Mapa do emprego industrial: o caso do Ceará

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1 Mapa do emprego industrial: o caso do Ceará 1

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3 ERLE CAVALCANTE MESQUITA MAPA DO EMPREGO INDUSTRIAL: O CASO DO CEARÁ FORTALEZA IDT

4 Estudo realizado pelo Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT) - Organização Social Decreto Estadual nº , de 03/07/98. Análise e Redação Erle Cavalcante Mesquita Apoio Técnico Geovane Sousa Pereira Editoração eletrônica e layout Raquel Marques Almeida Rodrigues Revisão Regina Helena Moreira Campelo Normalização Bibliográfica Paula Pinheiro da Nóbrega M578m Mesquita, Erle Cavalcante. Mapa do emprego industrial: o caso do Ceará / Erle Cavalcante Mesquita. Fortaleza: IDT, p. 1. Emprego. 2. Emprego Industrial. I. Título. CDD: Correspondência para: Instituto de Desenvolvimento do Trabalho - IDT Av. da Universidade, Benfica CEP Fortaleza-CE Fone: (085) Endereço eletrônico: idt@idt.org.br 4

5 Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT) Francisco de Assis Diniz Presidente Antônio Gilvan Mendes de Oliveira Diretor de Promoção do Trabalho Sônia Maria de Melo Viana Diretora Administrativo-Financeiro Leôncio José Bastos Macambira Júnior Diretor de Estudos e Pesquisas 5

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7 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO A CRISE MUNDIAL DO EMPREGO E SUAS REPERCUSSÕES NO BRASIL RECENTE DINÂMICA DO EMPREGO FORMAL NO CEARÁ GEOECONOMIA DO EMPREGO INDUSTRIAL NO CEARÁ O PERFIL DO INDUSTRIÁRIO LOCAL CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIA 7

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9 APRESENTAÇÃO A atividade industrial foi apontada, nas últimas décadas, como uma alternativa de trabalho, emprego e renda, especialmente nas áreas em que o emprego nãoagrícola era (e ainda é) mais necessário. Motivado pela política de atração de investimentos, capitaneada pelo governo estadual, nas últimas décadas, o emprego industrial ganhou relevância na economia e no mercado de trabalho cearense, uma vez que ocupa atualmente quase 1/5 das oportunidades de trabalho do estado. Assim, pode-se dizer que a expansão do setor industrial no Ceará, em grande medida, teve influência de um projeto político e de uma política pública que visava à descentralização da economia estadual para o Interior, especialmente para aquelas áreas em que o emprego agrícola não vingava, dadas as intempéries do semiárido cearense, bem como pela própria estrutura demográfica e econômica da maioria dos municípios cearenses, nos quais o emprego público era (e ainda é) um dos poucos horizontes possíveis de inserção profissional. Desse modo, se a indústria tem se ampliado e se fortalecido como uma estratégia de desenvolvimento econômico e social no Ceará, o presente estudo apresenta os elementos centrais desse setor como forma de evidenciar a situação geoeconômica da indústria local. Para isso, utiliza-se especialmente dos registros administrativos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que monitora tanto os vínculos trabalhistas 1 quanto os estabelecimentos. Devido esse objetivo, o presente estudo está estruturado da seguinte forma: na primeira parte, é mostrado um balanço geral da economia brasileira diante da recente crise econômica internacional ( ), que desacelerou o ritmo das contratações na indústria brasileira neste interstício. Na segunda parte, analisa-se a tendência do emprego no Estado do Ceará numa perspectiva de mais longo prazo ( ), possibilitando uma análise mais segmentada do desenvolvimento geoconomico da indústria cearense (Capítulo 3) e do perfil desse emprego (Capítulo 4), seguida de uma breve síntese dos achados deste estudo. 1 Nessa base de informação, vínculo representa qualquer relação empregatícia mantida com o empregador, o que será denominada ao longo deste estudo como vínculo ou emprego. 9

10 Estas questões são por demais pertinentes para o entendimento do desenvolvimento econômico do Ceará, em particular, no que se refere às próprias disparidades intrarregionais presentes neste estado. Mesmo que boa parte dessa reflexão esteja limitada ao comportamento do mercado de trabalho, especialmente o do emprego formal, é oferecido ao leitor uma análise da contribuição da indústria na criação de empregos, sobretudo no Interior do estado. 10

11 1 A CRISE MUNDIAL DO EMPREGO E SUAS REPERCUSSÕES NO BRASIL Até o advento da crise financeira internacional, o Brasil vinha propiciando uma maior geração de postos de trabalho, sobretudo, com carteira assinada. Em 2009, período em que as incertezas com relação aos rumos da economia mundial abalaram mais fortemente os indicadores econômicos geração de empregos, Produto Interno Bruto, acesso às linhas de crédito, dentre outros -, o País ainda gerou quase um milhão de empregos formais (Gráfico 1), resultado bem diferente do contexto internacional, em que houve fechamento de postos de trabalho, com substanciais elevações nas taxas de desemprego. Gráfico 1 Saldo do Emprego Formal Brasil Fonte: CAGED/MTE. Um levantamento realizado em 51 países em que havia informações disponíveis, a crise financeira internacional promoveu a extinção de 20 milhões de empregos desde quando fora deflagrada, em outubro de (OIT, 2009). Assim, a crise financeira internacional que estava relacionada com a própria confiabilidade desse mercado e de sua liquidez tornara-se também do emprego. E porque no Brasil foi diferente? 11

