A VARIAÇÃO DIAGERACIONAL NAS CAPITAIS DO PROJETO ALiB

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1 A VARIAÇÃO DIAGERACIONAL NAS CAPITAIS DO PROJETO ALiB Marcela Moura Torres Paim (UFBA) 1 mmtpaim@ufba.br RESUMO: Este artigo investiga como a linguagem de indivíduos apresenta marcas linguísticas específicas que constroem, mantêm e projetam a identidade social de faixa etária em inquéritos do Projeto Atlas Linguístico do Brasil (ALiB) a partir da utilização do léxico como fator diageracional dos indivíduos no grupo etário ao qual fazem parte. A metodologia empregada consistiu na realização das seguintes etapas: 1) leitura de textos teóricos referentes ao tema proposto; 2) escolha e formação do corpus, constituídos de inquéritos das capitais do Projeto ALiB; 3) análise do corpus a fim de verificar marcas linguísticas transmissoras da construção, projeção e manutenção da identidade social de faixa etária. As análises dos inquéritos selecionados buscam estudar os itens lexicais presentes no repertório linguístico de informantes da faixa I (18-30 anos) e faixa II (50-65 anos) do Questionário Semântico Lexical do Projeto Atlas Linguístico do Brasil do campo semântico ciclos da vida (menstruação) com o intuito de verificar a seleção lexical realizada por informantes de diferentes faixas etárias das diferentes capitais do país. A análise do corpus possibilitou realizar o registro e a documentação da diversidade lexical do português falado no Brasil, seguindo os princípios da Geolinguística Pluridimensional em que o registro segue os parâmetros diatópicos e diastráticos. PALAVRAS-CHAVE: Geolinguística, Léxico, Variação. ABSTRACT This paper investigates how individuals language presents specific linguistic marks that construct, maintain and project the age-group social identity in the questionnaire of the ALiB Project, based on the use of the lexicon as a generational factor of individuals within their age-group. The methodology used was based on the performance of the following stages: 1) reading of the theoretical texts related to the proposed theme; 2) choice and formation of the corpus, made up of inquests of the ALiB Project in different capitals; 3) analysis of the corpus in order to verify linguistic marks that transmit the construction, projection and maintenance of the age-group social identity. The analyses of the selected inquiries try to study the lexical items present in the semantic field of the life cycles (menstruation), with the aim of verifying the lexical selection carried out by the informers from different age-groups in the different capitals of the country. The analysis of the corpus enabled the realization of the register and the documentation of lexical diversity of the Portuguese language spoken in Brazil, according to the principles of the Pluridimensional Geolinguistics in which the register follows specific parameters. KEY-WORDS: Geolinguistics, Lexicon, Variation. 1 Professor Adjunto da Universidade Federal da Bahia, com atuação no Instituto de Letras, no Departamento de Letras Vernáculas. 70

2 Estabelecendo um ponto de partida Para realizar uma reflexão sobre as questões que envolvem a identidade social tomou-se como ponto de partida a Teoria Social do Discurso por Fairclough em Discurso e Mudança Social (2001). Segundo o referido estudioso, o discurso é um modo de ação, uma maneira como as pessoas podem agir sobre o mundo e especialmente sobre os outros, como também uma forma de representação. Nesse sentido, o discurso contribui para a constituição de todas as dimensões da estrutura social que, direta ou indiretamente, o moldam e o restringem: suas próprias normas e convenções, como também relações, identidades e instituições que lhe são subjacentes. Tendo em vista essa questão, é possível dizer que o discurso é uma prática de significação do mundo, que pode construir o mundo em significados. Tal prática focaliza, dentre os aspectos relacionados aos efeitos construtivos, a construção, manutenção e projeção de identidades sociais. Em outras palavras, é possível afirmar que o discurso é o local onde as identidades sociais podem ser construídas, projetadas e mantidas. Com o intuito de explicitar a concepção de identidade social adotada neste trabalho em relação a essas abordagens, foi tomado como base o trabalho de Hoffnagel (1999), considerado como exemplar para este tema. Demarcando uma perspectiva de análise na sociolinguística interativa, Hoffnagel, (1999, p.81) comentando Ochs (1993, p. 289), expõe que: [...] a identidade social é formada de uma gama de personae sociais que pode ser invocada ou atribuída ao longo da vida, não sendo, portanto, fixa nem categórica, pois um indivíduo pode evidenciar aspectos diferentes como faixa etária, sexo, profissão, etc, dependendo de com quem se está interagindo [...] Neste trabalho, o foco direciona-se para uma das dimensões da identidade social: identidade de faixa etária na fala de informantes a partir de inquéritos das capitais do Projeto Atlas Linguístico do Brasil (Projeto ALiB), por meio da análise de itens do 71

