VI ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS PARA O CONTROLE AMBIENTAL EM PEQUENAS E MÉDIAS INDÚSTRIAS DE LATICÍNIOS

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1 VI ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS PARA O CONTROLE AMBIENTAL EM PEQUENAS E MÉDIAS INDÚSTRIAS DE LATICÍNIOS Rosângela Moreira Gurgel Machado (1) Graduada em Engenharia Civil (1980). Mestre em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos pelo DESA/UFMG (1997). Pesquisadora da Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais - CETEC desde Coordenadora do Setor de Engenharia de Controle da Poluição. Valdir Honório Freire Graduado em Engenharia Química pela UFMG (1993). Mestre em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos pelo DESA/UFMG (1999). Pesquisador da Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (CETEC). Patrícia Cristina da Silva Graduada em Engenharia Química pela UFMG (1993). Mestre em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos DESA/UFMG (1996). Pesquisadora da Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (CETEC). Endereço (1) CETEC - Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais SAP - Setor de Engenharia de Controle da Poluição - Av. José Cândido da Silveira, Bairro Horto - Belo Horizonte - MG - CEP: Brasil - rgurgel@cetec.br RESUMO Este trabalho apresenta os resultados do levantamento das alternativas tecnológicas mais adequadas para o tratamento e disposição dos efluentes líquidos, dos resíduos sólidos, emissões atmosféricas e aproveitamento de subprodutos, visando o controle ambiental em pequenas e médias indústrias de laticínios de Minas Gerais. Para o tratamento de efluentes líquidos foram estudadas as opções de lodos ativados, filtro anaeróbio, lagoa facultativa e reator de fluxo ascendente e manta de lodo. Como alternativas para o gerenciamento de resíduos sólidos foram sugeridas a redução na fonte, coleta seletiva, reciclagem e encaminhamento para a coleta pública. Já para as emissões atmosféricas, foram propostas a substituição de caldeiras velhas, mudança de combustível (elétrica, GLP, gás natural), otimização da operação da caldeira e uso de equipamentos de controle de poluição. Para o aproveitamento dos subprodutos são recomendadas a fabricação de ricota, bebida láctea, soro concentrado, soro em pó, lactose e alimentação animal. PALAVRAS-CHAVE: Indústrias de Laticínios, Resíduos, Poluição Industrial, Controle Ambiental. INTRODUÇÃO O Estado de Minas Gerais é característico pela sua indústria de laticínios, principalmente no que tange à fabricação de queijos e derivados. Contudo, a maioria das indústrias é de pequeno porte e trabalha quase que estritamente de forma artesanal. Diante dos inúmeros problemas enfrentados pelas pequenas empresas no Brasil, como crédito difícil, juros elevados e competição predatória interna e externa, constata-se que o controle dos impactos ambientais causados por essas indústrias não é considerado uma questão prioritária. Todavia, as exigências crescentes da legislação ambiental, aliada a um movimento progressivo de conscientização da população no sentido de, cada vez mais, se consumir produtos e serviços que gerem menor impacto no meio ambiente têm forçado uma mudança mais rápida de atitude por parte dos empresários, no sentido de controlar a poluição. Dentre os principais impactos ambientais das indústrias de laticínios pode-se destacar a geração de quantidades significativas de efluentes líquidos com elevada carga orgânica, a geração de resíduos sólidos e de emissões atmosféricas. Outro aspecto importante é a destinação dada à parcela não aproveitada do soro de queijo, com o seu lançamento diretamente nos cursos d água, constituindo no mais grave impacto ambiental gerado pelas indústrias de laticínios. Dessa forma, o controle ambiental deve abranger alternativas que possam reduzir esses impactos. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 1

