AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE DA PROJEÇÃO DE GESSO

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1 AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE DA PROJEÇÃO DE GESSO Daniel César Santana Ferreira 1 Adriano Silva Fortes 2 RESUMO Atualmente o gesso para revestimento interno tem sido bastante utilizado como material para acabamento interno de diversas edificações em construção. Esta técnica tem sido cada vez mais empregada, pois propicia diversas vantagens, entre elas: resistência ao fogo, um bom isolante térmico e acústico, elevada aderência, facilidade nos acabamentos, entre outros. A utilização do gesso como material aglomerante para o preparo de pasta ou argamassa para revestimento interno seja ele teto ou parede, em substituição ao cimento nos mostra ser de fundamental e grande importância uma vez que o gesso apresenta características tão satisfatórias quanto às do cimento, ressaltando-se também que podemos nos considerar um país privilegiado quanto à grande disponibilidade de matéria-prima, sendo encontrada em larga escala mais especificamente na região nordeste. Tendo em vista o procedimento utilizado para o preparo do material podemos considerar muito importante este processo, uma vez que existe uma máquina que faz todo trabalho necessário para o preparo deste material que será utilizado tornando-a sempre homogênea de fácil projeção. A partir dos resultados, que em seguida serão expostos, foi possível observar que, a utilização do gesso como material aglomerante para o preparo de pasta ou argamassa projetado, em substituição ao revestimento usual com argamassa mista de cimento e seus componentes, como agregados miúdos (areia, brita e arenoso), é de grande valia, pois possibilita uma grande chance de melhores resultados na conclusão da obra. Palavras-chave: Revestimento. Gesso. Projetado ABSTRACT At present the plaster for internal revetment has been used enough like material for internal finish of several constructions in construction. This technique has been more and more an employee, since it favors several advantages, between them: Resistance to the fire, a good thermal and acoustic insulating material, elevated adherence, easiness in the finishes, between others. The use from the plaster as material aglomerante for the preparation of briefcase or mortar for internal revetment is it ceiling or wall, in substitution of the cement in the display is of basic and great importance once that the plaster presents so satisfactory characteristics as for that of the cement, when are emphasized also that we can 1 Graduando de Engenharia Civil (UCSAL). danielcesar1@yahoo.com.br - Autor 2 Doutor em Engenharia Civil (UFSC-Universidade do Minho-PT), Professor do CEFET-BA e UNIME. fortesas@terra.com.br - Orientador

2 2 be considered a country privileged as for the great availability from raw material, being found in wide scale more specifically in the northeast region. I have in mind the proceeding used for the preparation of the material we can find this process very important, as soon as there is a machine that does all necessary work for the preparation of this material that will be used always making her homogeneous of easy projection. From the presented results, it was possible to notice that, the use from the plaster as material aglomerante for the preparation of briefcase or mortar projected, in substitution of the usual revetment with mixed mortar from cement and his components, like small lodgers, is valuable, since it makes possible a great chance of better results in the conclusion of the work. Key Words: Revetment. I plaster. Projected INTRODUÇÃO Nas diversas edificações que estão sendo construídas atualmente na cidade de Salvador- BA, Brasil, tanto residenciais quanto comerciais, shopping centers, escolas, lojas, prédios residenciais ou comerciais etc., tem sido empregados no revestimento interno das alvenarias diversos materiais, cada um exigindo detalhes técnicos de aplicação de forma a garantir a qualidade e desempenho necessários e exigidos pelo mercado consumidor. Diante das grandes inovações tecnológicas e da busca incessante por otimização e redução dos custos nos processos construtivos, torna-se pertinente um conhecimento melhor do tema proposto, de modo a alcançar um aumento mais eficiente nos trabalhos e operações que envolvam o gesso como revestimento interno. Ultimamente, houve uma grande busca pela disseminação e conhecimento do uso de novas tecnologias para o setor da construção civil. Como a construção civil é um mercado altamente exigente e competitivo, o uso de novos métodos construtivos tem que demonstrar significativas reduções nos custos do material, do prazo da obra e da mão-de-obra, para ser utilizado em larga escala. O revestimento interno com gesso projetado, designado no presente trabalho por RIGP, é uma dessas novas tecnologias que estão sendo empregadas com sucesso nas construções. O RIGP incorporou suas qualidades intrínsecas do gesso de ótimo isolante térmico e acústico, ph alcalino, fácil trabalhabilidade, grande capacidade de combate à propagação do fogo e endurecimento rápido. Das argamassas o RIGP incorporou as características como, maior estabilidade dimensional, baixo módulo de elasticidade, boa resistência mecânica, facilidade de aplicação, sarrafeamento e a possibilidade de projeção mecânica.

