DESENVOLVIMENTO DE BRIQUETES AUTORREDUTORES COM RESÍDUO DE FUNDIÇÃO E FIBRA DA PALMEIRA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DESENVOLVIMENTO DE BRIQUETES AUTORREDUTORES COM RESÍDUO DE FUNDIÇÃO E FIBRA DA PALMEIRA"

Transcrição

1 FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA MESTRADO PROFISSIONAL EM MATERIAIS TAÍSE AZEVEDO DE SOUSA DESENVOLVIMENTO DE BRIQUETES AUTORREDUTORES COM RESÍDUO DE FUNDIÇÃO E FIBRA DA PALMEIRA VOLTA REDONDA 2012

2 FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA MESTRADO PROFISSIONAL EM MATERIAIS DESENVOLVIMENTO DE BRIQUETES AUTORREDUTORES COM RESÍDUO DE FUNDIÇÃO E FIBRA DA PALMEIRA Dissertação apresentada à Fundação Oswaldo Aranha do Campus Aterrado, Centro Universitário de Volta Redonda, para a obtenção do título de Mestre em Materiais. Orientada: Taíse Azevedo de Sousa Orientadora: Prof. Dr a. Daniella Regina Mulinari VOLTA REDONDA 2012

3 Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim. Chico Xavier

4 FOLHA DE APROVAÇÃO Aluna: Taíse Azevedo de Sousa Título: Desenvolvimento de briquetes autorredutores com resíduo de fundição e fibra da palmeira Orientador: Prof. Dr a. Daniella Regina Mulinari VOLTA REDONDA 2012

5 AGRADECIMENTOS Quando chega um certo momento da vida que pensa que nada irá dar certo, e parece que a luz se apagou; é neste momento que Deus na sua imensidão mostra o quão importante você é e coloca pessoas de valor inestimável a qual não inventaram palavras para classificação, mesmo com todos os defeitos que o ser humano apresenta e com toda esta disputa pelo materialismo incontrolável, ainda sim pode aparecer alguém no fim da escuridão e te dar a mão. Assim foi a Prof a Dr a Daniella Mulinari, um anjo de Deus que me ajudou e ajuda a evoluir. Agradeço a minha mãe Tânia Maria Azevedo de Sousa e meu pai Carlos dos Santos de Sousa, pelas orações e por acreditarem no fruto do amor deles. Ao meu eterno amor Ricardo de Paula Silva a dedicação, amor e paciência dispensados a mim. Ao meu irmão Thiago Azevedo de Sousa por permitir que eu participasse de sua vida e seus problemas, um exemplo de perseverança, pessoa na qual acredito e quero estar sempre ao lado. As pessoas mais que especiais, as quais se encontrão em extinção: Ao Prof. Dr. José Vitor de Sousa obrigada por permitir que eu conviva e aprenda a querer ser melhor como ser humano, Prof Nilson José, Profº.Drº. Sinésio de Almeida Marques; Profº. Dr. Claudinei dos Santos. Ao grande amigo Engº. Alberto Kondo exemplo de dedicação e empenho, como metalurgista, e por acreditar no meu projeto. Ao engenheiro Marco Antônio Baptistella que despertou ainda mais o meu interesse pela briquetagem, pessoa que admiro pela competência.

6 Aos amigos da BRMETALS FUNDIÇÕES, os quais realmente quero sempre ao meu lado, Jandir Fernandes, David Lidugério, Fernanda Teixeira, Jorge José Santos, Luiz Fernando Pontes, Sidnei Souza, Hailton (cubilot), sem o apoio de vocês o sonho não poderia se tornar realidade. A Sr a Selma Goulart UNFLA (Universidade Federal de Lavras). A empresa Terra Marajó pelo fornecimento da fibra de palmeira. Aos amigos do laboratório de areias e químico da BR Metals Fundições. Ao INPE, na pessoa de Maria Lucia Brison de Mattos, pela possibilidade de realizar as microscopias eletrônicas de varredura.

7 SOUSA, T. A., DESENVOLVIMENTO DE BRIQUETES AUTORREDUTORES COM RESÍDUO DE FUNDIÇÃO E FIBRA DA PALMEIRA f. Dissertação (Mestrado Profissional em Materiais) Fundação Oswaldo Aranha do Campus Três Poços, Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda. RESUMO O presente trabalho consiste no aproveitamento das fibras da palmeira e resíduo de fundição para a produção de briquetes. A avaliação do potencial de aproveitamento da fibra da palmeira pode ser uma alternativa para diminuir o espaço ocupado por estes resíduos no aterro sanitário, e desta forma aumentar a vida útil do mesmo. O briquete produzido com este resíduo surge também como alternativa para fornecimento de energia preservando as florestas nativas ou plantadas com espécies exóticas. No entanto, na geração de energia a partir da biomassa vegetal, um parâmetro que deve ser controlado é o teor de umidade uma vez que, quanto menor o teor de umidade maior será a produção de calor por unidade de massa, sendo que a presença de água representa poder calorífico negativo, pois parte da energia liberada é gasta na vaporização da água e se o teor de umidade for muito variável, poderá dificultar o processo de combustão, havendo necessidade de constantes ajustes no sistema. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar o teor de umidade das fibras provenientes da palmeira, bem como a composição (EDS- Espectroscopia de Energia Dispersiva) das mesmas e o teor de cinzas e lignina, para posteriormente utilizá-la para a produção de briquete. O resíduo de fundição apresentou características necessárias, para a mistura com a fibra. O percentual de carbono na fibra permite a aglomeração da mesma a o resíduo na tentativa de formação de briquete. O teor de umidade das fibras de 18,3%, a qual permitirá a aglomeração. Palavra chave: briquete, fibra da palmeira, resíduo de fundição, teor de umidade.

8 SOUSA, T. A., DEVELOPMENT OF BRIQUETTES WITH FOUNDRY RESIDUE AND PALM FIBERS f. Dissertação (Mestrado Profissional em Materiais) Fundação Oswaldo Aranha do Campus Três Poços, Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda. ABSTRACT This paper concerns about the utilization of the palm fibers and iron residue for the briquettes production. The evaluation of the utilization potential of the palm fibers means a path to reduce the gap taken by these residues on the sanitary landfill, in order to increase their useful life. The briquettes which are produced from these residues take form as an alternative for the energy generation, preserving so the native as the planted forests with exotic species. Therefore, the generation of energy from vegetables biomass, a parameter to be controlled is the moisture content since the lower the moisture content the greater the heat production per unit mass.thus, the objective of this study was to evaluate the moisture content of the palm fibers, composition, ash and lignin content for subsequent use it for briquette production.the residue iron showed the characteristics necessary for mixing with the fiber. The percentage of carbon fiber allows the clustering of the same residue in an attempt to form briquettes and the fibers presented 18.3% moisture content, which allow agglomeration. Keywords: briquette, palm fiber, foundry residue, moisture content.

9 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO Objetivo e Justificativa REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Briquetagem O processo de briquetagem Briquetagem com aglomerantes Características dos briquetes Biomassa: uma energia brasileira Biomassa e Bioenergia O briquete de fibra da palmeira Auto-Redução Ferros fundidos Fornos elétricos de indução MATERIAIS E MÉTODOS Obtenção das matérias-primas Fibras naturais Resíduo de pó de jateamento de ferro fundido Caracterização das matérias-primas Microscopia eletrônica de varredura Determinação do teor de umidade das fibras Caracterização química das fibras Determinação de carboidratos e ácidos orgânicos por CLAE Determinação de lignina insolúvel em ácido Determinação do teor de cinzas Determinação da lignina solúvel Determinação de furfural e hidroximetilfurfural Análise elementar das fibras Briquetes Preparação dos briquetes Obtenção do briquete Caracterização dos briquetes... 38

10 Ensaio de compressão Determinação do poder calorífico RESULTADOS E DISCUSSÃO Microscopia eletrônica de varredura Determinação do teor de umidade Caracterização química das fibras Análise Elementar das fibras Caracterização dos briquetes Determinação do poder calorífico Ensaio de compressão CONCLUSÕES REFERÊNCIAS TRABALHOS FUTUROS... 52

11 LISTA DE TABELAS Tabela 2.1: Exemplos de aglomerantes (CETEM, 2011) Tabela 2.2: Características dos briquetes (BIOMACHINE, 2011) Tabela 3.1: Materiais utilizados na composição do briquete Tabela 4.1: Composição química das fibras da palmeira Tabela 4.2: Análise elementar das fibras Tabela 4.3: Análise do poder calorífico... 43

