IFRS: Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas.

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1 IFRS: Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas. Aplicável a: - Pequenas e Médias Empresas. (NBC TG 1000) - Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (ITG 1000) - Entidades sem finalidade de lucros (ITG 2002) LAUDELINO JOCHEM

2 2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO PRINCÍPIOS CONTÁBEIS E CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS Compreensibilidade: Relevância: Materialidade: Confiabilidade: Primazia da essência sobre a forma: Prudência: s Integralidade: Comparabilidade: Tempestividade: Equilíbrio entre custo e benefício: DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATÓRIAS Balanço Patrimonial...7 Estrutura Básica do Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado - DR Demonstração do Resultado Abrangente - DRA Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - DMPL Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados - DLPA NOTAS EXPLICATIVAS PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS Demonstrações Contábeis Exigidas para Pequenas e Médias Empresas REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS TESTE DE RECUPERABILIDADE Impairment Caso prático de teste de recuperabilidade - Impairment INTRUMENTOS FINANCEIROS BÁSICOS ESTOQUES Avaliação dos estoques Redução ao valor recuperável de estoques Aquisição de Produtos ou Mercadorias a Prazo IMOBILIZADO Inspeção regular Importante Teste de Recuperabilidade Impairment Custo atribuído na Adoção Inicial ATIVO INTANGÍVEL Teste de Recuperabilidade Impairment ARRENDAMENTO MERCANTIL Contabilização do arrendamento mercantil financeiro Arrendatário Contabilização do arrendamento mercantil operacional Arrendatário Arrendamento mercantil feito pelo próprio fabricante ou comerciante... 34

3 Transação de venda e Leaseback RECEITAS ASPECTOS TRIBUTÁRIOS Lalur Digital Multa por atraso ou não entrega do Lalur Digital Receita Bruta Receita Líquida Custo de Aquisição de Mercadorias Custo de Aquisição de Imobilizado e Intangível Despesas Financeiras Ajuste a Valor Presente Variação Cambial - Ajuste a Valor Presente Base de Cálculo do Lucro Presumido Juros sobre o Capital Próprio Vedações de deduções no Lalur Despesas Pré-Operacionais ou Pré-Industriais Avaliação a Valor Justo Incorporação, Fusão ou Cisão Mais-Valia Menos-Valia Goodwill Ganho por Compra Vantajosa Avaliação com Base no Valor Justo na Sucedida Transferido para a Sucessora Ganho por Compra Vantajosa Tratamento Tributário do Goodwill Subvenções Para Investimento Prêmio na Emissão de Debêntures Teste de Recuperabilidade Pagamento Baseado em Ações Contratos de Concessão Depreciação - Exclusão no e-lalur Amortização do Intangível Prejuízos Não Operacionais Contrato de Concessão - Lucro Presumido Custos Estimados de Desmontagens Arrendamento Mercantil Arrendador Arrrendatária Da contribuição para o PIS/PASEP e a COFINS Do crédito... 50

4 Das demais disposições relativas à legislação tributária Avaliação a Valor Justo Da adoção inicial Das disposições relativas ao regime de tributação transitório EXERCÍCIOS PRÁTICOS ANEXOS REFERÊNCIAS... 80

5 5 INTRODUÇÃO Com o advento do Capitalismo como sistema econômico e político foi introduzida uma radical mudança na maneira de organização da sociedade: passou-se do coletivismo ao individualismo, da economia de subsistência ao acúmulo de capital e do teocentrismo ao antropocentrismo. Estas mudanças aceleraram o desenvolvimento do comércio e da indústria, onde as fronteiras geográficas foram sendo rompidas dentro do cenário histórico, especialmente após o Renascimento. Gradativamente foi-se percebendo que para dar sustentáculo à tamanha expansão tornar-se-ia indispensável uma ferramenta de controle do patrimônio que estava para ser gerado pelas companhias cada vez maiores. Neste momento que efetivamente a Contabilidade atinge a sua maior relevância dentro do contexto da humanidade. As multinacionais rompem todas as barreiras e limites e buscam seus consumidores em todas as partes do planeta. Nasce aqui à necessidade de uma linguagem padrão, única e compreensível a todos. Com as companhias cada vez maiores e presentes em muitos países, com necessidade de reportar suas demonstrações contábeis às suas matrizes, tornou-se quase que uma missão impossível fazer tudo isso dentro de realidades totalmente distintas entre si. Foi com o Acordo de Capitais de Basiléia II que se deu o primeiro passo rumo a uma harmonização de normas internacionais. Percebe-se aqui a força do sistema financeiro internacional, que por sua vez, dá o passo decisivo na concretização de algo em comum, uma maneira única, uma linguagem universal. Neste material serão abordados os principais temas relativos à contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, abrangidas pela NBC TG 1000, microempresas e empresas de pequeno porte regulamentadas pela ITG 1000 e ainda as entidades sem finalidade de lucros, descritas pela ITG Diante da complexidade dos assuntos abordados serão desenvolvidos exemplos práticos dos principais tópicos analisados. Caro leitor, você perceberá no transcorrer desta apostila que as mudanças provocadas pela convergência às normas internacionais de contabilidade representam uma verdadeira mudança nas práticas aplicadas até então, trata-se de quebra de paradigma. Vale ressaltar que ainda existe impregnado na classe empresaria a cultura de que não é preciso contabilidade para empresas pequenas. Isso aos poucos está mudando e com definição por parte do Conselho Federal de Contabilidade, onde se estabelecem claramente os critérios a serem aplicados a cada categoria de empresa, marcou uma nova era à contabilidade. O desafio é grande para o contabilista, porém a convergência seguramente representa um enorme avanço e valorização à classe contábil. O IFRS representa á contabilidade o que o Rio Nilo representou aos povos do Egito antigo: uma grande oportunidade. O autor.

