MATERIAL DE APOIO - MONITORIA

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1 MATERIAL DE APOIO - MONITORIA Índice 1. Material Disponibilizado pela Professora 2. Artigo Correlato 2.1 Os princípios cardeais que regem o Registro de Imóveis 3. Simulados 1. Material Disponibilizado pela Professora 1. Evolução histórica da atividade. 2. Regime jurídico e regramento 1 art. 236, CF/88. 1 ADMINISTRATIVO. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. SERVENTUÁRIO DE CARTÓRIO. PRECARIEDADE. VACÂNCIA ANTERIOR À PROMULGAÇÃO DA CF/88. CONCURSO PÚBLICO. ACUMULAÇÃO IRREGULAR DE SERVENTIAS. AUSÊNCIA DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO. PRECEDENTES. 1. O STJ pacificou entendimento de que somente há direito adquirido à efetivação na titularidade de cartório, nos termos do art. 208 da Constituição de 1967, com a redação da EC n. 22/82, se a vacância do cargo tiver ocorrido antes do advento da atual carta constitucional, que previu, em seu art. 236, 3º, a necessidade de prévia aprovação em concurso público e de titularidade delegada em caráter efetivo. 2. Não há por que falar em direito líquido e certo à efetivação da titularidade do tabelionato se a delegação se deu em caráter precário. 3. Nos termos do que dispõe o art. 26, caput e parágrafo único, da Lei n /94, a acumulação de serventias somente é admitida em caráter excepcional. 4. Recurso ordinário improvido. (RMS /MG, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, SEGUNDA TURMA, julgado em , DJ p. 180) 1 MEDIDA CAUTELAR. AGRAVO REGIMENTAL. EFEITO SUSPENSIVO A RECURSO ESPECIAL. SERVENTUÁRIO SUBSTITUTO. DIREITO ADQUIRIDO À SERVENTIA. INEXISTÊNCIA. PRESSUPOSTOS DA AÇÃO NÃO EVIDENCIADOS. EXTINÇÃO DO PROCESSO. 1. De acordo com a orientação atualmente predominante no STJ, o substituto de serventia não tem direito adquirido de ser efetivado no cargo ainda que satisfeitos os requisitos do artigo 208 da Constituição Federal de 1967, com a redação dada pela EC n. 22/82 se a vacância tiver ocorrido após o advento da Carta de Apresentam-se destituídas de substância jurídica, apta a demonstrar o requisito do periculum in mora, referências vagas e genéricas quanto à possibilidade de a decisão recorrida causar prejuízo irreparável e irreversível ao requerente. 3. Agravo regimental não-provido. (AgRg na MC /GO, Rel. MinistroJOÃO OTÁVIO DE NORONHA, SEGUNDA TURMA, julgado em , DJ p. 470) 1 RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. INEXISTÊNCIA DE IRREGULARIDADE NO JULGAMENTO DO RECURSO ADMINISTRATIVO. SERVENTUÁRIO DE CARTÓRIO. EFETIVAÇÃO. ART. 202 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE EXERCÍCIO DE CINCO ANOS COMO OFICIAL SUBSTITUTO DA SERVENTIA ATÉ O DIA 31 DE DEZEMBRO DE REQUISITO NÃO-CUMPRIDO. VACÂNCIA APÓS A PROMULGAÇÃO DA CARTA MAGNA DE NECESSIDADE DE CONCURSO PÚBLICO. RECURSO DESPROVIDO. 1. Não há falar em ofensa aos princípios constitucionais do devido processo legal e do contraditório com fundamento tão-somente no deferimento da intervenção das Sras. Ana Maria Félix de Sousa Longo e Maria das Graças Magalhães no recurso administrativo apresentado em face da decisão que negou o pedido de efetivação do recorrente, haja vista que a Lei Estadual / que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública do Estado de Goiás -, em seu art. 9º, II, é expressa ao reconhecer a legitimação, como interessados no processo administrativo, daqueles "que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada", o que, conforme demonstrado na documentação juntada aos autos (fls. 251/257), é o caso das intervenientes referidas. 2. O ora recorrente não se enquadra na hipótese prevista no art. 202 da Constituição Federal de 1967, com redação dada pela EC 22/82, haja vista que não completou cinco anos de exercício como substituto na serventia até o dia 31 de dezembro de 1983, exigidos pela norma constitucional, a fim de que tivesse direito à efetivação no cargo. 3. Além desse óbice, há outra peculiaridade, no caso dos autos, que demonstra a inexistência de direito líquido e certo do recorrente de ser efetivado na titularidade do cartório, qual seja a de que a vacância do cargo ocorreu somente em 22 de agosto de 2000 (fl. 323), ou seja, já na vigência da nova ordem constitucional, que condicionou o preenchimento das serventias à prévia aprovação em concurso público. 4. Conforme jurisprudência firmada nesta Corte Superior, "o substituto de serventia não tem direito adquirido à efetivação na titularidade de cartório, nos termos do art. 208 da Constituição Federal de 1967, com a redação dada pela Emenda Constitucional n. 22/82, se a vacância do cargo ocorreu na vigência da Carta Magna de 1988, a qual previu, em seu art. 236, 3º, a necessidade de prévia aprovação em concurso público de provas e títulos" (RMS /PI, 2ª Turma, Rel. Min. João Otávio de Noronha, DJ de ). 5. Recurso ordinário desprovido. (RMS /GO, Rel. Ministra DENISE ARRUDA, PRIMEIRA TURMA, julgado em , DJ p. 487) 1 RE-AgR / SP - SÃO PAULO

