Sumário. 1 O Estudo Área de Estudo A Bacia do São Francisco A Transposição do São Francisco... 4

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2 Sumário 1 O Estudo Área de Estudo A Bacia do São Francisco A Transposição do São Francisco A bacia do Rio Piranhas Açu A bacia hidrográfica do rio Jaguaribe Motivação Do Estudo Base de dados Análise de Mudanças Climáticas O clima presente Análise dos modelos, clima presente e tendências Tendência O clima Futuro Temperatura Precipitação Evapotranspiração Potencial Modelagem Hidrológica: Impacto de Mudanças Climáticas na Hidrologia das Bacias(Vazões) 16 7 Notas

3 Relatório Sumário 1 O Estudo A partir de acordo de cooperação técnica entre Agência Nacional de Águas (ANA), Universidade Federal do Ceará (UFC) e Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME), foram desenvolvidas atividades de pesquisa que visam fornecer informações sobre os prováveis impactos de mudanças climáticas na bacia do Rio São Francisco no decorrer do século XXI. O estudo tem por objetivo fomentar discussões sobre as incertezas que precisam ser consideradas no planejamento e gerenciamento dos recursos hídricos, e trazer aos gestores cenários de como a variabilidade climática e possíveis mudanças no clima das bacias de interesse do Projeto de Integração do São Francisco podem afetar a disponibilidade hídrica. Especificamente, pode-se listar entre os objetivos: Investigar a variabilidade e mudanças no clima na bacia estendida do Rio São Francisco, através das análises das variáveis meteorológicas precipitação, temperatura e evapotranspiração no século XXI em comparação ao século XX; Projeção de impactos das mudanças do clima nas vazões futuras; Avaliar o impacto dessas mudanças no processo de alocação de água da bacia; Sugerir medidas de adaptação de acordo com as projeções. Figura 1: Esquema das Projeções de Mudanças Climáticas e impactos nas vazões. 3

4 2 Área de Estudo 2.1 A Bacia do São Francisco A bacia do São Francisco abrange uma área de drenagem de aproximadamente km 2, equivalente a 7,5% do território brasileiro e extensão de km, nascendo em Minas Gerais, na Serra da Canastra, seguindo para norte por Bahia e Pernambuco até ter seu curso alterado para leste até chegar ao Oceano Atlântico, entre os estados de Alagoas e Sergipe. A área da bacia corresponde a aproximadamente 8% do território brasileiro e abrange parte de seis estados e do distrito federal. Portanto, a bacia do Rio São Francisco é a de maior área dentre as que estão totalmente contidas no Brasil, desde as cabeceiras até a foz. i Nos séculos XVI e XVII, a economia da bacia organizou-se a partir da riqueza mineral e da pecuária, diversificando-se ao longo do Século XX com ramos de serviço diversos e uma multitude de atividades industriais, que envolve uma grande população de habitantes abastecida diretamente do São Francisco ou de seus afluentes, concentrada em grandes cidades como Belo Horizonte, Petrolina e Juazeiro, por exemplo. A agricultura, em paralelo à pecuária, desenvolveu-se com a irrigação em grandes projetos governamentais e privados, captando águas superficiais e subterrâneas. Sobretudo na porção oeste da bacia, com destaque para a região de Barreiras, a regularização natural de um importante aquífero propicia suprimento farto de águas às culturas implementadas. Há que citar-se a importância do complexo de geração hidrelétrica, estruturado a partir da reservação na barragem de Sobradinho e contando com uma cascata de usinas que foi a primeira alternativa de suprimento elétrico para o Nordeste do Brasil ao uso de termelétricas caras e poluentes. Atualmente, integrado ao SIN - Sistema Integrado Nacional, o complexo de usinas do Rio São Francisco - começando com Três Marias em Minas Gerais e seguindo por Sobradinho, Itaparica, Moxotó, a cascata de Paulo Afonso e Xingó - agrega uma importante garantia de energia ao abastecimento elétrico do país. A região da bacia conta com imensa variedade regional de flora e fauna característicos de biomas específicos - mata atlântica, cerrado, caatinga, matas costeiras e insulares - e também uma riquíssima diversidade de aspectos bióticos de transição, únicos em sua ocorrência, traduzindo assim uma riqueza natural inestimável A Transposição do São Francisco A Agência Nacional de Águas outorgou ao Ministério da Integração Nacional o direito ao uso das águas do São Francisco para a execução do Projeto de Integração do Rio São Francisco às bacias do Nordeste Setentrional, através de dois eixos: eixo norte e eixo leste. O objetivo do projeto é garantir abastecimento de água aos doze milhões de habitantes, aproximadamente, distribuídos nos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. A outorga permite a vazão para bombeamento, nos dois eixos, a qualquer tempo, de 26,4 m 3 /s. O valor dessa demanda correspondente à demanda projetada para o ano de 2025 para consumo humano e dessedentação animal, sendo permitido, em caráter excepcional a captação da vazão máxima diária de 114,3 m3/s e instantânea de 127 m3/s. ii 4

