IX ENABED FORÇAS ARMADAS E A SOCIEDADE CIVIL: ATORES E AGENDAS DA DEFESA NACIONAL NO SÉCULO XXI

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1 IX ENABED FORÇAS ARMADAS E A SOCIEDADE CIVIL: ATORES E AGENDAS DA DEFESA NACIONAL NO SÉCULO XXI FLORIANÓPLIS UFSC, DE 06 A 08 DE JULHO DE AT5 FORÇAS ARMADAS, ESTADO E SOCIEDADE AT7 SEGURANÇA INTERNACIONAL E DEFESA A PRESENÇA DO BRASIL NA ANTÁRTIDA E O PAPEL DA SOCIEDADE CIVIL NA PROMOÇÃO DE SEUS INTERESSES ESTRATÉGICOS. Autores: Edson Tomaz de ; Aquino Isadora Marcelino ; Marques José Ildo de Oliveira Almeida Victor da Silveira ; Sergio Silva de Araújo ; Araújo Patrícia Morais de ; Júnior (UFS) Universidade Federal de Sergipe

2 RESUMO O objetivo deste artigo é apresentar a inserção do Brasil como um ator do continente Antártico e a importância que esse protagonismo tem para os interesses nacionais, tanto no âmbito acadêmico, quanto para as estratégias de Política Externa Brasileira. Devido ao grande impacto climático que este continente tem sobre o hemisfério sul, se torna imprescindível a atuação do Brasil no Tratado da Antártida e na formulação de políticas ambientais que aumentam sua autonomia e participação em Tratados Internacionais pertinentes à Antártida e sua atuação nos Organismos Internacionais. Para tanto, será feita uma abordagem histórica sobre a Antártida, desde a chegada dos primeiros europeus até os dias atuais. As primeiras expedições em direção ao continente tinham caráter exploratório, o que deu origem à teoria da defrontação. Posteriormente, a comunidade internacional tomou consciência da importância e do impacto do continente ao clima mundial, o que levou à elevação do território a Patrimônio Comum da Humanidade. Na sequência, discutiremos o surgimento do interesse do Brasil pela Antártida e como esse interesse tem se manifestado na nossa Política Externa, na Política de Defesa e no crescente interesse da sociedade pelo continente. Nesse aspecto, destacam-se as universidades com seus grupos de pesquisa com foco nas espécies vivas e no clima da Antártida, os grupos ambientalistas. Por fim, será dado enfoque ao envolvimento da sociedade civil com o papel de desenvolver e democratizar os conhecimentos científicos e tecnológicos, além de colaborar com os interesses estratégicos do país no âmbito das discussões acerca do futuro da Antártida. Palavra Chave: Atlântico Sul - Cooperação - Defesa - Meio ambiente - Política Externa

3 1 INTRODUÇÃO A Antártida é um continente que possui mais de 95% de sua superfície coberta por gelo. Localiza-se ao sul do paralelo 60, e o seu centro, encontra-se no Polo Sul geográfico. A Antártida é formada por três grandes regiões: a Antártida Oriental, a Antártida Ocidental e a Península Antártica. Sua porção mais setentrional se encontra a cerca de quilômetros da porção mais meridional do continente sul-americano. Isso corrobora para que a Antártida seja convertida em um ponto chave para a projeção da política de defesa dos Estados da América do Sul. Além disso, o continente antártico concentra recursos naturais ainda inexplorados, o que faz com que seja cobiçado por muitos países e interpretado como um espaço com grande potencial de expansão produtiva (VIEIRA, 2006). A Península Antártica é a região que atualmente concentra a maioria das bases científicas.até o início do século XVIII, os conhecimentos que a humanidade possuía acerca do continente antártico eram basicamente especulativos, a exploração do continente era desconhecida, e nenhum conhecimento científico havia sido produzido sobre o território, seu solo, subsolo, suas condições climáticas, fauna, flora. O continente antártico interliga três dos principais oceanos do planeta os oceanos Pacífico, Atlântico e Índico e por isso possui grande importância geoestratégica, dando acesso a duas rotas marítimas importantes para o comercio internacional a rota do Cabo e a Passagem de Drake. Dessa forma, o continente gelado assume um importante papel no que diz respeito à segurança nacional, projeção de poder no espaço marítimo e aéreo, fonte de recursos naturais e controle de rotas marítimas estratégicas para o comércio mundial (FERREIRA, 2009). Um continente único em todos os sentidos, a Antártida é objeto de interesses crescentes. Contudo, deve-se alertar a respeito da sua fragilidade, e da grande importância para a saúde climática do planeta, devendo ser preservado, a todo custo, da ação predatória do homem. Muito há de se descobrir ainda, porém sabemos que boa parte das conexões entre os sistemas meteorológicos mundiais e as interação ar-terra-mar estão sobre forte influência dos complexos mecanismos climáticos presentes na Antártida. O Brasil se apresenta como um ator importante nas discussões que envolve o continente Antártico, esse protagonismo atende aos interesses nacionais, tanto no âmbito acadêmico, quanto para as estratégias de Política Externa Brasileira. Devido ao grande impacto climático que este continente tem sobre o hemisfério sul, se torna imprescindível a atuação do Brasil no Tratado da Antártida e na formulação de políticas ambientais que aumentam sua autonomia e participação em Tratados Internacionais pertinentes à Antártida e sua atuação nos Organismos Internacionais. Nesse sentido, a comunidade internacional tomou consciência da importância e do impacto do continente ao clima mundial, o que levou à elevação do território a Patrimônio Comum da

