Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Maranhão. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas
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- Aurora Pedroso Antas
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1 Boletimj Manual de Procedimentos Fascículo N o 50/2013 Maranhão // Federal IPI Construção civil - Edificação - Exclusão do conceito de industrialização // Estadual ICMS Substituição tributária - Venda porta a porta // IOB Setorial Estadual Elétrico - Emissão de documentos fiscais nas operações internas sujeitas a faturamento sob o sistema de compensação de energia elétrica // IOB Comenta Federal IPI - Penalidades pelo descumprimento de obrigações acessórias // IOB Perguntas e Respostas IOF Câmbio - Alíquota IPI Alíquota - Néctar de frutas Suspensão - Repenec - Aplicação ICMS/MA Antecipação - Operações interestaduais - Comércio atacadista e varejista ISS/São Luís Estabelecimento - Conceito Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Retorno - Entrega de mercadoria em destinatário diverso do indicado na nota fiscal a IPI - Construção civil - Fornecimento de concreto, por empreitada, preparado em betoneiras acopladas a caminhões
2 2013 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Capa: Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Telefone: (11) (São Paulo) (Outras Localidades) Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) ICMS, IPI e outros : IPI : construção civil : edificação ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, (Coleção manual de procedimentos) ISBN Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série CDU-34: (81) Índices para catálogo sistemático: 1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34: (81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34: (81) Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei n o 9.610, de , DOU de ). Impresso no Brasil Printed in Brazil Boletim IOB
3 Boletimj Manual de Procedimentos a Federal IPI Construção civil - Edificação - Exclusão do conceito de industrialização SUMÁRIO 1. Introdução 2. Exclusão do conceito de industrialização 1. Introdução O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), de âmbito federal, tem como fatos geradores: a) o desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira; b) a saída de produto de estabelecimento trial; e indus- c) a saída de produto de estabelecimento equiparado a industrial. Neste texto, trataremos da exclusão do conceito de industrialização para fins de incidência do IPI das operações que resultem em edificações. (RIPI/2010, art. 35) 2. Exclusão do conceito de industrialização A legislação do IPI dispõe que é considerada industrialização, entre outras, a montagem definida No caso de operação industrial que ocorra no próprio local do consumo ou de utilização do produto, fora do estabelecimento industrial, a legislação considera como ocorrido o fato gerador no momento da sua conclusão, que é entendido como a data de entrega do produto ao adquirente ou a data em que se iniciar o seu consumo ou a sua utilização, se anterior à entrega como a operação que consiste na reunião de produtos, peças ou partes da qual resulte um novo produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal. No caso de operação industrial que ocorra no próprio local do consumo ou de utilização do produto, fora do estabelecimento industrial, a legislação considera como ocorrido o fato gerador no momento da sua conclusão, que é entendido como a data de entrega do produto ao adquirente ou a data em que se iniciar o seu consumo ou a sua utilização, se anterior à entrega. Contudo, a legislação exclui do conceito de industrialização a montagem realizada fora do estabelecimento industrial, que consista na reunião de produtos, peças ou partes, da qual resulte: a) edificações, como casas, edifícios, pontes, hangares, galpões e obras semelhantes, e suas coberturas; b) instalação de oleodutos, usinas hidrelétricas, torres de refrigeração, estações e centrais telefônicas e outros sistemas de telecomunicação e telefonia, estações, usinas e redes de distribuição de energia elétrica e semelhantes; ou c) fixação de unidades ou complexos industriais ao solo. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículo 50 MA50-01
