EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS EMPRESAS GERADORES DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE. ACADÊMICO: ROSY DIAS AGUIAR ORIENTADOR: Dr. ANTÔNIO PASQUALETTO

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1 0 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA PROPE COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FORMAÇÃO DE PROFESSORES ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: EDUCAÇÃO AMBIENTAL EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS EMPRESAS GERADORES DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE ACADÊMICO: ROSY DIAS AGUIAR ORIENTADOR: Dr. ANTÔNIO PASQUALETTO GOIÂNIA, JUNHO DE 2005.

2 1 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA PROPE COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FORMAÇÃO DE PROFESSORES ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: EDUCAÇÃO AMBIENTAL EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS EMPRESAS GERADORES DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Projeto de trabalho de conclusão de curso para obtenção do título de especialista em Educação Ambiental sob orientação do prof. Dr. Antonio Pasqualetto. GOIÂNIA, JUNHO DE 2005.

3 2 Aos meus pais, Osvaldo e Regina, pelo amor, coragem, dedicação, carinho... Ao meu irmão, Osvaldo Neto, pelo carinho, paciência, compreensão... Ao Osvaldo Junior, por todo amor e alegria que me mostrou à vida... Ao meu noivo Fabiano, pelo amor, carinho, cumplicidade... Aos meus avós Ulisses, Osvaldo, Alice, Maria... Com todo meu amor, É a vocês que dedico este trabalho.

4 3 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por mais esta oportunidade de estudo que me foi concebida, pois sem a sua força certamente esta caminhada se tornaria mais difícil... Ao meu orientador pela sábia orientação, valiosa aprendizagem e confiança incutida para que conduzisse este trabalho. Aos meus pais e familiares que em toda a minha vida me ofereceram carinho, amor e atenção e é com muito orgulho que ofereço a eles todas as minhas conquistas. Aos meus amigos e colegas pelas conversas, trocas de idéias, empréstimos...

5 4 ABREVIAÇÕES ABNT Associação Brasileira de Normas e Técnicas Anvisa Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Conama Conselho Nacional de Meio Ambiente. IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. E.A Educação Ambiental. HUGO Hospital de Urgência de Goiânia. PGRSS Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde. RSS Resíduos de Serviços de Saúde. U.C.G Universidade Católica de Goiás. U.E.G Universidade Estadual de Goiás. U.F.G Universidade Federal de Goiás.

6 5 SUMÁRIO

7 6 1 INTRODUÇÃO A constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 05 de outubro de 1988 contém que: Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial a sadia qualidade de vida impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo para as presentes e futuras gerações. (Capítulo VI, art. 225). A questão dos resíduos sólidos prende-se basicamente ao fato de que a produção de resíduos tem sido maior que a capacidade de assimilação da natureza. Nos primórdios da nossa civilização o homem, como os outros seres vivos, convivia e submetia-se às leis da natureza. Os resíduos produzidos neste período são, sobretudo, biomassa morta. Os materiais utilizados nas diversas atividades eram substancialmente de origem natural e o ambiente não tinham maiores dificuldades em reabsorvê-los. Além disto, uma vez que a população mundial e as concentrações das substâncias eram pequenas, não existiam problemas específicos com cargas pontuais excessivas, como por exemplo, nas grandes metrópoles modernas. Com a revolução industrial no século XIX, tem início a produção de bens de consumo em larga escala e o crescimento acelerado da população, alterando o equilíbrio dos ciclos naturais de decomposição e reciclagem da matéria orgânica devido à maior quantidade de resíduos gerados e especialmente à qualidade destes, com o surgimento dos resíduos inorgânicos, não biodegradáveis e os orgânicos de difícil decomposição, levando anos para biodegradação, a exemplo dos plásticos, solventes, pesticidas, entre outros. Todavia o desenvolvimento tecnológico forneceu ao homem o conhecimento e as técnicas para intervir na proteção ambiental: desse modo são entendidas todas as iniciativas voltadas a garantir um tratamento adequado dos resíduos, dentre eles, os de resíduos de serviços de saúde.

