UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE A LOGISTICA DO GÁS NATURAL: DO POÇO AO CONSUMIDOR FINAL Por: Alexander Lazaroni Rodrigues Orientador Prof. ALEKSANDRA SLIWOWSKA BARTSCH Rio de Janeiro 2010

2 CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE A LOGISTICA DO GÁS NATURAL: DO POÇO AO CONSUMIDOR FINAL Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como condição prévia para a conclusão do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Engenharia de Produção. Por: Alexander Lazaroni Rodrigues.

3 AGRADECIMENTOS A Deus, que me inspira e dá forças; Aos Professores do Instituto A Vez do Mestre, pela atenção, disponibilidade e capacitação técnica; Aos colegas da turma de Engenharia de Produção, pelo estímulo, amizade e respeito;

4 DEDICATÓRIA A minha esposa Alyne, e a nossa filha Guilhermina. Amo muito vocês.

5 RESUMO Expõe-se o trabalho de conclusão de curso A Logística do Gás Natural: Do Poço ao Consumidor Final. O objetivo deste trabalho é demonstrar as etapas pelas quais o gás natural passa até chegar ao seu ponto final para o consumo das indústrias, comércios, residências e etc., além de demonstrar as diferentes formas de transportes, tanto no estado gasoso, através dos gasodutos, quanto na forma comprimida, utilizando-se da tecnologia do chamado Gasoduto Virtual, e na forma liquefeita para transportes através dos mares e oceanos aonde não há viabilidade de construção de gasodutos. Também foi exposta a vantagem para o meio-ambiente da utilização deste combustível. Para descrever informações, características e evolução da utilização do gás natural como fonte alternativa de energia foi pesquisada em empresas distribuidoras de gás-natural, além da PETROBRÁS, Agência Nacional do Petróleo ANP, INTERNET, livros especializados e periódicos publicados em congressos.

6 OBJETIVO GERAL Será apresentada nesse trabalho, as principais formas dos mecanismos de transporte, armazenamento e distribuição do gás natural para suas diversas aplicações.

7 SUMÁRIO Capítulo I INTRODUÇÃO 7 Capítulo II TRATAMENTO E PROCESSAMENTO DO GÁS NATURAL Tratamento do Gás Natural Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) Capítulo III CONTROLE DE QUALIDADE PARA COMERCIALIZAÇÃO Composição do Gás Natural Comercial Análise do Gás Natural Odorização 17 Capítulo IV TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO Transporte Distribuição 21 Capítulo V GÁS NATURAL LIQUEFEITO (GNL) Características do Sistema de GNL Unidades de Liquefação 24 Capítulo VI GASODUTO VIRTUAL Benefícios 27 Capítulo VII MEIO AMBIENTE Legislação Ambiental O Gás Natural e o Meio Ambiente 31 CONCLUSÃO 32

8 7 INTRODUÇÃO Descrever o tratamento e processamento do gás natural pós-extração. Explicar o controle de qualidade do gás natural para comercialização. Explicar a importância da odorização, quanto às questões de segurança no transporte e utilização do produto. Identificar os principais tipos e formas de transporte e distribuição em diferentes fases. Apontar os benefícios da utilização do gás natural para o meio-ambiente. Demonstrar o transporte e distribuição de gás natural para localidades que não possuem rede de gasodutos, Gasoduto Virtual.

9 8 CAPÍTULO I O que é gás natural? O gás natural é um combustível fóssil encontrado em rochas porosas no subsolo, podendo estar associado ou não ao petróleo. ( Associado - É aquele que, no reservatório, está dissolvido no óleo ou sob a forma de capa de gás. Neste caso, a produção de gás é determinada diretamente pela produção do óleo. Caso não haja condições econômicas para a extração, o gás natural é reinjetado na jazida ou queimado, a fim de evitar o acúmulo de gases combustíveis próximos aos poços de petróleo. O gás natural não associado é mais interessante do ponto de vista econômico, devido ao grande acúmulo de propano e de hidrocarbonetos mais pesados. ( Não Associado - É aquele que, no reservatório, está livre ou junto a pequenas quantidades de óleo. Neste caso, só se justifica comercialmente produzir o gás. As maiores ocorrências de gás natural no mundo são de gás não associado. ( Sua formação é o resultado da degradação da matéria orgânica de forma anaeróbica (fora do contato com o ar), matéria orgânica esta oriunda de quantidades extraordinárias de microorganismos que, nos tempos pré-históricos, se acumulavam nas águas litorâneas dos mares da época. Essa matéria orgânica foi soterrada a grandes profundidades e, por isto, sua degradação se deu, normalmente, fora do contato com o ar, a grandes temperaturas e sob fortes pressões. É composto por gases inorgânicos e hidrocarbonetos saturados, predominando o metano e, em menores quantidades o propano e o butano, entre outros. Geralmente apresenta baixos teores de contaminantes como o nitrogênio, dióxido de carbono, água e compostos de enxofre. O gás natural permanece no estado gasoso, sob pressão atmosférica e temperatura ambiente. Semelhante ao petróleo, o gás natural precisa ser tratado e processado para enquadrá-lo às especificações técnicas para sua comercialização.

10 9 Uma vez extraído do subsolo, o gás natural deve ser transportado até as zonas de consumo, que podem estar perto ou bastante distante. O transporte, desde as jazidas até estas zonas, é realizado através de tubulações de grande diâmetro, denominadas gasodutos. Quando o transporte é feito por mar e não é possível construir gasodutos submarinos, o gás é carregado em navios metaneiros. Nestes casos o gás é liquefeito a 160 graus abaixo de zero reduzindo seu volume 600 vezes para poder ser transportado. No porto receptor, o gás é descarregado em plantas ou terminais de armazenamento e regasificação. Mais leve que o ar, o gás natural dissipa-se facilmente na atmosfera em caso de vazamento. Para que se inflame, é preciso que seja submetido a uma temperatura superior a 620 C. A título de comparação, vale lembrar que o álcool se inflama a 200 C e a gasolina a 300 C. Além disso, Sua queima produz uma combustão limpa, melhorando a qualidade do ar, pois substitui formas de energias poluidoras como carvão, lenha e óleo combustível. Por questões de segurança, o gás natural comercializado é odorizado com enxofre. O gás natural é usado como combustível para fornecimento de calor, geração de eletricidade e de força motriz; como matéria-prima nas indústrias siderúrgica, química, petroquímica e de fertilizantes. Na área de transportes é utilizado como substituto do óleo diesel, gasolina e álcool. Tais fatores permitem a utilização quase irrestrita do produto em vários segmentos, atendendo as determinações ambientais e contribuindo de forma eficaz e eficiente no controle dos processos, segurança e qualidade. Desta forma, o gás natural participa direta ou indiretamente da vida de toda a população. Entre as principais vantagens destaca-se a econômica: para obter o mesmo desempenho de qualquer quantidade de gás, o gasto em dólares é 10% maior com óleo combustível e 85% maior com óleo diesel industrial, desconsiderando nesses valores os custos de transporte, estocagem e distribuição, que no caso do gás natural são bem mais baixos. Embora exista no Brasil desde 1940, foi apenas na década de 80, com a exploração da Bacia de Campos, no estado do Rio de Janeiro, que o país entrou de fato na era do gás natural. Disponível por meio de uma rede de gasodutos em franca expansão, o gás natural vem galgando um espaço cada vez mais relevante na matriz energética brasileira.

11 10 Por ser um combustível fóssil, formado a milhões de anos, trata-se de uma energia não renovável, portanto finita. O GN tem um amplo espectro de aplicações. Suas principais utilizações tem sido como combustível industrial, comercial, domiciliar e residencial, e na recuperação secundária de petróleo em campos petrolíferos, através de sua reinjeção. Também é utilizado como matéria-prima nas indústrias petroquímica (plásticos, tintas, fibras sintéticas e borracha) e de fertilizantes (uréia, amônia e seus derivados), e para redução do minério de ferro na indústria siderúrgica. Uma outra forma de utilização de GN é como combustível na geração de eletricidade, seja em usinas termelétricas, sejam em unidades industriais, instalações comerciais e de serviços, em regime de cogeração (produção combinada de vapor e eletricidade). O gás natural é a terceira maior fonte de energia primária no mundo, somente superado pelo petróleo e pelo carvão. O uso do GN nas residências, seja para cocção, seja para calefação, além da segurança e praticidade, tem a vantagem de substituir o GLP (derivado de petróleo importado pelo Brasil), que exige complexa infra-estrutura de transporte e armazenamento. Nos segmentos de transporte coletivo e de cargas, a utilização do GN assume importância na redução de agentes poluentes.

12 11 CAPITULO II TRATAMENTO E PROCESSAMENTO DO GÁS NATURAL 2.1. Tratamento do Gás Natural O gás natural extraído em poços, normalmente encontra-se associado com outras substâncias, apresentando assim uma composição, que depende da região em que está sendo produzido. Normalmente, é feito o tratamento para eliminar as substâncias indesejáveis ou para adequar o gás natural as características técnicas especificadas para o consumo. Este procedimento tem como objetivo evitar que ocorram problemas durante a produção, no transporte ou no próprio uso do produto. O tratamento pode ser feito diretamente no poço de produção ou em plantas centralizadas e específicas. No caso de gases altamente ácidos, o tratamento é feito diretamente no poço, onde são desidratados, para evitar danos ao duto. As principais substâncias indesejáveis que devem ser eliminadas são: Água - O condensado de água forma hidratos sólidos, que junto aos hidrocarbonetos ou gás sulfídrico, propiciam que ocorram perdas de pressão no duto e inclusive haja a corrosão do mesmo. Hidrocarbonetos Pesados - Se o gás natural contém elevada concentração de hidrocarbonetos C2+, a retirada do gás liquefeito de petróleo GLP e do condensado são economicamente importantes, pois possuem melhor valor de mercado. Sob o aspecto técnico, poderá haver a necessidade de que seja feita a redução na concentração destes elementos, para se adequar o índice Wobbe e o valor calorífico, aos valores especificados. Os hidrocarbonetos pesados, mesmo em baixa concentração, podem condensar-se nos dutos, vindo a causar problemas nas tubulações, principalmente às de polietileno, ou nas peças internas dos dispositivos de controle e de medição. Gás Sulfídrico - A combinação gás sulfídrico com a água pode acarretar a corrosão do duto, contribuindo para que haja o rompimento do mesmo. A remoção desta substância, somente é conseguida em plantas de tratamento. Dióxido de Carbono - A combinação do dióxido de carbono com a água pode causar danos a tubulações de aço carbono. Gás natural com quantidade