3 Questionário Semântico Lexical relacionados ao campo semântico ciclos da vida (menstruação) a partir do repertório linguístico de informantes da faixa I (18-30 anos) e faixa II (50-65 anos), com o objetivo de observar a seleção lexical feita por diferentes faixas etárias das distintas capitais do país. O trabalho com o léxico permite observar a leitura que uma comunidade realiza de seu contexto e a conservação de parte da memória sócio-histórica e linguísticocultural da comunidade, além de permitir o registro da variação lexical e geolinguística do português falado no Brasil. Desenvolver este trabalho também vem a colaborar para o objetivo mais amplo do Projeto ALiB referente à descrição da realidade linguística do Brasil, no que se diz respeito à língua portuguesa, enfatizando, como expõe Cardoso (2010, p. 169), a identificação das diatópicas (fônicas, morfossintáticas, léxico-semânticas e prosódicas) consideradas na visão da geolinguística. O relacionamento existente entre a identidade social de faixa etária e o léxico Na contemporaneidade, é possível verificar que o ser humano pode possuir múltiplas identidades, sendo inúmeros os traços disponíveis que possibilitam a fundamentação das atribuições de identidade social de faixa etária. Segundo Preti (1991, p. 75), existe no Brasil, e praticamente em todo o mundo, o aumento da população idosa, gerando, também, o aumento do número de estudos relacionados a essa faixa etária que possui traços específicos que podem ser explorados nos campos prosódico, sintático, léxico e, sobretudo, discursivo ou conversacional. É justamente nesses últimos campos, léxico, discursivo ou conversacional, que será evidenciado o estudo da identidade social de faixa etária no discurso dos informantes do Projeto ALiB. Analisando-se a questão da faixa etária, é possível mencionar que a linguagem dos idosos pode ser estudada em três perspectivas que se relacionam e não são estáticas: a de caráter cultural, social e psicológico individual. Na perspectiva de caráter cultural, há a concepção de que os idosos devem ter um papel específico na sociedade em que vivem, conforme a tradição cultural a que pertencem; na segunda perspectiva, a de 72

4 caráter social, existe a ideia de que a sociedade tem uma postura relacionada aos idosos e, de acordo com ela, processam-se as relações sociais entre os idosos e os demais grupos etários; e, por último, pela ótica psicológico individual, existe a concepção de que uma pessoa é tão velha quanto imagina ser. Em geral, é possível mencionar que o levantamento das características peculiares à fala das pessoas mais maduras, nos diferentes níveis de análise, revela que as diferenças básicas entre essa linguagem e a dos falantes mais jovens estão muito mais na intensificação das características comuns a ambos, do que propriamente nos traços específicos. É o que ocorre com as repetições e suas várias espécies, como os anacolutos, com as parentéticas e, principalmente, com as pausas, as hesitações e as autocorreções. Segundo expõe Preti (1991, p. 102), a linguagem dos idosos possui interferência de fatores naturais, psicofísicos (maior lentidão das reações na comunicação ativa ou receptiva, os problemas de audição e memória) e a outros de natureza sociocultural, como a situação estigmatizada dos velhos na sociedade contemporânea, o que lhes acarreta uma insegurança manifestada em todos os atos de sua vida e, muito particularmente, no seu discurso. Mas, estas variações dos processos de repetição e as autocorreções que interferem na fluência do discurso de pessoas mais velhas são mecanismos estratégicos que elas utilizam para compensar problemas de disfluência que ocorrem ao nível prosódico e para os quais esses falantes não têm solução; assim, tais recursos possibilitam aos idosos garantir o andamento da conversa, isto é, apesar de tudo, seu discurso é levado adiante. O referido autor apresenta, em seu trabalho, o resultado de uma pesquisa com falantes acima de 80 anos, os Idosos Velhos, limitando as citações de sua obra a apenas um diálogo entre dois informantes (de sexo feminino 85 anos e de sexo masculino 81 anos), apesar de ter feito 25 entrevistas sobre os temas: vestuário e diversões. Dessa forma, o autor subdivide os idosos em: os idosos jovens com 60 a 80 anos, e os idosos velhos com mais de 80 anos, faixa etária a partir da qual é mais frequente a consciência da velhice. Os lapsos de memória configuram-se como um dos problemas mais importantes para a perda do ritmo normal na fala de pessoas mais velhas juntamente com a 73