2 Constata-se, na prática, que os impactos ambientais causados pelas indústrias de laticínios poderiam ser minimizados a partir da otimização e do controle dos processos industriais, inclusive com a adequação do consumo de alguns insumos (água, combustível, detergentes, desinfetantes, etc) e, sobretudo, pela implantação de tecnologia para a utilização adequada de subprodutos gerados no processo produtivo (soro lácteo, soro de ricota, etc). Os efluentes líquidos industriais nada mais são do que despejos líquidos originários de diversas atividades desenvolvidas na indústria, contendo leite e produtos do leite, detergentes, desinfetantes, areia, lubrificantes, açúcar, pedaços de frutas, essências e condimentos diversos, diluídos nas águas de lavagem de equipamentos, tubulações, pisos e demais instalações da indústria. Durante o processamento dos produtos lácteos são gerados resíduos sólidos que abrangem embalagens plásticas e de papel, bombonas plásticas, lixo doméstico, cinzas de caldeiras, aparas de queijo e, em menor quantidade, metais e vidros. Na indústria de laticínios, as emissões atmosféricas são provenientes da queima dos combustíveis nas caldeiras, geralmente a óleo ou à lenha, cujo vapor é usado para a limpeza e desinfecção de pisos e equipamentos e em etapas do processo produtivo, como a pasteurização do leite e a fabricação de queijos. A combustão do óleo resulta na emissão de poluentes atmosféricos, tais como material particulado, óxidos de enxofre, óxidos de nitrogênio, hidrocarbonetos e monóxido de carbono. A queima da lenha libera estes mesmos poluentes, além de compostos voláteis como o ácido acético, metanol, acetona, metilacetato, acetaldeído e alcatrão (EPA, 1977; CETEC, 1982). Visando a solução dos problemas ambientais causados por estas empresas, foi criado o Projeto Pesquisa Tecnológica para Controle Ambiental em Pequenos e Médios Laticínios de Minas Gerais, denominado PROJETO LATICÍNIOS, que tem por finalidade propor soluções tecnológicas para a redução do impacto ambiental desse segmento da indústria alimentícia. Sua elaboração faz parte do convênio de cooperação técnico-financeira denominado PROJETO MINAS AMBIENTE. O PROJETO MINAS AMBIENTE tem por finalidade o ensino e o desenvolvimento tecnológico para o controle ambiental em pequenas e médias indústrias de Minas Gerais, sendo um interinstitucional no qual cooperam: instituições atuantes nas áreas de ensino, pesquisa, controle ambiental e apoio às micro, pequenas e médias indústrias, a saber:! Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (EE-UFMG)! Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN)! Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (CETEC)! Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM)! Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG)! Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (SEBRAE) indústrias pertencentes às tipologias industriais contempladas pelo Projeto, geralmente com o apoio de seus sindicatos ou organizações similares que, no caso dos laticínios, são:! OCEMG - Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais! SILEMG - Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados, no Estado de Minas Gerais Sociedade Alemã de Cooperação Técnica - Deutsche Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit (GTZ), dentro do Acordo de Cooperação Bilateral Brasil-Alemanha ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 2

3 METODOLOGIA O PROJETO LATICÍNIOS foi dividido em quatro etapas principais, da seguinte forma: (1) diagnóstico do setor; (2) levantamento do estado da arte (3) estudo de alternativas tecnológicas para o processo industrial (aproveitamento de subprodutos); (4) estudo de alternativas tecnológicas para o tratamento de efluentes líquidos, resíduos sólidos e emissões atmosféricas. (1) Diagnóstico do setor Nesta etapa da pesquisa foi elaborado um diagnóstico da situação tecnológica e ambiental dos 68 laticínios que aderiram ao projeto até 31/12/97, todos eles visitados pela equipe técnica do projeto, com as seguintes finalidades principais: conhecimento da situação tecnológica; conhecimento da situação ambiental; identificação dos pontos a merecer atenção especial nas demais etapas do projeto. (2) Levantamento do Estado da Arte Foi efetuado um amplo levantamento e análise de informações bibliográficas e de campo, objetivando o conhecimento do Estado da Arte relativo ao controle ambiental na indústria de laticínios em seus diversos aspectos: processo industrial, efluentes líquidos, emissões gasosas e resíduos sólidos. O trabalho incluiu a avaliação de tecnologias empregadas em outras regiões do país e no exterior. Em paralelo à revisão bibliográfica e a partir de indicações de consultores nacionais e internacionais, foram realizadas visitas técnicas a instituições e indústrias de laticínios situados no Brasil e no exterior. Os estados brasileiros visitados foram: São Paulo, Goiás, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, além de Minas Gerais. Os países visitados foram a Alemanha e França. Com base nas informações obtidas nas etapas de diagnóstico (1) e Estado da Arte (2) foram