TRATAMENTO ESTATiSTICO DE DADOS GEOLINGUiSTIcos: AL<;AMENTO DO [E] PRETONICO INICIAL SEGUIDO DE [S, Z] NO FALAR RURAL DO PARANA

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1 TRATAMENTO ESTATiSTICO DE DADOS GEOLINGUiSTIcos: AL<;AMENTO DO [E] PRETONICO INICIAL SEGUIDO DE [S, Z] NO FALAR RURAL DO PARANA ABSTRACT: In this paper, we will present some results of a quantitative study about pretonic [e] go up at rural talk of Parana (Brazil), in which we leave as corpus the date of Atlas Lingilistico do Parana -ALPR - (Aguilera 1994). We will consider the use of the variants in diatopic, social and linguistic scope. Os Atlas Lingtiisticos Regionais ja concluidos tern contribuido de modo significativo para 0 conhecimento do portugues falado no Brasil, seja no sentido de delimitar as variedades regionais, seja no sentido de documentar fenomenos lingtiisticos ainda pouco conhecidos e, as vezes, em via de desaparecimento. Todavia, as cartas apresentadas nesses Atlas, principalmente as foneticas, registram fenomenos de varial;ao que podem ainda ser explorados em diversos aspectos pelos pesquisadores. Alem disso, os dados recolhidos nas pesquisas de campo constituem urn rico material que vai alem dos resultados apresentados pelos geolingiiistas. Tendo em vista essa riqueza de fenomenos de varial;ao lingtiistica encontrada nas cartas e nos dados dos Atlas Lingtiisticos e sobretudo a possibilidade de trata-los sob outras perspectivas, estamos iniciando uma projeto pesquisa sobre a varial;ao fonetico-fonol6gica no falar rural paranaense, tomando como corpus os dados levantados para a elaboral;ao do Atlas Lingiiistico do Parana - ALPR - (Aguilera 1994). A pesquisa, que se utiliza da quantifical;ao de dados, tern como objetivo investigar 0 uso de variantes fonetico-fonol6gicas no ambito diat6pico, mas levando em conta tambem os contextos lingiiisticos e sociais que favorecem ou inibem 0 aparecimento de determinada variante. A nosso ver, pelo menos dois fatos justificam a importancia de se desenvolver esse projeto: (a) na maioria das cartas foneticas do ALPR - elaboradas sob os parametros da geolingtiistica tradicional -, 0 leitor comum e mesmo 0 pesquisador precisara de grandes esforl;os para abstrair a distribuil;ao diat6pica continua das variantes; (b) por outro lado, nao e possivel perceber, numa carta fonetica, quais contextos lingtiisticos favorecem 0 uso da variante observada. Neste trabalho, apresentaremos, primeiramente, uma sintese dos resultados mais significativos de uma analise do all;amento na qual tomamos como base dados registrados em cartas foneticas - algumas hip6teses que tern norteado nossa pesquisa sobre 0 all;amento surgiram dessa primeira reflexao -; em seguida, analisaremos as ocorrencias desse fenomeno em inicio de palavra seguido de [s, z] a partir dos dados do

2 ALPR i ; e, por fun, mostraremos que delimitando-se areas geograficas de predominio de uma variante e possivel descrever caracteristicas regionais da varia~ao. Numa analise preliminar do al~amento da pretonica media anterior feita a partir dados registrados nas cartas foneticas do ALPR I, utilizando os calculos probabilisticos, descrevemos os fatores fonetico-fonologicos e sociais que favorecem 0 al~amento e buscamos delimitar as areas geogrlificas em que predomina a vogal media ou a alta (Pontes 1999). Nesse estudo, mostrou-se que sao contextos lingoisticos favoraveis ao al~amento as vogais seguintes [i, i, e, 0, u], as consoantes seguintes (velar, palatal e ausencia de consoante apos a vogal pretonica) e a consoante precedente (palatal e ausencia de consoante antes da pretonica). Entre os grupos de fatores sociais, a idade apresentou resultados relevantes: considerando as quatro faixas etarias, observa-se que hli uma redu~ao gradual nas probabilidades de al~amento a medida que se eleva a idade dos informantes. Na dimensao diatopica, mostrou-se que as regioes norte, nordeste, noroeste e oeste, exceto Guaira no extremo oeste e parte do nordeste, favorecem 0 al~amento. Ja as regioes sui e sudoeste, exceto as areas referentes a Curitiba e Paranagua, desfavorecem 0 al~amento. Os resultados dessa analise preliminar mostram que hli contextos em que a probabilidade de ocorrer al~amento e alta, por exemplo inicio de palavra, e outros em que essa probabilidade e minima. Nossa hipotese, entao, e que as variantes podem apresentar diferentes areas de predominancia conforme os contextos lingoisticos em que elas aparecem. Desse modo, estamos estudando 0 al~amento da pretonica [e] de acordo com os contextos lingoisticos. Analisamos, neste trabalho, 0 al~amento de [e] pretonico no contexto lingoistico inicio de palavra e seguido de consoante fricativa alveodental [s, z], como por exemplo [es'trela]-[is'trela], [ez'gotu]-[iz'gotu]. Esse e urn contexto relevante porque, a medida que apresenta urn indice alto de probabilidade de [i], permite-nos observar se hli areas de resistencia a eleva~ao do [e].. Levamos em conta, na analise, a variavel lingoistica vogal seguinte, as variaveis sociais sexo, escolaridade e idade e a variavel diatopica. A variavel vogal seguinte compoe-se das vogais [a, e, i, i, ::>, 0, 0, u]. Na variavel social escolaridade, agrupamos, por urn lado, os informantes analfabetos e, por outro, os informantes com os niveis de instru~ao mobral, primlirio incompleto e primario completo. Na variavel idade, embora tivessemos proposto no inicio quatro faixas etarias,. precisamos amalgama-las em duas, ate 40 anos e de 41 anos acima, porque nao ocorrem uniformemente as quatro I Os dados levantados pela equipe do ALPR constituem-se de 130 entrevistas realizadas em 65 pontos do Estado do Parana as quais estilo gravadas em 250 fitas cassete de 60 minutos. Levantamos nesse corpus, ate 0 momento, urn conjunto de aproximadamente 250 palavras que apresentam contexto para aplica~o da regra de a1~mento.

