Controle tecnológico de aceitação do concreto Estudo de caso
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- Felícia Palhares Castilhos
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1 1 Controle tecnológico de aceitação do concreto Estudo de caso Lyncon Costa Honda MBA em Projeto, Execução e Controle de Estruturas e Fundações. Instituto de Pós-Graduação - IPOG Campo Grande, MS, 26/11/2014 Resumo O objeto de estudo é o controle tecnológico de aceitação do concreto endurecido aplicado em um túnel de descarga de grãos locaizado na cidade de São Luiz no estado do Maranhão. O controle tecnológico é o responsável por verificar se o material foi aplicado em conformidade com a especificação de projeto, além de identificar e permitir a elaboração de alternativas para corrigir possíveis falhas. Inicialmente foi definido o número de lotes para análise baseando-se no volume total da concretagem conforme NBR 12655:2006, de cada lote foi retirado uma amostra com 06 exemplares, cada exemplar é composto por dois corpos-de-prova, sendo que a resistência será o maior valor entre os dois corpos-de-prova. A modelagem dos corpos-de-prova ocorreu durante a concretagem, conforme NBR 5738:2003, posteriormente levado ao laboratório para rompimento obtendo-se a resistência à compressão simples conforme NBR 5739:2007. Estes resultados definirão se o lote será aceito ou rejeitado de acordo com a NBR 12655:2006. Os valores do fckest foram superiores ao fck estabelecido em projeto, com isso concluimos que todos os lotes ensaiados tiveram aceitação automática. Palavras-chave: Controle tecnológico. Ensaios. Aceitação. 1. Introdução Conforme a ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland), o concreto é um dos principais insumos utilizados na construção civil no mundo, seu consumo é menor apenas que o consumo de água. Pesquisa divulgada pela ABCP durante o Concrete Show 2013 projeta que a produção de concreto dosado em central atingirá 72,3 milhões de m³ em 2017, crescendo a uma taxa de 7,1% nos próximos quatro anos. Concreto é o material formado pela mistura homogênea de cimento, agregados miúdo e graúdo e água, com ou sem a incorporação de componentes minoritários, que desenvolve suas propriedades pelo endurecimento da pasta de cimento. O concreto por ser um material de fácil execução e possuir um custo relativamente baixo, é utilizado em grande escala pela maioria da população do país. Esse uso contínuo traz vantagens e desvantagem, sendo que o mau uso é que transforma o concreto no principal responsável pelas patologias estruturais. O controle tecnológico do concreto é de extrema importância para avaliar o desempenho do sistema estrutural. É o controle que pode confirmar se o material apresenta ou não as características indicadas no projeto, além de identificar e corrigir problemas de eventual não conformidade com o projeto. ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Edição nº 10 Vol. 01/ 2015