5 rememoração do passado que integra a própria organização do discurso do idoso, sendo realizada através de vários tipos de informação responsável por situar os falantes no chamado nosso tempo. Essas informações referem-se à história da vida de cada um dos falantes; em geral, trata-se de uma experiência compartilhada por ambos e, às vezes, podem ser citadas incompletamente, porque pressupõe o conhecimento do ouvinte. As informações sobre o passado, que são reveladas constantemente no discurso do idoso, muitas vezes, são expostas por um léxico em que aparecem vocábulos, expressões, estruturas formulaicas, formas de tratamento, relacionados com sua época. Dessa forma, podemos mencionar que as categorias espaço e tempo podem transparecer nas seguintes marcas lexicais: arcaísmos (uso de vocábulos, formas de construções frasais que saíram do uso na língua corrente, que têm referentes limitados no tempo e proporcionam, não raro, sérias dificuldades de compreensão para os ouvintes mais jovens, podendo ter significados diversos em outras épocas e lugares), expressões formulaicas (frases-feitas, provérbios, refrões, expressões que, muitas vezes, remontam à sua infância e a melodia e a rima que, não raro, as acompanham, favorecem a permanência na memória) e as formas de tratamento (um dos índices sociolinguísticos mais expressivos, para evocar as relações sociais entre falante/ouvinte). Embora existam algumas marcas lexicais do tempo, na fala das pessoas mais velhas especialmente, é preciso reconhecer que nem por isso essa linguagem se tornou incompreensível aos mais jovens, até mesmo porque os próprios idosos procuram utilizar formas para esclarecer os arcaísmos, as expressões formulaicas fora de uso, a gíria de seu tempo. E são esses artifícios que constituem precisamente as marcas mais expressivas da linguagem desse grupo social. Nessa perspectiva, Isquerdo (1996, p.93) aborda que o léxico de uma língua apresenta uma relação bastante forte com a história cultural da comunidade, visto que realiza o registro das diferentes mutações que ocorreram na sociedade, afinal, como qualquer sistema léxico é a somatória de toda a experiência acumulada de uma sociedade e do acervo da sua cultura através das idades (Biderman, 2011, p. 179). Sobre esse aspecto linguístico, Isquerdo (2003, p. 178) apresenta que 74