2 Leis nº 6.015/1973 e Lei nº 8.935/1994 Art. 208, CF/1967: Art Fica assegurada aos substitutos das serventias extrajudiciais e do foro judicial, na vacância, a efetivação, no cargo de titular, desde que, investidos na forma da lei, contem ou venham a contar cinco anos de exercício, nessa condição e na mesma serventia, até 31 de dezembro de (Incluído pela Emenda Constitucional nº 22, de 1982) 3. Ingresso na atividade: concurso de provas e títulos: critérios provimento e remoção 2 Art. 207, CF/ As serventias extrajudiciais, respeitada a ressalva prevista no artigo anterior, serão providas na forma da legislação dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, observado o critério da nomeação segundo a ordem de classificação obtida em concurso público de provas e títulos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 22, de 1982) 4. Exercício da atividade 3 e remuneração Lei nº /2000. Natureza jurídica dos emolumentos ** RESP nº RS, de 2002; TJMT, ADI 11036/2002; TRT da 3ª R., AP 2415/03, de 2003; TRT da 9ª R., RO , de 2003 (caráter alimentar; empresarial) ADI 3694 / AP - AMAPÁ AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE Relator(a):Min. SEPÚLVEDA PERTENCE Julgamento:20/09/2006Órgão Julgador:Tribunal Pleno Publicação DJ PP-00030EMENT VOL PP RDDT n. 136, 2007, p. 221 Parte(s) REQTE.(S): CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL ADV.(A/S): ROBERTO ANTÔNIO BUSATO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO Relator(a):Min. CEZAR PELUSO Julgamento:09/05/2006Órgão Julgador:Primeira Turma Publicação DJ PP EMENT VOL PP Parte(s) AGTE.(S) : JOÃO MIGUEL DE SOUZA ADV.(A/S) : LEANDRO JOSÉ FRANCO DAMY E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - PÁRIS PIEDADE JÚNIOR EMENTA: RECURSO. Extraordinário. Provimento. Efetivação na titularidade do Cartório de Registro de Imóveis e Anexos da Comarca de Pacaembu. Vacância ocorrida na vigência da Constituição Federal de Violação do artigo 236, 3º. Precedentes. Agravo regimental não provido. A investidura na titularidade de Serventia cuja vaga tenha ocorrido após a promulgação da Constituição de 1988 depende de concurso público de provas e títulos. Decisão A Turma negou provimento ao agravo regimental no recurso extraordinário, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento o Ministro Marco Aurélio. 1ª. Turma, Plenário nega remoção para cartório sem concurso público no Paraná.Terça, 29 de Janeiro de 2008, Conselho Nacional de Justiça.O plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) negou, por maioria, pedido de serventuários da justiça no estado do Paraná que solicitavam remoção, sem concurso público, para cartórios extrajudiciais de Curitiba. Os serventuários são escrivães nas varas de família do Foro Central de Curitiba. O caso foi analisado no PCA , relator o conselheiro Técio Lins e Silva. Técio atendia o requerimento, mas foi vencido pela divergência aberta pelo conselheiro Rui Stoco. Ele argumentou que não existe remoção ou ingresso nos serviços jurisdicionais sem concurso público. Três dos quatro requerentes já haviam sido aprovados em concursos para outros cartórios e, com base nisso, pediam para assumir novas serventias - que não haviam sido objeto do certame. 3 A atividade notarial e registral, ainda que executada no âmbito de serventias extrajudiciais não oficializadas, constitui, em decorrência de sua própria natureza, função revestida de estatalidade, sujeitando-se, por isso mesmo, a um regime estrito de direito público. A possibilidade constitucional de a execução dos serviços notariais e de registro ser efetivada em caráter privado, por delegação do poder público (CF, art. 236), não descaracteriza a natureza essencialmente estatal dessas atividades de índole administrativa. As serventias extrajudiciais, instituídas pelo Poder Público para o desempenho de funções técnico-administrativas destinadas a garantir a publicidade, a autenticidade, a segurança e a eficácia dos atos jurídicos (Lei n /94, art. 1º), constituem órgãos públicos titularizados por agentes que se qualificam, na perspectiva das relações que mantêm com o Estado, como típicos servidores públicos. (ADI MC, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em , DJ de )

3 REQDO.(A/S): GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAPÁ REQDO.(A/S): ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO AMAPÁ Ementa EMENTA: I. Ação direta de inconstitucionalidade: L. 959, do Estado do Amapá, publicada no DOE de , que dispõe sobre custas judiciais e emolumentos de serviços notariais e de registros públicos, cujo art impugnado - determina que a "lei entrará em vigor no dia 1º de janeiro de 2006": procedência, em parte, para dar interpretação conforme à Constituição ao dispositivos questionado e declarar que, apesar de estar em vigor a partir de 1º de janeiro de 2006, a eficácia dessa norma, em relação aos dispositivos que aumentam ou instituem novas custas e emolumentos, se iniciará somente após 90 dias da sua publicação. II. Custas e emolumentos: serventias judiciais e extrajudiciais: natureza jurídica. É da jurisprudência do Tribunal que as custas e os emolumentos judiciais ou extrajudiciais tem caráter tributário de taxa. III. Lei tributária: prazo nonagesimal. Uma vez que o caso trata de taxas, devem observar-se as limitações constitucionais ao poder de tributar, dentre essas, a prevista no art. 150, III, c, com a redação dada pela EC 42/03 - prazo nonagesimal para que a lei tributária se torne eficaz. Decisão O Tribunal, por unanimidade, julgou parcialmente procedente a ação direta, nos termos do voto do Relator. Votou o Presidente, Ministro Gilmar Mendes (Vice-Presidente). Ausentes, justificadamente, as Senhoras Ministras Ellen Gracie (Presidente) e Cármen Lúcia. Plenário, ADI 1145 / PB - PARAÍBA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE Relator(a):Min. CARLOS VELLOSO Julgamento:03/10/2002Órgão Julgador:Tribunal Pleno Publicação DJ PP EMENT VOL PP RTJVOL PP