2 2 A causa principal dos insucessos na execução de obras de engenharia civil reside no fato da aplicação deficiente ou não idônea do controle tecnológico e de qualidade. (FORTES et all, 2008). Para Helene e Terzian (1993) as razões das deficiências em estruturas são decorrentes da deficiência na indústria da construção e parte dela é devida à ausência de um programa de garantia e controle da qualidade do processo de produção. Este trabalho visa avaliar o concreto utilizado na fabricação de um túnel de expedição de grãos, analisando dados reais de resistências à compressão, discutir parâmetros pertinentes a critérios de estimação da resistência característica e os procedimentos de aceitação ou rejeição, baseado na norma NBR 12655: Metodologia de trabalho Inicialmente foi feita uma pesquisa bibliográfica minuciosa a respeito de informações relativas ao controle tecnológico do concreto. As informações foram organizadas de modo a permitir o norteamento da realização do estudo de caso. Foram coletados dados referentes ao concreto utilizado na obra e com esses valores foram feitas análises que pudessem comprovar a aceitação ou rejeição dos lotes de concreto. A norma NBR 12655:2006 estabelece os ensaios de controle de aceitação para cada tipo e classe de concreto Retirada dos corpos-de-prova O diâmetro adotado para o corpo-de-prova foi 100 mm e altura de 200 mm. Para o adensamento o CP foi dividido em 02 camadas de 100 mm, em cada camada foram aplicados 15 golpes de socamento, uniformemente distribuídos em toda a seção transversal do molde, com o cuidado da haste de socamento na adentrar a camada já adensada, conforme especificação da norma NBR 5738:2003 moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos ou prismáticos de concreto. ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Edição nº 10 Vol. 01/ 2015
3 3 Tabela 1 Número de camadas e golpes de socamento Fonte: NBR 5738:2003 Os corpos-de-prova foram rompidos com idade especificada de 28 dias, após terem sido mantidos em processo de cura. Segundo Silva (1995) a cura do concreto por um período adequado é essencial para a obtenção das propriedades esperadas do concreto, da mesma forma a falta de cura do concreto afetará a durabilidade da estrutura, para uma secagem prematura do concreto, resultará em uma camada de superfície permeável, tornando vulnerável à ação de agentes agressivos Determinação dos lotes Figura 1 Moldagem dos corpos-de-prova Para realização do ensaio de resistência à compressão, deve-se dividir o volume total do concreto em lotes, baseando-se na tabela abaixo. De acordo com o tipo de controle, parcial ou total, retira-se o número de exemplares necessários, conforme NBR 12655:2006. Limites superiores Solicitação principal dos elementos da estrutura Compressão ou compressão e flexão Flexão simples Volume de concreto 50 m³ 100 m³ Número de andares 1 1 Tempo de concretagem 3 dias de concretagem ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Edição nº 10 Vol. 01/ 2015
4 4 Tabela 2 Valores para a formação de lotes de concreto Fonte: NBR 12655: Amostragem Segundo a norma NBR 12655:2006, as amostras devem ser coletadas durante a concretagem, de forma que o concreto coletado para amostra não sofra nenhuma alteração em relação ao concreto aplicado na estrutura, sem comprometer os resultados da análise. Cada exemplar deve ser composto por dois corpos-de-prova da mesma amassada, moldados no mesmo ato. A resistência do exemplar será o maior valor obtido dentre os dois corpos-deprova Tipos de controle de resistência do concreto A NBR 12655:2006 estabelece dois tipos de controle de resistência do concreto: controle por amostragem total e o controle por amostragem parcial. O cálculo do valor estimado da resistência característica à compressão (fckest) dos lotes de concreto é distinto para cada tipo de controle Controle de resistência do concreto por amostragem total. De todas as amassadas são retirados exemplares e