4 Apesar de as operações anteriormente referidas não serem consideradas industrialização para efeito de incidência do IPI, é exigido o pagamento do imposto sobre os produtos, partes ou peças utilizados na operação de montagem. Dessa forma, caso a empresa industrialize em seu estabelecimento os produtos, partes ou peças utilizados na montagem, sobre as suas saídas do estabelecimento industrializador haverá a incidência do IPI. A base de cálculo será o valor total cobrado do adquirente do equipamento pela operação realizada, aí incluídos os custos relativos à montagem do bem e demais despesas acessórias. A Secretaria da Receita Federal (RFB) pronunciou- -se nesse sentido por meio da Solução de Consulta nº 50/2003, a seguir reproduzida: MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA RECEITA FEDERAL 8ª REGIÃO FISCAL SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 50 de 18 de março de 2003 ASSUNTO: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI EMENTA: INDUSTRIALIZAÇÃO. CONCEITO. EXCLUSÕES. Caracteriza-se como operação de industrialização, na modalidade montagem, a reunião de partes, peças e componentes da qual resulte elevadores, inclusive quando realizada fora do estabelecimento do executor, no próprio prédio onde esses equipamentos serão utilizados, não se aplicando nessa hipótese a exceção de que trata o art. 5º, inciso VIII, letras b ou c, do Decreto nº 4.544, de As partes, peças e componentes, fabricados ou importados pelo industrial, executor da montagem, a serem remetidos ao local em que será realizada a industrialização do bem, poderão sair de seu estabelecimento com suspensão do IPI. Considerar-se-á ocorrido o fato gerador desse imposto quando concluída a montagem do elevador, isto é, na data em que este for formalmente entregue ao adquirente, de acordo com as condições negociais estipuladas, ou na data em que se iniciar sua utilização, caso esta se dê antes da formalização da entrega. O valor tributável para cálculo do IPI será o valor total cobrado do adquirente do equipamento pela operação realizada, aí incluídos os custos relativos à montagem do bem e demais despesas acessórias debitadas, entre as quais, quando for o caso, as referentes à instalação do equipamento no local a ele destinado na construção, onde se dará seu funcionamento. Caso a empresa de construção civil adquira de terceiros os materiais (produtos, peças ou partes) utilizados na obra da qual resultem os bens imóveis anteriormente citados, não haverá a incidência do IPI nas suas saídas. (RIPI/2010, art. 4º, III, art. 5º, VIII, a, parágrafo único, art. 36, VII, parágrafo único, e art. 190, II, 1º; Parecer Normativo CST nº 9/1971; Solução de Consulta nº 50/2003) N a Estadual ICMS Substituição tributária - Venda porta a porta SUMÁRIO 1. Introdução 2. Retenção e recolhimento do imposto - Responsabilidade por substituição 3. Base de cálculo 4. Alíquota 5. Roteiro prático 6. Nota fiscal 7. Penalidades 1. Introdução A venda porta a porta a consumidor final é promovida por empresas que se utilizam do sistema de marketing direto para comercialização dos seus produtos. Trata-se de um método muito utilizado por empresas de cosméticos e de utilidades domésticas, as quais não colocam seus produtos à venda em lojas, utilizando-se apenas do sistema de marketing direto, por meio de catálogos ou revistas. Para o marketing direto, foi criado um sistema de recolhimento do ICMS para que as empresas que dele se utilizam possam recolher o imposto devido por seus revendedores ambulantes. Seria difícil e extremamente custoso providenciar a inscrição estadual de todos esses revendedores, que, normalmente, não mantêm estoque de produtos e, tendo inscrição estadual, teriam de cumprir todas as obrigações acessórias previstas para os contribuintes de ICMS, como emissão de notas, apresentação de declarações, escrituração de livros, preparo de guias de recolhimento etc., o que inviabilizaria o sistema MA Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículo 50 - Boletim IOB