Parte(s) REQTE. : ATEB-ASSOCIAÇÃO DOS TITULARES DAS SERVENTIAS EXTRAJUDICIAISDO BRASIL ADVDO. : FREDERICO HENRIQUE VIEGAS DE LIMA REQDO. : GOVERNADOR DO ESTADO DA PARAÍBA REQDO. : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DA PARAÍBA Ementa EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. CUSTAS E EMOLUMENTOS: NATUREZA JURÍDICA: TAXA. DESTINAÇÃO DE PARTE DO PRODUTO DE SUA ARRECADAÇÃO A ENTIDADE DE CLASSE: CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS ADVOGADOS: INCONSTITUCIONALIDADE. Lei 5.672, de 1992, do Estado da Paraíba. I. - As custas, a taxa judiciária e os emolumentos constituem espécie tributária, são taxas, segundo a jurisprudência iterativa do Supremo Tribunal Federal. Precedentes do STF. II. - A Constituição, art. 167, IV, não se refere a tributos, mas a impostos. Sua inaplicabilidade às taxas. III. - Impossibilidade da destinação do produto da arrecadação, ou de parte deste, a instituições privadas, entidades de classe e Caixa de Assistência dos Advogados. Permiti-lo, importaria ofensa ao princípio da igualdade. Precedentes do Supremo Tribunal Federal. IV. - Ação direta de inconstitucionalidade julgada procedente. 5. Dos impedimentos e das incompatibilidades: O art. 25 da Lei dos Notários trata das hipóteses em que há incompatibilidade entre a atividade do titular da Serventia e outras funções. Em tais casos, o titular terá que se afastar de uma ou de outra das atividades. De outra banda, nas hipóteses do art. 27 da mesma lei, os titulares estão IMPEDIDOS de praticar determinados atos exatamente pelo interesse envolvido ser referente a parente seu ou pessoa com quem tem vínculo de Direito de Família. Em tais casos, deverá funcionar o seu substituto legal. 6. Das finalidades:

4 A delegação é uma atividade própria de direito privado. Não há semelhança com o regime jurídico próprio de direito público. Segundo a Lei 6015/73 e a Lei 8935/94, a atividade registral e notarial tem por finalidade: a) Autenticidade: dar veracidade ao ato praticado. b) Segurança: garantir a estabilidade ou segurança ao grupo social do reconhecimento e proteção de direitos patrimoniais ou não patrimoniais. c) Eficácia: em razão do registro, os atos ali praticados passam a poder produzir os regulares efeitos. d) Publicidade: os atos praticados na serventia registral ou notarial são atos públicos, atos que qualquer pessoa pode ter acesso, salvo vedação legal especial. 7. Da fiscalização da atividade arts. 37 e 38 da LNR 8. PRINCÍPIOS: 1. Instância ou Rogação art. 13, LRP. 2. Fé pública art. 3º LNR 3. Legalidade (ou qualificação registral) e a suscitação de dúvida art. 198 e ss. LRP. 4. Continuidade art. 195, LRP. 5. Publicidade art. 17, LRP. 6. Eficácia arts. 1º, LRP e 3º, LNR. 7. Tipicidade. 8. Territorialidade arts. 9º e 12, LNR. 9. Não-sucedaneidade dos órgãos. 10. Não-saneamento ou legitimação registral. 9. DAS ATIVIDADES: Art. 1º Os serviços concernentes aos Registros Públicos, estabelecidos pela legislação civil para autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos, ficam sujeitos ao regime estabelecido nesta Lei. (Redação dada pela Lei nº 6.216, de 1974) 1º Os Registros referidos neste artigo são os seguintes:(redação dada pela Lei nº 6.216, de 1974) I - o registro civil de pessoas naturais; (Redação dada pela Lei nº 6.216, de 1974) II - o registro civil de pessoas jurídicas; (Redação dada pela Lei nº 6.216, de 1974) III - o registro de títulos e documentos; (Redação dada pela Lei nº 6.216, de 1974) IV - o registro de imóveis. (Redação dada pela Lei nº 6.216, de 1974) 2º Os demais registros reger-se-ão por leis próprias. (Redação dada pela Lei nº 6.216, de 1974) Art. 5º Os titulares de serviços notariais e de registro são os: I - tabeliães de notas; II - tabeliães e oficiais de registro de contratos marítimos; III - tabeliães de protesto de títulos; IV - oficiais de registro de imóveis; V - oficiais de registro de títulos e documentos e civis das pessoas jurídicas; VI - oficiais de registro civis das pessoas naturais e de interdições e tutelas; VII - oficiais de registro de distribuição. 10. Da atividade dos Tabeliães: 10.1Dos Tabeliães de Notas arts. 6º a 9º, LNR Art. 6º Aos notários compete: I - formalizar juridicamente a vontade das partes; II - intervir nos atos e negócios jurídicos a que as partes devam ou queiram dar forma legal ou autenticidade, autorizando a redação ou redigindo os instrumentos adequados, conservando os originais e expedindo cópias fidedignas de seu conteúdo;

5 III - autenticar fatos. Art. 7º Aos tabeliães de notas compete com exclusividade: I - lavrar escrituras e procurações, públicas; II - lavrar testamentos públicos e aprovar os cerrados; III - lavrar atas notariais; IV - reconhecer firmas; V - autenticar cópias. Parágrafo único. É facultado aos tabeliães de notas realizar todas as gestões e diligências necessárias ou convenientes ao preparo dos atos notariais, requerendo o que couber, sem ônus maiores que os emolumentos devidos pelo ato Tabeliães e Oficiais de contratos marítimos 4 art. 10, LNR 4 In Tabeliães e Oficiais de registro de contraltos marítimos. Os titulares dos serviços de contratos marítimos são tabeliães e registradores, posto que lavram os atos, contratos e instrumentos relativos a transações de embarcações a que as partes queiram ou devam dar forma legal de escritura pública e registram tais documentos (atribuição constante do art. 10 da Lei 8.935). O Código Comercial (Lei 556, de 25/06/1.850) contém