Avaliação do grau de polimerização de duas resinas compostas utilizando luz halógena e dois diferentes tipos de LEDs

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Avaliação do grau de polimerização de duas resinas compostas utilizando luz halógena e dois diferentes tipos de LEDs"

Transcrição

1 RPG Rev Pós Grad 2005;12(4): Avaliação do grau de polimerização de duas resinas compostas utilizando luz halógena e dois diferentes tipos de LEDs ANDRÉ RUBIO DE SOUZA*, MICHEL NICOLAU YOUSSEF**, MIRIAM LACALLE TURBINO***, FERNANDA BERNARDO DE MELLO**** * Mestre em Dentística pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. ** Professor Assistente do Departamento de Dentística da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. *** Professora Doutora do Departamento de Dentística da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. **** Cirurgiã-Dentista pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. RESUMO O objetivo deste estudo foi avaliar o grau de polimerização, por meio da microdureza Vickers, de duas resinas na cor A2 (Filtek Z250 e Solitaire 2). Para isso, foram utilizadas três diferentes fontes fotopolimerizadoras: XL 2500 (3M - fonte halógena), Ultrablue I (DMC - LED 1) e Ultrablue IS (DMC - LED 2). Foram confeccionados 30 moldes cilíndricos de policetal contendo uma cavidade de 3 x 2 mm de altura, que foram restaurados com as resinas em incrementos únicos e polimerizados por 20 s para todas as fontes. Foram realizadas 10 medidas de microdureza em cada corpo-de-prova (5 no topo e 5 no verso). Em seguida, foram feitas as médias dos valores da microdureza obtidas em cada face do corpo-de-prova, em que foi calculada a razão entre os valores obtidos a 2 mm de profundidade divididos pelos obtidos na superfície, obtendo-se assim os valores do grau de polimerização para cada grupo que foram submetidos à análise estatística. A análise de variância mostrou haver diferença estatisticamente significante (no nível de 5%) entre as fontes, entre as resinas e na interação fontes versus resinas. Para comparação entre as médias, foram calculados os valores de Tukey correspondentes que mostraram não haver diferenças significantes no grau de polimerização da resina Filtek Z250 entre a luz halógena e o LED 1, no entanto, houve diferença entre o Endereço para correspondência: André Rubio de Souza Rua Visconde de Itaboraí, Tatuapé CEP: São Paulo - SP Tel.: (11) rubio@usp.br LED 1 e o LED 2. Paraa resina Solitaire 2, não houve diferença estatisticamente significante no grau de polimerização entre a fonte halógena e o LED 2, mas houve entre o LED 1 e o LED 2 e também entre a luz halógena e o LED 2. Porém, as únicas fontes de luz que obtiveram grau de polimerização satisfatório (no mínimo 80% do grau de polimerização) foi a fonte halógena e o LED 2 quando polimerizaram a resina Filtek Z250. Pode-se concluir que o LED 1 não polimerizou adequadamente nenhuma das resinas estudadas e o LED 2 teve comportamento semelhante à fonte halógena para as duas resinas. DESCRITORES Polimerização. Resinas Compostas. Canforquinona. Microdureza. Fotoativação. INTRODUÇÃO Um grande avanço para a odontologia restauradora foi o desenvolvimento de resinas compostas que se polimerizam por luz. Antes disso, a cura dos compósitos se dava pela mistura de duas pastas (uma base e um catalisador). Entretanto, esse tipo de polimerização, devido a uma mistura inadequada, poderia ocasionar falhas nas restaurações e, por isso, foi substituída pelos materiais fotoativos 3. A disponibilidade de sistemas resinosos ativados por luz levou ao desenvolvimento de uma variedade de tecnologias para produzir a luz necessária para a cura destes: luz halógena de quartzo-tungstênio, luz de arco de plasma (PAC), laser de argônio e mais recentemente a luz emitida por diodo (LED). O sistema de luz mais utilizado até os dias atuais é a luz halógena de quartzo-tungstênio. Este 474

2 combina um filamento de tungstênio, um bulbo halógeno, um refletor e um filtro que produzem uma luz azul de 410 a 500 nm. Isso é eficiente para ativar a canforoquinona, sendo necessários de 20 a 60 segundos de cura para incrementos de 2 mm de resina 8. No entanto, esse sistema confere algumas desvantagens: a eficiência da luz gerada tende a diminuir com o uso (isso ocorre porque há uma degradação do filtro dielétrico e do bulbo); alta geração de calor no aparelho, no dente e compósito que pode aumentar a sensibilidade pós-operatória; o tempo de duração dessa lâmpada é pequeno, variando de 40 a 100 horas 7,14. Essas limitações podem resultar na diminuição das propriedades mecânicas das resinas compostas 3. A mais recente tecnologia para gerar os fótons necessários para polimerizar resinas compostas é o uso de luz gerada por LEDs (luz emitida por diodo). A luz desses aparelhos é gerada pelo uso de semicondutores que são gases. Normalmente, usa-se nitrato de gálio que gera a luz azul necessária para a polimerização. Vários artigos têm descrito e avaliado as vantagens da tecnologia do LED quando se compara à luz halógena 1,4,7,8,11,12,14,15,18. A luz emitida por diodos tem comprimento de onda entre 450 a 490 nm com um pico de 470 nm. Essa cadeia de energia é ideal para ativar materiais que possuem a canforoquinona como fotoiniciadores porque coincidem com sua curva de absorção de luz 6. Além disso, os aparelhos de LED requerem menos energia para operar e, portanto, geram pouco calor 6. As luzes do LED podem durar mais de horas, enquanto as halógenas duram no máximo 100 horas. Também, como o aparelho não usa filtros nem bulbos que são degradados quando são usados na luz convencional, a intensidade de luz não diminui conforme seuuso 7. Porém, vários estudos têm mostrado que a eficiência de cura das resinas compostas depende do tipo de aparelho de LED utilizado 8, do compósito usado 14 e pode, em alguns casos, ter a profundidade de cura diminuída quando se compara com a luz halógena 11. Algumas resinas, entretanto, contêm coiniciadores adicionados a canforoquinona, o que faz com que absorvam luz em um comprimento de onda mais curto que esta. Essas resinas demonstraram ter propriedades mecânicas inferiores às que têm somente canforoquinona em sua composição quando se utiliza aparelhos de LED 10,15. No entanto, a maioria dos aparelhos, que usam LED para polimerizar compósitos utilizados até hoje, possui de 7 a 64 lâmpadas para possibilitar uma intensidade de luz satisfatória para se obter a cura 8. Atualmente, existem aparelhos, como o da empresa DMC-Dental, que utilizam um único LED que se propõe a produzir uma intensidade de luz satisfatória para possibilitar a polimerização de compósitos. OBJETIVOS Este experimento foi realizado para averiguar, in vitro, o grau de polimerização da resina composta Filtek Z250 (3M) e da Solitaire 2 (Heraeus Kulzer) por meio da microdureza Vickers, quando se utiliza três diferentes fontes de luz: luz halógena, LED com 7 lâmpadas e LED com uma única lâmpada. MATERIAIS E MÉTODOS Neste experimento, foram utilizadas três diferentes fontes de luz para se polimerizar a resina Filtek Z250 (3M ESPE - lote nº 3XH) e a Solitaire 2 (Heraeus Kulzer - lote nº ), ambas na cor A2. Os fotopolimerizadores utilizados e suas respectivas potências de irradiação foram: XL 2500 (3M ESPE) - fonte de luz halógena (450 mw/cm²) Luz halógena; Ultrablue I (DMC-Dental) - fonte de luz emitida por 7 diodos de 1 W (170 mw/cm²) LED 1; Ultrablue IS (DMC-Dental) - fonte de luz emitida por um único diodo de 5 W (480 mw/cm²) LED 2. Foram utilizados moldes cilíndricos de policetal para possibilitar a confecção das restaurações (a metodologia segue os padrões utilizados no experimento de Dunn e Bush 2, 2002). Esses moldes mediam 2 mm de altura, tendo uma cavidade central com diâmetro interno de 3 mm (Figura 1). Figura 1 - Molde de policetal. 475