o valor estimado da resistência à compressão do concreto é dado por: Para n 20, fckest=f1, sendo; n= número de exemplares moldados durante a concretagem. f1= menor valor da resistência à compressão da série de exemplares do mesmo lote, ensaiado na mesma idade. fckest= valor estimado da resistência característica à compressão Para n>20, fckest=fi, onde: i= 0,05n. quando o valor de i for fracionário, adota-se o número inteiro imediatamente superior Controle de resistência do concreto por amostragem parcial. Os concretos são classificados em grupos de resistência I e II, conforme a resistência característica à compressão (fck), determinada a partir do ensaio de corpos-de-prova preparados de acordo com a NBR 5738:2003 e rompidos conforme a NBR 5739:2007. Neste tipo de controle não há necessidade de se retirar corpos-de-prova de todas as betonadas de concreto, entretanto, as amostras devem ter no mínimo seis exemplares para concretos do grupo I e doze exemplares para concretos do grupo II. ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Edição nº 10 Vol. 01/ 2015
5 5 Tabela 3 Valores resistência à compressão x grupos de resistência Fonte: NBR 8953:2009 Para lotes com número de exemplares entre 6 n <20, o valor estimado da resistência à compressão (fckest), na idade especificada, é dado por: onde: Fckest= 2 f1+f2+...+fm-1 - fm m-1 m= n/2. Despreza-se o valor mais alto de n, se for ímpar; f1, f2,..., fm valores das resistências dos exemplares, em ordem crescente. Não se deve tormar para fckest valor menor que ψ6. f1, adotando-se para ψ6 os valores da tabela 04, em função da condição de preparo do concreto e do número de exemplares da amostra, admitindo-se interpolação linear. Para lotes com número de exemplares n 20, o valor estimado da resistência à compressão (fckest), na idade especificada, é dado por: Fckest= fcm 1,65. Sd onde: fcm= resistência média dos exemplares do lote, em megapascals; Sd= desvio padrão da amostra de n elementos, calculado com um grau de liberdade a menos [(n-1) no denominador da fórmula], em megapascals; Condição de preparo Número de exemplares (n) A 0,82 0,86 0,89 0,91 0,92 0,94 0,95 0,97 0,99 1 1,02 B ou C 0,75 0,80 0,84 0,87 0,89 0,91 0,93 0,96 0,98 1 1,02 Tabela 4 Valores de ψ6 Fonte: NBR 12655:2006 ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Edição nº 10 Vol. 01/ 2015
6 Aceitação ou rejeição dos lotes Os lotes de concretos devem ser aceitos automaticamente, quando o valor estimado da resistência característica à compressão (fckest) for maior ou igual ao fck de projeto, ou seja, fckest fck. Quando o valor do fckest for inferior ao fck, a análise deve seguir aos critérios da NBR6118:2014, sendo especificados os seguintes procedimentos básicos: Revisão no projeto estrutural, adotando-se para fck de projeto o resultado obtido no ensaio do lote. Extração de testemunhos da estrutura, conforme ABNT NBR 7680:2007, para calcular a resistência do lote de concreto da estrutura, conforme ABNT NBR 12655:2006. Prova de carga, desde que seja assegurada a não ruptura frágil da estrutura em exame. No caso de constatada a não conformidade do concreto para a toda estrutura ou partedela, serão necessárias medidas para garantir a segurança e a estabilidade estrutural. 