STADA-EXPORTAÇÃO - PLANO DE CONTINGÊNCIA

Transcrição

1 Classificação: Seg.: Pública Proc.: S T A DA E X P (4 ) Direção de Serviços de Regulação Aduaneira Ofício Circulado N.º: 15119/2013 Entrada Geral: N.º Identificação Fiscal (NIF): Sua Ref.ª: Técnico: Maria de Fátima Gaio Alfândegas, Delegações Aduaneiras, Postos Aduaneiros e Operadores Económicos Assunto: STADA-EXPORTAÇÃO - PLANO DE CONTINGÊNCIA Considerando a instabilidade que o STADA Exportação revelada desde dia 10 de Dezembro de 2012, data da entrada em produção das funcionalidades SIMPLEX Emissão Eletrónica de CCE s; Considerando que a entrada em produção em 26 de Dezembro de 2012 das funcionalidades relativas ao SIMPLEX Interligação STADA -Exportação SIC-EU, veio reforçar essa instabilidade; Considerando que apesar dos esforços, que as equipas têm entretanto efectuado, para a resolução dos problemas da intermitência do funcionamento da aplicação, assim como dos bloqueamentos das declarações submetidas, as melhorias conseguidas não são as que se esperavam e que como tal, é de prever que a situação se arraste por mais alguns dias; Considerando que a Circular n.º 118/2009 Série II, que aprovou o Plano de Contingência aplicável ao STADA Exportação, apenas previu cenários aceitáveis para situações pontuais de problemas no sistema informático e não foi criada para condições prolongadas de instabilidade como tem sido o caso; Considerando, ainda, que nas situações em que a totalidade da operação de exportação ocorra em Território Nacional, a Autoridade Aduaneira Nacional pode prever a alteração de algumas formalidades, assegurada que seja a aplicação da legislação Comunitária relativa às regras de aceitação da declaração e da autorização de saída das mercadorias para exportação; Considerando que estando os operadores preparados desde 2007 para o envio electrónico das declarações de exportação, mudaram as suas regras anteriores de funcionamento que asseguravam a normal entrega das declarações em papel; MOD Considerando ainda que tem sido constatado que na maioria das situações, o recurso a declarações em papel tem sido accionado, porque a declaração que entretanto já está aceite no STADA Exportação, não efectua em tempo útil o circuito até à autorização de saída; Rua da Alfândega, n.º 5 r/c LISBOA Tel: (+351) Fax: (+351) dsra@at.gov.pt Centro de Atendimento Telefónico: (+351)

2 Considerando ainda que o tempo que medeia entre a entrega da declaração de exportação e a chegada das mercadorias aos locais onde são carregadas para o transporte que as levará ao seu destino final, é bastante dilatado, já que é composto pelo tempo de carregamento das mercadorias no transporte que as levará aos Portos de embarque e pelo tempo de deslocalização até ao mesmo. É publicado o presente Oficio Circulado, que visa criar um cenário de contingência mais adequado ao momento actual, e o qual suspende, até comunicação em contrário, a aplicação das normas divulgadas pela já citada Circular n.º 118/2009 Série II. A Circular n.º 118/2009, Série II, à excepção dos seus Anexos, é parcialmente suspensa até publicação em contrário. No anexo I ao presente ofício circulado, são divulgadas as regras específicas relativas ao Plano de Contingência, aplicáveis às declarações de exportação. No anexo II, é divulgada a Lista endereços de para Processos de Contingência. Lisboa, 18 de Janeiro de 2013 A Subdiretora-Geral Ana Paula Raposo 2 / 9

