Alterações dimensionais de modelos de gesso determinadas por distintas proporções água/pó e tempo de espatulação

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Alterações dimensionais de modelos de gesso determinadas por distintas proporções água/pó e tempo de espatulação"

Transcrição

1 RPG Rev Pós Grad 2011;18(2):83-9 Alterações dimensionais de modelos de gesso determinadas por distintas proporções água/pó e tempo de espatulação ANDRÉ FELIPE ABRÃO *, JOÃO BATISTA DE PAIVA **, SOLANGE MONGELLI DE FANTINI *** * Mestre em Ortodontia e Doutorando em Ortodontia pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FOUSP) São Paulo/SP. ** Professor Titular do Departamento de Ortodontia e Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FOUSP) São Paulo/SP. *** Professora Doutora do Departamento de Ortodontia e Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FOUSP) São Paulo/SP. Resumo O modelo de gesso é um dos importantes meios de diagnóstico das maloclusões, sendo este essencial para a elaboração do plano de tratamento ortodôntico. Embora o preparo do gesso segundo a correta proporção água/pó (A/P) seja de crucial importância para um desempenho adequado do material, é frequente observar-se a manipulação deste a olho, sem a correta proporção A/P. Esse estudo propôs-se a comparar 75 modelos, divididos em cinco Grupos, de acordo com distintas proporções água/pó e tempos de espatulação. Os modelos foram vazados com gesso pedra tipo III branco, usando-se dois moldes construídos com silicone industrial. Foram medidos os diâmetros mesiodistais de todos os dentes, assim como as distâncias intercaninos, interpremolares e intermolares. As comparações entre os Grupos foram realizadas por meio de análises de variâncias com medidas repetidas, seguidas de comparações múltiplas de Bonferroni. As comparações da igualdade de variâncias das medidas foram realizadas utilizando-se testes de Levene. A média das medidas dos diâmetros mesiodistais dos dentes do Grupo com 10% a mais de água foi significantemente maior que Trabalho realizado no Departamento de Ortodontia e Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FOUSP) São Paulo/SP. Endereço para correspondência: André Felipe Abrão Departamento de Ortodontia e Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo Avenida Prof. Lineu Prestes, 2227 Cidade Universitária CEP São Paulo/SP Fone: (11) andreabrao@usp.br a dos demais (p < 0,001). A variabilidade foi maior no Grupo preparado a olho (dp = 0,48) e a menor foi encontrada no Grupo com proporções e tempo de espatulação sugeridos pelo fabricante (dp = 0,06). As medidas transversais intra e intergrupos apresentaram diferenças estatisticamente significantes, mas sem importância clínica, pois não ultrapassaram 0,24 mm, sendo similares nos cinco Grupos. Concluiu-se que a obediência das proporções recomendadas pelo fabricante no preparo do gesso constitui fator importante sempre que medidos os diâmetros mesiodistais dos dentes. Descritores Sulfato de cálcio. Materiais dentários. Odontologia. In t r o d u ç ã o O modelo ortodôntico é um dos principais auxiliares no diagnóstico da maloclusão e na elaboração do plano de tratamento ortodôntico. Por meio dele, pode-se analisar a anatomia e as posições individuais dos dentes, a forma, as dimensões e a simetria das arcadas superior e inferior, bem como a relação entre elas, tornando possível identificar a presença de mordidas cruzadas, abertas ou profundas, assim como a profundidade da curva de Spee. Podem também ser determinadas as discrepâncias de modelo e de Bolton, e realizarem-se avaliações funcionais em modelos montados em articulador. A manipulação adequada do gesso com correta proporção água/pó (A/P) é de crucial importância para o desempenho adequado do material de construção do modelo ortodôntico. O excesso de água pode aumentar o tempo e a expansão de presa e diminuir a resistência do material. 83

2 A gipsita é a matéria-prima do gesso, com nômina química de sulfato de cálcio hemidratado. Normalmente, o gesso de eleição na construção dos modelos ortodônticos é o pedra branco tipo III. A proporção A/P incorreta altera as propriedades do gesso, o que pode interferir nos dados colhidos com base neste meio de diagnóstico 1. Entretanto, na rotina clínica é comum observar-se a manipulação do gesso a olho, sem o cuidado de aferir-se a proporção A/P correta. Tal fato poderia invalidar as medições feitas com base nos modelos mesmo se adotadas novas tecnologias, como a digitalização destes, cujas vantagens de armazenamento, manipulação e preservação das informações já são conhecidas 9. Métodos de construção de modelos por prototipagem, que dispensariam a etapa de fabricação dos modelos de gesso, são ainda de pouco uso em decorrência do alto custo envolvido. Figura 1 - Modelos ortodônticos obtidos por vazamento de gesso pedra ortodôntico tipo III (Ortho-gesso, São Paulo/SP, Brasil). Objetivo O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de diferentes proporções A/P sobre as medidas dos diâmetros mesiodistais dos dentes e das dimensões transversais das arcadas, registradas sobre caninos, pré-molares e molares, assim como a variabilidade para cada grupo estudado. Material e método A amostra consistiu de 75 modelos ortodônticos (Figura 1) obtidos por vazamento de gesso pedra ortodôntico tipo III (Ortho-gesso, São Paulo/SP, Brasil) em dois moldes construídos com silicone industrial (Figura 2) Silbor (Clássico, São Paulo/SP, Brasil) a partir de um manequim odontológico artificial de resina acrílica. Os moldes foram testados da seguinte maneira: vazaram-se, primeiramente, os 15 modelos do Grupo A (proporção A/P correta) com gesso ortodôntico e depois foram medidos os modelos para verificar a presença de possíveis alterações nos moldes de silicone industrial. Após confirmação da ausência de alterações nestes, iniciou-se o vazamento dos demais grupos alternadamente. Os grupos foram divididos em: A - 15 modelos com a proporção água/pó recomendada pelo fabricante e espatulados a vácuo por 30 segundos; B - 15 modelos com a proporção água/pó definida a olho, sem levar em consideração as recomendações do fabricante em relação a proporções e tempo de espatulação; C - 15 modelos com a proporção água/pó recomendada pelo fabricante e espatulados à vácuo por 60 segundos; D - 15 modelos com a proporção de água 10% maior que a recomendada pelo fabricante; E - 15 modelos com a proporção de água 10% menor que a recomendada pelo fabricante. Figura 2 - Moldes construídos com silicone industrial. No Grupo A, foram colocados 30 ml de água no pote da máquina de espatulação a vácuo e depois vertidos 100 g de gesso pedra branco tipo III (ortodôntico), sendo realizada inicialmente ligeira mistura dos materiais com espátula. Em seguida, o pote foi acoplado à máquina, e a espatulação foi de 30 segundos. No Grupo B, a proporção A/P foi decidida por meio de adivinhação ( a olho ), e o tempo de espatulação decidido por dedução. Nesse Grupo, o pó foi colocado antes que a água para possibilitar a colocação da água aos poucos. No Grupo C, foi realizado o processo da mesma maneira que no Grupo A, mas com o tempo de espatulação dobrado (60 segundos). Nos Grupos D e E, o processo foi realizado também da mesma maneira que no Grupo A, mas com proporções de água diferentes, sendo 10% a mais de água e 10% a menos, respectivamente. Todos os modelos foram removidos dos moldes após a presa final, que foi verificada pela agulha de Gillmore, e acondicionados em um ambiente com ar 84

3 fresco e ausência de luz solar para evitar qualquer possível alteração. Os modelos foram identificados de acordo com o grupo e número, respectivamente. As dimensões estudadas foram registradas com compasso de ponta seca (Starlet, São Paulo/SP, Brasil) (Figuras 3 e 4) e transferidas para fichas pautadas 3 x 5 (Spiral, São Paulo/SP, Brasil) (Figuras 5 e 6). As medidas foram então realizadas com ajuda de paquímetro digital (Starret, Itu/SP, Brasil) (Figura 7) das seguintes grandezas: diâmetro mesiodistal de todos os dentes dos modelos (DMD); distância intercaninos (DIC); distância interpremolares (DIP); distância intermolares (DIM). Para a realização das medições, foi utilizado o seguinte método: foram medidos dez modelos aleatórios por dia, até que se completassem três medições de cada, sendo que o mesmo modelo não podia ser medido duas vezes no mesmo dia. Figura 5 - Dimensões transferidas para fichas pautadas 3 x 5. Figura 3 - Dimensões estudadas foram registradas com compasso de ponta seca. Figura 6 - Dimensões transferidas para fichas pautadas 3 x 5. Figura 4 - Dimensões estudadas foram registradas com compasso de ponta seca. Figura 7 - Medidas realizadas com ajuda de paquímetro digital. 85