3 Esses moldes foram preenchidos com restaurações em um incremento único. Para tal, foi colocada uma tira de poliéster sob o molde e, em seguida, a resina foi inserida no interior deste até que se completasse toda a cavidade, com o cuidado de não se deixar excesso. Em seguida, outra tira de poliéster foi colocada em cima da resina e uma lâmina de vidro de microscópio foi mantida sobre pressão sobre esse conjunto. Então, a fonte de luz foi colocada sobre a lâmina, com a ponta ativa do fotopolimerizador centralizada no meio do corpo-de-prova, e foi feita a polimerização por 20 segundos em uma intensidade de luz constante para os três diferentes aparelhos de luz (luz halógena a 450 mw/cm², LED 1 a 170 mw/cm² e LED a 480 mw/cm²). Ao término da polimerização, foi feita uma marca com caneta para retroprojeção na superfície que ficou mais próxima à fonte de luz, com a finalidade de se diferenciar as duas faces: topo (superficial) e verso (a 2 mm de profundidade). Dessa forma, obteve-se o corpo-de-prova final que, após ficar armazenado por 24 horas em recipiente fechado e escuro (recipientes pretos de filmes fotográficos), foi submetido aos testes de microdureza (Vickers) no microdurômetro HMV Shimadzu com uma carga de 50 g aplicada por 45 segundos (metodologia baseada no experimento de Turbino 13, 1997). Então foram realizadas cinco medidas feitas na superfície dos corpos-de-prova (topo) e a 2 mm de profundidade (verso). Foram, portanto, realizadas ao todo 300 medidas da microdureza, sendo que foram estabelecidos três grupos para a resina Filtek Z250, nos quais se utilizaram as três diferentes fontes de luz. Para cada grupo, foram feitas cinco medições da microdureza em cada corpo-de-prova tanto no topo quanto no verso, das quais obteve-se uma média dos valores obtidos em cada face do corpo-de-prova. O mesmo ocorreu com os três grupos que foram restaurados com a resina Solitaire 2. Portanto, ao todo, foram obtidos 12 diferentes grupos, três para cada resina, eos resultados foram tabelados e submetidos à análise estatística. RESULTADOS Obteve-se 60 médias da microdureza, sendo que 30 valores se referiam à resina Filtek Z250 e 30 valores, à resina Solitaire 2, sendo que, para cada resina, 15 medidas divididas se referiam ao topo e 15, ao verso do corpo-de-prova. Para a análise estatística, os dados das duas resinas foram separados e foi utilizado o software GMC versão Para avaliar o grau de polimerização das resinas estudadas, foi estabelecida a razão das médias da microdureza obtidas no fundo do corpo-de-prova sobre as obtidas no topo e foram multiplicadas por 100 em todos os grupos. Para esses valores, foi realizada a análise de variância que demonstrou haver diferença estatisticamente significante (p < 5) entre as resinas (F = 377,22) e entre as fontes (F = 42,25) e também na interação resina versus fontes (F = 5,91). O valor de Tukey foi então calculado para possibilitar uma comparação entre as médias. Para o fator fonte, o valor de Tukey (T = 5,29) demonstrou não haver diferença estatística entre a luz halógena (m = 73,67) e o LED 2 (m = 76,47), mas houve sim entre a luz halógena (m = 73,67) e o LED 1 (m = 58,36) e também entre o LED 2 (m = 76,47) e o LED 1 (m = 58,36). Então foi calculado o valor de Tukey (T = 9,26) para a interação entre fonte versus resinas para se avaliar individualmente os grupos (Gráfico 1) Halógena LED 1 LED 2 Z250 Solitaire 2 Gráfico 1 - Interação resina x fonte (grau de polimerização). Pode-se notar que, para a resina Filtek Z250, não houve resultados estatisticamente significantes para o grau de polimerização entre a luz halógena e o LED 1 e entre a luz halógena e o LED 2. No en- 476

4 tanto, os resultados foram estatisticamente significantes quando se comparou o LED 1 e o LED 2. Já para a resina Solitaire 2, não houve diferença estatisticamente significante para o grau de polimerização entre a luz halógena e o LED 2, porém a diferença foi significante entre os grupos que utilizaram luz halógena e o LED 1 e também entre o LED 1 e o LED 2. Os valores da interação entre resina versus fonte para o grau de polimerização de ambos os grupos estão também demonstrados no Quadro 1. Quadro 1 Interação resina x fonte (grau de polimerização). F Z250 Solitaire 2 Halógena 86,79 60,56 Led 1 78,77 37,95 Led 2 93,40 59,54 No entanto, os valores expressos em negrito demonstram que apenas a luz halógena e o LED 2 proporcionaram uma polimerização adequada (no mínimo 80% do grau de polimerização) somente para a resina Filtek Z250. Os demais grupos não obtiveram um grau de polimerização adequado. DISCUSSÃO Devido ao crescente aumento do uso dos materiais dentais ativados por luz, os aparelhos fotopolimerizadores se tornaram comuns nos consultórios dentários. O apropriado desempenho desses aparelhos é crucial para otimizar as propriedades físicas dos materiais ativados por luz. Uma inadequada polimerização tem sido associada a propriedades físicas inferiores, alta solubilidade, falhas na retenção e respostas pulpares adversas causadas por monômeros não polimerizados 6.Yearn 19 (1985) sugeriu que aintensidade de luz da fonte de luz deve estar entre 300 a mw/cm², sendo que seu comprimento de onda deve estar perto de 470 nm. Sabe-se que o desempenho das luzes halógenas diminui com o tempo se o bulbo, o refletor, a fibra óptica e o filtro não tiverem manutenção adequada. No entanto, a maioria dos cirurgiões-dentistas não está ciente dessa degradação e continua a usar seus aparelhos de luz halógena com desempenho inadequado, o que pode levar a uma ineficiente polimerização. As fontes de luz geradas por LEDs vieram como uma fonte alternativa de polimerização. A literatura sugere que a luz emitida por diodos (LEDs), especificamente LED azul de nitrato de gálio, oferece um efetivo meio de polimerização 4,7. Porém, os resultados, em que os aparelhos de LED obtiveram maior profundidade de cura, só foram possíveis porque a intensidade de luz das fontes halógenas tiveram suas potências de irradiação diminuídas abaixo de 300 mw/cm², para se nivelar à baixa potência de irradiação das fontes que utilizaram LEDs. Alguns experimentos demonstraram que alguns aparelhos de LEDs geraram propriedades mecânicas inferiores às resinas compostas, quando comparadas às obtidas com a luz halógena 5. Leonard etal. 6 (2002) concluíram que, para se obter um grau de polimerização semelhante, as fontes de LED avaliadas necessitam de um tempo muito maior que as fontes halógenas. Os resultados encontrados por esses autores confirmam o que Nomoto 9 (1996) concluiu em seu experimento. Este afirma que a relação entre o grau de conversão e a energia de exposição depende não somente do comprimento de onda da fonte de luz, mas da energia do aparelho fotopolimerizador. Mais recentemente, os sistemas que utilizam LEDs conseguem alcançar irradiações equivalentes ou maiores que a luz convencional (de 400 a 700 mw/cm²) e isso fez melhorar as propriedades mecânicas dos compósitos que usam canforoquinona como fotoiniciadores 8,14,18. Estudos demonstraram também que as resinas compostas que utilizam co-iniciadores, além da canforoquinona, para ativar a polimerização de compósitos (por exemplo: Definite, Solitaire 2), têm comportamento inferior em relação às propriedades mecânicas 14,16. As irradiações das fontes de luz do atual experimento não foram reguladas para se ter potências semelhantes, porque dessa forma tentou-se deixar o trabalho mais próximo da condição real de uso ou do uso clínico. Então, neste experimento, a microdureza foi medida no topo e no verso (2 mm de profundidade) dos corpos-de-prova e, pela razão das médias dos valores obtidos no verso e no topo, obteve-se a porcentagem de polimerização das resinas estudadas. Idealmente, essa porcentagem deveria ser 100%, ou seja, se isso ocorresse, toda a resina até 2 mm de profundidade teria sido polimerizada. Entretanto, estudos prévios 477