8 7 2 RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS A Resolução CONAMA nº 005, em conformidade com a NBR nº da Associação brasileira de Normas Técnicas ABNT definiu em seu artigo 1º os resíduos sólidos como aqueles que resultam de atividades da comunidade de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis, em face à melhor tecnologia disponível. A classificação dos resíduos sólidos urbanos são divididas quanto as suas características físicas, composição química e sua origem, conforme Fonseca (2001). Quanto às características físicas: Seco: papéis, plásticos, metais, couros tratados, tecidos, vidros, madeiras, guardanapos e tolhas de papel, pontas de cigarro, isopor, lâmpadas, parafina, cerâmicas, porcelana, espumas, cortiças. Molhado: restos de comida, cascas e bagaços de frutas e verduras, ovos, legumes, alimentos estragados, etc... Quanto à composição química: Orgânico: é composto por pó de café e chá, cabelos, restos de alimentos, cascas e bagaços de frutas e verduras, ovos, legumes, alimentos estragados, ossos, aparas e podas de jardim. Inorgânico: composto por produtos manufaturados como plásticos, vidros, borrachas, tecidos, metais (alumínio, ferro, etc.), tecidos, isopor, lâmpadas, velas, parafina, cerâmicas, porcelana, espumas, cortiças, etc. Quanto à origem: Domiciliar: originado da vida diária das residências, constituído por restos de alimentos (tais como cascas de frutas, verduras, etc.), produtos deteriorados, jornais, revistas, garrafas, embalagens em

9 8 geral, papel higiênico, fraldas descartáveis e uma grande diversidade de outros ítens. Pode conter alguns resíduos tóxicos. Comercial: originado dos diversos estabelecimentos comerciais e de serviços, tais como supermercados, estabelecimentos bancários, lojas, bares, restaurantes, etc. Serviços Públicos: originados dos serviços de limpeza urbana, incluindo todos os resíduos de varrição das vias públicas, limpeza de praias, galerias, córregos, restos de podas de plantas, limpeza de feiras livres, etc, constituído por restos de vegetais diversos, embalagens, etc. Hospitalar: descartados por hospitais, farmácias, clínicas veterinárias (algodão, seringas, agulhas, restos de remédios, luvas, curativos, sangue coagulado, órgãos e tecidos removidos, meios de cultura e animais utilizados em testes, resina sintética, filmes fotográficos de raios X). Em função de suas características, merece um cuidado especial em seu acondicionamento, manipulação e disposição final. Deve ser incinerado e os resíduos levados para aterro sanitário. Portos, Aeroportos, Terminais Rodoviários e Ferroviários: resíduos sépticos, ou seja, que contém ou potencialmente podem conter germes patogênicos. Basicamente originam-se de material de higiene pessoal e restos de alimentos, que podem hospedar doenças provenientes de outras cidades, estados e países. Industrial: originado nas atividades dos diversos ramos da indústria, tais como: o metalúrgico, o químico, o petroquímico, o de papelaria, da indústria alimentícia, etc. O lixo industrial é bastante variado, podendo ser representado por cinzas, lodos, óleos, resíduos alcalinos ou ácidos, plásticos, papel, madeira, fibras, borracha, metal, escórias, vidros, cerâmicas. Nesta categoria, inclui-se grande quantidade de lixo tóxico. Esse tipo de lixo necessita de tratamento especial pelo seu potencial de envenenamento. Radioativo: resíduos provenientes da atividade nuclear (resíduos de atividades com urânio, césio, tório, radônio, cobalto), que devem ser manuseados apenas com equipamentos e técnicos adequados. Agrícola: resíduos sólidos das atividades agrícola e pecuária, como embalagens de adubos, defensivos agrícolas, ração, restos de colheita, etc. O lixo proveniente de pesticidas é considerado tóxico e necessita de tratamento especial. Entulho: resíduos da construção civil: demolições e restos de obras, solos de escavações. O entulho é geralmente um material inerte, passível de reaproveitamento. Características físicas do lixo: Composição gravimétrica: traduz o percentual de cada componente em relação ao peso total do lixo.

