Infiniband: Alta eficiência no tratamento de grandes volumes de dados e na computação numérica de alto desempenho

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Infiniband: Alta eficiência no tratamento de grandes volumes de dados e na computação numérica de alto desempenho"

Transcrição

1 Infiniband: Alta eficiência no tratamento de grandes volumes de dados e na computação numérica de alto desempenho Rodrigo da Rosa Righi (UFRGS) rrrighi@inf.ufrgs.br Diego Luís Kreutz (UFSM) kreutz@mail.ufsm.br Márcia Cristina Cera (UFSM) cera@inf.ufsm.br Cleverton Marlon Possani (UFSM) possani@inf.ufsm.br Marcelo Pasin (UFSM) pasin@inf.ufsm.br Philippe Olivier Alexandre Navaux (UFRGS) navaux@inf.ufrgs.br Resumo Dentro da engenharia de produção, os meios e as tecnologias para acesso aos dados e a análise numérica computacional em redes especializadas são assuntos relevantes para aumentar a produtividade de um sistema. Nesse contexto, foi criada a arquitetura de interconexão Infiniband, com o intuito de proporcionar alto desempenho na comunicação entre computadores e melhorar a capacidade de gerência de recursos em uma organização. Esse artigo propõe as utilizações da tecnologia Infiniband em duas áreas da engenharia de produção que demandam alto desempenho de processamento de dados: a computação numérica e o processamento de grandes volumes de dados. Palavras chave: Alto desempenho, Infiniband, Volume de dados, Computação numérica. 1. Introdução A utilização de ambientes de processamento como centros de dados e redes de alta velocidade para automatizar o acesso a informação é cada vez mais freqüente. Centros de dados e redes de alta velocidade são compostos por um conjunto de máquinas que necessitam se comunicar para trocar dados, o que é realizado através da rede de interconexão. Na maioria das vezes, o tempo necessário para que se realize esta comunicação é muito grande e, assim, acaba comprometendo o tempo final das aplicações que executam sobre este tipo de ambiente (WIL- KINSON, 1999). Com isso, foram projetadas tecnologias de comunicação com alto desempenho capazes de proporcionar um tráfego de dados de alta velocidade, um aumento da produtividade e uma melhor administração das informações e dos equipamentos da rede (MELLA- NOX, 2000). Nesse contexto, foi desenvolvida, em 1999, a especificação da Arquitetura de Infiniband, ou IBA (Infiniband Architecture), com o intuito de padronizar uma série de tecnologias de comunicação de alto desempenho que são utilizadas em redes de computadores (Infiniband Trade Association, 2002). IBA proporciona alta eficiência no gerenciamento de grandes volumes de informações e de equipamentos de uma rede. Além disso, ela é uma nova tecnologia de ponta projetada para fornecer baixa sobrecarga de comunicação e altas taxas de transferência de dados, podendo ultrapassar a relação de 10 Gibabits por segundo, limite imposto pela placas padrão Ethernet. Estas características são de grande importância para gerentes de tecnologia de informação, visto que o tempo de acesso e de atualização dos dados e a necessidade de gerência de recursos são pontos críticos para uma corporação de médio ou grande porte ou para uma instituição de ensino. Existe uma grande iniciativa da indústria para a utilização e validação da tecnologia Infiniband. Dentro da engenharia de produção, esta tecnologia vem sendo aplicada em duas frentes, que são a computação em centros de dados que manipulam com grandes volumes de informa- ENEGEP 2004 ABEPRO 4439

2 ções e em redes especializadas para processamento de aplicações numéricas e simulações que demandam por alto desempenho. O presente artigo tem por objetivo apresentar a arquitetura de interconexão Infiniband, que desponta como um novo padrão de tecnologia para a comunicação eficiente entre computadores. O artigo também mostra a contribuição de Infiniband para a computação em grandes centros de dados e a sua aplicabilidade em ambientes que realizam a computação numérica cuja velocidade de rede de interconexão é um fator de extrema relevância. Esse artigo está organizado da seguinte forma. A seção 2 apresenta a arquitetura Infiniband, com as características que ela oferece para a construção de redes corporativas. A seção 3 descreve a aplicabilidade dessa arquitetura em centro de dados. A seção 4 apresenta os benefícios que esta tecnologia oferece para a análise numérica e expõe o projeto de uma ferramenta de fácil uso para a construção de programas distribuídos com Infiniband. A conclusão, seção 5, resume os principais conceitos abordados no artigo e apresenta uma breve visão sobre a utilização de Infiniband como um padrão para o futuro. 2. A Arquitetura Infiniband A arquitetura Infiniband, ou IBA, foi construída para proporcionar confiabilidade, disponibilidade e alto desempenho para empresas que mantêm centros de dados e para serviços e aplicações disponibilizados pela Internet (MELLANOX, 2000). IBA também é utilizada para a interconexão de aglomerados de computadores (clusters of computers) (BUYYA, 1999) e de redes locais, visto que proporciona comunicação de alta velocidade entre outras capacidades de gerência de informação (FUTRAL, 2001). A tecnologia Infiniband é uma especificação de uma nova tecnologia de interconexão para redes compostas de nós processadores, dispositivos de entrada e saída de dados (E/S), chaveadores e roteadores. Na figura 1, pode ser visualizada a organização de uma rede Infiniband. Uma rede IBA é dividida em sub-redes interconectadas por roteadores e, cada sub-rede compreende um ou mais chaveadores, nós processadores e dispositivos de E/S. Essa infraestrutura permite a troca de informações entre um nó processador e outro, entre nós processadores e dispositivos de E/S e entre diferentes sub-redes. Figura 1 Organização de uma rede Infiniband A Infiniband possibilita a formação de uma rede de alta velocidade devido a forma como a comunicação é estruturada. De acordo com Futral (2001), Infiniband também proporciona alta confiabilidade e tolerância a falhas na comunicação, uma vez que o hardware Infiniband é responsável por toda a troca de informações, sem necessitar dos recursos do processador, como acontece nas tecnologias tradicionais (EDDINGTON, 2002). ENEGEP 2004 ABEPRO 4440

3 2.1. Organização da arquitetura A arquitetura Infiniband tem por objetivo ultrapassar os limites de desempenho impostos pela organização em barramento compartilhado, onde somente um componente pode usar o meio de interconexão em um dado instante. As tecnologias que empregam a organização em barramento mais utilizadas são a PCI (Peripheral Interconnect Component) e a Ethernet (MEL- LANOX, 2000). A PCI é utilizada para interconexão de componentes dentro de um computador e a Ethernet é um tipo de tecnologia de rede amplamente utilizada para a comunicação entre computadores. Neste contexto, Infiniband surge como uma solução para substituir as tecnologias de interconexão padrão e, prover os requisitos necessários para manipular centros de dados e servidores com alto desempenho e gerenciabilidade. Com a organização apresentada na figura 1, IBA fornece escalabilidade, qualidade de serviço, melhor desempenho para a troca de dados pela rede, tolerância à falhas e alta disponibilidade. Na área referente a tolerância a falhas, Infiniband oferece a detecção e recuperação a falhas, redundância de informações através de múltiplos caminhos pela rede, determinação dinâmica de caminhos, migração automática de caminho e isolamento (FUTRAL, 2001). Para atingir alto desempenho, Infiniband define três taxas de transferência de dados: 2.5, 10 e 30 Gigabits por segundo. Com esses índices, a Infiniband proporciona uma alta taxa de transferência de dados se comparada com os índices alcançados pelas tecnologias tradicionais Qualidade de serviço Infiniband oferece qualidade de serviço através de ligações virtuais (LV) (FUTRAL, 2001). Uma ligação entre dois computadores é logicamente dividida em várias ligações virtuais, as quais possibilitam a criação de múltiplos caminhos em uma única ligação física. Cada ligação virtual identifica uma qualidade de serviço possível a ser utilizada, como garantias de taxa de transferência de dados e prioridade de tráfego, e a comunicação entre dois componentes pode envolver várias ligações virtuais. A figura 2 mostra a comunicação entre computadores através da LV número 3. Cada adaptador de rede Infiniband de uma máquina pode suportar até 15 ligações virtuais. Cada LV possui os seus recursos independentes, ou seja, cada uma delas é capaz de realizar a transmissão de dados sem interferir nas demais. Figura 2 Qualidade de serviço através de ligações virtuais (LVs) A utilização de ligações virtuais é importante para a separação do tráfego quando múltiplos sistemas compartilham a mesma rede. Neste caso, pode ser atribuído um conjunto diferentes ligações virtuais para cada sistema. Desta forma, um tráfego pesado em uma LV não possui um impacto destrutivo sobre os outros sistemas. Eddington (2002) exemplifica que o tráfego de voz sobre a malha IBA pode utilizar uma LV com alta prioridade e baixa sobrecarga de comunicação, enquanto os dados provenientes da WEB ou de um programa FTP são mapeados para uma LV com uma qualidade de serviço inferior. 3. Infiniband em centros de dados Infiniband foi desenvolvida para as necessidades dos modernos centros de dados acessados pela Internet que manipulam com grandes quantidades de informações (MELLANOX, 2000). Um centro de dados compreende um conjunto de máquinas e um conjunto de dados. Os da- ENEGEP 2004 ABEPRO 4441