5 Dessa forma, visando facilitar a comercialização de produtos por essa sistemática, o Convênio ICMS nº 45/1999 (alterado pelo Convênio ICMS nº 6/2006) autorizou os Estados e o Distrito Federal a estabelecer o regime de substituição tributária nas operações internas e interestaduais que destinem mercadorias a revendedores que efetuem venda porta a porta. Essa norma foi incorporada à legislação maranhense por meio do RICMS-MA/2003, Anexo Retenção e recolhimento do imposto - Responsabilidade por substituição Nas operações interestaduais que destinem mercadorias a revendedores, localizados no Estado do Maranhão, que efetuem venda porta a porta a consumidor final, promovidas por empresas que se utilizam do sistema de marketing direto para a comercialização dos seus produtos, fica atribuída ao remetente a responsabilidade pela retenção e pelo recolhimento do ICMS devido nas subsequentes saídas realizadas pelo revendedor. Este regime especial aplica-se, também, às saídas interestaduais que destinem mercadorias a contribuinte inscrito e a contribuinte do imposto, também regularmente inscrito, localizado neste Estado, que distribua os produtos exclusivamente a revendedores venda porta a porta. Atribui-se, também, a responsabilidade ao remetente da mercadoria na hipótese em que o revendedor efetue a venda em banca de jornal e revista, em lugar de efetuá-la de porta a porta. O contribuinte estabelecido no Estado do Maranhão, quando remeter os produtos ora tratados para as demais Unidades da Federação, observará a legislação do Estado de destino e o Ajuste Sinief nº 4/1993. A fim de facilitar a visualização da operação, veja a cadeia econômica demonstrada a seguir: Exemplo de contribuinte substituto e substituído (RICMS-MA/2003, Anexo 4.14, arts. 1º, 2º, 3º e 10) 2.1 Operações internas Salientamos que a substituição tributária também se aplica às operações internas, observando-se: a) o mesmo percentual de margem de lucro; b) o período de apuração mensal; c) os critérios previstos para a substituição tributária nas operações internas. (RICMS-MA/2003, Anexo 4.14, art. 9º) 3. Base de cálculo A base de cálculo do imposto, para fins de substituição tributária, será o valor correspondente ao preço de venda a consumidor, constante de tabela estabelecida por órgão competente ou, na falta desta, o preço sugerido pelo fabricante ou remetente, assim entendido aquele constante em catálogo ou lista de preços de sua emissão, acrescido, em ambos os casos, do valor do frete quando não incluído no preço. Cabe observar que, na falta dos valores anteriormente mencionados, a base de cálculo será fixada em regime especial concedido pela área de tributação mediante requerimento formulado pelo contribuinte substituto, instruído com a declaração da inexistência de catálogo, lista de preços ou instrumento semelhante. (RICMS-MA/2003, Anexo 4.14, arts. 4º e 5º) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículo 50 MA50-03
6 3.1 Exemplo de cálculo do ICMS Ilustramos como será feito o cálculo do ICMS a pagar pelas operações próprias e por aquelas realizadas sob substituição tributária, tomando por base uma operação interna. Lembramos que os dados do exemplo são fictícios. Exemplo de cálculo do imposto Operação própria a) preço praticado pelo fabricante R$ 30,00 b) despesas cobradas do adquirente R$ 0,00 c) subtotal (a + b) R$ 30,00 ICMS - operação própria: R$ 30,00 17% = R$ 5,10 Operação sob regime de substituição tributária d) preço de venda a consumidor (catálogo ou listas de preços emitidos pelo remetente) R$ 42,00 ICMS devido por substituição tributária: R$ 42,00 17% = R$ 7,14 Resultado das operações e) ICMS devido na operação própria ( c 17%) R$ 5,10 f) ICMS devido por substituição ( d 17%) R$ 7,14 g) ICMS efetivamente devido por substituição tributária ( f - e ) R$ 2,04 Imposto retido: R$ 7,14 - R$ 5,10 = R$ 2,04 4. Alíquota Cabe ressaltar que, nas vendas de mercadorias por sistema de marketing porta a porta a consumidor final, para fins de cálculo do ICMS devido na operação, será aplicável a alíquota do produto, segundo relação constante no RICMS-MA/2003, art. 28. Caso a mercadoria não possua alíquota específica, será utilizada a geral do ICMS do Estado do Maranhão, que é de 17%. (RICMS-MA/2003, art. 28, III, a ) 5. Roteiro prático Exemplo da operação de venda porta a porta MA Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículo 50 - Boletim IOB