6 [...] o conjunto de vocábulos que integra o universo lexical de uma língua, por reproduzir a visão de mundo, o patrimônio cultural dos falantes e por testemunhar a vida, a história e a cultura de um grupo em diferentes fases de sua história, fornece marcas da identidade desse grupo. A forma de usar a língua, particularmente a de escolher as palavras, revela aspectos da maneira de pensar e de agir de um indivíduo/grupo, além de fornecer índices da origem geográfica e da classe social do falante. É justamente no sentido de valorizarem seu tempo ou de se mostrarem integrados na sociedade em que vivem, que as pessoas mais velhas escolhem com habilidade o inusitado de suas narrativas e avaliam seus pormenores em função das necessidades da interação verbal, considerando os próprios valores e os do ouvinte ou audiência. Enfim, nos esclarece Preti (1991) que sendo um artifício que se vale fundamentalmente da categoria tempo, as narrativas demonstram o quanto a vida dos falantes mais velhos permanece centrada no passado. Buscando no arquivo da memória fatos para ilustrarem suas ideias, os idosos vão acumulando uma preciosa documentação da longa viagem no tempo a que costumam entregar-se durante a conversação, denunciando, também, através da utilização de itens lexicais, a sua identidade social de faixa etária. Um olhar direcionado para questão da faixa etária nos dados do Projeto ALiB Apresentar os dados é preciso, mas antes disso faz-se de extrema importância abordar os procedimentos metodológicos que nortearam a pesquisa. O corpus da pesquisa é um recorte da rede de pontos do Projeto ALiB, um empreendimento de grande amplitude, de caráter nacional, em desenvolvimento, que tem por meta a realização de um atlas geral no Brasil no que diz respeito à língua portuguesa, desejo que permeia a atividade dialetal no Brasil, desde começo do século XX e ganha destaque no ano de 1996, a partir de iniciativa de um grupo de pesquisadores do Instituto de Letras da Universidade Federal da Bahia. A pesar de a manifestação em favor da elaboração de um atlas linguístico brasileiro remontar a 1952, quando se estabeleceu através do Decreto , de 20 de 75

7 março, como principal finalidade da Comissão de Filologia da Casa de Rui Barbosa a elaboração do atlas linguístico do Brasil, as dificuldades conduziram os dialetólogos brasileiros a mapear linguisticamente o Brasil por meio da realização de atlas regionais. Sendo assim, a ideia do Atlas Linguístico do Brasil foi retomada por ocasião do Seminário Nacional Caminhos e Perspectivas para a Geolinguística no Brasil, que ocorreu em Salvador, na Universidade Federal da Bahia, em novembro de Naquela ocasião foi criado um Comitê Nacional, integrado pelos autores dos cinco atlas linguísticos regionais já publicados e por um representante dos atlas em andamento. São eles: os Professores Suzana Alice Marcelino da Silva Cardoso (UFBA), que preside o Comitê, Jacyra Andrade Mota (UFBA), Maria do Socorro Silva de Aragão (UFPB), Mário Roberto Lobuglio Zágari (UFJF), Vanderci de Andrade Aguilera (UEL) e Walter Koch, representando os atlas em andamento 2. O Projeto ALiB pauta-se nos fundamentos gerais da Geolinguística contemporânea, focalizando a variação espacial ou diatópica, mas também atentando-se para as implicações de ordem social que não podem deixar de ser consideradas no estudo da língua. Assim, o Projeto objetiva mapear o Brasil com base em dados coletados em 250 pontos, representativos de todas as regiões, e recolhidos, in loco, a informantes, distribuídos equitativamente por duas faixas etárias 18 a 30 anos e 50 a 65 anos, pelos dois gêneros e, nas capitais de Estado, em número de 25 (as capitais Palmas, Estado de Tocantins, e Brasília, Distrito Federal, se excluem por questões metodológicas em virtude de serem cidades recém-criadas), por dois níveis de escolaridade fundamental e universitário, ficando os demais pontos da rede com apenas informantes do nível fundamental. Ao se atingir, em 2013, a coleta de dados em 95,6% da rede programada, algumas reflexões iniciais já podem ser feitas sobre áreas dialetais brasileiras. Nesse 2 Atualmente, o Comitê Nacional do Projeto ALiB é constituído pelos professores Suzana Alice Cardoso (Presidente), Jacyra Andrade Mota (Diretora-Executiva), ambas da UFBA, e os diretores científicos Abdelhak Razky (UFPA), Aparecida Negri Isquerdo (UFMS), Cléo Altenhofen (UFRGS), Felício Wessling Margotti (UFSC), Maria do Socorro Aragão (UFPB/UFC) e Vanderci de Andrade Aguilera (UEL). 76