6 1. PRINCÍPIOS CONTÁBEIS E CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS Compreensibilidade: está preocupado em tornar a informação clara, para que o usuário tenha condições de compreendê-la Relevância: como estabelecer se a informação é relevante? O critério mais coerente é avaliar se ela é capaz de influenciar nas decisões econômicas dos usuários Materialidade: o principal critério para avaliar a materialidade é quando a omissão ou erro puder influenciar as decisões econômicas dos usuários nas tomadas de decisões com base nas demonstrações contábeis Confiabilidade: o principal critério das demonstrações contábeis e que precisa estar presente a todo instante por parte de quem as elabora ou produz é que elas precisão ser confiáveis. Elas são confiáveis quando estão livres de desvio substancial e viés, e assim representam adequadamente aquilo que se pretende demonstrar. É possível afirmar que as demonstrações contábeis não estão livres de desvio quando por meio da seleção ou apresentação da informação, elas são destinadas a influenciar uma decisão ou um julgamento visando um resultado previamente definido ou pré-determinado Primazia da essência sobre a forma: este conceito busca estabelecer que a contabilidade precisa valorizar a essência de cada operação, ou de cada fato contábil. Assim nem sempre o que está descrito em algum documento, nota fiscal ou contrato representa a essência. Desta maneira é preciso que o registro contábil seja realizado pela essência, ou seja: aquilo que realmente é Prudência: a aplicação do princípio da prudência busca estabelecer um fator de ponderação quando outros princípios não conseguem atingir o fato por completo. Isto significa que é necessário um grau de precaução no exercício ou no julgamento nas estimativas, fato este que se torna necessário em função de alguma incerteza. A principal cautela ou prudência é para que os ativos ou as receitas não sejam superestimados e que os passivos e despesas não sejam subestimados Integralidade: trata-se de garantir que as demonstrações contábeis sejam completas, claro que dentro dos limites da materialidade e do custo. Lembrando que uma omissão pode tornar a informação falsa, enganosa ou deficitária e logo não merendo confiança Comparabilidade: as demonstrações contábeis precisam ser realizadas de tal forma que possam ser comparadas ao longo do tempo. Outro aspecto a ser considerado quanto à comparabilidade, é que os usuários precisam ter condições de comparar as demonstrações contábeis de diferentes entidades. É importante para tornar possível a comparabilidade que as políticas contábeis sejam claras e informadas aos usuários Tempestividade: a informação contábil precisa ser oferecida dentro do tempo de execução da decisão. Se a informação chegar após o tempo execução da decisão e ela pode perder a relevância Equilíbrio entre custo e benefício: via de regra, os benefícios sempre precisam ser maiores que o custo para produzir a informação. Aqui se percebe que se está diante de uma situação de julgamento. Vale ponderar que os custos não recaem necessariamente sobre os usuários que usufruem a informação.

7 2. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATÓRIAS Balanço Patrimonial O balanço patrimonial representa a posição estática da entidade em um determinado momento. Trata-se de uma fotografia da posição patrimonial. Circulante Não circulante ATIVOS Até doze meses após a data das demonstrações contábeis. Após doze meses da data das demonstrações contábeis. PASSIVOS Até doze meses após a data das demonstrações contábeis. Após doze meses da data das demonstrações contábeis. Estrutura Básica do Balanço Patrimonial ATIVO Ativo circulante Ativo não circulante Realizável a longo prazo Investimento Imobilizado Intangível PASSIVO Passivo circulante Passivo não circulante PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social Reservas de Capital Ajuste de Avaliação Patrimonial Reservas de Lucro Ações em Tesouraria Lucros ou Prejuízos Acumulados 1 ATIVO CIRCULANTE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA CAIXA Exemplo de Balanço Patrimonial com duas Colunas , , , , , , , ,09 BANCOS CONTAS CORRENTES C. E. F. BANCO DO BRASIL S/A APLICAÇÕES DE LIQ. IM. C. E. F. 0,00 0,00 0, , , , , , , , Demonstração do Resultado - DR A demonstração do resultado deve atender, além da legislação vigente, os seguintes critérios mínimos: Receita líquida de vendas (-) Custo das Mercadorias/Serviços Vendidos Lucro Bruto Despesas/Receitas Operacionais 1 As empresas regidas pela Lei n /76 estão impedidas da utilização da conta Lucros Acumulados, conforme Art. 178, parágrafo 2º. III, porém a NBC TG 1000, Item, 4.11, letra f permite tal utilização. 2 Foi demonstrado somente uma parte do balanço patrimonial a titulo de exemplificação.