3 3 O RIGP é uma argamassa projetada mecanicamente que substitui, com uma única aplicação, as etapas dos sistemas comumente encontrados nas obras, ou seja, o chapisco, emboço, reboco e massa corrida, além de propiciar uma elevada produtividade, devido ao seu sistema de aplicação mecanizado. O seu preparo mecanizado, geralmente em masseiras, garante uma perfeita homogeneidade da mistura e, durante a aplicação, uma pressão constante do material sobre o substrato, garantido pela sua projeção controlada. Entende-se por gesso, um aglomerante aéreo 3, obtido através da gipsita (sulfato de cálcio com duas moléculas de água CaSO42H2O) desidratada e moída. As reações químicas provenientes da mistura do gesso com a água resultam na pasta de gesso que é um bom aglutinante, além de apresentar excelente aderência e ótima resistência mecânica. Do ponto de vista ambiental, o gesso também apresenta a grande vantagem de emitir menos gás carbônico (CO2) que o cimento Portland durante o seu processo industrial de fabricação. A utilização da pasta de gesso, aplicada em RIGP, em substituição à argamassa mista de cimento, areia e arenoso, ainda é relativamente pequena, principalmente devido a falta de mãode-obra especializada e ao baixo conhecimento sobre essa tecnologia. Durabilidade do Gesso Segundo Abreu (1973) o gipso é um mineral geralmente branco e mole, de dureza 4 2 na escala Mohs (tabela 1), riscável facilmente e começa a perder parte da água de constituição quando é aquecido a mais de 100ºC, sendo ligeiramente solúvel na água, formado de rochas sedimentares. Tabela 1 - Escala de Dureza de Mohs TALCO 2-GIPSITA 3-CALCITA 4-FLUOPITA 5-APATITA 6-ORTOCLÁSIO 7-QUARTZO 8-TOPÁZIO 9-SAFIRA 10-DIAMANTE FONTE: SILVA, O gesso rápido, gesso de estucador ou gesso de Paris, que é utilizado sob a forma de revestimento, é um aglomerante aéreo proveniente da gipsita, como única matéria-prima. A gipsita é um sulfato de cálcio com duas moléculas de água (CaSO4)2H2O, em geral 3 Endurece quando exposto ao ar e não resiste à ação da água (BAUER, 2001). 4 Capacidade de resistência à abrasão de outros minerais (DANA, 1969).