5 idealizaram que 80% seria o valor mínimo requerido para indicar uma adequada polimerização 17. Partindo desse princípio, e observando os resultados da análise estatística, podemos afirmar que, para a metodologia aplicada, somente os grupos da resina Filtek Z250, que foram polimerizados pela luz halógena e pelo LED 2, obtiveram valores do grau de polimerização superiores a 80%, ou seja, somente esses grupos obtiveram o grau de polimerização exigidos para se ter uma adequada polimerização. A análise estatística da interação resina versus fonte do grau de polimerização demonstrou também que o aparelho de LED 1, em relação à resina Filtek Z250, teve comportamento estatisticamente semelhante ao aparelho Halógeno, porém foi estatisticamente diferente do LED 2 (p < 5). No entanto, os dados numéricos apontam que o LED 1 não atingiu o mínimo de 80% de polimerização 17. Portanto, podemos afirmar que o LED 1 não atingiu um grau de polimerização satisfatório para a resina Filtek Z250. Isso provavelmente se deve à menor quantidade de irradiação que esse aparelho produz. Já para a resina Solitaire 2, os dois aparelhos polimerizadores não foram suficientes para produzir um adequado grau de polimerização. No entanto, para essa resina, não houve diferença estatisticamente significante (para a interação do grau de polimerização) entre os grupos da luz halógena e o LED 2, e houve sim entre os grupos da luz halógena e o LED 1 e entre o LED 1 e o LED 2. Conforme esses resultados, podemos afirmar que o LED 1, ou seja, o aparelho que utiliza sete lâmpadas, não polimerizou adequadamente a resina Filtek Z250 e a Solitaire 2. Os resultados quanto ao grau de polimerização encontrados com a utilização do LED 2 para as duas resinas estudadas foram melhores que o LED 1 e de comportamento semelhante ao aparelho halógeno. Isso, em princípio, deve-se à grande quantidade de energia liberada por esse aparelho (550 mw/cm²). Podemos também atribuir esse melhor comportamento do LED 2 porque, como esse aparelho possui somente uma lâmpada de 5 W que possui uma mudança na configuração do chip desta, faz com que a conversão de energia seja muito mais eficaz que os LEDs convencionais 1. Os resultados deste experimento confirmam os encontrados por Corrêa 1 (2003), que utilizou uma fonte de luz halógena para avaliar o grau de conversão, e os outros dois tipos de LEDs utilizados neste experimento (Ultrablue IS - LED 1 e Ultrablue I - LED 2). Foram encontrados resultados semelhantes para algumas resinas utilizadas com a luz halógena e para o Ultrablue IS em que o Ultrablue I só mostrou resultados eficazes na conversão das resinas que continham canforoquinona. No entanto, o autor encontrou resultados favoráveis para o Ultrablue I porque o tempo de polimerização usado somente para esse aparelho foi de 50 s, enquanto que para o Ultrablue IS foi de 18 s e para a fonte Halógena foi de 20 s. No presente estudo, o tempo de polimerização foi igual para todas as fontes e resinas (20 s), por isso o LED 1 (Ultrablue I - 7 lâmpadas) teve desempenho inferior em relação às outras fontes, porém essa metodologia expressa melhor o uso clínico. Por fim, pode-se dizer que o uso de fontes polimerizadoras que utilizam LEDs tem um futuro promissor, já que esses sistemas de geração de luz apresentam inúmeras vantagens perante às outras fontes. Entretanto, é muito importante selecionar o tipo de aparelho de LED a ser utilizado e uma resina adequada para se obter bons resultados. No entanto, novos estudos precisam ser feitos em relação à profundidade de polimerização e ao grau de conversão dos compósitos para se avaliar essa nova tecnologia de polimerização, bem como sua interação com resinas que possuem diferentes fotoiniciadores. CONCLUSÕES Frente aos procedimentos metodológicos aplicados e à análise estatística, podemos concluir que: 1. As únicas fontes de luz que obtiveram grau de polimerização satisfatória (no mínimo 80%) foi a luz halógena e o LED 2 quando utilizadas com a resina Filtek Z250; 2. O LED 1 obteve comportamento inferior às demais fontes para a resina Filtek Z250 e Solitaire 2; 3. O LED 2 teve comportamento semelhante à luz halógena tanto para a resina Filtek Z250 e Solitaire 2. AGRADECIMENTOS A CAPES, que cedeu a bolsa de mestrado. 478

6 ABSTRACT Evaluation of the polymerization degree of two resins composite using halogen light and two different types of LEDs The objective of this study was to evaluate the degree of polymerization, by means of the Vickers microhardness, of two resins in the A2 shade (Filtek Z250 - that has canphorquinone as the only photoinitiator and Solitaire 2 - that has other co-initiators beyond canphorquinone). For this, three different light sources were used: XL 2500 (3M - halogen source), Ultrablue I (DMC - LED 1) and Ultrablue IS (DMC - LED 2). Thirty cylindrical molds of acetal polymer were confectioned containing a 3 x 2 mm cavity (diameter x height), which were restored with resins in unique increments and polymerized by 20 s for all the sources. Ten measures of microhardness in each specimen (5 in top and 5 in the bottom) withload of 50 gfor 45 s were carried through. After that, the values of the microhardness were averaged out in each face of the test specimen, where the rate between the values obtained at a 2 mm depth was calculated, and then divided by the ones obtained in the surface. That way, the values of the degree of polymerization for each group were established and submitted to statistical analysis. The analysis of variance ANOVA showed statically significant difference (at a 5 % level) between sources (F = 42.25) and resins (F = ) and in the interaction source versus resins (F = 5.91). For the comparison between the averages, the corresponding values of Tukey were calculated, which showed no significant difference in the polymerization degree of the Filtek Z250 resin between the halogen light and LED 1. However, there was difference between LED 1 and LED 2. For the Solitaire 2 resin, there weren t statically significant differences in the degree of polymerization between the halogen source and LED 2, but there were differences between LED 1 and LED 2, and between the halogen light and LED 2. However, the only sources of light that had gotten satisfactory degree of polymerization (at the very least 80% of the polymerization degree) were the halogen source and LED 2 when polymerizing the Filtek Z250 resin. It can be concluded that LED 1 did not polymerize adequately any of the studied resins and LED 2 had similar behavior to the halogen source for both resins. DESCRIPTORS Polymerization. Composite resins. Canphorquinone. Microhardness. Light sources. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Corrêa IC. Análise do grau de conversão de uma resina experimental fotopolimerizável: um estudo espectométrico em função de diferentes fotoiniciadores e fontes de luz [Tese de Doutorado]. São Paulo: Faculdade de Odontologia da USP; Dunn WJ, Bush AC. A comparison of polymerization by light-emmiting diode and halogen based light-curing units. J Am Dent Assoc 2002;133(3): Hammesfahr PD, O Connor MT, Wang X. Light-curing technology: past, present, and future. Compend Contin Educ Dent 2002;23(9): Jandt KD, Mills RW, Backwell GB, Ashworth SH. Depth of cure and compressive strength of dental composites cured with blue light emitting diodes (LEDs). Dent Mater 2000;16(1): Kurachi C, Tuboy AM, Magalhães DV, Bagnato VS. Hardness evaluation of a dental composite polymerized with experimental LED-based devices. Dent Mater 2001;17(4): Leonard DL, Charlton DG, Robert HW, Cohen ME. Polymerization efficiency of LED curing lights. J Esthet Rest 2002;14(5): Mills RW, Jandt KD, Ashworth SH. Dental composite depth of cure withhalogen and blue light-emitting diode technology. Br Dent J 1999;186(8): Mills RW, Uhl A, Jandt KD. Optical powers outputs, spectra and dental composite depths of cure, obtained with blue light emitting diode (LED) and halogen light curing units (LCUs). Br Dent J 2002;193(8): Nomoto R. Effect of light wavelength on polymerization of light-cured resins. Dent Mater 1997;16(1): Price RTB, Ehrnford L, Andreou P, Felix C. A comparison of quartz-tungsten-halogen, light-emitting diode, and plasma arc curing lights. J Adhes Dent 2003;5(3): Rahiotis C, Kakaboura A, Loukidis M, Vougiouklakis G. Curing efficiency of various types of light-curing units. Eur J Oral Sci 2004;112(1): Soh MS, Yap AUJ, Siow KS. The effectiveness of cure of LED and halogen curing lights at varying cavity depths. Oper Dent 2003;28(6): Turbino ML. Contribuição ao estudo da microdureza Knoop de resinas compostas na região próxima à área de união à dentina [Tese de Doutorado]. São Paulo: Faculdade de Odontologia da USP; Uhl A, Mills RW, Jandt KD. Photoinitiator dependent composite depth of cure and Knoop hardness with halogen and LED light curing units. Biomaterials 2003a;24(10):

7 15. Uhl A, Mills RW, Jandt KD. Polymerization and light-induced heat of dental composites cured with LED and Halogen technology. Biomaterials 2003b;24(10): Uhl A, Mills RW, Vowles RW, Jandt KD. Knoop hardness depth profiles and compressive strength of selected dental composites polymerized with halogen one LED light curing technologies. J Biom ed Mater Res 2002;3(6): Watts DC, Amer O, Combe EC. Characteristics of visible-lightactivated composite systems. Br Dent J 1984;156(6): Yap AU, Soh MS. Thermal emission by different light-curing units. Oper Dent 2003;53(4): Yearn JA. Factors affecting cure of visible light activated composite. Int Dent J 1985;35(3): Recebido em 27/05/04 Aceito em 10/09/04 480

COMPARAÇÃO DA MICRODUREZA DE RESINA.pmd 1 POLIMERIZADA POR DIFERENTES LED S E LUZ HALÓGENA

COMPARAÇÃO DA MICRODUREZA DE RESINA.pmd 1 POLIMERIZADA POR DIFERENTES LED S E LUZ HALÓGENA COMPARAÇÃO DA MICRODUREZA DE RESINA POLIMERIZADA POR DIFERENTES LED S E LUZ HALÓGENA COMPARISON OF COMPOSITE S MICROHARDNESS USING DIFFERENT LED S AND HALOGEN LIGHT Emmanuel Arraes de ALENCAR JUNIOR 1