8 (-) Despesas com vendas (-) Despesas administrativas (-) Despesas tributárias (-) Despesas Gerais (-) Despesas com investimentos em outras sociedades (+) Receitas com investimentos em outras sociedades (+) Outras Receitas Operacionais Resultado antes do resultado financeiro líquido (-) Despesas Financeiras (+) Receitas Financeiras Resultado antes dos tributos sobre o lucro (-) Provisão para CSLL (-) Provisão para IRPJ Resultado líquido das operações continuadas (+) Venda do ativo não circulante (-) Custo do ativo não circulante vendido (+) Resultado do ajuste a valor justo Resultado das operações descontinuadas 3 (-) Provisão para CSLL - Operações descontinuadas (-) Provisão para IRPJ - Operações descontinuadas Resultado líquido das operações descontinuadas Resultado líquido do exercício Exemplo de Demonstração do Resultado - DR RECEITA LIQUIDA DE VENDAS RECEITA COM VENDAS E SERVIÇOS VENDAS DE MERCADORIAS PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS CUSTO DAS MERCADORIAS/SERVIÇOS CUSTO DOS SERVIÇOS CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS , , , ,62 (83.415,60) (2.012,00) (81.403,60) , , , ,69 ( ,97) 0,00 ( ,97) 2.3 Demonstração do Resultado Abrangente - DRA 5 A demonstração do resultado abrangente inicia com a última linha da demonstração do resultado conforme a seguir: 3 A DR também pode apresentar as operações descontinuadas após as provisões para o IR e CSLL, porém o mais coerente é ser apresentadas antes, até porque muitas operações descontinuadas há a incidência de tais tributos. 4 Foi demonstrado somente uma parte da demonstração do resultado a titulo de exemplificação. 5 Quando a entidade não possui nenhum item de outro resultado abrangente em nenhum dos períodos para os quais as demonstrações contábeis são apresentadas, ela pode apresentar apenas a demonstração do resultado. (NBC TG 1000, item 3.19).

9 9 Lucro Líquido ou Prejuízo do Exercício (+ -) Efeitos da correção de erros e mudanças de políticas contábeis; (+ -) Ganhos ou perdas da conversão de operações no exterior; (+ -) Ganhos e perdas atuariais; (+ -) Mudanças nos valores justos de instrumentos de hedge. Ainda será necessário divulgar separadamente da demonstração do resultado abrangente os itens a seguir: Resultado do período, atribuível: - à participação de acionistas ou sócios não controladores; - aos proprietários da entidade controladora. Resultado abrangente total do período, atribuível: - à participação de acionistas ou sócios não controladores; - aos proprietários da entidade controladora. Esta demonstração tem como objetivo evidenciar a mutação ocorrida no Patrimônio Líquido durante um período que resulta de transações e outros eventos que não são derivados de transações com sócios ou acionistas na qualidade de proprietários. São valores que ainda não passaram por conta do resultado, e que enquanto não realizados permanecem em alguma conta do Patrimônio Líquido. Ela inicia com o término da Demonstração do Resultado e passa a considerar os ganhos e perdas provenientes da conversão de demonstrações contábeis de operações no exterior, alterações no valor justo de instrumento de hedge, ganhos e perdas atuariais. A seguir será apresentado um modelo simplificado da Demonstração do Resultado Abrangente. Demonstração do Resultado Abrangente DRA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE Resultado Líquido do Período. (+-) Outros Resultados Abrangentes. Ajuste de Avaliação Patrimonial ativos financeiros. 6 Ajuste de Avaliação Patrimonial inst. de Hedge. 7 Conversão de Demonstrações Contábeis Op. Exterior 8 Planos de Pensão com Benefício Definido Reconhecidos. 9 (+-) Resultado abrangente em empresas investidas MEP (=) Resultado Abrangente do Período Resultado Abrangente Atribuível aos Acionistas Controladores Resultado Abrangente Atribuível aos Acionistas não Controladores (minoritários) 6 Valores relativos aos ganhos e perdas na remensuração de ativos financeiros disponíveis para venda. (NBC TG 38, itens 55 e 67). 7 Valores relativos à efetiva parcela de ganhos e perdas de instrumentos de hedge em hedge de fluxo de caixa. (NBC TG 38, itens 95 e 96). 8 NBC TG NBC TG 33.