12 LISTA DE FIGURAS Figura 2.1: Cavidades dos rolos de briquetagem (RENOVA RECICLAGEM, 2011). 19 Figura 2.2: Compressão em prensas de rolos (CETEM, 2011) Figura 2.3: Esquema do processo de briquetagem (RENOVA RECICLAGEM; 2011) Figura 2.4: Fluxo de 1850 a 2100 da demanda em % de combustíveis fósseis, biomassa e outras energias (GENTIL, 2008) Figura 2.5: Resíduos obtidos da palmeira (SIMAS et al, 2010) Figura 2.6 : Aglomerado auto-redutor Figura 3.1: Fluxograma das etapas de análise Figura 3.2: (a) Fibras da palmeira e (b) Triturador Figura 3.3: Peneiras granulométricas Figura 3.4: Equipamento de análise elementar: Vario Micro Cube Figura 3.5: (a) Confecção dos briquetes; (b) Briquete obtido na RENOVA Figura 3.6: Calorímetro digital IKA C Figura 4.1: MEV das fibras da palmeira Figura 4.2: EDS das fibras da palmeira Figura 4.3: MEV do ferro fundido em diferentes aumentos Figura 4.4: EDS do ferro fundido Figura 4.5: Ensaios de compressão comparativo entre briquete de fibra de palmeira e briquete comercialmente vendido Renova

13 LISTA DE SIGLAS CST - Companhia Siderúrgica de Tubarão CLAE - Cromatografia Líquida de Alta Eficiência Clig - Concentração de Lignina EDS - Espectroscopia de Energia Dispersiva Fe Ferro Fe-C-Si - Ferro Carbono Silício FeO - Óxido de Ferro INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Mu - Massa Úmida Ms - Massa Seca MEV - Microscopia Eletrônica de Varredura Mesh - Unidade de Medida de Peneira Granulométrica Tu - Teor de Umidade UFLA - Universidade Federal de Lavras

14 13 1. INTRODUÇÃO Energia, economia e sustentabilidade são três fatores fundamentais para a sobrevivência da humanidade. E o aquecimento global causado pelo efeito estufa e produzido pelo excesso de carbono na atmosfera devido à queima dos combustíveis fósseis, tem gerado uma preocupação por alternativas energéticas que atendam à demanda humana sem causar a poluição e as mudanças climáticas (SILVEIRA, 2008). Durante a Conferência da ONU realizada em Estocolmo em 1972, aumentouse significativamente a preocupação da sociedade, com os desequilíbrios econômico, social e ambiental. Foi o marco da idéia de desenvolvimento sustentável; este concilia o desenvolvimento a partir da exploração dos recursos produtivos, com a preservação ambiental. Almejando uma melhoria para as futuras gerações, com a consciência de produção menos poluente e impacto mínimo no ecossistema. O conceito de desenvolvimento sustentável visa uma produção de materiais ecológicos de baixo custo e redução do consumo de energia, bem como a perpetuação de um ambiente saudável (CENBIO, 2011). Desta forma, alternativas energéticas tais como, estudos da energia da biomassa, elétrica, eólica, hidráulica, solar e atômica entre outras tem aumentado. Da mesma forma, há uma tendência mundial para a descarbonização da economia e para a co-geração elétrica com biomassa onde ela é farta, de boa qualidade e de baixo preço (GONÇALVES; SARTORI; LEÂO, 2009; PEREIRA Jr., 2001). E dentre as alternativas energéticas, a biomassa tem sido uma das alternativas aos combustíveis fósseis pelas suas características ambientais, renováveis a cada plantio, de baixo preço, farta e com um potencial de produção no limite das terras cultiváveis que o planeta oferece (CENBIO,2011). Entre os tipos de biomassa mais promissores e que tem maiores níveis de energia e baixo preço, estão os lignocelulósicos, oriundos de resíduos agroquímicos (BRIQUETES, 2011). Uma das biomassas que tem ganhado destaque são as fibras provenientes da palmeira real australiana, a qual é um subproduto da indústria do palmito. A

15 14 agroindústria brasileira do palmito é responsável pela maior produção mundial de palmito envasado, gerando como consequência, toneladas de resíduos no meio ambiente. O processo de extração do palmito se dá pelo corte da palmeira, na qual somente a bainha interna é utilizada para o consumo, o restante composto por caule (estipe), folíolos e bainhas externas e internas são descartados tornando-se um passivo ambiental (VASCONCELLOS, 2002), outra utilização do resíduo do palmito é como adubo orgânico. Desta forma, a briquetagem constitui uma das alternativas para o melhor aproveitamento dos resíduos de biomassa, consistindo num processo de trituração e compactação que utiliza elevadas pressões para transformar os referidos resíduos metálicos e vegetais em blocos denominados de briquetes, estes apresentam elevado potencial de geração de calor (energia) quando comparado aos resíduos in natura (MOTA, 2009). A briquetagem consiste na compactação de resíduos, é um processo muito vantajoso no que diz respeito à armazenagem de material, onde ocorre uma grande redução de volume do material, isso implica em um armazenamento de energia maior em um menor espaço para estocagem. A grande quantidade de resíduos gerados pelas indústrias é um fato que traz inúmeros problemas para os fabricantes, o meio ambiente e a sociedade em geral. Nesse contexto, a briquetagem, destacou-se como método adequado ao processamento desses materiais e tornou-se o método pioneiro de aglomeração. A primeira patente relacionada à briquetagem foi concedida a William Easby, em O processo desenvolvido por Easby possibilitava a formação de aglomerados sólidos de tamanho e forma variados, a partir de frações finas de qualquer tipo de carvão, por meio da pressão exercida sobre esse material. Por esse processo, materiais de pequeno ou quase nenhum valor agregado podiam ser transformados em um produto de elevado valor combustível para máquinas a vapor, forjas, culinária e outras aplicações, permitindo recuperar grande parte dos finos considerados como rejeito do processo de beneficiamento de carvão (CETEM, 2011).

16 15 Na geração de energia a partir da biomassa vegetal, um parâmetro que deve ser controlado é o teor de umidade < 25% uma vez que, quanto menor o teor de umidade maior será a produção de calor por unidade de massa, sendo que a presença de água representa poder calorífico negativo, pois parte da energia liberada é gasta na vaporização da água e se o teor de umidade for muito variável, poderá dificultar o processo de combustão, havendo necessidade de constantes ajustes no sistema (AMAYA et AL., 2007; ANDREJKO; GROCHOWICZ, 2007). Portanto, o objetivo deste projeto foi avaliar o teor de umidade das fibras provenientes da palmeira real australiana, bem como a composição (EDS) das mesmas e o teor de cinzas, para utilizá-la para a produção de briquete e estudar a capacidade de reaproveitamento do resíduo ferroso de fundição, reciclados em forma de briquetes auto-redutores Objetivo e Justificativa O objetivo principal do projeto foi desenvolver um briquete a partir do reaproveitamento do resíduo ferroso de fundição e resíduos provenientes da fibra da palmeira. Para avaliar a capacidade da fibra da palmeira e do resíduo de ferro fundido na obtenção do briquete foram necessárias as seguintes etapas de caracterização: Determinação do teor de umidade e cinzas das fibras da palmeira; Caracterização química das fibras da palmeira; Obtenção do briquete; Determinação do poder calorífico do briquete; Determinação da resistência à compressão.

17 16 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1. Briquetagem O Brasil possui 60 indústrias de briquetagem entre pequenas, médias e grandes com uma produção mensal de 51,7 mil toneladas de briquetes comercializados e uma quantidade de 350 briquetadeiras mecânicas de pistão em funcionamento parcial ou total. Cerca de 70% das indústrias de briquetagem trabalham independentes, compram descartes de terceiros, industrializam este material e vendem briquetes para o mercado industrial ou de serviços como agroindústrias, padarias, pizzarias e restaurantes (GENTIL, 2008). Uma das primeiras iniciativas de utilização industrial do processo de briquetagem ocorreu no início da década de 60 na Companhia Siderúrgica Belgo Mineira, com a instalação de um equipamento da empresa alemã Humboldt, para briquetagem de finos de carvão vegetal (CETEM, 2011). Em 1965, a Companhia Brasileira de Briquetes, situada em Mateus Lemes, MG, iniciou suas atividades de prestação de serviços de briquetagem, principalmente de finos de carvão vegetal, com uma máquina de fabricação japonesa, para uso doméstico e na siderurgia, em fornos cubilot. A empresa trabalhou também na fabricação de máquinas e instalações de briquetagem (CETEM, 2011). A partir de 1974, a Empresa Carvel, estabelecida em Contagem, MG, iniciou suas atividades na área de briquetagem, fabricando equipamentos e processando diversos materiais, entre os quais o carbonato de sódio, usado na dessulfuração de gusa nas usinas siderúrgicas integradas (CETEM, 2011). Em 1994, a CST Companhia Siderúrgica de Tubarão iniciou seus trabalhos voltados para o aproveitamento de seus resíduos, colocando em operação uma instalação experimental de briquetagem de lama de aciaria e outros resíduos, contando atualmente com uma capacidade instalada de briquetagem da ordem de t/mês (CETEM, 2011).