12 Em grande medida, atribuí-se que o resultado nacional tenha sido puxado pelo crescimento do mercado consumidor interno, cujo incremento representava um dos grandes eixos da agenda desenvolvimentista do País, desde meados do século XX. Em 2008, por exemplo, 61% do Produto Interno Bruto (PIB) do País estava relacionado ao mercado de consumo interno. (OIT, 2009). É importante destacar que, em grande medida, esse crescimento do consumo interno está associado à ampliação do emprego e das políticas de transferência de renda, especialmente com ganho real de salários para os trabalhadores que compõem a base da pirâmide social. Desse modo, o aumento da massa salarial cresceu tanto pelo aumento do nível de ocupação quanto dos salários, uma vez que a política de valorização do salário mínimo também contribuiu para este desempenho. 2 Tomando-se como exemplo o ano de 2009, quando os efeitos da crise internacional atingiram mais fortemente a economia nacional, verificou-se que foram gerados quase um milhão de empregos e mais de 11 milhões de famílias foram atendidas pelo programa Bolsa-Família, (BRASIL, 2011), ou seja, cifra bastante expressiva de oportunidades de trabalho e de famílias atendidas por iniciativas de transferência de renda, uma vez que a maior parcela destes recursos foi direcionada ao consumo. Observando a dinâmica da geração de postos de trabalho no País, chama atenção o desempenho das regiões Nordeste, Sul e Sudeste, tal como indica a Mapa 1. É notável que este desempenho é mais expressivo no Estado de São Paulo, unidade da federação que concentrou 28% das oportunidades geradas no Brasil, em Nesse sentido, é interessante destacar que se, por um lado, a agenda desenvolvimentista avançou com relação ao fortalecimento do mercado consumidor interno, por outro, os desequilíbrios regionais ainda prevalecem, mesmo com os esforços recentes Entre 2002 e 2009, o ganho real do salário mínimo foi de 42,72%, ao passar de R$ 303,00 para R$ 465,00. Para maior debate sobre o tema ver: IPEA (2010).

13 Mapa 1 Saldo do Emprego Formal Brasil Fonte: CAGED/MTE. No que concerne à distribuição espacial dos empregos formais, pode-se observar que entre 2006 e 2009 foram criados 5,3 milhões de empregos no País, sendo que mais da metade dessas oportunidades foi gerada na Região Sudeste (57,4%), seguida do desempenho das regiões Sul (18,1%) e Nordeste (15,2%), conforme já enunciado. Já em menor proporção, percebe-se o desempenho das regiões Centro- Oeste (6,0%) e Norte (3,3%). Aliás, considerando esse período, é importante mencionar que a maior parcela das vagas ocorreu no setor terciário da economia - englobando tanto o comércio (26,8%), como os serviços (42,6%) -, cujo predomínio também fora observado nas grandes regiões. (Tabela 1). 13

14 Tabela 1 Saldo do Emprego Formal por Grandes Regiões e Setores de Atividade - Brasil Setores de Atividade Norte Nordeste Sudeste Sul Centro- Oeste Extrativismo Mineral Indústria de Transformação Serviços Industriais e Utilidade Pública Construção Civil Comércio Serviços Administração Pública Agropecuária TOTAL Fonte: Elaboração Própria do Autor com base no CAGED/MTE. Ademais, o que verdadeiramente chamou atenção foi como cada setor de atividade econômica se comportou neste curto período tempo, especialmente no contexto da crise econômica que abalou a economia brasileira entre 2008 e O Gráfico 2 permite visualizar que, com exceção da administração pública, todos os setores de atividade econômica diminuíram o ritmo das contratações, principalmente a indústria de transformação, que saiu do patamar de mais de 394,6 mil empregos, em 2007, passando por 178,7 mil em 2008, para quase 11 mil postos de trabalho, em 2009, contabilizados em todo o território nacional. (Gráfico 2). Gráfico 2 Saldo do Emprego Formal por Setor de Atividade - Brasil Fonte: CAGED/MTE. 14

15 Verifica-se ainda pelo Gráfico 2, que os setores da agropecuária e a indústria de transformação foram os que sofreram maior impacto com relação à redução de postos de trabalho, em Esta redução foi mais expressiva na indústria, que apresentou forte retração no ritmo das contratações no biênio , o que, em grande medida, motivou a realização deste estudo. O Emprego Industrial Entre 2006 e 2009, a indústria nacional gerou 834,4 mil postos de trabalho, cujo desempenho foi mais expressivo nos anos de 2006 (250,2 mil) e 2007 (394,6 mil). Neste biênio, praticamente, todos os subsetores da indústria ampliaram seus volumes de contratações, chegando até a quadruplicarem a demanda por mão de obra, como no caso da indústria de material de transporte (de 10,9 mil para 49,6 mil) e de material elétrico e comunicações (de 5,6 mil para 20,6 mil), conforme evidencia a Tabela 2. Tabela 2 Saldo do Emprego Formal por Subsetores Industriais Brasil Subsetores Total Mineral não-metálico Metalúrgica Mecânica Elétrica e comunicação Material e transporte Madeira e mobiliário Papel e gráfica Borracha, fumo e couro Química Têxtil Calçados Alimentos e bebidas Total Fonte: CAGED/MTE. A Tabela 2 revela ainda que a maior geração de empregos no setor industrial ocorreu no ramo de alimentos e bebidas, que criou mais de 290 mil empregos com carteira assinada, o que representou mais de 1/3 dos postos de trabalho gerados na indústria, entre 2006 e Tal desempenho pode ter sido influenciado pelo crescimento do mercado de consumo interno, que já fora enunciado, e perceptível nas 15

16 mais diversas fontes de informações. Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), por exemplo, a venda nesses estabelecimentos teve uma expansão de 5,5%, entre 2008 e 2009, sinalizando o aumento do mercado consumidor nacional, tal como na demanda por gêneros alimentícios e bebidas. Por outro lado, deve-se registrar que as maiores perdas no emprego industrial aconteceram nos segmentos de metalurgia, material e transporte, mecânica, elétrica e comunicações, responsáveis, conjuntamente, pela eliminação de quase 70 mil empregos, em 2009, isto é, segmentos que apesar de também terem sidos contemplados com o recente desempenho da economia nacional - como no apoio ao escoamento da produção brasileira (fabricação de veículos de cargas e o próprio transporte das mercadorias, por exemplo), bem como aqueles que receberam estímulos diretos nas suas cadeias produtivas, tais como o da construção civil e das indústrias automotivas e de eletrodomésticos, que receberam incentivos de desoneração tributária sofreram significativamente os efeitos do contexto da crise econômica internacional e diminuíram drasticamente as oportunidades de trabalho que vinham sendo geradas. Nessa perspectiva, o Mapa 2 mostra claramente essa desaceleração do emprego industrial, de acordo com a sua locação espacial ao longo do território nacional. A distribuição das manchas mais claras e escuras no mapa aponta o quão incisiva foi essa movimentação, haja vista esta ter sido observada em todas as grandes regiões, especialmente no Sul e Sudeste, que concentram os maiores centros industriais do País. 16

