- CAPÍTULO 10 - O citoplasma. Prof. Daniel Magalhães

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1 - CAPÍTULO 10 - O citoplasma Prof. Daniel Magalhães

2 RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO FORMA Rede de membranas, estruturas tubulares e vesiculares achatadas, interligadas. Núcleo Membrana nuclear Bolsas do REG TIPOS Retículo endoplasmático granuloso (REG) ou retículo endoplasmático rugoso (RER): apresenta ribossomos aderidos a sua superfície; Retículo endoplasmático não-granuloso ou retículo endoplasmático liso (REL): não apresenta ribossomos em sua superfície. FUNÇÕES Poros da membrana nuclear Ribossomos REL Representação esquemática do REG. RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO Rugoso ou granuloso Liso ou nãogranuloso FUNÇÕES -Transporte de substâncias dentro da célula; -Síntese de proteínas. -Transporte de substâncias dentro da célula; -Síntese de lipídios (ácidos graxos e esteróides); -Inativação de substâncias tóxicas. Fotomicrografia eletrônica do REG (setas vermelhas). N= núcleo.

3 RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO Núcleo Membrana nuclear Bolsas do REG Poros da membrana nuclear Ribossomos REL Representação esquemática do REG. Fotomicrografia eletrônica do REG (setas vermelhas). N= núcleo.

4 COMPLEXO GOLGIENSE FORMA Vesícula de transição Conjunto de 3 a 20 pilhas de sacos Vesículas intermediárias membranosos achatados, chamados cisternas. RER Face cis Face trans FUNÇÕES Vesícula de secreção Acúmulo, empacotamento e eliminação de secreções (enzimas, hormônios, muco); Membrana celular Representação esquemática do complexo golgiense. Síntese de alguns tipos de carboidratos; Formação do acrossomo do espermatozóide. OBS.: O complexo golgiense participa da formação da parede celular de vegetais através da secreção de polissacarídeos que integram esta. Fotomicrografia eletrônica do complexo golgiense. Setas vermelhas = cisternas; setas azuis = vesículas de secreção.

5 COMPLEXO GOLGIENSE Vesícula de transição Vesículas intermediárias RER Face cis Face trans Vesícula de secreção Membrana celular Fotomicrografia eletrônica do complexo golgiense. Setas vermelhas = cisternas; setas azuis = vesículas de secreção.

6 FORMA LISOSSOMOS Bolsas membranosas que contêm no seu interior enzimas digestivas, hidrolases ácidas, que foram produzidas no RER, depois enviadas ao complexo golgiense, de onde brotam os lisossomos. FUNÇÕES Digestão Intracelular, que pode ser classificada como: Membrana plasmática Vacúolo heterofágico nutriente Vacúolo com enzimas digestivas Vacúolo digestivo Lisossomo Vacúolo autofágico Complexo golgiense RER Autofagia (digestão de partes da própria célula); Representação esquemática da formação e ação dos lisossomos. Heterofagia (digestão de estruturas de origem extracelular). OBS.: Lisossomos primários são aqueles recém liberados pelo complexo golgiense e os lisossomos secundários são aqueles em ação, ou seja, resultantes da fusão de lisossomos primários com um fagossomo ou pinossomo, formando assim um vacúolo digestivo. Fotomicrografia eletrônica de lisossomos (setas vermelhas). N= núcleo.

7 LISOSSOMOS Membrana plasmática Vacúolo digestivo Vacúolo heterofágico Vacúolo autofágico Lisossomo nutriente Vacúolo com enzimas digestivas Complexo golgiense RER Representação esquemática da formação e ação dos lisossomos. Fotomicrografia eletrônica de lisossomos (setas vermelhas). N= núcleo.

8 LISOSSOMOS Relação RER x Complexo golgiense x Lisossomos. As enzimas são produzidas no RER, passam através de vesículas para o complexo golgiense, onde serão alteradas, sendo finalmente liberadas em vesículas que irão realizar a digestão intracelular, os lisossomos.

9 MITOCÔNDRIA FORMA Tem formato de bastonete delimitado por duas membranas lipoprotéicas, uma membrana externa e lisa e uma membrana interna com dobras; A membrana externa é lisa, enquanto a membrana interna apresenta dobras dobras que se projetam para o interior da organela, forando as chamadas de cristas mitocondriais; O espaço entre as duas membranas é chamado o espaço intermembranar; O espaço no interior da mitocondria apresenta um material semifluido, a matriz mitocondrial, enzimas da respiração, ribossomos mitocondriais ou mitoribossomos, DNA e RNA próprios da mitocôndria.

10 MITOCÔNDRIA

11 MITOCÔNDRIA FUNÇÕES Realiza a respiraçao celular, processo no qual ocorre a degradação de certas moléculas e a consequente liberação de energia (ATP) e dióxido de carbono (CO 2 ). C 6 H 12 O 6 + O 2 6 CO H 2 O + energia

12 PLASTOS FORMA São organelas encontradas apenas nas células vegetais e de algas. Seu tamanho, formato e quantidade por célula variam; Ocorrem três tipos principais de plastos: + Cloroplastos: acumulam os pigmentos clorofila e carotenóides, sendo estes os principais tipos de plastos e a principal organela a realizar ao processo de fotossíntese. + Cromoplastos: não possuem clorofila, e sim outros pigmentos de coloração avermelhada, amarelada ou alaranjada, atribuindo pigmentação a diferentes estruturas da planta; + Leucoplastos: incolores, pois não possuem pigmentos coloridos, e atuam como reserva de nutrientes (EX: amiloplastos, proteoplastos, oleoplastos.