4 dos, geralmente, estão organizados em banco de dados e podem ser acessados pela WEB, por aplicações de usuário ou diretamente pelas interfaces fornecidas pelo sistema gerenciador de banco de dados (SGBD). Um centro de dados desse gênero é muito importante para empresas baseadas na Internet, caso daquelas que adotam sistemas e estratégias como E-Portal, E- Commerce ou Business-to-Business (MELLANOX, 2000). Com a Internet, um grande ganho de competitividade e produtividade pode ser adquirido através da realização de transações de clientes on-line e facilidade na gerência de informações. Segundo a empresa Mellanox (2000), IBA se propõe a disponibilizar, para tal infra-estrutura, o conjunto de propriedades conhecidas como RAS (Confiabilidade, Disponibilidade e Habilidade de Servir). Confiabilidade requer que as transações sejam completadas com sucesso, ainda na presença de falhas em equipamentos. Disponibilidade necessita fornecer ao cliente um serviço contínuo e sem interrupções. A habilidade de servir está relacionada a capacidade de fornecer serviços dinamicamente e adicionar capacidades ao centro de dados com o intuito de suportar o crescimento do número de usuários e de informações. Figura 3 Organização de centro de dados em três camadas Centros de dados são geralmente descritos como uma arquitetura construída em três camadas (cliente, aplicações servidoras e sistema gerenciador de banco de dados) (RAMIREZ, 2000; NAGARAJAN, 1999). A figura 3 ilustra a organização de um centro de dados em três camadas acessível pela Internet. A primeira camada fornece conectividade com a Internet, balanceamento de carga e serviços WEB estáticos. A segunda camada oferece serviços em forma de componentes especializados, relacionando dados a usuários. A terceira camada possui acesso ao banco de dados e possui a capacidade de processamento de transações. A vantagem de um gerente de informação em organizar um centro de dados em camadas é que cada camada pode ser gerenciada e atualizada independentemente (MELLANOX, 2000). Cada camada de um centro de dados pode estar localizada em diferentes máquinas e, portanto, a interação entre elas ocorrerá através da rede de interconexão. A tecnologia mais comumente utilizada para a comunicação entre computadores é a Ethernet, juntamente com o protocolo padrão para transporte dos dados chamado TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol) (TANENBAUM, 1995). Este último foi construído para cobrir redes de larga distância, como a Internet, e impõe penalidades de software que não seriam desejadas para uma rede local e dedicada, como por exemplo, a alta sobrecarga para a transferência de dados. Uma alternativa para a interconexão de máquinas em um centro de dados pode ser visualizada na figura 3. A conexão com o protocolo TCP/IP pode ser utilizada somente no limite do centro de dados, proporcionando acessibilidade pela Internet, e conexões Infiniband podem ser utilizadas dentro de um sistema controlado, fornecendo alta velocidade de comunicação. ENEGEP 2004 ABEPRO 4442

5 As subseções que seguem apresentam duas implementações reais de centros de dados organizados na forma de aglomerado de computadores (clustered database solution): o centro de dados Oracle9i e o IBM DB Centro de dados Oracle9i O centro de dados da Oracle, referenciado como aglomerado de aplicações reais Oracle9i, habilita aos gerentes de tecnologia de informação criar um banco de dados robusto, escalável e com alta disponibilidade (ORACLE, 2003). Tudo isso rodando sobre servidores com hardware padrão Intel e sistema operacional Linux. Recentes testes da equipe da Oracle, em associação com as empresas Dell e Mellanox, demonstraram que Infiniband fornece duas a quatro vezes mais desempenho para o aglomerado Oracle9i se comparada com a interconexão anteriormente utilizada, com adaptadores Gigabit Ethernet. Com a avaliação realizada, pode-se validar a utilização de Infiniband para centro de dados, visto que a utilização de Infiniband atingiu melhor utilização dos componentes do a- glomerado e alta taxa de transferência de dados. O aglomerado de aplicações reais Oracle9i habilita alta disponibilidade e escalabilidade através da execução de uma simples instância de um banco de dados em múltiplas máquinas servidoras, que acessam concorrentemente um meio de armazenamento compartilhado. A implementação com Gigabit Ethernet envolvia a ligação de vários chaveadores. Já, na construção do aglomerado com Infiniband, todas as conexões são terminadas em um único chaveador. A adição de equipamentos em um chaveador Infiniband não compromete o desempenho do sistema e a organização adotada atinge melhor qualidade no tráfego de informações e economia de custos na construção do centro de dados. Tais propriedades são relevantes para os gerentes de tecnologia de informação no momento da construção de uma arquitetura como essa Centro de dados IBM DB2 A empresa IBM construiu um centro de dados em uma arquitetura de aglomerado de computadores utilizando o sistema gerenciador de banco de dados DB2 Universal versão 8.1 (IBM, 2003). O ambiente do aglomerado DB2 executa em sistema operacional Linux e fornece aos clientes alto desempenho no sistema de gerenciamento de dados. O servidor de banco de dados IBM DB2 fornece um banco de dados simples e escalável que pode ser distribuído nas máquinas de um aglomerado. DB2 reduz grandemente a complexidade de gerenciamento de informações através da eliminação, simplificação e automação de muitas tarefas tradicionais associadas com a manutenção do ambiente de banco de dados. Estes avanços são a primeira implementação do projeto SMART (Auto Gerenciamento e Adaptação de Recursos) e o primeiro passo para fazer da computação automática uma realidade para a implementação de banco de dados. A empresa IBM afirma que esta solução é o ponto de prova para a implementação total de soluções em Linux usando gerenciamento escalável de dados, rodando em um potente aglomerado de servidores interconectados por uma rede extremamente rápida, complementado com ferramentas que fornecem extrema confiabilidade e gerenciamento de dados inteligente. No centro de dados IBM DB2, cada uma das máquinas contém uma partição do banco de dados. O banco DB2 utiliza uma arquitetura de não compartilhamento e, nesta abordagem, cada máquina trabalha em um subconjunto do banco de dados e é totalmente independente com os seus próprios recursos. Neste centro de dados, os servidores de banco de dados e os servidores de aplicações possuem uma conexão direta com o chaveador Infiniband. Neste chaveador também estão conectados o meio de armazenamento e um equipamento que opera como uma ENEGEP 2004 ABEPRO 4443

