Elaboração: Gonçalo Lemos

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1 Henrique Rodrigues Elaboração: Gonçalo Lemos

2 Índice 1. Introdução Principais Poluentes Atmosféricos Óxidos de Carbono (CO/CO 2 ) Compostos de Enxofre Óxidos de Azoto (NO2/NO/NOX) Hidrocarbonetos Ozono (O3) Poluentes Perigosos Partículas em Suspensão (PM10 E PM2,5) Efeitos dos Poluentes Atmosféricos Efeitos na Atmosfera Efeito de Estufa Nevoeiro Fotoquímico Efeitos no Homem Óxidos de enxofre e partículas Monóxido de Carbono Óxidos de Azoto Oxidantes Fotoquímicos Hidrocarbonetos Chumbo Efeitos nas Plantas Efeitos nos Animais Efeitos nos Materiais Efeitos Sobre a Visibilidade Materiais e Métodos Monitorização da Qualidade do Ar na Região Autónoma da Madeira Definição da Área de Gestão da Qualidade do Ar Rede de Monitorização da Qualidade do Ar Critérios de Localização das Estações de Monitorização Índice de Qualidade do Ar Enquadramento Legal Valores Limite e Margens de Tolerância Análise dos Resultados Análise dos Resultados Meteorológicos Direcção e velocidade do vento Humidade Relativa Temperatura Intensidade de Radiação Análise dos Resultados dos Poluentes Estatística da Monitorização Monóxido de Carbono Dióxido de azoto Dióxido de Enxofre Ozono Partículas em Suspensão Índice Global de Qualidade do Ar por Estação Conclusões

3 1. Introdução Sempre que ocorre a libertação de substâncias químicas para a atmosfera e estas exercem uma acção nociva sobre a saúde humana e/ou o ambiente pode falar-se em poluição atmosférica. A qualidade do ar é o termo que se usa, normalmente, para traduzir o grau de poluição no ar que respiramos. A qualidade do ar é função da emissão de poluentes e das condições meteorológicas: a existência de ventos fortes pode facilitar a dispersão de poluentes, as chuvas podem conduzir à sua deposição e a luz solar pode levar à formação de determinados poluentes como o ozono. É nas zonas urbanas em que a qualidade do ar, constitui actualmente um dos maiores problemas de saúde pública uma vez que o rápido crescimento económico e o poder de compra que se tem verificado nos últimos anos, tem levado a um consumo de energia cada vez maior e a um consequente aumento das emissões atmosféricas. Quanto às fontes emissoras de poluentes atmosféricos, elas podem ser classificadas como antropogénicas (que resultam das actividades humanas, como a actividade industrial ou o tráfego automóvel) ou como naturais (englobam fenómenos da Natureza, tais como emissões provenientes de tempestades de areia ou fogos florestais de origem natural). Tendo em conta estas situações, o controlo da qualidade do ar revela-se uma ferramenta fundamental na aplicação dos instrumentos de politica ambiental lançados à escala mundial, europeia e nacional, adoptando-se estratégias de redução e limitação das emissões gasosas, as quais têm vindo a ser definidas ao nível da União Europeia sobretudo desde a década de 80, quando se assistiu a numerosas iniciativas regulamentares visando reduzir e controlar quer os níveis de concentração de poluentes na atmosfera quer as emissões atmosféricas de certos poluentes com origem em fontes fixas. Relativamente ao presente caso da Região Autónoma da Madeira, evidencia-se que o controlo da qualidade do ar, visando a salvaguarda da saúde humana, é efectuado através da Rede de Monitorização da Qualidade do Ar da Região Autónoma da Madeira, a qual dispõe de metodologias e técnicas de monitorização e de informação, uniformizadas em toda a União Europeia. 3

4 2. Principais Poluentes Atmosféricos A variedade de substâncias que podem estar presentes na atmosfera é muito grande, o que torna difícil a tarefa de estabelecer uma classificação. No entanto, tendo em vista as fontes emissoras dos poluentes, admite-se dividir os poluentes em duas categorias: Poluentes Primários, são aqueles que são emitidos directamente pelas fontes para a atmosfera, como por exemplo, monóxido de carbono (CO), óxidos de azoto (NO X ) constituídos pelo monóxido de azoto (NO) e pelo dióxido de azoto (NO 2 ), dióxido de enxofre (SO 2 ) ou as partículas em suspensão. Poluentes Secundários, os que resultam de reacções químicas que ocorrem na atmosfera e onde participam alguns poluentes primários. Por exemplo o ozono troposférico (O 3 ), o qual resulta de reacções fotoquímicas, isto é, realizadas na presença de luz solar, que se estabelecem entre os óxidos de azoto, o monóxido de carbono ou os Compostos Orgânicos Voláteis (COV) Óxidos de Carbono (CO/CO 2 ) Os óxidos de carbono, monóxido (CO) e dióxido (CO 2 ), são produzidos em quantidades significativas tanto por processos naturais como por actividades humanas. O CO 2 não é geralmente considerado um poluente, dado ser um constituinte normal da atmosfera. No entanto, tem-se verificado que a sua concentração no ar tem vindo a aumentar, podendo contribuir para um eventual aumento de temperatura média do planeta, o que suscita diversas preocupações. O CO, um gás tóxico, é um dos principais poluentes atmosféricos. Para além de diversos processos naturais (erupções vulcânicas, decomposição da clorofila, fogos florestais, etc.), o CO é produzido em todas as combustões incompletas, seja de combustíveis fósseis ou outros materiais orgânicos, e na indústria siderúrgica. As principais fontes de CO são os meios de transporte que consomem combustíveis derivados do petróleo. 4