5 2.2 A bacia do Rio Piranhas Açu A bacia do Rio Piranhas-Açu, localizada nos estados da Paraíba (nascente) e Rio Grande do Norte (foz), ocupa uma área de aproximadamente 43.7 km². Aqui, o reservatório Armando Ribeiro Gonçalves integra o hidrossistema denominado Assu. Os reservatórios Coremas e Mãe D água são referenciados como hidrossistema Coremas-Mãe-d água. 2.3 A bacia hidrográfica do rio Jaguaribe O curso do Rio Jaguaribe percorre aproximadamente 630 km, com nascentes no munícipio de Tauá e foz no Oceano Atlântico. A bacia está quase em totalidade localizada no estado do Ceará, ocupando em torno de 51% do Estado e somente uma de uma pequena porção da bacia pertence ao estado de Pernambuco. A bacia é dividida em cinco regiões hidrográficas: alto Jaguaribe, Salgado, médio Jaguaribe, Banabuiú e baixo Jaguaribe. Seus principais reservatórios, Orós, Castanhão e Banabuiú estão localizados, respectivamente, nas regiões hidrográficas do alto e médio Jaguaribe e na região hidrográfica do Banabuiú. 3 Motivação Do Estudo As mudanças climáticas devem produzir grandes impactos sobre os recursos hídricos. Mudanças nos padrões de precipitação e evapotranspiração, podem ser observadas em decorrência de alterações no ciclo hidrológico, causadas pelo aquecimento da atmosfera tal como observado nas últimas décadas. Esse aquecimento impacta diretamente a umidade do solo, a reserva subterrânea e a geração do escoamento superficial iii. Esses aspectos associados ao aumento da demanda por água previsto para as próximas décadas poderão exercer grande pressão nos hidrossistemas brasileiros. Sobretudo nas regiões semiáridas, o aumento da demanda por água da irrigação pode levar à problemas de segurança alimentar e aumentar a vulnerabilidade dos pequenos agricultores rurais, assim como as mudanças nos padrões de escoamento nas bacias. No Brasil, essas mudanças podem também atingir a geração de energia hidroelétrica. iv A este ponto, o aumento da temperatura até o final do século XXI é inequívoco. Todos os modelos climáticos utilizados na elaboração do 5º relatório do IPCC apresentaram tendência positiva para a temperatura. Os modelos tem avançado na descrição dos fenômenos climáticos e são atualmente ferramentas que fornecem projeções confiáveis do clima. Mesmo assim, não há concordância entre todos modelos quanto ao futuro das precipitações. Obviamente, projeções com menos incertezas seriam mais interessantes para os tomadores de decisão, no entanto isto não ocorre. As incertezas referentes às projeções da precipitação no futuro são inerentes ao próprio clima e estratégias robustas de gerenciamento precisam considerar essas incertezas no nível atual de conhecimento. 5

