da entrevista 18:12 Data da entrevista Ano de nascimento (Idade) 1974 (36) Local de nascimento/residência

Identificação. F03 Duração da entrevista 18:12 Data da entrevista Ano de nascimento (Idade) 1974 (36) Local de nascimento/residência 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Identificação F03 Duração da entrevista 18:12 Data da entrevista 4-5-2011 Ano de nascimento (Idade) 1974 (36) Local de

Leia mais

Qual o sentido da vida? Afinal de contas, porque motivo estou aqui?

Qual o sentido da vida? Afinal de contas, porque motivo estou aqui? Qual o sentido da vida? Afinal de contas, porque motivo estou aqui? PERSPECTIVA TERRENA SOU UM PRODUTO DO ACASO EU GANHAR, TER, OSTENTAR, ETC... Qual o sentido da vida? Afinal de contas, porque motivo

Leia mais

CIFRAS CD TUDO POR SCHOENSTATT

CIFRAS CD TUDO POR SCHOENSTATT CIFRAS CD TUDO POR SCHOENSTATT J U F E M L O N D R I N A / P R 1. Buscamos o mais alto G Am Em Por uma aliança eu me entreguei a ti, C Am D entreguei tudo o que sou e tudo que vivi. G Am Agora sendo tua

Leia mais

CONSIDERAÇÕES INICIAIS:

CONSIDERAÇÕES INICIAIS: CONSIDERAÇÕES INICIAIS: Está apresentação não tem a intenção de mostrar-se como uma teoria válida para qualquer contesto da Língua Portuguesa. Ela se destina apenas a atender uma solicitação de colegas

Leia mais

Parnasianismo e Simbolismo. Características e principais autores

Parnasianismo e Simbolismo. Características e principais autores Parnasianismo e Simbolismo Características e principais autores Parnasianismo: Origem do movimento parnasiano: O movimento parnasiano surgiu na França, com a publicação de uma série de antologias denominadas

Leia mais

SER FELIZ É... SIMPLES ASSIM!

SER FELIZ É... SIMPLES ASSIM! SER FELIZ É... SIMPLES ASSIM! ROSENI CUNHA SER FELIZ É... SIMPLES ASSIM. Este pequeno ebook vai contribuir para o conhecimento de seus sentimentos. Dedico esta obra em primeiro lugar ao nosso senhor

Leia mais

tudo o primar do espiritualidade e SEU TRANCA RUA DAS ALMAS Obra Teatral de Carlos José Soares Revisão Literária de Nonata Soares

tudo o primar do espiritualidade e SEU TRANCA RUA DAS ALMAS Obra Teatral de Carlos José Soares Revisão Literária de Nonata Soares A Fé pode abrir liberdade. Mas, possível se houv tudo o primar do conhecimento e Texto discute lite amor transmitid espiritualidade e conscientização está sempre acim SEU TRANCA RUA DAS ALMAS Obra Teatral

Leia mais

Amor Pra Valer Tony Sabetta ISRC BR MKP Nunca É Tarde A. Hammond e J. Bettis Versão: Marina de Oliveira ISRC BR MKP

Amor Pra Valer Tony Sabetta ISRC BR MKP Nunca É Tarde A. Hammond e J. Bettis Versão: Marina de Oliveira ISRC BR MKP Nunca É Tarde A. Hammond e J. Bettis ISRC BR MKP 0400448 No meu viver, quero buscar e conhecer O amor sem par de de um certo alguém Que soube amar e perdoar como ninguém Meu coração, já entreguei Se sou

Leia mais

2ª FEIRA 01 de outubro

2ª FEIRA 01 de outubro 2ª FEIRA 01 de outubro INTRODUÇÃO Bom dia! Sabias que hoje é o dia Mundial da Música. Aposto que todos os que aqui estamos gostamos de ouvir música. Já pensaste que a mesma música pode ser apreciada por

Leia mais

Figuras de linguagem. 9º ano Profª Caroline Ferrari

Figuras de linguagem. 9º ano Profª Caroline Ferrari Figuras de linguagem 9º ano Profª Caroline Ferrari Sentido denotativo x conotativo Sentido denotativo: - Uso de um termo em seu sentido real, primeiro; - Termo presente no dicionário; - Palavra com significação

Leia mais

Proposta de correção da prova 639 1ª fase de 2013 Versão 1

Proposta de correção da prova 639 1ª fase de 2013 Versão 1 Proposta de correção da prova 639 1ª fase de 2013 Versão 1 GRUPO I A No primeiro verso, o sujeito da enunciação apresenta a tese do poema, a de que tudo ocorre num contexto preciso, determinado pelo curso

Leia mais

Roteiros Mensais para Grupos

Roteiros Mensais para Grupos Roteiros Mensais para Grupos MARÇO 2018 INTENÇÃO DE ORAÇÃO DO PAPA Ajudar a aprofundar e rezar com a INTENÇÃO DE ORAÇÃO DO PAPA de cada mês, para mobilizar os grupos e a vida pessoal diante dos grandes

Leia mais

1. Disse Jesus: Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim jamais terá sede. Jo 6,35

1. Disse Jesus: Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim jamais terá sede. Jo 6,35 1. Disse Jesus: Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim jamais terá sede. Jo 6,35 Senhor Jesus, Tu tens palavras de vida eterna e Tu revelas-te a nós como Pão da vida

Leia mais

Descobrindo a Verdade

Descobrindo a Verdade Descobrindo a Verdade Capítulo 1 Descobrindo a Verdade que é a verdade e o que sabemos sobre ela? Será O que ela é absoluta ou toda verdade é relativa? Como descobrimos a verdade sobre aquilo que não podemos

Leia mais

A EBD de férias Continua: O Sentido: felicidade plena, em Deus.