10 9 Peso específico: é o peso dos resíduos em função do volume por eles ocupado, expresso em kg/m³. Sua determinação é fundamental para o dimensionamento de equipamentos e instalações. Teor de umidade: esta característica tem influência decisiva, principalmente nos processos de tratamento e destinação do lixo. Varia muito em função das estações do ano e da incidência de chuvas. Compressividade: também conhecida como grau de compactação, indica a redução de volume que uma massa de lixo pode sofrer, quando submetida a uma pressão determinada. A compressividade do lixo situa-se entre 1:3 e 1:4 para uma pressão equivalente a 4 kg/cm 2. Tais valores são utilizados para dimensionamento de equipamentos compactadores. Chorume: substância líquida decorrente da decomposição de material orgânico. Quanto a sua classe os resíduos podem ser classificados da seguinte forma: Classe 1 - Resíduos Perigosos: são aqueles que apresentam riscos à saúde pública e ao meio ambiente, exigindo tratamento e disposição especiais em função de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade. Classe 2 - Resíduos Não-inertes: são os resíduos que não apresentam periculosidade, porém não são inertes; podem ter propriedades tais como: combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em água. São basicamente os resíduos com as características do lixo doméstico. Classe 3 - Resíduos Inertes: são aqueles que, ao serem submetidos aos testes de solubilização (NBR da ABNT), não têm nenhum de seus constituintes solubilizados em concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água. Isto significa que a água permanecerá potável quando em contato com o resíduo. Muitos destes resíduos são recicláveis. Estes resíduos não se degradam ou não se decompõem quando dispostos no solo (se degradam muito lentamente). Estão nesta classificação, por exemplo, os entulhos de demolição, pedras e areias retirados de escavações. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000, IBGE, no Brasil existem cerca de municípios que realizam serviços de limpeza e/ou coleta de lixo. Na região Centro-Oeste, o menor índice de todas regiões, estes municípios totalizam em 446. Dessa totalidade, apenas 19 realizam o processo de reciclagem e apenas 9 fazem coleta seletiva. O dados podem ser observados no quadro 1.

11 10 Municípios, total e com serviços de limpeza urbana e/ou coleta de lixo, por natureza dos serviços, segundo as Grandes Regiões Grandes Regiões Municípios com serviços de limpeza urbana e/ou coleta de lixo Total de municípios Total Limpeza urbana Coleta de lixo Natureza dos serviços Remoção Coleta seletiva Reciclagem de entulhos Coleta de lixo especial Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro- Oeste Quadro 1 - Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico Nota: Um mesmo município pode apresentar mais de um tipo de serviço. Já no quadro 2, a produção de lixo do Brasil chega a quase toneladas diárias, e na região Centro Oeste a produção diária de lixo chega quase a toneladas diárias, segundo IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, Grandes Regiões Total Vazadouro a céu aberto (lixão) Quantidade diária de lixo coletado, por unidade de destino final do lixo coletado, segundo as Grandes Regiões Vazadouro em áreas alagadas Quantidade diária de lixo coletado (t/dia) Unidade de destino final do lixo coletado Aterro controlado Aterro sanitário Estação de compostagem Estação de triagem Incineração Brasil , ,7 232, , ,3 6549,7 2265,0 1031,8 1230,2 1566,2 Norte 11067,1 6279,0 56,3 3133,9 1468,8 5-8,1 95,6 20,4 Nordeste 41557, , , , ,5 22,4 128,4 50 Sudeste , ,9 86, , ,3 5437,9 1262,9 945,2 781,4 953,2 Sul 19874,8 5112,3 36,7 4833,9 8046,0 347,2 832,6 30,1 119,9 516,1 Locais nãofixos Centro- Oeste 14296,5 3131, ,4 5553,1 685, ,9 26,5 Quadro 2 - Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico Outra