Leia mais

EFICIÊNCIA DE DOIS SISTEMAS DE LUZ: HALÓGENA X LEDS THE EFFICIENCY OF TWO LIGHT SYSTEMS: HALOGEN X LEDS

EFICIÊNCIA DE DOIS SISTEMAS DE LUZ: HALÓGENA X LEDS THE EFFICIENCY OF TWO LIGHT SYSTEMS: HALOGEN X LEDS CDD: 617.695 EFICIÊNCIA DE DOIS SISTEMAS DE LUZ: HALÓGENA X LEDS THE EFFICIENCY OF TWO LIGHT SYSTEMS: HALOGEN X LEDS Leidi Daiana Teider 1*, Rafaela Lopes Baldi 2, Rosangela Martins 3, Tatiana Moroz Leite

Leia mais

Comparative study of curing light devices to determine the degree of polymerization of composite resins using infrared spectroscopy

Comparative study of curing light devices to determine the degree of polymerization of composite resins using infrared spectroscopy ORIGINAL ORIGINAL Estudo comparativo de aparelhos fotopolimerizadores para determinar o grau de conversão de resinas compostas utilizando o espectrofotômetro de infravermelho Comparative study of curing

Leia mais

MANCHAMENTO DE UMA RESINA COMPOSTA E SUA RELAÇÃO COM O EFEITO DA INTENSIDADE DA LUZ EMITIDA POR APARELHOS FOTOPOLIMERIZADORES DE LÂMPADA HALÔGENA

MANCHAMENTO DE UMA RESINA COMPOSTA E SUA RELAÇÃO COM O EFEITO DA INTENSIDADE DA LUZ EMITIDA POR APARELHOS FOTOPOLIMERIZADORES DE LÂMPADA HALÔGENA MANCHAMENTO DE UMA RESINA COMPOSTA E SUA RELAÇÃO COM O EFEITO DA INTENSIDADE DA LUZ EMITIDA POR APARELHOS FOTOPOLIMERIZADORES DE LÂMPADA HALÔGENA STAINING OF A COMPOSITE RESIN AND ITS RELATION TO THE EFFECT

Leia mais

COMPARAÇÃO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM RESTAURAÇÕES CLASSE II RESTAURADAS COM COMPÓSITOS DE BAIXA CONTRAÇÃO, SUBMETIDAS AO CARREGAMENTO OCLUSAL

COMPARAÇÃO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM RESTAURAÇÕES CLASSE II RESTAURADAS COM COMPÓSITOS DE BAIXA CONTRAÇÃO, SUBMETIDAS AO CARREGAMENTO OCLUSAL COMPARAÇÃO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM RESTAURAÇÕES CLASSE II RESTAURADAS COM COMPÓSITOS DE BAIXA CONTRAÇÃO, SUBMETIDAS AO CARREGAMENTO OCLUSAL Caroline de Almeida Azevedo Gomes Aluna de Graduação

Leia mais

INFLUÊNCIA DA DISTÂNCIA DA PONTA DO FOTOPOLIMERIZADOR NAS PROPRIEDADES DA RESINA COMPOSTA

INFLUÊNCIA DA DISTÂNCIA DA PONTA DO FOTOPOLIMERIZADOR NAS PROPRIEDADES DA RESINA COMPOSTA CDD: 617.634 INFLUÊNCIA DA DISTÂNCIA DA PONTA DO FOTOPOLIMERIZADOR NAS PROPRIEDADES DA RESINA COMPOSTA INFLUENCE OF THE DISTANCE OF LIGHT CURING SYSTEMS IN THE PROPERTIES OF THE COMPOSITE RESIN Rafael

Leia mais

AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE USO DOS FOTOPOLIMERIZADORES. Evaluation of conditions the use of light curing

AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE USO DOS FOTOPOLIMERIZADORES. Evaluation of conditions the use of light curing AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE USO DOS FOTOPOLIMERIZADORES Fabiano Carlos Marson 1 Rubiana Mattos 2 Luis Guilherme Sensi 3 Evaluation of conditions the use of light curing Resumo O intuito deste estudo foi

Leia mais

Grau de polimerização de LED e luz halógena. Degree of polymerization with LED and halogen light. Introdução

Grau de polimerização de LED e luz halógena. Degree of polymerization with LED and halogen light. Introdução Rev Inst Ciênc Saúde 2008;26(1):95-9 Grau de polimerização de LED e luz halógena Degree of polymerization with LED and halogen light Silvia Patricio Gianoni Capenakas * Fernando Seishim Hanashiro * Valéria

Leia mais

Influência da fonte fotoativadora na resistência à tração diametral de cimento de ionômero de vidro modificado por resina

Influência da fonte fotoativadora na resistência à tração diametral de cimento de ionômero de vidro modificado por resina Influência da fonte fotoativadora na resistência à tração diametral de cimento de ionômero ARTIGO de vidro DE REVISÃO modificado / REVIEW por ARTICLE resina Influência da fonte fotoativadora na resistência

Leia mais

APARELHOS FOTOPOLIMERIZADORES: elevação de temperatura produzida por meio da dentina e durante a polimerização da resina composta

APARELHOS FOTOPOLIMERIZADORES: elevação de temperatura produzida por meio da dentina e durante a polimerização da resina composta APARELHOS FOTOPOLIMERIZADORES: elevação de temperatura produzida por meio da dentina e durante a polimerização da resina composta Light-curing units: temperature rise induced through dentin and during

Leia mais

Erros e Incertezas. Rafael Alves Batista Instituto de Física Gleb Wataghin Universidade Estadual de Campinas (Dated: 10 de Julho de 2011.

Erros e Incertezas. Rafael Alves Batista Instituto de Física Gleb Wataghin Universidade Estadual de Campinas (Dated: 10 de Julho de 2011. Rafael Alves Batista Instituto de Física Gleb Wataghin Universidade Estadual de Campinas (Dated: 10 de Julho de 2011.) I. INTRODUÇÃO Quando se faz um experimento, deseja-se comparar o resultado obtido

Leia mais

ANOVA. (Analysis of Variance) Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

ANOVA. (Analysis of Variance) Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior ANOVA (Analysis of Variance) Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Para que serve a ANOVA? Para comparar três ou mais variáveis ou amostras. Por exemplo, queremos testar os efeitos cardiorrespiratórios

Leia mais

Doença de base 2. CARACTERIZAÇÃO DAS LESÕES

Doença de base 2. CARACTERIZAÇÃO DAS LESÕES Doença de base As patologias de base dos pacientes corresponderam ao grupo ao qual pertenciam. Assim, o diabetes mellitus e a insuficiência venosa crônica, isolados ou associados a outras patologias, como

Leia mais

Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica Integrada ISSN: Universidade Federal da Paraíba Brasil

Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica Integrada ISSN: Universidade Federal da Paraíba Brasil Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica Integrada ISSN: 1519-0501 apesb@terra.com.br Universidade Federal da Paraíba Brasil Macedo FIROOZMAND, Leily; BALDUCCI, Ivan; Máximo de ARAÚJO, Maria Amélia

Leia mais

LASER E LED. The Lighting-Curing Process of Composite Resins Processo de Fotoativação de Resinas Compostas

LASER E LED. The Lighting-Curing Process of Composite Resins Processo de Fotoativação de Resinas Compostas LASER E LED The Lighting-Curing Process of Composite Resins Processo de Fotoativação de Resinas Compostas Estudo Comparativo entre a Nova Geração de Led s e a Luz Halógena INTRODUÇÃO Desde a introdução

Leia mais

LASER E LED. Polymerization of Resin Composite With Halogen Lamp and LED Fotopolimerização de Resina Composta com Luz Halógena e LED

LASER E LED. Polymerization of Resin Composite With Halogen Lamp and LED Fotopolimerização de Resina Composta com Luz Halógena e LED LASER E LED Polymerization of Resin Composite With Halogen Lamp and LED Fotopolimerização de Resina Composta com Luz Halógena e LED Avaliação da Resistência à Tração de uma Resina Composta Fotopolimerizável

Leia mais

CIRCULAR TÉCNICA N o 171 NOVEMBRO 1989 TABELAS PARA CLASSIFICAÇÃO DO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO

CIRCULAR TÉCNICA N o 171 NOVEMBRO 1989 TABELAS PARA CLASSIFICAÇÃO DO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO IPEF: FILOSOFIA DE TRABALHO DE UMA ELITE DE EMPRESAS FLORESTAIS BRASILEIRAS ISSN 0100-3453 CIRCULAR TÉCNICA N o 171 NOVEMBRO 1989 TABELAS PARA CLASSIFICAÇÃO DO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO INTRODUÇAO Carlos

Leia mais

M A T E R I A I S D E N T Á R I O S RESUMO

M A T E R I A I S D E N T Á R I O S RESUMO M A T E R I A I S D E N T Á R I O S Eficácia da polimerização de uma resina composta fotopolimerizada por aparelhos de luz halógena e LED da Clínica Integrada do curso de Odontologia da UFES Camila Cabral

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE LÂMPADAS FLUORESCENTES E LED APLICADO NO IFC CAMPUS LUZERNA

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE LÂMPADAS FLUORESCENTES E LED APLICADO NO IFC CAMPUS LUZERNA ESTUDO COMPARATIVO ENTRE LÂMPADAS FLUORESCENTES E LED APLICADO NO IFC CAMPUS LUZERNA Autores: Marina PADILHA, Felipe JUNG, Ernande RODRIGUES Identificação autores: Estudante de Graduação de Engenharia

Leia mais

Avaliação da microdureza superficial de resinas compostas, variando os métodos de fotoativação.

