Regulação das ações de colheita, transporte e armazenamento de pinhas da espécie Pinus pinea, L. (pinheiro manso) no continente
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- Estela Anjos Alves
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1 Regulação das ações de colheita, transporte e armazenamento de pinhas da espécie Pinus pinea, L. (pinheiro manso) no continente Proposta de alteração da regulação da colheita, do transporte e do armazenamento de pinhas da espécie Pinus pinea, L. (pinheiro manso) no território continental estabelecida pelo Decreto-lei n.º 528/99, de 10 de dezembro, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 147/2001, de 2 de maio. Introdução O pinheiro manso é uma espécie florestal mediterrânica, particularmente bem adaptada às condições edafo-climáticas de extensas áreas do território nacional, que teve um aumento expressivo da sua área de ocupação, mais de 60%, na década que medeia as duas últimas revisões do inventário florestal nacional. Para além da sua flexibilidade ecológica, que viabiliza a ocupação florestal de solos e regiões em que o esforço de arborização é mais contingente, a espécie assume um papel estruturante nos ecossistemas que integra, como elemento valorizador da paisagem, promotor da diversidade biológica associada aos sistemas de produção florestal, protetor e regenerador dos solos muito pobres em que geralmente é instalada e coadjutor da instalação de povoamentos de outras espécies. É, no entanto, a produção de fruto, crescentemente valorizada nas últimas décadas, que tem contribuído para a promoção de importantes dinâmicas económicas à escala regional. O valor direto desta produção e de todo o circuito económico que lhe está associado, o seu contributo para o emprego e a extensa cadeia de valor que potencialmente pode gerar, contribuem de uma forma muito significativa para o desenvolvimento socioeconómico das regiões em que se verifica. Rua de Santa Marta, 55, LISBOA, PORTUGAL TEL FAX /9
2 Para além da produção de pinha, que até numa perspetiva macroeconómica tem significado pois gera um valor importante de exportações, o pinheiro manso dá origem a um conjunto importante de outros bens como madeira, para usos diversos, resina e também, com uma importância crescente nos últimos anos, biomassa para fins energéticos - com o que contribui para a geração de energias limpas e para a melhoria do grau de autosuficiência energética do país. Contudo, o nível de informação de que o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, enquanto autoridade florestal nacional, e o conjunto dos agentes económicos dispõem sobre a produção e suas dinâmicas é virtualmente nulo, o que limita a ação da primeira na adoção de uma política de fomento ajustada às necessidades do sector, e aos segundos, na sua atuação comercial e no investimento e desenvolvimento da cadeia de valor. A crescente importância do comércio externo de pinhas e de pinhão é mais um fator que evidencia a necessidade da produção de estatísticas e, genericamente, da melhoria do conhecimento deste importante sector da economia florestal. Num outro âmbito, importa considerar os riscos sanitários emergentes que impendem sobre a floresta portuguesa e dos quais o pinheiro manso não está isento. O conhecimento dos operadores económicos intervenientes ao longo da cadeia de produção e da sua localização no território é fator da maior importância não só na condução de ações de caráter informativo e preventivo, de acompanhamento e monitorização mas, principalmente, no caso de atuação em caso de emergência fitossanitária, na execução de planos de controlo de pragas ou doenças. Também a certificação de produto - no caso, o pinhão de pinheiro manso - hoje um fator indiscutível de valorização económica do mesmo, tem como condição essencial a sua rastreabilidade, ou seja, o conhecimento dos intervenientes em cada uma das etapas do circuito económico e de transformação necessária, desde o produtor florestal até à obtenção do produto final. As atuais normas reguladoras da apanha e do transporte da pinha de pinheiro manso, instituídas inicialmente na década de 50 do século passado, e depois apenas minimamente alteradas, têm como finalidade principal a salvaguarda da integridade vegetativa e produtiva da árvore, bem 2/9