18 17 A recente preocupação ambiental, resultando em leis cada vez mais rígidas, fez com que a briquetagem ganhasse um novo impulso de aplicação na indústria. Hoje ela constitui-se numa excelente alternativa para a reutilização de rejeitos industriais (finos de carvão vegetal, turfa, plásticos, lixo biológico, limalhas metálicas e outros) seja como fonte de energia, ou seja, como matéria prima (SILVA, 2007). Porém devem-se avaliar para o processo de briquetagem os seguintes parâmetros: Avaliação do material que será briquetado, com levantamento das propriedades após briquetagem, características físicas e químicas; Avaliação do processamento de briquetagem com aglomerante ou sem; processo à quente ou à frio; Cálculo do percentual de adição dos aglomerantes e agente redutor; Definição do pré-processamento para secagem, avaliação granulométrica para mistura; teor de umidade; Condição de estocagem e armazenamento após processamento. Finalmente avaliação da viabilidade econômica e custo benefício do processamento O processo de briquetagem O termo aglomeração é empregado para designar algumas operações aplicadas a materiais de granulometria fina para transformá-los em corpos ou fragmentos coesos, por meio da ligação rígida das partículas entre si, através de mecanismos físicos e/ou químicos, conferindo-lhes tamanho e forma adequada à sua utilização. As tecnologias de aglomeração surgiram da necessidade de aproveitamento das frações mais finas do processamento de minérios, carvões ou ainda resíduos em geral. Os três principais processos de aglomeração de finos usados na indústria mínero-metalúrgica são a pelotização, a sinterização e a briquetagem, cujos produtos respectivos são a pelota e o briquete (CETEM, 2011).

19 18 A briquetagem consiste na aplicação de pressão na mistura de finos de resíduos com objetivo de obter um corpo compacto de forma pré-definida. Neste processo são utilizados moldes ou matrizes de tamanho e forma convenientes e pode ser executado com auxílio ou não de aglutinantes, dependendo da matériaprima empregada e das propriedades requeridas ao elemento constituído, denominado briquete (ZAGO et al., 2010). Os aglutinantes são utilizados quando o material a ser aglomerado não possui resistência à compressão e ao impacto após a compactação. Em resíduos siderúrgicos normalmente é empregado um aglomerante composto de cal (CaOH) e melaço de cana. Outros aglomerantes utilizados são o silicato de sódio ou ainda resíduos da indústria alimentícia ou papeleira, como o lignosulfonato ou soluções de dextrina. Os briquetes produzidos com aglutinantes são normalmente produzidos em baixas pressões, de maneira a evitar uma nova fragmentação das partículas. Para a produção de briquetes sem aglutinantes, necessita-se que as partículas estejam situadas o mais próximo possível uma das outras, compensando a ausência de uma substância aglutinante. Muitos materiais orgânicos e inorgânicos podem ser briquetados sem a utilização de aglutinantes (RENOVA RECICLAGEM; 2011). Depois de fabricados, os briquetes devem possuir as qualidades necessárias à sua aplicação, tais como: resistência à compressão, ao impacto, à abrasão e à penetração de água (MELO, 2000). Essas características permitirão aos briquetes serem manuseados, estocados e resistirem a choques ou gradientes térmicos, mantendo sua integridade. Dentre os ensaios a serem realizados pode-se medir a resistência à compressão, à quedas e a gradientes de temperatura sem colapso, ou seja, temperatura de choque ou percentual de briquetes crepitados em determinada faixa de temperatura. Estes são fatores importantes a serem medidos em briquetes que terão por finalidade a inclusão na carga de fornos de fundição (MELO, 2000). Na Figura 2.1 evidencia o esquema de funcionamento da briquetagem através de rolos e da forma das cavidades presentes nos rolos em um equipamento aberto. O material após misturado é vertido na prensa que copiará seu perfil e dimensão.

20 19 Figura 2.1: Cavidades dos rolos de briquetagem (RENOVA RECICLAGEM, 2011). No processo de aglomeração de partículas finas em prensas, as forças de atração intermolecular de Van der Waals apresentam uma forte influência na união das partículas. Entretanto, somente, tornam-se efetivas, quando a distância entre essas partículas é reduzida pela ação de uma elevada força externa (RENOVA RECICLAGEM; 2011). Na aplicação da pressão externa ao material a ser briquetado, podem ser utilizados três processos: Briquetagem em prensas de rolos (Figura 2.2), onde o material flui continuamente, entre dois rolos paralelos, com cavidades ou moldes dispostos em sua superfície, de tamanho e forma adequados, rigidamente ligados entre si, girando com a mesma velocidade de rotação, todavia em sentidos contrários; Briquetagem por extrusão contínua em máquinas do tipo maromba; Briquetagem em prensas hidráulicas, em que os moldes são preenchidos, de forma intermitente (RENOVA RECICLAGEM; 2011).

21 20 Figura 2.2: Compressão em prensas de rolos (CETEM, 2011) Os briquetes apresentam as seguintes vantagens: Excelente relação custo x benefício, quando comparado a substituição parcial por sucata de aço; Opção adicional de matéria-prima: substituição parcial das matérias-prima padrão (sucata de ferro, ferro gusa, sínter, etc.); Preparação dos cestos de sucatas: por ter alta densidade, o briquete é um agente facilitador no processo de montagem de cargas frias; Facilidade de armazenamento e transporte; Produto com composição química pré-definida conhecida e garantida em função de se conhecer a composição dos materiais adicionais para mistura e confecção dos briquetes; Matéria prima própria.

22 21 A Figura 2.3 evidencia o processo de briquetagem. Figura 2.3: Esquema do processo de briquetagem (RENOVA RECICLAGEM; 2011) Briquetagem com aglomerantes O aglomerante é utilizado para melhorar a resistência à compressão e ao impacto, e proporcionar a adesão das partículas. Os aglomerantes podem ser classificados em líquidos, sólidos, solúveis e insolúveis em água. Na Tabela 2.1 apresenta alguns tipos de aglomerantes. Tabela 2.1: Exemplos de aglomerantes (CETEM, 2011). Tipo Matriz Tipo Filme Aglutinantes Químicos Alcatrão Água Ca(OH) 2 + melaço Asfalto de petróleo Silicato de Sódio Silicato de sódio + CO 2 Cimento Portland Lignosulfonatos Epóxis

23 Características dos briquetes Godinskii et al. (2003) fez uma avaliação referente à empregabilidade de briquetes de resíduos siderúrgicos para fornos a arco, defendendo a idéia de reciclagem dos resíduos gerados pela planta metalúrgica no local de geração. A principal razão dos pesquisadores é a compatibilidade entre resíduos gerados e a carga utilizada no processo. Enfatizam que os briquetes de resíduos siderúrgicos, com auxílio de agente redutor e ligantes viabilizam a reintrodução dos resíduos na indústria. Segundo Santos (2011) as características básicas dos briquetes não alteram muito de um resíduo para outro, com exceção dos briquetes produzidos a partir de cascas de arroz, os quais apresentam vantagens e desvantagens. Como desvantagens podemos citar: O teor de Fe contido na composição do briquete, onde poderá ocorrer oxidação antes destes se incorporarem ao banho e acarretar maior formação de escória; A densidade, que é definida como a relação entre a sua massa e o seu volume, quanto maior a densidade maior incorporação ao banho no forno; Cálculo para atingir a composição química adequada do briquete, que implicará a incorporação de alguns teores dos elementos específicos para alcançar a composição. E como vantagens podemos citar: Alta densidade de resíduos prensados, com elevado poder calorífico; Controle do descarte de resíduos; Formato geométrico que facilita transporte e manuseio; Possibilidade de adequação da composição química para substituição parcial ou total da carga de sucata de aço, gusa, ou retorno de canal no forno. A Tabela 2.2 evidencia as características obtidas pela Biomachine (primeira empresa de briquetagem).