5 2.2. Compostos de Enxofre Os compostos de enxofre mais importantes como poluentes atmosféricos são os óxidos de enxofre (SO X ) e o sulfureto de hidrogénio (H 2 S). Os óxidos de enxofre são produzidos na queima de combustível e na calcinação de minerais que contenham enxofre, sendo o dióxido de enxofre (SO 2 ) o mais abundante. O SO 2 é um gás incolor, mas pode ser detectado pelo sabor a partir de 0,3 ppm e pelo cheiro a partir de 0,5 ppm. Em concentrações superiores a 3 ppm o cheiro torna-se bastante irritante. O sulfureto de hidrogénio (H 2 S) é um gás muito tóxico e que é facilmente identificado pelo seu característico cheiro a ovos podres. Este cheiro pode ser detectado em concentrações tão baixas como 0,5 ppb (0, ppm). Apesar da sua toxicidade, o H 2 S aparece na atmosfera em concentrações tão baixas que não chegam a apresentar risco para a saúde. É o seu incómodo odor que suscita mais preocupações. As concentrações mais elevadas podem ser encontradas junto de refinarias, fábricas de pasta de papel e fornos de coque Óxidos de Azoto (NO2/NO/NOX) Os compostos de azoto mais relevantes como poluentes são o monóxido de azoto (NO) e dióxido de azoto (NO 2 ). Dados que estes compostos se interconvertem durante as reacções fotoquímicas que ocorrem na atmosfera, são geralmente designados em conjunto como óxidos de azoto (NO X ). O monóxido de azoto (NO) é um gás incolor, insípido, inodoro e relativamente pouco tóxico e as suas principais fontes são os escapes dos veículos a motor, as centrais térmicas e as caldeiras industriais. O dióxido de azoto (NO 2 ) apresenta uma cor amarelo-alaranjada em baixas concentrações e vermelho-acastanhada a concentrações elevadas. Tem um cheiro irritante, é relativamente tóxico e extremamente corrosivo, provém das indústrias químicas e forma-se no processo de oxidação fotoquímico. A presença destes compostos na atmosfera reveste-se de um carácter importante pela sua participação nos fenómenos fotoquímicos que conduzem à formação do nevoeiro fotoquímico. 5

6 2.4. Hidrocarbonetos Os hidrocarbonetos (HC) são um extenso grupo de compostos orgânicos que se caracterizam por serem constituídos, unicamente, por átomos de carbono e hidrogénio, por exemplo, o metano (CH 4 ), o etano (C 2 H 6 ) e o etileno (C 2 H 4 ). As emissões de hidrocarbonetos resultantes de actividades humanas devem-se sobretudo às combustões incompletas e à evaporação. As principais fontes de emissão são os meios de transporte, as refinarias, a indústria petroquímica e o uso de solventes orgânicos. Apesar de uma forma geral os hidrocarbonetos não serem directamente prejudiciais à saúde, eles desempenham um papel essencial na formação do chamado nevoeiro fotoquímico que, para além de ter efeitos negativos na saúde, deteriora certos materiais e diminui a visibilidade Ozono (O3) O ozono (O 3 ) é o mais importante oxidante fotoquímico na troposfera. É formado através de uma reacção fotoquímica, na presença de um poluente precursor como o NOx e os Compostos Orgânicos Voláteis (COVs). As seguintes reacções explicam simplificadamente a formação do ozono: NO2 + hv O + NO O+ O O 2 3 Na proximidade de importantes fontes de emissão de NOx, onde existe uma abundância de NO, o O3 é removido e como consequência, as suas concentrações são frequentemente baixas em zonas urbanas e mais elevadas em zonas suburbanas e zonas rurais adjacentes. Por outro lado, O 3 é também sujeito ao transporte atmosférico de longo alcance, por isso é considerado como um problema transfronteiriço. Em consequência da sua origem fotoquímica, O3 indica fortes padrões sazonais e diurnos, com concentrações mais elevadas no verão e à tarde. A correlação de O3 com outros poluentes varia de acordo com a estação do ano e localização. 6

7 2.6. Poluentes Perigosos Além dos poluentes já referidos, existem outros que, apesar de aparecerem em concentrações muito baixas, são particularmente prejudiciais à saúde e por isso são colocados numa categoria à parte. Entre estes poluentes contam-se os metais pesados como o chumbo, cádmio e o mercúrio, o amianto e uma série de compostos orgânicos, como as dioxinas e os furanos Partículas em Suspensão (PM10 E PM2,5) As partículas em suspensão ou partículas inaláveis ou finas, cujo diâmetro médio é inferior a 10 microns (PM 10 ), são produzidas tanto por processos naturais, como por actividades antropogénicas. É de salientar que as partículas em suspensão são muito perigosas para a saúde devido a serem facilmente inaladas juntamente com o ar. 3. Efeitos dos Poluentes Atmosféricos Ao abordar os efeitos dos poluentes atmosféricos realçamos os chamados efeitos de curto prazo nas características da atmosfera, nos seres vivos e nos materiais, mas não perdendo de vista que os poluentes atmosféricos são também responsáveis por efeitos a longo prazo, menos perceptíveis, mas de graves consequências, como sejam as possíveis alterações no clima global da Terra e o declínio das florestas. Para se avaliar o efeito de um poluente importa atender a dois factores essenciais: a sua concentração e tempo durante o qual ele actua. Uma concentração muito alta durante um certo período pode ter efeitos espectaculares mas, eventualmente, uma concentração menos elevada que se mantenha durante um longo período pode vir a revelar consequências negativas com mais significado. Independentemente do grau de poluição, as emissões de poluentes poderão, ainda, atingir diferentes proporções, desde uma escala local até a global, dependendo de vários factores como as condições meteorológicas e a constituição físico-quimica do próprio poluente. 7

8 3.1. Efeitos na Atmosfera Os poluentes podem alterar algumas das características físicas da atmosfera, nomeadamente a visibilidade e a cor. A redução da visibilidade é mesmo uma das consequências mais notadas da poluição do ar e deve-se à difusão da luz provocada pela presença de partículas em concentração elevada. Alguns gases, como o ozono, absorvem a luz solar de diversos comprimentos de onda, alterando o espectro de radiação que chega ao solo. O NO 2, devido à sua cor alaranjada, e o ácido sulfúrico (H 2 SO 4 ), na forma de gotículas azuladas, podem alterar a cor da atmosfera em zonas poluídas Efeito de Estufa Durante o dia, parte da energia solar é captada pela superfície da terra e absorvida, sendo outra parte reflectida para a atmosfera. Os gases naturais que existem na atmosfera funcionam como uma capa protectora que impede a dispersão total do calor para o espaço exterior, evitando que durante o período nocturno se perca calor. E como tal, o planeta permanece quente. O processo que cria o efeito de estufa é natural e é responsável pelo aquecimento do planeta. Certos gases, como o dióxido de carbono, criam uma espécie de tecto, como o de uma estufa sobre a terra, deixando a luz do sol entrar e não deixando o calor sair. O efeito de estufa gerado pela natureza é, portanto, não apenas benéfico, mas imprescindível para a manutenção da vida sobre a terra. Na verdade, se o calor libertado pela superfície terrestre não encontrasse qualquer obstáculo à sua propagação, o mesmo escapar-se-ia para as altas camadas da atmosfera ou mesmo para o espaço extra-atmosférico, o que teria como consequência um arrefecimento de tal modo intenso (sobretudo durante a noite) que tornaria o nosso planeta inabitável. Esta é, portanto, a face positiva do efeito de estufa. No entanto, o aumento da quantidade de gases e outras substâncias poluentes (com destaque para o dióxido de carbono) lançados para a atmosfera pelas diversas actividades humanas, sobretudo através da queima de combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás natural) na indústria e nos veículos motorizados, e também pelos grandes incêndios florestais, tem vindo a aumentar o efeito de estufa com o consequente e indesejável aumento da temperatura na troposfera. 8