6 ponte entre a rede Infiniband e a rede Ethernet. Através da rede Ethernet, acontece o acesso dos clientes às informações contidas no centro de dados. 4. Infiniband e computação numérica Mesmo com os avanços tecnológicos ocorridos nos últimos tempos, existe uma gama de aplicações numéricas que demandam por alto poder de processamento para que seja encontrada uma solução em um tempo satisfatório. Para a execução desse tipo de aplicações foram planejadas arquiteturas computacionais específicas para esse fim. Uma das mais populares arquiteturas desse gênero são os aglomerados de computadores para a computação numérica de alto desempenho (WILKINSON, 1999). Sua popularidade advém da sua relação de custo/benefício, visto que pode ser formada por computadores comuns, fabricados em larga escala, interconectados por uma rede dedicada. Nessa arquitetura, os computadores cooperam a- través da rede para a solução mais rápida de um problema em comum. Nesse sentido, a arquitetura Infiniband padroniza uma série de tecnologias de interconexão para aglomerados de computadores e é capaz de oferecer altas taxas de desempenho para as operações de transferência de dados, além de gerência de recursos para este ambiente. Com a integração da arquitetura de aglomerados de computadores e Infiniband, pode-se resolver em um tempo reduzido problemas numéricos complexos de engenharia de produção, como por exemplo os problemas do caixeiro viajante e de simulações de produção (CHISTOFIDES, 1979). Além da redução do tempo, esta integração proporciona tolerância à falhas e escalabilidade, de modo a aumentar a produtividade do sistema e a qualidade dos resultados. As seções que seguem apresentam, respectivamente, a utilização de Infiniband em um supercomputador e a proposta de uma ferramenta para a escrita de programas paralelos e distribuídos para executar sobre um hardware Infiniband. 4.1 Supercomputador Virginia Tech A arquitetura de aglomerados de computadores também é empregada no supercomputador Virginia Tech (TOP500, 2004). Este aglomerado tem por objetivo específico suportar a execução de aplicações numéricas paralelas e distribuídas que demandam por alto poder de processamento, também chamados de aplicações com problemas de grande desafio. A tecnologia Infiniband é utilizada como tecnologia de interconexão nesse aglomerado, que está classificado em terceiro lugar segundo o sítio que organiza os 500 supercomputadores com maior desempenho no mundo (TOP500, 2004). Este aglomerado é formado por 1100 computadores, cada qual com 2 processadores Apple G5 2 GHz com 4 Gbytes de memória e atinge um pico de desempenho de TeraFlops (10 12 operações de ponto flutuante por segundo). Entre o conjunto de áreas de aplicações que são executadas no Virgina Tech, podem-se citar a química quântica, a nano ciência, o cálculo de otimizações baseado em heurísticas, a bioquímica computacional, a otimização da aerodinâmica de sólidos, a modelagem de ciclos de células, a modelagem de sistemas sem fio (wireless), a acústica molecular e a emulação de redes de larga escala. 4.2 Desenvolvimento da Ferramenta RMI-Infiniband Atualmente, ainda existem poucas interfaces de programação Infiniband disponíveis no mercado, o que faz desta área um dos principais pontos de pesquisa dentro desta tecnologia. Com o intuito de oferecer alto desempenho, portabilidade e facilidade de programação, está em desenvolvimento a ferramenta chamada RMI-Infiniband. Ela congrega as capacidades de Infiniband e as características da linguagem de programação Java, como a orientação a objetos, herança, polimorfirsmo, entre outras. ENEGEP 2004 ABEPRO 4444

7 A ferramenta RMI-Infiniband irá possibilitar a escrita de aplicações distribuídas com alto desempenho através do modelo de programação cliente/servidor conhecido como invocação remota de métodos, ou RMI (Remote Method Invocation) (GROSSO, 2002). A invocação remota de métodos propicia a comunicação em alto nível entre os computadores de um aglomerado e facilita a escrita de aplicações. Em RMI, um objeto é criado e registrado em uma máquina servidora e outros objetos remotos podem referenciar transparentemente métodos do objeto da máquina servidora. A implementação Java RMI da empresa Sun é um padrão que apresenta um conjunto de classes que possibilita a invocação remota de métodos. Essa ferramenta, por sua vez, implementa o sistema RMI para redes configuradas sobre o protocolo TCP/IP, que é lento nas operações de comunicação, o que pode tornar esta inviável para a escrita de aplicações que necessitem de alto desempenho e que realizem bastante troca de informações pela rede. A ferramenta proposta consiste em um sistema para invocação remota de métodos com alto desempenho sobre o hardware Infiniband. Além das vantagens de Java citadas acima, esta linguagem foi escolhida pelo fato que é bastante utilizada em ambientes cliente/servidor, pela sua flexibilidade e pelo fato que ela possui um conjunto bem definido de classes para a programação paralela e distribuída. O ambiente utilizado para a execução e teste do sistema de RMI-Infiniband é o aglomerado do Laboratório de Tecnologia em Clusters (LabTeC) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Para realizar pesquisa na área inerente a Infiniband, o Instituto de Informática da UFRGS adquiriu um conjunto de hardware da empresa Mellanox, composto por 4 adaptadores de rede, cada qual atinge uma taxa de transferência máxima de 2.5 Gigabits por segundo, 8 cabos de interconexão e um chaveador, todos construídos com a tecnologia Infiniband. RMI é bastante utilizada em grandes centros de dados que disponibilizam transações on-line pela Internet e em servidores de páginas WWW (GROSSO, 2002). Com a ferramenta em desenvolvimento, será possível escrever aplicações em Java que podem ser utilizadas em empresas para acessar informações de forma mais rápida e segura. 5. Conclusão Hoje em dia, pode se observar uma grande demanda por gerenciabilidade de informações e tecnologias de rede com alto desempenho capazes de proporcionar um rápida comunicação entre computadores. No contexto de um centro de dados, estas duas áreas são de extrema importância e existe grandes investimentos da indústria para projetar tecnologias de ponta para suprir estas necessidades. Nesse sentido, foi desenvolvida a tecnologia de interconexão Infiniband, agregando as qualidades de uma série de tecnologias de rede, arquiteturas de computadores e tecnologias da informação. Infiniband desponta como uma tecnologia capaz de reduzir a sobrecarga inerente aos sistemas baseados em barramento compartilhado, através de um conexão que permite comunicação concorrente e rápida. Ela fornece alta escalabilidade, qualidade de serviço, altas taxas de transferência de dados, tolerância à falhas e gerenciabilidade de recursos e de informações em uma rede. Devido a todas estas características, Infiniband é capaz de efetuar a transmissão de dados em tempo real, permitindo a realização de vídeo conferências com qualidade, além de tráfego de voz e de grandes volumes de informações. Para o ambiente de centro de dados, Infiniband também oferece as vantagens conhecidas como RAS (Confiabilidade, Disponibilidade e Habilidade de Servir). Além da aplicabilidade em centros de dados, Infiniband também é apropriada para a interconexão em aglomerados de computadores (clusters of computers) destinados ao processamento de análise numérica com alto desempenho e precisão. Esta arquitetura é um tipo de rede espe- ENEGEP 2004 ABEPRO 4445

