SÍNTESE DOS RESULTADOS: PIB TRIMESTRAL DE MINAS GERAIS

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1 1º TRIMESTRE 215 A Fundação João Pinheiro (FJP), através do Centro de Estatística e Informações (CEI), apresenta neste informativo os resultados comentados do Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais para o primeiro trimestre de 215; além disso, apresenta a primeira rodada de revisão para a variação anual do PIB estadual em 214. Esta primeira revisão sempre ocorre um trimestre após a divulgação original e incorpora fontes de dados que não estavam disponíveis por ocasião da primeira rodada de cálculo e, normalmente, incide sobre o resultado do quarto trimestre do ano anterior. O PIB trimestral de Minas Gerais é calculado pela Fundação João Pinheiro com metodologia própria, desenvolvida segundo as recomendações adotadas pelo IBGE nas Contas Nacionais e Regionais do Brasil.1 Estes cálculos são sempre e normalmente revistos, em trabalho conjunto com o IBGE, com dois ajustes principais: 1) atualização da estrutura de ponderação das atividades econômicas no valor adicionado da economia do Estado2; e 2) substituição de projeções ou valores preliminares nas séries de dados primários utilizados no cômputo do PIB trimestral por valores consolidados. Os procedimentos de revisão são semelhantes aos adotados pelo IBGE no que diz respeito às Contas Nacionais, e os resultados definitivos são usualmente divulgados com defasagem de dois anos IBGE, Coordenação das Contas Nacionais (CONAC). Sistema de Contas Nacionais: Brasil. Rio de Janeiro, IBGE: 28; Contas Regionais do Brasil. Rio de Janeiro, IBGE: 28; e Contas Nacionais Trimestrais. Rio de Janeiro, IBGE: 28. Em novembro de 214, a FJP divulgou os resultados anuais do PIB de Minas Gerais calculados em conjunto com o IBGE, referentes a 212. Confira em: Desde o terceiro trimestre de 212, além da usual revisão de todas as séries (PIB e valores adicionados setoriais) para o período compreendido entre o primeiro trimestre de 21 e o segundo trimestre de 212, decidiu-se promover também uma revisão com aperfeiçoamentos metodológicos no período completo (desde o primeiro trimestre de 22) para os setores: agropecuário, indústria da transformação, construção civil, comércio, aluguéis e atividades do setor imobiliário, administração pública e impostos sobre produtos. O PIB trimestral de Minas Gerais passará, em um futuro próximo, por um processo de reformulação e revisão dos valores anteriormente divulgados para todas as séries (PIB e valores adicionados setoriais). Este aperfeiçoamento metodológico ocorrerá após a divulgação do novo Sistema de Contas Regionais na nova referência (21), que irá incorporar as recomendações do manual padrão de compilação das Contas Nacionais das Nações Unidas, o System of National Accounts (SNA) de 28. Essa atualização metodológica já foi incorporada pelas Contas Nacionais Trimestrais pelo IBGE, e por este motivo comparações dos resultados estaduais com os nacionais devem ser feitas com ainda mais ressalvas do que o usual.

2 Advertência A análise dos resultados trimestrais do PIB em Minas Gerais, e especialmente a sua comparação com os dados já divulgados para o conjunto do país, requer que se leve em consideração o processo de aprimoramento do cálculo do indicador, responsável por mudanças na metodologia adotada para sua obtenção. A mudança na metodologia do cálculo do PIB nacional e do PIB para as unidades federativas brasileiras não ocorre simultaneamente. Em novembro de 215 será divulgado o novo Sistema de Contas Regionais (Referência 21), quando serão incorporadas as recomendações do atual manual de compilação das Contas Nacionais das Nações Unidas, o System of National Accounts (SNA) de 28. Essa atualização metodológica já foi incorporada nas Contas Nacionais Trimestrais pelo IBGE, e por este motivo, comparações dos resultados estaduais com os nacionais devem ser feitas com mais ressalvas do que o usual. SÍNTESE DOS RESULTADOS: PIB TRIMESTRAL DE MINAS GERAIS No primeiro trimestre de 215, o PIB de Minas Gerais decresceu,7% em termos reais, na comparação com o trimestre anterior na série com ajuste sazonal; no país também houve variação negativa, de -,2% (Gráfico 1). Taxa de variação no trimestre (em % na série com ajuste sazonal) 2, 1,, -1, -2, -3, -4, -5, Gráfico 1 -Produto Interno Bruto Trimestral Brasil e Minas Gerais ,8 -,1 1,2,5,7,4,1, 1,2,7-1,4-4,2,2,3,, -,2 -,7 Brasil Minas Gerais Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP) Centro de Estatística e Informações (CEI). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Contas Nacionais Trimestrais. A queda do nível de atividade em Minas foi generalizada, abrangendo desde uma ligeira variação negativa (-,1%) no setor industrial, até reduções significativas do valor