3. Estudo de caso 3.1. Descrição da obra A obra está localizada em uma unidade industrial de armazenamento de grãos na cidade de São Luís no estado do Maranhão. O túnel de descarga de grãos é uma obra concebida em concreto armado utilizado para expedir os grãos do interior do silo de armazenamento. O túnel de descarga tem dimensões de 144,00 metros de comprimento e largura externa de 5,0m e altura de 3,20m. As paredes tem espessura de 30 cm, o piso e a laje tem a espessura de 35 cm. O túnel é formado por seis trechos distintos de 24 metros para formação de juntas de dilatação. A concretagem foi dividida em duas etapas, sendo primeiro concretado o piso e posteriormente as paredes e lajes. A concretagem foi feita com a utilização de caminhões betoneiras com volume total de 5,0m³. Para a concretagem do piso foram utilizados 39,6 m³ de concreto por trecho de túnel e para as paredes e lajes foram utilizados 83,76 m³ de concreto por trecho de túnel. O concreto especificado foi classe C30 (FCK 30 MPa) e o recobrimento da armadura é de 4,0cm. ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Edição nº 10 Vol. 01/ 2015
7 7 Figura 2 Planta baixa armazém Figura 3 Seção transversal armazém ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Edição nº 10 Vol. 01/ 2015
8 Controle de resistência do concreto Figura 4 Seção transversal túnel de expedição Foi escolhido o controle de resistência do concreto por amostragem parcial, uma vez que o número de corpos-de-prova para serem ensaiados seria menor Determinação dos lotes Como a concretagem dos trechos dos túneis foi feita em duas etapas, a definição dos lotes foi baseado no volume de concreto de cada etapa. Para a concretagem do piso do túnel, definido como primeira etapa, foram necessários 39,6m³ de concreto, o que determinava apenas um lote de concreto por trecho de túnel e para a concretagem das paredes e laje superior do túnel, definido como segunda etapa, foram necessários 83,8m³ de concreto, o que determinava dois lotes de concreto por trecho de túnel. ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Edição nº 10 Vol. 01/ 2015
9 9 Figura 5 Seção transversal túnel de expedição com etapas de concretagem 3.4. Quantidade de corpos-de-prova Como o controle de resistência do concreto escolhido foi o parcial, para a concretagem da primeira etapa, o número de exemplares era seis e para a segunda etapa de concretagem o número de exemplares era doze, pois estavam divididos em dois lotes. Cabe ressaltar que cada exemplar é composto por dois corpos-de-prova. 4. Resultado do ensaio à compressão dos corpos-de-prova As tabelas abaixo indicam os resultados dos ensaios à compressão dos corpos-deprova da etapa 01 Laje de piso, dos respectivos trechos de túnel na idade de 28 dias, sendo que a resistência característica será o maior valor entre os dois corpos-de-prova. EXEMPLAR TRECHO 01 1 Laje de piso - Etapa , ,2 2 Laje de piso - Etapa , ,5 3 Laje de piso - Etapa , ,7 4 Laje de piso - Etapa , ,9 5 Laje de piso - Etapa , ,2 6 Laje de piso - Etapa , ,0 Tabela 5 Resultados do ensaio à compressão trecho 01-etapa 01 ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Edição nº 10 Vol. 01/ 2015
10 10 EXEMPLAR TRECHO 02 1 Laje de piso - Etapa , ,9 2 Laje de piso - Etapa , ,6 3 Laje de piso - Etapa , ,2 4 Laje de piso - Etapa , ,7 5 Laje de piso - Etapa , ,5 6 Laje de piso - Etapa , ,5 Tabela 6 Resultados do ensaio à compressão trecho 02-etapa 01 EXEMPLAR TRECHO 03 1 Laje de piso - Etapa , ,9 2 Laje de piso - Etapa , ,6 3 Laje de piso - Etapa , ,2 4 Laje de piso - Etapa , ,7 5 Laje de piso - Etapa , ,5 6 Laje de piso - Etapa , ,5 Tabela 7 Resultados do ensaio à compressão trecho 03-etapa 01 EXEMPLAR TRECHO 04 1 Laje de piso - Etapa , ,8 2 Laje de piso - Etapa , ,8 3 Laje de piso - Etapa , ,0 4 Laje de piso - Etapa , ,4 5 Laje de piso - Etapa , ,7 6 Laje de piso - Etapa , ,5 Tabela 8 Resultados do ensaio à compressão trecho 04-etapa 01 ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Edição nº 10 Vol. 01/ 2015