10 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - DMPL A demonstração das mutações do patrimônio líquido busca apresentar ao usuário da informação contábil as receitas e despesas que foram reconhecidas diretamente dentro do patrimônio líquido, os efeitos das mudanças nas práticas contábeis, correções de erros reconhecidos no período, valores investidos pelos proprietários, dividendos e outras distribuições. Os principais tópicos que a demonstração das mutações do patrimônio líquido deve apresentar são: - o resultado e o resultado abrangente do período de maneira separada o que for destinado aos proprietários da entidade controladora e a participação dos não controladores; - cada uma das rubricas que compõem esta demonstração será necessária demonstrar os efeitos da aplicação retrospectiva ou correção retrospectiva; - também será necessário que as contas sejam apresentadas com o saldo do início e do final do período, demonstrando as alterações decorrentes do: a) resultado do período; b) resultado abrangente; c) valor dos investimentos realizados pelos proprietários, dividendos e outras distribuições, emissão de ações ou quotas, ações ou quotas em tesouraria, alterações societárias. É importante lembrar que assim como as demais Demonstrações, a DMPL, deve ser apresentada no mínimo com dois exercícios, permitindo assim a comparabilidade. A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido é exigida pela NBC TG 1000 às empresas enquadradas contabilmente como Pequenas e Médias Empresas, sendo possível substituí-la em alguns casos pela Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados (DLPA) conforme será apresentado na sequência. EVENTOS RESERVAS AJUSTES DE CAPITAL LUCROS DE AV. SOCIAL ACUMULADOS TOTAIS CAPITAL PATRIMONIAL SALFOS Saldos em Aumento de Capital por Incorporação de Ações Aumento de Capital com Reservas Aumento de Capital com Reservas Bonif. de ações Ajustes de Avaliação Patrimonial Lucro Líquido Destinações: - Reservas Juros sobre o Capital Próprio Pagos Dividendos Pagos Saldos em

11 11 Aumento de Capital com Reservas Aumento de Capital por subscrição de ações Ajustes de Avaliação Patrimonial Lucro Líquido Destinações: - Reservas Juros sobre o Capital Próprio Pagos e/ou Provisionados Dividendos Pagos e/ou Provisionados Saldos em Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados - DLPA Esta demonstração apresenta o resultado da entidade e a partir deste demonstra as alterações nos lucros ou prejuízos acumulados. Esta demonstração substitui para todos os efeitos a Demonstração do Resultado Abrangente e a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, desde que as únicas alterações no patrimônio líquido sejam oriundas do resultado, do pagamento de dividendos ou distribuição de lucros, correção de erros de períodos anteriores e de mudanças de políticas contábeis. A estrutura mínima da demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados deverá ser: = lucros ou prejuízos acumulados no início do período contábil; ( - ) dividendos ou lucros distribuídos; (+ -) ajustes nos lucros ou prejuízos acumulados em função de erros de períodos anteriores; (+ -) ajustes nos lucros ou prejuízos acumulados em função de mudanças de práticas contábeis; = lucro ou prejuízo acumulado no final do período contábil. DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS Saldo Inicial de lucros acumulados , ,94 Ajuste de exercícios anteriores Saldo Ajustado , ,94 Prejuízo líquido do exercício , ,27 Destinação do lucro ,00 Lucros distribuídos ,00 Saldo final de lucros acumulados , , Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC Esta demonstração apresenta ao usuário informações sobre as alterações no caixa e equivalentes de caixa de um período contábil.