8 cializada formada por computadores que cooperam, através de troca de informações pela rede, para a solução de uma aplicação em comum. É digno de nota que a computação em tal arquitetura é uma realidade e vem sendo aplicada por grandes empresas, instituições de ensino e centros de pesquisa. Os principais benefícios proporcionados por Infiniband para este tipo de aglomerado são a alta taxa de transferência de dados e a alta escalabilidade. Para a escrita de aplicações para esta arquitetura, está em desenvolvimento a ferramenta RMI-Infiniband, que integra as facilidades de Infiniband e da linguagem Java. Testes em centros de dados das empresas Oracle e DB2 e o desempenho obtido no supercomputador Virgina Tech validam o funcionamento da tecnologia Infiniband. Ela se demonstrou uma boa opção de interconexão para redes de organizações que trabalham com um grande volume de informações, além de obter alto desempenho na comunicação em redes especializadas para o processamento de análise numérica. A evolução de tecnologias para redes leva a utilização de arquiteturas de interconexão mais eficientes, como é o caso da Infiniband, que é capaz de porporcionar várias funcionalidades, além da alta taxa de transferência de dados, que são requeridas por gerentes de tecnologia da informação de grandes organizações. A tendência da arquitetura Infiniband é ser utilizada em conjunto com as tecnologias padrão existentes atualmente e, dessa forma, construir ambientes que melhorem a vida dos usuários e dos administradores de ambientes computacionais. Referências BUYYA, R. & BAKER, A (1999) - Cluster Computing at a Glance, High Performance Cluster Computing - Architectures and Systems, Prentice Hall, p CHISTOFIDES, N. (1979) - Travelling Salesman Problem. Wiley Chichester. EDDINGTON, C. (2002) - InfiniBridge: An InfiniBand Channel Adapter with Integrated Switch, IEEE Micro, Vol. 22, Num. 2, mar., p FUTRAL, W. T. (2001) - Infiniband Architecture Development and Deployment, Vol. 1, Intel Press. GROSSO, W. (2002) - Java RMI, Vol. 1, O'Reilly & Associates Mellanox Technologies Inc. (2000) Introduction to Infiniband, InfiniBand White Papers, Santa Clara, California. Disponível em Mellanox Technologies Inc. (2000) Infiniband in the Data Center, InfiniBand White Papers, Santa Clara, Califórnia, Disponível em IBM Corporation (2003) - IBM DB2 Integrated Cluster Environment for Linux Solution blueprint, Disponível em linuxcluster/linuxcluster.pdf InfiniBand Trade Association IBTA (2002) - Inifiniband Architecture Specification, Vol. 1, Release 1.1, 2002, Nov. Disponível em NAGARAJAN, D. (1999) - Migrating a two-tier database application to a three-tier application, Electrical Engineering Dept., Thesis (M.S.), University of Nevada, Reno Oracle Corporation (2003) Achieving Mainframe-Class Performance on Intel Servers Using Infiniband Building Blocks An Oracle White Paper, Disponível em TANENBAUM, A. S. (1995) - Distributed Operating Systems, Vol 1, Prentice-Hall Top 500 Supercomputing Sites - WILKINSON, B. & ALLEN, M. (1999)- Parallell Programming: Techniques and Applications Using Networked Workstations and Parallel Computers. Message Passing Computing, Prentice Hall, p ENEGEP 2004 ABEPRO 4446

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Modelo Cliente-Servidor: Introdução aos tipos de servidores e clientes Prof. MSc. Hugo Souza Iniciando o módulo 03 da primeira unidade, iremos abordar sobre o Modelo Cliente-Servidor

Leia mais

Desenvolvendo uma Arquitetura de Componentes Orientada a Serviço SCA

Desenvolvendo uma Arquitetura de Componentes Orientada a Serviço SCA Desenvolvendo uma Arquitetura de Componentes Orientada a Serviço SCA RESUMO Ricardo Della Libera Marzochi A introdução ao Service Component Architecture (SCA) diz respeito ao estudo dos principais fundamentos

Leia mais

Arquitetura dos Sistemas de Informação Distribuídos

Arquitetura dos Sistemas de Informação Distribuídos Arquitetura dos Sistemas de Informação Distribuídos Quando se projeta um sistema cuja utilização é destinada a ser feita em ambientes do mundo real, projeções devem ser feitas para que o sistema possa

Leia mais

A INTERNET E A NOVA INFRA-ESTRUTURA DA TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO

A INTERNET E A NOVA INFRA-ESTRUTURA DA TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO A INTERNET E A NOVA INFRA-ESTRUTURA DA TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO 1 OBJETIVOS 1. O que é a nova infra-estrutura informação (TI) para empresas? Por que a conectividade é tão importante nessa infra-estrutura

Leia mais

Tecnologia PCI express. Introdução. Tecnologia PCI Express

Tecnologia PCI express. Introdução. Tecnologia PCI Express Tecnologia PCI express Introdução O desenvolvimento de computadores cada vez mais rápidos e eficientes é uma necessidade constante. No que se refere ao segmento de computadores pessoais, essa necessidade

Leia mais

Roteamento e Comutação

Roteamento e Comutação Roteamento e Comutação Design de Rede Local Design Hierárquico Este design envolve a divisão da rede em camadas discretas. Cada camada fornece funções específicas que definem sua função dentro da rede

Leia mais

Laudon & Laudon Essentials of MIS, 5th Edition. Pg. 9.1

Laudon & Laudon Essentials of MIS, 5th Edition. Pg. 9.1 Laudon & Laudon Essentials of MIS, 5th Edition. Pg. 9.1 9 OBJETIVOS OBJETIVOS A INTERNET E A NOVA INFRA-ESTRUTURA DA TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO O que é a nova infra-estrutura de tecnologia de informação

Leia mais

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Cluster, Grid e computação em nuvem Slide 8 Nielsen C. Damasceno Introdução Inicialmente, os ambientes distribuídos eram formados através de um cluster. Com o avanço das tecnologias

Leia mais

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas IW10 Rev.: 02 Especificações Técnicas Sumário 1. INTRODUÇÃO... 1 2. COMPOSIÇÃO DO IW10... 2 2.1 Placa Principal... 2 2.2 Módulos de Sensores... 5 3. APLICAÇÕES... 6 3.1 Monitoramento Local... 7 3.2 Monitoramento

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais SISTEMAS COM MÚLTIPLOS PROCESSADORES LIVRO TEXTO: CAPÍTULO 13, PÁGINA 243 Prof. Pedro Luís Antonelli Anhanguera Educacional INTRODUÇÃO Arquiteturas que possuem duas ou mais CPUs interligadas

Leia mais

Prof. Samuel Henrique Bucke Brito

Prof. Samuel Henrique Bucke Brito - Anéis Ópticos em Backbone www.labcisco.com.br ::: shbbrito@labcisco.com.br Prof. Samuel Henrique Bucke Brito Introdução Em 1980 foi formado o grupo de trabalho ANSI X3T9.5 com a finalidade de desenvolver

Leia mais

Aula 03-04: Modelos de Sistemas Distribuídos

Aula 03-04: Modelos de Sistemas Distribuídos UNIVERSIDADE Computação Aula 03-04: Modelos de Sistemas Distribuídos 2o. Semestre / 2014 Prof. Jesus Principais questões no projeto de um sistema distribuído (SD) Questão de acesso (como sist. será acessado)

Leia mais

BRAlarmExpert. Software para Gerenciamento de Alarmes. BENEFÍCIOS obtidos com a utilização do BRAlarmExpert:

BRAlarmExpert. Software para Gerenciamento de Alarmes. BENEFÍCIOS obtidos com a utilização do BRAlarmExpert: BRAlarmExpert Software para Gerenciamento de Alarmes A TriSolutions conta com um produto diferenciado para gerenciamento de alarmes que é totalmente flexível e amigável. O software BRAlarmExpert é uma

Leia mais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais Administração de Sistemas de Informação Gerenciais UNIDADE III: Infraestrutura de Tecnologia da Informação Atualmente, a infraestrutura de TI é composta por cinco elementos principais: hardware, software,

Leia mais

O que é Grid Computing

O que é Grid Computing Grid Computing Agenda O que é Grid Computing Grid vs Cluster Benefícios Tipos de Grid Aplicações Ferramentas e padrões Exemplos no mundo Exemplos no Brasil Grid no mundo dos negócios Futuro O que é Grid

Leia mais

Virtualização de Sistemas Operacionais

Virtualização de Sistemas Operacionais Virtualização de Sistemas Operacionais Felipe Antonio de Sousa 1, Júlio César Pereira 1 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil felipeantoniodesousa@gmail.com, juliocesarp@unipar.br Resumo.