4 2 Humanidade.Na sequência, discutiremos o surgimento do interesse do Brasil pela Antártida e como esse interesse tem se manifestado na nossa Política Externa, na Política de Defesa e no crescente interesse da sociedade pelo continente. Nesse aspecto, destacam-se as universidades e seus grupos de pesquisa com foco nas espécies vivas e no clima da Antártida, os grupos ambientalistas. O objetivo do presente artigo, consiste na abordagem do papel da sociedade civil na promoção dos interesses do Brasil na Antártida. Para tanto, abordaremos, em uma primeira parte, alguns marcos históricos sobre a Antártida, suas características naturais, a importância do continente para saúde climática do planeta, as primeiras reivindicações territoriais e a assinatura do Tratado da Antártida. Em uma segunda parte, faremos uma breve discussão a respeito das principais perspectivas teóricas que embasam as Relações Internacionais, no que diz respeito à Antártida. Por fim, trataremos dos interesses brasileiros e a criação do PROANTAR. Ao longo de todo o artigo, será dado enfoque ao envolvimento da sociedade civil com o papel de desenvolver e democratizar os conhecimentos científicos e tecnológicos, além de colaborar com os interesses estratégicos do país no âmbito das discussões acerca do futuro da Antártida. 1. MARCOS HISTÓRICOS E ASPECTOS NATURAIS A primeira evidência devidamente documentada acerca da existência de um continente congelado no extremo sul da Terra surgiu a partir de uma expedição realizada entre 1772 e 1775 pelo navegador britânico James Cook que, embora não tenha alcançado terra firme, cruzou pela primeira vez na história o Círculo Polar Antártico. Dessa viagem em diante, até praticamente o século XX, várias expedições em direção ao litoral do continente antártico foram realizadas, porém a efetiva descoberta do continente disputada por três exploradores (Bellingshausen, Palmer e Bransfield) viria a ocorrer somente no início do século XIX (FERREIRA, 2009). Com a intensificação da presença humana nessa região, as águas que cercam o continente passaram a ser exploradas por diversos países como zona de caça e pesca comercial de focas e baleias. A partir da primeira década do século XX, passaram a ocorrer as primeiras expedições rumo ao interior do continente, principalmente por parte de exploradores franceses, russos, britânicos, estadunidenses e noruegueses. Nos anos , as inovações tecnológicas, principalmente dos meios de transporte, particularmente a invenção do avião, impulsionaram o avanço dos conhecimentos que se tinha até então acerca do continente antártico. A Antártica é o quarto continente mais extenso do planeta, localiza-se no extremo sul da Terra e compreende uma área total de aproximadamente km², o que equivale a 1,6 vezes o tamanho do Brasil ou 10% das terras emersas do globo, considerando-se os arquipélagos e águas adjacentes, do Pólo Sul aos 60º S de latitude, são km² (CASTRO, 1976; FERREIRA, 2009).Aproximadamente 98% de sua superfície se encontra coberta por uma densa camada de gelo

5 3 que alcança em média 2,000 metros de espessura (BRASIL, 2016.c ;NASA, 2016.a) e que, em alguns pontos, pode chegar a até 5,000, fazendo deste o continente com maior altitude média do mundo. Todo esse gelo compreende cerca de 70% a 80% da reserva de água potável existente no planeta (NASA, 2016.b) e seu derretimento provocaria um aumento significativo do nível do mar.ademais, sabe-se que, em futuro próximo, uma das maiores dificuldade enfrentadas pela humanidade será a obtenção de água potável. Provavelmente até guerras serão travadas pela posse de ecossistemas que sustentem a vida. Dessa forma, a Antártida torna-se uma região estratégica de futuro muito promissor. O continente Antártico é também a região mais fria, seca e inóspita da Terra. Apesar de concentrar a maior reserva de água doce do mundo, é classificado como um grande deserto gelado. Chove menos de 50 mm ao ano por lá, o mesmo que nas regiões mais seca do deserto do Saara. Apresenta apenas duas estações: inverno e verão. O sol brilha por 6 meses consecutivos durante o verão e se esconde por mais outros 6 meses durante o inverno. As temperaturas médias anuais variam de 0ºC (verão) a -15ºC (inverno) no litoral e de -32ºC (verão) a -65ºC (inverno) no interior do continente. A temperatura mais baixa registrada na Antártida foi de -89ºC e a mais alta de 15ºC. Além disso, os ventos podem chegar a até 327 km/h. Sua topografia e seu clima extremo tornam difícil a vida do homem nessa região, sendo que até os dias de hoje ela não possui população humana permanente (NASA, 2016.c). Embora coberto por gelo, seu território terrestre é formado, em sua maior parte, por rochas e sedimentos. Especula-se que seu terreno abrigue em uma quantidade incalculável de recursos minerais e energéticos como prata, ouro, carvão, petróleo e gás natural. Porém, o protocolo de proteção ambiental vinculado ao Tratado da Antártica, conforme explicaremos mais adiante, proíbe todas as atividades relativas aos recursos minerais do continente, exceto quando para investigação científica (BRASIL, 2016.c). Esse vasto deserto rochoso coberto de gelo constitui a maior área selvagem natural do planeta e desempenha um papel fundamental no equilíbrio atmosférico e oceânico do Hemisfério Sul, cujo clima é diretamente condicionado pelas massas de ar frio provenientes do continente gelado. O território antártico é caracterizado por um relevo bastante acidentado, constituído por zonas de baixa e alta pressão, fazendo com que as massas de ar, ao se deslocarem das áreas de grande latitude em direção às de latitude inferior, se colidam violentamente entre si e, atraídas pela ação gravitacional da Terra, se lancem sobre o mar. À partir desse fenômeno se formam os temidos furacões do Ártico, os quais vão chocar-se com as correntes aéreas do Equador e dar origem ao grande sistema de circulação atmosférica que interliga os dois hemisférios do planeta (AZAMBUJA, 1981). O Pólo Sul, assim como o Pólo Norte, funcionam como gigantescos pulmões que renovam constantemente o ar das zonas equatoriais, equilibrando a dinâmica climática dessa região e garantindo a manutenção dos ecossistemas aí presentes. Além disso, o Oceano Antártico ou Austral possui a