24 23 Tabela 2.2: Características dos briquetes (BIOMACHINE, 2011). Características Valores Umidade 10 a 12% Carbono Fixo 13,6 % Cinzas 2% Materiais Voláteis 84,40% Poder Calorífico 4300 a 5000 Kcal/kg Densidade 1000 a 1300 Kg/m Biomassa: uma energia brasileira O termo Biomassa é ainda pouco conhecido, mais está a cada dia sendo mais estudado para atuar no cotidiano brasileiro. Por ser considerado uma fonte de energia não poluente, a biomassa é caracterizada como matéria orgânica, de origem animal ou vegetal, podendo ser utilizada na produção de energia (BUZIN, 2009). Todos as fontes biológicas que podem ser aproveitados como fontes de energia são chamados de biomassa; dentre as matérias-primas mais utilizadas estão a cana-de-açúcar, o eucalipto, o lixo orgânico (que dá origem ao biogás), resíduos (casca de arroz, casca da soja, bagaço da laranja, entre outros), além de alguns óleos vegetais (amendoim, soja, dendê), as fibras (de coco). Espera-se, que a utilização da biomassa como fonte de energia, aumente consideravelmente, através de uma política clara de comercialização, pela sua vantagem de geração descentralizada, próxima aos pontos de carga e pelos benefícios ambientais decorrentes da sua utilização (ĐERČAN et AL., 2012) Biomassa e Bioenergia A biomassa é uma fonte de energia abundante em nosso país, sendo muito utilizada em processos industriais. Ao longo dos anos o homem vem se aproveitando do potencial econômico dos vegetais, dessa forma usinas, serrarias, industriais, entre outros, utilizam-se da biomassa vegetal para inúmeros processos de

25 24 beneficiamento de matérias ou para a obtenção de energia, porém as indústrias com base no setor florestal possuem baixo rendimento, aproveitando uma pequena parte do material, gerando assim, uma grande quantidade de resíduos lignocelulósicos (BUZIN, 2009; LUCENA et al., 2008). Boa parte dos resíduos lignocelulósicos gerados pelas indústrias podem ser reaproveitados para fazer pequenos objetos, chapas, ou para gerar energia, sendo queimados diretamente ou transformados em pellets ou briquetes, sendo que este último representa uma das fontes tecnológicas de melhor aproveitamento de resíduos(saidur et al., 2011). A briquetagem é um processo eficiente, concentrando uma grande quantidade de energia oriunda da biomassa em uma pequena unidade de área, tendo em vista que os briquetes possuem no mínimo cinco vezes mais energia que os resíduos que os originaram, sendo que seu poder calorífico é superior até ao da lenha (BUZIN, 2009). A briquetagem é um processo muito vantajoso no que diz respeito à armazenagem de material, visto que com a briquetagem ocorre uma grande redução de volume do material, isso implica em um armazenamento de energia maior em um menor espaço para estocagem. Além disso, há vantagem de diminuir os custos com o transporte, visto que, em decorrência do fato do material estar condensado, poderá ser transportada uma quantidade muito superior de biomassa em espaço físico reduzido (BIOMAX, 2011). Estima-se para 2100 oito tipos de energia, sendo carvão 2% e lenha 2%. Ou seja, seis novos tipos de energia entrarão no cenário civilizatório, entre elas a moderna biomassa e dentro desta, os descartes ligno-celulósicos e o briquete de madeira. O destaque desta projeção para 2100 é que a energia solar seria a dominante (GENTIL, 2008). A Figura 2.4 elucida este fato.

26 25 Figura 2.4: Fluxo de 1850 a 2100 da demanda em % de combustíveis fósseis, biomassa e outras energias (GENTIL, 2008) O briquete de fibra da palmeira As fibras de palmeira podem ser extraídas de várias espécies. Uma característica fundamental da espécie eleita é a qualidade do produto (rendimento, textura, coloração, etc) e o tempo necessário para a planta estar apta à colheita. Palmeiras do gênero Archontophoenix vêm sendo usadas recentemente para a produção de palmito devido às suas características de qualidade, precocidade e rusticidade. Como o cultivo é recente, não é sabido se há diferenças na produtividade e qualidade do palmito entre as espécies (HUSAIN; ZAINAC; ABDULLAH, 2002).

27 26 Figura 2.5: Resíduos obtidos da palmeira (SIMAS et al, 2010) Auto-Redução Auto-redução é aplicada ao processamento metalúrgico de óxidos metálicos onde um agente de redução sólido, geralmente material com teores razoáveis de carbono fixo está intimamente misturado com os óxidos metálicos a serem reduzidos. Desta forma ocorre a coesão, na qual ao ser submetido a um gradiente térmico em atmosfera controlada, realiza à redução do metal. Estes aglomerados auto-redutores podem ser considerados auto-reagentes (BUZIN, 2009). Na Figura 2.6 visualiza-se uma representação esquemática e simplificada de um aglomerado auto-redutor. Figura 2.6 : Aglomerado auto-redutor. A função da fibra é atuar como um agente redutor em virtude do percentual de carbono da mesma somado com o percentual de carbono do carvão vegetal utilizado

de diminuir os teores de carbono e impurezas até valores especificados para os diferentes tipos de aço produzidos;

de diminuir os teores de carbono e impurezas até valores especificados para os diferentes tipos de aço produzidos; 1 ANEXO XIII Limites de Emissão para Poluentes Atmosféricos gerados nas Indústrias Siderúrgicas Integradas e Semi-Integradas e Usinas de Pelotização de Minério de Ferro 1. Ficam aqui definidos os limites

Leia mais

Matéria prima. Fabricação de aço. Fabricação de aço

Matéria prima. Fabricação de aço. Fabricação de aço Matéria prima A fundição é usada para fabricação de componentes acabados. Também p/ produzir lingotes ou placas que serão posteriormente processados em diferentes formas, tais como: vergalhões, barras,

Leia mais

RECUPERAÇÃO TÉRMICA DE AREIA DESCARTADA DE FUNDIÇÃO (ADF)

RECUPERAÇÃO TÉRMICA DE AREIA DESCARTADA DE FUNDIÇÃO (ADF) RECUPERAÇÃO TÉRMICA DE AREIA DESCARTADA DE FUNDIÇÃO (ADF) Luís Renato de Souza Resumo Este documento tem como principal objetivo apresentar e detalhar aos leitores uma solução para o reaproveitamento da

Leia mais

XXXV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO

XXXV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO COMPARAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TIJOLO DE SOLO-CIMENTO INCORPORADO COM RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL PROVENIENTES DE CATAGUASES - MG E O RESÍDUO DE BORRA DE TINTA PROVENIENTE DAS INDÚSTRIAS PERTENCENTES

Leia mais

Tipos e fontes de energias alternativas e convencionais.

Tipos e fontes de energias alternativas e convencionais. Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Agrárias Departamento de Engenharia Agrícola Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola Tipos e fontes de energias alternativas e convencionais. Robson

Leia mais

Densificação da Madeira

Densificação da Madeira Densificação da Madeira Carlos Fraza Diretor da Ipaussu Briquetes MADEN 2008-1º Seminário Madeira Energética 02 e 03 de Setembro de 2008 - Rio de Janeiro - RJ Histórico 1983 Montagem da primeira marcenaria

Leia mais

Aspectos Tecnológicos das Fontes de Energia Renováveis (Biomassa)

Aspectos Tecnológicos das Fontes de Energia Renováveis (Biomassa) Aspectos Tecnológicos das Fontes de Energia Renováveis (Biomassa) Aymoré de Castro Alvim Filho Eng. Eletricista, Dr. Especialista em Regulação, SRG/ANEEL 10/02/2009 Cartagena de Indias, Colombia Caracterização

Leia mais

Papel. Etapa 6- Esta etapa trata-se do papel sendo utilizado por seus consumidores em diversas formas, como em livros, cartas, jornais, etc.

Papel. Etapa 6- Esta etapa trata-se do papel sendo utilizado por seus consumidores em diversas formas, como em livros, cartas, jornais, etc. Ciclo de Vida Papel Há divergência quanto ao período de surgimento do papel, pois foi um processo que foi sendo desenvolvido ao longo dos anos, porém há registros deste sendo utilizado primeiramente pelos

Leia mais

APROVEITAMENTO DA BIOMASSA RESIDUAL DE COLHEITA FLORESTAL

APROVEITAMENTO DA BIOMASSA RESIDUAL DE COLHEITA FLORESTAL APROVEITAMENTO DA BIOMASSA RESIDUAL DE COLHEITA FLORESTAL XIV Seminário de Atualização Sobre Sistemas de Colheita de Madeira e Transporte Florestal Curitiba, Agosto 2006 1. Introdução O preço do petróleo

Leia mais

Departamento de Engenharia Elétrica Disciplina: Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica. Biomassa

Departamento de Engenharia Elétrica Disciplina: Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica. Biomassa Universidade Federal do Ceará Departamento de Engenharia Elétrica Disciplina: Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica Universidade Federal do Ceará Biomassa Professora: Ruth Pastôra Saraiva

Leia mais

SOLIDIFICAÇÃO/ESTABILIZAÇÃO DE LODO GALVÂNICO EM BLOCOS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAÇÃO (PAVERS)

SOLIDIFICAÇÃO/ESTABILIZAÇÃO DE LODO GALVÂNICO EM BLOCOS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAÇÃO (PAVERS) 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 SOLIDIFICAÇÃO/ESTABILIZAÇÃO DE LODO GALVÂNICO EM BLOCOS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAÇÃO (PAVERS) Janaina de Melo Franco 1, Célia Regina Granhen Tavares 2,

Leia mais

5. Resultados e Análises

5. Resultados e Análises 66 5. Resultados e Análises Neste capítulo é importante ressaltar que as medições foram feitas com uma velocidade constante de 1800 RPM, para uma freqüência de 60 Hz e uma voltagem de 220 V, entre as linhas

Leia mais

Separação de Misturas

Separação de Misturas 1. Introdução Separação de Misturas As misturas são comuns em nosso dia a dia. Como exemplo temos: as bebidas, os combustíveis, e a própria terra em que pisamos. Poucos materiais são encontrados puros.