17 Mapa 2 Saldo do Emprego Formal na Indústria Brasil Fonte: CAGED/MTE. É importante mencionar que o Estado de São Paulo liderou a geração de empregos formais em oito dos dozes subsetores industriais. As exceções ficaram por conta dos segmentos de madeira e mobiliário e de material de transporte, ambas no 17

18 Estado de Minas Gerais, enquanto a indústria têxtil e de calçados alcançou maiores resultados nos estados de Santa Catarina e Ceará, respectivamente. (Tabela 3). Tabela 3 Desempenho dos Subsetores da Indústria na Geração de Emprego Formal, por Unidade da Federação Brasil Subsetores industriais Saldo do emprego Maior desempenho Menor desempenho Mineral não-metálico SP (8.121) PR (4.480) MG (3.929) MS (29) AC (26) AL (22) Metalúrgica Mecânica Elétrica e comunicação Material e transporte Madeira e mobiliário Papel e gráfica Borracha, fumo e couro Química Têxtil Calçados Alimentos e bebidas Fonte: CAGED/MTE. SP (25.799) MG (14.435) RS (10.810) SP (26.218) RS (13.754) PR (10.140) SP (17.499) SC (5.188) PR (5.139) MG (12.354) SP (12.172) RS (7.243) MG (6.751) SP (5.583) RS (2.856) SP (14.131) PR (3.167) MG (3.154) SP (8.493) RJ (1.403) DF (1.285) SP (39.458) RJ (8.989) PR (8.960) SC (24.607) SP (22.715) CE (13.309) CE (16.562) BA (11.687) SE (1.913) SP (74.464) PR (43.515) MG (24.135) AC (-26) AP (-162) MA (-1.542) RR (-6) PA (-342) RN (-530) PE (-487) RJ (-715) AM (-9.105) AL (-7) SE (-146) MA (-149) PR (-2.971) SC ( ) PA ( ) RO (-52) MA (-107) AM (-183) CE (-248) GO (-530) RS (-3.014) TO (-98) AM (-370) PA (-799) SE (-179) AM (-661) PA (-877) RN (-1.068) SP (-4.606) RS ( ) AP (292) RR (282) TO (182) Não obstante essa realidade, o Estado de São Paulo ainda possui o maior estoque de empregos em onze dos dozes segmentos industriais, perdendo apenas no ramo calçadista para o Rio Grande do Sul. Aliás, cabe chamar atenção que o estoque de assalariados com carteira na indústria calçadista paulista passou a ocupar a terceira 18

19 colocação no ranking nacional, dado o maior desempenho deste segmento econômico no Ceará, que atingiu 62,5 mil vínculos formais de emprego, em Aliás, foi exatamente a industria calçadista que puxou o crescimento do emprego industrial no Ceará, estado da federação que apresentou o maior número de contratações nesse setor de atividade econômica, em 2009, segundo informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho e Emprego. Em relação ao estoque de empregos, o Ceará ocupa a sétima colocação entre os estados da federação com maior número de vínculos formais de trabalho no setor industrial, ficando atrás de São Paulo (2,6 milhões), Minas Gerais (750,2 mil), Rio Grande do Sul (662,2 mil), Paraná (620,2 mil), Santa Catarina (585,8 mil) e Rio de Janeiro (395,2 mil). No contexto regional, percebe-se que o desempenho da indústria no Ceará é seguido de perto por Pernambuco (212,1 mil) e Bahia (205 mil), evidenciando o fortalecimento de parques industriais no Nordeste, mesmo que estes ainda sejam bastante concentrados nas regiões Sul e Sudeste. 3 Com efeito, o próximo módulo traz uma radiografia da indústria cearense, que fora apontada, por algumas décadas, como alternativa para o desenvolvimento econômico e regional das áreas interioranas do estado, sobretudo, o semiárido cearense. 3 É digna de nota a disputa regional por estabelecimentos industriais no Nordeste, uma vez que até 1997, o estado de Pernambuco era o que liderava no estoque de empregos neste setor de atividade econômica e fora ultrapassada pelo Estado do Ceará, em

20 2 RECENTE DINÂMICA DO EMPREGO FORMAL NO CEARÁ Nos últimos anos, o Estado do Ceará apresentou um importante crescimento no emprego formal. Entre os anos de 1999 e 2009, o número de empregos gerados foi de 331,4 mil, o que equivaleu à adição média anual de 30,1 mil empregos. (Gráfico 3). Com este resultado, o estoque de empregos formais no estado atingiu a marca de 1,2 milhão de empregos, em Gráfico 3 Estoque de Emprego Formal Ceará Fonte: CAGED/MTE. Ao longo desse período, houve pequenas alterações com relação à estrutura setorial do emprego formal, no Ceará. Por um lado, cresceu a participação do emprego no comércio, na agropecuária e na construção civil, por outro, diminuiu a presença da administração pública, mesmo que este ainda seja o segmento que possui o maior estoque de empregos no estado. (Tabela 4). 20

21 Tabela 4 Estoque de Emprego Formal por Setor de Atividade Ceará 1999/2009 ANO Setor de Atividade Estoque (%) Estoque (%) Extrativa mineral Indústria de transformação Serviços industriais de utilidade pública Construção civil Comércio Serviços Administração pública Agropecuarária, extr vegetal, caça e pesca Total , Fonte: CAGED/MTE. Em 2009, do total de registros formais de trabalho (celetistas e estatutários), 67,5% estavam na área metropolitana e 32,5%, na área não-metropolitana. Apesar dessa realidade, os dados da Tabela 5 apontam que a concentração do assalariamento formal na área metropolitana vem paulatinamente diminuindo, uma vez que, em 1999, a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) era responsável por 72,2% dos vínculos formais do estado. Tabela 5 Estoque de Emprego Formal, por Nível Geográfico Ceará Ano Nível geográfico Estado do Ceará Área Metropolitana Área Não-Metropolitana Fonte: RAIS/MTE. Considerando-se a série , apresentada na Tabela 5, percebe-se que o ritmo de crescimento do estoque de emprego formal na área não-metropolitana (120,7%) foi relativamente superior ao do mercado de trabalho metropolitano (72%). Assim, será que tal desempenho é reflexo do tão propalado discurso da 21