7 6. Nota fiscal A nota fiscal emitida pelo substituto tributário para documentar operações realizadas por revendedores conterá, em seu corpo, além das exigências previstas na cláusula segunda do Ajuste Sinief nº 4/1993, a identificação e o endereço do revendedor para o qual estão sendo remetidas as mercadorias. Assim, o trânsito de mercadorias promovido pelos revendedores será acobertado por nota fiscal, emitida pelo substituto tributário, acompanhada de documento comprobatório da sua condição de revendedor. Os estabelecimentos responsáveis pela substituição tributária ficam obrigados ao cumprimento das demais normas comuns a esse regime e das normas gerais pertinentes às operações interestaduais previstas no RICMS-MA/2003, inclusive sobre a devolução e o desfazimento da operação, bem como sobre a fiscalização, a inscrição, a suspensão de inscrição e outras diretrizes não mencionadas neste texto. (RICMS-MA/2003, Anexo 4.14, arts. 6º a 8º) 7. Penalidades Ressaltamos que o descumprimento das obrigações principal e acessória previstas na legislação tributária será apurado mediante procedimento fiscal cabível, sem prejuízo do pagamento do valor do imposto, quando devido. Assim, dentre as penalidades, destacamos que o infrator ficará sujeito à multa de 60% do valor do imposto quando deixar de proceder à retenção do ICMS por substituição tributária. (RICMS-MA/2003, art. 561) N a IOB Setorial Estadual Elétrico - Emissão de documentos fiscais nas operações internas sujeitas a faturamento sob o sistema de compensação de energia elétrica A emissão de documentos fiscais nas operações internas relativas à circulação de energia elétrica, sujeitas a faturamento sob o Sistema de Compensação de Energia Elétrica de que trata a Resolução Normativa nº 482, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), deve ser efetuada de acordo com a disciplina a seguir descrita, observadas as demais disposições da legislação aplicável. A empresa distribuidora deve emitir, mensalmente, a Nota Fiscal/Conta de Energia Elétrica, modelo 6, relativamente à saída de energia elétrica com destino a consumidor, na condição de microgerador ou de minigerador, participante do Sistema de Compensação de Energia Elétrica, com as seguintes informações: a) o valor integral da operação, antes de qualquer compensação, correspondente à quantidade total de energia elétrica entregue ao destinatário, nele incluídos: a.1) os valores e encargos inerentes à disponibilização da energia elétrica ao destinatário, cobrados em razão da conexão e do uso da rede de distribuição ou a Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículo 50 MA50-05
8 qualquer outro título, ainda que devidos a terceiros; a.2) o valor do ICMS próprio incidente sobre a operação, quando devido; b) quando a operação estiver sujeita à cobrança do ICMS relativamente à saída da energia elétrica promovida pela empresa distribuidora: b.1) como base de cálculo, o valor integral da operação de que trata a letra a ; b.2) o montante do ICMS incidente sobre o valor integral da operação, cujo destaque representa mera indicação para fins de controle; c) o valor correspondente à energia elétrica gerada pelo consumidor em qualquer dos seus domicílios ou estabelecimentos conectados à rede de distribuição operada pela empresa distribuidora e entregue a esta no mês de referência ou em meses anteriores, que for aproveitado, para fins de faturamento, como dedução do valor integral da operação de que trata a letra a, até o limite deste, sob o Sistema de Compensação de Energia Elétrica; d) o valor total do documento fiscal cobrado do consumidor, o qual deverá corresponder ao valor integral da operação, de que trata a letra a, deduzido do valor indicado na letra c. O consumidor que, na condição de microgerador ou de minigerador, promover saída de energia elétrica com destino a empresa distribuidora sujeita a faturamento sob o Sistema de Compensação de Energia Elétrica: 1) ficará dispensado de se inscrever no Cadastro de Contribuintes do ICMS do Estado do Maranhão e de emitir e escriturar documentos fiscais quando tais obrigações decorram da prática das operações em referência; 2) tratando-se de contribuinte do ICMS, deverá, relativamente a tais operações, emitir, mensalmente, Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), modelo 55. A empresa distribuidora deve, mensalmente, relativamente às entradas de energia elétrica: I - emitir NF-e, modelo 55, até o dia 15 do mês subsequente, englobando todas as entradas de energia elétrica na rede de distribuição por ela operada, decorrentes de tais operações, fazendo nela constar, no campo Informações Complementares, a chave de autenticação digital do arquivo de que trata o item 3.6 do Anexo 41 do RICMS/2003, obtida mediante a aplicação do algoritmo MD5 - Message