3 como a verificação da necessária maturação da pinha no momento da sua colheita e, dessa forma, garantir a qualidade do pinhão. Impõe-se, por isso, o estabelecimento de um mecanismo que permita o conhecimento e o controlo efetivos das atividades de apanha e transporte de pinha de pinheiro manso destinadas ao comércio, e sua rastreabilidade ao longo do circuito económico, desde a colheita até à sua exportação ou entrada em estabelecimento industrial em que se realize a extração do pinhão. Situação Atual O regime atual em vigor aplicável às ações de colheita, transporte e armazenamento de pinhas da espécie Pinus pinea, L. (pinheiro manso) no território continental é o estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 528/99, de 10 de dezembro, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 147/2001, de 2 de maio. Estes diplomas estabelecem o período legal para a colheita de pinhas desta espécie, não a permitindo entre 1 de abril e 15 de dezembro, assim como o seu transporte e armazenamento das mesmas pinhas colhidas neste período, podendo este período ser alterado, excecionalmente, por despacho do membro do governo responsável. Estratégia e opções A revisão do regime legal a que estão sujeitas as ações de colheita, transporte e armazenamento de pinhas da espécie Pinus pinea, L. (pinheiro-manso) no território continental, tem subjacente os seguintes objetivos: 1. possibilitar a monitorização sanitária da fileira, na circulação da pinha desde a sua produção até ao seu destino na indústria transformadora ou na exportação, e também à inspeção na sua importação; 2. conferir uma maior transparência aos circuitos de comercialização da pinha de pinheiro manso e melhorar o seu conhecimento pelas autoridades e pela generalidade dos agentes económicos do setor; 3/9
4 3. permitir a rastreabilidade da origem das pinhas ao longo de toda a cadeia produtiva do pinhão, desde a colheita na mata até à obtenção do produto final, viabilizando processos de certificação do produto e ações de controlo da qualidade; 4. construir o edifício da informação estatística do setor que permita apoiar a tomada de decisões de política florestal e de desenvolvimento da fileira do pinhão. Do novo regime agora proposto e sujeito à discussão destacam-se : a) A introdução da obrigatoriedade da colheita, o transporte e o armazenamento de pinhas da espécie Pinus pinea, L. (pinheiro manso) passarem a estar sujeitos à comunicação prévia ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P.; b) A comunicação prévia obrigatória é efetuada através do preenchimento de formulário eletrónico, denominado «Declaração de colheita, transporte ou armazenamento de pinhas» disponível na página electrónica do Instituto da Conservação da natureza e das Florestas, I.P.; c) A comunicação prévia obrigatória através da «Declaração de colheita, transporte ou armazenamento de pinhas» obriga, para o efeito, ao registo do operador que a requer na página electrónica do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P.; d) A «Declaração de colheita, transporte ou armazenamento de pinhas» deve acompanhar as pinhas a que respeita ao longo de todo o circuito económico até à sua exportação ou entrega na indústria transformadora; Propõe-se que a declaração de colheita, transporte ou armazenamento de pinhas, podendo desde já ser obtida pelos operadores económicos, apenas tenha carácter obrigatório a partir da campanha da colheita de pinhas de 2013/14 para permitir aos agentes um adequado período de adaptação e de conhecimento sobre a operacionalização e funcionalidade da mesma. 4/9