13 12 significativa de CO2 deve ser tratado, aumentando a concentração do metano e conseqüentemente o seu poder calorífico. Enxofre - Gás que contém gás sulfídrico também pode conter enxofre em forma de vapor. Os gases obtidos em determinadas regiões, tais como no Canadá, Alemanha e Estados Unidos, possuem alto teor de enxofre, que dependendo da pressão, temperatura e da própria composição do gás, pode se precipitar e conseqüentemente bloquear o duto. A combinação enxofre + água causa corrosão em duto metálico. Mercúrio - O gás natural normalmente contém vários miligramas de mercúrio por metro cúbico, o que são considerados excessivos, pois atacam os metais não ferrosos dos trocadores de calor das plantas criogênicas, dos medidores e das válvulas de controle, e também é tóxico, o que exige a retirada deste elemento. Outros Componentes - Substâncias tais como o nitrogênio e os hidrocarbonetos cíclicos devem ser retirados, para que o gás torne-se adequado para o consumo Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) O GN é previamente separado da fase líquida (condensado de gás natural) e da água livre presente na corrente de hidrocarboneto no equipamento específico para essa operação de separação chamada coletor. Após a primeira separação, o gás recebe a injeção de um produto químico, cujo objetivo é retirar a água presente na fase vapor através de um processo de absorção. No caso de uma UPGN, o produto usado é o monoetilenoglicol (MEG). A solução aquosa de glicol é separada e vai então alimentar o sistema de regeneração de glicol. O gás, agora isento de água livre e água na fase vapor, é refrigerado no sistema de refrigeração a propano, quando ocorre então aproximadamente metade da condensação total obtida na unidade. A outra metade da condensação ocorre na torre de absorção, através do uso de um liquido de absorção (solvente) em contracorrente com o GN resfriado. O que não é absorvido constitui-se no gás residual que sai pelo topo da torre de absorção. O produto de fundo é o óleo rico, constituído pelo liquido de absorção (chamado óleo de absorção) e pela fração do GN que foi condensada na refrigeração ou absorvida na torre de absorção. Como na absorção, um teor muito

14 13 alto de etano é incorporado ao óleo rico, parte deste componente é retirado na torre de desetanização, que fica após a torre de absorção, gerando então um gás residual rico em etano no topo e um óleo rico desetanizado no fundo. Em uma torre de destilação o óleo rico é fracionado em liquido de gás natural (LGN) que sai pelo topo da torre e em óleo de absorção isento de GN, chamado de óleo pobre, que sai pelo fundo da torre, após receber calor no forno para utilização nos refervedores das torres da unidade. Após perder calor nos refervedores das torres, e ser resfriado com água e óleo rico frio, o óleo pobre retorna às torres de absorção e desetanização, num sistema fechado, para novamente absorver LGN do gás natural. O LGN separado que sai pelo topo da torre fracionadora vai então alimentar a torre desbutanizadora para ser separado em GLP, que sai pelo topo da torre, e gasolina natural, que sai pelo fundo. Após a retirada de componentes que transmitem corrosividade ao GLP no sistema de tratamento caustico e após a odoração necessária, o produto é então escoado para as esferas de armazenamento, enquanto a gasolina natural vai para os tanques de C5+. GRAP GRSP LGN GLP C3 GN ÁGUA ÓLEO RICO ÓLEO DESETANIZADO ÓLEO POBRE C5+ CONDENSADO ABSORÇÃO Figura 01: Fluxograma simplificado da UPGN

15 14 CAPÍTULO III CONTROLE DE QUALIDADE PARA COMERCIALIZAÇÃO 3.1. Composição do Gás Natural Comercial A composição comercial do gás natural é variada e depende da composição do gás natural bruto, do mercado atendido, do uso final e do produto gás que se deseja. Apesar desta variabilidade da composição, são parâmetros fundamentais que determinam a especificação comercial do gás natural o seu teor de enxofre total, o teor de gás sulfídrico, o teor de gás carbônico, o teor de gases inertes, o ponto de orvalho da água, o ponto de orvalho dos hidrocarbonetos e o poder calorífico. Serão apresentadas a seguir as normas para a especificação do Gás Natural a ser comercializado no Brasil, de origem interna e externa, igualmente aplicáveis às fases de produção, de transporte e de distribuição desse produto, determinadas pela Agência Nacional do Petróleo ANP na Portaria N.º 41, de 15 de Abril de O Gás Natural deverá atender a especificações apresentadas na Tabela 1 (pág. 15). Além de obedecer aos índices da Tabela 2 (pág.16), o produto deve estar sempre livre de poeira, água condensada, odores objetáveis, gomas, elementos formadores de goma, glicóis, hidrocarbonetos condensáveis, compostos aromáticos, metanol ou outros elementos sólidos ou líquidos que possam interferir com a operação dos sistemas de transporte e distribuição e à utilização pelos consumidores. O gás natural pode ser transportado sem odorização, exceto quando requerido por normas de segurança aplicáveis, porém, é obrigatória a presença de odorante na distribuição. A determinação das características do produto far-se-á mediante o emprego de normas da American Society for Testing and Materials (ASTM) e da International Organization for Standardization (ISO), segundo os Métodos de Ensaio listados a seguir:

16 15 ASTM D Standard Test Method for Analysis of Natural Gas by Gas Chromatography; ASTM D 3588 Calculating Heat Value, Compressibility Factor, and Relative Density (Specific Gravity) of Gaseous Fuels; ASTM D Standard Test Method Water Vapor Content of Gaseous Fuels Using Electronic Moisture Analyzers; ASTM D Standard Test Method for Determination of Sulfur Compounds in Natural Gas and Gaseous Fuels by Gas Chromatography and Chemiluminescence; ISO Natural Gas - Determination of Sulfur Compounds, Parts 1 to 5; ISO Natural Gas - Determination of Hydrogen, Inert Gases and Hydrocarbons up to C8 - Gas Chromatography Method; Para adquirir as características comerciais desejadas o gás natural bruto passa por tratamento em uma Unidade de Processamento de Gás Natural UPGN, que efetua a retirada de impurezas e a separação dos hidrocarbonetos pesados. Como podemos ver na Tabela 2 Produtos Comercializáveis, que apresenta os principais produtos derivados dos hidrocarbonetos e sua classificação geral, os hidrocarbonetos mais pesados originam produtos de alto valor comercial. Sendo assim, o gás natural comercializado é composto basicamente por Metano e as quantidades de Etano e Propano presentes são apenas suficientes para elevar o poder calorífico e alcançar o valor desejado, uma vez que o poder calorífico do Etano 1,8 vezes maior que o do Metano e o do Propano é mais de 2,6 vezes superior ao do Metano.

17 16 Tabela 1 Especificação para o Gás Natural Comercializado no Brasil Obs.: (1) - Limites especificados são valores referidos a 20ºC a 101,33 kpa (1 atm), exceto onde indicado. (2) - Para as Regiões Norte e Nordeste, admite-se o valor de 3,5. (3) - Para as Regiões Norte e Nordeste, admite-se o valor de 6,0. (4) - Para as Regiões Norte e Nordeste, admite-se o valor de Fonte: Agência Nacional do Petróleo ANP, Regulamento Técnico ANP N.º 001/98.

18 Tabela 2 Produtos Comercializáveis 17

19 Fonte: GAS ENGINEERS HANDBOOK 18

20 Análise do Gás Natural A determinação do nitrogênio, dióxido de carbono e hidrocarbonetos C1 a C5 e C6+ presentes na composição do gás natural, é feita por cromatografia gasosa, utilizando um arranjo com manobra/reversão de fluxo de três colunas, configurado conforme mostrado no item As três colunas são conectadas por meio de três válvulas de seis saídas para manuseio da injeção da amostra e reversão de fluxo para um detector por condutividade térmica (TCD), que é utilizado para quantificação, podendo também ser utilizado um detector de condutividade térmica associado com um detector de ionização de chama. São usadas colunas do tipo empacotadas ou micro-colunas que permitam análises rotineiras do composto mencionado acima. O cromatógrafo possui duas entradas, uma para gás de ensaio e outra para a mistura de gases de referência (gás padrão). O sistema analisa o gás para ensaio de forma contínua e com amostragem automática em tempo prédefinido pelo operador, não podendo esse intervalo entre as análises ser superior a 90 minutos. O cromatógrafo realiza calibração automática uma vez por dia. Esquemático do Cromatógrafo

21 Odorização do Gás Com relação ao odorante, devemos destacar a sua importância no gás. De acordo com a regulamentação da ANP através da portaria nº 4 de 15 de abril 1998 que estabelece no seu item 3.3 e 3.4 do anexo intitulado "Regulamento Técnico ANP no 01/98" que "o gás natural pode ser transportado sem a odoração, exceto quando requerido por normas de segurança aplicáveis. É obrigatório, no entanto, a presença de odorante na distribuição". Portanto, a sua principal finalidade é, além de garantir a segurança do sistema e dos consumidores, facilitarem, através do seu odor característico, a identificação de um eventual vazamento na rede e/ou em qualquer ponto de consumo. De que consiste o odorante e quais são as suas principais características do produto? Ele é basicamente constituído de compostos orgânicos sulfurados, formados pela família das Mercaptanas, Sulfetos e Heterocíclico Sulfurado. Suas principais características são: Possui um odor específico e persistente, que não se confunde com outros odores encontrados; Fácil de manipular e de se homogeneizar ao gás; Não-tóxico nas concentrações adicionadas no gás; Ser miscíveis ao gás e volátil nas condições de distribuição; Ser quimicamente não reativo a vários tipos de solo e contaminantes. No Brasil, a Mercaptana é o composto químico mais utilizado e geralmente se usa como mistura. Atualmente a composição empregada pela maioria das distribuidoras de gás canalizado é constituída de três Mercaptanas com a predominância da t-butil Mercaptana, cuja proporção é a seguinte: TBM ~77%, IPM ~14% e NPM ~5,5% respectivamente. O quadro abaixo indica as propriedades físico-químico das Mercaptanas: Mercaptanas Abreviação Formula PM PE C PF C TBM (CH 3 ) 3 C-SH ,10

22 21 t-butil-mercaptana I -propil-mercaptana IPM (CH 3 ) 2 CH-SH n-propil-mercaptana NPM C 3 H 7 -SH A taxa de odorização no gás natural varia em cada país e, no Brasil, em função da composição do gás, as concessionárias adotaram como taxa, uma concentração de mg/nm 3 de odorante por m3 de gás. Assim, pode-se observar que ele é um poluente que, na sua composição química, conta com um teor de Enxofre. Para fins de combustão, como ocorre na maioria dos casos, não há necessidade de remoção, porém, para fins de produção industrial, dependendo de cada caso, talvez haja. O processo de remoção é bastante complexo e requer grande investimento, sobretudo quando se utiliza hidrogênio como absorvedor. Na aplicação em GNV, o maior problema é a presença de umidade no gás que, sob condições específicas, pode formar um ácido poderoso, que ataca os componentes internos dos equipamentos e pode comprometer a vida útil dos mesmos. O ideal é dispor de um desumidificador apropriado, à base de sílica que garantiria um gás seco e com mínimo de custo. Isto na pratica não ocorre.