4 As comparações entre os Grupos foram realizadas pelas análises de variâncias com medidas repetidas, seguidas de comparações múltiplas de Bonferroni 9, de modo a verificar diferenças entre dois grupos de cada vez. Para comparar a igualdade das variâncias das medidas entre os Grupos, foram realizados testes de Levene 9, a fim de determinar-se a ocorrência de maior variação nas medidas de um determinado Grupo. Re s u l t a d o s Os valores médios e desvios padrão das grandezas estudadas, assim como as comparações pelo teste t de Levene, são apresentados na Tabela 1. Foi demonstrado que os grupos não apresentam em média os mesmos valores para cada medida realizada (p < 0,05), ou seja, pelo menos um dos grupos apresenta valores médios diferentes dos demais para cada medida realizada. Na medida do diâmetro mesiodistal dos dentes (DMD), a variabilidade das amostras entre os grupos não foi estatisticamente a mesma (p < 0,001), sendo o Grupo A (proporção A/P correta) o de menor variabilidade entre os dados (dp = 0,06) e Grupo B (proporção A/P a olho ) o de maior variabilidade (dp = 0,48). Quando comparados os grupos entre si, conferiu-se que houve diferença estatisticamente significante, as quais foram expostas na Tabela 2. Observou-se que o Grupo D apresentou em média 1 mm a mais que os Grupos A, C e E na medida DMD, e aproximadamente 0,5 mm a mais que o Grupo B, que, por sua vez, apresentou em média 0,5 mm a mais que os demais grupos (p < 0,05). Para a medida de DIC, o Grupo B apresentou em média, aproximadamente, 0,2 mm a mais que os Grupos A, D e E (p < 0,001, p = 0,028 e p = 0,002, respectivamente), e o Grupo C apresentou em média 0,13 mm a mais que o Grupo A (p = 0,008). Para as medidas de DIP, o Grupo E apresentou em média valor maior que os Grupos A B e D (p < 0,5) e, para a medida de DIM, apresentou em média valor maior que os Grupos A e D (p < 0,05), porém a diferença não ultrapassou 0,2 mm. Tabela 1 Descrição das medidas realizadas para cada grupo de modelos e resultado das análises de variâncias com medidas repetidas e do teste de igualdade de variâncias DMD DIC DIP DIM Medida Grupo Média dp n p Grupo A 108,16 0,06 15 Grupo B 108,66 0,48 15 DMD: diâmetro mesiodistal; DIC: distância intercaninos; DIP: distância interpremolares; DIM: distância intermolares. Teste de Levene p Grupo C 108,06 0,31 15 < 0,001 < 0,001 Grupo D 109,19 0,22 15 Grupo E 108,14 0,30 15 Grupo A 27,73 0,07 15 Grupo B 27,98 0,14 15 Grupo C 27,87 0,12 15 < 0,001 0,155 Grupo D 27,78 0,14 15 Grupo E 27,75 0,09 15 Grupo A 34,62 0,11 15 Grupo B 34,59 0,17 15 Grupo C 34,66 0,14 15 < 0,001 0,485 Grupo D 34,65 0,09 15 Grupo E 34,79 0,12 15 Grupo A 41,70 0,11 15 Grupo B 41,78 0,08 15 Grupo C 41,75 0,10 15 < 0,001 0,507 Grupo D 41,71 0,11 15 Grupo E 41,86 0,

5 Tabela 2 Resultado das comparações múltiplas de Bonferroni entre os grupos de modelos para cada medida realizada Medida Comparação Diferença IC95% Erro-padrão p média Inferior Superior Grupo A Grupo B -0,50 0,13 0,016-0,92-0,07 Grupo A Grupo C 0,10 0,08 > 0,999-0,15 0,35 Grupo A Grupo D -1,03 0,05 < 0,001-1,21-0,85 Grupo A Grupo E 0,02 0,09 > 0,999-0,27 0,31 DMD Grupo B Grupo C 0,60 0,17 0,028 0,05 1,15 Grupo B Grupo D -0,53 0,15 0,030-1,03-0,04 Grupo B Grupo E 0,52 0,15 0,037 0,02 1,01 Grupo C Grupo D -1,13 0,06 < 0,001-1,34-0,93 Grupo C Grupo E -0,08 0,15 > 0,999-0,57 0,40 Grupo D Grupo E 1,05 0,12 < 0,001 0,66 1,44 Grupo A Grupo B -0,24 0,04 < 0,001-0,38-0,10 Grupo A Grupo C -0,13 0,03 0,008-0,24-0,03 Grupo A Grupo D -0,05 0,05 > 0,999-0,21 0,10 Grupo A Grupo E -0,02 0,03 > 0,999-0,13 0,09 DIC Grupo B Grupo C 0,11 0,05 0,611-0,07 0,29 Grupo B Grupo D 0,19 0,05 0,028 0,02 0,37 Grupo B Grupo E 0,22 0,05 0,002 0,07 0,37 Grupo C Grupo D 0,08 0,05 > 0,999-0,09 0,26 Grupo C Grupo E 0,11 0,04 0,100-0,01 0,24 Grupo D Grupo E 0,03 0,04 > 0,999-0,09 0,15 Grupo A Grupo B 0,03 0,06 > 0,999-0,16 0,23 Grupo A Grupo C -0,04 0,04 > 0,999-0,17 0,09 Grupo A Grupo D -0,03 0,03 > 0,999-0,15 0,08 Grupo A Grupo E -0,17 0,05 0,020-0,32-0,02 DIP Grupo B Grupo C -0,07 0,05 > 0,999-0,23 0,08 Grupo B Grupo D -0,07 0,05 > 0,999-0,25 0,11 Grupo B Grupo E -0,21 0,05 0,013-0,38-0,03 Grupo C Grupo D 0,01 0,04 > 0,999-0,14 0,15 Grupo C Grupo E -0,13 0,04 0,063-0,27 0,00 Grupo D Grupo E -0,14 0,04 0,017-0,26-0,02 Grupo A Grupo B -0,08 0,03 0,319-0,20 0,03 Grupo A Grupo C -0,05 0,04 > 0,999-0,19 0,08 Grupo A Grupo D -0,01 0,04 > 0,999-0,14 0,12 Grupo A Grupo E -0,16 0,04 0,007-0,28-0,04 DIM Grupo B Grupo C 0,03 0,04 > 0,999-0,09 0,15 Grupo B Grupo D 0,07 0,03 0,328-0,03 0,17 Grupo B Grupo E -0,08 0,03 0,094-0,16 0,01 Grupo C Grupo D 0,04 0,04 > 0,999-0,10 0,19 Grupo C Grupo E -0,10 0,03 0,092-0,22 0,01 Grupo D Grupo E -0,15 0,04 0,009-0,26-0,03 DMD: diâmetro mesiodistal; DIC: distância intercaninos; DIP: distância interpremolares; DIM: distância intermolares. Discussão O modelo de estudo é uma das fontes de informação mais importantes para o profissional durante o tratamento de um caso ortodôntico, e a técnica requerida para sua correta construção influenciará a precisão dele. Para a obtenção de modelos com finalidade ortodôntica, recomenda-se o uso de gesso pedra tipo III branco 6. Os cuidados com a construção dos referidos modelos devem iniciar-se com a correta obtenção dos moldes e estes devem ser preenchidos com gesso, evitando-se exposição prolongada do material de moldagem ao ar 8. O modelo deve ser o mais fiel possível, pois permite, entre outras 87