5 Decreto-Lei n.º / O pinheiro manso é uma espécie florestal mediterrânica, particularmente bem adaptada às condições edafo-climáticas de extensas áreas do território nacional, que teve um aumento expressivo da sua área de ocupação, mais de 60%, na década que medeia as duas últimas revisões do inventário florestal nacional. Para além da sua flexibilidade ecológica, que viabiliza a ocupação florestal de solos e regiões em que o esforço de arborização é mais contingente, a espécie assume um papel estruturante nos ecossistemas que integra, como elemento valorizador da paisagem, promotor da diversidade biológica associada aos sistemas de produção florestal, protetor e regenerador dos solos muito pobres em que geralmente é instalada e coadjutor da instalação de povoamentos de outras espécies. É, no entanto, a produção de fruto, crescentemente valorizada nas últimas décadas, que tem contribuído para a promoção de importantes dinâmicas económicas à escala regional. O valor direto desta produção e de todo o circuito económico que lhe está associado, o seu contributo para o emprego e a extensa cadeia de valor que potencialmente pode gerar, contribuem de uma forma muito significativa para o desenvolvimento socioeconómico das regiões em que se verifica. Para além da produção de pinha, que até numa perspetiva macroeconómica tem significado pois gera um valor significativo e crescente de exportações, o pinheiro manso dá origem a um conjunto importante de outros bens como madeira, para usos diversos, resina e também, com uma importância crescente nos últimos anos, biomassa para fins energéticos - com o que contribui para a geração de energias limpas e para a melhoria do grau de autosuficiência energética do país. Contudo, o nível de informação de que autoridades e agentes económicos dispõem sobre a produção e suas dinâmicas é virtualmente nulo, o que limita as primeira na adoção de uma política de fomento ajustada às necessidades do setor, e os segundos, na sua atuação comercial e no investimento e desenvolvimento da cadeia de valor. A crescente importância do comércio externo de pinhas e de pinhão é mais um fator que evidencia a necessidade da produção de estatísticas e, genericamente, da melhoria do conhecimento deste importante sector da economia florestal. Numa outro âmbito, importa considerar os riscos sanitários emergentes que impendem sobre a floresta portuguesa e dos quais o pinheiro manso não está isento. O conhecimento dos operadores económicos intervenientes ao longo da cadeia de produção e da sua localização no território é fator da maior importância não só na condução de ações de caráter informativo e preventivo, de acompanhamento e monitorização mas, principalmente, no caso de atuação em caso de emergência fitossanitária, na execução de planos de controlo de pragas ou doenças. Também a certificação de produto - no caso, o pinhão de pinheiro manso - hoje um fator indiscutível de valorização económica do mesmo, tem como condição essencial a sua rastreabilidade, ou seja, o conhecimento dos intervenientes em cada uma das etapas do circuito económico e de transformação necessária, desde o produtor florestal até à obtenção do produto final. As atuais normas reguladoras da apanha e do transporte da pinha de pinheiro manso, instituídas inicialmente na década de 50 do século passado, e depois apenas minimamente alteradas, têm como finalidade principal a salvaguarda da integridade vegetativa e produtiva da árvore, bem como a verificação da necessária maturação da pinha no momento da sua colheita e, dessa forma, garantir a qualidade do pinhão. 5/9
6 Impõe-se, por isso, o estabelecimento de um mecanismo que permita o conhecimento e o controlo efetivos das atividades de apanha e transporte de pinha de pinheiro manso destinadas ao comércio, e sua rastreabilidade ao longo do circuito económico, desde a colheita até à sua exportação ou entrada em estabelecimento industrial em que se realize a extração do pinhão, bem como do controlo e inspeção da pinha importada. Um tal instrumento, completo mas simples e desburocratizado, permitirá assegurar a informação fundamental ao estudo e desenho de medidas de política florestal adequadas às necessidade do setor e estabelecer os mecanismos que salvaguardem a manutenção da qualidade do pinhão nacional. Foram ouvidos (associações da produção e indústria do sector,) Assim: Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte: Artigo 1.º Colheita de pinhas de pinheiro manso 1 A colheita de pinhas da espécie Pinus pinea, L. (pinheiro manso) não é permitida entre 1 de abril e 15 de dezembro. 