23 22 CAPITULO IV TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO 4.1. Transporte O transporte por gasodutos é a solução mais amplamente utilizada. Gasoduto é um duto (uma tubulação) para conduzir o gás natural. Que nele é introduzido sob pressão. Por meio de compressores. Nos Estados Unidos. Por exemplo. Existem hoje cerca de 500 mil km de dutos, atendendo a quase 50 milhões de clientes.

24 23 Por força do fluxo, há uma perda de energia por atrito, e a pressão vai caindo ao longo da tubulação, sendo necessária uma estação de compressão (de distância em distância) para elevar a pressão e permitir a continuidade do fluxo do produto. Nos dutos de transporte de longa distância, as pressões usuais podem atingir de 100 a 150 kg/cm2 logo após a estação de compressão, caindo, ao longo do duto, até cerca de 30 a 40 kg/cm2, quando haverá outra estação de compressão. Este ciclo pode se repetir várias vezes, permitindo atingir distâncias praticamente ilimitadas. A operação do gasoduto é modernamente feita à distância, sendo monitorada por instrumentos ao longo da tubulação, seja com a utilização de comunicação por satélites, seja com fibras óticas na faixa de domínio do gasoduto (as quais são também utilizadas para comunicação de interesse geral). Esta instrumentação acompanha a evolução da pressão na tubulação (para identificar a eventual perda de gás para a atmosfera) e também mede o fluxo que passa ao longo dela, inclusive as saídas nos pontos de entrega aos distribuidores (city-gates), para fins de faturamento. Nestas estações de medição e controle de pressão, normalmente não há operadores. Através do sistema de comunicação à distância, tudo é controlado da estação central de acompanhamento. No caso de um acidente, válvulas automáticas bloqueiam o trecho afetado. Mesmo assim, continuamente, são feitas inspeções terrestres e aéreas ao longo dos dutos, por pessoal especializado, para constatação de qualquer eventual ação de terceiros que possa colocar em risco a integridade física das instalações. Também são realizadas periódicas inspeções internas por equipamentos instrumentados (pigs), que percorrem toda a tubulação, registrando eletronicamente qualquer anomalia. As operações de recuperação de algum dano nos dutos são relativamente fáceis, desde que a empresa responsável disponha de razoável flexibilidade. O espaçamento entre as estações de compressão resulta de avaliações econômicas, mas varia na faixa de 150 a 600 km. Freqüentemente, adota-se um diâmetro grande, para o fluxo inicial previsto, com um espaçamento maior das estações de compressão. À medida que o volume a transportar cresce com o aumento da demanda, introduzem-se estações intermediárias de compressão.

25 24 De acordo com a ANP - Agência Nacional do Petróleo, o transporte de gás natural canalizado só pode ser realizado por empresas que não comercializam o produto, ou seja, que não podem comprar ou vender GN, com exceção dos volumes necessários ao consumo próprio. Desta forma, as transportadoras se responsabilizam exclusivamente pelos serviços de transporte até os pontos de entrega. Além dos gasodutos de transporte, existem os de transferência e de distribuição. Os gasodutos de transferência são de uso particular do proprietário ou explorador das facilidades, conduzindo a matéria-prima até o local de processamento ou utilização. De forma semelhante, os gasodutos de distribuição levam o gás canalizado recebido das transportadoras até os usuários finais Distribuição A distribuição é a etapa final do sistema de fornecimento. É o momento em que o gás chega ao consumidor para uso industrial, automotivo, comercial ou residencial. Nesta fase, o gás já deve estar atendendo a especificação técnicas, conforme a Portaria ANP nº 104, de 8 de Junho de 2002, com pressões reduzidas, entre 2 e 4 bar para o segmento industrial e automotivo e 22 mbar para segmento comercial e residencial, odorizado e, praticamente, isento de contaminantes, para não causar problemas aos equipamentos onde será utilizado como combustível ou matéria-prima. De acordo com a Constituição Federal e a Lei Nº 9.478, a distribuição de gás canalizado com fins comerciais junto aos usuários finais é de exploração exclusiva dos Estados, exercida diretamente ou através de concessõe

26 25 CAPÍTULO V GÁS NATURAL LIQUEFEITO (GNL) A tecnologia para liquefação do gás foi desenvolvida na primeira metade do Século XX, com o intuito de extrair hélio do ar. Na década de quarenta, esta tecnologia foi adaptada pela indústria americana de gás natural, inicialmente para armazenar quantidades substanciais de gás em espaço pequeno, tendo em vista as variações diárias e sazonais da demanda. Em 1959, a primeira carga de gás natural liquefeito (GNL) foi transportada dos Estados Unidos para a Inglaterra em navio especialmente preparado para este produto. O êxito desta viagem conduziu à construção da primeira unidade de GNL na Argélia, no início da década de 60. O transporte entre o local de produção e o de recepção é feito em navios especialmente construídos para este propósito. A produção, transporte e regaseificação do GNL são operações que exigem elevados investimentos, além de perdas de 10 a 15% do gás durante o processo, muito mais que um transporte equivalente por gasoduto (perdas entre 1 e 2%). Isto faz com que a escolha do GNL fique restrita aos casos em que gasodutos não são praticáveis tecnicamente (travessias de mares profundos), ou onde as distâncias de transporte tornem os gasodutos antieconômicos. Na atual tecnologia, a partir de 4

27 26 mil quilômetros, os custos de um sistema de GNL tornam-se compatíveis com os de transporte em gasodutos Características do Sistema de GNL Um projeto de GNL é na realidade uma seqüência de atividades que vão desde o reservatório de gás até o usuário final. Abaixo será demonstrado um resumo do que sejam os principais elos desta cadeia: produção do gás, liquefação, transporte marítimo, regaseificação no destino e distribuição Unidade de Liquefação O elemento central de um projeto de GNL é a unidade de liquefação, onde a temperatura do gás natural é reduzida a -161º C, ponto em que ele se torna líquido,

28 27 com uma redução de volume de cerca de 600 vezes. Esta instalação, construída em locais de bom calado (mínimo 14 m), em baía abrigada e o mais próximo possível dos campos produtores, compõe-se basicamente de uma unidade de tratamento, do conjunto de trocadores de calor e dos tanques de armazenagem. A unidade de tratamento destina-se a remover as impurezas existentes no gás vindo dos campos, como gás carbônico, enxofre, nitrogênio, mercúrio e água, além do condensado. O processo inclui a separação do gás liquefeito de petróleo (GLP), basicamente propano e butano, que poderá ser vendido como produto final ou reinjetado no GNL. O conjunto de trocadores de calor, peça principal da liquefação, funciona segundo o mesmo princípio de um refrigerador doméstico. Um gás refrigerante (em geral, uma mistura de metano, etano e propano) é pressurizado e em seguida expande-se através de uma válvula (efeito Joule-Thompson), extraindo calor do gás natural que chega aos trocadores de calor. Há diferentes tipos de trocadores, mas quase todas as instalações dividem-se em conjuntos paralelos (LNG trains), capazes de liquefazer de 2 a 2,5 mtpa cada um. Os mais recentes "trens de liquefação" tendem a ter dimensões bem maiores, como a terceira unidade de Ras Laffan, no Qatar, inaugurada em março/2004 com capacidade de 4,7 mtpa. O gás natural liquefeito é a seguir armazenado em tanques capazes de mantê-lo a -161º C até o embarque. Em razão do elevado custo desta armazenagem, sua capacidade é calculada por sofisticados processos que levam em conta a produção da unidade, o número e tamanho dos navios, riscos de atraso e outras variáveis. Os terminais para desembarque do gás situam-se junto aos centros de consumo, em locais de águas profundas e abrigadas. Seus principais elementos são os tanques de estocagem e os regaseificadores, além dos equipamentos complementares. A capacidade dos tanques de estocagem pode ir de pouco mais que a carga de um navio (caso de Huelva, na Espanha, com 160 mil m 3 de armazenagem, para navios de 135 mil m 3 ), até valores muito maiores, quando, além de absorver a carga dos navios, o terminal propõe-se a servir de balanceador de picos de consumo e estoque estratégico. Neste último caso está o terminal de Sodegaura, na baía de

29 28 Tóquio, capaz de armazenar 2,7 milhões m 3, vinte vezes a carga de um navio padrão. Os regaseificadores podem usar água do mar para reaquecer o GNL, ou vapor quando há uma termelétrica nos arredores, como é muito freqüente. Neste caso, a expansão do gás ao se vaporizar poderá acionar turbinas, capazes de adicionar alguma potência à termelétrica. Há ainda uma possibilidade de usar o frio liberado na regaseificação para indústria de alimentos.