6 avaliações, a análise da largura mesiodistal dos dentes 5, o cálculo das discrepâncias de modelo e de Bolton 11, assim como a comparação entre os diferentes estágios do tratamento executado, o que inclui a estabilidade deste 7. Permite ainda comparar a confiabilidade de medidas realizadas manualmente, por meio de paquímetro digital, e digitalmente, por meio de softwares específicos para essa finalidade 10,15. Esses modelos digitalizados vêm sendo considerados um novo componente da documentação ortodôntica, pois têm vantagens como facilidade de armazenagem de informações, menor risco de perda de dados e menor gasto de tempo para a realização de medições 10. A proporção água/pó e a manipulação correta do gesso, recomendadas pelo fabricante, deveriam ser respeitadas, visto que tais fatores influenciam as propriedades físicas e químicas do produto de gipsita final, podendo resultar em distorções 1,10,12,13. A proporção aleatória entre pó e água diminui a resistência à compressão mecânica 3, de modo que deveriam ser evitadas técnicas de adivinhação da quantidade de água em busca da consistência adequada de gesso. Também a técnica de espatulação do gesso interfere nas qualidades finais do modelo. Essa deve ser feita eletricamente a vácuo, durante 30 segundos, com o fim de aumentar a resistência à compressão 1,14. O gesso deve ser ainda vazado sobre a moldagem em pequenas quantidades até que todos os dentes estejam preenchidos 1,4, a fim de evitar bolhas. Apesar de ser de conhecimento geral que a qualidade dos modelos de gesso depende da forma como são construídos, parece que esse fato não é comumente levado em consideração nos consultórios odontológicos, nos centros de documentação ortodôntica e, eventualmente, em ambientes de pesquisa, o que poderia comprometer os resultados obtidos. Com base no exposto, o presente estudo avaliou as possíveis influências de diferentes formas de preparo do gesso sobre as dimensões individuais dos dentes (DMD) e das distâncias transversais intercaninos (DIC), interpremolares (DIP) e intermolares (DIM). A comparação dos resultados deste estudo com os de outros autores revelou-se de difícil execução dada a escassez de pesquisas similares sobre o tema. As observações realizadas confirmam a necessidade de se respeitarem as instruções do fabricante, pois foram verificadas algumas diferenças estatisticamente significantes entre os grupos considerados neste estudo. Ao analisar-se a variabilidade dos diâmetros mesiodistais em cada um dos grupos estudados, constatou-se que esta foi significantemente maior no Grupo B (espatulação a olho ) no nível menor que 0,01%. Tal resultado indica que a proporção água/pó e tempo de espatulação definidos a olho provocam alterações significativas do modelo final, o que os torna impróprios sempre que necessária precisão das medidas das dimensões mesiodistais dos dentes. Por outro lado, quando utilizada a proporção recomendada pelo fabricante e espatulação a vácuo, as variações não são significantes. Ainda em relação aos diâmetros mesiodistais dos dentes, a comparação entre os diferentes grupos revelou diferença estatisticamente significante entre o Grupo D (10% a mais de água) e os demais. Neste, as dimensões consideradas foram maiores 1 mm, em média, que nos Grupos A, C (tempo de espatulação de um minuto) e E (10% a menos de água), e aproximadamente 0,5 mm a mais, em média, que o Grupo B, o que sugere provável expansão higroscópica. Esses resultados concordam com os de Cardoso 2, que concluiu que o excesso de água pode ocasionar maior expansão dos diferentes tipos de gesso analisados, porém apenas os do tipo II e IV ultrapassaram os valores permitidos pela especificação. Quanto às distâncias transversais DIC, DIP e DIM, os resultados das análises de variâncias com medidas repetidas não indicaram diferenças estatisticamente significantes em nenhum dos grupos. Quando eles foram comparados entre si, as diferenças não ultrapassaram 0,2 mm em nenhuma das medidas transversais. O presente estudo evidenciou então que a precisão no preparo de gesso tem significância quando o objeto de interesse envolve medidas das dimensões individuais dos dentes, não se repetindo essa circunstância quando consideradas distâncias de maior magnitude, como aquelas próprias das dimensões transversais das arcadas. Co n c l u s õ e s Com base nos resultados obtidos neste estudo, concluise que a variabilidade dos diâmetros mesiodistais dos dentes foi significativamente maior quando o gesso foi espatulado a olho. Nas medidas transversais não houve diferenças significativas em relação à variabilidade nos grupos. Verificou-se também que o gesso espatulado 10% a mais de água apresentou maior diâmetro mesiodistal dos dentes quando comparado aos outros grupos. Ademais, a manipulação do gesso pedra tipo III (ortodôntico) seguindo a proporção recomendada pelo fabricante parece confirmar-se como a mais recomendada para o vazamento de modelos ortodônticos. Ag r a d e c i m e n t o s Os autores agradecem ao Prof. Fernando Nogueira, ao Rogério Ruscitto do Prado, ao Antonio Edilson Lopes Rodrigues e a Mariane Orsi. 88

7 Ab s t r a c t Dimensional changes of stone models determined by different water/powder proportions and spatulation times The stone model is one of the important resources for diagnosing the malocclusions, and it is essential in the orthodontic treatment plan elaboration. Although the correct water/powder mixture proportion used to prepare the models have a crucial importance in order to achieve an appropriate performance of the material, it is very common to estimate the water/powder blend roughly by sight. This study evaluated 75 models divided in five Groups according to distinct water/powder proportion and mixing times. The models were manufactured with white stone gypsum type III poured in two moulds made out of industrial silicone. The mesiodistal dimensions of the teeth and also the intercanine, interpremolar and intermolar distances were measured. The comparisons among the Groups were accomplished through the analysis of the variances with repeated measurements, followed by multiple comparisons of Bonferroni. The comparisons of the equality of variances were accomplished using the Levene s test. The 10% more water Group average showed mesiodistal diameter significantly bigger than the others (p < 0.001). The eyeballed water/powder mixture group showed the biggest variability (sd = 0.48), and the smallest one was found in the Group with correct W/P proportion and mixing time (sd = 0.06). The transversal dimensions showed statistical difference between Groups, but without clinical importance, because they did not exceed 0.24 mm. Their variability was similar in the five Groups. In conclusion, the obedience to the manufacturer s recommendation in preparing orthodontic models seems to be an important factor whenever they are used in measuring the mesiodistal diameter of the teeth. Descriptors Calcium sulfate. Dental materials. Dentistry. Referências bibliográficas 1. Anusavise KJ. Phillips Materiais Dentários. 11. ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda. Trad. Alessandro Dourado, et al.; Cardoso PEC. Contribuição para o estudo das alterações dimensionais dos gessos [dissertação mestrado]. São Paulo: Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo; Cardoso PEC, Burmann PA, Anzieliero L, Cardoso JMFS, Tavares AU, Sadek FT. An evaluation of the compression strength of gypsum according to proportion and manipulation. Cienc Odontol Bras 2005;8(2): Chiavini PCR, Raveli DB, Sakima MT, Araújo AM, Minervino BL, Nakama RK. Modelos para diagnóstico em ortodontia. J Bras ortod ortop facial 1999;4(22): Formagio A, Carvalho AS. Avaliação da largura mésio-distal de pré-molares como auxílio para um correto diagnóstico e planejamento ortodôntico. RGO 2006;54(4): Hirayama J. Moldagem e modelos de estudo. In: Vellini- Ferreira F. Ortodontia: Diagnóstico e planejamento clínico. São Paulo: Editora Artes Médicas;1996. p Housley JA, Nanda RS, Currier F, McCune DE. Stability of transverse expansion in the mandibular arch. Am J Orthod Dentofacial Orthop 2003;124(3): Moyers R. Ortodontia. 3. ed. Trad. Décio R. Martins. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A.; Neter J, Kutner MH, Nachtsheim CJ, Wasserman W. Applied linear statistical models. 4. ed. Illinois: Richard D. Irwing; Oliveira DD, Ruellas ACO, Drummond MEL, Pantuzo MCG, Lanna AMQ. Confiabilidade do uso de modelos digitais tridimensionais como auxiliar ao diagnóstico ortodôntico: um estudo piloto. Rev Dent Press Ortodon Ortop Facial 2007;12(1): Othman S, Harradine N. Tooth size discrepancies in an orthodontic population. Angle Orthod 2007;77(4): Pereira T, Santos Jr. GD, Rubo JH, Conti PCR. Avaliação da influência da alteração dimensional do gesso tipo IV nas moldagens de Implantodontia. RPG Rev Pós Grad 2005;12(1): Phillips RW. Materiais dentários de skinner. 8a. ed. Trad. Dioracy F. Vieira. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A.; Vanziilotta PS, Soares GA, Fernandes CP. Influência do processamento na resistência à compressão de um gesso odontológico. Rev Bras Odontol 2002;59(3): Zilberman O, Huggare JAV, Parikakis KA. Evaluation of the validity of tooth size and arch width measurements using conventional and three-dimensional virtual orthodontic models. Angle Orthod 2003;73(3): Recebido em: 6/5/11 Aceito em: 24/6/11 89

ANOVA. (Analysis of Variance) Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

ANOVA. (Analysis of Variance) Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior ANOVA (Analysis of Variance) Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Para que serve a ANOVA? Para comparar três ou mais variáveis ou amostras. Por exemplo, queremos testar os efeitos cardiorrespiratórios

Leia mais

Stomatos ISSN: 1519-4442 ppgpediatria@ulbra.br Universidade Luterana do Brasil Brasil

Stomatos ISSN: 1519-4442 ppgpediatria@ulbra.br Universidade Luterana do Brasil Brasil Stomatos ISSN: 1519-4442 ppgpediatria@ulbra.br Universidade Luterana do Brasil Brasil Lopes Blos, Juliana Maria; Ardenghi Vargas, Ivana; Quadrado Closs, Luciane Avaliação da confiabilidade da discrepância