3 faixas etarias em todas as regioes do Estado. A variavel diatopica constitilia-se, em principio, dos 65 pontos em que se levantaram dados; porem, como 0 numero limite de variantes processadas pelo programa estatistico e de no maximo 49 entre todos os grupos de fatores, agrupamos os pontos quando contiguos e com indices de al~amento semelhantes. Desse modo, essa variavel compoe-se de 22 variantes. Levantamos, nos dados do ALPR, urn conjunto de 38 palavras em que ha altemancia entre as vogais pretonicas [e] e [I], 0 que da urn total de 1984 ocorrencias: 1687 (85%) realiza~oes al~adas e 297 (15%) nao-al~adas. Esses dados foram quantificados pelo programa de computador pacote Varbrul. Segundo Callou et al: "Esse programa, alem de calcular as probabilidades dos fatores de cada variavel, apresenta uma sele~iio estatistica. Tal sele~iio ocorre inicialmente em fun~iio de um valor estatistico denominado nivel de signijiciincia, que deve ser igual ou menor que Um nivel de signijiciincia 0.0 e considerado ideal. Nos indices probabilisticos, 0 indice 0.50 e considerado 0 ponto neutro: quando maior que 0.50 ha um favorecimento para. a aplica~iio da regra, quando inferior, um desfavorecimento. " (Callou et al 1991: 72) A analise quantitativa, it qual submetemos os dados, selecionou as seguintes variaveis, de acordo com 0 nivel de significancia: a vogal seguinte,a escolaridade e a variavel diatopica. A vogal seguinte - com nivel de significancia 0.0 -, apresenta os seguintes resultados (tabela 1). Tabela I - AI"amento do [e] pretonico de acordo com a vogal seguinte: Vogal [I] [1] [e] [u] [0] [6] [a] [:l] Percentual 93% 88% 87% 81% 90% 65% 67% 35% Probabil Observa-se, nessa tabela, que as vogais seguintes [i]e [1] favorecem 0 al~amento; a vogal [e] tem probabilidade proxima do ponto neutro; e as vogais [a], [:l], [0], [6] e [u] desfavorecem-no. Esses resultados confirmam a hipotese de que a harmoniza~ao vocalica e um forte determinante do al~amento. Segundo Bisol (1984 : 89), "0 processo (harmoniza~ao vocalica) e desencade(ldo por uma vogal alta da silaba contigua, cujaa~iio, por espraiamento, pode abranger uma seqiiencia de vogais. " A variavel escolaridade teve nivel de significancia 0.1. Os indices apresentados na tabela 2 mostram que a forma al~ada e preferida pelos falantes com alguma escolaridade. A nosso ver, esses resultados sao pouco expressivos; pois do ponto de vista qualitativo quase nao ha diferen~as entre os dois niveis de instru~ao em rela~ao ao dominio do "conhecimento escolar" propriamente dito.