selecionadas as soluções consideradas as mais adequadas para o tratamento e a disposição dos efluentes líquidos, das emissões atmosféricas e dos resíduos sólidos e aproveitamento de subprodutos, resultando nas etapas (3) e (4), apresentadas neste artigo. RESULTADOS Alternativas para aproveitamento de soro O aproveitamento dos subprodutos da indústria de laticínios, em especial do soro de queijo, apresenta como principal dificuldade o fato do soro ser visto como resíduo e não como matéria-prima. Dessa forma, não há uma preocupação em se buscar uma maior conservação e estabilidade do mesmo, com a aplicação de baixas temperaturas ou a sua concentração para garantir sua qualidade. A identificação de alternativas para o adequado aproveitamento do soro aparece como primordial e de fundamental importância em função da qualidade nutricional, do volume gerado e da capacidade poluente desse subproduto. Para as pequenas e médias indústrias de laticínios, as alternativas economicamente viáveis de valorização do soro ficam muito limitadas, se as indústrias forem consideradas isoladamente. Contudo, a solução definitiva para o problema do soro deve passar necessariamente por uma busca conjunta de melhorias que facilitem o escoamento da produção, implantação de programas que possibilitem a obtenção de soro de qualidade nas indústrias e implantação de unidades estrategicamente localizadas para a préconcentração e encaminhamento do soro para uma unidade de processamento. Na Tabela 1, são mostradas algumas alternativas que podem ser utilizadas para aproveitamento do soro de queijo. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 3

4 Tabela 1: Alternativas de aproveitamento do soro para as indústrias de laticínios. Produtos Forma de obtenção Características do produto e do processo Ricota Bebida láctea Soro concentrado Soro em pó Lactose Soro in natura para alimentação animal Precipitação de proteínas do soro por aquecimento e acidificação Produto elaborado a partir do soro de queijo acrescido de leite e outros componentes alimentares Remoção da umidade do soro por tratamento térmico ou osmose reversa Secagem do soro com tratamento térmico (evaporador ou secador) Concentração do soro em evaporador, cristalização, separação e secagem Soro utilizado in natura Produto: - Textura delicada, sabor suave, nutritivo e com alta digestibilidade. - Pode ser empregado em receitas e alimentação dietética. - Tempo de prateleira curto. Processo: - Fabricação simples, não requer equipamentos adicionais. - Acidez do soro deve ser baixa. - Gera soro de ricota, que precisa de uma destinação final. Produto: - Sabor delicado e consistência suave e viscosa. - Tem boa aceitação pelo mercado consumidor. Processo: - Todo o soro pode ser aproveitado. - Fabricação simples, não requer equipamentos adicionais. Produto: - Pode ser utilizado para alimentação animal e fabricação de produtos para confeitaria. Processo: - Permite aumento do tempo de conservação do soro. - Redução do volume e dos custos de transporte. - Na concentração por osmose reversa, nenhum dos componentes é submetido a tratamento térmico, evitando a desnaturação das proteínas. Produto: - O soro em pó pode ser empregado em produtos de panificação, confeitaria, produtos cárneos, sorvetes, etc. Processo: - Resolve os problemas de transporte e armazenamento. - Pode desnaturar as proteínas. - É necessário cristalizar a lactose antes da secagem por evaporador, para evitar problemas de aglomeração e formação de grumos. - Alto consumo de energia. Produto: - Amplo espectro de utilização nas indústrias alimentícia, química e farmacêutica. Processo: - Altos custos de implantação. - É um alimento altamente nutritivo, com digestibilidade da proteína superior à do milho e à do farelo de soja. - Poderá ocorrer redução substancial do custo da alimentação, dependendo do meio de transporte utilizado, da distância entre a granja e a indústria e da quantidade de soro transportada. - Podem ocorrer diarréias em suínos adultos, atribuídas à ingestão de lactose. - Demora no consumo pelos animais, facilita a acidificação do soro. - Poluição provocada pelos dejetos da suinocultura. Alternativas tecnológicas para o tratamento de efluentes líquidos Foram desenvolvidos estudos técnicos e econômicos contemplando a implantação e operação das alternativas selecionadas de tratamento, considerando-se uma indústria que tenha como produto principal queijo, pois mais de 60% das empresas pertencentes ao projeto fabricam esses produtos. É essencial antes da seleção da alternativa