2 Em anos em que a atividade de colheita de pinha seja anormalmente dificultada por condições climáticas excecionais ou se verifique alteração significativa do ciclo normal de maturação da pinha, o período definido no número anterior pode ser alterado por despacho do Ministro da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, a publicar na página eletrónica do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, I.P. Artigo 2.º Colheita, transporte e armazenamento de pinhas de pinheiro manso 1 A colheita, o transporte e o armazenamento de pinhas da espécie Pinus pinea, L. (pinheiro manso) estão sujeitos à comunicação prévia obrigatória ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P., efetuada através do preenchimento de formulário eletrónico, denominado «Declaração de colheita, transporte ou armazenamento de pinhas», disponível na página electrónica deste organismo. 2 A comunicação prévia nos termos referidos no número anterior obriga, para o efeito, ao registo do operador que a requer na página electrónica Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P. 3 Toda e qualquer acção de colheita, de transporte ou armazenamento de pinhas de pinheiro manso, com a exceção das referidas nos nºs 6 e 7 do presente artigo, deve-se realizar sempre acompanhada da respetiva «Declaração de colheita, transporte ou armazenamento de pinhas». A definição do período de colheita de pinhas justifica-se pela necessidade de assegurar a maturação do pinhão, minimizar a perturbação da avifauna nidificante nos povoamentos florestais desta espécie e de reduzir os prejuízos na formação do cone dos anos seguintes. O início e o termo do período de interdição da apanha são passíveis de alteração, em função do resultado da auscultação das OPF s e das associações de indústria. Tem como finalidades permitir o conhecimento sobre o número, localização e caraterísticas dos agentes económicos, circuitos de comercialização, produção nacional e regional, transações com o exterior, bem como a rastreabilidade da origem das pinhas e uma monitorização sanitária da produção 1- A aposta num sistema de informação desmaterializado e sem custos para o utilizador e de muito reduzido custo para a administração é garante da sua acessibilidade e rápida extensão entre os destinatários da medida, ao mesmo tempo que permite uma fácil análise da informação obtida. 2, 3 e 4 Visa estabelecer um mecanismo ágil de controlo do 6/9
7 4 Toda e qualquer transmissão de pinhas de pinheiro manso, qualquer que seja a natureza daquele ato, deve ser acompanhada pela transmissão da respetiva «Declaração de colheita, transporte ou armazenamento de pinhas». 5 Os operadores económicos que procedam à receção, armazenamento e processamento ou transformação das pinhas, só as podem receber com a entrega do entrega do conjunto das respetivas «Declarações de colheita, transporte ou armazenamento de pinhas» que as acompanham, e que deverão conservar até ao final do terceiro ano civil subsequente à sua receção. 6 Estão dispensados da apresentação da «Declaração de colheita, transporte ou armazenamento de pinhas» tais atos, quando as mesmas se destinem exclusivamente a consumo próprio, até um peso máximo de 50 kg. 7 A colheita, o transporte e o armazenamento de pinhas da espécie Pinus pinea, L. efectuados ao abrigo do Decreto-Lei n.º 205/2003, de 12 de setembro, regem-se apenas pelas suas disposições. sistema, assegurando às entidades fiscalizadoras o cumprimento das obrigações desta legislação. Por outro lado, estabelece a necessária pressão sobre operador económico para o cumprimento da legislação. 5 Assegurar a rastreabilidade da origem das pinhas e o cumprimento da legalidade em fases anteriores do circuito económico. Pretende-se que também os operadores económicos armazenistas ou industriais se vejam obrigados a zelar pela legalidade da sua cadeia de abastecimento, i.e., da ação dos operadores situados a montante da sua atividade. 6 Pretende-se isentar os cidadãos deste processo administrativo quando as ações de colheita, transporte e armazenamento de pinhas são para consumo doméstico, seja de pinhão seja para queima, pois tal não é essencial aos propósitos essenciais do diploma. 