6 4 Base de dados As análises são feitas utilizando os dados provenientes de Modelos Climáticos Globais, também conhecidos como Modelos de Circulação Geral (MCGs), disponíveis no Coupled Model Intercomparison Project 5 (CMIP5) - projeto de Intercomparação de modelos globais acoplados. Essa base de dados conta com resultados de modelos de diversos centros de pesquisa, que foram utilizados pelo Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) na elaboração do relatório AR5. A representação do clima presente dos modelos é resultado de experimentos forçados pela concentrações de gases de efeito estufa e aerossóis desde metade do século XIX (Historical), enquanto a representação do clima futuro é resultado das projeções de longo termo (até 2100 ou além), que utilizam os Representative Concentration Pathways RCPs como entrada para modelagem climática e química atmosférica nos experimentos numéricos do CMIP5. Os RCPs recebem seus nomes a partir dos níveis das forçantes radiativas. De forma que, os RCPs utilizados nas analises, RCP4.5 e RCP8.5, correspondem a cenários no qual a forçante radiativa de estabilização ou de pico ao final do século XXI corresponde 4.5W.m -2 e 8.5W.m -2, respectivamente. Para a avaliação e correção dos dados, os dados observados das estações do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) v e do Climate Research Unit (CRU TS 3.21) vi, com 0,5 o de resolução, são utilizados. Os dados correspondem aos períodos: 1971 a 2000 (período de representação do clima presente) 2011 a 2100 (período de representação do clima futuro) Originalmente, os dados dos modelos cobrem todo o globo. Para o estudo, no entanto, os dados globais são tratados e recortados para a área de interesse: as bacias do Rio São Francisco, Piranhas-Açu e Jaguaribe. 5 Análise de Mudanças Climáticas 5.1 O clima presente Atualmente, a bacia do São Francisco apresenta grande diversidade de biomas, passando por trechos de mata Atlântica (Alto São Francisco, onde é maior a umidade), caatinga, cerrado e zona costeira. O clima na região da bacia apresenta temperaturas entre 18 o C e 27 o C, média anual de precipitação em torno de 1036mm, variando de 1400 nas nascentes à 350mm na região mais árida (Bahia). As chuvas se concentram principalmente entre novembro e janeiro e o período mais seco corresponde ao trimestre junho-julho-agosto. A evapotranspiração média é de 896mm anuais. 6

7 Figura 2: Características climáticas ao longo Bacia Hidrográfica do São Francisco Na bacia do Rio Piranhas-Açu, que está totalmente inserida no semiárido, o período de chuvas corresponde aos meses de fevereiro a maio com precipitações médias variando entre 400 e 700 mm anuais e alta variabilidade interanual. As taxas de evapotranspiração chegam a 2000 mm/ano, resultando em uma situação de déficit hídrico. Assim como na bacia do Piranhas-Açu, a chuva se concentra nos meses de fevereiro a maio, na bacia do Jaguaribe, variando de 400 a 1200 mm anuais, aproximadamente. A maior parte da bacia está inserida no semiárido, mas por sua extensão apresenta características heterogêneas Análise dos modelos, clima presente e tendências Incialmente, os modelos foram avaliados com base na habilidade de representarem a sazonalidade da precipitação no clima presente da bacia do São Francisco: a climatologia mensal média sobre a região é calculada para os dados observados e para os dados dos modelos do CMIP5 para o século XX. A partir da premissa de que os modelos que representarem bem a sazonalidade da precipitação na bacia do São Francisco no presente, conseguirão representar bem o clima na região também no futuro, é feita 7