9 Estudos existentes apontam para subidas da temperatura global entre 1º e 4 ºC dentro de trinta a cinquenta anos. Valor aparentemente pequeno, mas que, na realidade constitui uma variação brutal sem precedentes na historia da terra. Claro que do aumento da temperatura resultarão modificações mais ou menos profundas no regime das precipitações e no ciclo natural da água, bem como a fusão dos gelos nas zonas polares, o que provocará profundas alterações na fauna e na flora e a elevação de nível dos oceanos, submergindo vastas zonas costeiras. A elevação do nível do mar provocará e emigração de dezenas de milhões de pessoas, a redução das áreas de cultivo e a salinização das fontes de água doce Nevoeiro Fotoquímico Nas áreas muito poluídas alguns dos produtos que se formam por oxidação dos compostos gasosos são muitíssimo pouco voláteis, razão pela qual, apesar de estarem no estado gasoso, atingem rapidamente o ponto de saturação. Neste caso, os compostos gasosos condensam-se para formar um aerossol (partícula em suspensão no ar), composto por partículas líquidas ou sólidas, chamado nevoeiro fotoquímico (smog). As partículas de smog contêm ácidos, como o nítrico (HNO 3 ) e o sulfúrico (H 2 SO 4 ), que se formam por oxidação do dióxido de azoto (NO 2 ) e de enxofre (SO 2 ), nitratos, sulfatos, sais de amónia, metais, compostos de carbono e água. Trata-se de um ambiente de uma grande complexidade, não só pelos processos que lhe dão origem e que fazem intervir a totalidade dos compostos atmosféricos, mas também porque se pode produzir em meios físicos diversificados: sólidos, líquidos ou gasosos. É de assinalar que o smog é mais frequente nas zonas em que os seus precursores, ou seja, os poluentes necessários à sua formação (compostos orgânicos voláteis e óxidos de azoto), se apresentam com uma elevada concentração, quer devido a uma emissão abundante de origem antrópica, quer à existência de condições meteorológicas propícias (exposição ao sol, inversão de temperatura, instalação de um anticilone). No entanto, o fenómeno do smog também se verifica em ambientes naturais, como por exemplo sobre as áreas cobertas por uma vegetação que origine a formação de uma grande quantidade de hidrocarbonetos. O nevoeiro fotoquímico é responsável pelo halo que se vê sobre as regiões mais poluídas, quando se verificam condições meteorológicas propícias, podendo tornar-se muito perigosos quando se conjugam situações como emissão 9

10 significativa de compostos orgânicos voláteis e óxidos de azoto, elevação da temperatura, junção de condições topográficas e meteorológicas propícias Efeitos no Homem O metabolismo dos seres humanos torna-os particularmente sensíveis aos poluentes atmosféricos. A resposta fisiológica à presença de poluentes varia desde o incómodo e mal-estar até graves perturbações nas funções vitais que podem conduzir a doenças crónicas e eventualmente, à morte Óxidos de enxofre e partículas Estudos efectuados concluem que a presença simultânea na atmosfera de dióxido de enxofre e partículas pode potenciar ou agravar os efeitos de doenças respiratórias crónicas ou aumentar o risco de doenças respiratórias agudas. As partículas são responsáveis por certas perturbações respiratórias e, em função da sua composição, podem ser carcinogénicas ou mutagénicas. O tamanho das partículas tem importância, pois admite-se que devem ser inferiores a 5-10 microns para penetrar nos alvéolos pulmonares e aí se depositarem; as partículas maiores alojam-se nas vias respiratórias superiores e podem provocar irritações e hipersecreções mucosas. É ainda de salientar que as partículas são muito perigosas para a saúde devido a serem facilmente inaladas juntamente com o ar Monóxido de Carbono O monóxido de carbono reage com a hemoglobina para originar a carboxihemoglobina, um composto que não transporta o oxigénio e por isso não substitui a hemoglobina, provocando fenómenos de asfixia nos indivíduos intoxicados Óxidos de Azoto O NO e o NO 2 atingem os alvéolos pulmonares; o NO fixa-se na hemoglobina e produzse nitrosohemoglobina estável e a transformação lenta de NO em NO 2 no sangue. O NO 2 pode provocar, em doses elevadas, o edema pulmonar e, em concentrações mais fracas, bronquite crónica. 10

11 Oxidantes Fotoquímicos Os oxidantes fotoquímicos (ozono, aldeídos e peróxidos) perturbam a função respiratória e irritam o sistema rinofaríngeo. A diminuição da camada de ozono na alta atmosfera deixa penetrar níveis prejudiciais de radiações ultravioletas que originam cancro de pele, cataratas e afectam também o sistema imunológico dos seres humanos Hidrocarbonetos Alguns hidrocarbonetos produzem irritações nos olhos e têm sido apontados como uma possível causa do cancro do pulmão Chumbo O chumbo provoca alterações da maturação dos glóbulos vermelhos e diminuição da sua duração. Além disso, fica retido nos ossos, fígado e rins. Concentrações elevadas de chumbo no sangue pode induzir disfunções bioquímicas e neurofisiológias Efeitos nas Plantas Os efeitos negativos dos poluentes na vegetação podem ir desde reduções no crescimento ou nos teores de clorofila das folhas até à morte dos tecidos. Geralmente, os rebentos das plantas são extremamente vulneráveis ao SO 2, sobretudo se a humidade relativa for elevada. O pinheiro, as macieiras, o trigo e o algodão estão entre as plantas que são particularmente sensíveis a este poluente. Refira-se no entanto que nos solos pobres em enxofre, a presença de SO 2 em baixas concentrações pode ter efeitos benéficos no crescimento das plantas. Outros poluentes com características fitotóxicas são o ozono, o PAN e também, o ácido clorídrico e o flúor. O NO 2, por seu lado, raramente aparece em concentrações susceptíveis de causar danos às culturas. As partículas ao depositarem-se nas folhas podem interferir com a fotossíntese e, assim, prejudicar as plantas. 11