30 29 CAPÍTULO VI GASODUTO VIRTUAL Para abastecer os mercados de gás natural, os postos, empresas e indústrias deveriam estar localizadas perto do gasoduto, caso contrário se tornaria inviável investir em um ramal com uma grande extensão. Até mesmo grandes localidades com potencial significativo de consumo de gás não poderiam usufruir deste combustível em função de suas distâncias em relação aos gasodutos existentes. Este era um grande problema encontrado pelas distribuidoras de gás. Com o objetivo de resolver este gargalo do mercado, algumas empresas desenvolveram uma nova opção tecnológica: o fornecimento do gás natural através do gasoduto virtual que tem a grande virtude de permitir dispor do gás natural nas regiões não atendidas pelos gasodutos convencionais. O gasoduto virtual é um sistema que permite o transporte de gás natural por meio de carretas e módulos acoplados a plataformas móveis, onde este gás é comprimido em cilindros que são transportados em caminhões, balsas ou plataformas ferroviárias. Quando o produto chega ao local de destino, o módulo é conectado a uma estação de descompressão e, assim, o gás está pronto para ser consumido. A grande vantagem é que a quantidade de gás natural transportada varia de acordo com as necessidades pré-estabelecidas pelo cliente. Em suma, sistemas versáteis são apoiados em comprimentos modulares de compressão de gás natural, estações de regulagem de pressão e no sistema de transporte propriamente dito. Para cada projeto existe um estudo de dimensionamento específico, onde devem ser estabelecidas previamente as quantidades de gás a serem consumidas pela região. Atualmente, podem ser encontradas no segmento de Gasodutos Virtuais algumas empresas, onde cada uma delas possui características particulares, como

31 30 tipo de cilindro, capacidade de armazenamento e transporte, forma de compressão, forma de carregamento, descarregamento e abastecimento. Entretanto, todas elas se prestam ao objetivo de fazer chegar ao cliente remoto à possibilidade de utilização do gás natural antes da existência de um gasoduto convencional. Exemplos de caminhões com diferentes tecnologias de transporte do Gasoduto Virtual 6.1. Benefícios Nas localidades onde não existe o gás natural, o mercado fica limitado a trabalhar ou desenvolver produtos e serviços com as fontes de energias encontradas na região, não acompanhando assim as novas tecnologias. Estas que, por sua vez, podem ser mais econômicas, emitem níveis de emissões menores e possuem qualidade e confiabilidade maior. Com a possibilidade da utilização do gás natural no mercado local, que é uma fonte de energia alternativa, os empreendedores podem desenvolver produtos e serviços mais competitivos em relação à concorrência interna e externa, alavancando desta forma a penetração em novos mercados. O Gasoduto Virtual gera a flexibilidade para escolha de localização industrial mais adequada, possibilitando usufruir as vantagens geográficas com a conseqüente obtenção de melhor relação custo-benefício. Além de encorajar a concorrência direta, o GN incentiva de forma indireta o aumento da competição, pois permite disponibilizar ao mercado bens que normalmente não viriam a ser desenvolvidos na região.

32 31 Esta nova tecnologia pode permitir o aumento do número de postos de GNV no País, com um custo de investimento relativamente reduzido, sendo importante ressaltar que esta tecnologia se aplica também em outros seguimentos de mercado, cuja dispersão da demanda não viabiliza o abastecimento de dutos (condomínios, centros comerciais e pequenas indústrias). Os usuários de veículos movidos a GNV serão beneficiados com a maior autonomia durante as viagens pelo interior do País, com a disponibilidade do gás, mesmo em locais não servidos por gasodutos convencionais. A utilização do gasoduto virtual não deve ser encarada como uma alternativa fixa e definitiva, e sim, uma forma mais rápida de levar o gás natural para as localidades onde não existe viabilidade técnica ou econômica para a chegada de um gasoduto convencional. O Gasoduto Virtual deve cumprir o seu papel de Abridor de Fronteiras, consolidando o consumo do gás natural e preparando a região para o futuro recebimento do gasoduto convencional, depois de comprovada a sua viabilidade. Atingido este objetivo, o sistema de Gasoduto Virtual poderá ser deslocado para uma nova região a ser desenvolvida. O gasoduto virtual pode ser utilizado estrategicamente para dar os primeiros contatos do novo produto, gás natural, com o mercado. Isso proporciona a antecipação de receitas a futuros clientes durante um curto espaço de tempo e quando o gasoduto estiver implantado a tecnologia e todo o investimento em transporte no gasoduto virtual pode ser direcionado a outras novas regiões que serão futuros centro de consumo com aproveitamento total dos equipamentos. Mesmo com o elevado investimento inicial nos equipamentos de transporte e produção para manipular o gás natural, o projeto gera uma economia de escala na produção, por ser uma energia mais barata. Estudos revelam que o investimento é rapidamente pago pela economia gerada na substituição da energia elétrica pelo gás natural, devido ao grande volume de GN utilizado. Segundo a GASNET (2004), no Brasil, alguns projetos de Gasodutos- Virtuais já demonstraram a viabilidade da implantação, dentre estes projetos destacam-se: a) Tramontina: A empresa foi pioneira nesse setor, localizada na cidade de Carlos Barbosa (RS), a logística percorre 35 quilômetros para fornecer 4 mil m³ de gás natural por dia. Esse sistema pioneiro teve sua extinção após 1 ano

33 32 e 1 mês de funcionamento resultante de uma demanda que viabilizou a construção dos dutos para atender a empresa. b) Sucos Kiki: Outra empresa que está em pleno funcionamento, localizada na cidade de Engenheiro Coelho, a 106 quilômetros da estação de compressão em Salto (SP). Foram investidos cerca de R$ 2,5 milhões para receber 1 milhão de m³ de gás por mês e faz sua própria logística, comprando o combustível da empresa concessionária Gás Natural SPS.

34 33 CAPÍTULO VII MEIO-AMBIENTE 7.1. Legislação Ambiental Proteção ambiental é matéria tratada na Constituição Federal e na legislação da União, dos Estados e dos Municípios. A Constituição Federal de 1988 em vigor estabelece, em seu capítulo especial sobre meio ambiente, o direito das pessoas a um ambiente ecologicamente equilibrado e saudável, estabelecendo ainda, como competência da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, a proteção ao meio ambiente e o combate à poluição. A primeira lei federal que disciplinou a matéria, de modo sistemático e moderno, foi a de número 6.938/81, que estabeleceu uma Política Nacional de Meio Ambiente, a ser exercida por um Sistema Nacional de Meio Ambiente, composto por agências federais e municipais, e institucionalizou o CONAMA - Conselho Nacional de Meio Ambiente, responsável pela elaboração das normas federais operacionais de controle ambiental. Entre as novidades relevantes de 1981, surge o conceito de "responsabilidade objetivo" ou "sem culpa", seguindo o exemplo dos Estados Unidos e de alguns países europeus, bem como a atribuição ao Ministério Público de poderes e responsabilidades específicas para o ajuizamento das chamadas ações civis públicas. Em 1985, os poderes do Ministério Público foram significativamente ampliados para efeito de condução direta das ações civis ou da atuação como fiscal da Lei, especialmente quanto às ações relativas à responsabilidade por danos causados ao meio ambiente (Lei 7.347/85). O Ministério Público pode exigir a recuperação do meio ambiente alterado, a indenização por danos ambientais comprovados ou a cessação das atividades

35 34 nocivas, o que pode acarretar o fechamento da empresa poluidora ou a aplicação de multa diária enquanto persistir a conduta lesiva. O poluidor e seus sucessores, bem como qualquer um que tenha contribuído para o dano, são considerados responsáveis perante a lei. Trata-se do Princípio da Responsabilidade Solidária, consagrado no artigo do Código Civil, que especifica que os responsáveis responderão, individual ou conjuntamente pelo pagamento do total da indenização devida. No âmbito criminal, recentemente, o Governo Federal editou a Lei 9.065/98, que dispõe sobre as sanções penais, bem como administrativas aplicáveis às condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, não revogando as demais leis que tipificam crimes ambientais O Gás Natural e o Meio-Ambiente O gás natural está entre os energéticos que tem menor potencialidade para impactar o meio ambiente. Sua sintonia ecológica é a maior entre os combustíveis. Seu estado natural gasoso e sua baixa densidade proporcionam uma rápida dissipação na atmosfera sem impregnar organismos minerais, vegetais ou animais. A ausência de compostos sulfurosos e nitrogenados em sua composição proporciona uma combustão livre da emissão de SO 2 e com a menor taxa de emissão de NO 2 entre os combustíveis. Como é um combustível no estado gasoso sua combustão se processa da forma mais completa e a emissão de CO é baixíssima. Além das reduzidas emissões destes compostos, a emissão de CO 2 é reduzida relativamente ao trabalho útil produzido devido à maior eficiência dos processos, o que garante ao gás natural uma posição de destaque nos esforços pela redução da emissão de gases do efeito estufa. Sobre outro aspecto, o desenvolvimento de sistemas tecnológicos avançados atende demandas de serviços diversos contribuindo para a redução dos impactos ambientais do atendimento energético em geral devido à suas elevadas eficiências e economias, que reduzem a relação combustível /produto final. A alta qualidade do gás natural como energético é decorrente de suas propriedades químicas e físicas. Como o produto comercial é limpo de impurezas os gases resultantes de sua combustão podem entrar em contato direto com produtos e processos sem contaminá-los e a evacuação dos gases de exaustão pode ser

36 35 realizada com o máximo aproveitamento do calor (temperaturas em torno de 100ºC) sem o risco de formação de ácidos. O estado gasoso propicia um nível de controle nos processos de combustão que permite garantir a elevada qualidade de produtos e processos mais sofisticados.

37 36 CONCLUSÃO O trabalho procurou mostrar como o gás natural é encontrado na natureza, suas características, suas vantagens e aplicações, o tratamento, processamento, o controle da qualidade e odorização para sua comercialização. Assim como no futuro o gás natural pode ser formar como a maior fonte de energia do mundo, como mostra os noticiários, esse pesquisa veio agregar para que esse fato se torne realidade. O transporte, em sua forma convencional, através de malhas de gasodutos. Em navios metaneros, aonde o gás é liquefeito através do resfriamento da temperatura à -161ºC (GNL). Também é transportado através de rodovias e ferrovias quando na forma comprimida (GNC) em módulos para abastecimentos de localidades onde não há gasoduto convencional, também chamado de Gasoduto Virtual.Com a expectativa que o gás natural se torne a fonte de energia principal do mundo, exponho com esse trabalho um modo de transporte que possa melhorar o transporte de gás natural, que ainda tem muito para melhorar. Devido à crescente preocupação em relação a questões ambientais é citado neste trabalho o benefício do gás natural para o meio-ambiente., que o contrario das outras fontes de energia, não agride o meio ambiente, com isso podemos ter um mundo melhor para que o nossos filhos,possam,ser criados melhor. Esse trabalho mostra o beneficio do gás natura ao meio ambiente.