12 Resíduos de Serviços de Saúde Os resíduos de saúde são definidos conforme a Resolução CONAMA 283/2001 como aqueles provenientes de qualquer unidade que execute atividades de natureza médico-assistencial humana ou animal; aqueles provenientes de centros de pesquisa, desenvolvimento ou experimentação na área de farmacologia e saúde; medicamentos e imunoterápicos vencidos ou deteriorados; aqueles provenientes de necrotérios, funerárias e serviços de medicina legal; e aqueles provenientes de barreiras sanitárias (art. 1º, I). Conforme a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), são geradores de RSS: Serviços que prestam assistência à saúde humana ou animal, incluindo os prestadores de programas de assistência domiciliar (hospitais, clínicas, serviços ambulatoriais de atendimento médico e odontológico, serviços veterinários); Serviços de ensino e pesquisa na área de saúde; Serviços de acupuntura e de tatuagem; Serviços de atendimento radiológico, de radioterapia, de medicina nuclear e de tratamento quimioterápico; Serviços de hemoterapia e unidades de produção de hemoderivados; Laboratórios de análises clínicas e de anatomia patológica; Necrotérios e serviços que realizam atividades de embalsamamento e de medicina legal; Drogarias, farmácias, inclusive as de manipulação; Unidades de controle de zoonozes; Indústrias farmacêuticas e bioquímicas; Unidades móveis de atendimento de saúde; Demais serviços relacionados ao atendimento à saúde, que gerem resíduos perigosos; Trata-se de um assunto de extrema importância visto que a manipulação inadequada destes resíduos representa risco potencial a saúde de quem os manipula, e ainda com o aumento da taxa de infecção hospitalar e ao meio ambiente.

13 12 Conforme Silva (2004), a legislação que regula a matéria é fragmentada o que dificulta sua compreensão e aplicação. Suas normas estão distribuídas em legislações federais, estaduais e municipais específicas além de possuir dispositivos e resoluções de organismos de todas as esferas do governo, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente à Prefeitura. Ainda conforme Silva (2004), com a promulgação da Constituição Federal de 1988, a questão dos resíduos sólidos por meio de artigos relacionados à saúde e ao meio ambiente, passou a ser matéria constitucional. O art. 23 determina que é competência comum da União, Estados, do Distrito Federal e dos Municípios proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas.já no art. 200 (incisos IV e VII) verifica-se que compete ao sistema único de saúde participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico, colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho, além de outras atribuições. Com isso, compete ao Poder Público controlar e fiscalizar as atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, fixando normas, diretrizes e procedimentos que devem ser observados por toda coletividade. Com o aumento da complexidade dos tratamentos médicos, novas tecnologias, equipamentos e produtos químicos aliados com o manejo inadequado dos resíduos gerados, tornou-se necessário a adoção de procedimentos que visem controlar a geração e disposição dos resíduos de serviços de saúde. Sendo assim, o Conselho Nacional de Meio Ambiente CONAMA aprovou em 1993 a Resolução nº 5, que dispõe sobre o gerenciamento dos resíduos sólidos oriundos de serviços de saúde, portos, aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários. A referida resolução prevê alguns aspectos importantes, como o conceito de resíduos sólidos, a responsabilidade do gerador pelo gerenciamento de seus resíduos desde a geração até a disposição final, a apresentação de um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde PGRSS e a classificação dos resíduos de saúde. A Resolução CONAMA nº 283, aprovada em 2001, dispõe especificamente sobre o tratamento e disposição final dos resíduos de serviços de saúde, aprimorando e completando os procedimentos previstos na Resolução nº 5. Esta resolução determina que os efluentes líquidos provenientes de estabelecimentos de saúde deverão atender as

14 13 diretrizes dos órgãos ambientais competentes, determina também que os resíduos com risco químico e outros medicamentos vencidos, alterados, parcialmente utilizados e impróprios para consumo devem ser devolvidos ao fabricante ou importador que são co-responsáveis pelo manuseio e transporte. Além disso, fixa que os sistemas, instalações e equipamentos que realizam o tratamento dos resíduos devem ser licenciados e submetidos a monitoramentos periódicos. A classificação dos resíduos de saúde baseada nas Resoluções CONAMA nº 5 e nº 283 e nas NBRs e da ABNT (Vide anexo 1), tem por objetivo destacar a composição desses resíduos segundo as suas características biológicas, físicas, químicas, estado de matéria e origem, para o seu manejo seguro. Desta forma, os resíduos são divididos em cinco grupos: - GRUPO A Potencialmente Infectantes São resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção. Alguns exemplos: resíduos de laboratórios de engenharia genética, bolsas de sangue, peças anatômicas, carcaças de animais provenientes de centros de experimentação, todos os resíduos provenientes de pacientes em isolamento, entre outros. - GRUPO B Químicos Resíduos contendo substâncias químicas que apresentam risco à saúde pública ou ao meio ambiente, independente de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. São exemplos: medicamentos vencidos, contaminados, apreendidos para descarte, parcialmente utilizados e demais medicamentos impróprios ao consumo; substâncias para revelação de filmes usados em Raio-X; entre outros resíduos contaminados com substâncias químicas perigosas. - GRUPO C Rejeitos Radioativos São quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção especificada na norma da Comissão Nacional de Energia Nuclear, CNEN NE 6.02, e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista. - GRUPO D Resíduos Comuns São todos os resíduos gerados nos serviços abrangidos pela Resolução que não necessitam de processos diferenciados relacionados ao acondicionamento, identificação e tratamento, devendo ser considerados resíduos sólidos urbanos. - GRUPO E Perfurocortantes São objetos e instrumentos contendo cantos, bordas, pontos ou protuberâncias rígidas e agudas, capazes de cortar ou perfurar. São exemplos: bisturis, agulhas, lâminas, bolsas de coleta incompleta quando descartadas acompanhadas de agulhas, entre outros.