Avaliação da microdureza superficial de resinas compostas, variando os métodos de fotoativação. compostas, variando os métodos de fotoativação. Artigo Original / Original Article Microhardness evaluations of composite resins using different polymerization methods. Fabiana Suelen Figueredo de Siqueira

Leia mais

III-502 - APLICAÇÃO DE RESÍDUOS DE GIRASSOL NA CONSTRUÇÃO DE PLACAS PARA ISOLAMENTO ACÚSTICO

III-502 - APLICAÇÃO DE RESÍDUOS DE GIRASSOL NA CONSTRUÇÃO DE PLACAS PARA ISOLAMENTO ACÚSTICO III-502 - APLICAÇÃO DE RESÍDUOS DE GIRASSOL NA CONSTRUÇÃO DE PLACAS PARA ISOLAMENTO ACÚSTICO Camila Stockey Erhardt (1) Acadêmica de Engenharia Civil na Universidade de Santa Cruz do Sul UNISC. Bolsista

Leia mais

A forma geral de uma equação de estado é: p = f ( T,

A forma geral de uma equação de estado é: p = f ( T, Aula: 01 Temática: O Gás Ideal Em nossa primeira aula, estudaremos o estado mais simples da matéria, o gás, que é capaz de encher qualquer recipiente que o contenha. Iniciaremos por uma descrição idealizada

Leia mais

Capítulo IX. Carregamento de transformadores

Capítulo IX. Carregamento de transformadores 42 Capítulo IX Carregamento de transformadores Por Manuel Luís Barreira Martinez* A tipificação dos transformadores contempla três agrupamentos distintos, o que em tese significa três diferentes tipos

Leia mais

Fontes Renováveis Não-Convencionais Parte I

Fontes Renováveis Não-Convencionais Parte I Fontes Renováveis Não-Convencionais Parte I Prof. Antonio Simões Costa Labspot - EEL A. Simões Costa (Labspot - EEL) Fontes Renováveis 1 / 24 Desenvolvimento Histórico da Energia Eólica (1) Primeira turbina

Leia mais

Acre. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1 o e 3 o quartis nos municípios do estado do Acre (1991, 2000 e 2010)

Acre. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1 o e 3 o quartis nos municípios do estado do Acre (1991, 2000 e 2010) Acre Em, no estado do Acre (AC) moravam 734 mil pessoas, e uma parcela ainda pequena dessa população, 4,3% (32 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 22 municípios, dos quais sete

Leia mais

Avaliação do grau de conversão de resinas compostas quando ativadas por luz halógena: método convencional, alta potência e método soft

Avaliação do grau de conversão de resinas compostas quando ativadas por luz halógena: método convencional, alta potência e método soft Rev Inst Ciênc Saúde 2006 jul-set; 24(4):307-11 Avaliação do grau de conversão de resinas compostas quando ativadas por luz halógena: método convencional, alta potência e método soft Evaluation of degree

Leia mais

SÉRGIO MILTON MARTINS DE OLIVEIRA PENIDO

SÉRGIO MILTON MARTINS DE OLIVEIRA PENIDO UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE ARARAQUARA FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÉRGIO MILTON MARTINS DE OLIVEIRA PENIDO Penido, Sérgio Milton Martins de Oliveira Estudo comparativo in vivo e in vitro da

Leia mais

Medidas e Escalas: Escalas não Comparativas

Medidas e Escalas: Escalas não Comparativas Medidas e Escalas: Escalas não Comparativas 1-1 Sumário do Capítulo 1) Escalas não comparativas 2) Escalas de rácios contínuos 3) Escalas de Itens i. Escala de Likert ii. iii. Escala de Diferencial semântico

Leia mais

Segunda Lei da Termodinâmica

Segunda Lei da Termodinâmica Segunda Lei da Termodinâmica (Análise restrita a um ciclo) Da observação experimental, sabe-se que se um dado ciclo termodinâmico proposto não viola a primeira lei, não está assegurado que este ciclo possa

Leia mais

Dimensionamento de um sistema fotovoltaico. Fontes alternativas de energia - dimensionamento de um sistema fotovoltaico 1

Dimensionamento de um sistema fotovoltaico. Fontes alternativas de energia - dimensionamento de um sistema fotovoltaico 1 Dimensionamento de um sistema fotovoltaico Fontes alternativas de energia - dimensionamento de um sistema fotovoltaico 1 Sistemas fotovoltaicos Geralmente são utilizado em zonas afastadas da rede de distribuição

Leia mais

CUSTO BENEFÍCIO: LÂMPADAS LED x FLUORESCENTE x INCÂNDESCENTE

CUSTO BENEFÍCIO: LÂMPADAS LED x FLUORESCENTE x INCÂNDESCENTE CUSTO BENEFÍCIO: LÂMPADAS LED x FLUORESCENTE x INCÂNDESCENTE COST BENEFIT: FLUORESCENT x LAMPS LED x INCANDESCENT Cícero de Sá Moraes Junior 1 ; Cleon Castilho 2 ; Giovanni Moretto 3 ; Helenton Carlos

Leia mais

Influência da potência de luz de refletores odontológicos na polimerização precoce de compósitos

Influência da potência de luz de refletores odontológicos na polimerização precoce de compósitos Artigo original ALVES MR; NETO FCR; GALAFASSI D; JACOMASSI DP; MANDARINO F Influência da potência de luz de refletores odontológicos na polimerização precoce de compósitos Recebido em: set/2011 Aprovado

Leia mais

A realidade do SAB para as crianças e adolescentes de 7 a 14 anos. O acesso à Educação

A realidade do SAB para as crianças e adolescentes de 7 a 14 anos. O acesso à Educação 33 A realidade do SAB para as crianças e adolescentes de 7 a 14 anos. Quase 5 milhões de crianças e adolescentes, com idade entre 7 e 14 anos (18,8% da população da região) vivem no Semi-árido. No Brasil,

Leia mais

Avaliação da densidade de potência e do espectro de luz de fotoativadores usados em consultórios odontológicos

Avaliação da densidade de potência e do espectro de luz de fotoativadores usados em consultórios odontológicos Avaliação da densidade de potência e do espectro de luz de fotoativadores usados em consultórios odontológicos Evaluation of the power density and the light spectrum of light from light-curing units used

Leia mais

Pernambuco. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Pernambuco (1991, 2000 e 2010)

Pernambuco. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Pernambuco (1991, 2000 e 2010) Pernambuco Em, no estado de Pernambuco (PE), moravam 8,8 milhões de pessoas, onde parcela relevante (7,4%; 648,7 mil habitantes) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 185 municípios,

Leia mais

Qual é o estoque mínimo que irá garantir o nível de serviço ao cliente desejado pela empresa?

Qual é o estoque mínimo que irá garantir o nível de serviço ao cliente desejado pela empresa? O estoque de segurança remete a erros de previsão de demanda; Falta de confiança nas entregas devido a atrasos no ressuprimento de materiais; Rendimento da produção abaixo do esperado. Qual é o estoque

Leia mais

MOQ-14 PROJETO E ANÁLISE DE EXPERIMENTOS LISTA DE EXERCÍCIOS 3

MOQ-14 PROJETO E ANÁLISE DE EXPERIMENTOS LISTA DE EXERCÍCIOS 3 MOQ-14 PROJETO E ANÁLISE DE EXPERIMENTOS LISTA DE EXERCÍCIOS 3 1. Chapas de uma liga metálica de mesma procedência foram submetidas, de forma aleatória, a três diferentes tratamentos térmicos: A, B e C.

Leia mais

Incremento único de 5mm

Incremento único de 5mm Incremento único de 5mm Nanotecnologia Não necessita resina de cobertura Ótima adaptação 3M Excelente resistência ao desgaste Menor tensão de contração Rápido e simples Disponível em 4 cores Fácil de manusear

Leia mais

Produtividade e investimento

Produtividade e investimento BOLETIM: Março/2016 Produtividade e investimento PESQUISA DE PRODUTIVIDADE SOBRE A EQUIPE TÉCNICA DA FUNDAÇÃO DOM CABRAL (FDC) COORDENAÇÃO TÉCNICA DA PESQUISA DE PRODUTIVIDADE: Hugo Ferreira Braga Tadeu

Leia mais

DISPOSITIVOS OPTOELETRÔNICOS Leds e Fotodiodos

DISPOSITIVOS OPTOELETRÔNICOS Leds e Fotodiodos DISPOSITIVOS OPTOELETRÔNICOS Leds e Fotodiodos OBJETIVOS: Analisar o funcionamento de um acoplador optoeletrônico e a performance dos dispositivos emissores de luz (leds). INTRODUÇÃO TEÓRICA A optoeletrônica

Leia mais

Grau de Conversão de Resinas Compostas. Influência do Método de Fotopolimerização.