6 4 maior corrente oceânica do mundo, chamada de Corrente Circumpolar Antártica, que conecta os oceanos Atlântico, Índico e Pacifico, sendo o principal meio pelo qual ocorrem as trocas de energia, calor e massa entre as três bacias oceânicas, influindo no clima de todo o planeta (BRASIL, 2016.c). Além disso, o estudo das dinâmicas climáticas nas regiões polares assumem um papel fundamental no que diz respeito à meteorologia. É graças à análise e ao monitoramento constante dessa área que hoje é possível oferecer maior segurança às viagens aéreas, maior eficiência aos serviços de comunicação e mais garantia às tarefas agrícolas, principalmente (AZAMBUJA, p. 19, 1981). Ademais, o Ártico e a Antártida são os melhores lugares para pesquisar os efeitos do aquecimento global. Recentemente, um iceberg gigantesco, medindo cerca de 660 km²; duas vezes o tamanho de Belo Horizonte, se deslocou do continente, provando que a Terra está realmente ficando mais quente (REUTERS, 2014). 2. PERSPECTIVAS TEÓRICAS Desde o início da descoberta da Antártica, os países que reclamamsoberania sobre seu território sempre se embasaram em alguma perspectiva teórica que legitime sua reivindicação. Aqueles que advogam a partilha da Antártica (territorialismo), como é o caso de alguns países sul-americanos, fazem-no com base em reflexões que poderiam ser agrupadas em seis segmentos. Elas são a Teoria da Descoberta, a Teoria da Contiguidade e da Continuidade, a Teoria dos Quadrantes, a Teoria da Ocupação Efetiva, a Teoria dos Setores e a Teoria da Defrontação (SILVA, 1987). A Teoria da Descoberta, segundo a autora (SILVA, 1987, p. 22) pressupõe que as terras antárticas devam pertencer aos países cujos nacionais pretensamente as descobriram e as exploraram ainda que em vários casos essas iniciativas tenham ocorrido não exatamente na Antártica, mas em ilhas da região subantártica. É o caso da Grã-Bretanha, que se apossou das Ilhas Falklands (também conhecidas como Ilhas Malvinas), das Geórgias do Sul e das Sanduíches por cartas patentes de 1808 e 1917, sob o argumento - contestado por outros países - de que um cidadão seu, o navegador James Cook, teria sido o primeiro a alcançaros territórios antárticos. Em ato de 1908 a Grã-Bretanha estabeleceu a Dependência das Ilhas Falklands, com jurisdição sobre os arquipélagos das Geórgias do Sul, Sanduíches do Sul, Shetlands do Sul, Órcadas do Sul, além da Terra de Graham (Península Antártica) e Terra de Coats. É este também o caso da França, que se apossou das ilhas Bovet, Marion e Crozet através de instrumentos normativos editados em Outros países adotaram iniciativas semelhantes, como é o caso da Nova Zelândia em 1923, Austrália em 1933 e Noruega em A Argentina e o Chile também esgrimem argumentos que poderiam ser incluídos nessa teoria ao recordarem que a bula papal de Alexandre VI, de 1493, e o Tratado de Tordesilhas, de 1494, estabeleceram o quinhão espanhol na divisão de territórios americanos descobertos durante as Grandes Navegações nos Séculos XV e XVI, e das quais se consideram herdeiros. Essa teoria é contestada

7 5 enquanto argumento que possibilite reivindicações territoriais pelo fato de que a simples descoberta não garante a permanência nas terras. Se partimos do princípio de soberania que afirma ser necessário ter território, povo e governo para o reconhecimento de uma região por parte de um Estado soberano, haverá uma falha no reconhecimento, pois não há população na região (o continente antártico é explorado para fins comerciais), visto que a Antártica é um território inóspito, com grande dificuldade para a fixação de comunidades permanentes no território. O jurista Gilbert Gidel (19??, p. 19), por exemplo, afirma que a descoberta é um título embrionário e de valor provisório. De fato, nem a descoberta nem a exploração da Antártica são fatos pacíficos, estando ainda hoje acesa a polêmica sobre a sua primazia. Já a Teoria da Contiguidade e da Continuidade, segundo Silva (1987, p. 26), sustenta que os espaços antárticos devem estar sob a soberania daqueles Estados mais próximos. No caso da Argentina, a cidade de Ushuaia está a 980 quilômetros das Ilhas Shetlands, enquanto no caso do Chile a Ilha de Diego Ramirez encontra-se a 770 quilômetros do mesmo arquipélago. Essa teoria é utilizada principalmente pela Argentina e Chile, que, conforme já mencionado, em 1939 e 1940, respectivamente, editaram seus respectivos instrumentos normativos de posse de terras antárticas. Em ambos os casos é usado adicionalmente o argumento de que a Península Antártica é a continuidade da Cordilheira dos Andes, que passa pelos seus territórios e prossegue através da Cordilheira Transantártica. Essa teoria é criticada pelo jurista Max Huber (19??, p ) apud Vieira (2006, p. 57), o qual, ao pronunciar-se sobre o caso concreto de um território em outra região disse que o título de contiguidade como base da Teoria Territorial não possui nenhum fundamento no Direito Internacional (...), passando ao largo de argumentos de base geográfica ou geológica. A Teoria dos Quadrantes, por sua vez, conforme Silva (1987, p ), pretende que a Antártica seja dividida em partes consoantes as porções continentais fronteiriças. Assim, haveria uma porção sul-americana entre os meridianos 0º-90º O, uma porção australiana entre os meridianos 180º- 90º L, uma porção do Pacífico entre os meridianos 90º-180º O e uma porção africana entre os meridianos 90º L-0º. A autora também critica essa teoria por entender que ela ignorou fatos geopolíticos essenciais, como a existência das superpotências americana e soviética ao tempo da disputa que travaram pela hegemonia global dos seus respectivos sistemas ideológicos. Ou, na visão de Patrícia Operti (1981, p. 95) apud Vieira (2006, p. 57), Estados Unidos e União Soviética não se contentariam em ficar fora da disputa territorial. No caso da Teoria da Ocupação Efetiva, Silva (1987, p. 31) entende que a Antártica deve ter seu território subordinado aos Estados que promoverem sua ocupação, tratando-se estas de ideias esposadas pela Argentina, pelo Chile e pela Grã-Bretanha, que mantêm projetos de colonização da Antártica por intermédio de bases instaladas no continente, já havendo registros de permanência neles de famílias de militares e até de nascimentos de crianças. A autora (SILVA, 1987, p. 177) entende que essa teoria é a única capaz de dar uma base de sustentação sólida às reivindicações territoriais na