Leia mais

Avaliação de Erro Sistemático e Discrepância das Medições de Modelos Odontológicos Utilizando-se Paquímetro Digital

Avaliação de Erro Sistemático e Discrepância das Medições de Modelos Odontológicos Utilizando-se Paquímetro Digital ISSN - 1519-0501 DOI: 10.4034/1519.0501.2009.0091.0010 Avaliação de Erro Sistemático e Discrepância das Medições de Modelos Odontológicos Utilizando-se Paquímetro Digital Analysis of Systematic Error and

Leia mais

Reabilitação e Reforço de Estruturas

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia Civil 2011 / 2012 Reabilitação e Reforço de Estruturas Aula 06: Métodos de inspecção e diagnóstico. 6.1. Ensaios in situ. Eduardo S. Júlio 2011/2012 1/31 1/9 AVALIAÇÃO IN SITU DA

Leia mais

Objetivos da disciplina:

Objetivos da disciplina: Aplicar e utilizar princípios de metrologia em calibração de instrumentos e malhas de controle. Objetivos da disciplina: Aplicar e utilizar princípios de metrologia calibração de instrumentos e malhas

Leia mais

Influência Das Diferentes Alturas De Corte Na Qualidade Da Madeira Serrada De Qualea Sp.

Influência Das Diferentes Alturas De Corte Na Qualidade Da Madeira Serrada De Qualea Sp. Influência Das Diferentes Alturas De Corte Na Qualidade Da Madeira Serrada De Qualea Sp Andréia Alves Botin (1) ; Jair Figueiredo do Carmo (2) ; Fábio Henrique Della Justina do Carmo (3) ; Maristela Volpato

Leia mais

Faculdade de Odontologia Mestrado em Odontologia - Ortodontia. Projeto de Pesquisa. Titulo. Pesquisador:

Faculdade de Odontologia Mestrado em Odontologia - Ortodontia. Projeto de Pesquisa. Titulo. Pesquisador: Faculdade de Odontologia Mestrado em Odontologia - Ortodontia Projeto de Pesquisa Titulo Pesquisador: Niterói 2014 1 PROJETO DE PESQUISA 1-Titulo: 2- Resumo Objetivos: Aquilo que se quer descobrir com

Leia mais

Certificação do Controlo da Produção das Centrais de Betão

Certificação do Controlo da Produção das Centrais de Betão Seminário Evolução da marcação Certificação do Controlo da Produção das Centrais de Betão João André Produção e controlo do betão Marcos históricos principais RBLH Anos 70, 80 e 90 (até 1996, formalmente);

Leia mais

CURSO DE ODONTOLOGIA Autorizado plea Portaria nº 377 de 19/03/09 DOU de 20/03/09 Seção 1. Pág. 09

CURSO DE ODONTOLOGIA Autorizado plea Portaria nº 377 de 19/03/09 DOU de 20/03/09 Seção 1. Pág. 09 CURSO DE ODONTOLOGIA Autorizado plea Portaria nº 377 de 19/03/09 DOU de 20/03/09 Seção 1. Pág. 09 Componente Curricular: ANATOMIA III: DESENHO E ESCULTURA DENTAL Código: ODO-016 Pré-requisito: Anatomia

Leia mais

Capítulo 6 Sistemas Computadorizados de Auxílio ao Diagnóstico Médico

Capítulo 6 Sistemas Computadorizados de Auxílio ao Diagnóstico Médico 25 Capítulo 6 Sistemas Computadorizados de Auxílio ao Diagnóstico Médico Existem diversos tipos de aplicações já desenvolvidas envolvendo o uso de processamento de imagens médicas, a fim de auxiliar o

Leia mais

ENSAIOS NO CONCRETO. Profa. Dra. Geilma Lima Vieira geilma.vieira@gmail.com ENSAIOS NO CONCRETO

ENSAIOS NO CONCRETO. Profa. Dra. Geilma Lima Vieira geilma.vieira@gmail.com ENSAIOS NO CONCRETO Universidade ederal do Espírito Santo Centro Tecnológico Departamento de Engenharia Civil Profa. Dra. Geilma Lima Vieira geilma.vieira@gmail.com Referências para essa aula: (NBR 12655, 2006) MEHTA; MONTEIRO

Leia mais

Aula 6 Propagação de erros

Aula 6 Propagação de erros Aula 6 Propagação de erros Conteúdo da aula: Como estimar incertezas de uma medida indireta Como realizar propagação de erros? Exemplo: medimos A e B e suas incertezas. Com calcular a incerteza de C, se

Leia mais

Análise de Bolton: uma proposta alternativa para a simplificação de seu uso

Análise de Bolton: uma proposta alternativa para a simplificação de seu uso A r t i g o I n é d i t o Análise de Bolton: uma proposta alternativa para a simplificação de seu uso Karina Eiras Dela Coleta Pizzol*, joão roberto gonçalves**, ary dos santos-pinto**, adriano porto peixoto***

Leia mais

FICHA TÉCNICA. Argamassa Polimérica. Argamassa Polimérica

FICHA TÉCNICA. Argamassa Polimérica. Argamassa Polimérica PÁGINA: 1/5 1 Descrição: A Argamassa GoiásCola é mais uma argamassa inovadora, de alta tecnologia e desempenho, que apresenta vantagens econômicas e sustentáveis para o assentamento de blocos em sistemas

Leia mais

ÍNDICE DUPLIKA - INSTRUÇÕES DE USO. CatalogoDuplika.indd 1 10/04/2013 09:39:29

ÍNDICE DUPLIKA - INSTRUÇÕES DE USO. CatalogoDuplika.indd 1 10/04/2013 09:39:29 ÍNDICE MOLDAGEM...2 APRESENTAÇÃO...3 COMPOSIÇÃO...3 APLICAÇÃO...3 INSTRUÇÕES DE USO - DUPLICA DENSO...4 INSTRUÇÕES DE USO - DUPLIKA FLUIDO...7 INSTRUÇÕES DE USO - DUPLIKA CATALIZADOR...9 INSTRUÇÕES PARA

Leia mais

Erros e Incertezas. Rafael Alves Batista Instituto de Física Gleb Wataghin Universidade Estadual de Campinas (Dated: 10 de Julho de 2011.

Erros e Incertezas. Rafael Alves Batista Instituto de Física Gleb Wataghin Universidade Estadual de Campinas (Dated: 10 de Julho de 2011. Rafael Alves Batista Instituto de Física Gleb Wataghin Universidade Estadual de Campinas (Dated: 10 de Julho de 2011.) I. INTRODUÇÃO Quando se faz um experimento, deseja-se comparar o resultado obtido

Leia mais

CIRCULAR TÉCNICA N o 171 NOVEMBRO 1989 TABELAS PARA CLASSIFICAÇÃO DO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO

CIRCULAR TÉCNICA N o 171 NOVEMBRO 1989 TABELAS PARA CLASSIFICAÇÃO DO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO IPEF: FILOSOFIA DE TRABALHO DE UMA ELITE DE EMPRESAS FLORESTAIS BRASILEIRAS ISSN 0100-3453 CIRCULAR TÉCNICA N o 171 NOVEMBRO 1989 TABELAS PARA CLASSIFICAÇÃO DO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO INTRODUÇAO Carlos

Leia mais

Carta de controle para o desvio-padrão

Carta de controle para o desvio-padrão Carta de controle para o desvio-padrão O desvio padrão é um indicador mais eficiente da variabilidade, principalmente para amostras grandes (a amplitude perde eficiência). Recomenda-se o uso da carta Xb

Leia mais

Doença de base 2. CARACTERIZAÇÃO DAS LESÕES

Doença de base 2. CARACTERIZAÇÃO DAS LESÕES Doença de base As patologias de base dos pacientes corresponderam ao grupo ao qual pertenciam. Assim, o diabetes mellitus e a insuficiência venosa crônica, isolados ou associados a outras patologias, como

Leia mais

CAPÍTULO 8. de Variância - ANOVA ANOVA. Análise

CAPÍTULO 8. de Variância - ANOVA ANOVA. Análise CAPÍTULO 8 Análise de Variância - UFRGS Os testes de hipótese apresentados até aqui limitaram-se à comparação de duas médias ou duas variâncias. Contudo, há situações onde se deseja comparar várias médias,

Leia mais

Apresentação de um programa de computador para calcular a discrepância de tamanho dentário de Bolton*

Apresentação de um programa de computador para calcular a discrepância de tamanho dentário de Bolton* A RTIGO I NÉDITO Apresentação de um programa de computador para calcular a discrepância de tamanho dentário de Bolton* Adriano Francisco de Lucca Facholli**, José Euclides Nascimento***, Fábio Ricardo

Leia mais

Melhorias de Processos segundo o PDCA Parte IV

Melhorias de Processos segundo o PDCA Parte IV Melhorias de Processos segundo o PDCA Parte IV por José Luis S Messias, em qualidadebrasil.com.br Introdução Em prosseguimento aos artigos escritos sobre PDCA, escrevo hoje sobre a terceira fase da etapa

Leia mais

Análise estatística. Aula de Bioestatística. 17/9/2008 (2.ª Parte) Paulo Nogueira

Análise estatística. Aula de Bioestatística. 17/9/2008 (2.ª Parte) Paulo Nogueira Análise estatística Aula de Bioestatística 17/9/2008 (2.ª Parte) Paulo Nogueira Testes de Hipóteses Hipótese Estatística de teste Distribuição da estatística de teste Decisão H 0 : Não existe efeito vs.