15 14 O Projeto de Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos, consolidada na Comissão Especial constituída para apreciar e proferir projetos que dispões sobre o acondicionamento, a coleta, o transporte e a destinação final dos resíduos de serviços de saúde,possui uma subseção dedicada especialmente aos resíduos de serviços de saúde onde define os estabelecimentos geradores de resíduos de saúde e determina que resíduos potencialmente infectantes não poderão receber disposição final sem tratamento prévio que assegure a eliminação de suas características de patogenicidade. O projeto ainda atribui aos serviços de saúde a responsabilidade pelo gerenciamento completo de seus resíduos, desde sua geração até a destinação e disposição final, e fixa que o importador, o fabricante e o distribuidor de medicamentos, bem como os prestadores de serviço de saúde são coresponsáveis pela coleta dos resíduos especiais resultantes dos produtos vencidos ou considerados, por decisão de autoridades competentes, inadequados ao consumo. Trata-se da instituição do take-back, instituto que já é aplicado em outros setores como com os agrotóxicos, cujos fabricantes são obrigados a receber as embalagens dos produtos para destinação final. Visualiza-se neste conceito a presença do princípio do poluidor pagador que estabelece ao poluidor o dever de custear a prevenção dos danos que sua atividade possa causar ao meio ambiente, e que caso estes danos ocorram, o poluidor é responsável por sua reparação. A atenção a todas estas normas, resoluções e dispositivos é de extrema importância visto que o manejo inadequado destes resíduos pode levar ao crime de poluição. Por poluição entende-se toda alteração do meio ambiente, causada por agente de qualquer espécie, prejudicial à saúde, à segurança ou ao bem estar da população. A Lei de Crimes Ambientais (9.605/98) dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. Esta lei prevê em seu artigo 54 que é crime causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora. O mesmo artigo em seu parágrafo 2º, inciso V, penaliza o lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos, óleos ou substâncias oleosas, em desacordo com exigências estabelecidas em leis ou regulamentos.

16 15 Trata-se de um crime que pode ser praticado por qualquer pessoa natural e imputável e também pela pessoa jurídica por uma conduta comissiva (aquela em que a realização do crime se manifesta por atos positivos) ou omissiva (deixar de praticar ato que estava obrigado), que se consuma tão logo surja a situação de perigo. O descumprimento das normas legal pertinentes ao controle da poluição pode acarretar: - Multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ (cinqüenta milhões de reais), ou multa diária; - Detenção, de seis meses a um ano; - Reclusão, de um a cinco anos; - Suspensão temporária ou definitiva de atividades; - Intervenção; - Interdição temporária de direitos. Conforme Silva (2004), é importante destacar que se a multa se revelar ineficaz, ainda que aplicada no valor máximo, poderá ser aumentada até três vezes, tendo em vista o valor da vantagem auferida (art. 18, Lei 9.605/98), assim, se a multa aplicada for de R$ poderá ser aumentada até R$