8 6 Antártica, já que em todos os demais casos a natureza dos títulos invocados é bastante controversa. Segundo ela, um título incontestável para uma reivindicação anterior precisa ser perfeito, isto é, exige a ocupação efetiva. A crítica a essa teoria é feita através do caso da arbitragem italiana sobre a questão que envolveu a posse da Ilha de Clipperton (ITÁLIA, 19??, p apud VIEIRA, 2006, p. 58), na qual lê-se: fora de dúvida que além do animus ocupandi, a tomada de posse material e não simbólica é uma das condições necessárias da ocupação. Por sua vez, Silva (1987, p ) afirma que a Teoria dos Setores pressupõe a Antártica dividida segundo setores definidos a partir da interface de Estados com o território do continente. Essa teoria foi proposta pelo senador canadense Pascal Poirier em 1907, servindo para fundamentar a divisão das terras circundantes ao Pólo Norte, isto é, nos limites do Círculo Polar Ártico, beneficiando Estados Unidos, Canadá, Noruega e Rússia. A aplicação dessa teoria à Antártica, todavia, esbarra no fato de que, ao contrário do que acontece com as terras setentrionais em relação aos Estados do Hemisfério Norte, as terras meridionais encontram-se a grandes distâncias dos Estados estabelecidos no Hemisfério Sul. Assim, de acordo com Charles Rousseau (1977, p. 220) apud Vieira (2006, p. 58), trata-se de um expediente meramente técnico, e, portanto, arbitrário, artificial e provisório de coordenadas geográficas. Finalmente, a Teoria da Defrontação é um arcabouço que parte do princípio de que um Estado tem tanto direito a parcelas da Antártica quanto maior for a projeção do seu litoral sobre aquele continente. Referida por Silva (1987, p ), tal teoria é tida como a variação da Teoria dos Setores e se assenta sobre a ideia de que têm direitos sobre o continente antártico os Estados defrontantes do Hemisfério Sul, através de meridianos compatíveis com seus respectivos marcos litorâneos a Leste e Oeste, até o Pólo Sul. Por essa teoria haveria uma Antártica Americana, uma Antártica Africana e uma Antártica Australiana. A primeira seria dividida entre Brasil, Uruguai, Argentina, Chile, Peru e Equador; a segunda entre África do Sul, Madagáscar, Moçambique, Angola, Gabão, Congo, Tanzânia e Quênia; a terceira, entre Austrália, Nova Zelândia e Indonésia. Os maiores defensores dessa teoria estão no Brasil, e suas propostas estão vinculadas às ideias esposadas pela primeira vez por Castro (1958), vindo a influenciar fortemente o meio militar do país. Para essa autora, a prevalência da Teoria da Defrontação permitiria ao Brasil açambarcar territórios com a extensão de cerca de km² na Antártica, limitados a Leste pelo meridiano da Ilha de Martim Vaz (28º 53 ) e a Oeste pelo meridiano do Arroio Chuí (53º 22 ). Por sua vez, as costas do Brasil, Argentina e Chile são geralmente dispostas longitudinalmente, em contraposição ao formato grosseiramente latitudinal do litoral antártico. Assim, o ângulo de projeção dos primeiros sobre o segundo fica muito fechado, limitando territorialmente as demandas. Tal limitação conduz ao uso de artifícios visando ampliar as projeções, por exemplo, através de ilhas oceânicas. O Brasil utilizou o arquipélago de Trindade-Martim-Vaz, distante mais de quilômetros

9 7 do litoral. Assim, traçaram-se dois meridianos, um sobre o Arroio Chuí, a oeste, e outro sobre Martim- Vaz, a leste, permitindo-se imaginar que devem se incluir na soberania brasileira as terras antárticas compreendidas entre ambos. O argumento desconsidera o fato de que no mesmo intervalo espacial existem territórios de outros países, como os da Grã-Bretanha. Se a Argentina utilizasse os mesmos argumentos, teria a reivindicar um espaço territorial muito menor do que o que de fato reivindica. No caso do Chile, o fato de ter as Ilhas Sala y Gomez sob sua soberania lhe permitiria reunir territórios correspondentes a grande parte da Antártica do Pacífico. E o Peru, que apesar de possuir um litoral extenso, ficaria prejudicado frente ao Equador, pois este último detém a possedas Ilhas Galápagos. É relevante frisar que as reivindicações oficiais, ou extraoficiais, por parte dos territórios antárticos têm sido seguidas pela instalação de bases de pesquisa no continente. No caso da Argentina, após o decreto de 1939 foram instaladas as bases de General Belgrano e Comodoro Rivadavia, às quais se seguiram outras. No caso do Chile, após o decreto de 1940 implantou-se, entre outras, Capitán Arturo Prat e Bernardo O Higgins. Um caminho diferente foi seguido por Brasil, Uruguai, Peru e Equador: o Brasil instalou uma base científica e realizou estudos geopolíticos no âmbito da Escola Superior de Guerra (ESG) que sinalizam de maneira semioficial a reivindicação, enquanto Uruguai, Peru e Equador apenas instalaram bases científicas. Nenhum desses quatro países editou normas oficializando reivindicações territoriais. Parece apropriado notar que essas bases não receberam denominações sugerindo vínculos com a ciência ou com a experiência política republicana, mas sim com o meio castrense ou com marcos imperiais, inclusive remontando a experiência colonial. O Brasil, por exemplo, homenageou a Marinha dando à sua base o nome de um militar daquela força, Comandante Ferraz. A base peruana, ganhou a denominação de Machu Pichu, capital do outrora poderoso Império Inca. O Uruguai atribuiu à sua base o nome de Artigas, lembrando o general que entre 1810 e 1814 livrou o país dos argentinos e que foi derrotado por estes em 1816, antes da ocupação de seu país pelos brasileiros em 1817, os quais o transformaram na Província Cisplatina do Império. O uso desses ícones de pesado valor ideológico não parece ser apenas coincidência. Eles podem sinalizar a disposição dos países sul-americanos que se estabeleceram na Antártica de afirmarem politicamente (e não apenas cientificamente) a posição de seus respectivos Estados sobre o continente. Essa disposição incorpora gravidade na medida em que as reivindicações são feitas, em grande parte, sobre o mesmo espaço territorial (HACHETTE, 1992, p. 81). No caso da Teoria da Defrontação, usada concomitantemente pelo Chile, Peru e Equador faria com que grande parte das reivindicações dos dois primeiros ficasse dentro das reivindicações do terceiro. Sem utilizar a Teoria da Defrontação, a demanda do Chile já conflita hoje com a da Argentina, que por sua vez conflita com a do Brasil. As demandas dos três países conflitam com as da Grã-Bretanha. Brasil, Uruguai, Peru e Equador, que embora não tenham editado instrumentos