12 3.4. Efeitos nos Animais Os animais, além de serem afectados por respirarem o ar poluído, são também afectados pelo facto de se alimentarem de vegetais contaminados por poluentes. Os teores de poluentes no ar ambiente podem ser demasiado baixos para causar efeitos adversos por inalação, no entanto, a acumulação e a concentração destes poluentes na vegetação e forragem pode causar o envenenamento dos animais ao alimentarem-se com vegetais contaminados. O chumbo, o zinco, o arsénio e os fluoretos foram identificados como agentes responsáveis por muitas destas ocorrências. O uso indevido de pesticidas, incluindo os que têm mercúrio e/ou chumbo são também responsáveis por perdas de um certo número de animais domésticos Efeitos nos Materiais Os danos causados nos materiais são variados salientando-se a corrosão de metais, enfraquecimento de têxteis, sujidade e corrosão em prédios, deterioração de obras de arte e descoloração de tintas. Os factores mais importantes que influenciam a velocidade de ataque dos poluentes são a humidade, a temperatura, a luz solar e o nevoeiro Efeitos Sobre a Visibilidade A diminuição da visibilidade é talvez o efeito da poluição do ar mais notado pelo homem. Afecta os transportes, podendo ocorrer acidentes, tanto de automóveis como de aviões e barcos, além de aumentar os custos com a iluminação. 4. Materiais e Métodos 4.1. Monitorização da Qualidade do Ar na Região Autónoma da Madeira A monitorização e avaliação da qualidade do ar surgem como resposta à crescente preocupação relativamente aos efeitos causados no ambiente e na saúde humana pela poluição atmosférica proveniente quer de fontes antropogénicas quer de fontes naturais. 12

13 O principal objectivo das redes de monitorização da qualidade do ar (RMQAR), consiste em disponibilizar informação às autoridades da área do ambiente e ao público em geral sobre a concentração dos poluentes atmosféricos, assim como, sobre a influência dos fluxos de poluição transfronteiriça Definição da Área de Gestão da Qualidade do Ar A avaliação das concentrações existentes em locais sem registos de medições implica o conhecimento dos níveis de qualidade do ar em todo o território regional e a definição e delimitação de unidades de gestão da qualidade do ar. Atendendo a este facto, houve necessidade de se criar uma unidade territorial de gestão da qualidade do ar na Região Autónoma da Madeira, a qual se designa por Aglomeração Funchal, sendo composta pelo Concelho do Funchal e pelas freguesias do Caniço, Câmara de Lobos e Estreito de Câmara de Lobos. A definição da aglomeração obedeceu aos parâmetros impostos pelo Decreto-Lei nº 276/99, de 23 de Julho, que define aglomeração como uma zona caracterizada por um número de habitantes superior a ou em que a população seja igual ou fique aquém de tal número de habitantes, desde que não seja inferior a habitantes, sendo a densidade populacional superior a 500 hab/km 2. Ainda relativamente à Aglomeração Funchal esta foi definida tendo em conta os censos populacionais de 1991 facultados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). A figura seguinte representa a delimitação da Aglomeração Funchal. Aglomeração Funchal Figura 1 Aglomeração Funchal. Fonte: Direcção Regional do Ambiente da Região Autónoma da Madeira. 13

14 Rede de Monitorização da Qualidade do Ar No sentido da prevenção dos efeitos nocivos sobre a saúde humana e sobre o ambiente na sua globalidade, a Rede de Monitorização da Qualidade do Ar da Região Autónoma da Madeira tem como objectivos: Avaliação da qualidade do ar, com base em métodos e critérios de medição comuns a todo o território nacional; Obtenção de informação adequada; Disponibilização da informação ao público. A rede de monitorização da qualidade do ar que se encontra instalada na Região Autónoma da Madeira é composta por quatro estações fixas, três das quais pertencem à Aglomeração Funchal, nomeadamente, estação de São João (estação do tipo tráfego), vocacionada para a avaliação da qualidade do ar em função do tráfego automóvel, estação de São Gonçalo e estação da Quinta Magnólia (estações do tipo urbano de fundo), mais abrangentes em termos de áreas de monitorização. Relativamente à quarta estação, encontra-se localizada na ilha do Porto Santo, e está vocacionada para a avaliação da qualidade do ar em função do tráfego automóvel existente. É ainda de salientar que ao conjunto das estações pertencentes à Aglomeração Funchal juntamente com a estação do Porto Santo, e que compõem a Rede de Monitorização da Qualidade do Ar da Região Autónoma da Madeira, a qual entrou em pleno funcionamento no dia , data da sua inauguração, junta-se ainda a estação móvel de monitorização da qualidade do ar. A figura seguinte apresenta a disposição, localização, tipo de estações que compõem a Rede de Monitorização da Qualidade do Ar da Região Autónoma da Madeira. 14

15 Porto Santo LEGENDA: Urbana de Fundo Tráfego Figura 2 Rede de Monitorização da Qualidade do Ar da Região Autónoma da Madeira. Fonte: Direcção Regional do Ambiente da Região Autónoma da Madeira Critérios de Localização das Estações de Monitorização Mais do que qualquer outra variável envolvida, a localização das estações de medição pode afectar directamente as conclusões provenientes da análise dos respectivos resultados. O objectivo primordial no processo de selecção de locais de amostragem consiste em obter informação com a maior representatividade possível da zona envolvente. Assim, a informação de base utilizada para a escolha da localização das estações de monitorização na Região Autónoma da Madeira foi a seguinte: Localização e caracterização das fontes poluentes; Densidade Populacional; Factores Meteorologia; Condições Topográficas; Dados Disponíveis Sobre a Qualidade do Ar; Ordenamento do Território. 15