Digest 5 de domínio público; II - escriturar, no livro Registro de Entradas, a NF-e referida no tópico I, ficando vedada a escrituração da NF-e de que trata o tópico 2; III- elaborar relatório conforme o disposto no Anexo 41, no qual deverão constar, em relação a cada unidade consumidora, as seguintes informações: III.1) o nome ou a denominação do titular; III.2) o endereço completo; III.3) o número da inscrição do titular no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), se pessoa natural, ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), se pessoa jurídica, ambos da Receita Federal do Brasil (RFB); III.4) o número de inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS; III.5) o número da instalação; III.6) a quantidade e o valor da energia elétrica por ela remetida à rede de distribuição. O relatório de que trata o tópico III deverá: a) conter os totais das quantidades e dos valores da energia elétrica objeto das operações nele discriminadas, correspondentes à entrada englobada de energia elétrica indicados na NF-e referida no tópico I mencionado anteriormente; b) ser gravado em arquivo digital que deverá ser: b.1) validado pelo programa validador, disponível para download no sítio da Secretaria da Fazenda do Estado do Maranhão (Sefaz/MA); b.2) transmitido ao Fisco estadual, no mesmo prazo referido no tópico I mencionado anteriormente, mediante a utilização do programa Transmissão Eletrônica de Documentos (TED), disponível no sítio da Sefaz/MA MA Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículo 50 - Boletim IOB
9 Enquanto o programa validador e o serviço de recepção dos arquivos enviados com uso do programa TED não forem disponibilizados pela Secretaria da Fazenda (Sefaz), a distribuidora deve entregar, mediante recibo, ao Grupo de Comunicação e Energia Elétrica da Sefaz, até o dia 15 do mês subsequente, arquivo digital no padrão do Anexo 41 do RICMS-MA/2003, em mídia não regravável. O destaque do ICMS nos documentos fiscais referidos no tópico 2 e no tópico I deve ser realizado conforme o regime tributário aplicável nos termos da legislação da Unidade da Federação de destino da energia elétrica. (RICMS-MA/2003, arts. 155-A a 155-E) N a IOB Comenta Federal IPI - Penalidades pelo descumprimento de obrigações acessórias Por meio da Lei nº /2013, foram alterados vários dispositivos da legislação federal, entre eles, o art. 57 da Medida Provisória nº /2001, o qual define as penalidades a que estão sujeitas o infrator, pelo descumprimento de obrigações acessórias. O sujeito passivo que deixar de cumprir as obrigações acessórias exigidas nos termos do art. 16 da Lei nº 9.779/1999, ou que as cumprir com incorreções ou omissões, será intimado para cumpri-las ou para prestar esclarecimentos relativos a elas nos prazos estipulados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), sujeitando-se às seguintes multas: a) por apresentação extemporânea: a.1) R$ 500,00 por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas jurídicas que estiverem em início de atividade ou que sejam imunes ou isentas ou que, na última declaração apresentada, tenham apurado lucro presumido (Imposto de Renda) ou sejam optantes pelo Simples Nacional; a.2) R$ 1.500,00, por mês-calendário ou fração, relativamente às demais pessoas jurídicas; a.3) R$ 100,00, por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas físicas; Nota A multa referida na letra a será reduzida à metade quando a obrigação acessória for cumprida antes de qualquer procedimento de ofício (Medida Provisória nº /2001, art. 57, 3º). b) por não cumprimento à intimação da RFB para cumprir obrigação acessória ou para prestar esclarecimentos nos prazos estipulados pela autoridade fiscal: R$ 500,00 por mês-calendário; c) por cumprimento de obrigação acessória com informações inexatas, incompletas ou omitidas: Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículo 50 MA50-07