10 8 normativos oficializando suas pretensões (como fizeram Argentina, Chile e Grã-Bretanha, entre outros), mantêm reivindicações através de círculos governamentais e não-governamentais. Visando sanar o dilema da repartição do continente antártico criado devido a repartição territorialista da área, a solução buscada é a internacionalização da Antártida através do Tratado da Antártida (TA). No entendimento de Aquino (2008), além das perspectivas de cunho territorialista, apresentase com forte impacto na sociedade o viés internacionalista, conforme descreve o autor: o fim da Guerra-Fria trouxe novas perspectivas para a visão internacionalista, fortalecida pelo multilateralismo e proeminência da agenda ambiental, que em muito se conecta à Antártica. A crescente participação da sociedade organizada em fóruns de debates sobre mudança climática e proteção aos ecossistemas pode ser observada também em relação à Antártida. O próprio caráter estritamente científico das atividades previstas no Tratado possibilita que até Organizações Não- Governamentais possuam bases em solo antártico (AQUINO, 2008, 54). A perspectiva do Internacionalismo aborda o viés de transformar a Antártida em patrimônio da humanidade, garantindo assim a conservação e preservação da fauna e da flora no continente. Tem base no Direito Internacional, nos tratados e organizações legitimados nas negociações multilaterais, e é essa a linha oficialmente defendida pelo Brasil (AQUINO, 2008). 3. REIVINDICAÇÕES TERRITORIAIS E A ASSINATURA DO TRATADO DA ANTÁRTIDA Atualmente, nenhum país ou nação possui soberania reconhecida na Antártica, no entanto 7 Estados reivindicam partes do continente. São eles: Argentina, Austrália, Chile, França, Nova Zelândia, Noruega e Reino Unido. Graças a um documento assinado em 1959, esses países concordaram estabelecer uma moratória a essas reivindicações através do Tratado da Antártida (TA), que abre o território à exploração científica internacional (BRITISH, 2016). O Tratado da Antártica se baseia em quatro princípios básico: a não militarização e a não nuclearização do continente (Artigo I), liberdade de pesquisa científica (Artigo II), troca de informações relativas aos programas científicos e resultados obtidos nas pesquisas (Artigo III), proteção do meio ambiente (Protocolo sobre Proteção ao Meio Ambiente) e congelamento de qualquer reivindicação territorial (Artigo IV). Através deste acordo, os países-membros celebram reuniões anuais sobre o Tratado, as ATCMs, nas quais discutem sobre diversas questões relacionadas à cooperação científica, medidas para proteger o meio ambiente e questões operacionais. Os Estadossignatários devem empenhar-se para tomar decisões por consenso e todos estão de acordo que a Antártica não deve tornar-se palco ou objeto de discórdias internacionais (AUSTRALIAN, 2016). Tendo inicialmente 12 países como membros originários África do Sul, Argentina, Austrália, Bélgica, Chile, Estados Unidos, Japão, Noruega, Nova Zelândia, Reino Unido e Rússia o documento entrou em vigor em 23 de junho de Atualmente, conta com 50 Estados-membros, dentre eles o Brasil, o qual aderiu ao acordo em 1975 (FERREIRA, 2009).

11 9 Alguns membros do Tratado não possuem reivindicações territoriais e afirmam que se reservam o direito de fazer uma possível reclamação no futuro. É o caso dos Estados Unidos e da Rússia. Todas as posições são explicitamente protegidas no artigo IV do Tratado da Antártida (BRASIL, 2016.e), o qual garante a preservação do status quo: 1. Nada que se contenha no presente Tratado poderá ser interpretado como: a) renúncia, por quaisquer das Partes Contratantes, a direitos previamente invocados ou a pretensão de soberania territorial na Antártida; b) renúncia ou diminuição da posição de qualquer das Partes Contratantes quanto ao reconhecimento dos direitos ou reivindicações ou bases de reivindicação de algum outro Estado quanto à soberania territorial na Antártida. 2. Nenhum ato ou atividade que tenha lugar, enquanto vigorar o presente Tratado, constituirá base para proclamar, apoiar ou contestar reivindicação sobre soberania territorial na Antártida. Nenhuma nova reivindicação, ou ampliação de reivindicação existente, relativa à soberania territorial na Antártida será apresentada enquanto o presente Tratado estiver em vigor. É importante enfatizar que, embora os Estados-membros tenham concordado em estabelecer uma moratória ás suas reivindicações territoriais, não impede que venham a reclamar, no futuro, jurisdição sobre o continente branco. Nas próximas décadas, o mundo pode testemunhar o desenrolar de uma nova conjuntura geopolítica e a Antártica poderá eventualmente ser incluída nas discussões sobre questões de cunho econômico e militar, especialmente quando as superpotências globais, como Estados Unidos e China, descobrirem uma maneira de lucrativa de extrair petróleo e outros recursos minerais existentes no subsolo Antártico, que se encontra bloqueado por uma espessa camada de gelo. Ainda que, segundo o Tratado, nenhum país tenha o direito de delimitar fronteiras Estatais no continente, existem muitos países, incluindo aqueles que são signatários, cujos governos preveem o estabelecimento de controle sobre parte da Antártica. A Figura 1, localiza e demonstra a divisão da Antártida por setores e a relação das nações que reclamam sua jurisdição. Figura 1. Mapa da Antártida com setores disputados. Fonte: The World Reporter (2016).

12 10 A Austrália reivindica um terço do território. A Argentina e o Reino Unido possuem reclamações com base na proximidade entre o continente antártico e as Ilhas Malvinas (ou Falklands). O Chile possui igualmente fortes reivindicações, inclusive sobre os mesmos setores reivindicados pela Argentina e o Reino Unido. Além disso, Nova Zelândia, França e Noruega também manifestam interesse em partes da Antártica (USA, 2016). Existem outras oito nações Estados Unidos, Rússia, Bélgica, Alemanha, Polônia, Suécia, Japão e África do Sul que já lideraram expedições em direção à Antártida, mas que até o momento não reclamaram a soberania territorial sobre o continente. Esses países desempenharam um papel importante na exploração da Antártidae hojedesenvolvem pesquisas científicasna região, onde fizeram algumas descobertas e construíram estações de pesquisa (USA, 2016). No futuro, a contribuição desses países para o desenvolvimento científico da Antártica poderá tornar-se fonte de sustentação de uma possível reivindicação de direitos territoriais, dizem os especialistas. Ademais, existem nações, como os EUA e a Rússia, cujos navegantes foram os primeiros a efetivamente pisar em solo antártico, e que por essa razão podem ser considerados pioneiros no descobrimento da Antártica. Na qualidade de países pioneiros, estas duas nações poderiam, em um futuro próximo, anunciar seu interesse sobre a totalidade do continente gelado (SPUTNIKNEWS, 2013). Dessa forma, só podemos chegar à conclusão de que as possibilidades são muitas e de que o futuro é incerto. O Tratado da Antártida é revisto a cada cinquenta anos, a última revisão ocorreu em 2009, onde nenhuma alteração ou mudança foram feitas. No entanto, não se sabe que tipo de desafios o mundo enfrentará em 2059 em termos de disponibilidade de recursos energéticos e naturais a nível mundial, nem em relação ao avanço tecnológico que poderá tornar viável a extração dos importantes recursos minerais presentes no subsolo do continente antártico. 4. INTERESSES BRASILEIROS NA ANTÁRTIDA As primeiras investidas brasileiras se deram a partir de 1975, quando o país assinou o Tratado da Antártica, passando a ser um membro aderente, sem direito a voto nas deliberações. Segundo Ferreira (2009), a adesão do Brasil se deu em torno de três motivações, a primeira por razões estratégicas e de segurança, somados à perspectiva de exploração dos recursos naturais; segunda, por influência dos conceitos de territorialismo, que não se consubstanciou em nenhuma reivindicação territorial e; por fim, pela percepção da transitoriedade do TA. Em 1981 o governo decidiu enviar uma expedição brasileira à Antártica, adquiriu-se um Navio de Apoio Oceanográfico e o nome de Barão de Teffé. Consequentemente para evitar despesas decorrentes da criação de um novo órgão, as tarefas que competiriam àquela foram atribuídas à Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), com sua secretaria executiva, a SECIRM,