16 Localização das Estações em Macro-escala As estações instaladas na Região Autónoma da Madeira destinadas a efectuar medições dos poluentes monóxido de carbono, dióxido de enxofre, óxidos de azoto e partículas em suspensão no ar ambiente, tendo em vista a protecção da saúde humana, foram instaladas de forma a fornecerem dados: Em áreas nas quais é provável que a população esteja directa ou indirectamente exposta aos níveis mais elevados durante um período significativo. Em áreas em que as concentrações obtidas sejam representativas da exposição da população em geral. De um modo geral, os pontos de amostragem estão localizados de modo a evitar medir micro-ambientes de muito pequena dimensão na sua proximidade imediata. A título de orientação, um ponto de amostragem deve ter uma localização que o torne representativo da qualidade do ar numa área circundante de, pelo menos, 200 m 2 nos locais dirigidos para o tráfego e de vários quilómetros quadrados nos locais dirigidos à amostragem urbana de fundo. Relativamente às estações destinadas a efectuar medições de ozono, estas foram instaladas de forma a obter uma representatividade de alguns quilómetros quadrados. Segundo os critérios macroscópicos de localização as estações foram instaladas fora da área de influência das emissões devidas ao tráfego e às estações de serviço, tendo uma localização preferencial nas zonas residenciais e comerciais da cidade, parques (áreas não arborizadas), artérias de grandes dimensões com tráfego reduzido ou nulo, espaços abertos característicos das instalações de educação, desporto ou recreio Localização das Estações em Micro-escala No que diz respeito à localização dos dispositivos de amostragem orientados para o tráfego (não inclui a análise do ozono), estes foram instalados de forma a cumprir tanto quanto possível as orientações definidas pelo Manual de Métodos e de Procedimentos Operativos das Redes de Monitorização da Qualidade do Ar (Direcção Geral do Ambiente. (2002), Laboratório de Referência do Ambiente. Lisboa): 16

17 Em relação a todos os poluentes, os pontos de amostragem devem ser instalados a uma distância mínima de 4 m do centro da faixa de rodagem mais próxima e de 25 m da berma dos principais cruzamentos e ainda nos casos do monóxido de carbono e dióxido de azoto, as tomas de amostragem devem ser instaladas a menos de 5 m da berma da estrada; Para o benzeno, partículas em suspensão e chumbo, as tomas de amostragem devem ser instaladas de modo a que a amostragem seja representativa da qualidade do ar na proximidade da linha de edificação. Foram igualmente tidos em conta os seguintes factores tendo em vista possíveis fontes de interferência: As tomas de amostragem não deverão ser instaladas em zonas onde se verifique a presença de correntes de convecção de ar e dever-se-ão evitar zonas sujeitas a obstruções ao escoamento. Relativamente às estações orientadas para efectuarem uma amostragem urbana de fundo, estas foram instaladas de forma a cumprirem orientações definidas pelo Manual de Métodos e de Procedimentos Operativos das Redes de Monitorização da Qualidade do Ar (Direcção Geral do Ambiente. (2002), Laboratório de Referência do Ambiente. Lisboa): O fluxo de ar em torno da entrada das sondas de amostragem deve estar livre de eventuais obstruções que o possam afectar na proximidade do dispositivo de amostragem (normalmente, a alguns metros de distância de edifícios, varandas, arvores e outros obstáculos e, no mínimo, a 0,5 m do edifício mais próximo, no caso de pontos de amostragem representativos da qualidade do ar na linha de edificação); Quanto à localização dos analisadores de ozono, especificamente, não devem existir obstáculos que afectem a circulação do ar, a uma distancia inferior ao dobro da altura do obstáculo relativamente ao plano da sonda, devendo o ar circular livremente em torno desta num ângulo de, pelo menos 270º; 17

18 Em geral, a entrada da sonda deve estar a uma distância entre 1,5 m (zona de admissão) e 4 m do solo. Poderá ser necessário instalá-la em posições mais elevadas (até cerca de 8 m). A localização em posições mais elevadas pode também ser apropriada se a estação for representativa de uma vasta área, que é o caso das estações urbanas; A entrada da sonda não deve ser posicionada na proximidade imediata de fontes, para evitar a admissão directa de emissões não misturadas com ar ambiente; Especificamente para o ozono, é necessário evitar-se a influência do trânsito rodoviário, pelo que a sonda de captação deve ser colocada a uma distância superior a 10 m da infra-estrutura rodoviária mais próxima, determinada em função da intensidade de tráfego. Relativamente às possíveis interferências foram tidos em conta os seguintes aspectos: Nas estações urbanos é preciso evitar as ruas encaixadas por blocos de edifícios dos dois lados (tipo canyon) por serem zonas propícias à acumulação de poluentes. As estações também não devem ser instaladas nas proximidades de edifícios adjacentes em que se verifique situações de downwash Definição do Número de Pontos de Amostragem Para a determinação do número mínimo de pontos de amostragem na Aglomeração Funchal, foram utilizados os critérios definidos pelo Manual de Métodos e de Procedimentos Operativos das Redes de Monitorização da Qualidade do Ar (Direcção Geral do Ambiente. (2002), Laboratório de Referência do Ambiente. Lisboa). Estes critérios aplicam-se às medições fixas destinadas a avaliar o cumprimento dos valores limite de protecção da saúde humana e dos limiares de alertas em zonas e aglomerações em que a medição fixa constitui a única fonte de informação para a concentração dos poluentes no ar ambiente. No que diz respeito às fontes tópicas, o número de pontos de amostragem para a medição fixa foi calculado tendo em conta as densidades de emissão, os padrões mais prováveis de distribuição da poluição do ar ambiente e a exposição potencial da população de forma a avaliar os níveis de poluição na sua proximidade. 18

19 Relativamente às fontes difusas, o número mínimo de pontos de amostragem para a medição fixa foi determinado pela população da aglomeração, conjugada com a concentração dos poluentes no local Infraestruturas As infraestruturas utilizadas para a instalação dos equipamentos de amostragem e monitorização da qualidade do ar são estações com fornecimento de energia eléctrica e ligação à rede telefónica para transmissão dos dados via telefone, utilizando um modem. É ainda de salientar que o espaço, destinado a conter no seu interior as unidades de controlo dispõem de climatização adequada (temperatura entre 20 e 25 ºC) e ainda um extintor de incêndios. A armazenagem dos gases de calibração é realizada num recinto próprio e arejado Configuração e Descrição das Estações de Monitorização No quadro seguinte, está representada a configuração das estações que compõem a Rede de Monitorização da Qualidade do Ar da Região Autónoma da Madeira. Quadro 1 Configuração das estações de monitorização da qualidade do ar. Estações Poluentes Dados Meteorológicos Tipo CO NO 2 SO 2 O 3 PM 10 DV VV HR IR T P Porto Santo Tráfego Quinta Magnólia Fundo São Gonçalo Fundo São João Tráfego Nota: as siglas apresentadas no quadro anterior dizem respeito ao seguinte: CO Monóxido de Carbono NO 2 Dióxido de Azoto SO 2 Dióxido de Enxofre O 3 Ozono PM 10 Partículas em suspensão DV Direcção do Vento VV Velocidade do Vento HR Humidade Relativa IR Intensidade de Radiação T Temperatura P Precipitação 19