12 12 Equivalente de caixa são as aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez e apresentam insignificante risco de mudança de valor. Assim, via de regra, um investimento que possui liquidez e que esteja aplicado com vencimento não superior a 90 dias pode ser considerado como equivalente de caixa. A demonstração dos fluxos de caixa é dividida em três partes distintas, conforme a seguir: a) Atividades Operacionais: são aquelas ligadas a operação da entidade, ou seja, as principais atividades geradoras de receitas e despesas. A apresentação do fluxo de caixa operacional deverá ser utilizada a partir de um dos métodos a seguir: direto ou indireto. O método indireto é realizado a partir dos elementos que não afetam o caixa, fato este que justifica o seu nome. Assim o resultado é ajustado levando-se em conta os seguintes itens: mudanças nos estoques e contas operacionais a receber e a pagar durante o período, depreciação, provisões, tributos diferidos, receitas e despesas contabilizados pelo regime de competência e que ainda não foram pagas ou recebidas, variações cambiais não realizadas, lucros de coligadas e controladas não distribuídos, participação de não controladores, enfim itens que não afetam o caixa, e ainda, todos os demais itens cujos efeitos sobre o caixa sejam decorrentes das atividades de investimento ou de financiamento. O método direto utiliza-se do princípio de demonstrar o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais a partir dos recebimentos e pagamentos de caixa, obtidos a partir dos: registros contábeis, ajustado as vendas, os custos dos produtos e serviços vendidos e demais itens da demonstração do resultado e do resultado abrangente referente a: mudanças ocorridas nos estoques, contas operacionais a receber e a pagar e todos os outros itens que envolvem caixa e ainda as contas que possuem efeitos no caixa e que sejam decorrentes dos fluxos de caixa para financiamentos ou investimentos. b) Atividades de Investimento: aqui são registradas as aquisições ou alienações de investimentos de ativos de longo prazo, ou seja, investimentos não inclusos nos equivalentes de caixa. Os principais exemplos são os pagamentos para: compra de imobilizado, intangível, instrumentos da dívida ou patrimoniais de outras entidades, empréstimos concedidos a terceiros, contratos de swap 10 e outros. Também da mesma maneira os recebimentos de longo prazo ou não ligados a operação como: imobilizado, instrumentos da dívida ou patrimoniais de outras entidades, swap e outros recebimentos. c) Atividades de Financiamento: estas produzem alterações no tamanho no montante ou na composição do patrimônio líquido e dos empréstimos da sociedade, entre eles os principais são: recebimentos de caixa por emissão de ações ou quotas ou por instrumentos patrimoniais, emissão de debêntures, empréstimos recebidos, títulos da dívida, hipotecas e outros similares. Também fazem parte das atividades de financiamento os pagamentos realizados para: adquirir ações ou quotas, amortização de empréstimo, de leasing financeiro entre outros. DFC MÉTODO DIRETO Swap são operações financeiras em que há troca de posições quanto ao risco e rentabilidade. Exemplos mais comuns: swap de taxa de juros, onde acontece a troca da taxa de juros prefixados por juros pós-fixados ou o inverso, para quem quer evitar o risco de uma alta nos juros. 11 Modelo adequado ao NBC TG 03.

13 Atividades Operacionais Comentários 12 Recebimento de Clientes Ver o total recebido na ficha razão da conta. Recebimento de Juros 500 Idem. Duplicatas Descontadas Idem. Pagamentos 13 Idem. (-) Fornecedores de mercadorias ( (22.000) Idem. 0) (-) Aluguel (3.000) (3.000) Idem. (-) Salários (15.000) (10.000) Idem. (-) Juros (800) Idem. (-) Pis (495) Idem. (-) Cofins (2.280) Idem. (-) ICMS (5.400) Idem. (-) IPI (3.000) Idem. (-) IR e CSLL (2.010) Idem. Caixa Líquido Consumido nas Atividades (35.300) Operacionais Atividades de Investimento Pagamento pela compra de imobilizado (20.000) Ver na ficha razão da conta. Pagamento pela compra de investimento (5.000) Idem. Pagamento pela compra de intangível (5.000) Idem. Caixa Líquido Consumido nas Atividades de (20.000) (10.000) Investimento Atividades de Financiamento Aumento de capital Ver na ficha razão da conta. Distribuição de lucros (50.000) Idem. Caixa Liquido Gerado nas Atividades de (50.000) Financiamento Aumento Líquido no Caixa e Equivalente de Caixa Saldo de Caixa + Equivalente de Caixa no ano anterior Os comentários visam orientar o leitor sobre a origem dos valores: DR (Demonstração do Resultado), diferença entre o saldo do ano anterior e o atual, ou da ficha razão. O modelo apresentado é bem simplificado, mas vale lembrar que a DFC precisa contemplar todas as contas do Balanço Patrimonial que tiveram variação de saldo do ano anterior comparado com o ano atual e ainda alguns dados são extraídos diretamente da ficha razão da conta. 13 Todos os valores de pagamentos devem ser deduzidos da DFC.

14 14 Saldo de Caixa + Equivalente de Caixa do ano atual DFC MÉTODO INDIRETO 14 Atividades Operacionais Comentários 15 Lucro líquido do período DR do Período. ( + ) Depreciação DR como despesa. ( - ) Lucro na venda de imobilizado 500 DR, se for ganho diminuir se for perda aumentar. Lucro Ajustado Diferença entre saldo da conta no Aumento em clientes (55.000) Balanço Patrimonial do ano anterior e atual. 16 Aumento em PECLD Idem. Diferença entre saldo da conta no Aumento nos estoques (12.750) (2.550) Balanço Patrimonial do ano anterior e atual. 17 Diferença entre o saldo da conta no Aumento em fornecedores Balanço Patrimonial do ano anterior e atual. Aumento em ICMS a pagar Idem. Aumento em IPI a pagar Idem. Aumento em IR e CSLL a pagar Idem. Aumento em COFINS a pagar Idem. Aumento em PIS a pagar Idem. Caixa Líquido Consumido nas Atividades Operacionais (35.300) Atividades de Investimento Pagamento pela compra de imobilizado (20.000) Ver na ficha razão. Pagamento pela compra de softwares (5.000) Idem. Pagamento pela compra de (5.000) Idem. 14 Modelo adequado ao NBC TG Os comentários visam orientar o leitor sobre a origem dos valores: DR (Demonstração do Resultado), diferença entre o saldo do ano anterior e o atual, ou da ficha razão. O modelo apresentado é bem simplificado, mas vale lembrar que a DFC precisa contemplar todas as contas do Balanço Patrimonial que tiveram variação de saldo do ano anterior comparado com o ano atual e ainda alguns dados são extraídos diretamente da ficha razão da conta. 16 Se o saldo aumentar será necessário diminuir do fluxo de caixa. Se o saldo diminuiu será necessário aumentar do fluxo de caixa. 17 Se o saldo aumentar será necessário diminuir do fluxo de caixa. Se o saldo diminuiu será necessário aumentar do fluxo de caixa.

