GESTÃO DE ÓLEO LUBRIFICANTE AUTOMOTIVO USADO
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- João Lucas Marques Viveiros
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1 GESTÃO DE ÓLEO LUBRIFICANTE AUTOMOTIVO USADO Isaac Almeida Nilson Ferreira
2 A operacão de troca de óleo lubrificante automotivo e seus resíduos
3 A operação de troca de óleo lubrificante automotivo e seus resíduos Principais resíduos gerados na troca de óleo lubrificante automotivo Além do óleo lubrificante automotivo usado, durante as operações de troca, é comum a geração de outros resíduos contaminados, uma vez que todo material contaminado com óleo lubrificante automotivo, adquire classificação de resíduo perigoso. Principais resíduos que podem ser gerados durante a troca de óleo lubrificante automotivo: Óleo lubrificado automotivo usado e contaminado; Embalagens contaminadas; Filtros usados e contaminados; Panos, estopas, trapos, areia, serragem e EPIs contaminados com óleo.
4 A operação de troca de óleo lubrificante automotivo e seus resíduos CORDÃO ÓLEO DERRAMADO
5 Principais Riscos Ambientais e a Saúde Ocupacional Os maiores riscos à saúde ocupacional, durante a troca do óleo lubrificante automotivo, ocorrem em condições severas, como as apresentadas no quadro ao lado:
6 Ações preventivas: Principais Riscos Ambientais e a Saúde Ocupacional especificar, adquirir, implantar como obrigatório e fiscalizar sistematicamente o uso de creme protetor da pele para todos os envolvidos em atividades com óleo lubrificante automotivo; rever os EPIs relacionados sempre que houver troca de função; capacitar os trabalhadores sobre os riscos das áreas e meios de controle disponíveis; nunca limpar partes do corpo com óleos lubrificantes; procurar imediatamente os primeiros socorros quando acontecerem cortes ou arranhões; relatar ao superior qualquer forma de distúrbio na pele; manter chuveiros de emergência e lavador de olhos disponíveis. nunca deixar que as roupas de trabalho fiquem embebidas em óleo;
7 Principais Riscos Ambientais e a Saúde Ocupacional EPIs recomendados para a atividade desempenhada:
8 Principais Riscos Ambientais e a Saúde Ocupacional Efeitos Nocivos ao Meio Os óleos lubrificantes não se dissolvem na água, não são biodegradáveis, formam películas impermeáveis que impedem a passagem do oxigênio e destroem a vida, tanto na água como no solo, e espalham substâncias tóxicas que podem ser ingeridas pelos seres humanos de forma direta ou indireta.
9 Principais Riscos Ambientais e a Saúde Ocupacional Contaminação da Água Se os óleos lubrificantes usados forem despejados na rede pública, de esgoto ou pluvial, ou diretamente no corpo hídrico, retiram da água o oxigênio dissolvido necessário à manutenção da vida aquática, dificultando a troca de oxigênio com a atmosfera. Apenas 1 litro de óleo lubrificante contamina de litros de água.
10 Contaminação do Ar Principais Riscos Ambientais e a Saúde Ocupacional A utilização do óleo lubrificante automotivo usado como combustível, causa graves problemas de contaminação, os quais só podem ser minimizados pela adoção de processos sofisticados de tratamento para depurar os gases resultantes que se apresentam contaminados com compostos de cloro, fósforo, enxofre, presentes no óleo lubrificante automotivo, os quais devem ser depurados por via úmida. A combustão não controlada de apenas 5 litros de óleo automotivo, tornaria tóxico um volume de ar equivalente ao que respira um adulto ao longo de 3 anos da sua vida.
11 Principais Riscos Ambientais e a Saúde Ocupacional Contaminação do Solo O derrame de óleo lubrificante automotivo usado no solo pode contaminar as águas superficiais e subterrâneas num período que depende da permeabilidade do solo, das características e do volume do óleo lubrificante automotivo derramado. O óleo automotivo derramado no solo, forma uma película impermeável que destrói o húmus vegetal e, por tanto, tornando o solo estéril.