8 sentido, apresentam-se neste artigo, de maneira ilustrativa, resultados que revelam a diversidade de usos vinculada a área semântica do ciclo da vida, mas também relacionada a fatores sociais. Dessa forma, para este trabalho, serão considerados fatos relacionados à diversidade diatópica e à diferenciação diageracional, não se incluindo, para esse momento, a diferenciação diagenérica ou diastrática, embora, no levantamento e análise dos dados, essas variáveis sociais tenham sido controladas sistematicamente. Os resultados que se apresentam fundamentam-se em levantamentos no corpus do Projeto ALiB, especificamente nas capitais de Estados, referentes à pergunta 121 do Questionário Semântico Lexical que apresentou designações, nas capitais do Brasil, as quais foram agrupadas em três categorias, a saber: a) ocorrências (ciclo menstrual, fase menstrual, menstruação, tá menstruada); b) ocorrências metafóricas de caráter diageracional (boi, paquete, regra, bode e chico) e c) outras (bandeira, chegou a hora, dia da mulher, dias difíceis, dias especiais, escrever com tinta vermelha, sangramento, semana da mulher, sinal vermelho, tá doente, tá incomodada, tá moranguinho, tá naqueles dias e tá no dia). Dessas lexicais, apenas as ocorrências são comuns às capitais pesquisadas. As demais designações encontram-se distribuídas entre as capitais, como é possível visualizar no Quadro seguinte. Quadro - As denominações para o sangue que as mulheres perdem todos os meses nas capitais do Brasil numa perspectiva diageracional Localidade Faixa Etária 1 Faixa Etária 2 Utiliza Conhece Utiliza Conhece Macapá Boa Vista 77

9 Manaus Belém Rio Branco Porto Velho São Luís Teresina Fortaleza Natal João Pessoa Recife Maceió Aracaju Salvador 78

10 Cuiabá Campo Grande Goiânia Belo Horizonte São Paulo Vitória Paquete Rio Janeiro de Curitiba Florianópolis Porto Alegre Paquete A respeito da pergunta 121, é interessante mencionar o estudo realizado por Benke (2012) acerca das denominações para menstruação. Segundo a pesquisadora, a menstruação é permeada de tabus, o que justifica a interdição vocabular, no que diz 79

11 respeito às nomeações para designar esse período da fisiologia feminina (BENKE, 2012, p. 91). Nessa questão, a variação lexical diageracional também encontra-se presente visto que existem lexicais mais utilizadas no discurso dos informantes da faixa etária 2 conforme apresenta o Gráfico a seguir: Gráfico - Denominações dos informantes das faixas etárias 1 e 2 para o sangue que as mulheres perdem todos os meses 100% 80% 60% 40% 20% 71,76% 60,00% 20,61% 35,55% 7,63% 0% Fx 1 Fx 2 Metafóricas Fx 1 Metafóricas Fx 2 Variantes Fx 1 V Do ponto de vista diageracional, as ocorrências, com 71,76% de uso na faixa 1 e 60,00% na faixa 2, refletem a aquisição pelos mais jovens da lexia atual e, por isso, se opõem às metáforas, boi, bode,, regra, paquete (forma que já nem é mais reconhecida pelos mais jovens, como sinônimo de navio), com 20,61% na faixa 1 e 35,55% na faixa 2. No intuito de contextualizar algumas dessas lexicais, é possível verificar as denominações tá de e regra sendo sinalizadas no discurso dos informantes como uma variante típica de informantes mais velhos; já as menstruação e tá menstruada sendo apontadas em algumas capitais como variante lexical dos mais jovens, como demonstra o exemplo: Exemplo 1 INQ.- As mulheres perdem sangue todos os meses, né? Como é que se chama isso? INF.- Aqui pra nós é tudo menstruação, né? 80