15 15 Investimentos Caixa Líquido Consumido nas Atividades de Investimento (20.000) (10.000) Atividades de Financiamento Aumento de Capital Diferença entre o saldo da conta no Balanço Patrimonial do ano anterior e atual. Distribuição de lucros (50.000) Ver na ficha razão da conta. Caixa Líquido Gerado nas Atividades de Financiamento (50.000) Aumento Líquido das Disponibilidades Saldo de Caixa + Equivalência de Caixa ano anterior Saldo de Caixa + Equivalente de Caixa do ano atual lógica: Importante: ao preencher as ATIVIDADES OPERACIONAIS, método indireto seguir a seguinte CONTAS 18 AUMENTA 19 DIMINUI 20 Ativo Reduzir na DFC Aumentar na DFC Passivo Aumentar na DFC Reduzir na DFC 3. NOTAS EXPLICATIVAS PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS As notas explicativas são informações complementares as demonstrações contábeis e que visam auxiliar o usuário das informações contábeis no sentido de facilitar o entendimento e a tomada de decisão. A comparabilidade exigida pela doutrina contábil obriga além das demonstrações comparativas de no mínimo dois períodos, também a comparabilidade das notas explicativas. Geralmente as notas explicativas do ano (s) anterior (es) não são publicadas integralmente, mas através de quadros e comentários comparativos. 21 De modo prático é preciso que cada nota faça referência a qual item da demonstração se refere. Via de regra isto é realizado através de nota indicativa ao lado da conta a qual a nota faz referência. A seguir serão apresentados os principais itens que precisam fazer parte das notas explicativas, porém tal rol não pretende esgotar o assunto, servindo apenas de ilustração: 18 Devem ser listadas todas as contas do Balanço Patrimonial, exceto caixa e equivalente de caixa. 19 Quando a diferença aumenta quando os saldos são comparados entre o ano anterior e o ano atual. 20 Quando a diferença diminui quando os saldos são comparados entre o ano anterior e o ano atual. 21 Ver NBC TG 1000, item 3.20.

16 16 01 Identificação da empresa, descrevendo o segmento de atuação, contexto operacional e informações relevantes ao usuários da informação contábil. Declaração que as demonstrações contábeis foram elaboradas em conformidade com o 02 Pronunciamento Técnico PME Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas. Quando não for possível aplicar parte do PME tal fato deverá ser explicado. 03 Descrever as principais práticas e políticas contábeis utilizadas para elaboração das demonstrações contábeis. 04 Informações explicativas dos principais itens das demonstrações contábeis. 05 Fontes de incertezas e sobre os pressupostos relativos ao futuro da entidade. 06 Dúvidas sobre a continuidade da entidade nos próximos doze meses. 07 Periodicidade das demonstrações contábeis quando diferente de um ano Demonstrar os procedimentos de ajustes realizados para permitir a uniformidade das demonstrações contábeis. Nas sociedades por ações divulgar quantidade autorizada, subscrita, valor nominal, direitos preferenciais e outra informações relevantes. 10 No caso de consolidação informar a data focal das demonstrações que foram consolidadas. 11 Mudanças nas políticas contábeis e demonstrar seus reflexos nas demonstrações contábeis. 12 Mudanças nas estimativas contábeis e os reflexos nas demonstrações contábeis Erros, omissões, falhas de exercícios anteriores, demonstrando a natureza, valores antes e depois da correção. Os ativos e passivos financeiros, especialmente os ativos financeiros a valor justo no resultado, demonstrando os critérios aplicados. 15 Ativos avaliados pelo custo amortizado. 16 Instrumentos patrimoniais avaliados pelo custo menos redução ao valor recuperável. 17 Passivos financeiros avaliados pelo custo amortizado. 18 Empréstimos avaliados pelo custo menos redução recuperável. 19 Empréstimos e financiamentos: as condições contratuais, taxas de juros, prazos, garantias e demais cláusulas relevantes. 20 Desreconhecimento e baixa de ativos. 21 Quebra de contratos. 22 Receitas e despesas por mudanças de critérios de avaliação. 23 Contratos de seguros: os principais fatos relevantes. 24 Contratos de arrendamento mercantil: cláusulas relevantes. 25 Segregação dos estoques: matéria-prima, produtos em elaboração, produtos acabados, mercadorias, e outros que existirem. 26 Critério de avaliação dos estoques. 27 Perdas de valor dos estoques por redução ao valor recuperável e reversões. 28 Garantias e penhoras de estoques e outros ativos.