20 Estações do Porto Santo e de São João Estas estações, do tipo tráfego, dispõem de equipamentos que possibilitam a monitorização em continuo da qualidade do ar, analisando os seguintes parâmetros: NO, NO 2, NO X, SO 2, CO e partículas em suspensão (PM 10 e PM 2,5 ). Dispõem ainda de equipamento adequado para a monitorização das condições atmosféricas, nomeadamente, a direcção e velocidade do vento, temperatura, humidade relativa, precipitação e intensidade de radiação. Os resultados obtidos por estas estações são enviados para um centro de aquisição de dados, através de uma linha telefónica, onde são analisados e, onde é calculado o índice de qualidade do ar, o qual é disponibilizado diariamente na Internet, a partir das 17:00 horas. Estações da Quinta Magnólia e de São Gonçalo Estas estações, do tipo urbana de fundo, dispõem de uma monitorização em continuo da qualidade do ar, analisando os seguintes parâmetros: NO, NO 2, NO X, SO 2, O 3 e partículas em suspensão (PM 10 e PM 2,5 ). Possuem ainda equipamento adequado para a monitorização das condições atmosféricas, nomeadamente, a direcção e velocidade do vento, temperatura, humidade relativa, precipitação e intensidade de radiação. Na figura seguinte encontra-se representado todo o sistema de aquisição de dados de monitorização da qualidade do ar na RAM. Figura 3 Montagem das estações de monitorização e sistema de aquisição de dados. 20

21 Métodos de Análise Utilizados na Monitorização Os métodos utilizados pela Rede de Monitorização da Região Autónoma da Madeira são os que constam no quadro seguinte: Quadro 2 Métodos de Análise Utilizados na Monitorização Poluentes Métodos de Analise Periodicidade CO Absorção UV Continuo NO X Quimiluminescência Continuo SO 2 Fluorescência em UV Continuo O 3 Absorção UV Continuo PM 10 Gravimétrico Continuo Índice de Qualidade do Ar O índice de qualidade do ar (IQar) é uma ferramenta que permite: Uma classificação simples e compreensível do estado da qualidade do ar. Este índice foi desenvolvido para poder traduzir a qualidade do ar, especialmente das aglomerações existentes no país, mas também de algumas áreas industriais e cidades; Um fácil acesso do público à informação sobre qualidade do ar, através da consulta directa ou através dos órgãos de Comunicação Social; Dar resposta às obrigações legais Poluentes Englobados no Índice São cinco os poluentes englobados no índice de qualidade do ar: O dióxido de azoto (NO 2 ); O dióxido de enxofre (SO 2 ); O monóxido de carbono (CO); O ozono (O 3 ); As partículas inaláveis ou finas, cujo diâmetro médio é inferior a 10 microns (PM 10 ). 21

22 Requisitos Mínimos para o Cálculo do Índice Os requisitos mínimos para que se possa estabelecer um índice por estação são, nomeadamente: Disponibilidade de dados de um mínimo de duas estações por poluente; Existir, para cada poluente, pelo menos 75% de dados válidos relativos a um dado dia (para os poluentes NO 2, CO, O 3 e SO 2, dado que a base de cálculo são concentrações máximas horárias, terão que existir, diariamente, um mínimo de 18 horas válidas) Método de Cálculo do Índice O índice de qualidade do ar é calculado a partir de valores médios de concentração dos seguintes poluentes: Dióxido de azoto (NO 2 ) médias horárias Dióxido de enxofre (SO 2 ) médias horárias Ozono (O 3 ) médias de 8 horas consecutivas Monóxido de carbono (CO) médias de 8 horas consecutivas Partículas inaláveis (PM 10 ) média diária Como para o CO e O 3 os valores de base se reportam à média de 8 horas consecutivas, calculadas a partir de dados horários, as médias englobando 8 horas consecutivas que entram para o cálculo do índice provisório (0-15h), referem-se ao período que vai desde as 00:00h até às 14:59h do próprio dia. Para o índice definitivo (0-24h), o cálculo é feito para o período compreendido entre as 00:00h do dia anterior e as 23:59h desse dia. No que se refere às partículas (PM 10 ), os valores de base referem-se a médias diárias. No entanto, a determinação do índice provisório é efectuada com dados de um período de integração relativo a média das primeiras 15 horas desse dia. Com base nos valores máximos obtidos em cada estação de medição, é calculada, para cada poluente, a média aritmética considerando todas as estações de medição, integradas no índice da Aglomeração Funchal. O valor da média calculada para cada poluente é analisado à luz de uma matriz de classificação associada a uma escala de 22

23 cores de forma a definir um gradiente de afectação sobre a população, resultante da degradação da qualidade do ar, por intermédio da acção individual de cada poluente. No quadro seguinte apresenta-se a classificação do Índice de Qualidade do Ar (IQar) proposto para o ano 2006, de forma a exemplificar o respectivo cálculo. Quadro 3 Classificação do Índice de Qualidade do Ar proposto para Poluente em causa / CO NO 2 O 3 PM 10 SO 2 Classificação Min Máx Min Máx Min Máx Min Máx Min Máx Mau Fraco Médio Bom Muito Bom Nota: Todos os valores anteriormente indicados estão em µg/m 3. Independentemente de quaisquer factores de sinergia entre diferentes poluentes, o grau de degradação da qualidade do ar está dependente da pior classificação verificada entre os diferentes poluentes considerados, pelo que o IQar é definido a partir da pior das qualificações entre os poluentes considerados. É ainda de salientar, que todos os cálculos relacionados com o índice de qualidade do ar são efectuados através do software Atmis. Software utilizado em todo o país, por todas as entidades gestoras da qualidade do ar ambiente 5. Enquadramento Legal A preservação da qualidade do ar ambiente tem sido uma preocupação prioritária nos trabalhos da União Europeia (UE) desde o início dos anos 80. Com base na experiência adquirida ao longo das últimas duas décadas, a UE tem vindo a formular e a aperfeiçoar nova regulamentação, destinada a avaliar e a combater a poluição atmosférica. A anterior abordagem sectorial foi abandonada e substituída por uma estratégia coerente, baseada em medidas de gestão e de controlo harmonizadas. Além disso, afigurou-se necessário reforçar o fluxo de informação desde as autoridades responsáveis a todos os níveis (nacional, regional e local) até à Comissão Europeia. 23