Leia mais

Química Analítica IV ERRO E TRATAMENTO DE DADOS ANALÍTICOS

Química Analítica IV ERRO E TRATAMENTO DE DADOS ANALÍTICOS Química Analítica IV 1 semestre 2012 Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos ERRO E TRATAMENTO DE DADOS ANALÍTICOS Todas as medidas físicas possuem um certo grau de incerteza. Quando se faz uma medida, procura-se

Leia mais

O QUE É AMOSTRAGEM? PARTE II

O QUE É AMOSTRAGEM? PARTE II O QUE É AMOSTRAGEM? PARTE II! Principais métodos aleatórios! A extensão da amostra! Margem de erro Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas graduado pela EAESP/FGV. É Sócio-Diretor

Leia mais

Informação Voluntária do Produto baseada no formato da ficha de dados de segurança para abrasivos flexíveis

Informação Voluntária do Produto baseada no formato da ficha de dados de segurança para abrasivos flexíveis Página 1 de 6 Informação Voluntária do Produto baseada no formato da ficha de dados de segurança para abrasivos flexíveis 1. Identificação do produto e da sociedade/empresa: 1.1 Identificação do Produto:

Leia mais

Emprego de lignosulfonato de cálcio para estabilização química de solos do Rio Grande do Sul

Emprego de lignosulfonato de cálcio para estabilização química de solos do Rio Grande do Sul Autores: Daniel Henrique Schwendler Mariana da Silva Carretta João Rodrigo Guerreiro Mattos Emprego de lignosulfonato de cálcio para estabilização química de solos do Rio Grande do Sul INTRODUÇÃO OBJETIVO

Leia mais

Citações. NBR 10520 Citações em Documentos

Citações. NBR 10520 Citações em Documentos Citações NBR 10520 Citações em Documentos Citação Menção de uma informação extraída de outra fonte. Sempre que se menciona no texto uma informação retirada de algum documento, é necessário indicar este

Leia mais

Aula de Laboratório de Materiais de Construção Civil Professora: Larissa Camporez Araújo

Aula de Laboratório de Materiais de Construção Civil Professora: Larissa Camporez Araújo Aula de Laboratório de Materiais de Construção Civil Professora: Larissa Camporez Araújo De acordo com a NBR 12655, o responsável pelo recebimento do concreto é o proprietário da obra ou o responsável

Leia mais

EFEITO DO PÓ DE PEDRA EM ARGAMASSA PARA ALVENARIA ESTRUTURAL

EFEITO DO PÓ DE PEDRA EM ARGAMASSA PARA ALVENARIA ESTRUTURAL EFEITO DO PÓ DE PEDRA EM ARGAMASSA PARA ALVENARIA ESTRUTURAL Jurandi José Nunes Junior (1); Fernando Pelisser (2). UNESC Universidade do Extremo Sul Catarinense (1) jjrnunes@hotmail.com (2) fep@unesc.net

Leia mais

COMPARAÇÃO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM RESTAURAÇÕES CLASSE II RESTAURADAS COM COMPÓSITOS DE BAIXA CONTRAÇÃO, SUBMETIDAS AO CARREGAMENTO OCLUSAL

COMPARAÇÃO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM RESTAURAÇÕES CLASSE II RESTAURADAS COM COMPÓSITOS DE BAIXA CONTRAÇÃO, SUBMETIDAS AO CARREGAMENTO OCLUSAL COMPARAÇÃO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM RESTAURAÇÕES CLASSE II RESTAURADAS COM COMPÓSITOS DE BAIXA CONTRAÇÃO, SUBMETIDAS AO CARREGAMENTO OCLUSAL Caroline de Almeida Azevedo Gomes Aluna de Graduação

Leia mais

Gráfico da tensão em função da intensidade da corrente elétrica.

Gráfico da tensão em função da intensidade da corrente elétrica. . Introdução A corrente elétrica consiste no movimento ordenado de elétrons e é formada quando há uma diferença de potencial (V) em um fio condutor elétrico. Esse movimento, por sua vez, fica sujeito a

Leia mais

I-121 INFLUÊNCIA DAS VARIAÇÕES DE VAZÃO NA EFICIÊNCIA HIDRÁULICA DE FLOCULADORES CHICANADOS

I-121 INFLUÊNCIA DAS VARIAÇÕES DE VAZÃO NA EFICIÊNCIA HIDRÁULICA DE FLOCULADORES CHICANADOS I-11 INFLUÊNCIA DAS VARIAÇÕES DE VAZÃO NA EFICIÊNCIA HIDRÁULICA DE FLOCULADORES CHICANADOS Danieli Soares de Oliveira Graduanda em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Ellen

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA DE UM SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM MÉDIA TENSÃO 1. Gabriel Attuati 2, Paulo Sausen 3.

MODELAGEM MATEMÁTICA DE UM SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM MÉDIA TENSÃO 1. Gabriel Attuati 2, Paulo Sausen 3. MODELAGEM MATEMÁTICA DE UM SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM MÉDIA TENSÃO 1 Gabriel Attuati 2, Paulo Sausen 3. 1 Parte integrante do Projeto de pesquisa Análise, Modelagem e Desenvolvimento

Leia mais

Coeficiente de Assimetria e Curtose. Rinaldo Artes. Padronização., tem as seguintes propriedades: Momentos

Coeficiente de Assimetria e Curtose. Rinaldo Artes. Padronização., tem as seguintes propriedades: Momentos Coeficiente de Assimetria e Curtose Rinaldo Artes 2014 Padronização Seja X uma variável aleatória com E(X)=µ e Var(X)=σ 2. Então a variável aleatória Z, definida como =, tem as seguintes propriedades:

Leia mais

Estudo comparativo das dimensões transversais dos arcos dentários entre jovens com oclusão normal e má oclusão de Classe II, 1ª divisão

Estudo comparativo das dimensões transversais dos arcos dentários entre jovens com oclusão normal e má oclusão de Classe II, 1ª divisão A r t i g o I n é d i t o Estudo comparativo das dimensões transversais dos arcos dentários entre jovens com oclusão normal e má oclusão de Classe II, 1ª divisão Roberto Rejman*, Décio Rodrigues Martins**,

Leia mais

Briquetes produzidos com resíduos

Briquetes produzidos com resíduos Briquetes produzidos com resíduos Nos dias atuais é constante a discussão sobre a necessidade da obtenção de alternativas para fontes de energias renováveis como mecanismos de desenvolvimento sustentável.

Leia mais

PROGRAMA SETORIAL DA QUALIDADE DOS COMPONENTES DO SISTEMA DRYWALL (PSQ-Drywall)

PROGRAMA SETORIAL DA QUALIDADE DOS COMPONENTES DO SISTEMA DRYWALL (PSQ-Drywall) PROGRAMA SETORIAL DA QUALIDADE DOS COMPONENTES DO SISTEMA DRYWALL (PSQ-Drywall) Diagnóstico e evolução do setor, considerando os três primeiros semestres (setoriais) do Programa Abril de 2006 PROGRAMA

Leia mais

MEDIDAS FÍSICAS FEX 1001

MEDIDAS FÍSICAS FEX 1001 1 MEDIDAS FÍSICAS FEX 1001 Objetivos Realizar medidas diretas (diâmetro, comprimento, largura, espessura, massa e força) expressando-as com a quantidade correta de algarismos signicativos. Realizar medidas

Leia mais

Qual é o estoque mínimo que irá garantir o nível de serviço ao cliente desejado pela empresa?