4 4 acompanhada de impurezas como SiO2, Al2O3, FeO, CaCO3 e MgO, num total não ultrapassando 6%. (PETRUCCI, 1993). Por não ser muito resistente à umidade, a argamassa de gesso somente é utilizada em ambientes internos, podendo proporcionar grande economia no custo final da obra, tanto em material, pois a máquina reduz o desperdício, quanto em mão de obra, com o significativo aumento de produtividade. Nomenclatura Os termos gipsita, gipso e gesso são frequentemente usados como sinônimos. Todavia, a denominação gipsita é reconhecida a mais adequada ao mineral em estado natural, enquanto que o gesso é o termo mais apropriado para designar o produto calcinado (LINHALES, 2003). A denominação gesso provém do grego gypsos dado ao mineral calcinado, já ao mineral em seu estado bruto é chamado de gipsita ou gipso (DANA, 1969). De acordo com a NBR (1994, p. 1), o gesso para construção civil é um material moído em forma de pó, obtido da calcinação da gipsita, constituído predominantemente de sulfato de cálcio, podendo conter aditivos controladores do tempo de pega. Segundo Bauer (2001), o gesso pode ser definido como sendo um aglomerante não hidráulico e aéreo, de origem mineral, obtido da calcinação da gipsita em temperaturas em torno de 150ºC. Obtenção do gesso Existem três tipos de gessos na Natureza: o gesso di-hidratado (CaSO4 2H2O), o gesso semi-hidratado (CaSO4 0.5H2O) e a anidrita (CaSO4). Dos três tipos, os mais abundantes na natureza são o gesso di-hidratado e a anidrita, sendo o semi-hidratado o mais raro (MAYOR GONZALES, 1978). O gesso é obtido em geral, pelo beneficiamento 5 da gipsita. Este processo é de grande importância para que o gesso possua as propriedades adequadas para ser usado como aglomerante na construção civil. O processo industrial da fabricação do gesso consiste na desidratação térmica da gipsita, moagem do produto e seleção em frações granulométricas em conformidade com sua utilização, que pode ser: construção civil como pré-moldados e revestimentos, moldagem de artes e indústrias (CINCOTTO, AGOPYAN e FLORINDO, 1998). 5 Capacidade de resistência à abrasão de outros minerais (DANA, 1969).

5 5 Quanto mais rico em semi-hidratado, maior será seu poder aglomerante, pois o dihidratado e a anidrita funcionam como material inerte não possuindo nenhum valor aglutinante (MAYOR GONZALES, 1978). As principais jazidas de gipso no Brasil estão nos terrenos cretáceos de formação marinha, principalmente na área sedimentar comum aos Estados de Piauí, Ceará e Pernambuco que compreendem fisiograficamente a Chapadas do Araripe que é a reserva nacional do gesso com a melhor condição de aproveitamento financeiro e as pequenas elevações-testemunho na sua periferia (ABREU, 1973). Tabela 2 Reservas Minerais de Gipsita no Brasil Ano de Estados Reserva Medida 6 (t) Reserva Lavrável 7 (t) AMAZONAS BAHIA , ,00 CEARÁ 4.068, ,071 MARANHÃO , ,052 PARÁ , ,891 PERNAMBUCO , ,812 PIAUÍ 1.873, ,460 RIO GRANDE DO NORTE TOCANTINS O minério da região do Araripe é considerado o de melhor qualidade do mundo, devido ao seu teor de pureza estar entre 88% a 98 %. A produção na região, que recebeu o nome de Pólo Gesseiro de Araripe, teve início graças a empresários da região Sudeste do país, que identificaram uma demanda reprimida do material e anteviram na possibilidade de calcinar a gipsita (SINDUGESSO, 2004). Revestimento Entende-se por revestimento, a camada de material externa que cobre parede, piso e teto, como argamassa, tinta, pedra etc., para dar-lhe acabamento, conferindo melhor aspecto visual. O revestimento também serve de importante camada de proteção para as estruturas de concreto e 6 Tonelagem de minério computado pelas dimensões reveladas em afloramentos, trincheiras galerias e sondagens de onde o caráter geológico está bem definido (DNPM, 2006). 7 É a reserva in situ estabelecida no perímetro da unidade mineira determinado pelos limites da cava ou flanco para céu aberto (DNPM, 2006).