Grau de Conversão de Resinas Compostas. Influência do Método de Fotopolimerização. INVESTIGAÇÃO Grau de Conversão de Resinas Compostas. Influência do Método de Fotopolimerização. Ana Borges*, Filipa Chasqueira**, Jaime Portugal*** Resumo: Objectivos: Determinar o grau de conversão de

Leia mais

Título da Pesquisa: Palavras-chave: Campus: Tipo Bolsa Financiador Bolsista (as): Professor Orientador: Área de Conhecimento: Resumo

Título da Pesquisa:  Palavras-chave: Campus: Tipo Bolsa Financiador Bolsista (as): Professor Orientador: Área de Conhecimento: Resumo Título da Pesquisa: Estudo Sobre energia solar e suas aplicações á inclusão social da população de baixa renda e ao programa Luz Para Todos. Palavras-chave: Energia solar, Aquecedor solar, Painel fotovoltaico

Leia mais

PROFUNDIDADE DE POLIMERIZAÇÃO DE RESINAS HÍBRIDA, MICRO E NANOPARTICULADAS UTILIZANDO LUZ HALÓGENA OU LED DE SEGUNDA GERAÇÃO.

PROFUNDIDADE DE POLIMERIZAÇÃO DE RESINAS HÍBRIDA, MICRO E NANOPARTICULADAS UTILIZANDO LUZ HALÓGENA OU LED DE SEGUNDA GERAÇÃO. PROFUNDIDADE DE POLIMERIZAÇÃO DE RESINAS HÍBRIDA, MICRO E NANOPARTICULADAS UTILIZANDO LUZ HALÓGENA OU LED DE SEGUNDA GERAÇÃO. CURING DEPTH OF HYBRID, MICROFILLED AND NANOFILLED COMPOSITES CURED WITH HALOGEN

Leia mais

CAPÍTULO 8. de Variância - ANOVA ANOVA. Análise

CAPÍTULO 8. de Variância - ANOVA ANOVA. Análise CAPÍTULO 8 Análise de Variância - UFRGS Os testes de hipótese apresentados até aqui limitaram-se à comparação de duas médias ou duas variâncias. Contudo, há situações onde se deseja comparar várias médias,

Leia mais

Calor Específico. 1. Introdução

Calor Específico. 1. Introdução Calor Específico 1. Introdução Nesta experiência, serão estudados os efeitos do calor sobre os corpos, e a relação entre quantidade de calor, variação da temperatura e calor específico. Vamos supor que

Leia mais

TELAS DE SOMBREAMENTO NO CULTIVO DE HORTALIÇAS FOLHOSAS

TELAS DE SOMBREAMENTO NO CULTIVO DE HORTALIÇAS FOLHOSAS TELAS DE SOMBREAMENTO NO CULTIVO DE HORTALIÇAS FOLHOSAS Andréia Cristina Silva Hirata Eng. Agr., Doutora, Pesquisadora científica do Polo Regional Alta Sorocabana/APTA andreiacs@apta.sp.gov.br Edson Kiyoharu

Leia mais

Avaliação da potência de fotopolimerizadores à LED

Avaliação da potência de fotopolimerizadores à LED Trabalho original Avaliação da potência de fotopolimerizadores à LED utilizados em consultórios ORTOPESQUISA Power density evaluation of LED used in dental offices or clinics Afonso Eugênio Wunderlich

Leia mais

PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR EM EDUCAÇÃO QUÌMICA: Em busca de uma nova visão

PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR EM EDUCAÇÃO QUÌMICA: Em busca de uma nova visão PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR EM EDUCAÇÃO QUÌMICA: Em busca de uma nova visão Ranniery Felix dos Santos (IC) 1 ; Diego Robson das Chagas (IC) 1 ; Maria da Conceição Maciany de Lima (IC) 1

Leia mais

Microdureza de resina composta fotopolimerizável: a cor da matriz experimental pode alterar os resultados dos testes?

Microdureza de resina composta fotopolimerizável: a cor da matriz experimental pode alterar os resultados dos testes? Pesqui Odontol Bras v. 14, n. 3, p. 232-236, jul./set. 2000. Dentística Microdureza de resina composta fotopolimerizável: a cor da matriz experimental pode alterar os resultados dos testes? Microhardness

Leia mais

alocação de custo têm que ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária (como o aluguel, a supervisão, as chefias, etc.

alocação de custo têm que ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária (como o aluguel, a supervisão, as chefias, etc. Professor José Alves Aula pocii Aula 3,4 Custeio por Absorção Custeio significa apropriação de custos. Métodos de Custeio é a forma como são apropriados os custos aos produtos. Assim, existe Custeio por

Leia mais

Inspeção de Qualidade

Inspeção de Qualidade Roteiro Inspeção de Qualidade 1. Inspeção para Aceitação 2. Planos de Amostragem Simples 3. Determinação Plano de Amostragem 4. Inspeção Retificadora 5. Plano de Amostragem Dupla 6. Planos de Amostragem

Leia mais

Lição 5 Medidas Descritivas Medidas de Dispersão

Lição 5 Medidas Descritivas Medidas de Dispersão 99 Lição 5 Medidas Descritivas Medidas de Dispersão Após concluir o estudo desta lição, esperamos que você possa: identifi car o objetivo das medidas de dispersão; identifi car o conceito de variância;

Leia mais

Tema 8 Exemplos de Conflitos de Uso de Água em Ambientes Urbanos

Tema 8 Exemplos de Conflitos de Uso de Água em Ambientes Urbanos 1 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamente de Engenharia Hidráulica e Sanitária PHD 2537 Água em Ambientes Urbanos Prof. Kamel Zahed Filho Tema 8 Exemplos de Conflitos de Uso de Água

Leia mais

Grau de conversão e densidade de ligações cruzadas de compósitos formulados com diferentes fotoiniciadores

Grau de conversão e densidade de ligações cruzadas de compósitos formulados com diferentes fotoiniciadores Grau de conversão e densidade de ligações cruzadas de compósitos formulados com diferentes fotoiniciadores Degree of conversion and cross-link density of resin composites formulated with different photoinitiators

Leia mais

Apostila de Física 12 Leis da Termodinâmica

Apostila de Física 12 Leis da Termodinâmica Apostila de Física 12 Leis da Termodinâmica 1.0 Definições Termodinâmica estuda as relações entre as quantidades de calor trocadas e os trabalhos realizados num processo físico, envolvendo um/um sistema

Leia mais

Prof. Daniel Oliveira

Prof. Daniel Oliveira A camada física Prof. Daniel Oliveira Base teórica da comunicação de dados As informações podem ser transmitidas por fios, fazendo-se variar alguma propriedade física: voltagem (tensão elétrica) ou corrente

Leia mais

Utilização de Resíduos de Metal como material para a absorção de radiação eletromagnética

Utilização de Resíduos de Metal como material para a absorção de radiação eletromagnética Utilização de Resíduos de Metal como material para a absorção de radiação eletromagnética Abstrato A radiação eletromagnética está aumentando junto com o desenvolvimento da tecnologia, principalmente eletro-domésticos

Leia mais

INDICADORES DE AVALIAÇÃO E QUALIDADE DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

INDICADORES DE AVALIAÇÃO E QUALIDADE DA EDUCAÇÃO SUPERIOR CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO DE EDUCAÇÃO AUDIÊNCIA PÚBLICA 13/8/2015 9h30min TEMA: INDICADORES DE AVALIAÇÃO E QUALIDADE DA EDUCAÇÃO SUPERIOR Pronunciamento da ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE CENTROS UNIVERSITÁRIOS

Leia mais

Roteiro do Experimento Efeito Fotoelétrico Modelo Ondulatório da Luz versus Modelo Quântico da Luz

Roteiro do Experimento Efeito Fotoelétrico Modelo Ondulatório da Luz versus Modelo Quântico da Luz EF Página 1 of 6 Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho Departamento de Física Laboratório de Física Moderna Roteiro do Experimento Efeito Fotoelétrico Modelo Ondulatório da Luz versus

Leia mais

ICEI Índice de Confiança do Empresário Industrial Julho/07 Interiorização da Sondagem

ICEI Índice de Confiança do Empresário Industrial Julho/07 Interiorização da Sondagem Resultado do ICEI - Índice de Confiança do Empresário Industrial - nas Regionais FIESP Projeto de de Opinião CNI (DEPAR/DEPECON) Introdução A Sondagem Industrial é uma pesquisa qualitativa realizada trimestralmente

Leia mais

Termômetros de Radiação. Prof. Valner Brusamarello

Termômetros de Radiação. Prof. Valner Brusamarello Termômetros de Radiação Prof. Valner Brusamarello Termômetros de Radiação Todos os corpos na natureza são formados por moléculas, formadas por átomos. Todas as partículas são em essência cargas elétricas.