17 Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde Para os serviços de saúde há procedimentos mínimos que orientam o gerenciamento e tratamento de seus resíduos, com vista a preservar a saúde pública e a qualidade de vida da população e do meio ambiente, os quais ratificam que as ações preventivas são menos onerosas e mais eficazes para alcançar esses objetivos. Resoluções governamentais determinam que caberá aos estabelecimentos de saúde em operação ou a serem implantados o gerenciamento dos resíduos produzidos. O plano de gerenciamento seguindo os critérios e padrões fixados pelo órgão ambiental de cada estado de federação é documento integrante do processo de licenciamento ambiental. O gerenciamento dos RSS constitui-se em um conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, à preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. O gerenciamento deve abranger o planejamento de recursos físicos, recursos materiais e a capacitação de recursos humanos envolvidos no manejo dos RSS. Baseado nas características e no volume dos RSS gerados, deve ser elaborado um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), estabelecendo as diretrizes de manejo de RSS. O Plano de Gerenciamento é documento integrante do processo de licenciamento ambiental, baseado nos princípios da não geração de resíduos e na minimização da geração de resíduos, que aponta e descreve as ações relativas ao seu manejo, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, transbordo, tratamento e disposição final, bem como à proteção à saúde pública, ao meio ambiente e à saúde e segurança do trabalhador. O PGRSS deve ser elaborado pelo gerador dos resíduos em (e de) acordo com os critérios estabelecidos pelos órgãos de (vigilância sanitária e) meio ambiente, saúde e limpeza urbana federais, estaduais, do Distrito Federal ou municipais.

18 EDUCAÇÃO AMBIENTAL A Educação Ambiental sempre foi importante e fez parte da história do homem. Isso pode ser comprovado através de um retrospecto histórico da Educação Ambiental realizado por Dias (2004). Em a.c acelerava-se o desenvolvimento de tecnologia entre os 4 milhões de seres humanos que se distribuíam pela Ásia e África. Já há a.c os colonos de Mesopotâmia (Sumérios) iniciaram uma nova forma de cultivar alimentos cavando uma vala e desviando água do Rio Eufrates, dando início a prática de irrigação. Platão observou em 400 a.c que qualquer cidade, por menor que seja, divide-se de fato em duas, uma dos pobres, a outra dos ricos. No dia 1º de mio de 1500 os portugueses, que acabavam de chegar ao Brasil, realizaram a segunda missa, fazendo para isso uma gigantesca cruz de madeira e abrindo uma clareira- prenúncio da devastação das nossas florestas por meio da exploração predatória. Em 2 de maio, Gaspar de Lemos, volta a Portugal levando a carta de Pero Vaz, que relatava a D.Manuel I, rei de Portugal, a exuberância da nova terra. Inaugurando o contrabando dos nossos recursos naturais, são levados também emxplares da nossa flora, principalmente toras de pau-brasil, de da nossa fauna, especialmente papagaios. Em 1503 Fernão de Noronha inicia a comercialização do pau-brasil. Atualmente, dos 200 mil quilômetros originais da Mata Atlântica, restam apenas 7%, que continuam ameaçados. Em 1542 a primeira Carta Régia do Brasil estabelece normas disciplinares para o corte de madeira e determina punições para os abusos que vinham sendo cometidos. Já em 1557 foi publicado na Alemanha o livro de Hans Staden descrevendo sua viagem pelo Brasil e responsabilizando os índios brasileiros pele devastação da natureza, citando os manejos adotados derrubada da mata,uso de fogo, práticas agrícolas, caças,pesca, etc. Em 1850 D. Pedro II edita a Lei 601, proibindo a exploração florestal em terras descobertas e dando poderes `?as províncias para sua aplicação. Alei é ignorada e verifica-se uma grande devastação de florestas (desmatamento pelo fogo) para a instalação de monocultura - café para alimentar as exportações brasileiras. No ano de 1872 a princesa Isabel autoriza a operação da primeira empresa privada especializada emc orte de madeira. O ciclo