Leia mais

Bebida constituída de frutos de açaí e café: Uma alternativa viável

Bebida constituída de frutos de açaí e café: Uma alternativa viável Bebida constituída de frutos de açaí e café: Uma alternativa viável O açaí constitui-se a base da alimentação cotidiana de diversas famílias da região Norte do Brasil e oferece grande disponibilidade de

Leia mais

PRIMUS Tecnologia para Reciclagem de Resíduos. ABM - Março / 2008

PRIMUS Tecnologia para Reciclagem de Resíduos. ABM - Março / 2008 PRIMUS Tecnologia para Reciclagem de Resíduos ABM - Março / 2008 SUSTENTABILIDADE DO SETOR SIDERÚRGICO BRASILEIRO Paul Wurth 2008 Residuos siderúrgicos: Onde estão? A industria siderúrgica tem uma longa

Leia mais

I Congresso Baiano de Engenharia Sanitária e Ambiental - COBESA. Salvador Bahia 11 a 16 Julho de 2010

I Congresso Baiano de Engenharia Sanitária e Ambiental - COBESA. Salvador Bahia 11 a 16 Julho de 2010 I Congresso Baiano de Engenharia Sanitária e Ambiental - COBESA Salvador Bahia 11 a 16 Julho de 2010 MONICA SILVA SILVEIRA AVALIAÇÃO DAS CASCAS DE COCO VERDE PARA PRODUÇÃO DE BRIQUETES EM SALVADOR-BA INTRODUÇÃO

Leia mais

USO DE BIOMASSA NA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NA INDÚSTRIA DE CELULOSE

USO DE BIOMASSA NA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NA INDÚSTRIA DE CELULOSE USO DE BIOMASSA NA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NA INDÚSTRIA DE CELULOSE 1 Wanderlei David Pereira, 2 João Lages Neto 1 Gerente de Recuperação e Utilidades Fibria Unidade Aracruz. 2 Especialista de Meio

Leia mais

SECAGEM DE GRÃOS. Disciplina: Armazenamento de Grãos

SECAGEM DE GRÃOS. Disciplina: Armazenamento de Grãos SECAGEM DE GRÃOS Disciplina: Armazenamento de Grãos 1. Introdução - grãos colhidos com teores elevados de umidade, para diminuir perdas:. permanecem menos tempo na lavoura;. ficam menos sujeitos ao ataque

Leia mais

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS UFBA-ESCOLA POLITÉCNICA-DCTM DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS ROTEIRO DE AULAS CONCRETO FRESCO Unidade III Prof. Adailton de O. Gomes CONCRETO FRESCO Conhecer o comportamento

Leia mais

TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

TECNOLOGIA DOS MATERIAIS TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Aula 7: Tratamentos em Metais Térmicos Termoquímicos CEPEP - Escola Técnica Prof.: Transformações - Curva C Curva TTT Tempo Temperatura Transformação Bainita Quando um aço carbono

Leia mais

Os sistemas de despoeiramento, presentes em todas as usinas do Grupo Gerdau, captam e filtram gases e partículas sólidas gerados na produção

Os sistemas de despoeiramento, presentes em todas as usinas do Grupo Gerdau, captam e filtram gases e partículas sólidas gerados na produção Os sistemas de despoeiramento, presentes em todas as usinas do Grupo Gerdau, captam e filtram gases e partículas sólidas gerados na produção siderúrgica. Ontário Canadá GESTÃO AMBIENTAL Sistema de gestão

Leia mais

14 COMBUSTÍVEIS E TEMPERATURA DE CHAMA

14 COMBUSTÍVEIS E TEMPERATURA DE CHAMA 14 COMBUSTÍVEIS E TEMPERATURA DE CHAMA O calor gerado pela reação de combustão é muito usado industrialmente. Entre inúmeros empregos podemos citar três aplicações mais importantes e frequentes: = Geração

Leia mais

ENERGIAS RENOVÁVEIS BIOMASSAS

ENERGIAS RENOVÁVEIS BIOMASSAS ENERGIAS RENOVÁVEIS BIOMASSAS O que é biomassa? - É toda matéria orgânica proveniente das plantas e animais. Como se forma a biomassa? - A biomassa é obtida através da fotossíntese realizada pelas plantas.

Leia mais

ENERGIA Fontes e formas de energia Impactos ambientais. Prof. Dra. Carmen Luisa Barbosa Guedes

ENERGIA Fontes e formas de energia Impactos ambientais. Prof. Dra. Carmen Luisa Barbosa Guedes ENERGIA Fontes e formas de energia Impactos ambientais Prof. Dra. Carmen Luisa Barbosa Guedes Disciplina: - 2014 A energia esta envolvida em todas as ações que ocorrem no UNIVERSO FONTES DE ENERGIA FONTES

Leia mais

EMBALAGENS DE ALIMENTOS COM FIBRA DE COCO VERDE Gilberto Alves Rodrigues

EMBALAGENS DE ALIMENTOS COM FIBRA DE COCO VERDE Gilberto Alves Rodrigues EMBALAGENS DE ALIMENTOS COM FIBRA DE COCO VERDE Gilberto Alves Rodrigues Orientadora: Prof.ª MSc. Maria Luiza de Moraes L. Padilha Co-orientadora: Esp. Susi Uhren Meira Santos Coordenador: Prof. MSc. Fernando

Leia mais

RECUPERAÇÃO DE CALOR. em processos industriais. Uso do calor residual Economia em energia primária Proteção do meio ambiente Redução de custos

RECUPERAÇÃO DE CALOR. em processos industriais. Uso do calor residual Economia em energia primária Proteção do meio ambiente Redução de custos RECUPERAÇÃO DE CALOR em processos industriais Uso do calor residual Economia em energia primária Proteção do meio ambiente Redução de custos A RECUPERAÇÃO DO CALOR ECONOMIZA ENERGIA PRIMÁRIA Em várias

Leia mais

DESINFICAÇÃO DE BIOMASSA FLORESTAL

DESINFICAÇÃO DE BIOMASSA FLORESTAL DESINFICAÇÃO DE BIOMASSA FLORESTAL Antonio José Migliorini * 1. INTRODUÇÃO Todas as industrias que utilizam a madeira como matéria-prima, têm ao final do processamento uma grande quantidade de resíduos,

Leia mais

Estudos da Universidade Federal de Alagoas com Biomassa para o Aproveitamento Energético

Estudos da Universidade Federal de Alagoas com Biomassa para o Aproveitamento Energético Seminar Energies from Biomass Maceió, Alagoas, Brazil, 21-23 November, 2012 Estudos da Universidade Federal de Alagoas com Biomassa para o Aproveitamento Energético Aline da Silva Ramos (CTEC/UFAL, aline@lccv.ufal.br)

Leia mais

Ideal Qualificação Profissional

Ideal Qualificação Profissional 2 0 1 1 Finalista Estadual - SP Categoria Serviços de Educação 2 0 1 2 Vencedora Estadual - SP Categoria Serviços de Educação 2 0 1 2 Finalista Nacional Categoria Serviços de Educação Apresentação O desenvolvimento

Leia mais

Dobramento. e curvamento

Dobramento. e curvamento Dobramento e curvamento A UU L AL A Nesta aula você vai conhecer um pouco do processo pelo qual são produzidos objetos dobrados de aspecto cilíndrico, cônico ou em forma prismática a partir de chapas de

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Processos de Fabricação

Curso de Engenharia de Produção. Processos de Fabricação Curso de Engenharia de Produção Processos de Fabricação Forjamento: O forjamento, um processo de conformação mecânica em que o material é deformado por martelamentoou prensagem, é empregado para a fabricação

Leia mais

1. DETERMINAÇÃO DE UMIDADE PELO MÉTODO DO AQUECIMENTO DIRETO- TÉCNICA GRAVIMÉTRICA COM EMPREGO DO CALOR

1. DETERMINAÇÃO DE UMIDADE PELO MÉTODO DO AQUECIMENTO DIRETO- TÉCNICA GRAVIMÉTRICA COM EMPREGO DO CALOR UNIVERSIDADE DE CUIABÁ - UNIC FACULDADE DE NUTRIÇÃO DISCIPLINA: BROMATOLOGIA 2º/ 4 O PROFA. IVETE ARAKAKI FUJII. DETERMINAÇÃO DE UMIDADE PELO MÉTODO DO AQUECIMENTO DIRETO- TÉCNICA GRAVIMÉTRICA COM EMPREGO

Leia mais

POTENCIAL DA BIOENERGIA FLORESTAL

POTENCIAL DA BIOENERGIA FLORESTAL POTENCIAL DA BIOENERGIA FLORESTAL - VIII Congresso Internacional de Compensado e Madeira Tropical - Marcus Vinicius da Silva Alves, Ph.D. Chefe do Laboratório de Produtos Florestais do Serviço Florestal