11 11 EXEMPLAR TRECHO 05 1 Laje de piso - Etapa , ,7 2 Laje de piso - Etapa , ,1 3 Laje de piso - Etapa , ,5 4 Laje de piso - Etapa , ,2 5 Laje de piso - Etapa , ,9 6 Laje de piso - Etapa , ,8 Tabela 9 Resultados do ensaio à compressão trecho 05-etapa 01 EXEMPLAR TRECHO 06 1 Laje de piso - Etapa , ,3 2 Laje de piso - Etapa , ,0 3 Laje de piso - Etapa , ,1 4 Laje de piso - Etapa , ,2 5 Laje de piso - Etapa , ,6 6 Laje de piso - Etapa , ,3 Tabela 10 Resultados do ensaio à compressão trecho 06-etapa 01 As tabelas abaixo indicam os resultados dos ensaios à compressão dos corpos-deprova da etapa 02 Paredes e laje superior, dos respectivos trechos de túnel na idade de 28 dias, sendo que a resistência característica será o maior valor entre os dois corpos-de-prova. EXEMPLAR TRECHO 01 1 Paredes e laje superior - Etapa , ,6 2 Paredes e laje superior - Etapa , ,4 3 Paredes e laje superior - Etapa , ,2 4 Paredes e laje superior - Etapa , ,4 5 Paredes e laje superior - Etapa , ,8 6 Paredes e laje superior - Etapa , ,7 7 Paredes e laje superior - Etapa , ,7 8 Paredes e laje superior - Etapa , ,3 9 Paredes e laje superior - Etapa , ,2 10 Paredes e laje superior - Etapa , ,2 11 Paredes e laje superior - Etapa , ,1 12 Paredes e laje superior - Etapa , ,3 ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Edição nº 10 Vol. 01/ 2015
12 12 Tabela 11 Resultados do ensaio à compressão trecho 01-etapa 02 EXEMPLAR TRECHO 02 1 Paredes e laje superior - Etapa , ,8 2 Paredes e laje superior - Etapa , ,8 3 Paredes e laje superior - Etapa , ,3 4 Paredes e laje superior - Etapa , ,9 5 Paredes e laje superior - Etapa , ,7 6 Paredes e laje superior - Etapa , ,0 7 Paredes e laje superior - Etapa , ,6 8 Paredes e laje superior - Etapa , ,5 9 Paredes e laje superior - Etapa , ,6 10 Paredes e laje superior - Etapa , ,8 11 Paredes e laje superior - Etapa , ,9 12 Paredes e laje superior - Etapa , ,5 Tabela 12 Resultados do ensaio à compressão trecho 02-etapa 02 EXEMPLAR TRECHO 03 1 Paredes e laje superior - Etapa , ,4 2 Paredes e laje superior - Etapa , ,3 3 Paredes e laje superior - Etapa , ,4 4 Paredes e laje superior - Etapa , ,8 5 Paredes e laje superior - Etapa , ,9 6 Paredes e laje superior - Etapa , ,4 7 Paredes e laje superior - Etapa , ,4 8 Paredes e laje superior - Etapa , ,5 9 Paredes e laje superior - Etapa , ,9 10 Paredes e laje superior - Etapa , ,8 11 Paredes e laje superior - Etapa , ,5 12 Paredes e laje superior - Etapa , ,7 Tabela 13 Resultados do ensaio à compressão trecho 03-etapa 02 ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Edição nº 10 Vol. 01/ 2015