22 desconcentração do emprego, conforme apregoava a política de desenvolvimento industrial? Os dados analisados apontam que esta é uma pergunta de difícil resposta. De início, ao investigar a evolução do estoque de empregos formais, diferenciando os mercados de trabalho metropolitano e não-metropolitano, é possível fazer algumas reflexões e os achados podem não indicar exatamente essa direção. Um primeiro aspecto a ser considerado é que o estoque de empregos formais cresceu em praticamente todos os setores de atividade econômica, na série , tanto na área metropolitana, como não-metropolitana. As exceções ficaram por conta dos serviços de utilidade pública, que fecharam vagas em ambos os níveis geográficos, bem como a agropecuária, na área metropolitana, e o extrativismo mineral, na nãometropolitana. (Gráfico 4). Metropolitano Não-metropolitano Gráfico 4 Estoque de Emprego Formal por Nível Geográfico e Subsetor de Atividade Econômica Ceará 1999/2009 Fonte: RAIS/MTE. 22

23 Inicialmente, observa-se, nos dados apresentados, que o crescimento do emprego formal na área não-metropolitana ocorreu principalmente pelo desempenho da administração pública. Este setor de atividade econômica foi responsável por mais da metade dos postos formais de trabalho gerados (51,1%), seguido da indústria de transformação (20,3%), comércio (14,6%), agropecuária (7%), serviços (5,6%) e construção civil (1,4%). Já na área metropolitana, a administração pública ficou em terceiro lugar na geração de empregos formais, ficando atrás do setor de serviços e da indústria de transformação. Assim, é igualmente elucidativo observar o comportamento da geração de empregos promovido pela administração pública (celetistas e estatutários) de ano para ano. O Gráfico 5 permite verificar o crescimento vertiginoso do estoque de empregos neste setor de atividade econômica, especialmente na área não-metropolitana, onde atingiu mais de duzentos mil vínculos formais de trabalho, em 2009, ou seja, em pouco mais de seis anos, dobrou o número de empregos na administração pública nesse nível geográfico, o que elevou significativamente a participação do emprego público na estrutura setorial dos municípios, mesmo entre aqueles que foram beneficiados pela política de atração de investimentos. Gráfico 5 - Estoque de Emprego Formal na Administração Pública, segundo Nível Geográfico Ceará Fonte: RAIS/MTE. 23

24 O realce dado ao comportamento da administração pública na geração de postos de trabalho, sobretudo na área não-metropolitana do estado, pode ser melhor avaliado quando observada a dinâmica municipal. Em 1999, havia 59 municípios cearenses (32%) que não possuíam nenhum registro de vínculo de trabalhadores estatutários (municipal, estadual e/ou federal) e que passaram a contabilizar, conjuntamente, vínculos, em Uma das hipóteses explicativas para esta situação pode estar associada à própria formalização das relações de trabalho no âmbito da municipalidade. Além disso, cabe ressaltar que tal aparelhamento pode também estar associado às próprias necessidades do setor público, uma vez que os anos 1990 foram perversos para o emprego, tanto para a iniciativa privada, como para o setor público, devido às crises econômicas que se sucederam no citado período e à necessidade de enquadramento orçamentário do gasto com pessoal nas administrações públicas (municipais, estaduais e federal), por conta da Lei de Responsabilidade Fiscal, estabelecida no início dos anos Apesar desse desempenho do setor público, cabe mencionar que os setores da indústria e do comércio ampliaram também significativamente os seus estoques de empregos na área não-metropolitana do estado, entre 1999 e 2009, passando de para , e de para , respectivamente. Assim, é possível perceber que outros segmentos econômicos puxaram o crescimento do estoque de empregos formais para além do setor público no Interior do estado, cujos resultados estão para além do fortalecimento da atividade industrial propriamente dita, mesmo que a ampliação do emprego neste setor tenha dado significativa contribuição. Em síntese, o crescimento do emprego formal associado às próprias políticas de transferência de renda proporcionou um maior dinamismo na economia cearense, cujas sessões seguintes deste estudo abordam duas questões relevantes: a dinâmica do emprego industrial no Ceará e a sua locação espacial, especialmente na observância da chamada interiorização da indústria. 24

25 3 GEOECONOMIA DO EMPREGO INDUSTRIAL NO CEARÁ Embora a política de desenvolvimento industrial tenha buscado captar grandes estabelecimentos industriais para o estado, com relatos de iniciativas que advêm desde a década de 1960 até o contexto da chamada guerra fiscal 4 dos anos 1990, percebe-se que mais de oitenta por cento das indústrias instaladas no estado são de microempresas, isto é, empreendimentos com até dezenove empregados. Não desconsiderando esse quantitativo, especialmente por estes estabelecimentos serem responsáveis por dezesseis por cento dos empregos da indústria local, constata-se que as grandes fábricas, apesar de se encontrarem em menor número, possuem participação bem superior no estoque total de empregos do setor industrial (41%). De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Ceará possui, atualmente, trabalhadores ligados à indústria de transformação, distribuídos em estabelecimentos, conforme evidencia a Tabela 6. Tabela 6 Estabelecimentos Industriais 1, segundo o Porte, e o Estoque de Empregos Ceará 1999/2009 Tamanho Estabelecimentos Estoque Var (%) Var (%) Microempresa , ,9 Pequena , ,1 Média , ,2 Grande , ,4 TOTAL , ,1 Fonte: RAIS/MTE. Nota (1): Estabelecimentos com vínculos ativos Percebe-se que houve, entre 1999 e 2009, crescimento significativo tanto do número de estabelecimentos industriais (68,7%), como do estoque de empregos (82,1%), comportamento que fora observado independentemente do porte das empresas. Não obstante essa realidade, cabe destacar a expansão mais acelerada das 4 Nome dado às disputas tributárias praticadas pelos estados federados para atração de investimentos, especialmente através do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), bem como garantias de infraestrutura (terrenos, pavimentação, eletrificação, dentre outras) para instalação dos empreendimentos. 25