3 ANEXO I Regras específicas relativas ao Plano de Contingência, aplicáveis às declarações de exportação. 3 / 9

4 I Estância de sujeição e estância de saída em território nacional I.1 Entrega das declarações por via electrónica Quando, após o envio da declaração, por Webform ou xml., o sistema STADA Exportação devolva o número provisório ou o número definitivo de aceitação mas o operador constate que a comunicação de finalização da aceitação manual, de controlo ou de autorização de saída, está a demorar mais que uma hora, e tenha urgência no carregamento das mercadorias para exportação, deve contactar a Alfândega de exportação da seguinte forma: Envio para o endereço electrónico da estância de exportação (no Anexo I são divulgados os endereços dedicados à contingência nas estâncias aduaneiras nacionais) de um mail por declaração e apenas com o seguinte conteúdo de texto: NRL Casa 7 a) N.º Provisório e/ou N.º Definitivo Estância de Saída Casa 29 Tem de ser sempre anexo o ficheiro, em formato xml. que foi submetido na aplicação. As estâncias aduaneiras baseadas no conteúdo do ficheiro xml. devem decidir se aquela declaração é ou não sujeita a controlo. No caso de controlo, devem responder ao recebido, informando o tipo de controlo atribuído: Controlo Documental ou Controlo Físico (CD ou CF) E Funcionário nomeado: No caso da declaração não ser sujeita a controlo, deve ser o inicial reencaminhado (tem de ser reencaminhado para que continue a ter o ficheiro xml. em anexo, bem como a informação inicialmente recebida do operador) para o operador que o enviou, com conhecimento à estância de saída, escrevendo-se o seguinte texto: As mercadorias constantes do ficheiro anexo, podem seguir para o local de embarque. Contudo as mercadorias não poderão embarcar sem que a autorização de saída conste do sistema. As mercadorias podem entrar nos terminais a coberto desta autorização, sendo contudo expectável que 4 / 9

5 com o tempo decorrido entre o envio do de autorização de encaminhamento e a chegada ao local de embarque, na maioria das situações, a declaração nessa fase, já se encontre regularizada no STADA Exportação, ou seja, já tenha obtido a autorização de saída e o competente MRN. I.2 Entrega das declarações em papel Quando o operador económico optar pela entrega da declaração em suporte papel, aplicar-se-ão as formalidades do ponto II do presente Oficio Circulado, ou seja, as mesmas que se aplicam para as situações de saída por outro Estado Membro. II Especificidade da via aérea Aplicam-se as normas do Ponto 1.2 do n.º 1 do Capítulo I da Circular n.º 118/2009 Série II, bem como as normas específicas relativas à contingência para os operadores de correio expresso. III Estância de sujeição em território nacional e de saída noutro Estado Membro Estas declarações serão tramitadas, na totalidade do circuito, na modalidade papel. A numeração a utilizar deve ser a indicada na instrução de serviço 15113/2012. Tratando-se da entrega de uma declaração em papel, para a qual não se prevê a recolha informática, não haverá lugar à dispensa da apresentação dos documentos de apoio à declaração aduaneira. Mais se estabelece que as instruções de preenchimento relativas ao STADA Exportação, que contemplam as alterações legislativas relativas aos dados de segurança, são também obrigatórias para as declarações entregues em suporte de papel. Nesta conformidade, o preenchimento das casas S13, S29, S32, 7B, e 44A é igualmente obrigatório nessas situações. Nos formulários referidos no capítulo III, essas casas tem as seguintes correspondências: Casa dos dados de segurança/casa nos Formulários S13 S29 S32 7B 44A 5 / 9

6 S13 S29 S32 7 S S S13 S29 S /4 Quanto ao preenchimento das restantes casas, dada a inexistência de casas virtuais, nos formulários em papel, a informação que deveria ser fornecida, nessas casas, deverá continuar a ser disponibilizada com recurso à documentação em papel que era usada nas declarações de exportação em papel. (ex: a noticia de carregamento nas declarações com restituições, o mapa de utilização de mercadorias em regime suspensivo para a obtenção do produtos compensadores, etc.). IV Formulários a utilizar nas situações de entrega das declarações em papel Não havendo sistemas informáticos 100% infalíveis, a Comissão publicou o Regulamento (CE) n.º 414/2009, de 30 de Abril, que alterou as DACAC e que no n.º 2 do Artigo 787.º vem criar a obrigatoriedade da utilização, nas situações de contingência em que as declarações tenham de ser entregues em papel, dos formulários aí elencados. Assim, em todas as situações em que a declaração de exportação tenha de ser entregue em suporte papel, os operadores podem optar por efectuar o preenchimento e entrega numa das duas modalidades seguintes de formulários: 1 Entrega de um formulário correspondente ao modelo previsto no anexo 31 e, se aplicável, anexo 33, vulgarmente conhecidos por DAU (exemplares 1, 2 e 3), completado por um Documento Segurança e Protecção (em triplicado) conforme modelo que figura no anexo 45I e, se aplicável, uma Lista de Adições de Segurança e Protecção (em triplicado) correspondente ao modelo que figura no anexo 45J. 1 Entrega de um Documento Administrativo Único de Exportação/Segurança correspondente ao modelo que figura no anexo 45K (exemplares 1, 2 e 3) e, se for o caso, uma Lista de Adições de Exportação/Segurança (em triplicado) correspondente ao modelo que figura no anexo 45L. Para maior facilidade de utilização, a AT Autoridade Tributária e Aduaneira criou os formulários num formato, que permite o seu preenchimento directo, disponibilizando-os para download na sua página, em publicações e formulários. 6 / 9