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE E DENSIDADE BÁSICA PARA ESPÉCIES DE PINUS E EUCALIPTO

DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE E DENSIDADE BÁSICA PARA ESPÉCIES DE PINUS E EUCALIPTO DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE E DENSIDADE BÁSICA PARA ESPÉCIES DE PINUS E EUCALIPTO ALMEIDA, Diego Henrique de Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho UNESP MOLINA, Julio Cesar Escola

Leia mais

1 Introdução 1.1. A necessidade de se reforçar os solos

1 Introdução 1.1. A necessidade de se reforçar os solos 1 Introdução 1.1. A necessidade de se reforçar os solos Um dos muitos desafios dos engenheiros geotécnicos é garantir, através de um projeto de engenharia, que um determinado solo resista mecanicamente

Leia mais

MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101

MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101 Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101 M.Sc. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br INTRODUÇÃO: Uma das formas mais empregadas para produção

Leia mais

ATIVIDADES RECUPERAÇÃO PARALELA

ATIVIDADES RECUPERAÇÃO PARALELA ATIVIDADES RECUPERAÇÃO PARALELA Nome: Nº Ano: 6º Data: 14/11/2012 Bimestre: 4 Professor: Vanildo Disciplina: Química Orientações para estudo: Esta atividade deverá ser entregue no dia da avaliação de recuperação,

Leia mais

METALURGIA DO PÓ (SINTERIZAÇÃO) 1. Introdução Transformação de pó de metais em peças pela aplicação de pressão e calor (sem fusão do metal base).

METALURGIA DO PÓ (SINTERIZAÇÃO) 1. Introdução Transformação de pó de metais em peças pela aplicação de pressão e calor (sem fusão do metal base). METALURGIA DO PÓ (SINTERIZAÇÃO) 1. Introdução Transformação de pó de metais em peças pela aplicação de pressão e calor (sem fusão do metal base). Etapas do processo: - obtenção dos pós metálicos - mistura

Leia mais

Soluções em Gestão Ambiental

Soluções em Gestão Ambiental Soluções em Gestão Ambiental QUEM SOMOS A Silcon Ambiental Empresa de engenharia ambiental, especializada em serviços e soluções para o gerenciamento, tratamento e destinação final de resíduos e na produção

Leia mais

FACULDADE DE JAGUARIÚNA

FACULDADE DE JAGUARIÚNA Comparação da eficiência ambiental de caldeira operada com gás natural e caldeira operada com casca de coco babaçu Gustavo Godoi Neves (Eng. de Produção - FAJ) gustavo_g_n@hotmail.com Dra Ângela Maria

Leia mais

Propriedades do Concreto

Propriedades do Concreto Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais Propriedades do Concreto EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO Profa. Nívea Pons PROPRIEDADES DO CONCRETO O concreto fresco é assim considerado até

Leia mais

Equipamentos de Controle de

Equipamentos de Controle de Módulo VI Equipamentos de Controle de Poluição do Ar Equipamentos de Controle de Poluição do Ar Controle da emissão de material particulado Filtros de Manga Coletores Inerciais ou Gravitacionais Coletores

Leia mais

Tecnol. Mecânica: Produção do Gusa Introdução: conhecimentos tecnológicos que faltavam ao homem da antiguidade:

Tecnol. Mecânica: Produção do Gusa Introdução: conhecimentos tecnológicos que faltavam ao homem da antiguidade: Introdução Você já parou para imaginar um mundo sem coisas simples como facas, agulhas de costura, chaves, fechaduras, alfinetes lâminas de barbear? Pois é, não faz muito tempo, na verdade cerca de 500

Leia mais

ECOLOGIA GERAL FLUXO DE ENERGIA E MATÉRIA ATRAVÉS DE ECOSSISTEMAS

ECOLOGIA GERAL FLUXO DE ENERGIA E MATÉRIA ATRAVÉS DE ECOSSISTEMAS ECOLOGIA GERAL Aula 05 Aula de hoje: FLUXO DE ENERGIA E MATÉRIA ATRAVÉS DE ECOSSISTEMAS Sabemos que todos os organismos necessitam de energia para se manterem vivos, crescerem, se reproduzirem e, no caso

Leia mais

Indústria brasileira de pellets. Texto publicado na Revista da Madeira Edição n 133 de Dezembro/2012. As Indústrias de Pellets no Brasil 01/10/2012

Indústria brasileira de pellets. Texto publicado na Revista da Madeira Edição n 133 de Dezembro/2012. As Indústrias de Pellets no Brasil 01/10/2012 Prof. MSc. Dorival Pinheiro Garcia Diretor de Pesquisa da ABIPEL Engenheiro Industrial Madeireiro Especialista em pellets de madeira pelletsdemadeira@gmail.com 01/10/2012 Texto publicado na Revista da

Leia mais

Qualificação de Procedimentos

Qualificação de Procedimentos Qualificação de Procedimentos Os equipamentos em geral são fabricados por meio de uniões de partes metálicas entre si empregando-se soldas. Há, portanto a necessidade de se garantir, nestas uniões soldadas,

Leia mais

DZ-1314.R-0 - DIRETRIZ PARA LICENCIAMENTO DE PROCESSOS DE DESTRUIÇÃO TÉRMICA DE RESÍDUOS

DZ-1314.R-0 - DIRETRIZ PARA LICENCIAMENTO DE PROCESSOS DE DESTRUIÇÃO TÉRMICA DE RESÍDUOS DZ-1314.R-0 - DIRETRIZ PARA LICENCIAMENTO DE PROCESSOS DE DESTRUIÇÃO TÉRMICA DE RESÍDUOS Notas: Aprovada pela Deliberação CECA nº 2 968, de 14 de setembro de 1993 Publicada no DOERJ de 05 de outubro de

Leia mais

O H.D.B. NÃO é briquete. O H.D.B. é MADEIRA DENSIFICADA.

O H.D.B. NÃO é briquete. O H.D.B. é MADEIRA DENSIFICADA. É É uma madeira densificada, 100% natural, com altíssima concentração energética. É, portanto, um combustível ecologicamente correto. Energia limpa e renovável. O H.D.B. NÃO é briquete. O H.D.B. é MADEIRA

Leia mais

Elaborado pelos alunos do 8º A da Escola Secundária Infante D. Henrique:

Elaborado pelos alunos do 8º A da Escola Secundária Infante D. Henrique: Elaborado pelos alunos do 8º A da Escola Secundária Infante D. Henrique: - Joana Moreira Lima nº16 - José Fernando nº17 - Sandra oliveira nº23 O carvão, o petróleo e o gás natural são combustíveis fósseis.

Leia mais

XIX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. SENDI 2010 22 a 26 de novembro. São Paulo - SP - Brasil

XIX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. SENDI 2010 22 a 26 de novembro. São Paulo - SP - Brasil XIX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2010 22 a 26 de novembro São Paulo - SP - Brasil Título do Trabalho: Reciclagem de Porcelanas danificadas para confecção de placas de concreto

Leia mais

PRODUÇÃO DE BRIQUETE INDUSTRIAL: ENERGIA LIMPA E SUSTENTÁVEL

PRODUÇÃO DE BRIQUETE INDUSTRIAL: ENERGIA LIMPA E SUSTENTÁVEL Goiânia/GO 19 a 22/11/2012 PRODUÇÃO DE BRIQUETE INDUSTRIAL: ENERGIA LIMPA E SUSTENTÁVEL Carolina Rovira Pereira Fernandes Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte, Estudante

Leia mais

ELOBiomass.com. Como Comprar a Energia da Biomassa Lignocelulósica!

ELOBiomass.com. Como Comprar a Energia da Biomassa Lignocelulósica! ELOBiomass.com Como Comprar a Energia da Biomassa Lignocelulósica! ÍNDICE Introdução... I Biomassa Lignocelulósica Energética... 1 Energia de Fonte Renovável... 2 Nova Matriz Energética Mundial... 3 Geração

Leia mais

UMA EMPRESA DEDICADA À SUSTENTABILIDADE

UMA EMPRESA DEDICADA À SUSTENTABILIDADE UMA EMPRESA DEDICADA À SUSTENTABILIDADE Ricardo Blandy Vice - Presidente Nexsteppe Sementes do Brasil Novembro 2015 Nexsteppe Sede mundial em São Franscisco, CA Empresa de comercialização de SEMENTES DE

Leia mais

Contribuição ao Estudo da Pelotização de Minério de Manganês

Contribuição ao Estudo da Pelotização de Minério de Manganês Contribuição ao Estudo da Pelotização de Minério de Manganês Fernando Freitas Lins x João Battista Bruno 1. Introdução A pelotização é um dos processos de aglomeração de finos mais atraente devido principalmente

Leia mais

JUSTIFICATIVAS PROPOSTA de LIMITES DE EMISSÕES FONTES EXISTENTES REFINARIAS

JUSTIFICATIVAS PROPOSTA de LIMITES DE EMISSÕES FONTES EXISTENTES REFINARIAS JUSTIFICATIVAS PROPOSTA de LIMITES DE EMISSÕES FONTES EXISTENTES REFINARIAS 1. Objetivo: Considerando os limites estabelecidos pela CONAMA 382 como referências para as fontes existentes, este documento