13 MITOCÔNDRIA

14 PLASTOS Estrutura dos cloroplastos Apresentam três componentes principais: + Envelope: formado por duas membranas lipoprotéicas (uma externa e uma mais interna) + Tilacóides: membrana mais interna cheia de projeções que formam vesículas achatadas, onde estão localizadas as moléculas do pigmento fotossintetizante clorofila. Cada pilhas de tilacóides é denominada de granum. O conjunto de todos os granum é denominado de grana. + Estroma: matriz amorfa que preenche o espaço entre os tilacoides. Contém ribossomos e uma pequena quantidade de ácidos nucleicos.

15 PLASTOS

16 PLASTOS Funçao Cloroplastos: atuam no processo de fotossintese 6CO 2 + 6H 2 O + luz solar C 6 H 12 O 6 + 6O 2 Cromoplastos: petalas etc. acumulo pigmentos que colorem estruturas como folhas, Leucoplastos: atuam acumulando nutrientes como carboidratos, proteinas e lipidios em estruturas vegetais como caules, raizes etc.

17 PEROXISSOMOS FORMA Organóides com aparência de pequenas vesículas membranosas que apresentam em seus interior enzimas (oxidases). FUNÇÕES Degradação de moléculas de ácidos graxos; Eliminação de substâncias nocivas como a água oxigenada ou desintoxicação do corpo através da degradação do álcool etílico; Fotomicrografia eletrônica de peroxissomos. Nos vegetais participam do processo de fotorespiração. catalase 2H 2 O 2 2H 2 O + O 2 Degradação de água oxigenada pela enzima catalase presente nos perosxissomos.

18 VACÚOLO DA CÉLULA VEGETAL FORMA Porção do citoplasma da célula vegetal delimitada por membrana lipoprotéica (tonoplasto). FUNÇÕES Acúmulo de água (controle osmótico das células), pigmentos, substâncias tóxicas, AA, açúcares, resíduos do metabolismo celular, íons, etc; vacúolo Contém enzimas digestivas, desempenhando função semelhante à dos lisossomos. Fotomicrografia eletrônica de um vacúolo.

19 VACÚOLO DA CÉLULA VEGETAL vacúolo Fotomicrografia eletrônica de um vacúolo.

20 CITOESQUELETO FORMA É uma complexa rede protéica intracelular constituída por tubos (microtúbulos) e filamentos (microfilamentos intermediários). FUNÇÕES Fotomicrografia da estrutura do citoesqueleto de uma célula e representação dos seus constituintes. ESTRUTURA Microtúbulos Microfilamentos filamentos de actina ou FUNÇÕES Define a direção do crescimento celular e movimentos dos cromossomos durante a divisão celular. Permitem a movimentação celular e a ocorrência da ciclose. Filamentos intermediários Permite a adesão da célula a células vizinhas e a superfícies extracelulares.

21 CITOESQUELETO Fotomicrografia da estrutura do citoesqueleto de uma célula e representação dos seus constituintes.

22 CENTRÍOLOS FORMA Cilindro cuja parede é constituída por nove conjuntos de três microtúbulos e geralmente ocorrem aos pares, um a 90º do outro, nos pólos das células. FUNÇÕES Representação esquemática da estrutura dos cílios. Originar Cílios e Flagelos. OBS.: Os centríolos são estruturas citoplasmáticas que estão presentes na maioria dos organismos eucariontes, com exceção das plantas angiospermas (árvores frutíferas). Animação apresentando a estrutura dos cílios.

23 CENTRÍOLOS Representação esquemática da estrutura dos centríolos composta por nove conjuntos triplos de microtúbulos. Animação apresentando a estrutura dos cílios.

24 CÍLIOS E FLAGELOS FORMA São estruturas filamentosas móveis que se projetam da superfície celular; Os cílios são projeções curtas e numerosas, já os flagelos são mais longos. OBS.: Cílios e flagelos têm a mesma estrutura interna, ou seja, nove conjuntos duplos periféricos de microtúbulos, além de dois microtúbulos centrais. FUNÇÕES ESTRUTURA FUNÇÕES Cílios Flagelos -Limpeza das vias respiratórias (células da traquéia); -movimentação de líquido extracelular; -movimentação de microrganismos. -propulsão de espermatozóides; -deslocamento de microrganismos. Fotomicrografia eletrônica de um cílio (seta vermelha).

25 CÍLIOS E FLAGELOS Representação esquemática da estrutura dos cílios e flagelos que são compostos por nove conjuntos duplos, além de dois microtúbulos centrais.

26 RESPONDA os questionamentos abaixo e apenas DEPOIS tecle ENTER: I. A célula abaixo esquematizada é vegetal ou animal? II. Identifique as diferentes estruturas indicadas por números. I. Podemos concluir que é uma célula animal por não visualizarmos a parede celular, o vacúolo central ou mesmo cloroplastos. II. 1. Cromossomos (material genético); 2. retículo endoplasmático granuloso; 3. retículo endoplasmático nãogranuloso; 4. mitocôndria; 5. núcleolo; 6. carioteca; 7. complexo golgiense; 8. vesícula de secreção; 9. centríolos.