26 indústrias de médio porte (entre 100 e 499 empregados), tanto em termos de empregos, como de estabelecimentos, vis a vis, os seus percentuais de crescimento diante das micros, pequenas e grandes indústrias. E qual é o perfil da indústria do Ceará? Em termos de estabelecimentos, destaca-se o maior quantitativo de empresas nos segmentos têxtil e vestuário, alimentos e bebidas, metalúrgica, madeira e mobiliário, papel e gráfica, dentre outros. Com relação ao estoque de empregos, sobressaem-se os já mencionados segmentos têxteis e vestuário, e o de alimentos e bebidas, bem como a indústria calçadista, tal como ilustra a Tabela 7. Tabela 7 - Estoque de Emprego Formal da Indústria, por Ramo de Atividade, segundo o Tamanho do Estabelecimento 1 - Ceará 1999/2009 Ramos de atividade Estabelecimentos Estoque Tamanho Médio Mineral não-metálico Metalúrgica Mecânica Elétrico e de comunicações Material de transporte Madeira e mobiliário Papel e gráfica Borracha, fumo e couro Química Têxtil Calçados Alimentos e bebidas Total Fonte: RAIS/MTE. Nota (1): Estabelecimentos com vínculos ativos. Nota (2): Média do número de empregados por estabelecimento. A Tabela 7 revela ainda que o porte das indústrias no Ceará é realmente constituído por micro e pequenas empresas, em que o tamanho médio destes estabelecimentos oscila entre 12 (madeira e mobiliário) e 31 empregados (elétrico e de comunicações). A exceção fica por conta do setor calçadista, visto este ser influenciado pelas grandes indústrias instaladas. A Tabela 8 indica que houve crescimento tanto do número de estabelecimentos industriais, como do estoque de emprego em todos os ramos de atividade econômica, especialmente no material de transporte (182,8%), calçados (172,6%) e metalúrgica (110,0%), onde o estoque de emprego nestes segmentos mais que dobrou entre 1999 e

27 Tabela 8 Estabelecimentos Industriais 1, segundo o Ramo de Atividade, e o Estoque de Empregos - Ceará 1999/2009 Tamanho Estabelecimentos Estoque Var (%) Var (%) Mineral não-metálico Metalúrgica Mecânica Elétrico e de comunicações Material de transporte Madeira e mobiliário Papel e gráfica Borracha, fumo e couro Química Têxtil Calçados Alimentos e bebidas Total Fonte: RAIS/MTE. Nota (1): Estabelecimentos com vínculos ativos. Ainda com relação ao tamanho dos estabelecimentos, cabe chamar atenção que o Ceará possui 49 grandes indústrias, especialmente concentradas em três ramos de atividade, a saber: alimentos e bebidas (14), têxtil e vestuário (13) e calçados (11). Ainda no rol das grandes empresas, ou seja, aquelas com quinhentos empregados ou mais, há quatro no segmento químico; três, no metalúrgico e uma grande indústria nos segmentos: elétrico e comunicações; mecânica; material e transporte; e borracha, fumo e couro. Entre 1999 e 2009, houve o acréscimo de sete grandes indústrias no Ceará, estas ligadas aos segmentos calçadista (4), químico (4), alimentos e bebidas (1), borracha, couro e fumo (1), material de transporte (1), mecânica (1) e metalúrgica (1), cujo resultado foi contrabalanceado pelas reduções de grandes fábricas nos segmentos têxtil (-5) e papel e gráfica (-1). Ou seja, se, por um lado, houve fortalecimento principalmente nos segmentos calçadista e químico no âmbito das grandes indústrias; por outro, nota-se uma forte redução de grandes empreendimentos no setor têxtil, segmento tradicional da indústria cearense, especialmente secularizada em sua Capital, Fortaleza. Assim, os dados aqui apresentados sugerem hipóteses explicativas que podem mostrar um cenário muito complexo do comportamento da indústria cearense, mesmo quando observado somente sob a ótica da movimentação do emprego e dos estabelecimentos, segundo os registros administrativos do Ministério do Trabalho e Emprego. Nesse sentido, foi por meio da investigação do comportamento da chamada 27

28 industrialização do interior que algumas questões se tornaram menos opacas, conforme pode ser observado a seguir. A Locação Espacial da Indústria Desde o início dos anos 2000, com a recuperação da economia nacional e da expansão do emprego, o Estado do Ceará passou a apresentar números cada vez mais expressivos da geração de postos de trabalho, tal como observado no setor industrial, que quase duplicou o seu estoque de empregos nesse período, passando de (1999) para vínculos de trabalho (2010). (Gráfico 6). Gráfico 6 - Estoque de Emprego Formal na Indústria de Transformação Ceará Fonte: RAIS/MTE. Mas essa situação de expansão do emprego industrial não ocorreu de forma homogênea no território estadual, pois, mesmo com a expansão desse setor em algumas cidades interioranas como em Sobral, Iguatu, Juazeiro do Norte, Crato, Barbalha e Russas, por exemplo -, percebe-se que a atividade industrial, tanto em termos de estoque de empregos, como de estabelecimentos, ainda está bastante concentrada nos municípios que compõem a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Além desse nível geográfico, cabe mencionar a expansão da atividade industrial na faixa litorânea do estado, indo do município de Itapipoca até Aracati, atingindo também a região jaguaribana, como pode ser visualizada nos Mapas seguintes. 28

29 Mapa 3 Estoque de Empregos Formais na Indústria Ceará Fonte: Elaboração Própria do Autor a partir da RAIS/MTE. 29

30 30 Mapa 4 Estoque de Empregos Formais na Indústria Ceará 2009 Fonte: Elaboração Própria do Autor a partir da RAIS/MTE.