disposições aplicáveis ao tabelião e registrador de contratos marítimos, em especial os arts. 468, 472 e 474 (registro de hipotecas, contratos de seguro marítimo), que devem ser analisadas em confronto com os diplomas legais posteriores, em razão da alteração de algumas normas. O Decreto , de 11/11/1.922, aprovou o regulamento especial para a execução de hipotecas de navios, dividindo o território nacional em três distritos para o registro da hipoteca marítima e criando, na sede de cada distrito, "um cartório privativo destinado ao registro". O Decreto regulamentou toda a atividade do registro, tratando no Capítulo I "Dos Cartórios e serventuários", no Capítulo II "Dos livros do cartório" (1 - protocolo; 2- inscrição; 3- indicador real; 4- indicador pessoal), no Capítulo III "Da ordem de serviço e processo em cartório", no Capítulo IV "Da publicidade do registro", no Capítulo V "Da inscrição, averbação e cancelamento", e no Capítulo VI das "Disposições gerais". Em 10/12/1.927, pelo Decreto B, foram criados os ofícios privativos de notas e registros de contratos marítimos. Os ofícios privativos de hipotecas marítimas passaram-se a denominar "ofícios privativos de notas e registros de contratos marítimos", com atribuição ampliada para a lavratura e registro de "todos os contratos de direito marítimo quando a escritura pública for substancialmente exigida para a validade dos mesmos contratos" (art. 1º). O Decreto criou previsão de registro de instrumentos particulares de contratos de direito marítimo previstos no Código Comercial e de instalação de ofícios privativos de notas e registro de contratos marítimos "onde ainda não houver" e "de acordo com as conveniências do serviço". O regulamento para os ofícios privativos de notas e registro de contratos marítimos foi aprovado pelo Decreto , de 24/09/ O Decreto regulamentou toda a atividade prevendo, quanto aos livros, a adoção dos julgados indispensáveis pelo Decreto e "mais os que forem exigidos pelas leis e regulamentos em vigor para o registro de imóveis", além dos necessários para a prática de atos de notariado. As disposições do Decreto foram revigoradas pelo Decreto , de 14/06/ Foi editada, em de 03/02/1.988, a Lei 7.652, dispondo sobre o registro da propriedade marítima e outras providências. Em seu primeiro artigo define a finalidade da lei, "regular o registro da propriedade marítima, dos direitos reais e demais ônus sobre embarcações e o registro de armador", estabelecendo no artigo seguinte que "o registro da propriedade tem por objeto estabelecer a nacionalidade, validade, segurança e publicidade da propriedade de embarcações". A Lei 7.652/88, no art. 3º, parágrafo único, e no art. 12, atribui competência ao Tribunal Marítimo para o registro da propriedade de embarcações (obrigatório quando a arqueação bruta for superior a cem toneladas), e para o registro de direitos reais e outros ônus que gravem embarcações brasileiras, e em seu art. 33 dispõe que as promessas, cessões, compra e venda e qualquer outra modalidade de transferência de propriedade de embarcações sujeitas a registro se façam por escritura pública, lavrada por qualquer tabelião de notas (disposição com a redação da Lei 9.774/98). Na redação anterior, permitia o art. 33 a lavratura por qualquer tabelião de notas, se na comarca não existisse tabelião privativo de contratos marítimos. O art. 4º da Lei estabelece, quanto às embarcações sujeitas a registro, que a transmissão de sua propriedade "só se consolida pelo registro no Tribunal Marítimo", e o art. 12 que para valer contra terceiros os direitos reais e outros ônus devem estar registrados no mesmo Tribunal. As regras da Lei 7.652, com as alterações da Lei 9.774, e seu possível conflito com a Lei 8.935, foram questionadas administrativa e judicialmente pelo titular do Cartório de Notas e Registro de Contratos Marítimos do Rio de Janeiro, Aloir Melchiades de Souza. Administrativamente, obteve acolhimento de sua pretensão, expedindo a Corregedoria Geral da Justiça do Rio de Janeiro o Aviso 013/2000, pelo qual são atribuições do serviço notarial e registral de contratos marítimos "as enunciadas no artigo 7º, incisos I a V, em qualquer documento, e, com exclusividade na Comarca da Capital, as previstas no artigo 10, incisos I a IV, ambos da Lei 8.935/94" (grifo do original; art. 10, I a IV, da Lei 8.935: I- lavrar os atos, contratos e instrumentos relativos a transações de embarcações a que as partes devam ou queiram dar forma legal de escritura pública; II- registrar os documentos da mesma natureza; III- reconhecer firmas em documentos destinados a fins de direito marítimo; IV- expedir traslados e certidões). O Aviso expedido decorreu de decisão do Conselho da Magistratura, órgão revisor de decisões administrativas do Desembargador Corregedor, que entendeu que a Lei 8.935/94 criou no art. 10, II, "além do registro da propriedade marítima, a cargo do Tribunal Marítimo, o dos contratos marítimos, ou seja, de todos eles, como, por exemplo, o de compra e venda, hipoteca e afretamento de embarcações, independentemente de sua forma pública ou particular, conferindo-o, privativamente, aos tabeliães e oficiais de registro de contratos marítimos...". Em sede administrativa, no Estado do Rio de Janeiro, acabou por prevalecer o entendimento de que as disposições da Lei não conflitam com as da Lei 8.935, cabendo ao Tribunal Marítimo o registro da propriedade marítima (obrigatório se a embarcação possuir arqueação bruta superior a cem toneladas) e ao serviço de registro de contratos marítimos o registro fora do alcance do art. 3º da Lei 7.652; e que, na Comarca da Capital os atos notariais previstos no art. 10, I e III, da Lei 8.935, são privativos do tabelionato marítimo (onde não houver o tabelião privativo, qualquer tabelião de notas praticará os atos). O texto do aviso foi incorporado à Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Rio de Janeiro (art. 407). Na seara judicial a questão não está, ainda, definitivamente julgada. Ajuizada ação em face da União Federal (1ª Vara Federal - Rio de Janeiro - proc ) foi o pedido julgado procedente "para declarar que a competência para efetuar registros relativos a

