Acidentes Industriais Graves: Planear por necessidade vs necessidade de planear
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- Marcelo Figueiredo Salgado
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1 Acidentes Industriais Graves: Planear por necessidade vs necessidade de planear Carlos Mendes, 24 MAI 2010
2 Planear por Necessidade vs Necessidade de Planear
3 1 - Planeamento de Soluções de Emergência
4 Planeamento de Soluções de Emergência Objectivos da Protecção Civil
5 Planeamento de Soluções de Emergência
6 Planeamento de Soluções de Emergência O QUE É PLANEAR? Fazer o plano de; idealizar; projectar; tencionar (in Dicionário da Língua Portuguesa)
7 2 - Planeamento para Acidentes Industriais Graves
8 Planeamento para Acidentes Industriais Graves Enq. Legal Directiva 96/82/EC - Seveso II Prevenção e controlo dos perigos associados a acidentes graves que envolvem substâncias perigosas e limitação das suas consequências para o homem e ambiente. Directiva 2003/105/EC
9 Planeamento para Acidentes Industriais Graves Enq. Legal Decreto-Lei 254/2007, de 12 de Junho Estabelece o regime de prevenção de acidentes graves que envolvam substâncias perigosas e a limitação das suas consequências para o homem e ambiente
10 Planeamento para Acidentes Industriais Graves Enq. Legal Âmbito de aplicação Estabelecimentos onde estejam presentes substâncias perigosas em quantidades iguais ou superiores às indicadas no Anexo I do Decreto-Lei 254/2007: - Nível Superior de Perigosidade (NSP) - Nível Inferior de Perigosidade (NIP)
11 Planeamento para Acidentes Industriais Graves Enq. Legal O operador de estabelecimento de nível superior de perigosidade e a Câmara Municipal respectiva elaboram, respectivamente, planos de emergência internos e externos de controlo de acidentes graves envolvendo substâncias perigosas e de limitação das suas consequências para o homem e para o ambiente. (artigo 17º)
12 3 Planos de Emergência Externos
13 Planos de Emergência Externos Os Planos de Emergência Externos visam organizar e definir as orientações de actuação dos diversos agentes de protecção civil e organismos de apoio, de modo a garantir a protecção da população no exterior do estabelecimento
14 Planos de Emergência Externos Disposições relativas às medidas mitigadoras a tomar no exterior do estabelecimento; Procedimentos de alerta e mobilização de meios; Disposições relativas à necessários; coordenação dos recursos Disposições destinadas a prestar ao público informações específicas relacionadas com o incidente e conduta, incluindo as medidas de autoprotecção.
15 Planos de Emergência Externos PROCESSO DE PLANEAMENTO = CICLO DINÂMICO
16 Planos de Emergência Externos O operador fornece à Câmara Municipal as informações necessárias à elaboração do Plano de Emergência Externo. A informação disponibilizada é elaborada com base em orientações fornecidas pela ANPC O Plano de Emergência Externo é elaborado pelo serviço municipal de protecção civil no prazo de 120 dias a contar da data de envio das informações à Câmara Municipal.
17 Planos de Emergência Externos A elaboração ou a actualização do plano de emergência externo é sujeita a consulta pública, por prazo não inferior a 30 dias. O serviço municipal de protecção civil realiza exercícios de simulação do PEE com uma periodicidade mínima de três anos. Os planos de emergência externos são revistos com periodicidade máxima de 3 anos.
18 4 Estado da Arte
19 Estado da Arte Distrito Estabelecimentos Aveiro 12 Beja 1 Faro 1 Leiria 2 Lisboa 7 Porto 7 Santarém 1 Setúbal 20 Vila Real 1
20 Estado da Arte
21 5 Planear por necessidade vs Necessidade de planear
22 Planear por necessidade vs Necessidade de planear Mais que o cumprimento de uma obrigação legal ( planear por necessidade ), o planeamento para este tipo de acidentes é indispensável para as autoridades de protecção civil ( necessidade de planear ). Os procedimentos inerentes à elaboração, validação e teste dos planos de emergência externo contribuem para um aumento da sua funcionalidade e para garantir um maior entrosamento das estruturas institucionais e operacionais de resposta à emergência.
23 Planear por necessidade vs Necessidade de planear Envolvimento da sociedade civil, quer no processo de elaboração (mecanismos de consulta pública), quer após a aprovação do PEE (mercê da sua divulgação pública), contribui para o aumento do conhecimento dos perigos a que a população está sujeita. Interiorização de condutas de autoprotecção Maior resiliência
24 Final Remark Planear por necessidade vs Necessidade de planear Planear por necessidade
25 Final Remark Planear por necessidade vs Necessidade de planear Necessidade de planear
26 VI Encontro Nacional de Riscos II Congresso Internacional de Riscos Obrigado pela vossa atenção! Carlos Mendes, 24 MAI 10
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