17 17 29 Relações com controladas e coligadas, divulgando a política contábil, valor contábil dos investimentos e condições relevantes. 30 Valor dos dividendos e lucros recebidos. Para Joint Venture divulgar política contábil, investimentos, total dos compromissos 31 financeiros quando avaliados pela equivalência patrimonial e se valor justo a base de cálculo e técnica de avaliação. 32 Propriedade para Investimento: o método de avaliação e pressupostos significativos, restrições, obrigações contratuais, ganhos, perdas e alienações. Imobilizado: para cada classe de ativos as bases de mensuração para determinar o valor 33 contábil, depreciação, vida útil, comparando os dados do início e do final do período, baixas, reversões e alienações. 34 Intangível: vida útil, taxa e método de amortização, conciliação entre valor contábil e amortização no início e do final do período, adições, baixas e demais alterações relevantes. Combinação de negócios: nome e descrição das entidades ou negócios combinados, data, percentual com direito a voto, custo e seus componentes, valores ativados, passivos e 35 passivos contingentes da entidade adquirida, ágio por expectativa de rentabilidade futura, excessos reconhecidos no resultado, mudanças provocadas pela combinação de negócios, perdas por impairment. Arrendamento Mercantil Financeiro (Arrendatário): valor contábil líquido ao final dos 36 períodos de cada classe, total dos pagamentos futuros mínimos, segregados por períodos de até um ano, mais de um até três, mais de três até cinco e mais de cinco anos e descrição geral do arrendamento. Arrendamento Mercantil Operacional (Arrendatário): total dos pagamentos futuros mínimos 37 até um ano, mais de um até três, mais de três até cinco e mais de cinco anos, total pago reconhecido como despesa e descrição geral do acordo. Arrendamento Mercantil Financeiro (Arrendador): conciliação entre investimento bruto no final do período e o valor presente do pagamentos mínimos de até um ano, mais de um e 38 até três, mais de três e até cinco e mais de cinco anos, receita financeira que não foi apropriada, valores residuais, provisão acumulada para recebíveis incobráveis, pagamentos contingentes reconhecidos como receitas e descrição geral. Arrendamento Mercantil Operacional (Arrendador): pagamentos mínimos futuros até um 38 ano, mais de um até três anos, mais de três e até cinco anos e mais de cinco anos, total contingente reconhecido como receita, informações gerais relevantes Leaseback: tanto para arrendatários como para arrendadores a descrição geral dos pontos relevantes do arrendamento. Provisões Ativas: conciliar o valor contábil dos início e do final do período, adições, reversões, natureza do direito, incertezas e reembolso especial. Provisões Passivas: estimativa do seu efeito financeiro, incertezas, momento da ocorrência, possibilidade de reembolso.

18 18 43 Receitas: políticas contábeis de reconhecimento, valor de cada categoria de receita. 44 Subvenções: natureza, valores recebidos, situações e condições e demais fatos relevantes. 45 Tributos: segregar os tributos demonstrando os aspectos relevantes de cada um. 46 Câmbio: conversões e suas bases, mudança na moeda funcional, variações cambiais que transitaram pelo resultado e moeda funcional. Evento Subsequente: os efeitos financeiros de combinações de negócios, alienação de controlada, descontinuidade, aquisições importantes, evento fortuito relevante, 47 reestruturação importante, emissões e recompras de investimentos da dívida ou títulos patrimoniais, alterações grandes nos preços dos ativos ou na taxa de câmbio, alterações de alíquotas de tributos, contingência passiva, início de litígio após o encerramento do período. 48 Partes Relacionadas: remuneração dos administradores, transações com partes relacionadas. DEMONSTRAÇÕES OBRIGATÓRIAS PARA MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE Tipo de demonstração contábil Balanço Patrimonial ou Posição Patrimonial e Financeira Demonstração do Resultado - DR Demonstração do Resultado Abrangente DRA Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL Demonstração dos Fluxos de Caixa DFC Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados - DLPA Demonstração do Valor Adicionado DVA Notas Explicativas ME e EPP Obrigatório Obrigatória Incentivada a fazer Incentivada a fazer Incentivada a fazer Não exigida Não exigida Obrigatórias DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EXIGIDAS PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS DEMONSTRAÇÃO CONTÁBIL Balanço Patrimonial ou Posição Patrimonial e Financeira Demonstração do Resultado - DR Demonstração do Resultado Abrangente DRA Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS Obrigatório Obrigatória Pode ser inserida na DMPL Pode ser substituída pela DLPA