8 uma avaliação dos modelos com base na correlação e no erro quadrático médio. Os modelos que tiveram melhor desempenho nessa representação da precipitação são classificados como melhores. Tabela 1: Tabela de classificação dos modelos globais e seus respectivos centros de pesquisa. Modelos Globais do CMIP5 em Ordem de Classificação BCC-CSM1.1 Beijing Climate Center Climate System Model - version 1.1 China MIROC5 Model for Interdisciplinary Research on Climate Japão HadGEM2-AO Hadley Global Environment Model 2 Atmosphere Ocean Reino Unido ACCESS1.3 Australian Community Climate and Earth System Simulator Austrália version 1.3 CSIRO-Mk3.6.0 Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation Austrália Model version Mark BNU-ESM Beijing Normal University Earth System Model China MPI-ESM-MR Max-Planck-Institut für Meteorologie Earth System Model Alemanha Mixed Resolution ACCESS1.0 Commonwealth Scientific and Industrial Research Organization Austrália (CSIRO) and Bureau of Meteorology MIROC-ESM Japan Agency for Marine-Earth Science and Technology, Japão Atmosphere and Ocean Research Institute MIROC-ESM- Japan Agency for Marine-Earth Science and Technology, Japão CHEM Atmosphere and Ocean Research Institute CNRM-CM5 Centre National de Recherches Météorologiques Climate Model França version 5 MPI-ESM-LR Max-Planck-Institut für Meteorologie Earth System Model Alemanha Low CCSM4 Community Climate System Model version 4 Estados Unidos CMCC-CMS Centro Euro-Mediterraneo per I Cambiamenti Climatici Itália CESM1-CAM5 Community Earth System Model Community Atmospheric Estados Unidos Model version 5 MRI-CGCM3 Meteorological Research Institute Japão CESM1-BGC Community Earth System Model, version 1 Biogeochemistry Estados Unidos CMCC-CM Centro Euro-Mediterraneo sui Cambiamenti Climatici Climate Itália Model CanESM2 Canadian Earth System Model 2nd generation Canadá GISS-E2-H Goddard Institute for Space Studies Estados Unidos INM-CM4 Institute for Numerical Mathematics Climate Model 4 Rússia IPSL-CM5B-LR Institut Pierre-Simon Laplace Earth System Model for the 5th França IPCC report Low Resolution IPSL-CM5A-LR Institut Pierre-Simon Laplace Earth System Model for the 5th França IPCC report Low Resolution GFDL-CM3 Geophysical Fluid Dynamics Laboratory Climate Model 3 Estados Unidos GFDL-ESM2M Geophysical Fluid Dynamics Laboratory Earth System Model 2 Estados Unidos HadGEM2-ES Met Office Hadley Centre -Earth System Models Reino Unido IPSL-CM5A-MR Institut Pierre-Simon Laplace Earth System Model for the 5th IPCC report Medium Resolution França 8

9 Figura 3: Resultado da Avaliação dos modelos. De acordo com o critério proposto, os modelos HadGEM-ES, IPSL-CM5A-MR, IPSL-CM5A-MR, IPSL- CM5A-LR, GFDL-ESM2M, GFDL-CM3 e IPSL-CM5B-LR tiveram pior desempenho. Os modelos BCC-CSM 1.1, MIROC5, HadGEM2-AO, ACCESS 1.3 representaram melhor a sazonalidade da precipitação na bacia do São Francisco Tendência As análises de tendência para o século XXI, utilizando o método de Man-Kendall Sen, indicam que há concordância entre os modelos quanto às tendências de temperatura para o próximo século: todos apresentam tendência positiva significativa para ambos cenários na bacia do rio São Francisco. O conjunto de modelos indicam tendência positiva entre 0,18 e 0,35 C/década para o cenário RCP 4.5 enquanto indicam para o cenário RCP 8.5 entre 0,36 e 0,68 C por década. As tendências para a precipitação não são significativas para o cenário RCP4.5. No entanto, os modelos do quadrante mais quente e seco indicam tendência negativa para precipitação. Quanto ao cenário RCP 8.5, há grande dispersão entre os modelos, sugerindo um maior nível de incerteza associado à esse cenário para a bacia o São Francisco. 9

10 Figura 4: Análise de tendência usando o teste de Mann-Kendall Sen de 2011 a 2099 para os cenários RCP 4.5 e RCP 8.5 na bacia do rio São Francisco. Em preto os modelos que apresentaram AVAL<0, O clima Futuro O clima futuro, aqui representado pelos resultados dos RCPs 4.5 e 8.5 para os anos de 2011 a 2100 é analisado em termos das variáveis temperatura, evapotranspiração potencial e precipitação sobre as bacias de interesse. A analise de variabilidade e mudanças climáticas é feita através do cálculo de anomalias que comparam os dados do século XXI (2011 a 2100) - cenários RCP4.5 e RCP8.5 - aos dados do século XX ( ) - historical - para todos os modelos e hidrossistemas. Anomalias positivas indicam que o valor das variáveis são superiores no século XXI em comparação ao século XX, ou seja, anomalias positivas indicam temperaturas maiores, aumento na precipitação e na evapotranspiração potencial, e, anomalias negativas indicam o inverso, uma redução nesses valores Temperatura O aumento da temperatura era esperado para o Século XXI e é confirmado através das anomalias positivas encontradas para as bacias. Todos os modelos apontam para aumento da temperatura média nos hidrossistemas do São Francisco, Piranhas-Açu e Jaguaribe no século XXI, em comparação ao século XX. Esses resultados tem o sinal amplificado no cenário mais extremo (RCP8.5) e, especialmente, na bacia do Jaguaribe. 10