13 11 conduzida pelo Ministério da Marinha. O verão austral de 1982/83 enviava o Brasil a sua primeira expedição à Antártica, para realizar reconhecimento hidrográfico e escolher o local mais favorável para a primeira estação brasileira. A partir de então o Brasil passou a ser membro consultivo do Tratado da Antártica, e já no verão seguinte realizou outra operação com o propósito de aumentar a presença brasileira nas pesquisas antárticas. O Barão de Teffé conduzia os módulos da estação que receberia o nome Comandante Ferraz, como forma de homenagear o Capitão-de-Fragata Luiz Antônio de Carvalho Ferraz. Nas operações seguintes, a estação foi ampliada e a participação do país se consolidou notadamente com a expansão da permanência das equipes: desde 1985, a ocupação de Ferraz passou a ser em tempo integral, com as equipes de verão e inverno revezando-se. Apesar das investidas brasileiras no continente Antártico serem relativamente recentes, a importância da ocupação da Antártida é destacado no livro branco de Defesa Nacional. Nesse sentido, o Brasil, preocupado em defender seus interesses, criou, em 1982, o Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), visando um maior protagonismo no cenário internacional, o desenvolvimento da pesquisa. O Programa apresenta investimentos crescentes na região, cujo objetivo é pôr o país no interior das discussões acerca do futuro do continente gelado. Madureira Junior (2014) destaca a importância significativa das Forças Armadas brasileiras para o Sistema Antártico Brasileiro, com suporte logístico aos pesquisadores, no transporte de carga e pessoal, garantindo a segurança do PROANTAR e as diretrizes da Política de Defesa Nacional. O Programa Antártico Brasileiro é um programa interinstitucional sob a responsabilidade da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), e cuja execução é assim compartilhada: Aspectos Ambientais - Ministério do Meio Ambiente; Pesquisa Científica - CNPq / Ministério da Ciência e Tecnologia; Atividades Operacionais e Logísticas - Marinha do Brasil, Ministério da Defesa; e Aspectos Políticos - Ministério das Relações Exteriores. Estão envolvidos na pesquisa, diversas universidades e institutos de pesquisa brasileiros e mais de 220 pesquisadores (BRASIL, 2016). O Brasil para atingir seus objetivos com o Programa adotou uma estrutura para o Sistema Antártico Brasileiro, que criou a Comissão Nacional para Assuntos Antárticos (CONANTAR), que coordena a Política Nacional para Assuntos Antárticos (POLANTAR), o Comitê Nacional de Pesquisa Antártica (CONAPA) e da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), cujas funções são de emitir as diretrizes políticas e científicas para os órgãos executores (BRASIL, 2016). Estes órgãos são a Secretaria da CIRM, que coordena a Subcomissão para o Proantar, e que conta com 3 grupos que a auxiliam em suas deliberações: O Grupo de Avaliação Ambiental do Proantar (GAAm) - coordenado pelo MMA - tem a competência de discutir as ações do Programa decorrentes de compromissos assumidos pelo do País como signatário do Protocolo de Proteção ao Meio Ambiente Antártico. O Grupo avalia as atividades de pesquisa científica operacionais e de apoio

14 12 logístico, de turismo e quaisquer outras atividades governamentais ou não, de modo a limitar o impacto prejudicial sobre o meio ambiente antártico e os ecossistemas dependentes e associados (BRASIL, 2016). O Grupo de Assessoramento (GA) - sob a coordenação do CNPq - tem como atribuições: promover a revisão periódica do Proantar, em consonância com as diretrizes emanadas da Conantar e da CIRM; avaliar as propostas de pesquisa e de atividades de apoio apresentadas ao Proantar, decidindo pela sua aprovação e seleção para inclusão no Programa; elaborar as propostas orçamentais anuais do segmento científico do Proantar; e fazer o acompanhamento físico, financeiro e técnicocientífico da execução dos projetos de pesquisa, em função do seu andamento e dos resultados obtidos. O Grupo de Operações (GO) - sob coordenação da Marinha, - verifica a exequibilidade das propostas selecionadas pelo GA, planeja a operação do navio e voos de apoio, compatibilizando os interesses científicos com as necessidades de apoio logístico decorrentes (BRASIL, 2016). 5. DESAFIOS DO BRASIL NA ANTÁRTIDA O Brasil sofre diretamente com algumas influências dos fenômenos naturais que ocorrem na região. Parte significativa da costa brasileira é atingida pelos ventos da região antártica, e as correntes marinhas trazem recursos vivos, nutrientes e oxigênio para o litoral do Brasil, fatos que influenciam diretamente a costa de sua região Sul. Grande parte do pescado disponível no litoral brasileiro sofre influência das massas de água provenientes do oceano austral (BRASIL, 2012). O desafio brasileiro no Atlântico Sul é, antes de tudo, projetar sua influência na região, visto as implicações estratégicas que essa região traz para o país. A defesa marítima do Atlântico sul visa à manutenção da região como importante rota comercial livre de conflitos militares. O Brasil dedica, junto a seus vizinhos da África Ocidental, especial atenção à construção de um ambiente cooperativo no Atlântico Sul sob a égide da Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul (ZOPACAS). Após aderir ao Sistema do Tratado da Antártica (STA), o Brasil firma presença no território antártico mediante a construção da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), durante a operação Antártica II e reafirma o desejo do Brasil de participar do Tratado de Washington. A Antártica representa um papel estratégico no contexto do Atlântico Sul para o Brasil, principalmente por questões de defesa, estratégia, motivos ambientais e científicos. Tendo em vista o propósito do STA, de propor um espaço continental de zona de paz, ciência e cooperação internacional, e que as primeiras viagens nas imediações da Antártica foram movidas pelo interesse econômico que a caça e a pesca despertavam, o Brasil foi pioneiro na questão da defesa e uso consciente da exploração dos recursos minerais da região. Nas negociações da Convenção para Regulação de Atividades Minerais na Antártica (CRAMRA), sendo o Brasil um país em desenvolvimento, e uma considerável indústria naval e a