31 E o que isto significa? De um lado, é possível observar o fortalecimento da atividade econômica nos municípios litorâneos que, tanto por conta de sua proximidade com a Capital cearense, quanto de suas belezas naturais, já dispõem de certo nível de atividade econômica e de infraestrutura urbana (estradas, pavimentação, serviços, dentre outros), especialmente pelas próprias necessidades da cadeia produtiva do turismo explorada nesses municípios; e, do outro, constatam-se as limitações do desenvolvimento das economias de aglomerações, pois mesmo sendo observável o crescimento do emprego no entorno de alguns municípios beneficiados pela política de atração de investimentos (Sobral, Iguatu, Crato, dentre outros), este resultado é bastante limitado, pelo menos, em termos de empregos. Um exemplo claro das dificuldades da interiorização da indústria é o caso da Região do Sertão dos Inhamúns, em que o emprego industrial não consegue se desenvolver, uma vez que este espaço geográfico é uma das áreas mais carentes do estado de alternativas não-agrícolas de trabalho, emprego e renda, dadas as próprias intempéries do semiárido cearense. Na maioria dos municípios desta microrregião, os estoques de empregos totais na atividade industrial nessas localidades não atingem sequer cinqüenta postos de trabalho. Ao mesmo tempo, cabe relatar que a centralização econômica do estado na RMF tende a se fortalecer nos próximos anos, especialmente com os investimentos previstos para o entorno do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), tais como a Siderúrgica e a Refinaria. Ainda no que diz respeito aos grandes empreendimentos, é perceptível na Figura a seguir que a concentração das fábricas de maior porte ocorre nos municípios pertencentes à RMF. Além dessa região, registra-se a presença de grandes indústrias nos municípios de Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha, Sobral, Itapipoca, Uruburetama e Paraipaba, em

32 Mapa 5 Estabelecimentos Industriais com Quinhentos Empregos ou Mais Ceará 1999/2009 Fonte: RAIS/MTE. Um fato curioso nessa discussão é que apesar das grandes fábricas estarem concentradas na RMF, houve, nos últimos anos, uma desconcentração dessas unidades fabris dentro deste próprio perímetro, onde o número de indústrias com quinhentos funcionários ou mais, em Fortaleza, caiu de vinte (1999) para dez empresas, em Diante de tal situação, outros municípios pertencentes à RMF tiveram acréscimos de grandes indústrias, como é o caso de Eusébio (3), Aquiraz (3), Caucaia (1), Maracanaú (1), Horizonte (1), Maranguape (1) e Pindoretama (1). 6 Ainda no contexto do mercado de trabalho metropolitano no Ceará, destaca-se que a participação do emprego industrial para a população ocupada local é, proporcionalmente, uma das maiores dos mercados de trabalho metropolitanos do País (17,8%), equiparável à realidade paulistana (17,9%), o maior centro industrial brasileiro. (Gráfico 7). 5 Segundo a RAIS 2009, do MTE, há, em Fortaleza, quatro grandes indústrias ligadas ao segmento de alimentos e bebidas, três, na indústria têxtil e de artefatos de tecidos; e nos ramos de material elétrico e comunicações, no de transporte e o de calçados, uma empresa em cada um. 6 Somente com utilização de bases de dados identificáveis seria possível maior compreensão desse fenômeno, se seria deslocamento físico das empresas ou apenas abertura e/ou fechamento de empreendimentos de razões sociais diferentes. 32

33 (Em porcentagem) Gráfico 7 Proporção do Setor Industrial na Ocupação Total Regiões Metropolitanas e Distrito Federal Fonte: Pesquisa de Emprego e Desemprego. Aliás, as informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) apontam para a existência de 269 mil ocupados em atividades industriais na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), contingente populacional bem acima do emprego formal monitorado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, na região (159 mil). Tal realidade sinaliza claramente que uma parcela significativa da força de local exerce atividades fabris no setor informal da economia, especialmente em pequenos negócios de vestuário, alimentos, entre outros. Distribuição Espacial, segundo os Ramos de Atividade Uma das características marcantes descritas nos parágrafos anteriores foi a concentração da atividade industrial na área metropolitana do Ceará, especialmente quando retratada a grande indústria. Sabe-se que a política de atração de investimentos conseguiu instalar alguns empreendimentos no Interior do estado, principalmente nos municípios de médio porte, tais como: Crato, Sobral e Juazeiro do Norte. Um exemplo notório dessa ação governamental pode ser caracterizado pela indústria calçadista, uma vez que as principais empresas do País, nesse ramo de atividade, passaram a ter unidades produtivas sediadas no Ceará. Assim, ao se considerarem os ramos de atividade da indústria de transformação, as páginas seguintes deste estudo apresentam a distribuição espacial da indústria sediada no Ceará, nos seus doze subsetores, o que, em grande medida, 33

34 favorece o desenvolvimento de políticas públicas, especialmente voltadas à qualificação profissional e ao apoio às cadeias produtivas da indústria. Mineral Não-metálico Este ramo de atividade é composto, segundo a Classificação Nacional de Atividade Econômica (CNAE), pelos segmentos dos produtos cerâmicos para o uso estrutural na construção civil (tijolos e telhas, por exemplo); dos artefatos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e materiais semelhantes; da fabricação de cal, gesso e cimento, entre outros. Ressalte-se que mais da metade dos municípios cearenses não possui, sequer, vínculo formal de trabalho nesse ramo de atividade industrial (52,7%). Por outro lado, saliente-se que em cinco cidades do estado, a saber: Fortaleza, Caucaia, Maracanaú, Crato, Sobral e Limoeiro do Norte, há mais de quinhentos vínculos formais de emprego, somente neste ramo de atividade econômica. Assim, a fabricação de produtos cerâmicos ganha relevo nos municípios de Russas e Crato, enquanto a fabricação de cal e gesso se apresenta de maneira mais evidente em Limoeiro do Norte e, a de cimento, em Sobral. Já em Fortaleza, destaca-se a fabricação de artefatos com o uso dos materiais não-metálicos. Metalúrgico O segmento da indústria metalúrgica possui uma série de atividades relacionadas à utilização dos metais, tais como: produção de artefatos estampados, da fabricação de tubos de aço, de estruturas metálicas, de esquadrias, de embalagens metálicas, entre outras. Neste ramo de atividade, cabe destacar o município de Maracanaú, que possui um estoque de 3,8 mil empregos somente neste segmento, especialmente na fabricação de artefatos estampados de metal, atividade também representativa no município de Eusébio. Já em Fortaleza, cidade com o segundo maior estoque na indústria metalúrgica no estado, ressalte-se a fabricação de esquadrias e de estruturas 34