Leia mais

SUBSTÂNCIAS, MISTURAS E SEPARAÇÃO DE MISTURAS

SUBSTÂNCIAS, MISTURAS E SEPARAÇÃO DE MISTURAS NOTAS DE AULA (QUÍMICA) SUBSTÂNCIAS, MISTURAS E SEPARAÇÃO DE MISTURAS PROFESSOR: ITALLO CEZAR 1 INTRODUÇÃO A química é a ciência da matéria e suas transformações, isto é, estuda a matéria. O conceito da

Leia mais

COMPORTAMENTO DOS GASES - EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO E TESTES DE VESTIBULARES

COMPORTAMENTO DOS GASES - EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO E TESTES DE VESTIBULARES www.agraçadaquímica.com.br COMPORTAMENTO DOS GASES - EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO E TESTES DE VESTIBULARES 1. (UNIPAC-96) Um mol de gás Ideal, sob pressão de 2 atm, e temperatura de 27ºC, é aquecido até que a

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA DE UM SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM MÉDIA TENSÃO 1. Gabriel Attuati 2, Paulo Sausen 3.

MODELAGEM MATEMÁTICA DE UM SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM MÉDIA TENSÃO 1. Gabriel Attuati 2, Paulo Sausen 3. MODELAGEM MATEMÁTICA DE UM SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM MÉDIA TENSÃO 1 Gabriel Attuati 2, Paulo Sausen 3. 1 Parte integrante do Projeto de pesquisa Análise, Modelagem e Desenvolvimento

Leia mais

6. Conceito e dimensionamento do tronco em uma residência

6. Conceito e dimensionamento do tronco em uma residência AULA 7 6. Conceito e dimensionamento do tronco em uma residência Vamos pegar como primeiro exemplo uma residência térrea abastecida por um único reservatório superior. Esse reservatório vai atender um

Leia mais

Avaliação de dureza knoop de resina composta ativada por diferentes fontes de luz

Avaliação de dureza knoop de resina composta ativada por diferentes fontes de luz Knoop hardness of composites polymerized by differents light curing units Marina Meireles GANIME Aluna de Graduação - Faculdade de Odontologia de Piracicaba - UNICAMP Universidade Estadual de Campinas

Leia mais

Efeito de fontes de luz na microdureza de resinas compostas

Efeito de fontes de luz na microdureza de resinas compostas ORIGINAL ORIGINAL Efeito de fontes de luz na microdureza de resinas compostas Effect of light sources on the microhardness of composite resins Benícia Carolina laskieviscz RIBEIRO 1 Juliana Maria Capelozza

Leia mais

Influência Das Diferentes Alturas De Corte Na Qualidade Da Madeira Serrada De Qualea Sp.

Influência Das Diferentes Alturas De Corte Na Qualidade Da Madeira Serrada De Qualea Sp. Influência Das Diferentes Alturas De Corte Na Qualidade Da Madeira Serrada De Qualea Sp Andréia Alves Botin (1) ; Jair Figueiredo do Carmo (2) ; Fábio Henrique Della Justina do Carmo (3) ; Maristela Volpato

Leia mais

I-094 - COLIFORMES E ph MÉDIAS ARITMÉTICAS, MÉDIAS GEOMÉTRICAS E MEDIANAS

I-094 - COLIFORMES E ph MÉDIAS ARITMÉTICAS, MÉDIAS GEOMÉTRICAS E MEDIANAS I-9 - COLIFORMES E ph MÉDIAS ARITMÉTICAS, MÉDIAS GEOMÉTRICAS E MEDIANAS Marcos von Sperling ( 1 ) Engenheiro Civil (UFMG). Doutor em Engenharia Ambiental (Imperial College, Universidade de Londres Inglaterra).

Leia mais

SOM PRODUÇÃO E PROPAGAÇÃO DE UM SINAL SONORO

SOM PRODUÇÃO E PROPAGAÇÃO DE UM SINAL SONORO SOM Os sons são ondas mecânicas, vulgarmente utilizadas na comunicação. Podem ser produzidas de diversas maneiras, como, por exemplo, a fala, que resulta da vibração das cordas vocais, ou a música produzida

Leia mais

Capítulo 6 Sistemas Computadorizados de Auxílio ao Diagnóstico Médico

Capítulo 6 Sistemas Computadorizados de Auxílio ao Diagnóstico Médico 25 Capítulo 6 Sistemas Computadorizados de Auxílio ao Diagnóstico Médico Existem diversos tipos de aplicações já desenvolvidas envolvendo o uso de processamento de imagens médicas, a fim de auxiliar o

Leia mais

Avaliação do grau de conversão de resinas compostas fotoativadas em diferentes tempos e potências

Avaliação do grau de conversão de resinas compostas fotoativadas em diferentes tempos e potências Avaliação do grau de conversão de resinas compostas fotoativadas em diferentes tempos e potências Evaluation of the degree of conversion of composite resins photoactivated in different curing times and

Leia mais

Praticando... Um composto com peso molecular de 292,16 foi dissolvido em um balão volumétrico

Praticando... Um composto com peso molecular de 292,16 foi dissolvido em um balão volumétrico Praticando... Um composto com peso molecular de 292,16 foi dissolvido em um balão volumétrico de 5 ml. Foi retirada uma alíquota de 1,00 ml, colocada num balão volumétrico de 10,0 ml e diluída até a marca.

Leia mais

EXPERIÊNCIA 9 DIODOS SEMICONDUTORES E CURVAS CARACTERÍSTICAS

EXPERIÊNCIA 9 DIODOS SEMICONDUTORES E CURVAS CARACTERÍSTICAS EXPERIÊNCIA 9 DIODOS SEMICONDUTORES E CURVAS CARACTERÍSTICAS 1. INTRODUÇÃO Existem diversos tipos de diodos, muitos deles projetados e construídos com finalidades específicas. Os diodos semicondutores

Leia mais

Maranhão. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Maranhão (1991, 2000 e 2010)

Maranhão. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Maranhão (1991, 2000 e 2010) Maranhão Em, no estado do Maranhão (MA), moravam 6,6 milhões de pessoas, onde parcela considerável (6,%, 396, mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 217 municípios, dos quais um

Leia mais

Água na atmosfera. Capítulo 5 - Ahrens

Água na atmosfera. Capítulo 5 - Ahrens Água na atmosfera Capítulo 5 - Ahrens Propriedades da água Estados Físicos Única substântica natural que ocorre naturalmente nos três estados sobre a superfície da terra Capacidade Térmica Mais alta se

Leia mais

O que é Histerese? Figura 1. A deformação do elemento elástico de um tubo tipo Bourdon.

O que é Histerese? Figura 1. A deformação do elemento elástico de um tubo tipo Bourdon. O que é Histerese? Por Gilberto Carlos Fidélis Você já deve ter sentido o efeito da histerese quando dirige. Quando estamos em uma certa velocidade e de repente tiramos o pé do acelerador percebemos que

Leia mais

BALANÇO ENERGÉTICO. Energia do Sol para a Terra 22-04-2010. 10.º FQA Marília Peres

BALANÇO ENERGÉTICO. Energia do Sol para a Terra 22-04-2010. 10.º FQA Marília Peres BALANÇO ENERGÉTICO Adaptado de Porto Editora 10.º FQA Marília Peres Energia do Sol para a Terra O Sol é a principal fonte de energia do nosso sistema solar, libertando grandes quantidades de radiação electromagnética

Leia mais

FACULDADE LEÃO SAMPAIO V ENCONTRO CARIRIENSE DE BIOMEDICINA

FACULDADE LEÃO SAMPAIO V ENCONTRO CARIRIENSE DE BIOMEDICINA FACULDADE LEÃO SAMPAIO V ENCONTRO CARIRIENSE DE BIOMEDICINA Dispõe sobre normas para inscrição de trabalhos científicos no V Encontro Caririense de Biomedicina CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art.1º

Leia mais

FLIP FLOPS. EXPERIMENTS MANUAL Manual de Experimentos Manual de Experimentos M-1113A

FLIP FLOPS. EXPERIMENTS MANUAL Manual de Experimentos Manual de Experimentos M-1113A FLIP FLOPS M-1113A *Only illustrative image./imagen meramente ilustrativa./ Imagem meramente ilustrativa. EXPERIMENTS MANUAL Manual de Experimentos Manual de Experimentos Conteúdo 1. Objetivos... 2 2.