Leia mais

Roteiro. Arquitetura. Tipos de Arquitetura. Questionário. Centralizado Descentralizado Hibrido

Roteiro. Arquitetura. Tipos de Arquitetura. Questionário. Centralizado Descentralizado Hibrido Arquitetura Roteiro Arquitetura Tipos de Arquitetura Centralizado Descentralizado Hibrido Questionário 2 Arquitetura Figura 1: Planta baixa de uma casa 3 Arquitetura Engenharia de Software A arquitetura

Leia mais

MÓDULO 11 ELEMENTOS QUE FAZEM PARTE DO PROJETO DO SISTEMA

MÓDULO 11 ELEMENTOS QUE FAZEM PARTE DO PROJETO DO SISTEMA MÓDULO 11 ELEMENTOS QUE FAZEM PARTE DO PROJETO DO SISTEMA Através dos elementos que fazem parte do projeto do sistema é que podemos determinar quais as partes do sistema que serão atribuídas às quais tipos

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Sistemas Distribuídos Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Processos- Clientes, Servidores, Migração Capítulo 3 Agenda Clientes Interfaces de usuário em rede Sistema X Window Software do lado cliente para

Leia mais

Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor

Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor Desenvolvimento de Sistemas Cliente Servidor Prof. Esp. MBA Heuber G. F. Lima Aula 1 Ciclo de Vida Clássico Aonde estamos? Page 2 Análise O que fizemos

Leia mais

1 http://www.google.com

1 http://www.google.com 1 Introdução A computação em grade se caracteriza pelo uso de recursos computacionais distribuídos em várias redes. Os diversos nós contribuem com capacidade de processamento, armazenamento de dados ou

Leia mais

Figura 1 Taxas de transmissão entre as redes

Figura 1 Taxas de transmissão entre as redes Conceitos de Redes Locais A função básica de uma rede local (LAN) é permitir a distribuição da informação e a automatização das funções de negócio de uma organização. As principais aplicações que requerem

Leia mais

Sistemas Distribuídos Arquitetura de Sistemas Distribuídos I. Prof. MSc. Hugo Souza

Sistemas Distribuídos Arquitetura de Sistemas Distribuídos I. Prof. MSc. Hugo Souza Sistemas Distribuídos Arquitetura de Sistemas Distribuídos I Prof. MSc. Hugo Souza Como já vimos, os sistemas distribuídos são apresentados considerando um planejamento bem mais complexo relacionado aos

Leia mais

Curso Tecnológico de Redes de Computadores 5º período Disciplina: Tecnologia WEB Professor: José Maurício S. Pinheiro V. 2009-2

Curso Tecnológico de Redes de Computadores 5º período Disciplina: Tecnologia WEB Professor: José Maurício S. Pinheiro V. 2009-2 Curso Tecnológico de Redes de Computadores 5º período Disciplina: Tecnologia WEB Professor: José Maurício S. Pinheiro V. 2009-2 Aula 1 Conceitos da Computação em Nuvem A computação em nuvem ou cloud computing

Leia mais

Para construção dos modelos físicos, será estudado o modelo Relacional como originalmente proposto por Codd.

Para construção dos modelos físicos, será estudado o modelo Relacional como originalmente proposto por Codd. Apresentação Este curso tem como objetivo, oferecer uma noção geral sobre a construção de sistemas de banco de dados. Para isto, é necessário estudar modelos para a construção de projetos lógicos de bancos

Leia mais

REDE DE COMPUTADORES

REDE DE COMPUTADORES SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL REDE DE COMPUTADORES Tecnologias de Rede Topologias Tipos de Arquitetura Prof. Airton Ribeiro de Sousa E-mail: airton.ribeiros@gmail.com 1 REDES LOCAIS LAN -

Leia mais

Hardware (Nível 0) Organização. Interface de Máquina (IM) Interface Interna de Microprogramação (IIMP)

Hardware (Nível 0) Organização. Interface de Máquina (IM) Interface Interna de Microprogramação (IIMP) Hardware (Nível 0) Organização O AS/400 isola os usuários das características do hardware através de uma arquitetura de camadas. Vários modelos da família AS/400 de computadores de médio porte estão disponíveis,

Leia mais

Tecnologia e Infraestrutura. Conceitos de Redes

Tecnologia e Infraestrutura. Conceitos de Redes Tecnologia e Infraestrutura Conceitos de Redes Agenda Introdução às Tecnologias de Redes: a) Conceitos de redes (LAN, MAN e WAN); b) Dispositivos (Hub, Switch e Roteador). Conceitos e tipos de Mídias de

Leia mais

Faculdades Santa Cruz - Inove. Plano de Aula Base: Livro - Distributed Systems Professor: Jean Louis de Oliveira.

Faculdades Santa Cruz - Inove. Plano de Aula Base: Livro - Distributed Systems Professor: Jean Louis de Oliveira. Período letivo: 4 Semestre. Quinzena: 5ª. Faculdades Santa Cruz - Inove Plano de Aula Base: Livro - Distributed Systems Professor: Jean Louis de Oliveira. Unidade Curricular Sistemas Distribuídos Processos

Leia mais

Evolução na Comunicação de

Evolução na Comunicação de Evolução na Comunicação de Dados Invenção do telégrafo em 1838 Código Morse. 1º Telégrafo Código Morse Evolução na Comunicação de Dados A evolução da comunicação através de sinais elétricos deu origem

Leia mais

Há dois tipos de configurações bidirecionais usados na comunicação em uma rede Ethernet:

Há dois tipos de configurações bidirecionais usados na comunicação em uma rede Ethernet: Comunicação em uma rede Ethernet A comunicação em uma rede local comutada ocorre de três formas: unicast, broadcast e multicast: -Unicast: Comunicação na qual um quadro é enviado de um host e endereçado

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Introdução

Sistemas Distribuídos. Introdução Sistemas Distribuídos Introdução Definição Processos Um sistema distribuído é um conjunto de computadores independentes, interligados por uma rede de conexão, executando um software distribuído. Executados

Leia mais

Disciplina de Banco de Dados Introdução

Disciplina de Banco de Dados Introdução Disciplina de Banco de Dados Introdução Prof. Elisa Maria Pivetta CAFW - UFSM Banco de Dados: Conceitos A empresa JJ. Gomes tem uma lista com mais ou menos 4.000 nomes de clientes bem como seus dados pessoais.

Leia mais

Sistemas Distribuídos Arquitetura de Sistemas Distribuídos Aula II Prof. Rosemary Silveira F. Melo Arquitetura de Sistemas Distribuídos Conceito de Arquitetura de Software Principais elementos arquiteturais

Leia mais

Projeto de Sistemas Distribuídos. Prof. Andrêza Leite andreza.lba@gmail.com

Projeto de Sistemas Distribuídos. Prof. Andrêza Leite andreza.lba@gmail.com Projeto de Sistemas Distribuídos Prof. Andrêza Leite andreza.lba@gmail.com Agenda Introdução Exemplos de Sistemas Distribuídos Compartilhamento de Recursos e a Web Principais Desafios para a Implementação

Leia mais

Rodrigo B. Souza*, Adelardo A. D. Medeiros*

Rodrigo B. Souza*, Adelardo A. D. Medeiros* Rodrigo B. Souza*, Adelardo A. D. Medeiros* *Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia de Computação e Automação Campus Universitário, 59072-970 Natal,

Leia mais

Tipos de Sistemas Distribuídos (Cluster e Grid)

Tipos de Sistemas Distribuídos (Cluster e Grid) Tipos de Sistemas Distribuídos (Cluster e Grid) Sistemas Distribuídos Mauro Lopes Carvalho Silva Professor EBTT DAI Departamento de Informática Campus Monte Castelo Instituto Federal de Educação Ciência

Leia mais

Relatorio do trabalho pratico 2

Relatorio do trabalho pratico 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA INE5414 REDES I Aluno: Ramon Dutra Miranda Matricula: 07232120 Relatorio do trabalho pratico 2 O protocolo SNMP (do inglês Simple Network Management Protocol - Protocolo