6 6 alvenarias, reduzindo os riscos de infiltrações, promovendo um melhor conforto térmico e acústico, e como conseqüência uma melhora significativa do ambiente construído. Revestimento a Gesso Projetado O gesso projetado surgiu na Europa, porém ele já vem sendo utilizado desde os primórdios da sociedade, constatando-se seu uso como revestimento, por exemplo, nas pirâmides do Egito, a cerca de mil anos atrás. No Brasil destaca-se o Pólo Gesseiro do Araripe (PE), responsável por aproximadamente 94% da produção brasileira de Gipsita (produção de 1,8 milhões de toneladas de minério por ano). O Brasil é responsável somente por cerca de 1,41% da produção e consumo mundial, já os Estados Unidos da América são atualmente o maior produtor e consumidor de gesso do mundo e responsável por cerca de 18,4% da produção mundial. As principais qualidades do revestimento a gesso projetado são: Promove uma ótima aderência ao substrato; Boa aparência no acabamento final, proporcionando confiabilidade no material aplicado; O local fica mais arejado, devido a ser um ótimo isolante térmico; Custo beneficio viável devido à substituição e eliminação do chapisco e massa única; Praticamente não tem desperdício de material; Obtenção de superfícies muito bem acabadas; Promove ótima produtividade com uma equipe com cinco profissionais utilizando uma maquina de projeção - pode chegar a aplicar cerca de 250,00m² por dia; Excelente rendimento - pode chegar a aproximadamente 10,50 kg/m²/cm de espessura. ESTUDO DE CASO Neste trabalho apresenta-se uma comparação entre o gesso projetado e o sistema convencional de aplicação de argamassa para uma obra onde foram executados os serviços de gesso projetado. Nessa determinada obra, na região de Stella Maris Salvador-BA, próximo à praia está sendo construído um condomínio residencial com 21 unidades de apartamentos, sendo 10 apartamentos de 2 quartos (com 70,00m²); 3 de quarto e sala (com 45,00m²) e 8 duplex com

7 7 cobertura (com a 130,00m²). A área total a ser revestida em gesso projetado chega a aproximadamente 3.000,00m², incluindo paredes e tetos dos apartamentos. Nessa obra trabalham 80 funcionários, incluindo o pessoal da administração (engenheiro, setor pessoal, suprimentos, estagiário) e a equipe de produção direta e indireta como os funcionários contratados pela empresa ou os prestadores de serviços, (empreiteiros). Principais procedimentos para execução do Gesso Projetado adotados na obra Materiais e equipamentos. Argamassa de gesso para projeção, devidamente ensacada; Régua de alumínio de 1 x 2 ; Régua de alumínio perfil H; Balde e masseira de 18 litros; Desempenadeira de aço; Martelo de borracha; Prumo de face; Espátula; Cavaletes; Folhas de compensado ( madeirit ); Mangueira de nível; Equipamentos de proteção individual - E. P. I. (bota de borracha, protetor auricular, óculos de proteção, máscara para pó). As figuras 1 e 2 mostram alguns desses materiais e equipamentos.

8 8 Figura 1 - Argamassa de gesso próxima ao local onde será executado o serviço. Figura 2 Equipamentos que são utilizados para execução do serviço (folha de madeirit, régua, sarrafo etc.) Condições para o início dos serviços. A alvenaria precisa estar concluída e precisamente no prumo (verticalizada) na área onde será executada a projeção. As superfícies das estruturas de concreto armado não precisam ser chapiscados. Os equipamentos devem estar devidamente ajustados, masseira e máquina de projeção.

9 9 Verificar o fator água/gesso, pois a falta ou excesso pode prejudicar a pega e levar ao endurecimento da pasta. Recomenda-se o uso de 36 a 40 l de água para cada saco de 40 kg de gesso. Ressalta-se que o gesso e a água devem estar disponíveis. Os contra-marcos dos caixilhos precisam estar fixados nos seus respectivos locais. As caixas de elétricas, tomadas, eletrodutos e pontos hidráulicos precisam estar devidamente fixados e protegidos com papel. Figura 3 - Máquina ajustada, pronta para iniciar os serviços. Execução de talisca e mestras: Identificar os piores pontos do local a executar, procurando à maior e menor espessura, com a ajuda do esquadro e prumo. Uma vez identificados os piores pontos, assenta-se a talisca nos pontos de menores espessuras, considerando um mínimo de 0,5cm. Geralmente a espessura máxima deve ficar em até 2,00cm, pois passando disso pode vir a romper. A partir do nível das taliscas, inicialmente assentadas, transfere-se na área a revestir, assentando-se o restante das taliscas. Os espaçamentos entre as taliscas não deve ser superior a 1,80m em qualquer sentido. O assentamento deve ser iniciado pelas taliscas inferiores aferindo os próximos pontos por meio de um fio de nylon, prumo de face ou régua de alumínio. As taliscas podem ser de cacos cerâmicos ou de pedaços de pequena