12 Gerenciamento do óleo lubrificante automotivo usado O quadro ao lado apresenta os resíduos provenientes do processo de troca de óleo lubrificante automotivo e estratégias de gerenciamento
13 Gerenciamento do óleo lubrificante automotivo usado
14 Gerenciamento do óleo lubrificante automotivo usado de Trabalho A separação na fonte é uma estratégia fundamental para garantir a reciclagem de resíduos. A contaminação de qualquer resíduo com óleo lubrificante automotivo usado pode inviabilizar técnica ou financeiramente o gerenciamento. A segregação contribui para um menor volume de resíduos perigosos a ser tratado ou disposto em Aterros de Resíduos Perigosos. Após a separação na fonte, os resíduos devem ser adequadamente armazenados, aguardando o encaminhamento ao tratamento ou a disposição final.
15 Gerenciamento do óleo lubrificante automotivo usado de Trabalho O resíduo mais perigoso na troca do óleo lubrificante automotivo é o óleo lubrificante automotivo usado. Uma boa prática consiste em evitar os derramamentos. É importante manter o local limpo e livre de contaminantes. No caso de eventual derramamento, deve-se usar material absorvente e evitar o uso de água para a limpeza. Esse material absorvente, após contato com o óleo lubrificante automotivo usado, transforma-se também em resíduo perigoso classe I, e deve ser encaminhado para Aterros de Resíduos Perigosos.
16 Gerenciamento do óleo lubrificante automotivo usado
17 Gerenciamento do óleo lubrificante automotivo usado
18 Gerenciamento do óleo lubrificante automotivo usado caixa separadora de água/óleo
19 Gerenciamento do óleo lubrificante automotivo usado
20 Gerenciamento do óleo lubrificante automotivo usado Embalagens O tamanho da embalagem deve ser proporcional ao volume do óleo lubrificante automotivo utilizado durante a troca. A prática de colocar os frascos para escorrer o óleo lubrificante automotivo residual e, posteriormente, encaminhá-lo ao rerrefino, já é uma realidade em alguns postos e oficinas. Isto evita o descarte inadequado de uma grande quantidade de óleo lubrificante automotivo no ambiente.
21 Gerenciamento do óleo lubrificante automotivo usado
22 Armazenamento Gerenciamento do óleo lubrificante automotivo usado As áreas destinadas à armazenagem dos resíduos devem garantir condições de segurança, até que este seja encaminhado para a disposição final. Devem ser cobertas, a fim de evitar a ação da chuva e de outras intempéries.
23 Gerenciamento do óleo lubrificante automotivo usado
24 Gerenciamento do óleo lubrificante automotivo usado Transporte O transporte rodoviário de óleo lubrificado usado, no Brasil, está regulamentado pela Resolução ANTT n 420 de 12/02/2004, que aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos. A responsabilidade pela classificação do produto, considerado perigoso para o transporte, deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor, orientado pelo fabricante, tomando como base as características físico-químicas do produto.
25 Gerenciamento do óleo lubrificante automotivo usado Painel retangular na cor laranja, número de risco e Numero ONU
26 Gerenciamento do óleo lubrificante automotivo usado Destinação A Resolução CONAMA 362, de 23 de junho de 2005, proíbe a queima e a incineração dos óleos lubrificantes automotivos usados ou contaminados, pois isto representaria a destruição de frações nobres de petróleo que se encontram no lubrificante usado. A mesma resolução não autoriza o aterramento de óleo lubrificante usado. Ao contrário, determina que todo óleo lubrificante automotivo usado ou contaminado deve ser coletado e destinado à reciclagem. Assinala ainda, que a reciclagem deve ser realizada por meio do processo de rerrefino, priorizando o aproveitamento de todos os materiais contidos no óleo lubrificante automotivo usado.
27 Gerenciamento do óleo lubrificante automotivo usado RESOLUÇÃO 362, DE 23 DE JUNHO DE 2005 Art. 1 Todo óleo lubrificante usado ou contaminado deverá ser recolhido, coletado e ter destinação final, de modo que não afete negativamente o meio ambiente... Art. 3 Todo o óleo lubrificante usado ou contaminado coletado deverá ser destinado à reciclagem por meio do processo de rerrefino qualquer outra utilização do óleo lubrificante usado ou contaminado dependera do licenciamento ambiental. Art. 5 O produtor, o importador e o revendedor de óleo lubrificante acabado, bem como o gerador de óleo lubrificante usado, são responsáveis pelo recolhimento do óleo lubrificante usado ou contaminado.