Leia mais

MODELO 1 RESOLUÇÃO RESOLUÇÃO V1 V2 T2 330 K = V2 = V1 V1 V2 = 1,1.V1 T1 T2 T1 300 K

MODELO 1 RESOLUÇÃO RESOLUÇÃO V1 V2 T2 330 K = V2 = V1 V1 V2 = 1,1.V1 T1 T2 T1 300 K MODELO 1 1) Suponha que um gás ideal tenha sofrido uma transformação isobárica, na qual sua temperatura varia de 27 C para 57 C. Qual seria a porcentagem de variação que o volume do gás iria experimentar?

Leia mais

1.2. Grandezas Fundamentais e Sistemas de Unidades

1.2. Grandezas Fundamentais e Sistemas de Unidades CAPÍTULO 1 Grandezas, Unidades e Dimensões 1.1. Medidas Uma grandeza física é uma propriedade de um corpo, ou particularidade de um fenómeno, susceptível de ser medida, i.e. à qual se pode atribuir um

Leia mais

Tabela Periódica. Este trabalho é uma apresentação sobre a tabela periódica destinada ao ensino básico ou

Tabela Periódica. Este trabalho é uma apresentação sobre a tabela periódica destinada ao ensino básico ou Tabela Periódica Introdução Este trabalho é uma apresentação sobre a tabela periódica destinada ao ensino básico ou secundário. Para utilizar a apresentação é necessário aceder à página http://tabelaperiodica.herokuapp.com.

Leia mais

Entendendo a Física - Prof. Panosso

Entendendo a Física - Prof. Panosso Standby: nossa consciência em modo de espera. Entendendo a Física - Prof. Panosso Em nossas casas sempre nos preocupamos com o consumo de energia dos equipamentos que mais gastam, tais como chuveiro elétrico

Leia mais

Nome: N.º: Endereço: Data: Telefone: PARA QUEM CURSA O 9 Ọ ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL EM 2016 Disciplina: MATEMÁTICA

Nome: N.º: Endereço: Data: Telefone:   PARA QUEM CURSA O 9 Ọ ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL EM 2016 Disciplina: MATEMÁTICA Nome: N.º: Endereço: Data: Telefone: E-mail: Colégio PARA QUEM CURSA O 9 Ọ ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL EM 06 Disciplina: MATEMÁTICA Prova: DESAFIO NOTA: QUESTÃO 6 Analise cada item com atenção: I. O antecedente

Leia mais

Fibras Ópticas Modulação de um díodo emissor de luz (LED)

Fibras Ópticas Modulação de um díodo emissor de luz (LED) Fibras Ópticas Modulação de um díodo emissor de luz (LED) Equipamento: * Fonte de alimentação * Gerador de sinal * Osciloscópio * Multímetro digital de bancada * LED SFH750V * 2N3904 NPN Transístor * 2N2222A

Leia mais

Efeito de diferentes doses de energia de unidades LED uni- e multi-ondas nas propriedades mecânicas de Resinas Compostas

Efeito de diferentes doses de energia de unidades LED uni- e multi-ondas nas propriedades mecânicas de Resinas Compostas 1 UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO MESTRADO EM BIOFOTÔNICA APLICADA ÀS CIÊNCIAS DA SAÚDE ANA MARIA DE SOUZA Efeito de diferentes doses de energia de unidades LED uni- e multi-ondas nas propriedades mecânicas

Leia mais

ANÁLISE DE CIRCUITOS LABORATÓRIO

ANÁLISE DE CIRCUITOS LABORATÓRIO ANÁLISE DE CIRCUITOS LABORATÓRIO Ano Lectivo 20 / 20 Curso Grupo Classif. Rubrica Trabalho N.º 2 Equivalentes de Thévenin e de Norton. Transferência Plano de Trabalhos e Relatório: Máxima de Potência,

Leia mais

1o) constância da inclinação do eixo de rotação da Terra. 2o) movimento de translação da Terra ao redor do Sol.

1o) constância da inclinação do eixo de rotação da Terra. 2o) movimento de translação da Terra ao redor do Sol. Estações do Ano Aluno: Ricardo Augusto Viana de Lacerda Curso de Especialização em Astronomia (2009)-USP_leste Texto adaptado da Oficina de Astronomia do Prof. Dr. João Batista Garcia Canalle. a) A lâmpada

Leia mais

ATUAÇÃO DA LUZ HALÓGENA E DO LED (LIGHT EMITTING DIODE) NA RESISTÊNCIA DE UNIÃO DE BRACKETS COLADOS NO ESMALTE DENTÁRIO HUMANO

ATUAÇÃO DA LUZ HALÓGENA E DO LED (LIGHT EMITTING DIODE) NA RESISTÊNCIA DE UNIÃO DE BRACKETS COLADOS NO ESMALTE DENTÁRIO HUMANO ARTIGO ATUAÇÃO DA LUZ HALÓGENA E DO LED (LIGHT EMITTING DIODE) NA RESISTÊNCIA DE UNIÃO DE BRACKETS COLADOS NO ESMALTE DENTÁRIO HUMANO the INFLUENCE OF THE HALOGENOUS LIGHT AND THE LED (LIGHT EMITTING DIODE)

Leia mais

MÓDULO 2 ÓPTICA E ONDAS Ronaldo Filho e Rhafael Roger

MÓDULO 2 ÓPTICA E ONDAS Ronaldo Filho e Rhafael Roger ELEMENTOS DOS ESPELHOS Os elementos geométricos que caracterizam um espelho esférico são: CAPÍTULO 03 ESPELHOS ESFÉRICOS Seccionando-se uma esfera por um plano, ela ficará dividida em duas partes ou Calotas

Leia mais

Coleta de Sangue Veterinária

Coleta de Sangue Veterinária Coleta de Sangue Veterinária Animais de Pequeno, Médio e Grande Porte Produtos BD www.grupoalfalab.com Tel: (21) 2557-4590 contato@grupoalfalab.com (21) 2205-6847 Animais de Pequeno Porte Cuidado com a

Leia mais

Introdução às fibras ótica, DB, atenuação e medidas

Introdução às fibras ótica, DB, atenuação e medidas Introdução às fibras ótica, DB, atenuação e medidas Índice Introdução Pré-requisitos Requisitos Componentes Utilizados Convenções O que é um decibel? Regras baixas do logarítmo 10 Decibéis nos miliwatts

Leia mais

Carta de controle para o desvio-padrão

Carta de controle para o desvio-padrão Carta de controle para o desvio-padrão O desvio padrão é um indicador mais eficiente da variabilidade, principalmente para amostras grandes (a amplitude perde eficiência). Recomenda-se o uso da carta Xb

Leia mais

Influência do método de fotoativação na dureza de uma resina composta

Influência do método de fotoativação na dureza de uma resina composta Dental Materials in linical and Laboratorial Research in Dentistry Influência do método de fotoativação na dureza de uma resina composta Monique Mori Department of Restorative Dentistry, School of Dentistry,

Leia mais

O corte de metais é uma operação mecânica que consiste em se obter seções com dimensões determinadas.

O corte de metais é uma operação mecânica que consiste em se obter seções com dimensões determinadas. 1 PRÁTICA DE OFICINA AULA 02 2015-1 - SERRA MECÂNICA - Introdução O corte de metais é uma operação mecânica que consiste em se obter seções com dimensões determinadas. A serra alternativa horizontal ou

Leia mais

SOLUÇÕES N2 2015. item a) O maior dos quatro retângulos tem lados de medida 30 4 = 26 cm e 20 7 = 13 cm. Logo, sua área é 26 x 13= 338 cm 2.

SOLUÇÕES N2 2015. item a) O maior dos quatro retângulos tem lados de medida 30 4 = 26 cm e 20 7 = 13 cm. Logo, sua área é 26 x 13= 338 cm 2. Solução da prova da 1 a fase OBMEP 2015 Nível 1 1 SOLUÇÕES N2 2015 N2Q1 Solução O maior dos quatro retângulos tem lados de medida 30 4 = 26 cm e 20 7 = 13 cm. Logo, sua área é 26 x 13= 338 cm 2. Com um

Leia mais

Avaliação da eficiência mínima dos equipamentos de proteção respiratória.

Avaliação da eficiência mínima dos equipamentos de proteção respiratória. Avaliação da eficiência mínima dos equipamentos de proteção respiratória. A norma NBR 13698 e a NBR 13697 tem como objetivo fixar condições mínimas exigidas para as Peças Semifaciais Filtrantes (PFF) e

Leia mais

Circuito Elétrico - I

Circuito Elétrico - I 1 1. Um resistor de 32 ohms é ligado em paralelo a outro resistor de 20 ohms e o conjunto é ligado a uma fonte de tensão de 12VDC. a) Qual é a resistência da ligação em paralelo? b) Qual é a corrente total

Leia mais

Inferência sobre duas proporções

Inferência sobre duas proporções Teste para duas populações duas populações Amostra :,,,, alor comum para delta 0 Amostra 2:,,,, Tamanho Tamanho Média amostral x Média amostral x Desvio-padrão Desvio-padrão Teste para duas populações

Leia mais