A EBD de férias Continua: O Sentido: felicidade plena, em Deus. A EBD de férias Continua: O Sentido: felicidade plena, em Deus. 1 A aula de hoje, junto com as duas primeiras, fecha um ciclo: Ciclo: a felicidade do homem, em Deus. 2 Aula 1: Felicidade como um objetivo

Leia mais

FIGURAS DE LINGUAGEM

FIGURAS DE LINGUAGEM FIGURAS DE LINGUAGEM Figuras de linguagem figura do latim aspecto, forma, aparência. Exercem papel preponderante na construção do sentido do texto literário. QUAIS AS FIGURAS DE LINGUAGEM MAIS COMUNS?

Leia mais

PROCESSO SELETIVO/2009. Caderno 2 Prova da 2. a Fase LÍNGUA PORTUGUESA INSTRUÇÕES

PROCESSO SELETIVO/2009. Caderno 2 Prova da 2. a Fase LÍNGUA PORTUGUESA INSTRUÇÕES PROCESSO SELETIVO/2009 PROCESSO SELETIVO/2009 Caderno 2 Prova da 2. a Fase LÍNGUA PORTUGUESA INSTRUÇÕES CONFIRA SEU NOME E NÚMERO DA CARTEIRA IMPRESSOS NA CAPA DESTE CADERNO. A DURAÇÃO DAS PROVAS DE LÍNGUA

Leia mais

Teoria do Conhecimento:

Teoria do Conhecimento: Teoria do Conhecimento: Investigando o Saber O que sou eu? Uma substância que pensa. O que é uma substância que pensa? É uma coisa que duvida, que concebe, que afirma, que nega, que quer, que não quer,

Leia mais

Música: O Caminho. Compositor: Daniel Feitosa. Estreito é o caminho da glória duplicado e asfaltado é o caminho da perdição

Música: O Caminho. Compositor: Daniel Feitosa. Estreito é o caminho da glória duplicado e asfaltado é o caminho da perdição Música: O Caminho Compositor: Daniel Feitosa Estreito é o caminho da glória duplicado e asfaltado é o caminho da perdição Não vá se enganar se quiser se salvar o homem penitente este sim passará Pelos

Leia mais

ÍNDICE. Prefácio... 7

ÍNDICE. Prefácio... 7 ÍNDICE Prefácio... 7 Antes que o Tempo fosse... 17 Nova Ilusão... 18 A minha alma ajoelha ante o mistério... 19 Paraíso... 20 Ascensão... 21 Além-Deus... 22 i. Abismo... 22 ii. Passou... 23 iii. A voz

Leia mais

Por que e para que Jesus morreu na cruz? Evangelho de João

Por que e para que Jesus morreu na cruz? Evangelho de João Por que e para que Jesus morreu na cruz? Evangelho de João 3.16-17 INTRODUÇÃO Do texto lido, faço à igreja duas perguntas: Por quejesus morreu na cruz? Para que Jesus morreu na cruz? O por que e o para

Leia mais

1º Edição

1º Edição Sensações 1º Edição WWW.Perse.com.br Página 1 Codinome: Tabrao Email: Tania_morenagata@hotmail.com Nasceu no dia 09 de Agosto de 1984 Natural da cidade de Lapa - PR Reside a Rua Francisco Veloso, 282 Ponta

Leia mais

É Maria quem nos convida a refletir e guardar no coração a

É Maria quem nos convida a refletir e guardar no coração a É Maria quem nos convida a refletir e guardar no coração a vida e projeto de seu FILHO. A missão dela era nos dar Jesus e fez isso de maneira ímpar. Vamos refletir nos fatos na vida de Jesus onde ELA está

Leia mais

Uma Lágrima Salvou-me

Uma Lágrima Salvou-me Uma Lágrima Salvou-me ANGÈLE LIEBY com HERVÉ DE CHALENDAR Uma Lágrima Salvou-me Tradução de Maria Lucília Filipe Pergaminho 1 Sozinha na noite Onde estou? Está tudo escuro. Estou no escuro. Uma escuridão

Leia mais

O que é Ser um verdadeiro Cristão?