6 Art. 10. Aos tabeliães e oficiais de registro de contratos marítimos compete: I - lavrar os atos, contratos e instrumentos relativos a transações de embarcações a que as partes devam ou queiram dar forma legal de escritura pública; II - registrar os documentos da mesma natureza; III - reconhecer firmas em documentos destinados a fins de direito marítimo; IV - expedir traslados e certidões Tabeliães de Protesto art. 11, LNR e Lei nº 9.492/1997. Art. 11. Aos tabeliães de protesto de título compete privativamente: I - protocolar de imediato os documentos de dívida, para prova do descumprimento da obrigação; II - intimar os devedores dos títulos para aceitá-los, devolvê-los ou pagá-los, sob pena de protesto; III - receber o pagamento dos títulos protocolizados, dando quitação; IV - lavrar o protesto, registrando o ato em livro próprio, em microfilme ou sob outra forma de documentação; V - acatar o pedido de desistência do protesto formulado pelo apresentante; VI - averbar: a) o cancelamento do protesto; b) as alterações necessárias para atualização dos registros efetuados; VII - expedir certidões de atos e documentos que constem de seus registros e papéis. Parágrafo único. Havendo mais de um tabelião de protestos na mesma localidade, será obrigatória a prévia distribuição dos títulos 11. Dos Oficiais de Registros: arts. 12 e 13, LNR Art. 12. Aos oficiais de registro de imóveis, de títulos e documentos e civis das pessoas jurídicas, civis das pessoas naturais e de interdições e tutelas compete a prática dos atos relacionados na legislação pertinente aos registros públicos, de que são incumbidos, independentemente de prévia distribuição, mas sujeitos os oficiais de registro de imóveis e civis das pessoas naturais às normas que definirem as circunscrições geográficas. Art. 13. Aos oficiais de registro de distribuição compete privativamente: I - quando previamente exigida, proceder à distribuição eqüitativa pelos serviços da mesma natureza, registrando os atos praticados; em caso contrário, registrar as comunicações recebidas dos órgãos e serviços competentes; II - efetuar as averbações e os cancelamentos de sua competência; III - expedir certidões de atos e documentos que constem de seus registros e papéis Dos Oficiais de Registro Civil de Pessoas Naturais e de Interdições e de Tutelas: competência, atos e gratuidade Oficiais de Registro Civil de Pessoas Jurídicas e registro de títulos e documentos: competência, atividade e competência residual do RTD. transações de embarcações é privativa dos Tabeliães e Oficiais de Registro de Contratos Marítimos, nos termos da Lei 8.935/94". Na fundamentação o magistrado Mauro Souza Marques da Costa Braga, tal qual o Conselho da Magistratura da Justiça Estadual, entendeu que não há entre o serviço extrajudicial de registro de contratos marítimos e o Tribunal Marítimo "competência concorrente, mas sim divisão de competência de atividades diversas, devendo os tabeliães e oficiais de registro de contratos marítimos efetuar o registro dos documentos e lavratura dos atos, contratos e instrumentos relativos a transações de embarcações, nos termos da Lei 8.935/94, e o Tribunal Marítimo realizar o registro da propriedade marítima, de conformidade com a Lei 7.652/88". Submetido ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região (apelação cível ) recurso da União Federal, ao mesmo foi negado provimento por decisão publicada em 23/11/04. O Desembargador Relator Fernando Marques, em seu voto, afirmou que "no que respeita à atividade dos Ofícios de Notas, os documentos lavrados são lançados em livro próprio, com o que se os têm por registrados, para usar o termo constante da lei. De outro lado, no que concerne ao Tribunal Marítimo, o que se lança, o que se registra, o que se consigna não é a simples existência do instrumento notarial, per se, posto que o interesse aí se volta à sua própria essência, ao seu conteúdo, expressivo da transferência de domínio ou de criação ou extinção de ônus reais, objetivando propiciar a fixação da nacionalidade, validade, segurança e publicidade da propriedade de embarcações...". Concluiu o Desembargador que "é irrespondível conclusão de que somente o Tribunal Marítimo se encontra revestido do atributo de órgão legalmente apto a proceder ao registro, não apenas da propriedade marítima, mas também dos direitos reais e outros ônus que possam incidir sobre embarcações, sempre que estas se apresentarem qualificadas pelo predicado de tonelagem mínima exigido por lei". Foram interpostos embargos de declaração, ainda não julgados. Urge que se defina, com clareza, quais as atribuições do tabelião e registrador de contratos marítimos e quais as atribuições do Tribunal Marítimo, em prol da segurança jurídica.