10 10 espessura de madeira, assentados com a própria argamassa de gesso a ser utilizada para execução do revestimento. A Figura 4 mostra as taliscas assentadas na face inferior de uma laje pré-moldada. Figura 4 - Taliscas e mestras utilizadas na face inferior das lajes. Execução do projetado: Inicialmente aguarda-se pelo menos um dia após a execução das mestras. Após 24 horas inicia-se a projeção na superfície do teto. É de fundamental importância terminar o serviço de projeção no teto para dar inicio ao revestimento das paredes. Projetar a argamassa de modo que alcance toda a borda das mestras preenchendo todos os vazios. Em seguida sarrafear com a régua de alumínio tipo H. Esse procedimento de sarrafear a parede deve sempre ser realizado no sentido vertical de baixo para cima, apoiando a régua nas mestras. A régua deve ser mantida limpa, passando a espátula sobre a mesma, para evitar as incrustações de pasta na régua.

11 11 Figura 5 - Execução da projeção da argamassa no teto. Segundo o aplicador do gesso projetado os valores das características e propriedades mecânicas, obtidas experimentalmente são os seguintes: Densidade do pó 0,7g/cm³. Densidade após secagem 0,850kg/m³. Resistência à flexão 10,00kgf/cm². Resistência à compressão axial aos 28 dias 5,50MPa. Resistência à tração no arrancamento aos 28 dias, aplicado sobre alvenaria de blocos cerâmicos 0,38MPa. Vale salientar que a tensão de aderência requerida pela norma brasileira é de 0,30MPa. Os valores de custo de material e de mão-de-obra obtidos na obra em questão foram comparados com os valores que seriam requeridos caso a técnica de revestimento adotada fosse a tradicional aplicação de argamassa. Esse comparativo pode ser observado na Tabela 3. Tabela 3: Comparativo de Custos P/ M² Argamassa de Gesso X Argamassa de Cimento Serviços Custo com M.O Custo com Material Custo Total Gesso Projetado R$ 7,40 R$ 2,90 R$ 10,30 Argamassa de Cimento R$ 10,46 R$ 2,27 R$ 12,73

12 12 Os parâmetros utilizados para o consumo de material referem-se à soma do peso dos insumos envolvidos para a preparação da pasta e da argamassa. Nos custos de mão-de-obra que constam da tabela 3, estão inclusos todas as leis sociais trabalhistas, que geralmente chega a cerca de 100,00% do salário, e na composição dos custos do material estão considerados os valores do frete e da depreciação dos equipamentos (máquina de projeção e betoneira). Como pode-se observar, o custo da argamassa de gesso projetada ficou 19,1% mais barato que a argamassa de cimento, acarretando dessa forma uma redução no custo final da obra. Em valores monetários teríamos para a argamassa de cimento um custo total de R$ ,00. Com a argamassa de gesso projetado o custo foi de R$ ,00, uma redução significativa de R$ 7.290,00. Este valor economizado, se transformado em área de projeção, corresponde a 700,00m². Além da redução do custo com a argamassa de gesso projetada, espera-se obter também uma redução de custos nos serviços de pinturas internas de tetos e paredes, não considerados na Tabela 3. Esta economia virá da redução no consumo de material para a realização dessa pintura, tendo como conseqüência uma maior produtividade na execução desse serviço. Pode-se ressaltar uma importante economia também na redução do número de demãos de selador, além de não ser necessária a utilização de massa corrida. É importante ressaltar que a utilização do gesso projetado por apresentar aplicação mais rápida e por ter um tempo de cura menor, exemplificado na tabela a seguir, acaba propiciando uma redução no tempo final da execução da obra. Como conseqüência os serviços de pintura, textura, são iniciados mais cedo com maior produtividade. Tabela 4: Características e propriedades dos revestimentos Especificações Gesso projetado Argamassa de cimento Espessura mínima 5 mm 15 mm Espessura máxima 20 mm 100 mm Elasticidade Regular Ótima Aderência >0,38 MPa >0,20 MPa Consumo de material 10 kg/ m²/ cm 18,95 kg/ m²/ cm Planicidade Ótima Regular Produtividade 25 m² / dia 12 m² / dia Tempo de cura 7 dias 28 dias