3 adicionado bruto nos setores de serviços (-,7%) e da agropecuária (-,8%). No país, houve pequena variação negativa (-,3%) na atividade industrial, e decréscimo nos serviços, de -,7%; por outro lado, houve considerável recuperação na agropecuária, cujo valor adicionado bruto expandiu 4,7% em termos reais (Tabela 1). TABELA 1 Produto Interno Bruto e Valor Adicionado: Taxas de variação no trimestre (em relação ao trimestre imediatamente anterior) na série com ajuste sazonal Minas Gerais e Brasil 1º Trimestre/213-1º Trimestre/215 (Em %) Agregados Macroeconômicos I II III IV I II III IV I MINAS GERAIS PIB (preços de mercado) -,1,5,4,7 1,2-4,2,, -,7 VA (preços básicos) -,1,5,4,6 1,3-4,2,, -,6 Agropecuária 9,3 2,4 3,8-1,7-2,6-1, -1,7 2,5 -,8 Indústria -4,6 1,,5,4 1,2-5,9 -,3-1,3 -,1 Serviços,3,5,3,4 1, -1,7 -,2,1 -,7 BRASIL PIB (preços de mercado),8 1,2,1,,7-1,4,2,3 -,2 VA (preços básicos),8 1,3 -,2,2 1,3-2,4,6,4,1 Agropecuária 3,9 2,3-1,8 -,6 2,6-1,6-1,3 1,8 4,7 Indústria,4 2,5,2 -,5,7-3,9 1,8 -,4 -,3 Serviços,4 1,1,4,1,5 -,8,5,2 -,7 Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP) Centro de Estatística e Informações (CEI). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Contas Nacionais Trimestrais. TABELA 2 Produto Interno Bruto e Valor Adicionado: Taxas de variação trimestral (compara o trimestre de referência com igual trimestre do ano anterior) Minas Gerais e Brasil 1º Trimestre/213-1º Trimestre/215 (Em %) Agregados Macroeconômicos I II III IV I II III IV I MINAS GERAIS PIB (preços de mercado) 1,7,5, 1,5 2,7-1,9-2,2-2,9-4,9 VA (preços básicos) 1,6,4 -,1 1,3 2,6-1,9-2,3-2,9-4,8 Agropecuária 7,4-2,6-2,8 13,9 3,6-5,5-6,4-3, -5,3 Indústria -1,8,5 -,5-2,9 3,9-4,5-4,5-6,4-8,6 Serviços 1,7 1,6 1,6 1,5 2,2,1 -,6 -,9-2,6 BRASIL PIB (preços de mercado) 2,6 3,9 2,4 2,1 2,7-1,2 -,6 -,2-1,6 VA (preços básicos) 2,5 3,8 2,1 2,1 2,7-1,1 -,4 -,2-1,2 Agropecuária 21,4 9,7-3,3 3,4 3,4-1,5-1,4 1,2 4, Indústria -1,5 3,8 2,2 2,4 3, -3,6-1,9-1,9-3, Serviços 2,5 3,2 2,5 2, 2,4 -,2,3,4-1,2 Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP) Centro de Estatística e Informações (CEI). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Contas Nacionais Trimestrais. Na comparação do resultado acumulado durante o primeiro trimestre deste ano com igual período do ano passado, se observa uma conjuntura de expressiva retração da atividade 3

4 econômica em Minas Gerais. Já se acumulam quatro trimestres consecutivos sem variações positivas do PIB estadual, e em consequência o volume do produto agregado neste primeiro trimestre de 215 ficou 4,9% abaixo do verificado no primeiro trimestre de 214 (tabela 2). Também sob esta ótica de comparação o declínio da atividade econômica local foi generalizado: houve variação negativa do valor adicionado bruto, em termos reais, nos setores agropecuário (-5,3%), industrial (-8,6%), e de serviços (-2,6%) (Tabela 2). Finalmente, na comparação do resultado acumulado desde o segundo trimestre do ano passado até o primeiro trimestre de 215, com o acumulado desde o segundo trimestre de 213 até o primeiro trimestre de 214, foi observada retração, de -2,9%, no PIB real de Minas Gerais, resultante da combinação de variações negativas do valor adicionado bruto nos setores agropecuário (-5,4%), industrial (-6,%), e de serviços (-1,%)(Tabela 3). TABELA 3 Taxas de variação acumulada em 12 meses (compara o resultado acumulado nos doze meses que se completam no trimestre de referência com igual período imediatamente anterior) Minas Gerais e Brasil 1º Trimestre/213-1º Trimestre/215 (Em %) Agregados Macroeconômicos I II III IV I II III IV I MINAS GERAIS PIB (preços de mercado) 2,8 2, 1,,9 1,1,5 -,1-1,1-2,9 VA (preços básicos) 2,8 2,,9,8 1,,4 -,2-1,2-3, Agropecuária 1,5 4,8-2,3 1,,6 -,4-1,7-4,1-5,4 Indústria,8 1,,5-1,2,2-1,1-2,1-3, -6, Serviços 2,3 2, 1,8 1,6 1,8 1,4,8,2-1, BRASIL PIB (preços de mercado) 2, 2,8 2,8 2,7 2,8 1,5,7,1 -,9 VA (preços básicos) 1,8 2,6 2,5 2,6 2,7 1,4,8,2 -,7 Agropecuária 6, 8,6 6,1 7,9 3,3,3,8,4,6 Indústria -1,,5,9 1,8 2,9 1, -,1-1,2-2,5 Serviços 2,6 2,9 2,9 2,5 2,5 1,7 1,1,7 -,2 Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP) Centro de Estatística e Informações (CEI). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Contas Nacionais Trimestrais. 4