15 13 liderança na tecnologia offshore no hemisfério sul, é tido como o principal guia nas discussões acerca da participação nas atividades de exploração mineral à todas as Partes Consultivas, conseguindo acomodar as necessidades dos países em desenvolvimento (Brasil, Uruguai, China e Índia). É na negociação do CRAMRA que a proteção do meio ambiente passa a fazer parte da Política Antártica Brasileira. A avaliação do impacto ambiental e a proteção do meio ambiente antártico permeiam toda a convenção; o Brasil assinou a Convenção com plena convicção de que este era um instrumento ambiental responsável. No entanto, a pesquisa científica não é o único interesse que obrasilpossui na Antártida. Pelo fato de desenvolver pesquisas de substancial importância, o Brasil é membro pleno do Comitê Científico sobre Pesquisa Antártica (SCAR) e, com isso, tem direito a participar dos grandes projetos científicos globais. A continuidade da pesquisa brasileira é, portanto, condição essencial para que o país mantenha sua condição de Membro Consultivo do Tratado da Antártica. O conhecimento gerado por essas pesquisas tem contribuído para a caracterização do ambiente antártico e de sua fragilidade, assim como vem fornecendo importantes subsídios para a avaliação dos efeitos de mudanças globais sobre o ecossistema antártico e mundial e nos ajuda a compreender processos geológicos, biológicos e hidrográficos importantes que ocorrem no Brasil. Assim como os demais países do Tratado Antártico, o Brasil possui interesses nos aspectos estratégico, econômico e científico, conforme vimos anteriormente, embora, pela proximidade do continente, muitas vezes esses aspectos sejam bem delineados, como por exemplo, nas pesquisas meteorológicas, em que a previsão antecipada de frentes frias traz contribuições consideráveis para a agricultura, mesclando o interesse científico com o econômico (BRASILESCOLA, 2016). As águas antárticas, que sustentam uma fauna marinha abundante; passível de exploração em grande escala, a intensificação do tráfego marítimo internacional pelas rotas do Cabo e dos estreitos de Drake e de Magalhães; com reflexos ponderáveis nas águas jurisdicionais brasileiras, e o interesse cada vez maior da comunidade internacional quanto à Antártica; com implicações decisivas nas relações entre Estados e no Direito Internacional, também são quesitos importantes que refletem nos interesses brasileiros em relação ao continenteantártico. A escassez de recursos não renováveis nos demais continentes será provavelmente o incentivo necessário ao desenvolvimento de tecnologia que possibilite a exploração dos recursos de forma racional e ecologicamente correta, porém, somente às nações que incentivam as atividades de pesquisa serãocapazes de usufruir de forma limpa e sustentável dos recursos disponíveis na Antártica. Metade da costa brasileira é atingida pelos ventos da região, e as correntes marinhas trazem recursos vivos, nutrientes e oxigênio para o nosso litoral. A Região Sul de nosso país depende muito da região Antártica; grande parte de nosso pescado é influenciado pelas massas de água provenientes do oceano austral. É possível ainda acrescentar que o Brasil tem certos compromissos e vantagens,

16 14 como intercâmbios científicos, tecnológicos e comerciais, havendo o interesse político internacional de boas relações entre países com os mesmos objetivos (BRASIL ESCOLA, 2016). 6. RACIONALIDADE AMBIENTAL NOS RUMOS DA ANTÁRTIDA Para garantir seus interesses na Antártida, o Brasil se cercou de todos os fundamentos teóricos e práticos, associando-os à sua política de avaliação de impacto ambiental e à proteção do meio ambiente natural, ocupando os espaços, direta ou indiretamente, seja fisicamente ou através de tratados e convenções, para pesquisa e uso científicos, principalmente com fins pacíficos. É relevante notar que o progresso humano sempre foi acompanhado de apropriação de recursos da natureza devido à própria utilidade desses recursos para atividades essenciais. Obviamente, a intensidade de ocupação e exploração dos elementos da natureza não foram constantes durante todo o período da história da humanidade. No entanto, foi a partirda Revolução Industrial, durante os séculos XVIII e XIX, que buscou-se alinhar progresso às necessidades industriais e econômicas melhorias na indústria têxtil, ferro, automobilística, no transporte, comunicação e sistema bancário (REZENDE, 2000). Consequentemente, a corrida por novos espaços e territórios abundantes em recursos naturais e energéticos tornou-se inevitável, visto as necessidades do modo de produção capitalista. O século XX é testemunho dos maiores acidentes industriais decorrentes da intervenção humana na natureza. Tanto os relacionados aos agrotóxicos e fertilizantes químicos (CARSON, 1950), quanto os decorrentes das explosões atômicas em Nagasaki e Hiroshima, no Japão, durante a Segunda Guerra Mundial (1945), os smog 1 em Londres, Baia de Minamata, no Japão (1956); Bhopal, na Índia (1984); Chernobyl, na antiga URSS (1989); o acidente do Exxon-Valdez, no Alaska nos EUA (1989); British Petroleum no Golfo do México (2010) e; Usina de Fukushima, no Japão (2011). O processo de industrialização advém de um modelo de apropriação dos recursos naturais, trazendo consequentes efeitos que advêm de um modelo de desenvolvimento que a sociedade moderna criou a partir de sua visão de mundo, cuja razão cartesiana e a física newtoniana, fundamentaram uma lógica mecanicista, substanciada por uma racionalidade econômica e científica (LEFF, 2006). Considerando a ótica positivista ocidental do desenvolvimento e progresso linear para satisfazer as necessidades materiais do homem (VILLA, 2004; SANTOS, 2010), não se levou em conta os limites e a resiliência ecossistêmicas do planeta, nem a capacidade de resposta das condições ecológicas dos processos produtivos. Ademais, nega a natureza enquanto fonte de riqueza, prenhe de significados sociais e fundante co-evolutiva ecológico-cultural (LEFF, 2006). Foi só a partir da Conferência Internacional sobre o Meio Ambiente Humano, realizada em 1 Fenômeno de reversão térmica com contaminação do ar por emissões poluentes de automóveis e indústrias, o termo é uma combinação das palavras inglesa fog e smok.