de tratamento de efluentes líquidos, a busca da otimização do processo industrial, com a adequação do consumo de insumos e a implantação de tecnologia para utilização do soro, do leitelho e do leite ácido. Com essas ações espera-se obter uma redução dos custos de implantação e operação do sistema de tratamento. Caracterização quantitativa dos efluentes: Na etapa de estado da arte, verificou-se que a vazão diária (m 3 /dia) também referida como volume diário dos efluentes líquidos das indústrias de laticínios pode ser avaliada por meio do denominado coeficiente de volume de efluente líquido, expresso em termos de volume de efluente líquido gerado na indústria, dividido pelo volume de leite por ela recebido. Esse é um coeficiente bastante prático, permitindo a rápida estimativa da vazão do efluente líquido, uma vez conhecido o volume de leite recebido pela indústria de laticínios e o período de trabalho. Portanto, para o cálculo da vazão média dos efluentes, foram considerados os seguintes valores: ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 4

5 " 5,0 litros de despejos por litro de leite processado, nos pequenos laticínios " 4,0 litros de despejos por litro de leite processado, nos médios laticínios " 3,0 litros de despejos por litro de leite processado, nos grandes laticínios Para a estimativa da vazão máxima e mínima foram adotados os coeficientes obtidos de estações de tratamento em operação, que indicam que a vazão máxima observada é cerca de 4 vezes a vazão média, e a mínima é cerca de 20% da média Na Tabela 2, são apresentados os dados de caracterização quantitativa das indústrias, em função da capacidade produtiva. Tabela 2-Características quantitativas dos efluentes líquidos de indústrias de laticínios. Capacidade Coeficiente de Volume diário Período Vazões (m3/h) produtiva volume funcionamento* (L leite/dia) (L/L de leite) (m3) (h/dia) máx. méd. mín ,0 5,0 5 4,0 1,0 0, ,0 25,0 6 16,8 4,2 0, ,0 50,0 8 25,2 6,3 1, ,0 100,0 8 50,0 12,5 2, ,0 160, ,0 10,0 2, ,0 320, ,0 20,0 4,0 * considerou-se o período de efetivo funcionamento da empresa Caracterização qualitativa dos efluentes A caracterização qualitativa dos efluentes da indústria de laticínios é bastante variável em função das condições operacionais das indústrias. Assim, para o dimensionamento das unidades foram considerados resultados encontrados por empresas projetistas em indústrias similares. Novamente notou-se maior carga orgânica nas pequenas indústrias, devido à problemas técnicos, principalmente na separação do soro resultante da fabricação de queijo. Ressalta-se também a necessidade de realizar uma conscientização da importância de se segregar o soro de forma adequada do restante dos despejos. Os valores a serem utilizados no presente estudo, para a carga orgânica, em função da DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio), são apresentados na Tabela 3. É conveniente ressaltar que foram encontrados valores maiores e menores do que os mostrados na Tabela 1. Principalmente em pequenos laticínios, onde a segregação do soro é realizada de forma precária, os valores de DBO foram mais altos do que os apresentados na Tabela 1. Onde houve uma conscientização na separação do soro visando o seu aproveitamento, os valores de DBO foram mais baixos. Em alguns casos, os valores de DBO foram menores, mas com excessivo consumo de água. Quando o laticínio está entre médio e grande portes, a segregação do soro é melhor, e conseqüentemente a carga orgânica verificada foi mais baixa. Tabela 3 - Caracterização qualitativa dos efluentes líquidos de indústrias de laticínios. Capacidade produtiva (L leite/dia) Volume diário (m3) Período func. (h/dia) DBO (mg/l) Carga orgânica (kg/dia) , , , , , , ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 5

6 Seleção dos sistemas de tratamento Para pequenas e médias indústrias (capacidades de recepção de 1.000, 5.000, , , e litros de leite/dia) foram selecionados os seguintes sistemas de tratamento: filtro anaeróbio lagoa facultativa filtro biológico lodos ativados aeração prolongada e fluxo em batelada Para médias indústrias (capacidade de recepção de e litros de leite/dia) selecionou-se: lodos ativados com aeração prolongada e fluxo contínuo reator anaeróbios de fluxo ascendente e manta de lodo (UASB), precedido de floculação e flotação para remoção de gorduras: Estimativa de custos das alternativas Com base nos dados das Tabelas 1 e 2, foi realizado o dimensionamento das unidades para as várias capacidades produtivas, efetuando-se em seguida uma