7 11.3. Oficiais de registro de imóveis: atribuições e competência. A prioridade e a eficácia retroativa da prenotação. 2. Artigo Correlato 2.1 Os princípios cardeais que regem o Registro de Imóveis Autora: Gisele Leite - Professora universitária, Mestre em Direito, Mestre em Filosofia, Doutora em Direito Civil. Leciona na FGV, EMERJ e Univer Cidade. Conselheira-chefe do Instituto Nacional de Pesquisas Jurídicas (INPJ). Para proporcionar e maior segurança aos negócios imobiliários, o sistema de registros públicos é informado por diversos princípios que garantem a sua eficácia que a seguir pretendo explanar. No inciso I do art. 530 do CC estabeleceu como um dos meios aquisitivos da propriedade imóvel a transcrição de título de transferência no registro imobiliário competente,hoje tão-somente denomianda de registro, declarando mais adiante,no artigo seguinte( art NCC) os atos sujeitos à transcrição no respectivo registro imobiliário, os títulos translativos da propriedade imóvel por ato inter vivos quer sejam onerosos ou gratuitos. Os seguintes negócios jurídicos portanto, devem obrigatoriamente serem registrados: a compra e venda, troca, dação em pagamento, doação, transação que verse sobre imóvel. Em nosso sistema jurídico tais negócios jurídicos não são hábeis para transferir o domínio do bem imóvel, sendo imprescindível o registro do título translativo na circunscrição imobiliária competente. A participação do Estado é curial por meio do serventuário que labora tal registro público sem o qual não existe eficácia na transferência de propriedade. De sorte que o art. 860, parágrafo único do CC assevera que enquanto não transcrever o título transmissório, o alienante continua ser o dono de imóvel e, responde pelos seus encargos. Antes do registro,só existe mero direito pessoal. O registro confere publicidade às transações imobiliárias, valendo contra terceiros. E daí deflui, o primeiro princípio que é o da publicidade. Esclareça-se que qualquer pessoa pode requerer certidão de registro imobiliário sem ter que informá-lo motivo ou o interesse do pedido(lrp Art.17). Segundo Sá Pereira podemos afirmar que o sistema registral imobiliário brasileiro está distante do sistema alemão, até porque entre nós tal registro estabelece tão-somente uma presunção juris tantum da aquisição da propriedade imobiliária(art.859 CC) e, não jure et jure, em face da ausência de cadastro imobiliário em nosso meio jurídico, desta forma qualquer erro falha ou deficiência no funcionamento do registro imobiliário jamais acarretará a responsabilidade do poder público. Além do que, entre nós, não há a exigência presente no direito germânico de que as partes interessadas no registro estipulem contrato para se opere a transcrição, basta o negócio jurídico capaz de criar a obrigação de transferir o domínio ou que serve de causa à transmissão. Estendeu-se a necessidade de transcrição também aos atos judiciais, como julgados nas ações divisórias, sentenças de inventários, partilhas de adjudicação e de extinção de condomínio, a fim de permitir a disponibilidade do imóvel aos interessados e aos herdeiros. A transcrição tem caráter declaratório de disponibilidade dominial embora não funcione como ato transmissor de domínio. Não sem razão, propõe a recente jurisprudência brasileira e doutrina a forçosa transcrição das divisões e partilhas amigáveis convencionadas por escrituras públicas, e,ainda a arrematação e a adjudicação em hasta pública quer sejam realizadas em leilões privados ou públicos ou às vendas realizadas pela Administração Pública. Tais preceitos legais tem por finalidade fazer que esses atos se tornem públicos, evitando fraude. Maria Helena Diniz revela que em nossos sistema jurídico brasileiro existe igualmente o registro imobiliário lato sensu das sentenças de separação, de divórcio e de nulidade ou anulação de casamento, quando, nas partilhas, houver imóveis ou direitos reais sujeitos a registro (LRP art. 167, II, 14); da sentença proferida em ação de usucapião, da carta da adjudicação de terreno adquirido a prestações, da certidão dos atos constitutivos da companhia, passada pelo registro de comércio, para que haja transferência dos bens com que o subscritor tiver contribuído para a formação do capital social(s/a),imóveis incorporados às sociedades por ações da administração indireta da União e dos demais atos arrolados no art.167, I da LRP. A transcrição datar-se-á do dia em que se apresentar o título ao oficial do registro e, este prenotar o protocolo, que constitui a chave do registro geral, destinando-se ao apontamento de todos os títulos apresentados diariamente para serem registrados.

