JOSÉ LUCIANO SOLLARI ALLEGRO PARA A HISTÓRIA DA MONARQUIA DO NORTE
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1 JOSÉ LUCIANO SOLLARI ALLEGRO PARA A HISTÓRIA DA MONARQUIA DO NORTE
2 ÍNDICE GERAL Nota Prévia 7 CAPÍTULO 1 DE OUTUBRO DE 1910 A JANEIRO DE 1915 Os ataques à Igreja Católica. O Protesto dos Bispos. O Governo Provisório. A Constituição de As divisões dentro do Partido Republicano. Os vários governos. A primeira grande guerra. Neutralidade ou beligerância. Dificuldades políticas e económicas. O movimento das espadas... ~ CAPÍT ULO II DE JANEIRO DE 1915 A DEZEMBRO DE 1917 A intervenção do Presidente da República. O governo do General Pimenta de Castro. A revolução de 14 de Maio de A renúncia do Dr. Manuel de Arriaga e a eleição do Dr. Bernardino Machado para Presidente da República. O empenho do partido democrático na nossa beligerância. A declaração de guerra. O governo da «União Sagrada». O regresso a um ministério só do partido democrático
3 CAPÍTULO III A REVOLUÇÃO DE 5 DE DEZEMBRO DE 1917 A preparação do movimento. A personalidade de Sidónio Pais. O triunfo da revolta e a deposição do Presidente da República. Os primeiros actos da Junta e do governo sidonista. O apoio popular e o prestígio político de Sidó nio Pais. Os ataques dos oposicionistas no interior e no estrangeiro. O presidenciallismo. O integralismo lusitano. A rotura com os unionistas. As eleições do Presidente da República, dos Deputados e dos Senadores CAPÍTULO IV A REPÚBLICA NOVA.. A proclamação de Sidónio Pais como Presidente da Repú blica. Mudanças ministeriais. Tentativa revolucionária no norte e ida de Sidónio Pais ao Porto. As relações diplomáticas com a Inglaterra e com a Santa Sé. Outras tentativas revolucionárias. A actividade administrativa. Os princípios da autoridade e da ordem. O apoio dos monárquicos. A abertura das Câmaras. Remodelação ministerial. Os movimentos revolucionários de Coimbra e de Évora. Problemas de carácter social. O fim da pri meira grande guerra CAPÍTULO V O APROXIMAR DO FIM E A MÁGOA QUE ESTE CAUSOU Projectos de atentados contra Sidónio Pais. As Juntas Militares. O atentado que falhou. O primeiro aniversário do 5 de Dezembro. O assalto a lojas maçónicas. Uma informação vinda de Paris. O recomeço dos trabalhos parlamentares. O atentado mortal. O papel da maçona na. O sentimento popular e o funeral de Sidónio f>ais
4 CAPÍTULO VI A SUCESSÃO DE SIDÓNIO PAIS As primeiras resoluções tomadas. A eleição do Almirante Canto e Castro para Presidente da República. O fim da República Nova. A reacção da Junta Militar do Norte. A constituição do governo de Tamagnini Barbosa. Os protestos das guarnições militares de Lisboa e do Porto. As negociações com os comandos do Norte. Duas cartas do Coronel João de Almeida. Novas proclamações das Juntas Militares CAPÍTULO VII O EVOLUIR DOS ACONTECIMENTOS A pos1çao da Junta Militar do Norte e os primeiros actos contrários a decisões tomadas por Lisboa. O Comandante Paiva Couceiro. A chefia da Divisão de Trás-os -Montes. A insistência das Juntas para a remodelação ministerial e as respectivas negociações. O novo governo. O combate de Vila Real CAPÍTULO VIII AS REACÇÕES NOUTROS SECTORES Violentos ataques na Câmara e no Senado contra Tamagnini Barbosa. Tentativas revolucionárias em Lisboa, na Covilhã e noutros pontos do País. A revolução democrática de Santarém e os seus objectivos. O fim da revolta e certas ligações obscuras. Um artigo do jornal Pátria e uma entrevista à Capital CAPÍTULO IX AS CIRCUNST ÃNCIAS DECISIVAS A ida ao Porto dos delegados do Ministro da Guerra. As conversas e reuniões que houve com aqueles delegados. O plano elaborado pelo Coronel Silva Ramos