19 DMPL IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS 19 Demonstração dos Fluxos de Caixa DFC Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados - DLPA Demonstração do Valor Adicionado DVA Notas Explicativas Obrigatória Opção para substituir DRA e DMPL Facultativa Obrigatórias 4. REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS A redução ao valor recuperável de ativos deve ser aplicada a todos os ativos exceto: a) Tributos diferidos ativos; b) Ativos provenientes de benefícios a empregados; c) Ativos financeiros tratados como Instrumentos Financeiros; d) Propriedade para Investimento mensurada pelo valor justo; e) Ativos biológicos e produtos agrícolas avaliados pelo valor justo. Os principais ativos submetidos à redução ao valor recuperável são: Estoques: os estoques precisam ser avaliados quando a sua desvalorização a cada data de publicação. Assim será necessário comparar cada um dos itens que compõem os estoques para avaliar se o seu valor contábil com o preço de venda menos os custos para completar e vender. Percebendo-se que algum item está com o valor desvalorizado será necessário reduzi-lo até o valor de venda menos os custos para completar e vender, valor este que deverá ser reconhecido no resultado. Outros ativos: Se, e apenas se, o valor recuperável do ativo for menor que seu valor contábil, a entidade deve reduzir o valor contábil do ativo para seu valor recuperável. Esta perda por desvalorização dever ser reconhecida imediatamente no resultado a cada divulgação. Indicadores de desvalorização a) Redução sensível, além do esperado, no valor de mercado do ativo; b) O valor contábil do ativo líquido é maior que o valor justo estimado; c) Obsolescência ou dano físico de ativo; d) Mudanças significativas que afetam o ativo; e) Informações internas (entidade) que espelhem desempenho econômico pior que o esperado. O valor recuperável de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa é o maior valor entre o valor justo menos despesas para vender (valor líquido de venda) 22 e o seu valor de uso 23. Se qualquer um destes valores exceder o valor contábil, o ativo não sofre desvalorização e, portanto, não é necessário estimar o outro valor. 22 O valor líquido de venda deve ser considerado entre partes conhecedoras e interessadas. 23 O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros que se espera obter de ativo.

20 20 O reconhecimento da perda por desvalorização para uma unidade geradora de caixa deve ser realizada apenas se o valor recuperável da unidade for menor que o valor contábil da unidade. A ordem para alocar a redução dos valores contábeis de diversos elementos pertencentes a uma unidade geradora de caixa é: ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) e em seguida proporcional para os demais itens pertencentes à unidade. A perda por desvalorização reconhecida como ágio advindo de expectativa de rentabilidade futura não deve ser revertida, para os demais ativos é possível à reversão em períodos subsequentes. 5. TESTE DE RECUPERABILIDADE Impairment A NBC TG 01 Redução ao Valor Recuperável de Ativos o qual se tornou obrigatório através da Resolução CFC n /07 determina que se os ativos estiverem avaliados por valor superior ao valor recuperável por meio do uso ou da venda, será necessário reduzir esses ativos ao valor recuperável através do reconhecimento de uma perda por desvalorização no resultado. A NBC TG 01 deixa claro que as entidades precisam avaliar pelo menos no final de cada exercício ou período contábil se existe alguma indicação de que um ativo tenha perdido valor. Esta máxima aplica-se também para os ativos reavaliados que foram por algum motivo mantido no balanço patrimonial, porém neste caso a perda por desvalorização deve ser lançada diretamente na reserva de reavaliação mantida no patrimônio líquido. Ainda segundo a NBC TG 01 inclusive os impostos a compensar ou recuperar estão sujeitos ao teste de impairment. Sempre que um ativo não puder ser avaliado isoladamente, por não possuir vida própria, será necessário avaliá-lo dentro de uma unidade geradora de caixa 24. O reconhecimento de uma perda por desvalorização deve reduzir o valor contábil dos ativos que compõem uma unidade geradora de caixa dentro da seguinte ordem: a) Ágio alocado a unidade geradora de caixa; b) Redução proporcional dos demais ativos que compõem a unidade geradora de caixa. É possível fazer a reversão da perda por desvalorização tanto das situações individuais de ativos como para os casos das unidades geradoras de caixa. Se a reversão for realmente necessária dentro do parâmetro anteriormente citado, o lançamento contábil será realizado no resultado como ganho (Crédito) e na conta redutora do bem como aumento do valor (Débito), como uma espécie de estorno do todo ou de uma parte do lançamento realizado em período anterior, assim também por analogia é possível concluir que em se tratando de bem reavaliado o valor da reversão deverá ser realizada na conta que outrora suportou a perda, via de regra a conta de reavaliação do patrimônio líquido. 5.1 Caso prático de teste de recuperabilidade - Impairment A seguir será apresentado um exemplo prático o qual ilustrará principalmente os lançamentos a serem realizados: reconhecimento inicial do ativo R$ ,00, depreciação acumulada R$ ,00 e 24 Unidade Geradora de Caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera as entradas de caixa que são em grande parte independentes das entradas de caixa provenientes de outros ativos ou de grupos de ativos.

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