Leia mais

3 Um Framework Orientado a Aspectos para Monitoramento e Análise de Processos de Negócio

3 Um Framework Orientado a Aspectos para Monitoramento e Análise de Processos de Negócio 32 3 Um Framework Orientado a Aspectos para Monitoramento e Análise de Processos de Negócio Este capítulo apresenta o framework orientado a aspectos para monitoramento e análise de processos de negócio

Leia mais

Arquitetura de Banco de Dados

Arquitetura de Banco de Dados Arquitetura de Banco de Dados Daniela Barreiro Claro MAT A60 DCC/IM/UFBA Arquitetura de Banco de dados Final de 1972, ANSI/X3/SPARC estabeleceram o relatório final do STUDY GROUP Objetivos do Study Group

Leia mais

CONCEITOS E APLICAÇÕES DA COMPUTAÇÃO EM NUVEM

CONCEITOS E APLICAÇÕES DA COMPUTAÇÃO EM NUVEM CONCEITOS E APLICAÇÕES DA COMPUTAÇÃO EM NUVEM Rogério Schueroff Vandresen¹, Willian Barbosa Magalhães¹ ¹Universidade Paranaense(UNIPAR) Paranavaí-PR-Brasil rogeriovandresen@gmail.com, wmagalhaes@unipar.br

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Aula 6 Estrutura de Sistemas Operacionais Prof.: Edilberto M. Silva http://www.edilms.eti.br Baseado no material disponibilizado por: SO - Prof. Edilberto Silva Prof. José Juan Espantoso

Leia mais

Eficiência operacional no setor público. Dez recomendações para cortar custos

Eficiência operacional no setor público. Dez recomendações para cortar custos Eficiência operacional no setor público Dez recomendações para cortar custos 2 de 8 Introdução Com grandes cortes no orçamento e uma pressão reguladora cada vez maior, o setor público agora precisa aumentar

Leia mais

Análise de Desempenho de um SGBD para Aglomerado de Computadores

Análise de Desempenho de um SGBD para Aglomerado de Computadores Análise de Desempenho de um SGBD para Aglomerado de Computadores Diego Luís Kreutz, Gabriela Jacques da Silva, Hélio Antônio Miranda da Silva, João Carlos Damasceno Lima Curso de Ciência da Computação

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: ARQUITETURA DE COMPUTADORES

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: ARQUITETURA DE COMPUTADORES FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: ARQUITETURA DE COMPUTADORES Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos cpgcarlos@yahoo.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Conceito de Computador Um computador digital é

Leia mais

Unidade 1. Conceitos Básicos

Unidade 1. Conceitos Básicos Unidade 1 Conceitos Básicos 11 U1 - Conceitos Básicos Comunicação Protocolo Definição de rede Rede Internet 12 Comunicação de dados Comunicação de dados comunicação de informação em estado binário entre

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Aula 07 Arquitetura de Sistemas Operacionais Prof. Maxwell Anderson www.maxwellanderson.com.br Introdução Conceitos já vistos em aulas anteriores: Definição de Sistemas Operacionais

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES

REDES DE COMPUTADORES Universidade do Contestado Campus Concórdia Curso de Sistemas de Informação Prof.: Maico Petry REDES DE COMPUTADORES DISCIPLINA: Fundamentos em Informática Mundo Globalizado Acelerado desenvolvimento tecnológico

Leia mais

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG)

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG) Sistema de Informação Gerencial (SIG) Material de Apoio Os Sistemas de Informação Gerencial (SIG) são sistemas ou processos que fornecem as informações necessárias para gerenciar com eficácia as organizações.

Leia mais

PROJETO E IMPLANTAÇÃO DE INTRANETS

PROJETO E IMPLANTAÇÃO DE INTRANETS PROJETO E IMPLANTAÇÃO DE INTRANETS Aulas : Terças e Quintas Horário: AB Noite [18:30 20:20hs] PROJETO E IMPLANTAÇÃO DE INTRANETS 1 Conteúdo O que Rede? Conceito; Como Surgiu? Objetivo; Evolução Tipos de

Leia mais

Comparação SDs X Scs

Comparação SDs X Scs Prof. Alexandre Lima Sistemas Distribuídos Cap 9 1/7 Comparação SDs X Scs Distribuição inerente Economia Velocidade Confiabilidade Crescimento incremental Descrição Algumas aplicações envolvem máquinas

Leia mais

Soluções em. Cloud Computing. Midia Indoor. para

Soluções em. Cloud Computing. Midia Indoor. para Soluções em Cloud Computing para Midia Indoor Resumo executivo A Midia Indoor chegou até a Under buscando uma hospedagem para seu site e evoluiu posteriormente para uma solução cloud ampliada. A empresa

Leia mais

04/08/2012 MODELAGEM DE DADOS. PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS. Aula 1. Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc.

04/08/2012 MODELAGEM DE DADOS. PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS. Aula 1. Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc. MODELAGEM DE DADOS PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS Aula 1 Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc. @ribeirord 1 Objetivos: Apresenta a diferença entre dado e informação e a importância

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Soquetes Um soquete é formado por um endereço IP concatenado com um número de porta. Em geral, os soquetes utilizam uma arquitetura cliente-servidor. O servidor espera por pedidos

Leia mais

REDE DE COMPUTADORES

REDE DE COMPUTADORES REDE DE COMPUTADORES Tipos de classificação das redes de acordo com sua topologia Prof. Airton Ribeiro de Sousa E-mail: airton.ribeiros@gmail.com 1 Ao longo da historia das redes, varias topologias foram

Leia mais

Gerência de Redes. Profa. Márcia Salomão Homci mhomci@hotmail.com

Gerência de Redes. Profa. Márcia Salomão Homci mhomci@hotmail.com Gerência de Redes Profa. Márcia Salomão Homci mhomci@hotmail.com Plano de Aula Histórico Introdução Gerenciamento de Redes: O que é Gerenciamento de Redes? O que deve ser gerenciado Projeto de Gerenciamento

Leia mais

Automação de Locais Distantes

Automação de Locais Distantes Automação de Locais Distantes Adaptação do texto Improving Automation at Remote Sites da GE Fanuc/ Water por Peter Sowmy e Márcia Campos, Gerentes de Contas da. Nova tecnologia reduz custos no tratamento

Leia mais

Introdução a Computação

Introdução a Computação Introdução a Computação Aula 03 Profissões de TI Prof. MSc. Edilberto Silva edilms@yahoo.com http:// Papéis... Um papel é uma definição abstrata de um conjunto de atividades executadas e dos respectivos

Leia mais

Unidade 13: Paralelismo:

Unidade 13: Paralelismo: Arquitetura e Organização de Computadores 1 Unidade 13: Paralelismo: SMP e Processamento Vetorial Prof. Daniel Caetano Objetivo: Apresentar os conceitos fundamentais da arquitetura SMP e alguns detalhes

Leia mais

SISTEMAS OPERACIONAIS

SISTEMAS OPERACIONAIS SISTEMAS OPERACIONAIS Turma de Redes AULA 06 www.eduardosilvestri.com.br silvestri@eduardosilvestri.com.br Estrutura do Sistema Operacional Introdução É bastante complexo a estrutura de um sistema operacional,

Leia mais

SQL APOSTILA INTRODUÇÃO A LINGUAGEM SQL

SQL APOSTILA INTRODUÇÃO A LINGUAGEM SQL SQL APOSTILA INTRODUÇÃO Uma linguagem de consulta é a linguagem por meio da qual os usuários obtêm informações do banco de dados. Essas linguagens são, tipicamente, de nível mais alto que as linguagens

Leia mais

Gerenciamento de Incidentes

Gerenciamento de Incidentes Gerenciamento de Incidentes Os usuários do negócio ou os usuários finais solicitam os serviços de Tecnologia da Informação para melhorar a eficiência dos seus próprios processos de negócio, de forma que