6- O DL 205/2003, obriga a que os MFR sejam objeto de declaração de colheita que é obrigatoriamente do conhecimento do ICNF e que contém a informação solicitada na declaração que este diploma impõe, pelo que não é necessário solicitar novamente o mesmo tipo de informação. Artigo 3.º Operador económico Para efeitos deste diploma, entende-se por operador económico, qualquer pessoa singular ou coletiva que, no quadro da legislação aplicável à atividade florestal e de proteção do ambiente e das normas de segurança, higiene e saúde no trabalho, e da qualidade dos produtos, prepara e executa tarefas relativas à produção e colheita, de pinhas de Pinus pinea, L., ou, desenvolve atividades de importação, exportação, transporte, armazenamento, ou transformação das mesmas ou coloque no mercado produtos seus derivados. A definição do conceito de operador económico visa facilitar a apreensão de quem são de fato os destinatários das medidas do diploma. Artigo 4.º Contraordenações 1-As infrações ao disposto no presente diploma constituem contraordenações puníveis com as seguintes coimas: a) Infração ao disposto no n.º 1, do artigo 1.º, o incumprimento do período estabelecido no n.º 2 do mesmo artigo, bem como a infração ao disposto no n.º 1, do artigo 2.º são punidas, no caso de pessoa singular com coima Critérios para a classificação da gravidade das contraordenações e bem assim dos valores das respetivas coimas: Muito Grave: - provocam prejuízo para a espécie, ecossistema, qualidade do produto; 7/9
8 de 350,00 a 3 500,00, e no caso de pessoa coletiva de 3 500,00 a ,00. b) Infração ao disposto no n.º 3, do artigo 2.º, é punida, no caso de pessoa singular com coima de 250,00 a 2 500,00, e no caso de pessoa coletiva de 2 500,00 a ,00. c) Infração ao disposto nos nºs 4 e 5, do artigo 2.º, é punida, no caso de pessoa singular com coima de 750,00 a 3 500,00, e no caso de pessoa coletiva de 7 500,00 a ,00. - não cumpre os formalismos legais, com isso impedindo a verificação da conformidade legal e rastreabilidade ao longo do circuito Leve: -cumpre os formalismos legais mas não faz prova do seu cumprimento no momento da fiscalização. 2 A negligência e a tentativa são puníveis. Artigo 5.º Apreensão As pinhas são sempre apreendidas e declaradas perdidas a favor do Estado, salvo se os proprietários, usufrutuários, superficiários, arrendatários, ou quem, a título legítimo, seja possuidor ou detenha a propriedade das pinhas, independentemente da sua natureza jurídica, em nada tiverem contribuído para a prática da contraordenação ou desta não tiverem tirado proveito ou vantagem, caso em que lhes serão entregues logo que se torne desnecessário manter a sua apreensão para efeitos de prova. Artigo 6.º Competência de fiscalização e contraordenacional 1 A fiscalização do disposto no presente diploma compete às entidades policiais e fiscalizadoras e aos vigilantes da natureza. 2 Às entidades policiais com responsabilidades na fiscalização das matérias objeto deste diploma será conferido acesso aos dados constantes nas bases de dados para efeitos de fiscalização. 3 A instrução dos processos de contraordenação e a aplicação das coimas é da competência do ICNF, I.P.; Artigo 7.º Destino das coimas A afetação do produto das coimas, em aplicação do n.º 2 do artigo 5.º, é feita da seguinte forma: a) 15% para a entidade que levantou o auto; b) 25% para o ICNF, I.P.; c) 60% para os cofres do Estado. 8/9
9 Artigo 8.º Norma revogatória São revogados os Decreto-Lei n.º 528/99, de 10 de dezembro e o Decreto-Lei n.º 147/2001, de 2 de maio. Decretos-lei atualmente em vigor Artigo 9.º Entrada em vigor 1 O presente decreto-lei, com a excepção do disposto no artigo 2.º, entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação. 2 O disposto no artigo 2.º entra em vigor no dia 1 de abril de Pretende-se que durante a próxima campanha a aplicação da declaração de pinhas não seja obrigatória, para permitir que haja um período de adaptação e conhecimento sobre esta nova exigência administrativa. Promulgado em. 9/9
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