5 AGROPECUÁRIA A produção agrícola apresenta acentuada oscilação no curto prazo em função da sua forte exposição a fatores climáticos e significativas variações nos preços dos tratos culturais e dos insumos que compõem o consumo intermediário da atividade. Nos três primeiros meses de 215, a agricultura estadual foi novamente prejudicada pela estiagem, ocorrida principalmente no mês de janeiro, e isto culminou na performance desfavorável de algumas culturas com importância no primeiro trimestre do ano. 4 Com isso, no primeiro trimestre de 215, houve variação negativa no valor adicionado da agropecuária mineira, de -,8% em relação ao trimestre imediatamente anterior. No Brasil, ao contrário, o IBGE estimou uma taxa de variação positiva, de 4,7% na mesma base de comparação (Gráfico 2). O resultado positivo da agropecuária brasileira foi influenciado pela expectativa favorável da safra de soja, cultura com importância significativa na agricultura nacional e com relevância no primeiro trimestre do ano. Taxa de variação no trimestre (em % na série com ajuste sazonal) 1, -2, -4, Gráfico 2 -Valor Adicionado na Agropecuária Brasil e Minas Gerais , 6, 4, 2,, 9,3 3,9 2,3 2,4 3,8-1,8-1,7 -,6 2,6-2,6-1, -1,6-1,3-1,7 2,5 1,8 4,7 -,8 Brasil Minas Gerais Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP) Centro de Estatística e Informações (CEI). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Contas Nacionais Trimestrais. 4 Veja o seguinte argumento: O veranico de janeiro influenciou a queda na produção de grãos. No caso da soja, os prejuízos foram maiores no sul de Goiás e no Triângulo Mineiro. Segundo a Conab, alguns municípios de Minas Gerais ficaram 26 dias sem chuva em janeiro e em Goiás, o veranico se estendeu por até 2 dias. Reportagem de : NOVAES, Viviane. Brasil deverá colher 21 milhões de toneladas de grãos em 215, diz IBGE, G1.Globo.com, edição de 15/2/215. Disponível em : < >. Acesso em: 26/5/215. 5

6 A realização da produção agrícola no primeiro trimestre é bastante concentrada, com a colheita sendo avançada apenas em algumas lavouras. Em Minas Gerais, este foi o caso da primeira safra do feijão e da batata-inglesa, 1% colhidas, da safra de soja (5% colhida), da safra de amendoim (48% colhida) e da primeira safra do milho (35% colhida). Nos demais tratos culturais a proporção de safra colhida no primeiro trimestre foi inferior ao percentual observado para a primeira safra do milho: uva (25%); coco-da-baía (22%); banana (2%); abacaxi (18%); tomate (12%); laranja e arroz (1%); segunda safra do feijão e da batata-inglesa (5%); cana-de-açúcar (4%); mandioca (2%) e sorgo (1%)(Gráfico 3). Gráfico 3 -Proporção da safra colhida (%) no trimestre de referência -Minas Gerais Batata-Inglesa (1ª safra) Feijão (1ª safra) Soja Amendoim Milho (1ª safra) Uva Coco-da-baía Banana Abacaxi Tomate Laranja Arroz Batata-Inglesa (2ª safra) Feijão (2ª safra) Cana-de-açúcar Mandioca Sorgo Batata-Inglesa (3ª safra) Trigo Alho Feijão (3ª safra) Cebola Milho (2ª safra) Café arábica Mamona Algodão herbáceo Café robusta o Trimestre Proporção da colheita anual (em%) Fonte: Grupo de Coordenação de Estatísticas Agropecuárias de Minas Gerais (GCEA-MG). 5 5 Coordenado pelo Escritório Regional do IBGE em Minas Gerais, participam do Grupo as seguintes instituições: CEASA-MG, CONAB, EMATER, EPAMIG, FAEMG, FJP, IMA, Ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, e SEAPA. Percentual de safra colhido até o encerramento do primeiro trimestre de 215 (Levantamento Sistemático de Produção Agrícola LSPA Março de 215). 6