Leia mais

CAPITULO 4 A ARQUITETURA LÓGICA PARA O AMBIENTE

CAPITULO 4 A ARQUITETURA LÓGICA PARA O AMBIENTE CAPITULO 4 A ARQUITETURA LÓGICA PARA O AMBIENTE A proposta para o ambiente apresentada neste trabalho é baseada no conjunto de requisitos levantados no capítulo anterior. Este levantamento, sugere uma

Leia mais

Topologias e abrangência das redes de computadores. Nataniel Vieira nataniel.vieira@gmail.com

Topologias e abrangência das redes de computadores. Nataniel Vieira nataniel.vieira@gmail.com Topologias e abrangência das redes de computadores Nataniel Vieira nataniel.vieira@gmail.com Objetivos Tornar os alunos capazes de reconhecer os tipos de topologias de redes de computadores assim como

Leia mais

FTIN Formação Técnica em Informática Módulo Sistema Proprietário Windows AULA 01. Prof. André Lucio

FTIN Formação Técnica em Informática Módulo Sistema Proprietário Windows AULA 01. Prof. André Lucio FTIN Formação Técnica em Informática Módulo Sistema Proprietário Windows AULA 01 Prof. André Lucio Competências do modulo Introdução ao sistema operacional Windows Instalação e configuração do sistema

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS DE DADOS

ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS DE DADOS Capítulo 7 ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS DE DADOS 7.1 2003 by Prentice Hall OBJETIVOS Por que as empresas sentem dificuldades para descobrir que tipo de informação precisam ter em seus sistemas de informação?

Leia mais

DESENVOLVENDO APLICAÇÃO UTILIZANDO JAVA SERVER FACES

DESENVOLVENDO APLICAÇÃO UTILIZANDO JAVA SERVER FACES DESENVOLVENDO APLICAÇÃO UTILIZANDO JAVA SERVER FACES Alexandre Egleilton Araújo, Jaime Willian Dias Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil araujo.ale01@gmail.com, jaime@unipar.br Resumo.

Leia mais

Guia de Especificação. Vijeo Citect

Guia de Especificação. Vijeo Citect Guia de Especificação Vijeo Citect Guia de Especificação Vijeo Citect > Este documento destina-se à auxiliar nas especificações do software SCADA Vijeo Citect. > Descreve as licenças disponíveis e mostra

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO DE PESSOAS SEBRAE/TO UNIDADE: GESTÃO ESTRATÉGICA PROCESSO: TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

SISTEMA DE GESTÃO DE PESSOAS SEBRAE/TO UNIDADE: GESTÃO ESTRATÉGICA PROCESSO: TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO SISTEMA DE GESTÃO DE PESSOAS SEBRAE/TO UNIDADE: GESTÃO ESTRATÉGICA PROCESSO: TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Competências Analista 1. Administração de recursos de infra-estrutura de tecnologia da informação 2.

Leia mais

UFG - Instituto de Informática

UFG - Instituto de Informática UFG - Instituto de Informática Especialização em Desenvolvimento de Aplicações Web com Interfaces Ricas EJB 3.0 Prof.: Fabrízzio A A M N Soares professor.fabrizzio@gmail.com Aula 5 Servidores de Aplicação

Leia mais

Considerações no Projeto de Sistemas Cliente/Servidor

Considerações no Projeto de Sistemas Cliente/Servidor Cliente/Servidor Desenvolvimento de Sistemas Graça Bressan Graça Bressan/LARC 2000 1 Desenvolvimento de Sistemas Cliente/Servidor As metodologias clássicas, tradicional ou orientada a objeto, são aplicáveis

Leia mais

Eduardo Bezerra. Editora Campus/Elsevier

Eduardo Bezerra. Editora Campus/Elsevier Princípios de Análise e Projeto de Sistemas com UML 2ª edição Eduardo Bezerra Editora Campus/Elsevier Capítulo 11 Arquitetura do sistema Nada que é visto, é visto de uma vez e por completo. --EUCLIDES

Leia mais

O que é o Virto ERP? Onde sua empresa quer chegar? Apresentação. Modelo de funcionamento

O que é o Virto ERP? Onde sua empresa quer chegar? Apresentação. Modelo de funcionamento HOME O QUE É TOUR MÓDULOS POR QUE SOMOS DIFERENTES METODOLOGIA CLIENTES DÚVIDAS PREÇOS FALE CONOSCO Suporte Sou Cliente Onde sua empresa quer chegar? Sistemas de gestão precisam ajudar sua empresa a atingir

Leia mais

Definição de Padrões. Padrões Arquiteturais. Padrões Arquiteturais. Arquiteturas de Referência. Da arquitetura a implementação. Elementos de um Padrão

Definição de Padrões. Padrões Arquiteturais. Padrões Arquiteturais. Arquiteturas de Referência. Da arquitetura a implementação. Elementos de um Padrão DCC / ICEx / UFMG Definição de Padrões Eduardo Figueiredo http://www.dcc.ufmg.br/~figueiredo Um padrão é uma descrição do problema e a essência da sua solução Documenta boas soluções para problemas recorrentes

Leia mais

Forneça a próxima onda de inovações empresariais com o Open Network Environment

Forneça a próxima onda de inovações empresariais com o Open Network Environment Visão geral da solução Forneça a próxima onda de inovações empresariais com o Open Network Environment Visão geral À medida que tecnologias como nuvem, mobilidade, mídias sociais e vídeo assumem papéis

Leia mais

5.2 MAN s (Metropolitan Area Network) Redes Metropolitanas

5.2 MAN s (Metropolitan Area Network) Redes Metropolitanas MÓDULO 5 Tipos de Redes 5.1 LAN s (Local Area Network) Redes Locais As LAN s são pequenas redes, a maioria de uso privado, que interligam nós dentro de pequenas distâncias, variando entre 1 a 30 km. São

Leia mais

Prof. Marcelo de Sá Barbosa SISTEMAS DISTRIBUIDOS

Prof. Marcelo de Sá Barbosa SISTEMAS DISTRIBUIDOS Prof. Marcelo de Sá Barbosa SISTEMAS DISTRIBUIDOS 1. Introdução a supercomputação 2. Visão geral de Mainframe 3. Cluster de computadores 4. Cluster Beowulf considerações de projeto 5. Cluster x Grid 6.

Leia mais

Interconexão de redes locais. Repetidores. Pontes (Bridges) Hubs. Pontes (Bridges) Pontes (Bridges) Existência de diferentes padrões de rede

Interconexão de redes locais. Repetidores. Pontes (Bridges) Hubs. Pontes (Bridges) Pontes (Bridges) Existência de diferentes padrões de rede Interconexão de redes locais Existência de diferentes padrões de rede necessidade de conectá-los Interconexão pode ocorrer em diferentes âmbitos LAN-LAN LAN: gerente de um determinado setor de uma empresa

Leia mais

UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS CURSO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO (Bacharelado)

UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS CURSO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO (Bacharelado) UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS CURSO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO (Bacharelado) SISTEMA INTERNO INTEGRADO PARA CONTROLE DE TAREFAS INTERNAS DE UMA EMPRESA DE DESENVOLVIMENTO

Leia mais

LAN Design. LAN Switching and Wireless Capítulo 1. Version 4.0. 2006 Cisco Systems, Inc. All rights reserved. Cisco Public 1

LAN Design. LAN Switching and Wireless Capítulo 1. Version 4.0. 2006 Cisco Systems, Inc. All rights reserved. Cisco Public 1 LAN Design LAN Switching and Wireless Capítulo 1 Version 4.0 2006 Cisco Systems, Inc. All rights reserved. Cisco Public 1 Objetivos do Módulo Compreender os benefícios e do uso de uma organização hierárquica