7 Os novos formulários têm os nºs , , , e podem ser consultados no Anexo I à Circular n.º 118/2009 Série II. A tabela de correspondência entre a numeração dos formulários a utilizar e os anexos das DACAC, consta do quadro abaixo. N.º do Anexo das DACAC Descrição do Formulário N.º do Formulário a utilizar 45I Documento de Segurança e Protecção (DSP) J Lista de Adições Segurança e Protecção (LASP) K DAU de Exportação/Segurança (DES) L Lista de Adições DAU de Exportação/Segurança (LADES) Quando a declaração de exportação é efectuada em suporte papel, na casa A, de todos os formulários, além da numeração já referida no Ponto III, deve ser aposto, a vermelho, o carimbo que consta abaixo e que serve para indicar que o recurso à modalidade papel resultou da aplicação de um plano de contingência. PROCEDIMENTO DE CONTINGÊNCIA ECS DADOS NÃO DISPONÍVEIS NO SISTEMA INICIADO EM (Data/hora) 7 / 9

8 ANEXO II Lista endereços de para Processos de Contingência. 8 / 9

9 Nome na Lista de endereços Alfândega Aveiro - Contingências Delegação da Covilhã - Contingências Delegação da Figueira da Foz - Contingências Delegação de Vilar Formoso - Contingências Alfândega Braga - Contingências Delegação de Bragança - Contingências Delegação de Peso da Régua - Contingências Alfândega Faro - Contingências Delegação de Portimão - Contingências Delegação do Aeroporto de Faro - Contingências Alfândega Peniche - Contingências Posto de Riachos - Contingências Alfândega Aeroporto Lisboa - Contingências Alfândega Alverca - Contingências Alfândega Jardim do Tabaco - Contingências Alfândega Marítima de Lisboa - Contingências Alfândega Aeroporto Porto - Contingências Alfândega Freixieiro - Contingências Alfândega Leixões - Contingências Alfândega Setúbal - Contingências Delegação de Elvas - Contingências Delegação de Sines - Contingências Alfândega Viana do Castelo - Contingências Alfândega Ponta Delgada - Contingências Delegação da Horta - Contingências Delegação de Angra do Heroísmo - Contingências Delegação do Aeroporto de Santa Maria - Contingências Alfândega Funchal - Contingências Delegação da Zona Franca da Madeira - Contingências Delegação de Porto Santo - Contingências Delegação do Aeroporto da Madeira - Contingências endereço -ctg@ aaveiro-ctg@at.gov.pt aaveiro-dc-ctg@at.gov.pt aaveiro-dff-ctg@at.gov.pt aaveiro-dvf-ctg@at.gov.pt abraga-ctg@at.gov.pt abraga-db-ctg@at.gov.pt abraga-dpr-ctg@at.gov.pt afaro-ctg@at.gov.pt afaro-dp-ctg@at.gov.pt afaro-af-ctg@at.gov.pt apeniche-ctg@at.gov.pt apeniche-pr-ctg@at.gov.pt aalisboa-ctg@at.gov.pt aalverca-ctg@at.gov.pt ajtabaco-ctg@at.gov.pt amaritimalx-ctg@at.gov.pt aaporto-ctg@at.gov.pt afreixieiro-ctg@at.gov.pt aleixoes-ctg@at.gov.pt asetubal-ctg@at.gov.pt asetubal-de-ctg@at.gov.pt asetubal-ds-ctg@at.gov.pt avcastelo-ctg@at.gov.pt apdelgada-ctg@at.gov.pt apdelgada-dh-ctg@at.gov.pt apdelgada-dah-ctg@at.gov.pt apdelgada-dasm-ctg@at.gov.pt afunchal-ctg@at.gov.pt afunchal-zfm-ctg@at.gov.pt afunchal-dps-ctg@at.gov.pt afunchal-am-ctg@at.gov.pt 9 / 9