12 INQ.- Isso. Tem algum nome mais folclórico, mais popular, que a gente falava quando era mais mocinha, hoje eu tô do quê? O que que veio pra mim? INF.- (risos) Aí não, antigamente, a gente, quando tava menstruada, lá muito nos anos de guaraná de rolha, né? (risos) INQ.- Guaraná de rolha é bom! INF.-A gente falava assim: Ixe, eu tô de (risos) que eu achava o máximo, né? INQ.- É isso mesmo. No meu tempo também. INF.- Aí que horror, né? Agora, cê fala menstruação é mais assim delicado, né? (risos). (São Paulo, Mulher, Faixa 2, Nível Fundamental) Através desse exemplo, pode ser percebido que a informante da faixa etária 2 constroi a sua identidade social de faixa etária. Sobre a designação registrada tô de, Benke (2012, p. 93) levanta a hipótese de que o uso de, com base em seu sentido castelhano pequeño quando empregado para nomear o sangue que as mulheres perdem todos os meses faz alusão ao espaço de tempo em que, normalmente, o sangue é eliminado pela mulher, que corresponde, em média, de 3 a 7 dias. Conforme a interpretação da referida pesquisadora, essa fase, consideravelmente pequena, pode ter sido a motivação para o uso da denominação. O exemplo a seguir também reflete um dado diageracional: Exemplo 2 INQ.- As mulheres perdem sangue todos os meses. Como é que chama isso? INF.- É menstruação, né? INQ.- Tem um mais comum? Pode falar. INF.- Não, mas, o nome de antigamente é muito feio. INQ.- Fala! INF.- s. INQ.- O que mais? 81

13 Fundamental) INF.- Menstruada... (Belo Horizonte, Homem, Faixa 2, Nível O depoimento do informante revela o entendimento, por parte dos mais velhos, de que a vida mudou e junto com ela também os itens lexicais para se referir ao fato de as mulheres perderem sangue todos os meses. Acerca do uso de regra como designativo para menstruação, Benke (2012, p. 98) expõe a questão da regularidade, normalidade, expressa semanticamente por regra em associação ao ciclo menstrual que teoricamente acontece de forma regular todos os meses. Sobre esse aspecto, é importante mencionar, como o faz Benke (2012), o século XIII para o primeiro registro para regra, evidenciando uma marca diacrônica dessa variante. O exemplo 3 também denuncia reconhecer que a seleção lexical para o fato de as mulheres perderem sangue todos os meses é diferente conforme a faixa etária: Exemplo 3 INQ.- As mulheres perdem sangue todos os meses, como chama isso? INF.- Menstruação. INQ.- Agora eu quero os nomes populares... INF.- Ah, é? INQ.- Não vou pra piscina hoje porque eu tô... INF.- Tô de bandeira vermelha INQ.- Isso. O que mais? INF.- Tô de sinal vermelho, tô de regras, as mais antigas chamam regras. INQ.- É. INF.- Tô de bode. INQ.- Isso. Tua geração. INF.- Aí que nome feio, eu acho horrível. INQ.- (risos) 82

14 INF.- Tô de bode. INQ.- E da tua geração? INF.- Da minha geração é... tô menstruada, tô... tô naqueles dias, tô de bandeira vermelha, tô de sinal vermelho. INQ.- Certo. INF.- Tem, tem, tem outros nomezinhos que hoje as menininhas usam mais... INQ.- Ah, é? INF.- Mas que eu não me lembro agora. INQ.- Se você lembrar, depois você me fala. INF.- Mas esses nomes assim. A maioria do povo mesmo assim popular, os mais antigos é: tô de bode. INQ.- Tô de bode. INF.- Né? INQ.- E ponto final. INF.- Eu acho horrível. INQ.- É? INF.- Eu não gosto muito não. INQ.- Você não usa? INF.- Não eu não, mas que eu ouço, ouço, né? (Boa Vista, Mulher, Faixa 1, Nível Superior) No exemplo 3, a informante da faixa etária 1 cita itens mais antigos, configurando os usos de menstruação, tô menstruada, tô naqueles dias, tô de bandeira vermelha, tô de sinal vermelho, na atualidade, e regras e tô de bode como as de antigamente. Assim, é possível verificar o reconhecimento da utilização de uma variante distinta relacionada a uma época diferente. Pode-se pensar, então, numa categoria de tempo dos acontecimentos dentro do qual a informante de faixa etária mais avançada organiza o seu discurso, relacionando com um passado sobre o qual, ainda, de 83