7 Em relação a estas culturas pode-se dizer que possuem peso significativo no valor de produção agrícola do Estado a cana-de-açúcar (aproximadamente ⅙), o milho (em torno de 9%), a soja (por volta de 8%), a banana, o feijão e a batata-inglesa (em torno de 6% cada) e, por último, o tomate e a laranja (por volta de 2% cada). Portanto, dada a importância da cultura na estrutura do valor de produção agrícola estadual e considerando ao mesmo tempo a proporção de safra colhida dos tratos culturais no primeiro trimestre, pode-se inferir que o desempenho do feijão e do milho primeira safra, além da soja, foram decisivos para explicar a retração da agropecuária mineira na série com ajuste sazonal. 6 De fato, a previsão de safra para o ano de 215 projeta (em relação à safra 214) retração dessas culturas em Minas Gerais e expansão em âmbito nacional. Enquanto no estado espera-se um recuo na quantidade produzida do feijão (1ª safra), do milho (1ª safra) e da soja de, respectivamente, -18,8%, -6,4% e -,3%; no Brasil é previsto expansão de, respectivamente, 7,9%,,6% e 1,6% (Tabela 4). Além disso, com relação às outras culturas colhidas no trimestre de referência a previsão de safra de 215 indica forte variação negativa em Minas Gerais na produção de arroz, coco-da-baía e uva de, respectivamente, -35,%, -21,3% e -4,1%. No Brasil, ao contrário, a previsão de safra é positiva para estas culturas. Também se projeta uma variação negativa para a safra de tomate no estado, de -1,4%. Porém, neste caso, a retração esperada para o fruto em âmbito nacional é bem mais pronunciada, de -17,1%. Com o amendoim (1ª safra), que teve praticamente metade de sua colheita encerrada no estado no primeiro trimestre, a expectativa em 215 é de estabilidade na quantidade produzida (ligeira variação positiva), tanto em Minas Gerais quanto na economia brasileira (Tabela 4). 6 No caso do feijão (1ª safra) o resultado negativo foi influenciado pelo desestímulo ao plantio em quase todas as regiões do estado e pelo atraso no plantio em virtude do início tardio das chuvas diante da seca no princípio do ano e pelo vazio sanitário na região Noroeste do estado. A seca do início do ano também prejudicou a produção de milho (1ª safra), principalmente no Norte de Minas. Além disso, muitos produtores de milho optaram pelo plantio da soja nas regiões do Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste. No caso da soja, a ligeira inflexão esperada na produção está relacionada ao atraso no plantio e ao veranico de janeiro que causaram prejuízos consideráveis na soja precoce. Isto fez com que o rendimento do grão caísse bastante apesar do aumento na área plantada (Levantamento Sistemático de Produção Agrícola LSPA Abril de 215). 7

8 Por outro lado, atenuaram o resultado negativo da agricultura mineira no trimestre a previsão de safra positiva em 215 para a banana, a laranja e a batata-inglesa (1ª safra), com projeção de acréscimo na produção estadual de, respectivamente, 14,7%, 5,8% e 1,%. No Brasil, a previsão de safra apontou retração na quantidade produzida da laranja e da batatainglesa (1ª safra) de, respectivamente, -7,% e -,8%; e apenas um ligeiro acréscimo da safra de banana (1,%)(Tabela 4). Tabela 4 - Previsão (1) de safra agrícola - Minas Gerais e Brasil - 215, por produto Produto (Toneladas) Safra 215 Brasil e Unidade da Federação Brasil Variação (%) Minas Gerais Safra 215 Variação (%) Abacaxi (2) , ,7 Algodão herbáceo , ,7 Alho , ,8 Amendoim (1ª Safra) , ,2 Arroz , , Banana , ,7 Batata - inglesa (1ª Safra) , , Batata - inglesa (2ª Safra) , ,6 Batata - inglesa (3ª Safra) , ,5 Café arábica , , Café canephora , ,9 Cana-de-açúcar , ,9 Cebola , ,5 Coco-da-baía (2) , ,3 Feijão (1ª Safra) , ,8 Feijão (2ª Safra) , ,5 Feijão (3ª Safra) , ,9 Girassol , ,3 Laranja , ,8 Mamona , ,1 Mandioca , , Milho (1ª Safra) , ,4 Milho (2ª Safra) , ,8 Soja , ,3 Sorgo , ,7 Tomate , ,4 Trigo , ,9 Uva , ,1 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Pesquisa Agrícola Municipal (PAM) e Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA). Notas: (1) Previsão de safra em abril/215. (2) Unidade de medida em mil frutos. 8

9 O efeito direto das variações nas previsões de safra sobre o resultado do PIB de Minas no primeiro trimestre de 215 fica mais evidente quando a base de comparação escolhida deixa de ser o quarto trimestre do ano passado (cuja composição de produtos colhidos foi muito distinta com muitos desses produtos apresentando resultados satisfatórios) e passa a ser o primeiro trimestre do ano passado (cesta de produtos colhidos semelhante). Neste caso, a inflexão ocorrida na agropecuária nos três meses iniciais de 215 fica ainda mais clara, uma vez que foi estimada uma variação negativa de -5,3% no volume de valor adicionado gerado nas atividades do setor agropecuário nesta ótica de comparação. A produção mineira nas atividades da silvicultura e da extração vegetal é fortemente articulada às cadeias produtivas locais da metalurgia e da produção de celulose e papel. Como ambas apresentaram no período recente (na comparação entre o primeiro trimestre de 215 e igual período do ano passado) redução no volume de produção física industrial em Minas Gerais (com, respectivamente, retrações de -1,6% e de -4,1%), também se projeta queda do valor adicionado gerado nas atividades à montante destes segmentos do agronegócio. 9

10 INDÚSTRIA Na indústria, houve recuo de -,1% em Minas Gerais e de -,3% no Brasil no primeiro trimestre de 215 em comparação com o trimestre anterior, na série com ajuste sazonal. Foi a quarta vez consecutiva que o resultado foi negativo no estado (gráfico 4). A consequência dessa sucessão de números desfavoráveis foi uma taxa anualizada em Minas de -6,%, pior resultado desde o quarto trimestre de 29. No conjunto da economia brasileira a indústria também apresentou resultado negativo nos últimos 12 meses, entretanto de forma mais suave: variação de -2,5%. Gráfico 4 -Valor Adicionado na Indústria Brasil e Minas Gerais Taxa de variação no trimestre (em % na série com ajuste sazonal) 4, 2,, -2, -4, -6, -8, 2,5,4 1, -4,6,5,2,4 -,5,7 1,2-3,9-5,9 1,8 -,3 -,3 -,1 -,4-1,3 Brasil Minas Gerais Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP) Centro de Estatística e Informações (CEI). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Contas Nacionais Trimestrais. As sucessivas quedas apresentados pela atividade industrial em Minas Gerais tem tido a contribuição dos quatro subsetores, mas no primeiro trimestre de 215 a indústria de transformação foi o pior deles, com recuo de -2,6%. Esse fato influencia mais fortemente no resultado industrial do estado pelo fato do subsetor de transformação responder por quase 1