estimativa de custo de construção e operação para os sistemas de tratamento selecionados. Os custos apresentados são aproximados, pois para se determinar o custo real é necessário primeiro a topografia e s características geotécnicas do solo, e segundo, é imperiosa a elaboração do projeto executivo. Portanto os custos que serão apresentados estão sujeitos à variações de até 40%. A quantificação apresentada é aproximada, pois a estimativa de custo foi realizados com base no projeto básico. Estimativa de custos de construção Para a estimativa de custos de construção das alternativas propostas foram considerados os seguintes itens: " serviços " materiais e equipamentos As unidades de tratamento consideradas nos levantamentos de custos foram as seguintes: " unidades de tratamento preliminar (gradeamento, caixa de areia, calha Parshall, sistema de neutralização do ph e caixa de gordura). " sistema biológico 1. Filtro anaeróbio (FA) 2. Lagoa facultativa (LAGOA) 3. Lodos ativados fluxo batelada (LAB) 4. Filtro biológico (FB) 5. Lodos ativados fluxo contínuo tanque em concreto (LAC) 6. Lodos ativados fluxo contínuo tanque no solo (LAS) 7. Reator anaeróbio de manta de lodo e fluxo ascendente (UASB) com flotador para remoção de gordura. " Sistema de secagem do lodo 1. Leitos de secagem (LS) 2. Filtros-prensa (FP) Os custos de construção das alternativas em função das capacidades estudadas encontram-se na Figura 1. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 6

7 Figura 1: resumo dos custos de construção das alternativas Alternativas - custos de construção L/dia L/dia L/dia L/dia L/dia L/dia FA UASB + LS UASB + FP FB + LS FB + FP LAB + LS LAB + FP LAC + LS LAC + FP Valor (R$) LAS + LS LAS + FP LAGOA Tipo de tratamento Estimativa de custos de operação A estimativa de custos de operação mensal das alternativas propostas foi efetuada considerando-se: " pessoal e leis sociais " produtos químicos " energia elétrica " eventuais Os custos de operação em função das capacidades estudadas encontram-se na figura 2 Figura 2: resumo dos custos de operação mensal das alternativas. Valor (R$/Mês) Alternativas - custos de operação FA UASB + LS UASB + FP FB + LS FB + FP LAB + LS LAB + FP LAC + LS LAC + FP LAS + LS LAS + FP LAGOA L/dia L/dia L/dia L/dia L/dia L/dia Tipo de tratamento Do estudo técnico-econômico realizado, tirou-se as seguintes conclusões. Todos os processos propostos têm condições técnicas de atender as condições legais impostas pela legislação. Entretanto, o filtro anaeróbio pode apresentar dificuldade de atender o padrão da Legislação Estadual de Minas Gerais. Para a seleção da alternativa de tratamento, deve-se levar em consideração a localização da indústria (proximidade de área residencial), bem como a disponibilidade de área. A operação de reatores anaeróbios próximos à residência (raio de 50 m aproximadamente), pode causar desconforto devido a odores de pequena intensidade, que normalmente são produzidos. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 7

8 A disposição no solo é recomendada, como tratamento complementar nos locais onde não é possível o lançamento em corpo receptor. Para isso, deve ser efetuado um estudo para avaliar a características do solo, o tipo de vegetação mais adequada e a taxa de aplicação. O processo de filtros anaeróbios é o mais econômico, tanto construtiva quanto operacionalmente. Quanto aos filtros biológicos, deve-se destacar a pouca experiência brasileira na construção e operação dessa tecnologia para indústrias de laticínios. Mas, como a aplicação da tecnologia está sendo objeto de pesquisa em muitos países, espera-se uma otimização dos parâmetros de projeto e uma conseqüente redução dos custos. O sistema de lodos ativados, por batelada, tem-se mostrado muito eficiente e seguro operacionalmente. Entretanto, os custos construtivos e operacionais não tornam a tecnologia a mais atraente para grandes capacidades. Para as duas maiores capacidades estudadas ( e L/d), o sistema de lodos ativados contínuo tem-se mostrado mais econômico que o processo por batelada, tanto construtiva quanto operacionalmente. Destaca-se ainda, uma redução do custo de implantação quando os tanques são construídos no solo, tipo lagoa. Os reatores anaeróbios de manta de lodo (UASB) são normalmente vantajosos para o tratamento de efluentes orgânicos. Entretanto, para laticínios, devido ao elevado teor de material graxo na forma emulsionada, é imperioso um tratamento físico-químico, para a sua remoção. Com isso, os custos tornam-se elevados, o que torna