10 c.1) 3%, não inferior a R$ 100,00, do valor das transações comerciais ou das operações financeiras, próprias da pessoa jurídica ou de terceiros em relação aos quais seja responsável tributário, no caso de informação omitida, inexata ou incompleta; c.2) 1,5%, não inferior a R$ 50,00, do valor das transações comerciais ou das operações financeiras, próprias da pessoa física ou de terceiros em relação aos quais seja responsável tributário, no caso de informação omitida, inexata ou incompleta. Na hipótese de pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional, os valores e o percentual referidos nas letras b e c serão reduzidos em 70%. No que se refere à letra a, em relação às pessoas jurídicas que, na última declaração, tenham utilizado mais de uma forma de apuração do lucro, ou tenham realizado algum evento de reorganização societária, deverá ser aplicada a multa de que trata a letra a.2. Quando se tratar de pessoa jurídica de direito público, serão aplicadas as multas mencionadas nas letras a.1, b e c. É oportuno destacar que essa alteração implica na redação do art. 592 do Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010, a qual está prejudicada em face da nova redação dada ao citado art. 57 da Medida Provisória nº /2001. (Lei nº 9.779/1999, art. 16; Lei nº /2013, art. 57; Medida Provisória nº /2001, art. 57; RIPI/2010, art. 592) N a) venda de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, quando adquiridos por pessoa jurídica habilitada ao regime, para utilização ou incorporação nas obras de infraestrutura nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, nos setores petroquímico, de refino de petróleo e de produção de amônia e ureia a partir do gás natural; b) venda de materiais de construção, quando adquiridos por pessoa jurídica habilitada ao regime, para utilização ou incorporação nas obras. A habilitação de que trata o art. 4º somente poderá ser requerida por pessoa jurídia IOB Perguntas e Respostas IOF Câmbio - Alíquota 1) Qual é a alíquota do IOF incidente nas operações de câmbio referente a remessas de juros sobre o capital próprio e dividendo, recebidos por investidor estrangeiro? Nas liquidações de operações de câmbio para remessa de juros sobre o capital próprio e dividendos recebidos por investidor estrangeiro, a alíquota do IOF é 0%. (Decreto nº 6.306/2007, art. 15-A, X) IPI Alíquota - Néctar de frutas 2) Qual é a alíquota do IPI para néctar de frutas da posição NCM Ex 02 da TIPI? Com a alteração da Tabela de Incidência do IPI (TIPI) pelo Decreto nº 7.742/2012, a alíquota do IPI para néctar de frutas da posição NCM Ex 02 passou a ser de 0%. (TIPI - Decreto nº 7.660/2011; Decreto nº 7.742/2012, art. 4º, Anexo III) Suspensão - Repenec - Aplicação 3) Quais são as hipóteses em que há a suspensão do IPI para o Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura da Indústria Petrolífera nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste (Repenec)? Aplica-se a suspensão do IPI incidente na saída do estabelecimento industrial ou equiparado quando a aquisição no mercado interno de bens for efetuada por pessoa jurídica habilitada ao regime, relativamente às seguintes hipóteses: MA Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículo 50 - Boletim IOB
11 ca de direito privado, titular de projeto aprovado para implantação de obras de infraestrutura nas Regiões Norte, Nordeste e Centro- -Oeste, nos setores petroquímico, de refino de petróleo e de produção de amônia e ureia a partir do gás natural. (Instrução Normativa RFB nº 1.074/2010, art. 2º, II, e art. 5º) ICMS/MA Antecipação - Operações interestaduais - Comércio atacadista e varejista 4) Os contribuintes do comércio atacadista e do comércio varejista estão obrigados ao pagamento do imposto referente a mercadorias oriundas de outros Estados? Sim. Os estabelecimentos inscritos nos códigos de atividade econômica (CAE) (comércio atacadista) e (comércio varejista) ficam sujeitos ao pagamento do imposto antecipado do ICMS, no percentual correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual, aplicada na Unidade da Federação de origem, referente às mercadorias adquiridas para comercialização. Porém, o comércio atacadista enquadrado no CAE , em situação regular perante o Fisco, fica dispensado da exigência da antecipação citada, em relação às mercadorias que possuam tributações de até 17%. (RICMS-MA/2003, arts. 378 e 381, II) ISS/São Luís Estabelecimento - Conceito 5) Qual é a definição de estabelecimento, para efeitos de Imposto Sobre Serviços (ISS)? Considera-se estabelecimento prestador o local em que o contribuinte desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas. (Lei Complementar federal nº 116/2003, art. 4º) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículo 50 MA50-09
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