15 certa forma, está muito presa, e dentro do qual estão itens lexicais que fazem parte de sua história. Segundo Benke (2012, p. 91), a referência ao bode para designar o sangue que a mulher perde todos os meses, possivelmente pode ser resultado da analogia existente entre o cheiro exalado pelo animal e o cheiro exalado pelo sangue eliminado pela mulher, daí o uso de bode para designar esse referente. Assim, o uso dessa variante metafórica reporta ao sema odor. Logo, a referência a esse animal para designar a menstruação tem conotação depreciativa e, consequentemente, tabuística, tendo em vista a associação entre o mau cheiro desse animal e o cheiro do sangue expelido pela mulher. Portanto, a preocupação simultânea com o dizer e com o que dizer vai deixar evidente, no texto falado, uma série de marcas responsáveis pela caracterização específica de sua formulação, entre as quais as que sinalizam o trabalho de seleção lexical através de itens lexicais responsáveis pela construção da identidade social de faixa etária do informante. Considerações finais A análise do corpus possibilitou realizar a documentação da diversidade lexical do português falado no Brasil, seguindo os princípios da Geolinguística Pluridimensional em que o registro segue os parâmetros diatópicos, diageracionais, diagenéricos e diastráticos. Nesse sentido, no que diz respeito às denominações que recebe menstruação podem-se fazer algumas considerações preliminares: a) as designações enfocadas apresentam uma grande variação, possibilitando a visualização da diversidade lexical e geolinguística do português falado no Brasil; b) a temática da comparação passado X presente está presente na linguagem dos informantes de faixa etária mais avançada, evidenciado-se na seleção lexical desses informantes como demonstram as estruturas: bode, boi, paquete, regra e tá de. 84

16 Assim, o trabalho procurou mostrar como as lexias trazem, na fala dos informantes, as marcas do contexto em que se encontram inseridas, oferecendo subsídios para o registro da diversidade da língua portuguesa. Referências bibliográficas BENKE, Vanessa Cristina Martins. Tabus linguísticos nas capitais do Brasil: um estudo baseado em dados geolinguísticos p. Dissertação (Mestrado em Estudos de Linguagens) Centro de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, BIDERMAN, Maria Tereza Camargo. Teoria linguística: teoria lexical e linguística computacional. São Paulo: Martins Fontes, CARDOSO, Suzana Alice Marcelino da Silva. Geolinguística: tradição e modernidade. São Paulo: Parábola Editorial, COMITÊ NACIONAL DO PROJETO ALiB: Atlas Lingüístico do Brasil. Questionários. Londrina: UEL, FAIRCLOUGH, Norman. Discurso e mudança social. Brasília: Editora Universidade de Brasília, HOFFNAGEL, Judith Chambliss. A emergência de identidades na atividade discursiva falada e escrita. In: MOURA, Denilda (Org.). Os múltiplos usos da língua. Maceió: [s.n.], 1999, p ISQUERDO, Aparecida Negri. O fato lingüístico como recorte da realidade sóciocultural p. Tese (Doutorado em Letras) Faculdade de Letras, Universidade Estadual Paulista, Araraquara, ISQUERDO, Aparecida Negri. Léxico em tempo e espaço: a questão dos regionalismos. In: MARIN, Jérri Roberto; VASCONCELOS, Cláudio Alves de. (Orgs.). História, região e identidades. Campo Grande: Editora da UFMS, 2003, p OCHS, Elionor. Linguistic resoursces for socializaing humanity. In: GUMPERZ, Jonh; LEVINSON, Stephen. (Orgs.). Rethinking linguistic relativity. Cambridge: Cambridge University Press, p PRETI, Dino. A linguagem dos idosos. São Paulo: Contexto, Recebido Para Publicação em 27 de fevereiro de Aprovado Para Publicação em 13 de março de

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