35 metálicas, enquanto a produção de tubos de aço pode ser encontrada no município de Caucaia, em termos de empregos formais. Mecânica Com exceção do município de Juazeiro do Norte, a maior parcela dos municípios que apresentam maiores estoques de empregos na indústria mecânica pertence à Região Metropolitana de Fortaleza, com destaque para Fortaleza, Eusébio, Maracanaú e Maranguape. A fabricação de eletrodomésticos ganha relevo nos municípios de Juazeiro do Norte e Maranguape, enquanto a fabricação de periféricos para informática destaca-se em Caucaia. Já em Maracanaú ganha relevo fabricação de máquinas e equipamentos de refrigeração e, em Fortaleza, de produtos para a manutenção e reparação de máquinas e equipamentos da indústria mecânica. Material Elétrico e de Comunicações Este é um dos segmentos da indústria bastante concentrado no Ceará, uma vez que a cada quatro empregos formais de trabalho neste ramo, três estão sediados em Fortaleza. Dos vínculos de trabalho na indústria de material elétrico e comunicações captados pela RAIS, em 2009, no Ceará, (74,7%) foram declarados na Capital cearense, especialmente em atividades voltadas à manutenção e reparação de máquinas e equipamentos da indústria mecânica e de equipamentos elétricos. Material de Transporte A exemplo da indústria de materiais elétricos e de comunicações, a de material de transporte é também bastante concentrada na Capital cearense, Fortaleza. Este ramo industrial envolve atividades da construção de embarcações, cabines, carrocerias e reboques para veículos automotores, manutenção e reparação de veículos ferroviários, entre outras. 35

36 Em Fortaleza, cidade que concentra o maior número de empregos formais neste ramo de atividade, no estado (1,4 mil), destacam-se a construção de embarcações e estruturas flutuantes (634 empregos), a fabricação de cabines, carrocerias e reboques para veículos automotores (258 empregos), o recondicionamento e recuperação de motores (190 empregos), entre outras. Já a fabricação de automóveis, camionetas e utilitários faz-se presente no município de Horizonte, com 494 empregos, segundo a RAIS Madeira e Mobiliário O ramo da madeira e mobiliário, além de contemplar o mercado de trabalho metropolitano, possui também representatividade no Interior do estado, especialmente nos municípios de Iguatu e Marco. Nestes dois municípios, destacam-se a produção de móveis, com predominância de madeira, bem como da produção de móveis, em metal. A fabricação de móveis com predomínio da madeira é também bastante significativa na Capital cearense, uma vez que havia 1,1 mil vínculos formais de trabalho registrados, em Entre os destaques, cabe mencionar também a produção de colchões no município de Maracanaú, segmento bastante relevante para o município, no ramo da madeira e do mobiliário. Papel, Papelão, Editorial e Gráfica As principais atividades relacionadas a este ramo de atividade representam a edição integrada à impressão, a impressão e reprodução de gravações e a fabricação de celulose, papel e produtos de papel. Este segmento de atividade industrial, tal como observado no de materiais elétricos e comunicação e o no de transportes, é bastante concentrado em Fortaleza, haja vista as diversas gráficas existentes neste município. No Interior do estado, pode-se citar os casos dos municípios de Sobral e de Pacajus, especialmente na fabricação de celulose, papel e produtos de papel. 36

37 Borracha, Couro, Fumo, Peles e Similares Este segmento envolve a preparação de couros e fabricação de artefatos de couro (bolsas e calçados, por exemplo), fabricação de produtos de borracha e de material plástico, coleta e tratamento de resíduos, entre outras. No Ceará, estas atividades têm mais impacto no emprego formal dos municípios de Fortaleza, Cascavel, Juazeiro do Norte e, em menor proporção, em Barbalha, Caucaia e Sobral. Química A indústria química engloba diversas atividades econômicas, tais como fabricação de medicamentos, de sabões, detergentes e sintéticos, de produtos ligados ao refino de petróleo, de tintas e vernizes, dentre outras. Em termos geográficos, constatou-se que a indústria química é bastante significativa nos municípios pertencentes à RMF, dentre eles, os municípios de Fortaleza, Maracanaú, Eusébio, Aquiraz e Caucaia. Já no Interior, ressalta-se a produção de medicamentos para o uso humano no município de Barbalha, ramo de atividade também expressivo nos municípios de Fortaleza, Eusébio e Aquiraz. Já a fabricação de sabões, detergentes e similares ganha destaque no município de Caucaia, enquanto o segmento de tintas e vernizes se faz presente em Maracanaú. Têxtil e Vestuário Outro segmento industrial bastante concentrado na Região Metropolitana de Fortaleza é a indústria têxtil, presente em diversos municípios da região, com destaque para Fortaleza, Caucaia, Maracanaú, Pacatuba e Maranguape. A Capital cearense possui o maior estoque de empregos do estado nesse ramo de atividade, com quase quarenta mil postos de trabalho, cuja atividade já se desenvolvia nesta cidade desde o século XIX, com as primeiras unidades fabris de tecelagem. Atualmente, a cidade destaca-se com a fabricação de peças de vestuário, com 28,5 mil empregos formais de trabalho nesta produção, bem como na de peças íntimas (6,1 mil). 37