Leia mais

RESUMOS DE PROJETOS... 187 ARTIGOS COMPLETOS (RESUMOS)... 190

RESUMOS DE PROJETOS... 187 ARTIGOS COMPLETOS (RESUMOS)... 190 186 RESUMOS DE PROJETOS... 187 ARTIGOS COMPLETOS (RESUMOS)... 190 RESUMOS DE PROJETOS 187 ANÁLISE DAS PROPRIEDADES E VIABILIDADE ECONÔMICA DA CERÂMICA VERMELHA UTILIZADA COMO AGREGADO RECICLADO MIÚDO PARA

Leia mais

TIJOLOS DO TIPO SOLO-CIMENTO INCORPORADOS COM RESIDUOS DE BORRA DE TINTA PROVENIENTE DO POLO MOVELEIRO DE UBA

TIJOLOS DO TIPO SOLO-CIMENTO INCORPORADOS COM RESIDUOS DE BORRA DE TINTA PROVENIENTE DO POLO MOVELEIRO DE UBA TIJOLOS DO TIPO SOLO-CIMENTO INCORPORADOS COM RESIDUOS DE BORRA DE TINTA PROVENIENTE DO POLO MOVELEIRO DE UBA Sergio Celio Da Silva Lima (FIC/UNIS) serginhoblack1@hotmail.com Daniel Perez Bondi (FIC/UNIS)

Leia mais

Logística Reversa: destinação dos resíduos de poliestireno expandido (isopor ) pós-consumo de uma indústria i catarinense

Logística Reversa: destinação dos resíduos de poliestireno expandido (isopor ) pós-consumo de uma indústria i catarinense Logística Reversa: destinação dos resíduos de poliestireno expandido 1. Introdução Objetivo da pesquisa: analisar a possibilidade de uma destinação dos resíduos de poliestireno expandido (EPS), utilizados

Leia mais

FONTES RENOVÁVEIS E NÃO RENOVÁVEIS GERADORAS DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL

FONTES RENOVÁVEIS E NÃO RENOVÁVEIS GERADORAS DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL FONTES RENOVÁVEIS E NÃO RENOVÁVEIS GERADORAS DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL Paola Ribas Gonçalves dos SANTOS, Maria Caroliny Camargo FLORENTINO, Jhennyfer Lopes Cerqueira BASTOS, Giselle Vanessa TREVISAN.

Leia mais

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br 1 INTRODUÇÃO: A água nunca está em estado puro, livre de

Leia mais

Petróleo e Meio Ambiente

Petróleo e Meio Ambiente Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Petróleo e Meio Ambiente Curso:Tecnólogo em Gestão Ambiental Professora: Raquel Simas Pereira Maio de 2012 Completação Objetivo da Completação Deixar o poço

Leia mais

SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE FULIGEM

SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE FULIGEM SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE FULIGEM Para atender às regulamentações ambientais de hoje, os gases emitidos por caldeiras que utilizam bagaço de cana e outros tipos de biomassa similares devem, obrigatoriamente,

Leia mais

4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido

4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido 4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido 3ª Aula - complemento - Como especificar um compressor corretamente Ao se estabelecer o tamanho e nº de compressores, deve se

Leia mais

25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1

25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 ESTUDO DA POTENCIALIDADE DA UTILIZAÇÃO DA MISTURA DE CINZA DE BAGAÇO DE CANA DE AÇÚCAR E RESÍDUOS DE PNEUS NA CONFECÇÃO DE CONCRETOS E PAVERS PARA PAVIMENTAÇÃO

Leia mais

Exploração sustentada de recursos geológicos Recursos energéticos

Exploração sustentada de recursos geológicos Recursos energéticos Exploração sustentada de recursos geológicos Recursos energéticos Aula nº85 22 Maio 09 Prof. Ana Reis Recursos energéticos Vivemos numa época em que os recursos energéticos afectam a vida de todas as pessoas.

Leia mais

O Aquecimento Global se caracteriza pela modificação, intensificação do efeito estufa.

O Aquecimento Global se caracteriza pela modificação, intensificação do efeito estufa. O que é o Aquecimento Global? O Aquecimento Global se caracteriza pela modificação, intensificação do efeito estufa. O efeito estufa é um fenômeno natural e consiste na retenção de calor irradiado pela

Leia mais

Fração. Página 2 de 6

Fração. Página 2 de 6 1. (Fgv 2014) De acordo com dados da Agência Internacional de Energia (AIE), aproximadamente 87% de todo o combustível consumido no mundo são de origem fóssil. Essas substâncias são encontradas em diversas

Leia mais

CURSO DE AQUITETURA E URBANISMO

CURSO DE AQUITETURA E URBANISMO 1- Generalidades PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO Todas as misturas de concreto devem ser adequadamente dosadas para atender aos requisitos de: Economia; Trabalhabilidade; Resistência; Durabilidade. Esses

Leia mais

Proposta de melhoria de processo em uma fábrica de blocos de concreto

Proposta de melhoria de processo em uma fábrica de blocos de concreto VII Semana de Ciência e Tecnologia do IFMG campus Bambuí VII Jornada Científica 21 a 23 de outubro de 2014 Proposta de melhoria de processo em uma fábrica de blocos de concreto Warley Alves Coutinho CHAVES

Leia mais

nome de Química do C1. De uma maneira geral é possível dividir estes produtos em três categorias:

nome de Química do C1. De uma maneira geral é possível dividir estes produtos em três categorias: ,1752'8d 2 O gás natural é composto, principalmente, de metano (até 98%) e por alguns hidrocarbonetos de maior peso molecular (de C 2 a C 6 ) além dos diluentes N 2 e CO 2. Com o uso crescente de petróleo

Leia mais

Processo de Forjamento

Processo de Forjamento Processo de Forjamento Histórico A conformação foi o primeiro método para a obtenção de formas úteis. Fabricação artesanal de espadas por martelamento (forjamento). Histórico Observava-se que as lâminas

Leia mais

O interesse da Química é analisar as...

O interesse da Química é analisar as... O interesse da Química é analisar as... PROPRIEDADES CONSTITUINTES SUBSTÂNCIAS E MATERIAIS TRANSFORMAÇÕES ESTADOS FÍSICOS DOS MATERIAIS Os materiais podem se apresentar na natureza em 3 estados físicos

Leia mais

Prova bimestral CIÊNCIAS. 3 o Bimestre 4 o ano

Prova bimestral CIÊNCIAS. 3 o Bimestre 4 o ano Material elaborado pelo Ético Sistema Ensino Ensino Fundamental Publicado em 2011 Prova bimestral 3 o Bimestre 4 o ano CIÊNCIAS Data: / / Nível: Escola: Nome: A água é o elemento mais abundante na Terra

Leia mais

POROSIMETRIA AO MERCÚRIO

POROSIMETRIA AO MERCÚRIO 1 POROSIMETRIA AO MERCÚRIO 1 - INTRODUÇÃO A característica que determina a utilização em engenharia de muitos materiais é a sua porosidade. A forma, o tamanho e o volume de poros que um material apresenta

Leia mais

Geografia. Professor: Jonas Rocha

Geografia. Professor: Jonas Rocha Geografia Professor: Jonas Rocha Questões Ambientais Consciência Ambiental Conferências Internacionais Problemas Ambientais Consciência Ambiental Até a década de 1970 o homem acreditava que os recursos

Leia mais

10-10-2000. Francisco José Simões Roque, nº9 11ºA

10-10-2000. Francisco José Simões Roque, nº9 11ºA Estudo da composição dos solos A turfa 10-10-2000 Francisco José Simões Roque, nº9 11ºA INTRODUÇÃO Os solos são sistemas trifásicos pois são constituídos por componentes sólidos, líquidos e gasosos. Cerca

Leia mais

TRATAMENTOS TÉRMICOS DOS AÇOS

TRATAMENTOS TÉRMICOS DOS AÇOS Tratamentos térmicos dos aços 1 TRATAMENTOS TÉRMICOS DOS AÇOS Os tratamentos térmicos empregados em metais ou ligas metálicas, são definidos como qualquer conjunto de operações de aquecimento e resfriamento,

Leia mais

Resultados e Discussões 95

Resultados e Discussões 95 Resultados e Discussões 95 É interessante observar, que a ordem de profundidade máxima não obedece à ordem de dureza Shore A. A definição de dureza é exatamente a dificuldade de se penetrar na superfície

Leia mais

WOOD BRIQUETE BIOBRIQUETE BAGAÇO CANA BIOBRIQUETE CASCA CAFÉ

WOOD BRIQUETE BIOBRIQUETE BAGAÇO CANA BIOBRIQUETE CASCA CAFÉ WOOD BRIQUETE BIOBRIQUETE BAGAÇO CANA BIOBRIQUETE CASCA CAFÉ A solução para a questão vai incluir uma mudança substancial em relação ao modelo de produção, consumo e desenvolvimento. Para isso, será necessário