24 A pedra angular desta nova estratégia é a Directiva 1996/96/CE, de 27 de Setembro, relativa à qualidade do ar ambiente e designada por Directiva-Quadro, por definir os princípios básicos de uma estratégia da UE relativa à qualidade do ar ambiente, com o objectivo de harmonizar os procedimentos de avaliação e de informação ao público e de preservar/melhorar a qualidade do ar ambiente. Os aspectos práticos (valores normativos valores limite e limiares de alerta, técnicas de medição, requisitos de controlo) são objecto das designadas "Directivas-Filhas". Dadas as suas características muito particulares, a Directiva-Quadro não estabelece valores normativos para qualquer poluente. São as "Directivas-Filhas" que vêm regulamentar cada poluente específico e que têm por objectivo concretizar os princípios e disposições da Directiva-Quadro. A figura seguinte ilustra a hierarquia dos diplomas legais da União Europeia em termos de qualidade do ar. Directiva nº 1996/62/CE (Directiva Quadro) Sobre a avaliação e gestão da qualidade do ar Directiva nº 1999/30/CE Directiva nº 2000/69/CE Directiva nº 2002/03/CE (1ª Directiva Filha ) (2ª Directiva Filha ) (3ª Directiva Filha ) Valores limite para o Valores Limite para o Valores limite para o O 3 SO 2, NO 2, PM 10 e Pb CO e C 6 H 6 Figura 4 Esquema da hierarquia dos diplomas legais da Comunidade Europeia. No que diz respeito ao enquadramento legal nacional, a gestão da qualidade do ar ambiente baseia-se nos seguintes documentos: Portaria nº 286/93, de 12 de Março Fixa os valores limites e os valores guias no ambiente para o dióxido de enxofre, partículas em suspensão, dióxido de azoto e monóxido de carbono, o valor limite para o chumbo e os valores guias para o ozono; 24

25 Decreto-lei nº 276/99, de 23 de Julho Transpõe para o direito interno da Directiva 1996/62/CE, de 27 de Setembro. Este define as linhas de orientação da política de gestão da qualidade do ar. (revoga parcialmente o Decreto-Lei nº 352/90, de 9 de Novembro, nas matérias de avaliação e gestão da qualidade do ar ambiente). Decreto-Lei nº 111/2002, de 16 de Abril Transpõe para o direito interno da Directiva 1999/30/CE, do Conselho de 22 de Abril (1ª Directiva Filha ) e da Directiva 2000/69/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Novembro (2ª Directiva Filha ). O presente diploma dá execução ao disposto nos artigos 4º e 5º do Decreto-Lei nº 276/99, de 23 de Julho, estabelecendo os valores limite e os limiares de alerta para as concentrações de determinados poluentes no ar ambiente, bem como os métodos e critérios de avaliação das respectivas concentrações e normas sobre informação do público, com vista a evitar, prevenir ou limitar os efeitos nocivos dessas substâncias sobre o ambiente na sua globalidade e a preservar e a melhorar a qualidade do ar; Decreto-Lei nº 320/2003, de 20 de Dezembro Transpõe para o direito interno da Directiva 2002/03/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de Fevereiro (3ª Directiva Filha ). Este estabelece objectivos a longo prazo, através da definição de um valor alvo, um limiar de alerta e um limiar de informação ao público para as concentrações de ozono no ar ambiente; Decreto-Lei nº 78/2004, de 3 de Abril Estabelece um novo regime legal de protecção e controlo da poluição atmosférica Valores Limite e Margens de Tolerância A legislação acima mencionada indica os valores limite para todos os poluentes acima indicados. 25

26 Monóxido de Carbono O quadro 4 indica, o valor limite diário previsto para o poluente monóxido de carbono, tendo em vista a protecção da saúde humana, de acordo com o disposto no Anexo VI do Decreto-Lei n.º 111/2002, 16 de Abril. Quadro 4 Valor limite para o monóxido de carbono. Decreto-Lei n.º111/2002, de 16 de Abril Valor limite para a protecção da saúde humana Período considerado Máximo diário das médias de 8 horas Valor limite μg/m 3 Nota: o valor máximo diário da concentração média por períodos de oito horas é seleccionado pela análise das médias por períodos consecutivos de oito horas, calculadas a partir de dados horários e actualizados hora a hora. Cada média de oito horas assim calculada é atribuída ao dia em que termina, ou seja, o primeiro período de cálculo para um dia determinado é o período decorrido entre as 17 horas do dia anterior e a 1 hora desse dia: o último período de cálculo para um dia determinado é o período entre as 16 e as 24 horas desse dia. Dióxido de Azoto No quadro 5 estão indicados os valores limite para o dióxido de azoto e respectivas margens de tolerâncias até o ano 2010, previstas no Anexo II do Decreto-Lei n.º111/2002, de 16 de Abril, bem como os limites definidos na Portaria n.º 286/93, de 12 de Março. 26

27 Valores Limite para a protecção da saúde humana Quadro 5 Valores limite para o dióxido de azoto. Decreto-Lei nº 111/2002, de 16 de Abril Portaria nº 286/93, de 12 de Março Ano Valor Valor Limiar de Limite Limite Alerta Horário Anual Valor Limite Anual μg/m 3 56 μg/m μg/m 3 54 μg/m μg/m 3 52 μg/m μg/m 3 50 μg/m μg/m μg/m μg/m 3 48 μg/m 3 (percentil 98 dos valores médios (medido em μg/m 3 46 μg/m 3 horários ou de períodos três horas inferiores a uma hora obtidos μg/m 3 44 μg/m 3 consecutivas) durante o ano) μg/m 3 42 μg/m μg/m 3 40 μg/m 3 Nota: o valor limite horário previsto pelo Decreto-Lei nº 111/2002 de 16 de Abril não deve ser excedido mais de 18 vezes em cada ano civil. É no entanto de referir que, no que se refere ao dióxido de azoto, mantêm-se em vigor, até 1 de Janeiro de 2010, os valores limite constantes do Anexo I da Portaria n.º 286/93, de 12 de Março, de acordo com a alínea b) do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 111/2002, de 16 de Abril, pelo que, actualmente, os valores limite dispostos no Decreto-Lei n.º 111/2002, de 16 de Abril, apenas são considerados para acompanhamento da evolução da concentração deste poluente ao longo dos anos. Dióxido de Enxofre No quadro seguinte, indicam-se os valores limite para o dióxido de enxofre, definidos no Anexo II do Decreto-Lei n.º111/2002, de 16 de Abril. Neste mesmo quadro faz-se referência aos valores limite previstos pela Portaria nº 286/93 de 12 de Março. 27