13 13 Ressalta-se que a produtividade apresentada na Tabela 4, foi medida pela empresa que estava executando o serviço de projeção de gesso, objeto deste trabalho, em diversas obras executadas por ela até o momento, considerando uma equipe de dois operários (pedreiro e ajudante) durante um período de trabalho de 8 horas diárias, durante duas semanas, todos em condições normais de trabalho para que se chegasse a índices prováveis e aceitáveis. Considerou-se na produtividade os padrões da empresa, em que as atividades de preparo do revestimento, aplicação e acabamento final é realizada com a participação de apenas dois funcionários, um oficial, gesseiro ou pedreiro, e um ajudante. CONCLUSÃO Os resultados apresentados neste trabalho demonstram que a aplicação de gesso projetado além de economicamente viável também é compatível com as prescrições estabelecidas na norma brasileira para aglomerantes para essa finalidade. A projeção de pasta de gesso projetado mecanicamente na obra estudada apresentou uma redução de custos de 19,1%. A economia de 19,1% deve ser significativamente superior se for considerado nos custos os serviços de acabamento final, pintura, aplicação de textura etc. A técnica de projeção de gesso se mostrou como uma boa opção de revestimento em substituição à tradicional aplicação de argamassa. Vale salientar que os valores encontrados são referentes à obra citada no presente trabalho. A generalização dos resultados deve ser avaliada com cuidado, devido às particularidades de cada obra. Por se tratar de uma técnica recente, ainda não se tem histórico do comportamento do revestimento ao longo dos anos. Por meio dos dados levantados neste estudo, considera-se que a argamassa de gesso aplicada mecanicamente, deve ser cada vez mais utilizada pelos construtores, devido às vantagens apresentadas neste trabalho, como o seu custo-benefício atrativo e competitivo.

14 14 REFERÊNCIAS ABREU, S. F. Recursos Minerais do Brasil. Ed. Universidade de São Paulo, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Gesso para Construção Civil. NBR 13207, Rio de Janeiro, BAUER, L. A. F. Materiais de Construção. 5 ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, CINCOTTO, MARIA A.; AGOPYAN, V. FLORINDO, M. C. O Gesso como material de construção Composição Química (1º parte). In: INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS (IPT). Tecnologia das Edificações. São Paulo, DANA, J. D. Manual de Mineralogia. V. 2. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, LINHALES, F. Caracterização do Gesso Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de Minas Gerais. LYRA SOBRINHO, A. C. P. L.; AMARAL, A. J. R.; DANTAS, J. O. C.; DANTAS, J. R. A. Gipsita. Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Pernambuco, Disponível em http// acesso em 05 de Outubro de MAYOR GONZALES, GERARDO. Teoria e Problemas de materiais de construção. Tradução de Celso Parcionik. São Paulo, PETRUCCI, E. G. R. Materiais de Construção. 9 ed. São Paulo, SILVA, M. R. Materiais de Construção. 2 ed. São Paulo. PINI, SINDUSGESSO Sindicato das indústrias de extração e beneficiamento de gipsita, calcáreos e derivados de gesso e de minerais não metálicos do Estado de Pernambuco.

15 15 Mercado de gipsita e gesso no Brasil. Pernambuco, Disponível em http//sindusgesso.org.br, acesso em 11 de novembro de 2008.

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