Leia mais

RELAÇÃO DO TEMPO DE SINTERIZAÇÃO NA DENSIFICAÇÃO E CONDUTIVIDADE ELÉTRICA EM CÉLULAS À COMBUSTÍVEL. Prof. Dr. Ariston da Silva Melo Júnior

RELAÇÃO DO TEMPO DE SINTERIZAÇÃO NA DENSIFICAÇÃO E CONDUTIVIDADE ELÉTRICA EM CÉLULAS À COMBUSTÍVEL. Prof. Dr. Ariston da Silva Melo Júnior RELAÇÃO DO TEMPO DE SINTERIZAÇÃO NA DENSIFICAÇÃO E CONDUTIVIDADE ELÉTRICA EM CÉLULAS À COMBUSTÍVEL Prof. Dr. Ariston da Silva Melo Júnior INTRODUÇÃO Célula à combustível é um material eletroquimico em

Leia mais

Aproveitamento da Biomassa para a Geração de Energia Elétrica

Aproveitamento da Biomassa para a Geração de Energia Elétrica Geração de Energia Elétrica 1º Seminário sobre a Utilização de Energias Renováveis veis para Eletrificação Rural do Norte e Nordeste do Brasil Dr. Osvaldo Stella Martins Centro Nacional de Referência em

Leia mais

DENSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS DA BIOMASSA

DENSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS DA BIOMASSA Workshop - Madeira Energética: Principais questões envolvidas na organização e no aperfeiçoamento do uso energético da lenha - 29/05/2007 DENSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS DA BIOMASSA - O que é briquete e pelete

Leia mais

CAPÍTULO 3 PROTOCOLO DE KIOTO

CAPÍTULO 3 PROTOCOLO DE KIOTO CAPÍTULO 3 PROTOCOLO DE KIOTO Medidas estão sendo tomadas... Serão suficientes? Estaremos, nós, seres pensantes, usando nossa casa, com consciência? O Protocolo de Kioto é um acordo internacional, proposto

Leia mais

As Principais Fontes De Energia Presentes No Mundo

As Principais Fontes De Energia Presentes No Mundo As Principais Fontes De Energia Presentes No Mundo INTRODUÇÃO: Desde a pré-história o homem vem se utilizando de diversas fortes e formas de energia, para suprir suas necessidades energéticas, por isso,

Leia mais

Matriz de referência de Ciências da Natureza e suas Tecnologias

Matriz de referência de Ciências da Natureza e suas Tecnologias Matriz de referência de Ciências da Natureza e suas Tecnologias Competência de área 1 Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis

Leia mais

Banco de Boas Práticas Ambientais. Estudo de Caso. Reaproveitamento de Rejeitos na Mineração - Projeto Areia Industrial

Banco de Boas Práticas Ambientais. Estudo de Caso. Reaproveitamento de Rejeitos na Mineração - Projeto Areia Industrial Banco de Boas Práticas Ambientais Estudo de Caso Reaproveitamento de Rejeitos na Mineração - Projeto Areia Industrial Empresa: MINERITA - Minérios Itaúna Ltda Endereço: Localidade Lagoa das Flores, s/n,

Leia mais

Utilização do óleo vegetal em motores diesel

Utilização do óleo vegetal em motores diesel 30 3 Utilização do óleo vegetal em motores diesel O óleo vegetal é uma alternativa de combustível para a substituição do óleo diesel na utilização de motores veiculares e também estacionários. Como é um

Leia mais

CALORIMETRIA, MUDANÇA DE FASE E TROCA DE CALOR Lista de Exercícios com Gabarito e Soluções Comentadas

CALORIMETRIA, MUDANÇA DE FASE E TROCA DE CALOR Lista de Exercícios com Gabarito e Soluções Comentadas COLÉGIO PEDRO II PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA, EXTENSÃO E CULTURA PROGRAMA DE RESIDÊNCIA DOCENTE RESIDENTE DOCENTE: Marcia Cristina de Souza Meneguite Lopes MATRÍCULA: P4112515 INSCRIÇÃO: PRD.FIS.0006/15

Leia mais

SOLUÇÕES SÓCIO AMBIENTAIS TRATAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

SOLUÇÕES SÓCIO AMBIENTAIS TRATAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS SOLUÇÕES SÓCIO AMBIENTAIS TRATAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS AGENDA GESTÃO INTEGRAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (RSU) CARACTERÍSTICAS DA SOLUÇÃO EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL COM SOLUÇÃO INTEGRADA BENEFÍCIOS

Leia mais

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO DE BIOLOGIA (EAD)

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO DE BIOLOGIA (EAD) UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO DE BIOLOGIA (EAD) TRABALHO DE BIOLOGIA GERAL RAQUEL ALVES DA SILVA CRUZ Rio de Janeiro, 15 de abril de 2008. TRABALHO DE BIOLOGIA GERAL TERMOELÉTRICAS

Leia mais

Aluno (a): Nº. Disciplina: Química Goiânia, / / 2014

Aluno (a): Nº. Disciplina: Química Goiânia, / / 2014 Lista de Exercícios Aluno (a): Nº. Professora: Núbia de Andrade Série: 1º ano (Ensino médio) Turma: Disciplina: Química Goiânia, / / 2014 01) A mudança de fase denominada sublimação ocorre quando a) o

Leia mais

- Bibliografia Recomendada

- Bibliografia Recomendada 1 7 a aula - ELETRODOS REVESTIDOS - Bibliografia Recomendada 1) Soldagem Processos e Metalurgia Capítulo 2b 2) Normas da AWS A5.1-81, A5.5-81 e demais normas 3) Catálogo de fabricantes de eletrodos revestidos

Leia mais

11º SBA SEMINÁRIO BRASILEIRO AGROINDUSTRIAL 27 E 28 DE OUTUBRO DE 2010 IMPUREZAS DA CANA

11º SBA SEMINÁRIO BRASILEIRO AGROINDUSTRIAL 27 E 28 DE OUTUBRO DE 2010 IMPUREZAS DA CANA 11º SBA SEMINÁRIO BRASILEIRO AGROINDUSTRIAL 27 E 28 DE OUTUBRO DE 2010 IMPUREZAS DA CANA IMPUREZAS DA CANA SEPARAÇÃO DAS IMPUREZAS EM MESA E ESTEIRA DE CANA PICADA POTÊNCIAS INSTALADAS E CONSUMIDAS EFICIÊNCIA

Leia mais

CADERNO DE EXERCÍCIOS 1D

CADERNO DE EXERCÍCIOS 1D CADERNO DE EXERCÍCIOS 1D Ensino Fundamental Ciências da Natureza II Questão Conteúdo Habilidade da Matriz da EJA/FB 01 Propriedades e aplicação dos materiais H55/H56 02 Propriedades específicas, físicas

Leia mais

Conceitos Iniciais. Forjamento a quente Forjamento a frio

Conceitos Iniciais. Forjamento a quente Forjamento a frio Forjamento Conceitos Iniciais Forjamento é o processo de conformação através do qual se obtém a forma desejada da peça por martelamento ou aplicação gradativa de uma pressão. Forjamento a quente Forjamento

Leia mais

Engenharia Florestal. Desenvolvimento Rural

Engenharia Florestal. Desenvolvimento Rural Engenharia Florestal Desenvolvimento Rural 2/05/2010 Trabalho realizado por : Ruben Araújo Samuel Reis José Rocha Diogo Silva 1 Índice Introdução 3 Biomassa 4 Neutralidade do carbono da biomassa 8 Biomassa

Leia mais

RESPOSTA TÉCNICA. Preciso de informações sobre reciclagem de thinner, fabricante de máquinas para reciclagem e viabilidade.

RESPOSTA TÉCNICA. Preciso de informações sobre reciclagem de thinner, fabricante de máquinas para reciclagem e viabilidade. RESPOSTA TÉCNICA Título Reciclagem de Thinner Resumo Informações de como é feita a reciclagem de solventes orgânicos como o thinner, fornecedores de equipamentos para reciclagem dos mesmos e viabilidade

Leia mais

Soldagem de Aço Inox Utilizando Arco Gasoso com Tungstênio (GTAW ou TIG)

Soldagem de Aço Inox Utilizando Arco Gasoso com Tungstênio (GTAW ou TIG) Soldagem de Aço Inox Utilizando Arco Gasoso com Tungstênio (GTAW ou TIG) Este é o processo mais amplamente usado devido a sua versatilidade e alta qualidade bem como a aparência estética do acabamento

Leia mais

PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO

PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO Amanda Alves PEIXOTO 1 Chelinton Silva SANTOS 1 Daniel Moreira da COSTA 1 Rosângela Chaves dos Santos GUISELINI 1 Eduardo Tambasco MONACO 2 RESUMO Este trabalho visa

Leia mais