Qual é o estoque mínimo que irá garantir o nível de serviço ao cliente desejado pela empresa? O estoque de segurança remete a erros de previsão de demanda; Falta de confiança nas entregas devido a atrasos no ressuprimento de materiais; Rendimento da produção abaixo do esperado. Qual é o estoque

Leia mais

Inferência sobre duas proporções

Inferência sobre duas proporções Teste para duas populações duas populações Amostra :,,,, alor comum para delta 0 Amostra 2:,,,, Tamanho Tamanho Média amostral x Média amostral x Desvio-padrão Desvio-padrão Teste para duas populações

Leia mais

Determinação das medidas dentárias mésio-distais em indivíduos brasileiros leucodermas com oclusão normal*

Determinação das medidas dentárias mésio-distais em indivíduos brasileiros leucodermas com oclusão normal* A RTIGO I NÉDITO Determinação das medidas dentárias mésio-distais em indivíduos brasileiros leucodermas com oclusão normal* Osvaldo Tatsuo Yamaguto**, Maria Helena Ferreira Vasconcelos*** Resumo Em 60

Leia mais

USO DE PAPEL RECICLADO NA MANUFATURA DE PLACAS DE GESSO PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL

USO DE PAPEL RECICLADO NA MANUFATURA DE PLACAS DE GESSO PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL USO DE PAPEL RECICLADO NA MANUFATURA DE PLACAS DE GESSO PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL Tatyane Pereira CATUNDA¹; Basílio Frasco VIANEZ²; Marcela Amazonas CAVALCANTI³ 1 Bolsista PIBIC/CNPq; 2 Orientador CPPF/INPA;

Leia mais

Limites de Consistência. Limites de Consistência. Marcio Varela

Limites de Consistência. Limites de Consistência. Marcio Varela Limites de Consistência Limites de Consistência Marcio Varela Limites de Consistência Introdução O comportamento dos solos finos irá depender de diversos fatores, tais como: como sua composição química

Leia mais

Apresentação da Disciplina

Apresentação da Disciplina MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I Apresentação da Disciplina MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA 1 O CURSO Aborda e discute temas relacionados à caracterização de propriedades e aplicação de materiais

Leia mais

Inventário de Estoques

Inventário de Estoques Inventário de Estoques O inventário de estoques constitui-se em uma ferramenta de importância fundamental para o aperfeiçoamento dos controles internos da organização, mitigando riscos de perdas, proporcionando

Leia mais

ESTUDO DA DETERMINAÇÃO DA PLASTICIDADE DE MATÉRIAS-PRIMAS CERÂMICAS UTILIZANDO O MÉTODO DE PFEFFERKORN

ESTUDO DA DETERMINAÇÃO DA PLASTICIDADE DE MATÉRIAS-PRIMAS CERÂMICAS UTILIZANDO O MÉTODO DE PFEFFERKORN 1º Simpósio de Integração Científica e Tecnológica do Sul Catarinense SICT-Sul ISSN 2175-5302 ESTUDO DA DETERMINAÇÃO DA PLASTICIDADE DE MATÉRIAS-PRIMAS CERÂMICAS UTILIZANDO O MÉTODO DE PFEFFERKORN Ingrid

Leia mais

A UEAF marca 1 modelo 1.1, proporciona corte e coagulação em saídas monopolares ou bipolares.

A UEAF marca 1 modelo 1.1, proporciona corte e coagulação em saídas monopolares ou bipolares. 53 4 Metodologia No presente trabalho foram realizadas avaliações da confiabilidade metrológica de 14 unidades eletrocirúrgicas de três diferentes marcas, em uso em três hospitais, sendo dois destes da

Leia mais

Informação. Nota: Tradução feita por José Carlos Valente de Oliveira.

Informação. Nota: Tradução feita por José Carlos Valente de Oliveira. Informação Esta publicação é uma tradução do Guia de Calibração EURAMET Calibração de Comparadores de Blocos-Padrão (EURAMET/cg-02/v.01, November 2007). Os direitos autorais do documento original pertencem

Leia mais

BRUNO NEHME BARBO MODELOS DIGITAIS: COMPARAÇÃO DO ESCANEAMENTO EM DIFERENTES ANGULAÇÕES E DE 4 MÉTODOS DE SOBREPOSIÇÃO

BRUNO NEHME BARBO MODELOS DIGITAIS: COMPARAÇÃO DO ESCANEAMENTO EM DIFERENTES ANGULAÇÕES E DE 4 MÉTODOS DE SOBREPOSIÇÃO BRUNO NEHME BARBO MODELOS DIGITAIS: COMPARAÇÃO DO ESCANEAMENTO EM DIFERENTES ANGULAÇÕES E DE 4 MÉTODOS DE SOBREPOSIÇÃO Dissertação apresentada como parte dos requisitos obrigatórios para obtenção de grau

Leia mais

Tamanho da Amostra e Amostragem

Tamanho da Amostra e Amostragem Tamanho da Amostra e Amostragem Objetivos da aula Qual a relação entre a pergunta de pesquisa e o tamanho da amostra? Por que é necessário calcular o tamanho da amostra? Quem determina o tamanho da amostra?

Leia mais

Desvio Padrão ou Erro Padrão

Desvio Padrão ou Erro Padrão NOTAS METODOLÓGICAS ISSN 0871-3413 ArquiMed, 2006 Desvio Padrão ou Erro Padrão Nuno Lunet, Milton Severo, Henrique Barros Serviço de Higiene e Epidemiologia da Faculdade de Medicina da Universidade do

Leia mais

Revisado em 18/11/2008

Revisado em 18/11/2008 PROCEDIMENTOS PARA VERIFICAÇÃO INICIAL E SUBSEQUENTE DE TANQUES DE ARMAZENAMENTO E RESFRIAMENTO DE LEITE A GRANEL NORMA N o NIE-DIMEL- APROVADA EM N o Revisado em 18/11/2008 SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Campo

Leia mais

MODELO DE INSTRUÇÕES DE USO CAIXAS DE INSTRUMENTAIS Containers em Geral

MODELO DE INSTRUÇÕES DE USO CAIXAS DE INSTRUMENTAIS Containers em Geral MODELO DE INSTRUÇÕES DE USO CAIXAS DE INSTRUMENTAIS Containers em Geral PRODUTO NÃO ESTÉRIL. ESTERILIZAR ANTES DO USO. REPROCESSÁVEL. Descrição As caixas de instrumentais foram concebidas para organizar

Leia mais

Engenharia de Software

Engenharia de Software Engenharia de Software - 2ª Lista de Exercícios - Questões Discursivas Questão 1) O que você entende por processo de software e qual a sua importância para a qualidade dos produtos de software? Qual a

Leia mais

PLANEJAMENTO SIMPLIFICADO DE PROJETOS

PLANEJAMENTO SIMPLIFICADO DE PROJETOS PLANEJAMENTO SIMPLIFICADO DE PROJETOS Nestor Nogueira de Albuquerque, MsC. Gestão e Desenvolvimento Regional V Encontro de Pós-GraduaP Graduação UNITAU 2005 Necessidade de um processo de Gestão de Projetos

Leia mais

Estaca Escavada Circular

Estaca Escavada Circular Estaca Escavada Circular 1 Definição e Recomendações da Norma NBR 6122 / 96 A Norma NBR 6122 / 96 define estaca escavada como o tipo de fundação profunda executada por escavação mecânica, com uso ou não

Leia mais

Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO 098-ETE PHILADELPHO GOUVEA NETTO - São José do Rio Preto SP

Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO 098-ETE PHILADELPHO GOUVEA NETTO - São José do Rio Preto SP CEETEPS Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO 098-ETE PHILADELPHO GOUVEA NETTO - São José do Rio Preto SP APOSTILA DE MATERIAIS DE PROTESE REVESTIMENTOS PARA

Leia mais

Stomatos ISSN: Universidade Luterana do Brasil Brasil

Stomatos ISSN: Universidade Luterana do Brasil Brasil Stomatos ISSN: 1519-4442 ppgpediatria@ulbra.br Universidade Luterana do Brasil Brasil Corrêa Travessas, Juliana Andréa; Bakkar, Aline; Winck Mahl, Carlos Eduardo; Fontanella, Vânia Comparação de medidas

Leia mais

Introdução à Volumetria. Profa. Lilian Lúcia Rocha e Silva

Introdução à Volumetria. Profa. Lilian Lúcia Rocha e Silva Introdução à Volumetria Profa. Lilian Lúcia Rocha e Silva INTRODUÇÃO À VOLUMETRIA TITULAÇÃO Processo no qual uma solução padrão ou solução de referência é adicionada a uma solução que contém um soluto

Leia mais

Projetos CUSTOS. Prof. Anderson Valadares

Projetos CUSTOS. Prof. Anderson Valadares Projetos CUSTOS Prof. Anderson Valadares Gerenciamento de custo O gerenciamento de custos visa essencialmente assegurar aos patrocinadores que o projeto será concluído dentro do orçamento aprovado. Gerenciamento

Leia mais

Profa. Luciana Rosa de Souza

Profa. Luciana Rosa de Souza Profa. Luciana Rosa de Souza o Curto prazo e Longo prazo No estudo da produção, é importante que se diferencie o curto prazo do longo prazo. Curto Prazo: refere-se ao período de tempo no qual um ou mais

Leia mais

MANUAL EXCALIBUR. As navalhas EXCALIBUR são fabricadas com uma liga de aço inoxidável endurecida com cromo (sem níquel).