5 CAPÍTULO X O AGOR A OU NUNCA A posição dos monárquicos. A «Juntinha». O memorando apresentado ao lugar-tenente de El-Rei. Um artigo do jornal Pátria. Ainda as conversas com os delegados do Ministro da Guerra. A viagem deles para Lisboa. Outras mensagens enviadas do Porto. Uma diligência de António Sardinha junto de Paiva Couceiro. A ida ao Porto do Ministro da Guerra CAPÍTULO XI A RESTAURAÇÃO DA MONARQUIA NO PORTO A parada militar no Monte Pedral. A proclamação aos sol dados. A cerimónia no Governo Civil. A proclamação aos portugueses. A constituição da Junta Governativa do Reino. O juramento feito perante o Vigário Capitular. Os primeiros decretos da Junta. Como foi recebida na cidade a proclamação da Monarquia CAPÍTULO XII OS ACONTECIMENTOS NO NORTE E NO CENTRO DO PAÍS A restauração da Monarquia em Viseu, em Lamego, em Braga, em Guimarães e noutras povoações do Minho e da Beira Alta. O entusiasmo das populações. Os casos de Viana do Castelo e de Valença. A proclamação da Monarquia em Bragança e nas restantes terras de Trás -os-montes, salvo em Vila Real, Chaves e Mirandela. O regresso do Coronel Silva Ramos de Santarém. A situação em Coimbra, em Aveiro e noutras povoações deste distrito. A posição do Coronel João de Almeida 153 CAPÍTULO XIII A REPERCUSSÃO EM LISBOA A chegada das primeiras notícias. A reunião dos comandos militares. O pacto do Corpo de Tropas. A opinião do 330
6 lugar-tenente de El-Rei. As inscrições de oficiais e de civis para defesa da República. As pressões sobre o governo e as cedências deste. A insegurança das personalidades conhecidas como monárquicas. As ameças aos regimentos de cavalaria. A decisão de se abandonarem os quarteis como medida defensiva contra aquelas ameaças CAPÍTULO XIV MONSANTO Porque se escolheu Monsanto para a concentração das tropas. A ida para a serra a partir do fim da tarde do dia 22 de Janeiro. O balanço das forças de um lado e do outro. A primeira ordem do exército. O hastear da bandeira azul e branca. Os combates do dia 23. Os planos para o dia seguinte CAPÍTULO XV AINDA MONSANTO E AS ALTERAÇÕES POLÍTICAS EM LISBOA A confrontação no sector da Ajuda. Outros combates em toda a frente. As crescentes dificuldades no campo monárquico. O toque de cessar fogo. As pressões para uma rápida evolução poutica de sentido anti-sidonista. A demissão de Tamagnini Barbosa. A formação do novo governo 195 CAPÍTULO XVI A ACTIVIDADE DA JUNTA GOVERNATIVA DO REINO A obra legislativa da Junta: decretos, portarias e despachos. O decreto que restaurou a Carta Constitucional e o que revogou a Lei da Separação. Outros decretos importantes. As operações militares nas frentes de Trás-os-Montes, do Vouga e da Beira Alta
7 CAPÍTU LO XVII O DESENROLAR DOS ACONTECIMENTOS NO NORTE E NOUTROS PONTOS DO PAÍS A vida no Porto. A atitude de alguns oficiais da Guarda Real. A ida a Espanha do Ministro dos Negócios Estrangeiros. A coluna negra de Teófilo Duarte em Cas telo Branco, na Covilhã e na Guarda. A prisão de Teófilo Duarte em Lisboa. A missão do Ministro do Reino fora do Porto CAPÍTULO XVIII ACÇÕES MILITARES E ACTIVIDADES POLÍTICAS Os recursos de ambos os contendores. Os combates nas várias frentes. As lutas pela posse de Lamego, de Mirandela e de Estarreja. A conspiração republicana e a queda da Monarquia no Porto. A atmosfera politica em Lisboa e no resto do país CAPÍTULO XIX AINDA A SUBLEVAÇÃO DA GUARDA E AS DERRADEIRAS OPERAÇÕES MILITARES Uma apreciação sobre a revolta dos oficiais da guarda real e sobre a atitude assumida por alguns deles poucos dias antes. As últimas acções das forças monárquicas e o findar da resistência em Trás-os-Montes CAPÍTULO XX OS RESULTADOS DA VITÓRIA REPUBLICANA As exigências dos voluntários civis e das forças mais extremistas. A rápida evolução política no sentido do partido democrático voltar a assumir sozinho o governo do país. A situação dos presos monárquicos. Os julgamentos nos tribunais militares especiais de Lisboa e do Porto
8 CAPÍTULO XXI EPILOGO A instabilidade governativa nos anos subsequentes. A dificuldade em resolver importantes problemas de interesse para o país. As alterações à ordem pública. O desprestigio das instituições. A intervenção das forças armadas 283 CAPÍTULO XXII O CAPITÃO SOLLARI ALLEGRO Dados biogrâficos. Vârios depoimentos sobre a sua personalidade. Actividades a que se dedicou no exílio e outros serviços prestados de longe ao seu país. <las cartas de Madrid» Bibliografia 311 Índice onomástico Índice geral
Operários ameaçados pelo desemprego, com fracas condições de vida, salários baixos e horários pesados
1.3 Portugal: da 1.ª República à Ditadura Militar Descontentamento e vontade de mudança Final século XIX Portugal é predominantemente um país agrícola Industria centrada em Lisboa e no Porto Balança comercial
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