38 37 REFERÊNCIAS BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: transporte, administração de materiais, distribuição física. 1. Ed. São Paulo: Atlas, CARDOSO, Luiz Cláudio dos Santos. Logística do Petróleo - Transporte e Armazenamento. 1. Ed. Rio de Janeiro: Interciência, Companhia Distribuidora de Gás do RJ CEG [documentos interno]. Rio de Janeiro, Recebidos em agosto / setembro / outubro GASENERGIA. Artigos diversos. Rio de Janeiro, Disponível em: < >. Acessos em setembro / 2009 Gás Natural São Paulo Sul S.A. Política Meio Ambiental. Sorocaba/SP. Disponível em: < Acesso em: setembro / MARTINEZ, José António; ABREU, Parcy Louzada de. Gás Natural: o combustível do novo milênio. Porto Alegre: Plural Comunicação, 2003

39 38 PARAÍBA (Estado). Companhia Paraibana de Gás PBGAS. Paraíba, Disponível em: < Acesso em: agosto / setembro /2009. RODRIGUES, Bruno. Gasoduto Virtual: Uma Alternativa para Expansão do Uso do Gás Natural. São José do Rio Preto/SP, UNIP, SOBRINHO, C. A., Uso de "Dispensers" e Carreta Feixe para Abastecimento de Veículos com Gás natural, 1. ed. IBP Instituto Brasileiro de Petróleo, Rio de Janeiro, RJ, THOMAS, José Eduardo. Fundamentos de Engenharia de Petróleo. 2. Ed. Rio de Janeiro:

Recuperação de Vapores

Recuperação de Vapores Recuperação de Vapores Paulo R. Bittar RECUPERAÇÃO DE VAPORES DURANTE O CARREGAMENTO DE CAMINHÕES-TANQUES RESUMO Combustíveis voláteis como gasolina e etanol, e em menor grau o diesel, apresentam pressão

Leia mais

Desafios Tecnológicos para o Gás Natural. Newton Reis de Moura Petrobras

Desafios Tecnológicos para o Gás Natural. Newton Reis de Moura Petrobras Desafios Tecnológicos para o Gás Natural Newton Reis de Moura Petrobras Novembro de 2007 Objetivo Apresentar o estado da arte das diversas tecnologias para o segmento Gás Natural, destacando: tecnologias

Leia mais

Composição. O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos leves, que, à temperatura ambiente e pressão atmosfé

Composição. O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos leves, que, à temperatura ambiente e pressão atmosfé Composição O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos leves, que, à temperatura ambiente e pressão atmosfé Na natureza, ele é encontrado acumulado em rochas porosas no subsolo, frequentemente acompanhad

Leia mais

PRINCIPAIS TÓPICOS INTRODUÇÃO DEFINIÇÕES PRODUÇÃO TRANSPORTE PLANTAS DE PROCESSAMENTO APLICAÇÕES NOVAS TECNOLOGIAS

PRINCIPAIS TÓPICOS INTRODUÇÃO DEFINIÇÕES PRODUÇÃO TRANSPORTE PLANTAS DE PROCESSAMENTO APLICAÇÕES NOVAS TECNOLOGIAS SEMINÁRIO SOBRE GÁS PRINCIPAIS TÓPICOS INTRODUÇÃO DEFINIÇÕES PRODUÇÃO TRANSPORTE PLANTAS DE PROCESSAMENTO APLICAÇÕES NOVAS TECNOLOGIAS Introdução Consumo Percentual de Energia Primária no Mundo 1974 1998

Leia mais

48 CONGRESSO BRASILEIRO DE CERÂMICA CURITIBA PR 29/06/04

48 CONGRESSO BRASILEIRO DE CERÂMICA CURITIBA PR 29/06/04 48 CONGRESSO BRASILEIRO DE CERÂMICA CURITIBA PR 29/06/04 2 OS BENEFÍCIOS DO GÁS NATURAL PARA A INDÚSTRIA CERÂMICA HUDSON BRITO 3 COMGÁS - Fundada em 28/08/1872 Segunda distribuidora mais antiga do Brasil

Leia mais

Volume 1 1. o gás de minas. fronteira para o desenvolvimento.

Volume 1 1. o gás de minas. fronteira para o desenvolvimento. Volume 1 1 o gás de minas a nova fronteira para o desenvolvimento. Minas e o futuro. Em 1952, o então Governador Juscelino Kubitschek enxergou um futuro promissor para Minas Gerais, no qual uma vasta

Leia mais

Exploração & Produção de Gás Natural

Exploração & Produção de Gás Natural Exploração & Produção de Gás Natural Uberlândia, 27 de Maio de 2013 Responsável: Anderson Fleming de Souza Revolução na Produção dos EUA Fonte: Chesapeake 2 Revolução na Produção dos EUA 3 Revolução na

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS GASES COMBUSTÍVEIS

INTRODUÇÃO AOS GASES COMBUSTÍVEIS 125 Seminário Técnico São Paulo SP / 19 de julho de 2018 Palestra INTRODUÇÃO AOS GASES COMBUSTÍVEIS Eng. Fernando Cörner da Costa, DSc Krona Consultoria e Projetos Ltda. Consultor da Ultragaz / Bahiana

Leia mais

Fontes renováveis e não-renováveis de energia. Amanda Vieira dos Santos Giovanni Souza

Fontes renováveis e não-renováveis de energia. Amanda Vieira dos Santos Giovanni Souza Fontes renováveis e não-renováveis de energia Amanda Vieira dos Santos 8941710 Giovanni Souza - 9021003 Fontes renováveis e não-renováveis de energia Usos para a energia: Com o avanço tecnológico passamos

Leia mais

QUÍMICA (2ºBimestre 1ºano)

QUÍMICA (2ºBimestre 1ºano) QUÍMICA (2ºBimestre 1ºano) TABELA PERIÓDICA ATUAL Exemplo: Se o K (potássio) encontra-se no 4º período ele possui 4 camadas. Nº atômico = Z 19 K-2; L-8, M-8; N-1 Propriedades gerais dos elementos Metais:

Leia mais

REFINO E TRANSPORTE DE HIDROCARBONETOS. José Wellington de Paiva Gerente da Operação de Processamento de Fluidos dezembro/2005

REFINO E TRANSPORTE DE HIDROCARBONETOS. José Wellington de Paiva Gerente da Operação de Processamento de Fluidos dezembro/2005 REFINO E TRANSPORTE DE HIDROCARBONETOS José Wellington de Paiva Gerente da Operação de Processamento de Fluidos dezembro/2005 UN-RNCE - UNIDADE DE NEGÓCIO DO RN E CEARÁ LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA PRODUÇÃO-MAR

Leia mais

Gás Natural Veicular. Introdução. Composição do Gás Natural Bruto

Gás Natural Veicular. Introdução. Composição do Gás Natural Bruto Gás Natural Veicular Edemir Silveira de Souza Júnior* Miguel da Silva Ribeiro de Souza** Resumo Nos dias de hoje, com os impostos altíssimos, muitas pessoas e até mesmo empresas estão buscando uma fonte

Leia mais

Gás LP no Brasil: Energia limpa e abundante para o agronegócio e áreas remotas

Gás LP no Brasil: Energia limpa e abundante para o agronegócio e áreas remotas Gás LP no Brasil: Energia limpa e abundante para o agronegócio e áreas remotas O Sindigás 33 milhões de botijões entregues porta a porta mensalmente 5 bilhões em tributos arrecadados anualmente 27% Participação

Leia mais

O petróleo é apenas uma fonte de energia?

O petróleo é apenas uma fonte de energia? O petróleo é apenas uma fonte de energia? Para perfurar um poço, é preciso uma torre que sustente um motor. Este deve fazer girar tubos concêntricos com uma broca na extremidade. O tubo central leva água

Leia mais

FRACIONAMENTO DO GÁS NATURAL

FRACIONAMENTO DO GÁS NATURAL MESTRADO EM ENGENHARIA DE PROCESSOS FRACIONAMENTO DO GÁS NATURAL DISCIPLINA: TECNOLOGIA DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL Prof. André Luis Dantas Ramos e Prof. Alexandre Ferreira Santos, PEP/NDTR/UNIT 1 Regulamentação

Leia mais

DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU IAVM MELHORIA NA DISTRIBUIÇÃO DO GÁS NATURAL E SUA EXPANSÃO DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL Por: Ricardo Augusto Marcos Orientador Prof.

Leia mais

Page 1 of 5 AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS RESOLUÇÃO ANP Nº 16, DE 17.6.2008 - DOU 18.6.2008 O DIRETOR-GERAL da AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS ANP,

Leia mais

AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS RESOLUÇÃO Nº 16, DE 17 DE JUNHO DE 2008

AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS RESOLUÇÃO Nº 16, DE 17 DE JUNHO DE 2008 AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS RESOLUÇÃO Nº 16, DE 17 DE JUNHO DE 2008 Estabelece a especificação do Gás Natural de origem nacional ou importado a ser comercializado em todo

Leia mais

Operador de Processo e Produção. Módulo V

Operador de Processo e Produção. Módulo V Operador de Processo e Produção Módulo V GÁS NATURAL O Gás Natural é uma mistura de hidrocarbonetos leves, que permanece em estado gasoso nas condições normais de pressão e temperatura. Assim como o Petróleo,

Leia mais

Gás Natural Parte VI. Fernando Borges AB-LO/OL/MD Julho/2012

Gás Natural Parte VI. Fernando Borges AB-LO/OL/MD Julho/2012 Gás Natural Parte VI Fernando Borges AB-LO/OL/MD Julho/2012 Conceito, Definições Básicas e Propriedades. Mistura de hidrocarbonetos (CnH2n+2) com predominância de metano - CH4 - (percentual mínimo aproximado

Leia mais

ABASTECIMENTO MARKETING & COMERCIALIZAÇÃO. Dezembro 2013

ABASTECIMENTO MARKETING & COMERCIALIZAÇÃO. Dezembro 2013 ABASTECIMENTO MARKETING & COMERCIALIZAÇÃO Dezembro 2013 Sumario Cenário Especificação da Gasolina S-50 Investimentos e Mercado Atributos e Benefícios da Gasolina S-50 Aspectos Relevantes Aditivação Total

Leia mais

CONHEÇA EM DETALHES AS SOLUÇÕES DA TBG

CONHEÇA EM DETALHES AS SOLUÇÕES DA TBG CONHEÇA EM DETALHES AS SOLUÇÕES DA TBG Acervo BIT/TBG - Ana Skrabe Projetos Projetos de sistemas de transporte de gás Atuamos em projetos de dutos e unidades de compressão, medição e entrega de gás natural,

Leia mais

Reservatório. 2

Reservatório.  2 www.iesa.com.br 1 Reservatório O reservatório serve para a estabilização da distribuição do ar comprimido. Ele elimina as oscilações de pressão na rede distribuidora. Quando há momentaneamente alto consumo

Leia mais

R2200P. Fluidos Dielétricos

R2200P. Fluidos Dielétricos Fluidos Dielétricos Guia para Reparo de Transformadores com Fluido Envirotemp FR3 Informação de Referência R2200P IMPORTANTE: Este guia de referência aplica-se a reparo de transformadores em geral e não

Leia mais

TRATAMENTO DE GÁS NATURAL USANDO O TUBO VORTEX Obtenção, Tratamento e Condensados, Compressão e Distribuição do Gás Natural.