o processo pouco atraente para indústrias de laticínios. Além disso, o sistema conjugado (tratamento físico-químico + UASB) exige operadores mais qualificados, devido a complexidade operacional. Para os esgotos domésticos gerados nos escritórios e refeitórios das indústrias sugere-se que estes sejam encaminhados primeiramente a uma fossa séptica, dimensionada de acordo com a NBR 7229 Construção e operação de fossas sépticas e disposição de efluentes finais. Após a passagem pela fossa, os esgotos devem ser encaminhados para a entrada do tratamento biológico. As águas pluviais devem ser coletadas em tubulações independentes e dispostas separadamente dos demais efluentes em rede pluvial ou diretamente nos corpos receptores. Alternativas para o gerenciamento de resíduos sólidos Os principais resíduos gerados nas pequenas e médias indústrias de laticínios são embalagens e bombonas plásticas, embalagens de papéis, lixo doméstico, cinzas de caldeiras, aparas de queijo e, em menor quantidade, metais e vidros. As ações de gerenciamento recomendadas para essas indústrias são descritas na Tabela 4. Tabela 4: Ações de gerenciamento dos resíduos sólidos na indústria de laticínios. Alternativa de gerenciamento Ações e cuidados a serem tomados - Melhorias nos procedimentos operacionais da empresa, como a adoção de procedimentos padronizados para a operação de equipamentos. - Treinamento operacional e conscientização dos operadores. Redução na fonte - Melhor planejamento da produção, minimizando o retorno de produtos. - Substituição de equipamentos com defeitos ou pouco eficientes. - Armazenar os resíduos em recipientes separados - Estocar o material, em local fechado, livre das intempéries, bem como Coleta seletiva distante da matéria-prima e produtos fabricados pela empresa (para evitar contaminação). - Encaminhar os resíduos potencialmente recicláveis (plástico, papel e papelão e vidro) para empresas de reciclagem. Reciclagem - Articular junto aos fornecedores de produtos químicos o retorno das embalagens. - Incentivar as prefeituras a adotar coleta seletiva. Encaminhar para coleta pública - Incentivar a implantação de indústrias de reciclagem no município e construção de aterros sanitários. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 8

9 Alternativas para o controle das emissões atmosféricas Para controlar as emissões atmosféricas provenientes de caldeiras nas indústrias de laticínios são propostas as alternativas de otimização da operação da caldeira, mudança de combustível, equipamentos de controle e mudança da caldeira. As indústrias devem procurar otimizar a operação da caldeiras mediante: verificação do excesso de ar fornecido à queima por meio da análise dos gases de combustão (CO 2, CO, O 2 e fuligem); melhoria na atomização do combustível com aquecimento adequado ou aumento da perda de carga através do queimador; limpeza periódica da caldeira, para evitar o acúmulo de cinzas e fuligem; tratamento da água de alimentação para evitar a formação incrustações; adequação do isolamento térmico de recipientes, tubulações e equipamentos; proteção da lenha contra chuva e umidade para mantê-la seca. Outra alternativa que também pode ser adotada é a mudança de combustível. Combustíveis gasosos queimam com mais facilidade e, por serem em geral mais limpos, exercem um menor impacto sobre o meio ambiente. Os combustíveis líquidos e sólidos, por sua vez, produzem maior quantidade de fuligem, já que a combustão é menos eficiente e, além disso, esses combustíveis apresentam maior quantidade de impurezas. As alternativas de substituição do óleo combustível residual ou mesmo da lenha, recaem principalmente no uso de óleo diesel, gás natural e GLP (gás liquefeito de petróleo). O grande problema na utilização de combustíveis mais limpos são os seus custos mais elevados. Em geral, equipamentos de controle de poluição não são utilizados pelas pequenas e médias indústrias de laticínios e, quando o são, não se mostram efetivos o suficiente para enquadrar as emissões de material particulado à legislação ambiental do Estado. Isto porque ciclones e multiciclones apresentam baixa eficiência para controlar as pequenas partículas provenientes da queima de combustível, e devem ser encarados como um meio de minimizar as emissões de partículas emitidas sob condições especiais, como por exemplo na operação de sopragem, durante a partida da caldeira ou quando é utilizado um óleo muito sujo e pesado. No limiar da vida útil de uma caldeira torna-se mais difícil um controle adequado de suas