MANUAL EXCALIBUR. As navalhas EXCALIBUR são fabricadas com uma liga de aço inoxidável endurecida com cromo (sem níquel). MANUAL EXCALIBUR As navalhas EXCALIBUR são fabricadas com uma liga de aço inoxidável endurecida com cromo (sem níquel). Este aço é resistente à corrosão e altamente resistente ao desgaste e à deformação.

Leia mais

AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DO GESSO TIPO IV SUBMETIDO A MÉTODOS DE DESINFECÇÃO. PARTE I RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO E À TRAÇÃO DIAMETRAL

AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DO GESSO TIPO IV SUBMETIDO A MÉTODOS DE DESINFECÇÃO. PARTE I RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO E À TRAÇÃO DIAMETRAL Rev. FOB V.9, n.1/2, p87-92, jan./jun. 2001 AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DO GESSO TIPO IV SUBMETIDO A MÉTODOS DE DESINFECÇÃO. PARTE I RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO E À TRAÇÃO DIAMETRAL EVALUATION OF

Leia mais

Como Elaborar um Relatório

Como Elaborar um Relatório AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANAS DE SENHORIM E s c o l a E B 2, 3 / S E n g º D i o n í s i o A u g u s t o C u n h a B I B L I O T E C A E S C O L A R C E N T R O D E R E C U R S O S E D U C A T I V O

Leia mais

Pernambuco. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Pernambuco (1991, 2000 e 2010)

Pernambuco. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Pernambuco (1991, 2000 e 2010) Pernambuco Em, no estado de Pernambuco (PE), moravam 8,8 milhões de pessoas, onde parcela relevante (7,4%; 648,7 mil habitantes) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 185 municípios,

Leia mais

APLICAÇÃO DE PRODUTO QUÍMICO NA ESTABILIZAÇÃO QUÍMICA DO LODO FLOTADO PARA DESIDRATAÇÃO

APLICAÇÃO DE PRODUTO QUÍMICO NA ESTABILIZAÇÃO QUÍMICA DO LODO FLOTADO PARA DESIDRATAÇÃO APLICAÇÃO DE PRODUTO QUÍMICO NA ESTABILIZAÇÃO QUÍMICA DO LODO FLOTADO PARA DESIDRATAÇÃO Keiko Arlete Semura (*) Engenheira Química pela Universidade de Mogi das Cruzes, pós graduada em Engenharia de Saneamento

Leia mais

Relatório da Pesquisa de Satisfação dos Beneficiários

Relatório da Pesquisa de Satisfação dos Beneficiários Relatório da Pesquisa de Satisfação dos Beneficiários Objetivos da Pesquisa O objetivo principal da pesquisa é conhecer a satisfação dos consumidores em relação às suas operadoras de planos de saúde. Os

Leia mais

MANUAL DE INSTALAÇÃO ABRIGO MODELO. O novo abrigo de ligação facilitará a vida de todos.

MANUAL DE INSTALAÇÃO ABRIGO MODELO. O novo abrigo de ligação facilitará a vida de todos. MANUAL DE INSTALAÇÃO ABRIGO MODELO O novo abrigo de ligação facilitará a vida de todos. ÍNDICE O QUE É ABRIGO MODELO? VANTAGENS DO NOVO ABRIGO COMO INSTALAR POSIÇÕES POSSÍVEIS PARA INSTALAÇÃO MATERIAIS

Leia mais

3 Modelos de Simulação

3 Modelos de Simulação 43 3 Modelos de Simulação 3.1 Simulação de Monte Carlo O método de Monte Carlo foi concebido com este nome nos anos 40 por John Von Neumann, Stanislaw Ulam e Nicholas Metropolis durante o projeto de pesquisa

Leia mais

Medidas e Escalas: Escalas não Comparativas

Medidas e Escalas: Escalas não Comparativas Medidas e Escalas: Escalas não Comparativas 1-1 Sumário do Capítulo 1) Escalas não comparativas 2) Escalas de rácios contínuos 3) Escalas de Itens i. Escala de Likert ii. iii. Escala de Diferencial semântico

Leia mais

Estatística Multivariada. Visão Panorâmica. Aplicações: Associação. Classificação. Comparação. Associação. Correlação Bivariada.

Estatística Multivariada. Visão Panorâmica. Aplicações: Associação. Classificação. Comparação. Associação. Correlação Bivariada. Prof. Lorí Viali, Dr. viali@pucrs.br; viali@mat.ufrgs.br; http://www.pucrs.br/famat/viali; http://www.mat.ufrgs.br/~viali/ Embora projetos complexos e métodos sofisticados sejam necessários para responder

Leia mais

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS SISTEMA DE DETECÇÃO VEICULAR OVERHEAD

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS SISTEMA DE DETECÇÃO VEICULAR OVERHEAD ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS SISTEMA DE DETECÇÃO VEICULAR OVERHEAD SUMÁRIO 1. SISTEMA DE DETECÇÃO OVERHEAD... 2 2. PROCEDIMENTO DE TESTE DE SISTEMA DE DETECÇÃO OVERHEAD PARA O SISTEMA SCOOT... 3 3. DOCUMENTAÇÃO...

Leia mais

III-502 - APLICAÇÃO DE RESÍDUOS DE GIRASSOL NA CONSTRUÇÃO DE PLACAS PARA ISOLAMENTO ACÚSTICO

III-502 - APLICAÇÃO DE RESÍDUOS DE GIRASSOL NA CONSTRUÇÃO DE PLACAS PARA ISOLAMENTO ACÚSTICO III-502 - APLICAÇÃO DE RESÍDUOS DE GIRASSOL NA CONSTRUÇÃO DE PLACAS PARA ISOLAMENTO ACÚSTICO Camila Stockey Erhardt (1) Acadêmica de Engenharia Civil na Universidade de Santa Cruz do Sul UNISC. Bolsista

Leia mais

cuja distribuição é t de Student com n 1 graus de liberdade.

cuja distribuição é t de Student com n 1 graus de liberdade. Aula 13 Teste de hipótese sobre a média de uma população normal σ 2 desconhecida Objetivos: Nesta aula você completará seu estudo básico sobre testes de hipóteses, analisando a situação relativa a uma

Leia mais

Sociedade da Informação Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação nas Empresas 2010

Sociedade da Informação Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação nas Empresas 2010 04 de Novembro de 2010 Sociedade da Informação Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação nas Empresas 2010 83% das empresas com dez e mais pessoas ao utilizam a Internet através

Leia mais

Avaliação e Desempenho Aula 1 - Simulação

Avaliação e Desempenho Aula 1 - Simulação Avaliação e Desempenho Aula 1 - Simulação Introdução à simulação Geração de números aleatórios Lei dos grandes números Geração de variáveis aleatórias O Ciclo de Modelagem Sistema real Criação do Modelo

Leia mais

BIODIESEL DE GIRASSOL EM TRATOR AGRÍCOLA

BIODIESEL DE GIRASSOL EM TRATOR AGRÍCOLA BIODIESEL DE GIRASSOL EM TRATOR AGRÍCOLA Felipe Thomaz da Camara, FCAV/UNESP, felipetdacamara@yahoo.com.br Afonso Lopes, FCAV/UNESP, afonso@fcav.unesp.br Miguel Joaquim Dabdoub, USP, dabdoub@biodieselbrasil.com.br

Leia mais

SÉRGIO MILTON MARTINS DE OLIVEIRA PENIDO

SÉRGIO MILTON MARTINS DE OLIVEIRA PENIDO UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE ARARAQUARA FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÉRGIO MILTON MARTINS DE OLIVEIRA PENIDO Penido, Sérgio Milton Martins de Oliveira Estudo comparativo in vivo e in vitro da

Leia mais

Variáveis Frequências Gráficos Medidas de Posição Medidas de Dispersão Medidas Complementares Inferência

Variáveis Frequências Gráficos Medidas de Posição Medidas de Dispersão Medidas Complementares Inferência Tipos de Variáveis Problema Motivador: Um pesquisador está interessado em fazer um levantamento sobre aspectos sócio-econômicos dos empregados da seção de orçamentos de uma companhia (vide tabela). Algumas