11 Figura 5: Anomalias de Temperatura Média (em o C) para os hidrossistemas da bacia do Rio São Francisco para o RCP 4.5 e RCP8.5 Figura 6: Anomalias de Temperatura Média (em o C) para os hidrossistemas da bacia do Rio Piranhas-Açu para o RCPs 4.5 e RCP

12 Figura 7: Anomalias de Temperatura Média (em o C) para os hidrossistemas da bacia do Rio Jaguaribe para o RCPs 4.5 e RCP Precipitação A incerteza associada aos resultados de precipitação dos modelos na bacia do São Francisco é considerável. Em Itaparica (Baixo São Francisco) há um tendência de redução clara ao logo do século XXI. Metade dos modelos indica redução nas vazões de 2040 e 2100 entre 18% e 50%. Essa tendência de redução é observada também nos hidrossistemas de Piranhas-Açu e Jaguaribe, como indicado pela mediana dos modelos (traço horizontal que divide a caixa do gráfico). No período de 2071 a 2100, as anomalias de precipitação ficam entre -25% e 20%, considerando os modelos com AVAL maior que 0,45. Quanto às anomalias de temperatura, para os modelos do RCP 4.5, estas variam entre 1,5 C e 3,5 C e, para os modelos do RCP 8.5, as anomalias variam entre 3 C e 6,4. 12

13 Figura 8: Anomalias percentuais de Precipitação (em %) para os hidrossistemas da bacia do Rio São Francisco para o RCP4.5 e RCP8.5. Figura 9: Anomalias percentuais de Precipitação (em %) para os hidrossistemas da bacia do Rio Piranhas- Açu para o RCP 4.5 e RCP

14 Figura 10: Anomalias percentuais de Precipitação (em %) para os hidrossistemas da bacia do Rio Jaguaribe para o RCP 4.5 e RCP Evapotranspiração Potencial A suposição de que a temperatura serve como indicativo de capacidade evaporativa da atmosfera fomenta os métodos de estimativa de evapotranspiração baseados na temperatura, tal como o modelo de Hargreaves para evapotranspiração (HARGREAVES, 1974; WU, 1997). Esse modelo é utilizado para estimar as evapotranspirações da bacia do rio São Francisco e os hidrossistemas de Três Marias, Sobradinho, Retiro Baixo e Baixo São Francisco. De maior simplicidade e praticidade, esse método é apresentado na Equação 1 e utiliza somente dois parâmetros: temperatura e radiação solar. ETP = S! λ (tas ) (tasmax tasmin) Equação 1: Modelo de Hargreaves para Evapotranspiração Potencial Em concordância com os resultados encontrados para a análise de temperatura, os modelos também indicam anomalias positivas de ETP para todos os cenários e hidrossistemas, indicando que o aumento da temperatura também impacta a evaporação nas bacias. Na Bacia do São Francisco, no cenário mais moderado (RCP4.5) em comparação ao presente, as mudanças na ETP indicadas pelos modelos entre 0 e 7% até o 2040, entre 2% e 10% de 2040 e 2070 e de 3 a 15% ao final do século XXI. No cenário mais extremo (RCP8.5), a dispersão dos modelos se amplifica, e o sinal para o final do século é de que 75% dos modelos indicam anomalias de ETP entre 6% e 25% aproximadamente, sendo a incerteza em relação aos resultados maior em Retiro Baixo, de 2071 a

15 Na bacia do Piranhas-Açu, a magnitude dessas anomalias é similar às encontradas no São Francisco no RCP4.5 em comparação ao presente, e não há diferenças importantes entre os resultados encontrados no RCP4.5 e RCP8.5 até De 2070 a 2100, 75% dos modelos apontam para aumento entre 7% e 11% no RCP8.5, enquanto o aumento no RCP4.5 fica em 3% e 9%. É clara a tendência de aumento da ETP no decorrer do século para todos os cenários e hidrossistemas. A dispersão dos resultados é maior na bacia do Jaguaribe, mas o sinal e magnitude das anomalias está de acordo com os resultados encontrados para o São Francisco e Piranhas-Açu. Figura 11: Anomalias percentuais de Evapotranspiração Potencial (em %) para os hidrossistemas da bacia do Rio São Francisco para o RCP4.5 e RCP8.5 Figura 12: Anomalias percentuais de Evapotranspiração Potencial (em %) para os hidrossistemas da bacia do Rio Piranhas-Açu para o RCP4.5 e RCP