Leia mais

Redes de Computadores. Prof. Dr. Rogério Galante Negri

Redes de Computadores. Prof. Dr. Rogério Galante Negri Redes de Computadores Prof. Dr. Rogério Galante Negri Rede É uma combinação de hardware e software Envia dados de um local para outro Hardware: transporta sinais Software: instruções que regem os serviços

Leia mais

MÓDULO 8 ARQUITETURA DOS SISTEMAS DE BANCO DE DADOS

MÓDULO 8 ARQUITETURA DOS SISTEMAS DE BANCO DE DADOS MÓDULO 8 ARQUITETURA DOS SISTEMAS DE BANCO DE DADOS Quando falamos em arquitetura, normalmente utilizamos esse termo para referenciar a forma como os aplicativos computacionais são estruturados e os hardwares

Leia mais

Guia de Conectividade Worldspan Go Res! A V A N Ç A D O

Guia de Conectividade Worldspan Go Res! A V A N Ç A D O Guia de Conectividade Worldspan Go Res! A V A N Ç A D O Í n d i c e Considerações Iniciais...2 Rede TCP/IP...3 Produtos para conectividade...5 Diagnosticando problemas na Rede...8 Firewall...10 Proxy...12

Leia mais

EAGLE TECNOLOGIA E DESIGN CRIAÇÃO DE SERVIDOR CLONE APCEF/RS

EAGLE TECNOLOGIA E DESIGN CRIAÇÃO DE SERVIDOR CLONE APCEF/RS EAGLE TECNOLOGIA E DESIGN CRIAÇÃO DE SERVIDOR CLONE APCEF/RS Relatório Nº 03/2013 Porto Alegre, 22 de Agosto de 2013. ANÁLISE DE SOLUÇÕES: # RAID 1: O que é: RAID-1 é o nível de RAID que implementa o espelhamento

Leia mais

1 INTRODUÇÃO Internet Engineering Task Force (IETF) Mobile IP

1 INTRODUÇÃO Internet Engineering Task Force (IETF) Mobile IP 1 INTRODUÇÃO Devido ao crescimento da Internet, tanto do ponto de vista do número de usuários como o de serviços oferecidos, e o rápido progresso da tecnologia de comunicação sem fio (wireless), tem se

Leia mais

BANCO DE DADOS DISTRIBUÍDOS e DATAWAREHOUSING

BANCO DE DADOS DISTRIBUÍDOS e DATAWAREHOUSING BANCO DE DADOS DISTRIBUÍDOS e DATAWAREHOUSING http://www.uniriotec.br/~tanaka/tin0036 tanaka@uniriotec.br Bancos de Dados Distribuídos Conceitos e Arquitetura Vantagens das Arquiteturas C/S (em relação

Leia mais

Sistemas de Informação

Sistemas de Informação Sistemas de Informação Informação no contexto administrativo Graduação em Redes de Computadores Prof. Rodrigo W. Fonseca SENAC FACULDADEDETECNOLOGIA PELOTAS >SistemasdeInformação SENAC FACULDADEDETECNOLOGIA

Leia mais

Prof. Luiz Fernando Bittencourt MC714. Sistemas Distribuídos 2 semestre, 2013

Prof. Luiz Fernando Bittencourt MC714. Sistemas Distribuídos 2 semestre, 2013 MC714 Sistemas Distribuídos 2 semestre, 2013 Virtualização - motivação Consolidação de servidores. Consolidação de aplicações. Sandboxing. Múltiplos ambientes de execução. Hardware virtual. Executar múltiplos

Leia mais

COORDENAÇÃO DE TECNOLOGIA (COTEC) ABRIL/2011

COORDENAÇÃO DE TECNOLOGIA (COTEC) ABRIL/2011 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO COORDENAÇÃO DE TECNOLOGIA (COTEC) ABRIL/2011 Rua do Rouxinol, N 115 / Salvador Bahia CEP: 41.720-052 Telefone: (71) 3186-0001. Email: cotec@ifbaiano.edu.br

Leia mais

Desempenho de Web Servers

Desempenho de Web Servers Desempenho de Web Servers Web Servers no Modo Kernel X Web Servers no Modo Usuário Vandécia Rejane Fernandes Universidade Federal do Maranhão (UFMA) Av. dos Portugueses s/n, Campus Universitário do Bacanga

Leia mais

Conheça melhor os equipamentos de Rede de Computadores

Conheça melhor os equipamentos de Rede de Computadores Conheça melhor os equipamentos de Rede de Computadores Organização Diego M. Rodrigues (diego@drsolutions.com.br) 1. Introdução Com o intuito de auxiliar clientes da drsolutions na compra de equipamentos

Leia mais

Modelos de Arquiteturas. Prof. Andrêza Leite andreza.lba@gmail.com

Modelos de Arquiteturas. Prof. Andrêza Leite andreza.lba@gmail.com Modelos de Arquiteturas Prof. Andrêza Leite andreza.lba@gmail.com Agenda Introdução Arquitetura de Sistemas Distribuídos Clientes e Servidores Peer-to-Peer Variações Vários Servidores Proxy Código Móvel

Leia mais

REDE DE COMPUTADORES

REDE DE COMPUTADORES SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL REDE DE COMPUTADORES Tecnologias de Rede Arquitetura Prof. Airton Ribeiro de Sousa E-mail: airton.ribeiros@gmail.com 1 A arquitetura de redes tem como função

Leia mais

Gerencia de Rede (Desempenho) Professor: Guerra (Aloivo B. Guerra Jr.)

Gerencia de Rede (Desempenho) Professor: Guerra (Aloivo B. Guerra Jr.) Gerencia de Rede (Desempenho) Professor: Guerra (Aloivo B. Guerra Jr.) Tópicos Gerencia de Rede Motivação da Gerência Desafios Principais Organismos Padronizadores Modelo Amplamente Adotado As Gerências

Leia mais

INTERNET HOST CONNECTOR

INTERNET HOST CONNECTOR INTERNET HOST CONNECTOR INTERNET HOST CONNECTOR IHC: INTEGRAÇÃO TOTAL COM PRESERVAÇÃO DE INVESTIMENTOS Ao longo das últimas décadas, as organizações investiram milhões de reais em sistemas e aplicativos

Leia mais

ISEP. Instituto Superior de Engenharia do Porto. Análise de Sistemas Informáticos

ISEP. Instituto Superior de Engenharia do Porto. Análise de Sistemas Informáticos ISEP Instituto Superior de Engenharia do Porto Análise de Sistemas Informáticos Armazenamento de Dados em Rede A Revolução do Armazenamento Partilhado A crise económica e a crescente necessidade de armazenamento

Leia mais

Semântica para Sharepoint. Busca semântica utilizando ontologias

Semântica para Sharepoint. Busca semântica utilizando ontologias Semântica para Sharepoint Busca semântica utilizando ontologias Índice 1 Introdução... 2 2 Arquitetura... 3 3 Componentes do Produto... 4 3.1 OntoBroker... 4 3.2 OntoStudio... 4 3.3 SemanticCore para SharePoint...

Leia mais

Introdução a Banco de Dados Aula 03. Prof. Silvestri www.eduardosilvestri.com.br

Introdução a Banco de Dados Aula 03. Prof. Silvestri www.eduardosilvestri.com.br Introdução a Banco de Dados Aula 03 Prof. Silvestri www.eduardosilvestri.com.br Arquiteturas de Banco de Dados Arquiteturas de BD - Introdução Atualmente, devem-se considerar alguns aspectos relevantes

Leia mais

Projeto de Redes Físico e Lógico. Prof. MSc. Jeferson Bussula Pinheiro

Projeto de Redes Físico e Lógico. Prof. MSc. Jeferson Bussula Pinheiro Projeto de Redes Físico e Lógico Prof. MSc. Jeferson Bussula Pinheiro Gerência de redes ou gerenciamento de redes. É o controle de qualquer objeto passível de ser monitorado numa estrutura de recursos

Leia mais