8 É o número de ordem do título no livro do protocolo que vai determinar a prioridade do título e a preferência do direito real(art.182 LRP). Tal publicidade tem por fim tornar conhecido o direito de propriedade conforme bem salienta Lafayette, a deslocação do domínio de uma pessoa para outra, carece de uma manifestação visível, de um sinal exterior, que ateste e afirme aquele ato diante da sociedade. Se o domínio obriga a todos, pode ser oposto a todos, importando assim, que todos conheçam suas evoluções. Na enfiteuse, por exemplo, que consiste na subdivisão do domínio entre duas pessoas, cabendo à primeira a substância e, à segunda a parte útil, se uma delas promove o registro imobiliário de seu direito, realiza forçosamente o do direito da outra, tendo em vista a inseparabilidade dessas relações jurídicas, o que na expressiva menção de Clóvis Beviláqua, são como o anverso e o reverso da mesma medalha. Por idêntica razão, se transcreve a alienação de que conste reserva de usufruto, pois trata-se de direito real de coisa alheia. O segundo princípio regente do RGI é o da força probante(fé pública) ou de presunção. Assinala o art. 859 CC in verbis: Presume-se pertencer o direito real à pessoa em cujo nome se inscreveu, ou transcreveu. Erige-se então uma presunção iuris tantum, sendo o adquirente tido como o titular do direito registrado até que o contrário se demonstre, como estatui o art. 860CC. O significado ao art. 859 CC é meramente processual e fixa o ônus da prova que compete ser produzida pelo adversário do inscrito como titular do direito real. Aliás, o Código Civil pátrio, nesse particular, adotou uma solução intermediária, não considerando absoluta tal presunção como fez o direito alemão( na Alemanha, a propriedade imóvel é completamente cadastrada), nem afastando a relevância do registro, como fez o direito francês, para o qual o domínio adquire-se pelo contrato, lá servindo o registro apenas como meio de publicidade. Enquanto na Alemanha adotou-se simultaneamente os princípios da presunção e da fé pública dizemos que o Brasil encampou somente o da presunção que prevalece até prova em contrário. O Novo Codex Civil em seu art decreta, in verbis: O registro é eficaz desde o momento em que se apresentar o título ao oficial do registro, e este o prenotar no protocolo que possui dispositivo correspondente em vigor no art.534 do CC. Cumpre ressaltar também que o Novo Codex Civil suprimiu a seção VI que tratava do registro de imóveis que compreendia os artigos ainda em vigor de art. 856 até o art 862 CC. Nas terras brasilis somente o registro pelo sistema Torrens(LRP, art. 277) acarreta presunção absoluta sobre a titularidade do domínio, mas só se aplica a imóveis rurais. E assume caráter contencioso, com citação de todos os interessados, sendo o pedido julgado por sentença. Outrora era o Registro Torrens admitido pelo Decreto 451-B, de 1890, regulamentado pelo Decreto 955-A, de Como nosso Código Civil a ele não se referiu, muitos entenderam que não mais se admitia o sistema Torrens no direito pátrio. Porém, a Lei orçamentária 3.446/17, no seu art. 1º, n.40, proclamou sua vigência,tendo o próprio Código de Processo Civil de 1939, arts. 457 a 464, admitidos pelo de 1973, disciplinado esse registro. São raros os casos de sua aplicação, exceto em Goiás onde teve alguma aceitação. Sua má aceitação talvez seja devida a difícil sistemática onde cada registro requer ação judicial de caráter contencioso, e reivindicatório do imóvel que se quer registrar, além do seu elevado custo com publicações de editais citalícios, custas e outras despesas. A legitimidade de requerê-lo é privativa do proprietário, mediante a comprovação de seu domínio e seu título uma vez registrado possui valor absoluto revestido pois da mais ampla intangibilidade. Já o princípio da legalidade é o que incumbe ao oficial do cartório registral, por dever de ofício, examinar a legalidade e a validade dos títulos que lhe são apresentados para registro, nos seus aspectos intrínsecos e extrínsecos. Devendo exarar parecer se o título é registrável ou não. Logo que o título seja protocolizado, faz-se a prenotação, ocasião do exame do oficial, se estiver tudo em ordem, será registrado. Do contrário, caindo em exigência a ser satisfeita, fará sua indicação por escrito, tendo o interessado o prazo de trinta dias para a referida regularização. Caso o requerente não se conforme com a exigência feita pela oficial,será o título, por seu requerimento e com a declaração de dúvida remetido ao juízo competente para dirimi-la(lrp art. 198) quando o referido prazo de trinta dias será suspensão até final solução judicial. O Ministério Público será ouvido e a dúvida julgada por sentença. Se procedente a ação, poderão interpor recurso de apelação o interessado, o MP e o terceiro prejudicado. Se improcedente, não poderá o oficial apelar, por falta de legítimo interesse, tendo-a suscitado apenas por dever de ofício. Todavia, poderão apelar o MP e ainda o terceiro prejudicado.