16 Figura 13: Anomalias percentuais de Evapotranspiração Potencial (em %) para os hidrossistemas da bacia do Jaguaribe para o RCP4.5 e RCP Modelagem Hidrológica: Impacto de Mudanças Climáticas na Hidrologia das Bacias (Vazões) O cálculo das vazões é feito utilizando o modelo hidrológico SMAP, tendo como dados de entrada os resultados de evapotranspiração e precipitação dos modelos, corrigidos. O SMAP vii é um modelo hidrológico chuva-vazão do tipo conceitual, determinístico e de estrutura concentrada para o intervalo de simulação diário e mensal. Sua versão mensal é utilizada aqui. As séries de vazão do São Francisco foram quantificadas a partir de estações da Agência Nacional de Águas (ANA), e as series dos hidrossistemas de Assu, Coremas-mãe d água, Orós, Castanhão, e Banabuiú foram quantificadas a partir de estações fluviométricas da base do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). O critério de desempenho adotado foi o coeficiente de Nash-Sutcliffe (NS). Na calibração, também foi observado qual seria a melhor aproximação numérica no tempo para a modelagem, devido ao tempo entre a geração e a propagação do escoamento até o exutório do hidrossistema. O impacto nas vazões é apresentado através de anomalias percentuais que comparam as vazões no século XXI (2011 a 2100) para os cenários RCP4.5 e RCP8.5 às vazões do século XX ( ) para todos os modelos e hidrossistemas. 16

17 Figura 14: Anomalias percentuais de Vazão (em %) para os hidrossistemas da bacia do Rio São Francisco para o RCP4.5 e RCP8.5. Figura 15: Anomalias percentuais de Vazão (em %) para os hidrossistemas da bacia do Rio Piranhas-Açu para o RCP4.5 e RCP

18 Figura 16: Anomalias percentuais de Vazão (em %) para os hidrossistemas da bacia do Jaguaribe para o RCP4.5 e RCP

19 7 Notas i ii Resolução no 411, de 22 de setembro de Em: iii As referências foram extraídas da série de Documentos do Painel Intergovernamental para mudanças no clima (IPCC), do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas e Banco Mundial, a seguir: IPCC. Summary for policymakers. In: Climate Change 2014: Impacts, Adaptation, and Vulnerability. Part A: Global and Sectoral Aspects. Contribution of Working Group II to the Fifth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change. United Kingdom and New York, p. IPCC. Climate Change 2013: The Physical Science Basis. Contribution of Working Group I to the Fifth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change. United Kingdom and New York, p. IPCC. Intergovernmental Panel on Climate Change: Climate Change 2007: The physical science basis. Cambridge, 2007a. 18 p. IPCC. Intergovernmental Panel on Climate Change: Climate Change 2007: Impacts, Adaptation and Vulnerability. Cambridge, 2007b. 23 p. PBMC. Sumário Executivo do Volume 1 - Base Científica das Mudanças Climáticas. Contribuição do Grupo de Trabalho 1 para o 1o Relatório de Avaliação Nacional do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas. Brasil, p. Volume Especial para a Rio+20. BANCOMUNDIAL. Relatório sobre o desenvolvimento mundial de 2010: desenvolvimento e mudança climática. São Paulo, iv Silveira, C. S., Souza Filho, F. A., Lopes, J. E. G., Barbosa, P. S. F., Tiezzi, R. O. Análise das projeções de vazões nas bacias do setor elétrico brasileiro usando dados do IPCC-AR4 para o século XXI. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, v.19, n.4, p , v vi vii Lopes, J. E. G.; Braga Jr., B. P. F.; Conejo, J. G. L. (1981) Simulação hidrológica: Aplicações de um modelo simplificado. In: Anais do III Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, v.2, 42-62, Fortaleza. 19

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