19 18 econômico do pau-brasil encerra-se em 1875 como abandono das matas exauridas. André Rebouças, 1876, sugere a criação de parques nacionais na ilha de Bananal e em Sete Quedas. Em 1891 foi promulgada a Constituição Brasileira que não tratava, nem superficialmente, a nenhuma questão ligada a preservação das nossas florestas então sob forte pressão extrativista dos europeus. Foi criado em São Paulo, no ano de 1896, o primeiro Parque Estadual da Cidade de São Paulo. O pau-brasil é considerado extinto em O então presidente do Brasil, Epitácio Pessoa,observa que, dos países dotados de ricas florestas, o Brasil é o único a não possuir um código florestal. O professor Felix Rawistscher introduziu a pesquisa e o ensino de Ecologia no Brasil, 1934, e suas idéias representam os passos pioneiros do atual movimento ambientalista nacional. No mesmo ano, o Decreto alterar-se em lei o anteprojeto do Código Florestal de Em decorrência, é criada a primeira unidade de conservação do Brasil, o Parque Nacional do Itatiaia. Ainda neste ano, realiza-se, no Museu Nacional, a 1º Conferência Brasileira de Proteção à Natureza. Em 10 de janeiro de 1939, por meio do Decreto 1.035/39, foi criado o Parque Nacional do Iguaçu, que até os dias atuais, é o único Parque Nacional brasileiro realmente implantado.os demais contem com crônicas deficiências de regularização fundiária e de recursos para a implantação e manutenção. Em 1945 a expressão Environmental studies (estudos ambientais) entra para o vocabulário dos profissionais do ensino na Grã-Bretanha. Lançadas pelos Estados Unidos, explodem as bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, no Japão. Foi criado na Suíça, a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUNC). Foi a organização conservacionista mais importante até a criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) em Em 1952, o ar densamente poluído de Londres conhecido como smog (smoke + fog) provoca a morte de pessoas e desencadeia o processo de conscientização a respeito da qualidade ambiental, na Inglaterra, em 1956, o Parlamento aprova a Lei do Ar Puro. Em 1958 foi criada a Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza (FBCN). Em 1960 surge o ambientalismo nos Estados Unidos. O presidente do Brasil Jânio Quadros

20 19 aprova o projeto,em 1961, declarando o pau-brasil a àrvore-símbolo nacional, e o ipê a flor-símbolo nacional. O jornalista Rachel Carson lança o livro Silent spring (Primavera silenciosa), que veio a se tornar um clássico na história do movimento ambientalista. Em 1965 Albert Schweitzer torna popular a ética ambiental. Em março do mesmo ano, a expressão environmental education (educação ambiental) é ouvida pela primeira vez na Grã-Bretanha. Na ocasião aceitou-se que a Educação Ambiental deva se tornar uma parte essencial da educação de todos os cidadãos e deixe de ser vista essencialmente como conservação ou ecologia aplicada, cujo veículo seria a biologia. Na Conferência sobre Educação realizada na College of Education, Leichester, Grã-Bretanha, recomenda-se fundar a Society for environmental education SEE (Sociedade para a Educação Ambiental). Em abril, um grupo de trinta especialistas passa a reunir em Roma, para discutir a crise atual efutura da humanidade. Assim formou-se o Clube de Roma. Em maio a delegação da Suécia na ONU chama a atenção da comunidade internacional para a crescente crise do ambiente humano, sendo a primeira observação oficial da necessidade de uma abordagem global para a busca de soluções contra o agravamento dos problemas ambientais. Em 1969 foi lançado nos EUA o primeiro jornal da Educação Ambiental (Journal of EE). Já e, 1970, iniciou-se o uso da expressão Educação Ambiental nos EUA e é a primeira nação a aprovar a Lei sobre Educação Ambiental (EE Act.). No Pará,foi iniciado o projeto Grande Carajás, com a construção de 900 Km de ferrovia (Pará-Maranhão) e da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, para exploração de 890 mil Km 2 de região amazônica. Graves problemas ambientais decorreram daqueles empreendimentos mal planejados e continuam até os dias atuais. No ano seguinte, foi criada a Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan). Surgiu nessa época, programas que deram grande impulso à EA. Grande contribuição foi dada pelos geógrafos, originando a maioria das técnicas de ensino sobre o ambiente humano. No ano de 1972, no período de 5 a 16 de junho, na Suécia, representantes de 113 países participam da Conferência de Estocolmo/Conferência da ONU sobre o Ambiente Humano. A conferência gera a Declaração sobre o Ambiente Humano, atendendo à necessidade de estabelecer uma visão global e princípios comuns que serviriam de inspiração e orientação à humanidade, para preservação e melhoria do ambiente humano.

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