condições operacionais, ocorrendo assim não só uma queda no rendimento térmico da caldeira, mas também um aumento nas emissões de fuligem para a atmosfera. A partir de anos de operação da caldeira é importante iniciar o planejamento de compra de uma nova unidade. Utilizar uma caldeira além de seu limite de exaustão compromete as condições de segurança, viola as leis ambientais e desperdiça recursos energéticos. CONCLUSÕES Se forem consideradas isoladas, tornam-se limitadas às alternativas de aproveitamento de subprodutos, devido ao pequeno porte das indústrias que fazem parte do Projeto, no que se refere a capacidade de processamento, capacidade de investimento e a dispersão geográfica. É necessário investimentos, tanto EM nível setorial quanto governamental, visando a melhoria da qualidade do soro, melhoria da mão-de-obra e modernização das empresas, buscando soluções a médio e longo prazo. Com relação aos efluentes líquidos, verificou-se diversas alternativas viáveis, sendo que a alternativa do filtro anaeróbio apresentou-se como a mais atraente do ponto de vista construtivo e operacional para as pequenas e médias empresas. Entretanto, devido a dificuldade em atender os padrões da legislação, sugere-se uma pesquisa contemplando o filtro anaeróbio associado a sistemas de pós-tratamento, com a finalidade de se avaliar a eficiência e os custos desse sistema combinado. A pesquisa experimental visando avaliar esse sistema combinado foi aprovada e já está sendo executada pela equipe do PROJETO LATICÍNIOS. As emissões atmosféricas e os resíduos sólidos apresentam-se como problemas menores em relação à questão do soro e dos efluentes líquidos. Os resíduos sólidos produzidos por estas indústrias são potencialmente recicláveis, o que facilita a solução do problema. As caldeiras, quando bem operadas e em bom estado de manutenção, não devem causar maiores problemas, principalmente pelo fato da maioria das caldeiras se situarem na periferia das cidades ou na zona rural. As soluções para o controle das emissões atmosféricas ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 9

10 passam por otimização da operação da caldeira, mudança de óleo combustível, uso de equipamentos de controle de poluição ou em última hipótese, a substituição de caldeiras velhas por novas. De maneira geral, foi concluiu-se também que as soluções tecnológicas devem fazer parte de um sistema de medidas de gestão e controle ambiental, que tenha como objetivo otimizar o processo industrial e promover o treinamento e conscientização dos proprietários e funcionários, no que diz respeito às questões ambientais, com a finalidade de garantir-se eficácia e perenidade nas soluções adotadas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. ABNT. Projeto, construção e operação de tanques sépticos. NBR:7229, Rio de Janeiro, 15pp DALLAS, P. e LAGRANGE, V. Aplicações de derivados de soro em produtos lácteos. Indústria de Laticínios v.2 n.13: DENDER, A. G. F. Revisão atualizada de pesquisa soro de queijo. Seminário proteínas de soro de leite uso de queijo como ingrediente. São Paulo LAGRANGE, V. e DALLAS, P. Produtos de soro dos EUA: disponibilidade, recursos tecnológicos, aplicações. Engenharia de Alimentos v.15: MACHADO, R.M.G., SILVA, P.C., CASSEB, M. M. S., PRINCE, A.A., FREIRE, V.H. Sistemas de Tratamento utilizados para efluentes líquidos de laticínios. In: Anais eletrônicos do XX Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, Rio de Janeiro/RJ, maio METCALF & EDDY. Wastewater Engineering: treatment, disposal and reuse. Metcalf & Eddy, Inc. 3. Ed., 1334p MINAS AMBIENTE/CETEC. Pesquisa tecnológica para controle ambiental em pequenos e médios laticínios Minas Gerais: Alternativas Tecnológicas. Belo Horizonte: Minas Ambiente/CETEC, v 8. PRINCE, A.A., CASSEB, M. M. S., SILVA, P.C., MACHADO, R.M.G., FREIRE, V.H. Controle Ambiental em Pequenos e Médios Laticínios de Minas Gerais uma pesquisa aplicada. In: Anais eletrônicos do XX Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, Rio de Janeiro/RJ, maio TOLEDO, J. C. Qualidade industrial, conceitos, sistemas e estratégias. São Paulo, Atlas, p. 10. TORRES, C. C. Bebidas à base de soro de queijo: caracterização físico-química, microbiológica e sensorial. Tese mestrado. 117p. Universidade Federal de Viçosa. Viçosa. MG ZADOW, J.G. Utilisation of milk components:whey. In: ROBINSON, R. K. Modern Dairy Technology vol. 2. Advances in Milk Products ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 10

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