9 Mantida a sentença de improcedência, o interessado apresentará de novo os documentos, para que se proceda o competente registro. O expediente chamado de dúvida inversa ocorre quando o próprio interessado peticiona diretamente ao juiz, requerendo a instauração de procedimento de dúvida, embora não previsto na LRP, é em geral admitido tal procedimento pelos juízes em atenção ao princípio de economia processual. Quanto ao princípio de territorialidade, este é sentido pela exigência do registro se procedido na circunscrição imobiliária da situação do imóvel, muito embora a escritura possa ser lavrada no Cartório de Notas em qualquer localidade, mas o registro imobiliário somente poderá ser efetuado no foro situacional do imóvel, o que facilita sobejamente a pesquisa em torno deste imóvel. O princípio da continuidade já que constitui a transcrição um dos modos derivados de aquisição de domínio, prende-se ela à anterior, portanto se não estiver registrado o nome do alienante ou transmitente, não poderá ser transcrito em nome do adquirente. Tal princípio está consagrado no art.195 da Lei de Registros Públicos. O outro princípio é o da prioridade que protege quem primeiro registra o título. Sendo a prenotação o que assegura a prioridade do registro. Caso a parte interessada, em trinta dias, não atender às exigências formuladas pelo escrivão, cessam os efeitos assecuratórios da prenotação, podendo ser examinado e registrado, se estiver em ordem, outro título apresentado em segundo lugar. Todavia se o primeiro apresentante se inconformar com a exigência poderá proceder a dúvida inversa, e então o prazo ficará suspenso até final julgamento do referido procedimento. O art. 225 da LRP aponta o princípio da especialidade que exige a minuciosa individualização do título e do bem a ser registrado. É o que trata a respeito dos dados geográficos e métricos do imóvel principalmente no que tange às confrontações. Visa elidir os erros que possam confundir as propriedades e causar prejuízos aos seus respectivos titulares. O último princípio é o da instância que não permite que o oficial proceda a registros de ofício mas somente a requerimento do interessado, ainda que verbal. Aliás é completamente concedâneo ao princípio da inércia da jurisdição. Desta forma, o registro confere à relação jurídica o cunho de direito real, pois o que existia antes entre as partes era mero direito pessoal porém, se ocorrer simples engano na tomada das indicações constantes do título, como divergência em nome das partes, erros de metragens ou de localização, lapsos de referências, a retificação pode processar-se administrativamente, através de requerimento do interessado, desde que não haja a possibilidade de prejuízos a terceiros.(art.213 LRP). Inadmissível é a retificação do registro para substituir-se o nome do adquirente pelo de outras pessoas, ou um imóvel por outro mediante simples processo administrativo. Igualmente, não se permite por esse meio retificá-lo, para declarar que determinada aquisição foi efetuada por marido e mulher conjuntamente, e, não somente pelo marido, conforme consta no título. O registro efetua-se conforme o teor da escritura. Apesar do silente Novo Codex continuam em vigor a Lei de Registros Públicos, a Lei 6.739/1979 que dispõe sobre a matrícula e o registro de imóveis rurais e dá outras providências e que deverão sempre ter aplicação subsidiária aos casos concretos.aguardemos que a douta jurisprudência seja curial em prover a completude normativa. 3. Simulados 38. Assinale a alternativa INCORRETA de acordo com a Lei nº 8.935/94. a) Os notários e oficiais de registro gozam de independência no exercício de suas atribuições, têm direito à percepção dos emolumentos integrais pelos atos praticados na serventia e só perderão a delegação na aposentadoria. b) São deveres dos notários e dos oficiais de registro, dentre outros: (i) manter em ordem os livros, papéis e documentos de sua serventia, guardando-os em locais seguros; (ii) atender as partes com eficiência, urbanidade e presteza e (iii) fiscalizar o recolhimento dos impostos incidentes sobre os atos que devem praticar. c) Devem os notários e oficiais de registro facilitar, por todos os meios, o acesso à documentação existente às pessoas legalmente habilitadas. d) São direitos do notário e do registrador, dentre outros: (i) exercer opção, nos casos de desmembramento ou desdobramento de sua serventia; (ii) organizar associações ou sindicatos de classe e deles participar. Resp: A

10 39. Assinale a alternativa correta de acordo com a Lei nº 8.935/94. a) A responsabilidade civil, dos notários e oficiais de registro, depende da criminal. A responsabilidade criminal será individualizada, aplicando-se, no que couber, a legislação relativa aos crimes contra a administração pública. b) A responsabilidade civil, dos notários e oficiais de registro, independe da criminal. A responsabilidade criminal será individualizada, aplicando-se, no que couber, a legislação relativa aos crimes contra a administração pública. c) Os notários e oficiais de registro responderão pelos danos que eles e seus prepostos causem a terceiros, na prática de atos próprios da serventia, assegurado aos primeiros direito de regresso somente no caso de dolo dos prepostos. d) Os notários e oficiais de registro responderão pelos danos que eles e seus prepostos causem a terceiros, na prática de atos próprios da serventia, vedado aos primeiros direito de regresso no caso de dolo ou culpa dos prepostos. Resp: B 40. Assinale a alternativa INCORRETA de acordo com a Lei nº 8.935/94, em relação ao protesto de títulos. a) Aos tabeliães de protesto de título compete privativamente receber o pagamento dos títulos protocolizados, dando quitação. b) Havendo mais de um tabelião de protestos na mesma localidade, será facultada a prévia distribuição dos títulos. c) Aos tabeliães de protesto de título compete privativamente protocolar de imediato os documentos de dívida, para prova do descumprimento da obrigação. d) Aos tabeliães de protesto de título compete privativamente averbar o cancelamento do protesto. Resp: B

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