TRATAMENTO DE GÁS NATURAL USANDO O TUBO VORTEX Obtenção, Tratamento e Condensados, Compressão e Distribuição do Gás Natural. TRATAMENTO DE GÁS NATURAL USANDO O TUBO VORTEX Obtenção, Tratamento e Condensados, Compressão e Distribuição do Gás Natural. SOLUÇÃO PARA O MERCADO DE GÁS NATURAL NO BRASIL LUIZ HENRIQUE V. SOUZA Outubro

Leia mais

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO INDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE PESCADO (Produção acima de 1.500kg dia)

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO INDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE PESCADO (Produção acima de 1.500kg dia) Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas PROJETO DE IMPLANTAÇÃO INDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE PESCADO (Produção acima de 1.500kg dia) 1. INFORMAÇÕES GERAIS 1.1. Indique o consumo médio mensal

Leia mais

Gás natural para veículos como uma solução para transportes

Gás natural para veículos como uma solução para transportes Gás natural para veículos como uma solução para transportes Conteúdos Introdução: O GNV em Ibérica GNC e GNL como combustíveis Veículos a gás natural Funcionamento com GNC e GNL Rentabilidade e Amortização

Leia mais

Energia: visão geral e petróleo

Energia: visão geral e petróleo PEA 3496 Energia e Meio Ambiente: Sistemas Energéticos e seus Efeitos Ambientais Prof. Marco Saidel Energia: visão geral e petróleo RECURSOS NATURAIS CLASSIFICAÇÃO DOS RECURSOS Não Renováveis Renováveis

Leia mais

SISTEMA DE COLETA DE DADOS OPERACIONAIS DAS USINAS TÉRMICAS REEMBOLSADAS PELA CONTA DE DESENVOLVIMENTO ENERGÉTICO SCD-CDE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

SISTEMA DE COLETA DE DADOS OPERACIONAIS DAS USINAS TÉRMICAS REEMBOLSADAS PELA CONTA DE DESENVOLVIMENTO ENERGÉTICO SCD-CDE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA SISTEMA DE COLETA DE DADOS OPERACIONAIS DAS USINAS TÉRMICAS REEMBOLSADAS PELA CONTA DE DESENVOLVIMENTO ENERGÉTICO SCD-CDE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 500 DA ANEEL, DE 17.07.2012 Outubro

Leia mais

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa TE GEE.019.02 II Nos termos do Decreto-Lei n.º 233/2004, de 14 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelos Decretos-Lei n.º 243-A/2004, de 31 de Dezembro,

Leia mais

CAPÍTULO 7: JUSTIFICATIVAS

CAPÍTULO 7: JUSTIFICATIVAS CAPÍTULO 7: JUSTIFICATIVAS Capítulo VII l 7. JUSTIFICATIVA DO EMPREENDIMENTO 7.1 JUSTIFICATIVA DO EMPREENDIMENTO O Porto Organizado de Santos localiza-se nos municípios de Santos e Guarujá, compreendendo:

Leia mais

GÁS NATURAL. A LINHA DA ECONOMIA.

GÁS NATURAL. A LINHA DA ECONOMIA. GÁS NATURAL. A LINHA DA ECONOMIA. Gás Natural. Invisível e essencial. O gás natural é o combustível fóssil mais limpo que existe. Com constituição semelhante à do petróleo, pode ser encontrado no subsolo

Leia mais

4 Logística da Indústria do Petróleo

4 Logística da Indústria do Petróleo 4 Logística da Indústria do Petróleo Este capítulo vai apresentar as características da logística do petróleo no Brasil, sua distribuição, transporte e localização geográfica das refinarias e bases de

Leia mais

FONTES DE ENERGIA COMBUSTÍVEL FÓSSIL

FONTES DE ENERGIA COMBUSTÍVEL FÓSSIL FONTES DE ENERGIA COMBUSTÍVEL FÓSSIL PETRÓLEO Betume líquido (C+H) 7 irmãs: controlaram o mercado do petróleo de 1928 a 1960, até a criação da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) Crises

Leia mais

INTRODUÇÃO À INDÚSTRIA DO PETRÓLEO UNIDADE IV REFINO DE PETRÓLEO

INTRODUÇÃO À INDÚSTRIA DO PETRÓLEO UNIDADE IV REFINO DE PETRÓLEO INTRODUÇÃO À INDÚSTRIA DO PETRÓLEO UNIDADE IV REFINO DE PETRÓLEO Refino de petróleo O petróleo bruto é uma complexa mistura de hidrocarbonetos que apresenta contaminações variadas de enxofre, nitrogênio,

Leia mais

QUÍMICA. Energias Químicas no Cotidiano. Petróleo, Gás Natural e Carvão, Madeira, Hulha, Biomassa, Biocombustíveis e Energia Nuclear

QUÍMICA. Energias Químicas no Cotidiano. Petróleo, Gás Natural e Carvão, Madeira, Hulha, Biomassa, Biocombustíveis e Energia Nuclear QUÍMICA Energias Químicas no Cotidiano Petróleo, Gás Natural e Carvão, Madeira, Hulha, Biomassa, Prof a. Giselle Blois PETRÓLEO: é um combustível fóssil composto principalmente por hidrocarbonetos associados

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIA, PROGRAMA DE ALERTA E PREPARAÇÃO DE COMUNIDADES PARA EMERGÊNCIAS LOCAIS

PLANOS DE CONTINGÊNCIA, PROGRAMA DE ALERTA E PREPARAÇÃO DE COMUNIDADES PARA EMERGÊNCIAS LOCAIS PLANOS DE CONTINGÊNCIA, PROGRAMA DE ALERTA E PREPARAÇÃO DE COMUNIDADES PARA EMERGÊNCIAS LOCAIS Eduardo Lucena C. de Amorim 1 - INTRODUÇÃO IMPACTOS AMBIENTAIS O impacto ambiental é um desequilíbrio provocado

Leia mais

Critério de Desenvolvimento da Embalagem de Transporte. Magda Cercan Junho/2013 São Paulo

Critério de Desenvolvimento da Embalagem de Transporte. Magda Cercan Junho/2013 São Paulo Critério de Desenvolvimento da Embalagem de Transporte Magda Cercan Junho/2013 São Paulo Magda Cercan Garcia Tecnôloga Mecânica em Processos de Produção e Projetos de Máquinas pela Faculdade de Tecnologia

Leia mais

3 Empresa de Gases Alfa

3 Empresa de Gases Alfa 3 Empresa de Gases Alfa A Empresa de Gases Alfa é a maior empresa de gases industriais da América do Sul e está presente em nove países do continente. A empresa é fornecedora de gases de processo (gás

Leia mais

O consumo de gás natural no Brasil vem crescendo de maneira sólida nos últimos anos...

O consumo de gás natural no Brasil vem crescendo de maneira sólida nos últimos anos... O consumo de gás natural no Brasil vem crescendo de maneira sólida nos últimos anos... Alavancas de crescimento Oferta total de gás natural ao mercado¹ no Brasil Milhões de m³/dia Ações governamentais,

Leia mais

IMPORTAÇÃO, RECEÇÃO E ARMAZENAMENTO DE GÁS NATURAL

IMPORTAÇÃO, RECEÇÃO E ARMAZENAMENTO DE GÁS NATURAL gás gás gás gás gás gás gás gás gás gás gás gás gás g IMPORTAÇÃO, RECEÇÃO E ARMAZENAMENTO DE GÁS NATURAL O gás natural provém de jazidas fósseis terrestres ou submarinas e chega a Portugal através de gasodutos

Leia mais

CEBGAS Companhia Brasiliense de Gás

CEBGAS Companhia Brasiliense de Gás REGULAMENTO PARA CADASTRAMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE POSTOSREVENDEDORES DE COMBUSTÍVEIS PARA FORNECIMENTO DE GÁS NATURAL VEICULAR GNV, PROVENIENTE DO GÁS NATURAL LIQUEFEITO - GNL Considerando que a Companhia

Leia mais

Rotas de Produção de Diesel Renovável

Rotas de Produção de Diesel Renovável Petrobras - Tecnologia A preocupação mundial com o desenvolvimento sustentável evidenciou a necessidade da definição de limites de emissão para as tecnologias automotivas. Desde então, pesquisadores têm

Leia mais

3 Apresentação do problema

3 Apresentação do problema 3 Apresentação do problema 3.1 A cadeia de suprimentos da indústria petrolífera Conforme se definiu no início do capítulo anterior, a cadeia de suprimentos é um processo em que fornecedores, fabricantes,

Leia mais

Equipamentos Água Gelada Água Torre

Equipamentos Água Gelada Água Torre Água Gelada Água Torre Equipamentos Equipamentos Bombeamento Água Torre Bombeamento Água Gelada Torres de Resfriamento Fancoil de Alvenaria Equipamentos Vista Externa Fancoil de Alvenaria Equipamentos

Leia mais

O ÓLEO DIESEL FORMAS DE COMERCIALIZAÇÃO DO ÓLEO DIESEL. 500 (nas regiões de diesel metropolitano) 2.000 (nas regiões de diesel interior)

O ÓLEO DIESEL FORMAS DE COMERCIALIZAÇÃO DO ÓLEO DIESEL. 500 (nas regiões de diesel metropolitano) 2.000 (nas regiões de diesel interior) O ÓLEO DIESEL Link da pesquisa http://www.br.com.br/wps/portal/portaldeconteudo Combustível derivado do petróleo, constituído basicamente por hidrocarbonetos, o óleo diesel é um composto formado principalmente

Leia mais

Brasília, 13 de julho de 2006

Brasília, 13 de julho de 2006 Plano Nacional de Energia 2030 Petróleo e Derivados Brasília, 13 de julho de 2006 Plano Nacional de Energia 2030 Petróleo e Derivados Roteiro Observações Iniciais Petróleo e Derivados no Mundo Aspectos

Leia mais

Recursos energéticos e os desafios ambientais

Recursos energéticos e os desafios ambientais Recursos energéticos e os desafios ambientais Recursos naturais Tudo que o homem retira da natureza que lhe tem proveito. Classificação Renováveis São recursos que podem ser repostos. Classificação Não-renováveis

Leia mais

É uma representação quantitativa da oferta de energia, ou seja, da quantidade de recursos energéticos oferecidos por um país ou por uma região.