28 Gerenciamento do óleo lubrificante automotivo usado RESOLUÇÃO 362, DE 23 DE JUNHO DE 2005 Art. 12 Ficam proibidos quaisquer descartes de óleos usados ou contaminados em solos, subsolos, nas águas interiores, no mar ritorial, na zona econômica exclusiva e nos sistemas de esgoto ou evacuação de águas residuais. Art. 13 Para fins desta Resolução, não se entende a combustão ou incineração de óleo lubrificante usado ou contaminado como formas de reciclagem ou de destinação adequada. Art. 17 e 18. Trata das obrigações do revendedor e gerador.
29 Gerenciamento do óleo lubrificante automotivo usado MODELO DE ALERTA PARA AS EMBALAGENS DE ÓLEO E PONTOS DE REVENDA
30 Aspectos Econômicos Gerenciamento do óleo lubrificante automotivo usado O beneficio do gerenciamento no processo está ligado diretamente à qualidade da coleta seletiva. Separando o óleo lubrificante automotivo usado pelo teor de impurezas e contaminantes, otimiza-se o processo com redução nos custos de reciclagem e disposição final. Em um primeiro momento, a segregação e reciclagem do óleo lubrificante automotivo contribuem, nos aspectos biológicos, físicos e químicos, reduzindo a poluição do solo, água e ar. A segregação ajuda a manter a limpeza do ambiente e a reciclagem eleva a qualidade de vida da população, contribuindo com aumento na vida útil de aterros sanitários, valorizando o serviço do rerrefinador.
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32 Produção mais Limpa na Gestão do óleo lubrificante automotivo Produção mais Limpa (P+L) é uma prática de gestão e gerenciamento preventivo ambiental, desenvolvido pela UNEP (Programa das Nações Unidas para o Meio ) em Visa a eliminação ou minimização dos problemas ambientais, integrada a processos, produtos e serviços, através do uso mais eficiente dos recursos naturais e a maximização da produção de produtos. A filosofia de Produção mais Limpa requer uma mudança de paradigmas, uma postura pró-ativa e o exercício de um gerenciamento ambiental responsável.
33 Produção mais Limpa na Gestão do óleo lubrificante automotivo Melhorias no processo da troca de óleo lubrificante automotivo A minimização na geração de resíduos na fonte requer disseminação cultural entre todos os envolvidos no processo da troca do óleo lubrificante automotivo e comprometimento nas atitudes das pessoas e na organização das operações. A hierarquia para gestão de resíduos compreende: Minimizar a contaminação do solo e água Reduzir o consumo de água e de recursos energéticos Diminuir o volume de resíduos gerados e facilitar a reciclagem Reduzir custos de disposição final de resíduos perigosos Melhorar os aspectos relativos à saúde do trabalhador Melhor a qualificação dos recursos humanos na gestão ambiental Melhorar competitividade através da imagem da empresa na sociedade.
34 Produção mais Limpa na Gestão do óleo lubrificante automotivo Introdução de Novas Tecnologias -Os avanços em desenvolvimento de novas tecnologias ainda são pouco expressivos considerando os efeitos agressivos ao meio ambiente. -Em alguns estados brasileiros há um sistema de troca de óleo lubrificante automotivo chamado jet oil, em que o óleo é vendido a granel na quantidade exata que necessida o veículo.
35 Produção mais Limpa na Gestão do óleo lubrificante automotivo Introdução de Novas Tecnologias -No Brasil para trocas de oléos dos veículos são seguidas as orientação que fazem parte do manual do proprietário. -Em outros países da América Latina, Europa e EUA, o usuário do veículo pode monitorar a viscosidade do óleo através de um viscosímetro.
36 Produção mais Limpa na Gestão do óleo lubrificante automotivo usado
Lauralice de C. F. Canale Prof. Associada EESC/USP
LUBRIFICANTES&LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL R. Carreteiro P.N. Belmiro ASM Handbook Volume 18 CURSO DE GESTÃO DE ÓLEO LUBRIFICANTE AUTOMOTIVO USADO Eng. Mecânico Carlos Alexandre Thalheimer Lauralice de C. F.
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