13 13 EXEMPLAR TRECHO 04 1 Paredes e laje superior - Etapa , ,5 2 Paredes e laje superior - Etapa , ,9 3 Paredes e laje superior - Etapa , ,9 4 Paredes e laje superior - Etapa , ,4 5 Paredes e laje superior - Etapa , ,9 6 Paredes e laje superior - Etapa , ,4 7 Paredes e laje superior - Etapa , ,2 8 Paredes e laje superior - Etapa , ,8 9 Paredes e laje superior - Etapa , ,3 10 Paredes e laje superior - Etapa , ,7 11 Paredes e laje superior - Etapa , ,0 12 Paredes e laje superior - Etapa , ,2 Tabela 14 Resultados do ensaio à compressão trecho 04-etapa 02 EXEMPLAR TRECHO 05 1 Paredes e laje superior - Etapa , ,8 2 Paredes e laje superior - Etapa , ,4 3 Paredes e laje superior - Etapa , ,0 4 Paredes e laje superior - Etapa , ,1 5 Paredes e laje superior - Etapa , ,8 6 Paredes e laje superior - Etapa , ,3 7 Paredes e laje superior - Etapa , ,3 8 Paredes e laje superior - Etapa , ,7 9 Paredes e laje superior - Etapa , ,7 10 Paredes e laje superior - Etapa , ,5 11 Paredes e laje superior - Etapa , ,3 12 Paredes e laje superior - Etapa , ,2 Tabela 15 Resultados do ensaio à compressão trecho 05-etapa 02 EXEMPLAR TRECHO 06 1 Paredes e laje superior - Etapa , ,5 2 Paredes e laje superior - Etapa , ,3 3 Paredes e laje superior - Etapa , ,4 4 Paredes e laje superior - Etapa , ,9 5 Paredes e laje superior - Etapa , ,4 6 Paredes e laje superior - Etapa , ,8 7 Paredes e laje superior - Etapa , ,0 8 Paredes e laje superior - Etapa , ,2 9 Paredes e laje superior - Etapa , ,5 10 Paredes e laje superior - Etapa , ,0 11 Paredes e laje superior - Etapa , ,6 12 Paredes e laje superior - Etapa , ,2 ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Edição nº 10 Vol. 01/ 2015
14 14 5. Análise de resultados Tabela 16 Resultados do ensaio à compressão trecho 06-etapa 02 A análise dos resultados foi baseada nos relatórios de rompimento dos corpos-deprova descritos acima. As tabelas abaixo indicam os valores estimados da resistência característica à compressão do concreto (fckest), obtidos com base nos resultados do rompimento dos corposde-prova da etapa 01 Laje de piso, dos respectivos trechos de túnel na idade de 28 dias. TRECHO 01 Laje de piso - Etapa ,2 2 38,6 3 39,4 4 42,9 5 44,2 6 45,0 fck est 38,3 Ψ6.f1 34,4 fck est adotado 38,3 Ψ6 0,89 TRECHO 02 Laje de piso - Etapa ,9 2 36,6 3 33,2 4 32,7 5 32,5 6 34,9 fck est 31,7 Ψ6.f1 28,4 fck est adotado 31,7 Ψ6 0,89 Tabela 17 Resultados do fckest - trecho 01-etapa 01 Tabela 18 Resultados do fckest - trecho 02-etapa 01 TRECHO 03 Laje de piso - Etapa ,7 2 40,3 3 41,1 4 45,0 5 44,8 6 44,6 6 36,5 ISSN fck Revista est Especialize 36,9 On-line IPOG - Goiânia - Edição nº 10 fck Vol. est 01/ ,1 Ψ6.f1 35,9 Ψ6.f1 32,1 fck est adotado 36,9 Ψ6 0,89 Laje de piso - Etapa 01 TRECHO ,3 2 41,8 3 40,3 4 37,4 5 36,0 fck est adotado 35,1 Ψ6 0,89
15 15 Tabela 19 Resultados do fckest - trecho 03-etapa 01 Tabela 20 Resultados do fckest - trecho 04-etapa 01 TRECHO 05 Laje de piso - Etapa ,6 2 36,0 3 37,6 4 36,2 5 35,9 6 34,8 fck est 32,4 Ψ6.f1 29,9 fck est adotado 32,4 Ψ6 0,89 TRECHO 06 Laje de piso - Etapa ,3 2 42,0 3 40,2 4 42,2 5 42,2 6 35,8 fck est 34,0 Ψ6.f1 31,9 fck est adotado 34,0 Ψ6 0,89 Tabela 21 Resultados do fckest - trecho 05-etapa 01 Tabela 22 Resultados do fckest - trecho 06-etapa 01 As tabelas abaixo indicam os valores estimados da resistência característica à compressão do concreto (fckest), obtidos com base nos resultados do rompimento dos corpos- ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Edição nº 10 Vol. 01/ 2015