38 Outro município com forte atividade no ramo têxtil e de vestuário é Maracanaú, com 12,9 mil empregos formais neste ramo de atividade, especialmente na tecelagem de fios (3,4 mil), preparação e fiação de fibras (2,8 mil), fabricação de tecidos (2,2 mil) e confecção de peças de vestuário (1,4 mil). Este fabrico de peças de vestuário é também significativo nos municípios de Caucaia e Pacatuba e o de peças íntimas, em Maranguape. Calçados O ramo calçadista é, ao lado do de alimentos e bebidas, o segmento industrial que possui o maior nível de participação do emprego industrial no Interior do estado, tais como em Sobral, Camocim, Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha, Russas, Iguatu, Pentecoste, Itapagé, Uruburetama, entre outros. No Ceará, há catorze municípios com, pelo menos, quinhentos empregos na indústria calçadista e outras cinco cidades, com algo entre duzentos e 499 vínculos formais de trabalho, evidenciando a importância desse ramo de atividade para vários municípios cearenses, especialmente do Interior do estado. Em 2009, o Ceará chegou a ocupar a segunda colocação no estoque de empregos na indústria calçadista do País, dado o volume de empregos gerados nesse ano (12,7 mil). Ademais, esse ramo de atividade econômica já corresponde a mais de ¼ do emprego industrial do Ceará. 7 Alimentos, Bebidas e Álcool Etílico A indústria do ramo de alimentos e bebidas possui também uma boa cobertura do território cearense com relação a oportunidades de trabalho formal, especialmente na faixa litorânea do estado, do município de Aracati até Itapipoca. Apesar desse destaque, é nos municípios da Região Metropolitana de Fortaleza que a indústria de 7 Em 1999, a participação do setor calçadista no estoque de empregos industriais era de 17,6%, fato que evidencia claramente a ampliação desse ramo de atividade econômica na geração de oportunidades de trabalho, no Ceará. 38

39 alimentos e bebidas possui maior expressão, tanto em termos de estoque de empregos, quanto de estabelecimentos. Cabe mencionar que este segmento envolve dezenas de atividades, tais como: fabricação de conservas de frutas, sucos de frutas, massas e biscoitos, malte, cervejas e refrigerantes, preservação de pescados, entre outras. Segundo estes segmentos, destacam-se a produção de maltes, cervejas e chope (Aquiraz, Eusébio e Pacatuba), de massas (Fortaleza, Maracanaú, Caucaia e Eusébio), de panificação (Fortaleza), de conservas de frutas (Fortaleza e Cascavel), de sucos de frutas (Aracati), de preservação de pescados (Aracati), de moagem e fabricação de produtos vegetais (Chorozinho) de refrigerantes (Maracanaú, Juazeiro do Norte e Sobral). 39

40 40 Mapa 6 Estoque de Empregos Formais na Indústria de Minerais não Metálicos Ceará 2009 Fonte: Elaboração do IDT a partir da RAIS/MTE.

41 Mapa 7 Estoque de Empregos Formais na Indústria Metalúrgica Ceará Fonte: Elaboração do IDT a partir da RAIS/MTE. 41

42 42 Mapa 8 Estoque de Empregos Formais na Indústria Mecânica Ceará Fonte: Elaboração do IDT a partir da RAIS/MTE.

43 Mapa 9 Estoque de Empregos Formais na Indústria de Materiais Eletrônicos e Comunicações Ceará Fonte: Elaboração do IDT a partir da RAIS/MTE. 43

44 44 Mapa 10 Estoque de Empregos Formais na Indústria de Materiais de Transporte Ceará Fonte: Elaboração do IDT a partir da RAIS/MTE.

45 Mapa 11 Estoque de Empregos Formais na Indústria da Madeira e do Mobiliário Ceará Fonte: Elaboração do IDT a partir da RAIS/MTE. 45

46 46 Mapa 12 Estoque de Empregos Formais na Indústria do Papel, Papelão, Editorial e Gráfica Ceará Fonte: Elaboração do IDT a partir da RAIS/MTE.

47 Mapa 13 Estoque de Empregos Formais na Indústria da Borracha, Fumo, Couros, Peles e Similares Ceará Fonte: Elaboração do IDT a partir da RAIS/MTE. 47

48 48 Mapa 14 Estoque de Empregos Formais na Indústria Química Ceará Fonte: Elaboração do IDT a partir da RAIS/MTE.

49 Mapa 15 Estoque de Empregos Formais na Indústria Têxtil Ceará Fonte: Elaboração do IDT a partir da RAIS/MTE. 49

50 50 Mapa 16 Estoque de Empregos Formais na Indústria Calçados Ceará Fonte: Elaboração do IDT a partir da RAIS/MTE.

51 Mapa 17 Estoque de Empregos Formais na Indústria de Alimentos e Bebidas Ceará Fonte: Elaboração do IDT a partir da RAIS/MTE. 51

52 4 O PERFIL DO INDUSTRIÁRIO LOCAL Ao se avaliar o perfil da força de trabalho empregada formalmente na indústria cearense, pode-se destacar que ela está mais escolarizada, característica marcante em vários segmentos econômicos, realidade que pode ser compreendida pelos avanços recentes nos indicadores da educação nacional, mesmo com as evidências de que parcelas significativas da força de trabalho ainda se encontrem no chamado analfabetismo funcional, ou seja, pessoas que, apesar de terem alguma capacidade de leitura e/ou escrita, enfrentam grandes problemas em interpretar pequenos textos e/ou simples operações matemáticas. Segundo informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2009, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de analfabetismo funcional atinge cerca de vinte por cento da população brasileira, de quinze anos ou mais, fato que mostra claramente o déficit educacional ainda existente no país, mesmo com os avanços recentes. E qual o impacto dessa realidade para o mercado de trabalho? Um dos aspectos centrais desse debate é a ascensão dos trabalhadores mais escolarizados aos postos de trabalho, realidade que pode ser claramente exemplificada pelo setor industrial cearense. Verificou-se que, entre 1999 e 2009, a participação dos trabalhadores de ensino médio no setor praticamente triplicou, de 15,3% (1999) para 45,2% (2009), enquanto a presença de trabalhadores menos escolarizados até o fundamental incompleto caiu drasticamente neste interstício. (Tabela 9). Por outro lado, deve-se também mencionar que aspectos relacionados às características pessoais dos trabalhadores, segundo o sexo e/ou faixa de idade, não apresentaram grandes alterações ao longo desses dez anos ( ), em que a maior parcela da mão de obra empregada na indústria local é ainda constituída por trabalhadores entre 18 e 39 anos de idade, especialmente do sexo masculino. 52

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