11 5% do valor adicionado da indústria. No nível nacional, o resultado também foi negativo: recuo de -1,6% (gráf. 5). Gráfico 5 -Valor Adicionado na Indústria de Transformação Brasil e Minas Gerais Taxa de variação no trimestre (em % na série com ajuste sazonal) 5, 4, 3, 2, 1,, -1, -2, -3, -4, -5, 4,3,7 2,6 -,6-2, -3,4 -,7 -,4-1,4,3-4,6 1,3-3,6-1,7-1,7-1,6-2,4-2,6 Brasil Minas Gerais Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP) Centro de Estatística e Informações (CEI). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Contas Nacionais Trimestrais. Na comparação dos quatro últimos trimestres com os quatro trimestres imediatamente anteriores (taxa anualizada), a indústria de transformação também apresentou forte recuo com queda de -7,5%, resultado pior do que o do Brasil, onde a taxa de variação foi de -5,6%. Dentre os fatores que têm contribuído para os resultados desfavoráveis na indústria de transformação, pode-se destacar a diminuição do consumo de bens duráveis pela população (automóveis e eletrodomésticos) em função do fim dos incentivos fiscais e do aumento das exigências das instituições financeiras para a concessão de empréstimo, com o cenário apontando para uma tendência de aumento nas taxas de juros. Além disso, o alto nível de endividamento das famílias tem provocado realinhamento na estrutura de consumo de bens delas com adiamento nos planos de compras de bens duráveis. 11

12 O setor de extração mineral foi o único dentre os quatro subsetores que compõem o valor adicionado da indústria que apresentou resultado positivo, com acréscimo de 3,1%. A indústria extrativa nacional também apresentou resultado positivo, com incremento de 3,3% (tabela 5). Na taxa anualizada o resultado foi negativo para o estado: -1,7%. No nível nacional a houve forte incremento nos últimos 12 meses: aumento de 1,3%. A queda da cotação dos preços do minério de ferro bem como a diminuição da demanda mundial pelo produto tem contribuído para que os resultados sejam tímidos na indústria extrativa mineira. Na indústria da construção civil houve uma variação negativa, de -,5%, no nível de atividade do segmento durante o primeiro trimestre (Tabela 5). Tal variação pode ser parcialmente explicada pelo baixo índice de confiança do empresário da indústria da construção de Minas Gerais (ICEICON-MG) 7, que mês após mês atinge o menor patamar da série histórica. TABELA 5 Valor Adicionado na Indústria: Taxas de variação no trimestre (em relação ao trimestre imediatamente anterior) na série com ajuste sazonal Minas Gerais e Brasil 1º Trimestre/213-1º Trimestre/215 (Em %) Agregados Macroeconômicos I II III IV I II III IV I MINAS GERAIS Indústria (Total) -4,6 1,,5,4 1,2-5,9 -,3-1,3 -,1 Ind. Extrativa Mineral -11,7 3,9 1,8 1,7 1,9-3,9,5-3, 3,1 Ind. de Transformação -3,4 4,3-2, -1,4,3-3,6-1,7-2,4-2,6 Construção Civil -,7 -,5, -,7-1,6-1,8-1,5-2,3 -,5 Energia e Saneamento -7,1,3 4,1 1,2 3,8-8, -3,3,6-2,2 BRASIL Indústria (Total),4 2,5,2 -,5,7-3,9 1,8 -,4 -,3 Ind. Extrativa Mineral -3,3, 1,9 1,5 1,3 4, 4,,4 3,3 Ind. de Transformação,7 2,6 -,6 -,7 -,4-4,6 1,3-1,7-1,6 Construção Civil 2,7 3,9 -,3-2,1 1,9-5, -,1 1,1 1,1 Energia e Saneamento 2,1,8 2,3 1,1 2,6-1,2,4 1,8-4,3 Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP) Centro de Estatística e Informações (CEI). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Contas Nacionais Trimestrais. 7 O índice de confiança do empresário da indústria da construção de Minas Gerais é realizado pela Assessoria Econômica da FIEMG em conjunto com a Confederação Nacional das Indústrias (CNI) e apoio do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais Sinduscon MG. 12