17 15 Estocolmo, em 1972, dos relatórios da Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Relatório Brundtland) e a Perspectiva Ambiental para o Ano 2000 e além, ambos de 1987, e a ECO-92, realizada no Rio de Janeiro, em 1992, definindo a Agenda 21, que os países e a sociedade tomam consciência do caráter globalizante e interdependente da degradação ambiental, inclusive das mudanças climáticas em curso na Terra. Os problemas ambientais são de caráter sistêmico, considerando que os desgastes ambientais, os padrões de desenvolvimento econômico e, os fatores sociais e políticos são interdependentes, por sua vez interligados à questão de segurança global. As questões ambientais, por sua natureza global, tem permeado a agenda dos Estados Nacionais, da Sociedade Civil não-estatal e tem sido tema recorrente nas Relações Internacionais, chamando a atenção para a necessidade de revisão do Sistema Internacional, a fim de promover a democratização do sistema, bem como uma maior inserçãoe participação de atores não-estatais (VILLA, 2004). Nos últimos 40 anos, depois de intensos debates sobre política ambiental, abre-se para a sociedade uma nova possibilidade de gestão da natureza. Posto que, alguns bens coletivos internacionais, a exemplo: dos fundos marinhos, dos oceanos, da atmosfera ou mesmo dos recursos genéticos, têm sido considerados Patrimônio Comum da Humanidade. Esta nova gestão pressupõe uma inversão da lógica racional vigente, cujo novo paradigma é a racionalidade ambiental, que aborda as relações entre instituições, organizações, práticas e movimentos sociais, que atravessam o campo conflitivo do ambiental e afeta as formas de percepção, acesso e usufruto dos recursos naturais, assim como a qualidade de vida e os estilos de desenvolvimento das populações (LEFF, 2006, 240). Nesse sentido, cabe à comunidade internacional, de posse dessas pesquisas, aplicar todo seu conhecimento científico e tecnológico em prol do ecodesenvolvimento. O ecodesenvolvimento, aqui definido, pressupõe tanto a preservação quanto a conservação, pautado pelo uso racional do ambiente, democratizando os conhecimentos, com o propósito de garantir o equilíbrio do uso dos recursos ambientais de forma equitativa intra e intergeracional. 7. A ANTÁRTIDA E O PAPEL DA SOCIEDADECIVIL Pode-se afirmar que, as organizações internacionais atuais foram gestadas ainda no Século XIX, nos embriões de "serviços públicos internacionais" e nas comissões fluviais do Reno e Danúbio. Em 1910, surge a União Pan-Americana (BARROS, 2007). Em decorrência dos conflitos e dos efeitos socioeconômicos da Primeira Guerra Mundial, surge a Liga das Nações, contudo de vida efêmera. No entanto, serviu de semente para o surgimento de outras organizações interestatais mais sólidas, capaz de regular as atividades internacionais dos

18 16 Estados, no pós-segunda Guerra Mundial. A saber: o Tribunal Permanente de Justiça Internacional (TPJI), com função jurídica e a Organização Internacional do Trabalho (OIT), ainda sob a égide do Tratado de Versalhes na sua parte XIII (BARROS, 2007). Só então, em 1945 foi criada a Organização das Nações Unidas (ONU) e os seus Conselhos. No entendimento de Barros (2007, 102), as organizações surgem em razão de os Estados não se encontrarem em condições, por questões estruturais ou políticas, de realizar os seus objetivos em um âmbito específico, ou melhor, da insuficiência da capacidade regulatória dos Estados para coordenar as atividades humanas mais complexas, como é o caso do meio ambiente dos espaços marinhos. Essa incapacidade dos Estados de preencher as lacunas das estruturas estatais, fez com que as ONGs, em especial as ambientais, ocupassem esses espaços na defesa dos seus objetivos, que em geral encontravam ambiente propício na insatisfação de parte da sociedade civil com a atuação estatal. Este ambiente de insatisfação alimenta o poder de influência das ONGs sobre os Estados e OIs quanto à elaboração de tratados de proteção ambiental (OLIVEIRA e WEBER, 2007). Nesse sentido, as organizações internacionais se encontram numa melhor posição de assumir o papel de desenvolver e democratizar os conhecimentos científicos e tecnológicos, na perspectiva de garantir um meio ambiente saudável para as gerações presentes e futuras. Portanto, é de relevância fundamental, que a sociedade, através de organizações não-estatais, como as ambientalistas Organizações Não-Governamentais (ONG's), construam sua voz ativa nas tessituras das parcerias formais e informais entre os planos governamentais e intergovernamentais. Estes novos atores internacionais não-estatais, relativizam o papel do Estado na estrutura do Sistema Internacional. Visto que, em 1988, durante a Convenção de Wellington, por influência dos estudos realizados pelo Greenpeace, a França e Austrália se negaram a assinar a Convenção para a Regulamentação das Atividades sobre Recursos Minerais, abrindo espaço para o debate dos aspectos de soberania, internacionalização e ecologia que envolve a Antártida (VILLA, 2004). Desse modo, é de total importância a presença de ONG's, Universidades e grupos ambientalistas, formando grupos de pressão que reivindicam que os interesses estatais não se sobressaiam de maneira imperativa sobre as decisões referentes ao meio ambiente, recursos naturais e à vida marinha presente na Antártida e a presença dessas ONG's no Brasil corrobora com a preocupação que o país tem demonstrado nas questões do continente Antártico. Em levantamento realizado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE, 2016), órgão ligado ao CNPq, constatou-se que o Programa Antártico Brasileiro (Proantar), desde janeiro de 1984 até 2005 havia financiado 644 projetos de pesquisa. Período em que, o navio oceanográfico Barão de Tefé chegou ao Continente Austral levando a equipe que montou a Estação Antártica Comandante Ferraz, na ilha Rei George, do arquipélago das Shetlands do Sul. Durante esses 21 anos,

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