16 16 de-prova da etapa 02 Paredes e laje superior, dos respectivos trechos de túnel na idade de 28 dias. TRECHO 01 Paredes e laje superior - Etapa ,0 2 37,3 3 40,6 4 37,5 5 39,3 6 39,1 7 38,4 8 35,6 9 34, , , ,3 fck est 32,3 Ψ6.f1 31,0 fck est adotado 32,3 Ψ6 0,99 TRECHO 02 Paredes e laje superior - Etapa ,8 2 42,9 3 43,9 4 43,9 5 39,7 6 41,0 7 42,2 8 37,5 9 39, , , ,5 fck est 34,1 Ψ6.f1 32,2 fck est adotado 34,1 Ψ6 0,99 Tabela 23 Resultados do fckest - trecho 01- etapa 2 Tabela 24 Resultados do fckest - trecho 02- etapa 2 TRECHO 03 Paredes e laje superior - Etapa ,4 2 42,0 3 42,4 4 45,6 5 40,9 6 41,7 7 35,9 8 39,5 9 39, , , ,5 fck est 28,7 Ψ6.f1 30,2 fck est adotado 30,2 Ψ6 0,99 TRECHO 04 Paredes e laje superior - Etapa ,3 2 42,9 3 37,5 4 40,9 5 40,7 6 37,4 7 39,2 8 38,0 9 38, , , ,5 fck est 36,3 Ψ6.f1 37,0 fck est adotado 37,0 Ψ6 0,99 Tabela 25 Resultados do fckest - trecho 03 - etapa 2 Tabela 26 Resultados do fckest - trecho 04 - etapa 2 ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Edição nº 10 Vol. 01/ 2015
17 17 TRECHO 05 Paredes e laje superior - Etapa ,5 2 38,9 3 34,6 4 39,0 5 37,8 6 39,3 7 36,6 8 37,7 9 39, , , ,8 fck est 34,9 Ψ6.f1 34,3 fck est adotado 34,9 Ψ6 0,99 TRECHO 06 Paredes e laje superior - Etapa ,5 2 37,3 3 36,2 4 34,9 5 37,4 6 34,9 7 37,0 8 33,6 9 35, , , ,1 fck est 32,7 Ψ6.f1 32,8 fck est adotado 32,8 Ψ6 0,99 Tabela 27 Resultados do fckest - trecho 05 - etapa 2 Tabela 28 Resultados do fckest - trecho 06 etapa 2 6. Conclusão A avaliação da aceitação ou rejeição do lote foi feita conforme a NBR (ABNT,2006), na qual estabelece que se o fckest for maior que o fck estabelecido em projeto a aceitação será automática. Os valores do fckest para a etapa 01variaram entre 31,7Mpa e 38,3Mpa e para a etapa 02 entre 30,2MPa e 37,0Mpa. Com os resultados, montamos os gráficos comparativos entre as resistências à compressão obtida ao longo dos 28 dias de cada trecho e o fck especificado em projeto. Todos os valores do fckest do concreto utilizado no túnel foram superioes a 30Mpa, valor do fck estabelecido no projeto, portanto os resultados demonstram que o houve aceitação automática de todos os lotes. ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Edição nº 10 Vol. 01/ 2015
18 18 Gráfico 01 fckest x fck de projeto - etapa 01 Gráfico 02 fckest x fck de projeto - etapa 02 Referências ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5738: concreto procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova. Rio de Janeiro, ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5739: concreto ensaios de compressão de corpos-de-prova cilíndricos. Rio de Janeiro, ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: projeto de estruturas de concreto - procedimento. Rio de Janeiro, ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12655: concreto de cimento portland preparo, controle e recebimento - procedimento. Rio de Janeiro, ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7680: concreto extração, preparo e ensaio de testemunhos de concreto. Rio de Janeiro, ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Edição nº 10 Vol. 01/ 2015
19 19 SILVA, Paulo. Durabilidade das Estruturas de Concreto Aparente em atmosfera urbana. São Paulo: PINI, FORTES, Rita Moura; MERIGHI, João Virgilio; BANDEIRA, Alex Alves Estudo em Laboratório do Desempenho de Diferentes Materiais Utilizados para a Cura de Base de Solo Cimento) 2008 CONINFRA CONGRESSO DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES. ANDIT-Associação Nacional de Infra-estrutura de Transportes. ISSN São Paulo, São Paulo, Brasil, 25 a 28 de Junho de HELENE, Paulo e TERZIAN, Paulo. Manual de dosagem e controle do concreto. São Paulo: Pini, HELENE, Paulo; TERZIAN, Paulo. Manual de dosagem e controle do concreto. São Paulo: Pini, ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Edição nº 10 Vol. 01/ 2015
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