O que é Ser um verdadeiro Cristão? O que é Ser um verdadeiro Cristão? O que é Ser um verdadeiro Cristão? Uma pergunta muito simples, que tem gerado algumas duvidas entre aqueles que são Cristãos e também entre aqueles que não são, uma pergunta

Leia mais

1º PERÍODO (Aulas Previstas: 64)

1º PERÍODO (Aulas Previstas: 64) ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE BARROSELAS ANO LETIVO 2017/2018 PORTUGUÊS 12º ANO 1º PERÍODO (Aulas Previstas: 64) Oralidade O11 Compreensão do oral Unidade S/N (Conclusão da planificação do 11º Ano) Cânticos

Leia mais

Estudaremos o papel da razão e do conhecimento na filosofia de Immanuel Kant; Hegel e o idealismo alemão.

Estudaremos o papel da razão e do conhecimento na filosofia de Immanuel Kant; Hegel e o idealismo alemão. Estudaremos o papel da razão e do conhecimento na filosofia de Immanuel Kant; Hegel e o idealismo alemão. Kant e a crítica da razão Nós s e as coisas Se todo ser humano nascesse com a mesma visão que você

Leia mais

A tristeza. A tristeza

A tristeza. A tristeza E a leitura continua..."o Principezinho" - quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2013 No capítulo V, o Principezinho demonstra muita tristeza nas suas palavras. Após a leitura, foi proposto aos alunos escreverem

Leia mais

Então começamos por ali. Com quebracabeças. Cada um de vocês tem uma peça de um quebra-cabeça. Me fala um pouco sobre a sua peça. [Passa alguns minuto

Então começamos por ali. Com quebracabeças. Cada um de vocês tem uma peça de um quebra-cabeça. Me fala um pouco sobre a sua peça. [Passa alguns minuto ACHANDO SEU LUGAR A tema ou o rumo deste estudo será Achando Seu Lugar. Muitos nós temos lugares onde sentimos em casa: onde achamos amor e aceitação, um pouco do significado e propósito que buscamos.

Leia mais

CORRENTES DE PENSAMENTO DA FILOSOFIA MODERNA

CORRENTES DE PENSAMENTO DA FILOSOFIA MODERNA CORRENTES DE PENSAMENTO DA FILOSOFIA MODERNA O GRANDE RACIONALISMO O termo RACIONALISMO, no sentido geral, é empregado para designar a concepção de nada existe sem que haja uma razão para isso. Uma pessoa

Leia mais

CANTOS DA PRIMEIRA EUCARISTIA - SANTA ROSA 2014

CANTOS DA PRIMEIRA EUCARISTIA - SANTA ROSA 2014 CANTOS DA PRIMEIRA EUCARISTIA - SANTA ROSA 2014 CANTO DE ENTRADA: E B7 Dentro de mim existe uma luz/ Que me mostra por onde deverei andar F#m B7 E Dentro de mim também mora Jesus/ que me ensina buscar

Leia mais

2ª FEIRA 12 de novembro

2ª FEIRA 12 de novembro 2ª FEIRA 12 de novembro INTRODUÇÃO Bom dia! Esta semana irá decorrer a Semana de Oração pelos Seminários. Nesta semana temos a missão de rezar por todos os seminaristas e aqueles que os acompanham como

Leia mais

A paz já lá está A paz já lá está, Página 1

A paz já lá está A paz já lá está, Página 1 A paz já lá está! A paz já lá está, Página 1 A minha mensagem é muito, muito simples. Muitas pessoas vêm ouvir-me e sentam-se aí, meio tensas: "O que é que eu vou ouvir?" E eu digo-lhes sempre: "Relaxem."

Leia mais

A LINGUAGEM É A VIDA DA ARTE E A ARTE É LINGUAGEM DA VIDA Adail Sobral

A LINGUAGEM É A VIDA DA ARTE E A ARTE É LINGUAGEM DA VIDA Adail Sobral A LINGUAGEM É A VIDA DA ARTE E A ARTE É LINGUAGEM DA VIDA Adail Sobral (Texto apresentado na Mesa de Abertura da 61ª Feira do Livro de Porto Alegre e de Encerramento do VII DUO, promovido pela PUC-RS)

Leia mais

Aula 08 Terceiro Colegial.

Aula 08 Terceiro Colegial. Aula 08 Terceiro Colegial Cristianismo: Entre a Fé e a Razão Busca por uma base racional para sustentar a fé Formulações filosóficas se estendendo por mais de mil anos Cristianismo Palavra de Jesus, que

Leia mais

Currículo: Crianças em todos os lugares caminhando com Jesus. Lição 2: Crianças

Currículo: Crianças em todos os lugares caminhando com Jesus. Lição 2: Crianças Lição 2: Crianças HISTÓRIA BÍBLICA: Marcos 10:13-16 As pessoas estavam levando as crianças para que Jesus as abençoasse. Mas os discípulos de Jesus queriam impedir, e Ele ficou tão chateado que... VERSÍCULO-CHAVE:

Leia mais

I g o r H e r o s o M a t h e u s P i c u s s a

I g o r H e r o s o M a t h e u s P i c u s s a Filosofia da Ciência Realidade Axioma Empirismo Realismo cientifico Instrumentalismo I g o r H e r o s o M a t h e u s P i c u s s a Definição Filosofia da ciência é a área que estuda os fundamentos e

Leia mais