4 Escolaridade Percentual Probabil.. Analf. 83%.46 Mobral/prim.incompl. 88%.55 A variavel diat6pica apresentou, segundo os caiculos estatisticos do Varbrul, nivel de significancia 0.0. Como os resultados dessa variavel em probabilidades nao permitem ao leitor delimitar com precisao em que areas geograficas ocorre 0 al~amento, faremos uma apresenta~ao cartograficu de sua distribui~ao diat6pica no territ6rio paranaense. Para isso, agrupamos os resultados apresentados pelos pontos geograficos de acordo com as probabilidades: (a) pontos favoraveis ao al~amento (probabilidade de.51 acima); e (b) pontos desfavoraveis (probabilidade de.49 abaixo) (ver carta I). ~ Areas favoniveis ao al~al11ento D Area desfavonivel ao al~al11ento Observa-se na carta I que a forma al~ada predomina em toda a regiao norte do Parana, na parte central, no centro-sui, numa pequena faixa na fronteira com a Argentina e em quatro pontos isolados (Curitiba, Paranagua, Adrian6polis e Sao Jose da Boa Vista). Ja a variante nao-al~ada predomina na maior parte da fronteira com Santa Catariana, no oeste-sudoeste, numa faixa que atravessa 0 Estado de leste a oeste e na maior parte da regiao nordeste. Os indices probabilisticos, que permitem delimitar areas de predominio das variantes, ainda podem ser liteis no sentido de apontar regiao(oes) em que 0 fenomeno

5 estudado apresente situa~ao bern diferente das dernais regioes. Tern-nos charnado a aten~ao os indices extrernarnente baixos (.17 e.08) apresentados por dois grupos de pontos, que correspondern it regiao oeste-sudoeste do Parana (ver carta 2). Esse fato pode indicar que 0 al~arnento tenha caracteristicas diferentes nessa regiao. Na se~ao seguinte, rnostrarernos os resultados a que chegarnos. londrlna Os dados referentes a essa regiao forarn separados e subrnetidos a urna nova quantifica~ao. Alguns resultados parecern relevantes: as variaveis sexo e idade, que nao atingirarn nivel de significancia no calculo dos dados referentes ao Estado, forarn selecionadas pelo prograrna estatistico. A variavel sexo, na analise estatistica dos dados do Estado, apresentou as probabilidades.49 para ferninino e.51 para rnasculino. Na regiao oeste-sudoeste, as probabilidades sao.37 e 60, respectivarnente. A idade, cujas probabilidades forarn.52, para a faixa etaria ate 40 anos, e.49, para a faixa etaria de 41 anos acirna, teve, na regiao oeste-sudoeste, inversao e distanciarnento entre os indices:.34, para os rnais

6 jovens, e.65, para os mais velhos. As variaveis vogal seguinte e escolaridade apresentam as mesmas tendencias dos dados do Estado. Tais resultados indicam que, no caso especifico dessa area geogrlitica de resistencia ao al~amento, 0 nllo-al~amento constitui urn tra~o da fala da mulher e das pessoas mais jovens. Nosso principal objetivo, neste trabalho, foi chamar a aten~llo para 0 fato de que os resultados apresentados pelos geolingliistas nos atlas e, principalmente, os dados por eles coletados oferecern urn leque de possibilidade de estudos. Buscamos mostrar que a quantitica~llo de dados geolingliisticos constitui urn caminho metodologico viavel, permitindo ao estudioso, alem da delimita~llo de areas de predominio de uma variante linguistica, tratar dos fenomenos d'e varia~llo no ambito sociolingliistico. Por tim, apresentamos urn exemplo cujos indices probabilisticos utilizados na delimita~llo das areas de predominiincia de uma variante serviram ainda como ponto de partir para se descobrir caracteristicas especiticas de variantes em determinada regillo. RESUMO: Neste trabalho, apresentamos alguns resultados de uma pesquisa quantitativa sobre al~amento do [e] pretonico no falar rural paranaense, na qual tomamos como corpus dados levantados para a elabora~llo do Atlas Lingiiistico do Parana - ALPR - (Aguilera 1994). Consideramos 0 uso das variantes nos ambitos lingliistico, social e diatopico. AGUILERA, V. A. Atlas lingiiistico do Parana. Curitiba: Imprensa Oticial do Estado, BISOL, Leda. Harmonizafdo vocalica, uma regra variavel. Tempo Brasileiro 78/79, p 73-96, BORTONI-RICARDO, S. M. et al. Um estudo preliminar do lei pretonico. Cademos de Estudos Lingliisticos. Campinas:20, p , CALLOU, D. M. I. et al. Eleva~Aoe abaixamento das vogais pretonicas no dialeto do Rio de Janeiro. Organon, Porto Alegre, v.r, n. 18, p , MORENO FERNANDEZ, F. Geografia lingliistica y variacionismo. Montesinos, sid. PONTES, Ismael. Al~amento da pretonica media anterior no falar rural do Parana: urn estudo preliminar. In Signum: estudos da linguagem. n. 2, (no prelo)

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