13 Os resultados mais conjunturais, referentes ao desempenho de uma atividade econômica no trimestre em relação ao trimestre imediatamente anterior na série com ajuste sazonal, geram a história recente da evolução dos indicadores analisados, cuja narrativa pode ser melhor elaborada quando se utilizam outros períodos para comparações. Assim, por exemplo, para a indústria de energia e saneamento verifica-se uma retração de 14,4% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (Tabela 6). A matriz hidroelétrica de Minas Gerais foi intensamente afetada pela prolongada estiagem, que provoca redução do nível de água nos reservatórios o lago de Furnas, por exemplo, está mais de 15 metros abaixo do seu limite e se houver uma redução de mais quatro metros o sistema pode ruir 8. TABELA 6 Valor Adicionado na Indústria: Taxas de variação trimestral (compara o trimestre de referência com igual trimestre do ano anterior) Minas Gerais e Brasil 1º Trimestre/213-1º Trimestre/215 (Em %) Agregados Macroeconômicos I II III IV I II III IV I MINAS GERAIS Indústria (Total) -1,8,5 -,5-2,9 3,9-4,5-4,5-6,4-8,6 Ind. Extrativa Mineral -4, -3,1-1,3-5, 1,8 1,,2-4,7-3,2 Ind. de Transformação -,1 4,2,5-2,6 1,2-6,8-6,1-7,1-1,3 Construção Civil,6 1,1,2-1,9 -,8-6, -5,6-7, -7,2 Energia e Saneamento -1,6-9,2-4,3-1,1 13,2-2,9-6,6-6,5-14,4 BRASIL Indústria (Total) -1,5 3,8 2,2 2,4 3, -3,6-1,9-1,9-3, Ind. Extrativa Mineral -7,4-2,6 -,2, 6,1 7,6 11,1 9,7 12,8 Ind. de Transformação -,5 4,6 2,1 1,7 1, -6,3-4, -5,4-7, Construção Civil 1, 7,9 5,8 3,8 3,5-5,6-5,3-2,3-2,9 Energia e Saneamento -4,,9-1,4 6,4 7,2-4,7-6,5-5,9-12, Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP) Centro de Estatística e Informações (CEI). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Contas Nacionais Trimestrais. As taxas de variação acumulada em 12 meses, por sua vez, revelam alguma informação sobre a tendência predominante nos últimos oito trimestres, ao comparar a média do indicador nos quatro trimestres mais recentes com a média dos quatro períodos que lhes foram imediatamente anteriores. Por esta ótica, é possível observar que tem predominado na atividade industrial do estado e do país uma significativa queda. Assim, por exemplo, nota-se que o volume do valor adicionado pelo conjunto da atividade industrial em Minas Gerais, na 8 Reportagem: Nível da usina de Furnas cai a 9% e aumenta risco de colapso, Veja Economia, edição: 2/2/215. Link: 13

14 média do período de abril de 214 a março de 215, foi inferior em 6% à média do período de abril de 213 a março de 214. TABELA 7 Taxas de variação acumulada em 12 meses (compara o resultado acumulado nos doze meses que se completam no trimestre de referência com igual período imediatamente anterior) Minas Gerais e Brasil 1º Trimestre/213-1º Trimestre/215 (Em %) Agregados Macroeconômicos I II III IV I II III IV I MINAS GERAIS Indústria (Total),8 1,,5-1,2,2-1,1-2,1-3, -6, Ind. Extrativa Mineral -,2 -,6-1,1-3,3 -,1 1, 1,4 1,5-1,7 Ind. de Transformação,9 2,4 2,2,5,8-2, -3,7-4,8-7,5 Construção Civil 2,7 1,9 1,3, -,4-2,1-3,6-4,9-6,4 Energia e Saneamento -1,1-4,2-5,4-6,3 -,8,9,4-1, -7,7 BRASIL Indústria (Total) -1,,5,9 1,8 2,9 1, -,1-1,2-2,5 Ind. Extrativa Mineral -3,5-3,8-3,3-2,5,7 3,3 6,2 8,7 1,3 Ind. de Transformação -1, 1,2 1,6 2, 2,4 -,4-2, -3,8-5,6 Construção Civil 1,1 2,7 3,6 4,7 5,3 1,8-1,1-2,6-4, Energia e Saneamento -2,2-1,7-2,5,4 3,2 1,8,5-2,6-7,3 Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP) Centro de Estatística e Informações (CEI). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Contas Nacionais Trimestrais. 14

15 SERVIÇOS Nos últimos anos, o setor de Serviços tem sustentado o crescimento econômico mesmo em tempos de arrefecimento da economia. Porém, a situação para esse setor não tem sido mais dentro do campo favorável tanto para a economia mineira quanto para a brasileira, que acumulam resultados fracos a cada trimestre. O valor adicionado dos Serviços apresentou queda de -,7% no primeiro trimestre de 215 comparado ao último trimestre de 214 série com ajuste sazonal. É o quarto trimestre consecutivo de resultados negativos ou bem próximos a zero registrados para Minas Gerais. No caso do Brasil, esse setor também registrou diminuição de -,7% nos três primeiros meses do ano (Gráfico 6). Taxa de variação no trimestre (em % na série com ajuste sazonal) 1,5 1,,5, -,5-1, -1,5-2, Gráfico 6 -Valor Adicionado nos Serviços Brasil e Minas Gerais 1º trimestre 213-1º trimestre de 215,4 1,1,3,5,3,4,4,1 1,,5 -,8-1,7,5 -,2,1,2 -,7 -,7 Brasil Minas Gerais Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP) Centro de Estatística e Informações (CEI). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Contas Nacionais Trimestrais. O atual cenário econômico de ajustes que se associa com as baixas expectativas dos empresários e dos consumidores constroem um panorama ainda mais desafiador para 215. O comportamento dos agentes tem peso fundamental para o desempenho dos setores 15