Leia mais

Curso Como Determinar a Incerteza de Medição

Curso Como Determinar a Incerteza de Medição Curso Como Determinar a Incerteza de Medição Instrutor Gilberto Carlos Fidélis Eng. Mecânico com Especialização em Metrologia pelo NIST - Estados Unidos e NAMAS/UKAS - Inglaterra. Instrutor de cursos desde

Leia mais

ESTRUTURAS DE MADEIRA

ESTRUTURAS DE MADEIRA ESTRUTURAS DE MADEIRA PROPRIEDADES FÍSICAS DA MADEIRA AULAS 2 e 3 EDER BRITO GENERALIDADES A madeira é um material não homogêneo com muitas variações. Além disto, existem diversas espécies com diferentes

Leia mais

21º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental

21º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental I-109 ESTUDO DA PRECISÃO E CONFIABILIDADE ESTATÍSTICA DA MACROMEDIÇÃO DA UNIDADE DE NEGÓCIO LESTE DA COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO Débora Soares (1) Engenheira Química formada pela

Leia mais

RELATÓRIO DE ENSAIO. Data: 02/10/14 Nº: 038/14

RELATÓRIO DE ENSAIO. Data: 02/10/14 Nº: 038/14 Av. Rhodes, 01- Bairro: Santa Edwiges Cambuí MG CEP: 37600-000 CNPJ: 60.657.624/0001-08 I.E.: 106.743.864.0040 Email: laboratorio@rhodes.ind.br Telefone: (35) 3431-9243 Laboratório pertencente à Rede Brasileira

Leia mais

ANÁLISE EXPLORATÓRIA DE DADOS

ANÁLISE EXPLORATÓRIA DE DADOS ANÁLISE EXPLORATÓRIA DE DADOS 1.0 Conceitos A estatística descritiva tem o objetivo de organizar, resumir e apresentar de forma adequada os dados, para que estes se tornem informativos. A análise exploratória

Leia mais

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira INEP Ministério da Educação MEC. Cálculo do Conceito ENADE

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira INEP Ministério da Educação MEC. Cálculo do Conceito ENADE Instituto acional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira IEP Ministério da Educação ME álculo do onceito EADE Para descrever o cálculo do onceito Enade, primeiramente é importante definir

Leia mais

ANALISE DAS ANOMALIAS DAS TEMPERATURAS NO ANO DE 2015

ANALISE DAS ANOMALIAS DAS TEMPERATURAS NO ANO DE 2015 ANALISE DAS ANOMALIAS DAS TEMPERATURAS NO ANO DE 2015 O ano de 2015 foi marcado pela sensação de calor maior que em anos recentes, também muito quentes. Segundo a Agência Espacial Americana (NASA), o ano

Leia mais

PLANIFICAÇÃO MODULAR ANO LECTIVO 2012 / 2013

PLANIFICAÇÃO MODULAR ANO LECTIVO 2012 / 2013 PLANIFICAÇÃO MODULAR ANO LECTIVO 2012 / 2013 CURSO/CICLO DE FORMAÇÃO Técnico Auxiliar Protésico DISCIPLINA: Próteses N.º TOTAL DE MÓDULOS: 5 N.º N.º DE DESIGNAÇÃO DO MÓDULO ORDEM HORAS 4 90 Enceramento

Leia mais

Regressão linear múltipla. Prof. Tatiele Lacerda

Regressão linear múltipla. Prof. Tatiele Lacerda Regressão linear múltipla Prof Tatiele Lacerda Yi = B + Bx + B3X3 + u Plano de resposta E(Y i ) = 0,00 Y i i 0 (,33;,67) Y i 0 X i Xi X p i, p i 3 Modelo de regressão linear múltipla em termos matriciais,

Leia mais

Análise da discrepância de tamanho dentário em pacientes da Clínica de Ortodontia da FO/UERJ

Análise da discrepância de tamanho dentário em pacientes da Clínica de Ortodontia da FO/UERJ A r t i g o In é d i t o Análise da discrepância de tamanho dentário em pacientes da Clínica de Ortodontia da FO/UERJ Alexandre Trindade Simões da Motta*, Samira Rodrigues**, Cátia C. Abdo Quintão***,

Leia mais

Custos e Orçamentos 63 Prof. Tamanaha --------------------------------------------------------------------------- CUSTO PADRÃO 1.

Custos e Orçamentos 63 Prof. Tamanaha --------------------------------------------------------------------------- CUSTO PADRÃO 1. Custos e Orçamentos 63 CUSTO PADRÃO 1. CONCEITO: Dutra, R.Gomes: Em Custos uma abordagem prática,pg.236, assim relata com respeito ao Custo :..aplicação do custo padrão apresenta grande resistência muito

Leia mais

Exercícios Gases e Termodinâmica

Exercícios Gases e Termodinâmica Exercícios Gases e Termodinâmica 1-O gás carbônico produzido na reação de um comprimido efervescente com água foi seco e recolhido àpressão de 1 atm e temperatura de 300K, ocupando um volume de 4 L. Se

Leia mais

COTAÇÕES. 2... 8 pontos. 1.3... 16 pontos. 52 pontos. 48 pontos. 16 pontos Subtotal... 84 pontos. TOTAL... 200 pontos

COTAÇÕES. 2... 8 pontos. 1.3... 16 pontos. 52 pontos. 48 pontos. 16 pontos Subtotal... 84 pontos. TOTAL... 200 pontos Teste Intermédio Física e Química A Critérios de Classificação 12.02.2014 11.º Ano de Escolaridade COTAÇÕES GRUPO I 1.... 8 pontos 2.... 16 pontos 3.... 12 pontos 4.... 8 pontos 5.... 8 pontos 52 pontos

Leia mais

Inspeção de Qualidade

Inspeção de Qualidade Roteiro Inspeção de Qualidade 1. Inspeção para Aceitação 2. Planos de Amostragem Simples 3. Determinação Plano de Amostragem 4. Inspeção Retificadora 5. Plano de Amostragem Dupla 6. Planos de Amostragem

Leia mais

Análise dos requisitos da parte 4 da NBR 15.575 para vedações internas de drywall ABNT INSTITUTO DE ENGENHARIA DIVISÕES TÉCNICAS

Análise dos requisitos da parte 4 da NBR 15.575 para vedações internas de drywall ABNT INSTITUTO DE ENGENHARIA DIVISÕES TÉCNICAS Análise dos requisitos da parte 4 da NBR 15.575 para vedações internas de drywall ABNT INSTITUTO DE ENGENHARIA DIVISÕES TÉCNICAS Análise dos requisitos da parte 4 da NBR 15.575 para vedações internas de

Leia mais

1 O Seminário do Programa de Pós- Graduação em Engenharia Civil da UTFPR, Campus Pato Branco

1 O Seminário do Programa de Pós- Graduação em Engenharia Civil da UTFPR, Campus Pato Branco 15 e 16 de setembro de 2016 1. Introdução O programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil realizará entre 15 e 16 de setembro de 2016 o 1 o Seminário do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da.

Leia mais

Capítulo 4 Inferência Estatística

Capítulo 4 Inferência Estatística Capítulo 4 Inferência Estatística Slide 1 Resenha Intervalo de Confiança para uma proporção Intervalo de Confiança para o valor médio de uma variável aleatória Intervalo de Confiança para a variância de

Leia mais

ESTRUTURA DE TRABALHOS CIENTÍFICOS FERNANDO ROBERTO MARTINS DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA INSTITUTO DE BIOLOGIA UNICAMP MARÇO/2007

ESTRUTURA DE TRABALHOS CIENTÍFICOS FERNANDO ROBERTO MARTINS DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA INSTITUTO DE BIOLOGIA UNICAMP MARÇO/2007 ESTRUTURA DE TRABALHOS CIENTÍFICOS FERNANDO ROBERTO MARTINS DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA INSTITUTO DE BIOLOGIA UNICAMP MARÇO/2007 ATIVIDADES NECESSÁRIAS DA CIÊNCIA OBSERVAR DESCREVER EXPLICAR TESTAR COMUNICAR

Leia mais

Curso de Sistemas de Informação 8º período Disciplina: Tópicos Especiais Professor: José Maurício S. Pinheiro V. 2009-1

Curso de Sistemas de Informação 8º período Disciplina: Tópicos Especiais Professor: José Maurício S. Pinheiro V. 2009-1 Curso de Sistemas de Informação 8º período Disciplina: Tópicos Especiais Professor: José Maurício S. Pinheiro V. 2009-1 Aula 5 Sistemas Biométricos 1. Sistema Biométrico Típico Qualquer que seja a característica

Leia mais