Pietro A. S. Mendes. Superintendência de Biocombustíveis e Qualidade de Produtos

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1 Pietro A. S. Mendes Superintendência de Biocombustíveis e Qualidade de Produtos 4 de maio de 2015

2 ATIVIDADES Visitas a instalações: Gás Verde, Novo Gramacho SULGÁS, Projeto Ecocitrus e UNIVATES SCGÁS, AGESC, Aterro Tijuquinhas, Usina Pomerode Brasil Clean Energy, Laboratório da Embrapa em Concórdia GNR Dois Arcos Curso Biogás/Biometano in-company Missão à Suécia e Alemanha Produtos: Nota Técnica n 132/2013: Propõe especificar o produto e traz modelos regulatórios Nota Técnica n 157/2014: Encaminha a minuta de Resolução Nota Técnica CPT/2014: Expõe a questão da introdução de nova característica na especificação/ siloxanos

3 ATIVIDADES Minuta de Resolução: Origem do biogás: atividades agrossilvopastoris; Planta de biometano: injeta gás na rede de distribuição onde também pode entrar o gás natural; Especificação com abrangência nacional; Contaminantes CO2, H2S, H2O: limites iguais aos aplicados ao gás natural. Proposta de Ação n 1120/2014 Consulta Pública iniciada em 29/10 e encerrada em 27/11/2014; Audiência Pública em 3 de dezembro próximo; Publicação da Resolução em janeiro de 2015.

4 RESOLUÇÃO ANP n 8/2015 MODELO DE REGULAÇÃO E DEFINIÇÕES Especifica o Biometano para os usos: veicular, residencial e comercial; Cria obrigações ao produtor quanto ao controle de qualidade; Determina o uso Experimental para o biometano oriundo de aterros sanitários ou estações de tratamento de esgoto. Biogás: gás bruto obtido diretamente da decomposição biológica de resíduos orgânicos; Biometano: gás constituído essencialmente de metano, derivado da purificação do biogás. 4

5 COMERCIALIZAÇÃO Regras: Uso experimental para o biometano oriundo de aterros e ETEs; Somente o biometano especificado pode ser adicionado ao gás natural; Especificação diferenciada para mistura com gás natural e uso veicular na Região Norte nas localidades servidas pelo gás de Urucu. 5

6 QUALIDADE Controle: Produtor - análises em linha; Emissão diária do Certificado da Qualidade com a média dos resultados das análises; Envio de dados de qualidade para ANP; Envio de informações referentes às interrupções de fornecimento em razão do produto estar fora da especificação; Produtor e revendedor -> requisitos para filtragem. 6

7 ESPECIFICAÇÕES CARACTERÍSTICA UNIDADE GÁS NATURAL RANP n 16/2008 BIOMETANO RANP n 8/2015 Norte Nordeste Centro-Oeste, Sudeste e Sul Norte - Urucu Brasil, exceto Norte-Urucu Poder calorífico superior kj/ m³ a a kwh/m³ 9,47 a 10,67 9,72 a 11,94 Índice de Wobbe kj/m³ a a Número de metano, mín. anotar 65 Metano, % mol. 68 min. 85 min. 90,0 a 94,0 96,5 min. Etano, máx. % mol Propano, máx. % mol. 3 6 Butanos e mais pesados, máx. % mol. 1,5 3 Oxigênio, máx. % mol. 0,8 0,5 0,5 Inertes (N2+CO2), máx. % mol N2+CO2+O2, máx. % mol. 10 3,5 CO2, máx. % mol Enxofre Total, máx. mg/m Gás Sulfídrico (H2S), máx. mg/m Ponto de orvalho de água a 1atm, máx. ºC Ponto de orvalho de hidrocarbonetos a 4,5 ºC MPa, máx. Mercúrio, máx. µg/m³ anotar 7

8 USO EXPERIMENTAL Adequação da Resolução ANP n 23/2012 para possibilitar o uso experimental de combustíveis gasosos; Parecer favorável do órgão ambiental em consideração ao disposto no 1º, do art. 9, da Lei , de 2 de agosto de 2010; Transporte de produto por caminhões feixe dedicados; Dispensa do uso experimental para Equipamentos de Uso Industrial sem prejuízo do parecer ambiental. 8

9 USO EXPERIMENTAL Resolução ANP n 23/2012 após alterações da RANP n 8/2015: Necessita autorização quando o consumo mensal de biocombustível gasoso for superior a 10 mil Nm³/mês. Dispensa de autorização para uso em equipamentos industriais (não pode ser misturado ao GN). Geração de energia. Dispõe sobre transporte rodoviário de gás comprimido. Uso de carretas dedicadas. Gás de aterro para geração de energia elétrica/cogeração: requer apenas a remoção de umidade, gás sulfídrico e siloxanos. Problema para especificar como biometano: teor de nitrogênio alto (N 2 +O 2 +CO 2 >3,5%). Requer especificação própria para considerar o teor de sílica e outros contaminantes voláteis (HCs halogenados). Gás de ETEs: os contaminantes a serem removidos são os mesmos que o do gás de aterro. Problema: a energia elétrica gerada com o biogás não cobre toda a demanda da estação.

10 SILOXANOS Danos associados à contaminação com sílica: A contaminação do biometano com sílica leva à formação de depósitos sobre componentes do veículo tais como: velas de ignição catalizador para a conversão do gás de escapamento sensores de oxigênio Sensores de oxigênio defeituosos podem comprometer a resposta e afetar negativamente o controle da relação de ar e combustível na mistura, causando problemas tais como: rateamento, parada e falha no centelhamento do motor na marcha lenta; perda de eficiência (gasto adicional de combustível) acréscimo nas emissões danos ao conversor catalítico O uso de adsorção em leitos de carvão ativado no processamento do biometano (etapa de acabamento) permite a remoção dos siloxanos ao limite da ordem de 0,1mg/m³ (limite de detecção).

11 PERSPECTIVAS Desenvolvimento de metodologia normalizada para quantificação dos siloxanos: CE 09: Injeção de Biometano em Redes de Gás Natural; ASTM D03.05 Task Group on Siloxane Analysis in Biogas; DRAFT pren : Natural gas and biomethane for use in transport and biomethane for injection in the natural gas network - Part 1: Specifications for biomethane for injection in the natural gas network.

12 PERSPECTIVAS Reunião realizada com o INEA trabalho em conjunto para viabilizar esta importante fonte energética; Desenvolvimento de metodologias e estabelecimento de limites para voláteis (halogenados e aromáticos); Estudos de saúde ocupacional sobre os limites aceitáveis na cocção de alimentos.

13 Superintendência de Biocombustíveis e Qualidade de Produtos Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis

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