16 econômicos, e assim, também para os Serviços, que agrupam as atividades do comércio, transportes, aluguéis, administração pública e outros serviços 9. A diminuição de,7% no setor de Serviços mineiro no primeiro trimestre do ano comparando ao trimestre imediatamente anterior foi impulsionada principalmente por uma acentuada queda no comércio de 1,8%. A redução da ocupação e com uma inflação elevada geram queda da renda real dos consumidores que impacta negativamente nas atividades comerciais. Os serviços da administração pública e os aluguéis também apresentaram reduções de,2% e,1%, respectivamente. Para a economia brasileira, a retração de,7% ocorreu principalmente devido ao fraco desempenho do setor de transportes (-2,1%) e dos serviços da administração pública (-1,4%)(Tabela 8). TABELA 8 Valor Adicionado nos Serviços: Taxas de variação no trimestre (em relação ao trimestre imediatamente anterior) na série com ajuste sazonal Minas Gerais e Brasil 1º Trimestre/213-1º Trimestre/215 (Em%) Agregados Macroeconômicos I II III IV I II III IV I MINAS GERAIS Serviços (Total),3,5,3,4 1, -1,7 -,2,1 -,7 Comércio 1,4 1,2 -,1 -,2 1,4-3,6,3 -,2-1,8 Transportes,8 2,2 2,3,4 4, -4,4-2,6 -,8,4 Aluguéis,7,7,7,7 1,,7,4,6 -,1 Administração Pública,2,1 -,1,3,5 -,3, -,1 -,2 Outros Serviços,, -,2 -,3,7-1,9-1,1 -,5,2 BRASIL Serviços (Total),4 1,1,4,1,5 -,8,5,2 -,7 Comércio 2,,3,3,7 -,2-3,4,6-1,1 -,4 Transportes -,2 6,6-1,3,2 1,6 -,9,3 -,3-2,1 Aluguéis 1,8,5,7 1, 1,5 -,2,9,8 1,2 Administração Pública 1,,7,7, -,1,,3 -,3-1,4 Outros Serviços -1,7 1,7 -,3,1,3 -,3,5,5 -,6 Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP) Centro de Estatística e Informações (CEI). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Contas Nacionais Trimestrais. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, o setor de Serviços de Minas Gerais registrou queda de -2,6% no primeiro trimestre. Para o Brasil a queda foi menor (-1,2%) na série com ajuste sazonal. Esse resultado foi fortemente influenciado, tanto para o Estado quanto 9 Este agregado inclui, além da intermediação financeira, os serviços de informação e de comunicação, demais serviços prestados às empresas, os serviços de alojamento e de alimentação, de reparação e de manutenção, os serviços prestados às famílias, a saúde e a educação mercantis e os serviços domésticos, e responde por aproximadamente ⅓ do total do valor adicionado nas a vidades de serviços em Minas Gerais. 16

17 para o Brasil, por consideráveis quedas nos transportes e no comércio. Os transportes de Minas Gerais registrou queda de 8,5% no primeiro trimestre em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e o comércio uma retração de 5,4%. Para a economia brasileira os resultados do comércio e dos transportes foram de quedas de 6,% e 3,6%, respectivamente (Tabela 9). TABELA 9 Valor Adicionado nos Serviços: Taxas de variação trimestral (compara o trimestre de referência com igual trimestre do ano anterior) Minas Gerais e Brasil 1º Trimestre/213-1º Trimestre/215 (Em%) Agregados Macroeconômicos I II III IV I II III IV I MINAS GERAIS Serviços (Total) 1,7 1,6 1,6 1,5 2,2,1 -,6 -,9-2,6 Comércio 3,2 3,8 2,7 2,3 2,4-2,6-2,2-2,1-5,4 Transportes -,7 2,7 6, 5,2 1,5 2,1-3, -3,2-8,5 Aluguéis 3, 3, 3,1 2,9 3,1 3,1 2,9 2,7 1,5 Administração Pública 2,6 1,3,3,4,7,3,5,1 -,6 Outros Serviços 1,8,5,, -,3-1,4-2,1-2,7-3,2 BRASIL Serviços (Total) 2,5 3,2 2,5 2, 2,4 -,2,3,4-1,2 Comércio 3,7 4,4 3,1 2,9 2,5-3,6-2,8-2,9-6, Transportes 2,8 9,5 5,4 5,4 6,9 -,5 1,4,8-3,6 Aluguéis 6,4 4,1 3,6 3,9 3,9 3, 3,2 3, 2,8 Administração Pública 1,1,9 2,7 2,4 1,2,5,3 -,1-1,4 Outros Serviços 1,3 2,6 1,3,1 1,8 -,2,6 1,2, Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP) Centro de Estatística e Informações (CEI). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Contas Nacionais Trimestrais. Com o desempenho fraco no primeiro trimestre do ano, os resultados acumulados em 4 trimestres seguem a mesma linha. O setor de Serviços de Minas Gerais acumulou em 12 meses queda de 1,1% no primeiro trimestre de 215. Ressalta-se que, nem mesmo no ápice da última crise econômica internacional o setor de Serviços apresentou resultado negativo no acumulado 12 meses. Isso mostra como o cenário atual prejudicou os resultados de um setor com o maior peso da economia e que até então sustentava o crescimento econômico. O resultado do setor de Serviços para a economia brasileira foi mais ameno que para a economia mineira - uma queda de,2% (Tabela 1). No entanto, pela primeira vez, desde o primeiro trimestre de 1996, o setor de Serviços da economia brasileira apresentou um resultado negativo na taxa trimestral acumulada em 4 trimestres. 17