28 Quadro 6 Valores limite para o dióxido de enxofre. Decreto-Lei n.º 111/2002, de 16 de Abril Valores Limite para a protecçã o da saúde humana Ano Valor Limite Horário 440 Valor Limite Diário 125 μg/m 3 μg/m μg/m 3 μg/m μg/m 3 μg/m μg/m 3 μg/m μg/m 3 μg/m 3 Limiar de Alerta 500 μg/m 3 (medido em três horas consecutivas) Nota 1: Os valores limite horário e diário previstos pelo Decreto-Lei nº 111/2002 de 16 de Abril, não devem ser excedidos mais de 24 e 3 vezes respectivamente em cada ano civil. Ozono O quadro seguinte indica os objectivos a longo prazo para o ozono, bem como, os limiares de informação e de alerta definidos pelos Anexos I e II do Decreto-Lei n.º320/2003, de 20 de Dezembro, tendo em vista a protecção da saúde humana. Quadro 7 Valores limite para o ozono. Valores Limite para a protecção da saúde humana Período Considerado Decreto-Lei n.º 320/2003, de 20 de Dezembro Valor Alvo a Atingir em 2010 Limiar de Informação Limiar de Alerta Máximo diário das 120 μg/m médias de 8 horas Uma hora μg/m μg/m 3 Nota: o valor alvo não deve exceder em mais de 25 dias por ano civil, calculados em média em relação a três anos. Relativamente às excedências em relação aos limiares, estas devem ser medidas ou previstas durante três horas consecutivas. O valor máximo diário da concentração média por períodos de oito horas é seleccionado pela análise das médias por períodos consecutivos de oito horas, calculadas a partir de dados horários e actualizados hora a hora. Cada média de oito horas assim calculada é atribuída ao dia em 28

29 que termina, ou seja, o primeiro período de cálculo para um dia determinado é o período decorrido entre as 17 horas do dia anterior e a 1 hora desse dia: o último período de cálculo para um dia determinado é o período entre as 16 e as 24 horas desse dia. Partículas em Suspensão No quadro que se segue indicam-se os valores limite para as partículas em suspensão, com as respectivas margens de tolerâncias até o ano 2006, dispostas no Anexo III do Decreto-Lei n.º111/2002, de 16 de Abril. Quadro 8 Valores limite para as partículas em suspensão. Valores Limite para a protecção da saúde humana Decreto-Lei n.º 111/2002, de 16 de Abril Ano Valor Limite Diário (**) Valor Limite Anual μg/m 3 45 μg/m μg/m 3 43 μg/m μg/m 3 41,5 μg/m μg/m 3 40 μg/m μg/m 3 40 μg/m 3 Nota 1: (**) valor a não exceder mais de 35 vezes em cada ano civil. 6. Análise dos Resultados 6.1. Análise dos Resultados Meteorológicos A qualidade do ar de uma determinada região está directamente relacionada com o número de fontes de emissão e com as condições meteorológicas, tais como: a direcção e velocidade de vento, precipitação, humidade relativa, temperatura e intensidade de radiação solar. A variação destes parâmetros meteorológicos na atmosfera dificulta e/ou facilita a dispersão dos poluentes presentes na mesma. Devido a este comportamento de mudanças nos parâmetros meteorológicos, torna-se necessário correlacionar os resultados obtidos das concentrações dos poluentes monitorizados com os dados meteorológicos. 29

30 De seguida apresenta-se a avaliação dos dados meteorológicos das quatro estações que compõem a Rede de Monitorização da Qualidade do Ar, instalada na Região Autónoma da Madeira, nomeadamente, a estação de São João, estação da Quinta Magnólia, estação de São Gonçalo e estação do Porto Santo Direcção e velocidade do vento O gráfico seguinte representa as direcções do vento em percentagem, registadas pelas estações que compõem a Rede de Monitorização da Qualidade do Ar da Região Autónoma da Madeira, durante o ano ONO O NO NNO N 25,0 20, 0 15,0 10,0 5,0 0,0 NNE NE ENE E ONO NO NNO N NNE NE ENE O 0 E OSO SO SSO S SSE SE ESE OSO SO SSO S SSE SE ESE Porto Santo a) São João b) ONO NO NNO N NNE NE ENE Calmas NNO NO N NNE NE ENE O 5 0 E ONO 5 0 E OSO ESE O ESE SO SE SSO SSE S Quinta Magnólia OSO SO SE SSE SSO S São Gonçalo c) d) Gráficos 1 - a), b), c), d) - Representam as Direcções do vento, no ano de 2006, para as Estações de Porto Santo, São João, Quinta Magnólia e São Gonçalo. 30

31 De acordo com os gráficos anteriores podemos constatar que, para a estação do Porto Santo, e no ano de 2006, a direcção predominante do vento foi noroeste (NO) e ONO, a estação de São João, registou uma maior predominância na direcção N e na direcção S. A estação de São Gonçalo registou uma maior predominância na direcção NNE e SO. Relativamente à estação de Quinta Magnólia, esta registou uma maior predominância na direcção NO. É de salientar que as predominâncias e variação na direcção do vento existentes entre as estações da aglomeração devem-se ao posicionamento das estações dentro da aglomeração e à topografia da ilha. No gráfico seguinte apresentam-se as velocidades médias do vento durante o ano 2006, nas estações que compõem a Rede de Monitorização da Qualidade do Ar da Região Autónoma da Madeira Jan-06 Fev-06 Mar-06 Abr-06 Vento (Km/h) Mai-06 Jun-06 Jul-06 Ago-06 Set-06 Out-06 Nov-06 Dez-06 São João Porto Santo São Gonçalo Qt. Magnólia Gráfico 2 Velocidade Média do vento, durante o ano de De acordo com o gráfico anterior, podemos observar que as Estações do Porto Santo e São Gonçalo são as que apresentam velocidades do vento mais elevadas, sendo as médias anuais de 9,8 e 8,8 Km/h, respectivamente e com amplitudes de variação mais elevadas ao longo do ano de Por outro lado, as estações de São João e Quinta Magnólia apresentam resultados mais baixos, e constantes ao longo do período de amostragem, denotando-se um ligeiro aumento nos três primeiros e nos três últimos meses do ano de 2006 para a estação de São João e nos meses de Janeiro, Março e Abril na estação de Quinta Magnólia. 31

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