É uma representação quantitativa da oferta de energia, ou seja, da quantidade de recursos energéticos oferecidos por um país ou por uma região. Matriz Energética? É uma representação quantitativa da oferta de energia, ou seja, da quantidade de recursos energéticos oferecidos por um país ou por uma região. A análise da matriz energética de um país,

Leia mais

TRATAMENTO DE CALDO E A SUA IMPORTÂNCIA. Carlos A. Tambellini

TRATAMENTO DE CALDO E A SUA IMPORTÂNCIA. Carlos A. Tambellini TRATAMENTO DE CALDO E A SUA IMPORTÂNCIA Carlos A. Tambellini PRÉ TRATAMENTO DE CALDO Limpeza da Cana Peneiramento de Caldo Bruto Regeneração de Calor TRATAMENTO DE CALDO Sulfitação Calagem / Dosagem por

Leia mais

Escopo do Sistema e Modais de Transporte. Identificar os principais benefícios e modos de transporte

Escopo do Sistema e Modais de Transporte. Identificar os principais benefícios e modos de transporte Escopo do Sistema e Modais de Transporte Me. Edvin Kalil Freitas Granville julho de 2010 OBJETIVOS Identificar os principais benefícios e modos de transporte Conhecer os critérios mais utilizados para

Leia mais

Rua Anaburgo, 4000, G2 - Distrito Industrial Norte Joinville - SC, Cep: 89.219-630

Rua Anaburgo, 4000, G2 - Distrito Industrial Norte Joinville - SC, Cep: 89.219-630 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto: REHNOLZINC PÓ DE ZINCO Código do produto: 15.100.7.0000.2 Data da ultima revisão: 26/11/2012 - Revisão: 00 Nome da empresa: Indústria Química Rehnolt

Leia mais

SINALMAX COML E INDL DE SINALIZAÇÃO LTDA. Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos FISPQ

SINALMAX COML E INDL DE SINALIZAÇÃO LTDA. Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos FISPQ 1 IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto: SOLVEMAX Código interno: SSU 200 Empresa: Sinalmax Comercial e Industrial de Sinalização Ltda. e-mail: contato@sinalmaxsinalizacao.com.br Endereço:

Leia mais

Uso do carvão mineral gaúcho no desenvolvimento sustentável do Estado. Tecnologias limpas para Geração de Energia Elétrica a carvão Mineral

Uso do carvão mineral gaúcho no desenvolvimento sustentável do Estado. Tecnologias limpas para Geração de Energia Elétrica a carvão Mineral Uso do carvão mineral gaúcho no desenvolvimento sustentável do Estado Tecnologias limpas para Geração de Energia Elétrica a carvão Mineral SENGE/RS 08/OUT/2015 CAPÍTULO Primeiro: A Questão Ambiental no

Leia mais

AULÃO DE QUÍMICA CDS 2018

AULÃO DE QUÍMICA CDS 2018 AULÃO DE QUÍMICA CDS 2018 Prof. Neif Nagib 01. As cores de luz exibidas na queima de fogos de artifício dependem de certas substâncias utilizadas na sua fabricação. Sabe-se que a frequência da luz emitida

Leia mais

Biogás. Página 1 de 5

Biogás. Página 1 de 5 Biogás O atual sistema económico conduz à produção de grandes quantidades de resíduos agrícolas, industriais e domésticos, os quais, podem conter componentes importantes e valiosos, revelando-se ainda

Leia mais

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO INDÚSTRIA MADEIREIRA Desdobro Secundário da Madeira. Tipo de Curso d água Nome Bacia Hidrográfica

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO INDÚSTRIA MADEIREIRA Desdobro Secundário da Madeira. Tipo de Curso d água Nome Bacia Hidrográfica 1. INFORMAÇÕES GERAIS PROJETO DE IMPLANTAÇÃO INDÚSTRIA MADEIREIRA Desdobro Secundário da Madeira 1.1. Ocorrência Hídrica Tipo de Curso d água Nome Bacia Hidrográfica Distância do empreendimento (m) 1.2.

Leia mais

Awite. Biogás desde o início... Christian Etzkorn 19.05.2015. www.awite.de. Christian Etzkorn. Página 1

Awite. Biogás desde o início... Christian Etzkorn 19.05.2015. www.awite.de. Christian Etzkorn. Página 1 Awite Biogás desde o início... 19.05.2015 Página 1 Agenda A Empresa Produtos Automação Está na hora de você assumir o controle. Página 2 Agenda A Empresa Produtos Automação Está na hora de você assumir

Leia mais

Ministério de Minas e Energia Consultoria Jurídica

Ministério de Minas e Energia Consultoria Jurídica Ministério de Minas e Energia Consultoria Jurídica LEI N o 8.723, DE 28 DE OUTUBRO DE 1993. Dispõe sobre a redução de emissão de poluentes por veículos automotores e dá outras providências. O PRESIDENTE

Leia mais

A REGULAÇÃO DO SETOR DE ENERGIA NO BRASIL AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS

A REGULAÇÃO DO SETOR DE ENERGIA NO BRASIL AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS A REGULAÇÃO DO SETOR DE ENERGIA NO BRASIL AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS Montevideo, 12 de novembro de 2009. Cenário do Brasil o Área - 8.5 milhões de km 2 o 2007: População

Leia mais

GERAÇÃO DE GNL PARA CONTIGENCIAMENTO EM PLANTAS

GERAÇÃO DE GNL PARA CONTIGENCIAMENTO EM PLANTAS GERAÇÃO DE GNL PARA CONTIGENCIAMENTO EM PLANTAS Ricardo Takeshi Uemura rtuemura@uol.com.br Prof. Dr. José Roberto Simões Moreira jrsimoes@usp.br Resumo. O trabalho de conclusão de curso tem como objetivo

Leia mais

PORTARIA Nº 249, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2000

PORTARIA Nº 249, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2000 AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO PORTARIA Nº 249, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2000 Aprova o Regulamento Técnico de Queimas e Perdas de Petróleo e Gás Natural, que dispõe sobre as questões relacionadas com as queimas

Leia mais

Ao considerar o impacto ambiental das empilhadeiras, observe toda cadeia de suprimentos, da fonte de energia ao ponto de uso

Ao considerar o impacto ambiental das empilhadeiras, observe toda cadeia de suprimentos, da fonte de energia ao ponto de uso Energia limpa Ao considerar o impacto ambiental das empilhadeiras, observe toda cadeia de suprimentos, da fonte de energia ao ponto de uso Empilhadeira movida a hidrogênio H oje, quando se trata de escolher

Leia mais

É a superfície coberta por água o que corresponde a 70% da mesma; Encontrada em: - Oceanos; - Mares; - Águas continentais (rios, lagos e geleiras);

É a superfície coberta por água o que corresponde a 70% da mesma; Encontrada em: - Oceanos; - Mares; - Águas continentais (rios, lagos e geleiras); É a superfície coberta por água o que corresponde a 70% da mesma; Encontrada em: - Oceanos; - Mares; - Águas continentais (rios, lagos e geleiras); - 97,5% é água salgada - 2,5% apenas é água doce Distribuição:

Leia mais

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO PORTARIA Nº 100, DE 20 DE JUNHO DE 2000 O DIRETOR-GERAL da AGÊNCIA NACIONAL DE PETRÓLEO ANP, no uso de suas atribuições legais, considerando o

Leia mais

Pietro A. S. Mendes. Superintendência de Biocombustíveis e Qualidade de Produtos

Pietro A. S. Mendes. Superintendência de Biocombustíveis e Qualidade de Produtos Pietro A. S. Mendes Superintendência de Biocombustíveis e Qualidade de Produtos 4 de maio de 2015 ATIVIDADES Visitas a instalações: Gás Verde, Novo Gramacho SULGÁS, Projeto Ecocitrus e UNIVATES SCGÁS,

Leia mais

07/03/ ) Origem. Purogas Excelência em Aerossóis. Índice

07/03/ ) Origem. Purogas Excelência em Aerossóis. Índice Purogas Excelência em Aerossóis Índice 1) Origem 2) Características GLP e Purogas 3) Distribuição do mercado por aplicação 4) Processo produtivo 5) Controle de qualidade 6) Panorama do Mercado de Aerossóis

Leia mais

Considerando a necessidade de conferir credibilidade à qualidade do produto, resolve:

Considerando a necessidade de conferir credibilidade à qualidade do produto, resolve: RESOLUÇÃO Nº 18, DE 02 DE SETEMBRO DE 2004 DOU DE 06/09/2004 O DIRETOR-GERAL da AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO - ANP, em exercício, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pela Portaria nº 139, de

Leia mais

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL REGULAMENTO DE GESTÃO DE PRODUTOS DE RISCO NOS LABORATÓRIOS

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL REGULAMENTO DE GESTÃO DE PRODUTOS DE RISCO NOS LABORATÓRIOS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL REGULAMENTO DE GESTÃO DE PRODUTOS DE RISCO NOS LABORATÓRIOS SOBRAL - CE ÍNDICE 1. DEFINIÇÃO... 01 2. DERRAMAMENTOS ACIDENTAIS DE PRODUTOS QUÍMICOS... 01 3. DESCARTE DE RESÍDUOS

Leia mais

OLEOS DE ULTIMA GERAÇÃO WINNER

OLEOS DE ULTIMA GERAÇÃO WINNER OLEOS DE ULTIMA GERAÇÃO WINNER A IMPORTANCIA DO OLEO DE MOTOR Funções do óleo de motor Óleos e as suas diferenças Classificação dos óleos Aprovação dos maiores fabricantes automóveis AS PRINCIPAIS FUNÇÕES

Leia mais

ENG-ENGENHEIRO DE AUTOMAÇÃO

ENG-ENGENHEIRO DE AUTOMAÇÃO ENG-ENGENHEIRO DE AUTOMAÇÃO SISTEMAS DE PRODUÇÃO, REFINO E TRANSPORTE DE PETRÓLEO SENAI-RJ PRODUÇÃO DE PETROLEO Prof. Dr. Ricardo N. AYUP ZOUAIN ricardo.ayup@ufrgs.br 02 de dezembro de 2011 PRODUÇÃO DE

Leia mais

1 Introdução. 1.1 Motivação. 1.2 Visão geral

1 Introdução. 1.1 Motivação. 1.2 Visão geral 1 Introdução 1.1 Motivação O estudo tem como motivação a recuperação parcial da energia consumida no processo de compressão do sistema de transporte de gás natural da PETROBRAS, no momento em que ocorre

Leia mais

Sistemas de Movimentação e Transporte

Sistemas de Movimentação e Transporte Sistemas de Movimentação e Transporte Saulo M.B Miranda RA: 200984 Eduardo Bregagnoli RA: 199308 Rodrigo de Poli RA: 200367 Kevin D. M. Gimenez RA: 200063 Dienesio Pereira de Oliveira RA: 200674 Pórticos

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS FISPQ Data de emissão: Dez. 2010 Revisão: 2 Revisado em: 14/05/12 Pagina de 1 a 5

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS FISPQ Data de emissão: Dez. 2010 Revisão: 2 Revisado em: 14/05/12 Pagina de 1 a 5 1 IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA NOME DO PRODUTO: POLIFIX RBE FABRICANTE: POLIPISO DO BRASIL ENDEREÇO: AVENIDA GERALDO ANTÔNIO TRALDI, Nº 400. DISTRITO INDUSTRIAL COSMO FUZARO DESCALVADO SP CEP:

Leia mais

SOLUÇÕES PARA GÁS NATURAL

SOLUÇÕES PARA GÁS NATURAL SOLUÇÕES PARA GÁS NATURAL A EMPRESA Junqueira Compressores e Máquinas faz parte de um grupo com mais de 38 anos de experiência em industrialização e prestação de serviços. Com equipamentos conhecidos pela

Leia mais

Química Tecnológica II Professora Valéria Costa. Nome: Turma: Data: 1. Faça um resumo com aproximadamente 200 palavras sobre o texto abaixo:

Química Tecnológica II Professora Valéria Costa. Nome: Turma: Data: 1. Faça um resumo com aproximadamente 200 palavras sobre o texto abaixo: Química Tecnológica II Professora Valéria Costa Nome: Turma: Data: 1. Faça um resumo com aproximadamente 200 palavras sobre o texto abaixo: Petróleo: um tema para o ensino de química, Química Nova na Escola,

Leia mais

SIMULAÇÃO DO PROCESSAMENTO PRIMÁRIO DE GÁS NATURAL USANDO O SIMULADOR ASPEN PLUS

SIMULAÇÃO DO PROCESSAMENTO PRIMÁRIO DE GÁS NATURAL USANDO O SIMULADOR ASPEN PLUS SIMULAÇÃO DO PROCESSAMENTO PRIMÁRIO DE GÁS NATURAL USANDO O SIMULADOR ASPEN PLUS A. F. B. FERREIRA 1, N. S. AMORIM 2 e K. B. OLIVEIRA 3 1 Universidade do Estado do Amapá, Colegiado de Engenharia Química

Leia mais

COMBUSTÍVEIS E COMBUSTÃO

COMBUSTÍVEIS E COMBUSTÃO COMBUSTÍVEIS E COMBUSTÃO PROF. RAMÓN SILVA Engenharia de Energia Dourados MS - 2013 INFLAMABILIDADE DEFINIÇÃO O significado de limite de inflamabilidade é o seguinte: se um dado conjunto de condições permite

Leia mais

4 Configuração de Referência

4 Configuração de Referência 4 Configuração de Referência Com o principal objetivo de contextualização do problema no universo de pesquisa examinado, neste capítulo apresentam-se as soluções atualmente implementadas para as duas plantas

Leia mais

Ar de combustão. Água condensada. Balanço da energia. Câmara de mistura. Convecção. Combustível. Curva de aquecimento

Ar de combustão. Água condensada. Balanço da energia. Câmara de mistura. Convecção. Combustível. Curva de aquecimento Ar de combustão O ar de combustão contém 21% de oxigênio, que é necessário para qualquer combustão. Além disso, 78% de nitrogênio está incorporado no ar. São requeridos aproximadamente 10 metros cúbicos

Leia mais

Aula 7 Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Eletrotécnica

Aula 7 Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Eletrotécnica Aula 7 Geração, e de Energia Eletrotécnica Energia Elétrica Podemos definir energia elétrica como a energia resultante do movimento de cargas elétricas em um condutor. Mas o que a faz tão importante a

Leia mais

Fluxogramas de processo

Fluxogramas de processo Fluxogramas de processo A indústria de processos químicos está envolvida na produção de uma ampla variedade de produtos que melhoram a qualidade de nossas vidas e geram renda para as empresas e seus acionistas.

Leia mais

QUÍMICA - 1 Ano Processos de separação de misturas PROCESSOS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS

QUÍMICA - 1 Ano Processos de separação de misturas PROCESSOS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS PROCESSOS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS Conceitos iniciais Na natureza, raramente encontramos substâncias puras. Em função disso, é necessário usarmos métodos de separação para obtermos determinada substância.

Leia mais

Nosso compromisso. Visão Ser reconhecida como a melhor Companhia em soluções energéticas no Estado do Amazonas.

Nosso compromisso. Visão Ser reconhecida como a melhor Companhia em soluções energéticas no Estado do Amazonas. Nosso compromisso Missão Promover soluções energéticas, a partir do Gás Natural, agregando valor aos acionistas, clientes e colaboradores, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do Amazonas. Visão

Leia mais

Módulo IV. Tratamento Térmico: Incineração

Módulo IV. Tratamento Térmico: Incineração O que é? A incineração é o processo mais antigo e o mais empregado no tratamento térmico de resíduos sólidos urbanos (RSU), sendo realizado a temperaturas acima de 800 o C. Os gases de combustão devem

Leia mais

Refrigeração e Ar Condicionado

Refrigeração e Ar Condicionado Refrigeração e Ar Condicionado Sistemas de Múltiplos Estágios Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade

Leia mais

AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS APRIMORAMENTOS DA MINUTA DA CONSULTA PÚBLICA

AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS APRIMORAMENTOS DA MINUTA DA CONSULTA PÚBLICA MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO APRIMORAMENTOS DA MINUTA DA CONSULTA PÚBLICA ANEXO: Portaria

Leia mais

Normas adequadas. Introdução. Instalação de gás: normas

Normas adequadas. Introdução. Instalação de gás: normas Normas adequadas Introdução Instalações prediais de gás e de combate a incêndio são muito importantes nas edificações residenciais, comerciais e industriais, visto que são responsáveis pela alimentação

Leia mais

COLÉGIO 7 DE SETEMBRO DISICIPLINA DE GEOGRAFIA PROF. RONALDO LOURENÇO 1º 1 PERCURSO 26 (PARTE 3) A PRODUÇÃO MUNDIAL DE ENERGIA

COLÉGIO 7 DE SETEMBRO DISICIPLINA DE GEOGRAFIA PROF. RONALDO LOURENÇO 1º 1 PERCURSO 26 (PARTE 3) A PRODUÇÃO MUNDIAL DE ENERGIA COLÉGIO 7 DE SETEMBRO DISICIPLINA DE GEOGRAFIA PROF. RONALDO LOURENÇO 1º 1 PERCURSO 26 (PARTE 3) A PRODUÇÃO MUNDIAL DE ENERGIA ENERGIA: EVOLUÇÃO HISTÓRICA E CONSTEXTO ATUAL ENERGIAS NÃO RENOVÁVEIS 1 PETRÓLEO

Leia mais

1º FÓRUM DE DESENVOLVIMENTO DO POLO GESSEIRO DO ARARIPE Junho/2017

1º FÓRUM DE DESENVOLVIMENTO DO POLO GESSEIRO DO ARARIPE Junho/2017 1º FÓRUM DE DESENVOLVIMENTO DO POLO GESSEIRO DO ARARIPE Junho/2017 Informações da Companhia Copergás - Companhia Pernambucana de Gás Fundação: Setembro, 1992 Início das operações: Junho, 1994 Contrato

Leia mais

FONTES DE ENERGIA. Energia. [Do gr. energéia, pelo lat. energia]. 1. Maneira como se

FONTES DE ENERGIA. Energia. [Do gr. energéia, pelo lat. energia]. 1. Maneira como se Energia. [Do gr. energéia, pelo lat. energia]. 1. Maneira como se exerce uma força. 2. Força moral; firmeza. 3. Vigor, força. 4. Filos. Segundo Aristóteles, o exercício mesmo da atividade, em oposição

Leia mais

Nota Técnica sobre centrais de GLP, com operação de sistema Pit Stop

Nota Técnica sobre centrais de GLP, com operação de sistema Pit Stop Nota Técnica sobre centrais de GLP, com operação de sistema Pit Stop Sumário Executivo Esta Nota Técnica tem por finalidade comprovar a existência de sustentação técnica e motivação econômica para estabelecer

Leia mais

Tratamento térmico de solos contaminados Unidade de Dessorção Térmica TDU

Tratamento térmico de solos contaminados Unidade de Dessorção Térmica TDU Tratamento térmico de solos contaminados Unidade de Dessorção Térmica TDU Desenvolvimento e Inovação Tecnológica Fabiano do Vale de Souza Setembro/2010 Objetivo Dessorção térmica é um processo físico de

Leia mais

Gás Natural - Infraestrutura/ Instalações de Abastecimento. 22 Maio

Gás Natural - Infraestrutura/ Instalações de Abastecimento. 22 Maio 2018 Gás Natural - Infraestrutura/ Instalações de Abastecimento 22 Maio 2 Gás Natural - Infraestrutura / Instalações de Abastecimento rápido - CNG, L CNG e LNG Galp (GN&P) - Enquadramento PRF - Gás, Tecnologia

Leia mais

Empilhadeira hidrostática Linde. Linde STILL - Marcamp. Marcos Moreira, 21/06/2017

Empilhadeira hidrostática Linde. Linde STILL - Marcamp. Marcos Moreira, 21/06/2017 Empilhadeira hidrostática Linde. Linde STILL - Marcamp Marcos Moreira, 21/06/2017 Apresentação pessoal Linde STILL (KION SOUTH AMERICA) Desde Oct.2001 Gerente técnico; Marcos Moreira 41 anos, casado, 2

Leia mais

Tecido Photo Premium 131g

Tecido Photo Premium 131g I. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO Nome do Produto: Tecido para Impressão Solvente/UV/Látex Photo Premium 131g. Data de Emissão: 26 de Agosto de 2013. II. COMPOSIÇÃO/INFORMAÇÕES SOBRE INGREDIENTES NOME DO INGREDIENTE

Leia mais

Lista de Exercícios Solução em Sala

Lista de Exercícios Solução em Sala Lista de Exercícios Solução em Sala 1) Um conjunto pistão-cilindro área de seção transversal igual a 0,01 m². A massa do pistão é 101 kg e ele está apoiado nos batentes mostrado na figura. Se a pressão

Leia mais

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, MEIO AMBIENTE E MINORIAS PROJETO DE LEI Nº 576, DE 1999 PARECER REFORMULADO

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, MEIO AMBIENTE E MINORIAS PROJETO DE LEI Nº 576, DE 1999 PARECER REFORMULADO COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, MEIO AMBIENTE E MINORIAS PROJETO DE LEI Nº 576, DE 1999 PARECER REFORMULADO Proíbe a instalação de aquecedores a gás no interior de banheiros. Autor: Deputado Simão Sessim

Leia mais

Processo Oxo Prof. Marcos Villela Barcza

Processo Oxo Prof. Marcos Villela Barcza Processo Oxo Prof. Marcos Villela Barcza Processo Oxo (Hidroformilação) 1- Introdução: Olefinas reagem com gás de síntese (CO e H2) em presença de catalisadores para formar aldeídos contendo um carbono

Leia mais