18 TABELA 1 Taxas de variação acumulada em 12 meses (compara o resultado acumulado nos doze meses que se completam no trimestre de referência com igual período imediatamente anterior) Minas Gerais e Brasil 1º Trimestre/213-1º Trimestre/215 (Em%) Agregados Macroeconômicos I II III IV I II III IV I MINAS GERAIS Serviços (Total) 2,3 2, 1,8 1,6 1,8 1,4,8,2-1,1 Comércio 2,1 2,8 2,9 3, 2,8 1,2, -1,2-3,6 Transportes,8 1, 2,6 3,4 6, 5,8 3,3 1,2-3,1 Aluguéis 2,5 2,7 3, 3, 3, 3,1 3, 3, 2,6 Administração Pública 3,5 2,9 1,9 1,1,7,4,5,4,1 Outros Serviços 3,7 2,4 1,4,6,1 -,4 -,9-1,6-2,4 BRASIL Serviços (Total) 2,6 2,9 2,9 2,5 2,5 1,7 1,1,7 -,2 Comércio 2,5 3,6 3,6 3,5 3,2 1,2 -,3-1,8-3,8 Transportes 2,2 4,9 5,1 5,8 6,7 4,2 3,2 2, -,4 Aluguéis 5,4 5,2 4,7 4,5 3,9 3,6 3,5 3,3 3, Administração Pública 1,,8 1,3 1,8 1,8 1,7 1,1,5 -,2 Outros Serviços 2,7 2,8 2,4 1,3 1,4,7,5,8,4 Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP) Centro de Estatística e Informações (CEI). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Contas Nacionais Trimestrais. Acumularam taxa negativas nesse primeiro trimestre do ano os setores de comércio (-3,6%) e transportes (-3,1%) e outros serviços (-2,4%). Todos esses setores são mais sensíveis a ciclos econômicos. A taxa trimestral acumulada 12 meses para o comércio brasileiro também foi negativa (-3,8%), seguidos do setor de transportes (-,4%) e os serviços da administração pública (-,2%)(Tabela 7). Nos serviços imobiliários e aluguéis, e na administração pública houve uma retração na série com ajuste sazonal no primeiro trimestre de 215 em Minas Gerais, de respectivamente -,1% e -,2%. No Brasil, houve uma expansão nesta base de comparação dos serviços imobiliários e aluguéis (de 1,2%), e uma queda na administração pública (de-1,4%). Comparado o trimestre de referência com igual trimestre do ano anterior o valor adicionado nos serviços de aluguéis, e de administração pública, no estado, foi respectivamente (de 1,5%) e (de -,6%), enquanto, no país foi (de -3,6%) e (de 2,8%). Quanto às taxas de variação acumulada em 12 meses, nos serviços de aluguéis observa-se um acréscimo (de 2,6%) em Minas Gerais e (de 3,%) no Brasil. 18

19 GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS GOVERNADOR Fernando Damata Pimentel VICE-GOVERNADOR Antônio Eustáquio Andrade Ferreira SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO SECRETÁRIO Helvécio Miranda Magalhães Júnior FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO PRESIDENTE Roberto do Nascimento Rodrigues CENTRO DE ESTATÍSTICA E INFORMAÇÕES DIRETOR Leonardo Barbosa de Moraes ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL ASSESSORA-CHEFE Olívia Bittencourt Siqueira EQUIPE TÉCNICA CENTRO DE ESTATÍSTICA E INFORMAÇÕES CONTAS REGIONAIS DE MINAS GERAIS Caio César Soares Gonçalves Carla Cristina Aguilar de Souza Glauber Flaviano Silveira Marco Paulo Vianna Franco Maria Aparecida Sales Souza Santos Marilene Cardoso Gontijo Raimundo de Sousa Leal Filho (Coordenador) Reinaldo Carvalho de Morais Thiago Rafael Corrêa de Almeida ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO Bárbara Andrade Correia da Silva JORNALISTA RESPONSÁVEL Débora Cristina de Oliveira Drumond e Souza COLABORADORES EXTERNOS COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS COPASA: Lídia Cerqueira Moura COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS CEMIG: Regina Fátima Jorge Daguer Ravinet EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS ECT: Paulo Nelson de Souza Rogério Ribeiro e Souza EMPRESA BRASILEIRA DE INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA INFRAERO: Miriam Gomes Machado Israel Wellington da Silva ENERGISA MINAS GERAIS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A: Carlos Jorge Isaias Moises Eduardo Rodrigues É permitida a reprodução dos dados publicados, desde que citada a fonte CONTATOS E INFORMAÇÕES FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO CENTRO DE ESTATÍSTICA E INFORMAÇÕES (CEI) Alameda das Acácias, 7 Bairro São Luís / Pampulha CEP: Belo Horizonte - Minas Gerais Telefones: (31) / / comunicacao@fjp.mg.gov.br 19

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