ISENÇÃO DE IMPOSTOS: UM CASO ESPECÍFICO DE CONCESSÃO. Palavras-Chave: Pessoa deficiente. Igualdade. Inclusão social. Isenção. Tributação.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ISENÇÃO DE IMPOSTOS: UM CASO ESPECÍFICO DE CONCESSÃO. Palavras-Chave: Pessoa deficiente. Igualdade. Inclusão social. Isenção. Tributação."

Transcrição

1 21 ISENÇÃO DE IMPOSTOS: UM CASO ESPECÍFICO DE CONCESSÃO RESUMO Alessandra Formighieri da Silva 1 Rosane Beatriz J. Danilevicz 2 A Constituição Federal de 1988 previu a concessão de tratamento diferenciado às pessoas com deficiência, por essas se encontrarem em situação de desigualdade. Com a finalidade de conferir efetividade ao direito de locomoção, a concretização da igualdade entre os indivíduos e a inclusão social, o legislador infraconstitucional criou mecanismo que visa facilitar o acesso das pessoas com deficiência a meio de transporte privado concedendo, assim, a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários e ouro ativo financeiro (IOF), Imposto sobre operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre prestações de Serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS) e Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), àqueles que adquirirem veículo automotor. Palavras-Chave: Pessoa deficiente. Igualdade. Inclusão social. Isenção. Tributação. 1. INTRODUÇÃO O presente artigo tem por objeto a análise das isenções dos impostos concedidas às pessoas com deficiência quando da aquisição de veículo automotor. Tem como ponto de partida o exame da proteção constitucional da pessoa com deficiência, tratando, em um primeiro momento, sobre deficiência, passando a apresentar o tratamento dispensado à Constituição Federal às pessoas com deficiência. Em seguida, passa-se ao estudo da isenção e, por fim, será discorrido acerca das formas de concessão de isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários e ouro ativo financeiro (IOF), Imposto sobre operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre prestações de Serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS) e Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) às pessoas deficientes quando da aquisição de veículo automotor, apontando, didaticamente, o procedimento a ser adotado pelo adquirente, bem como as hipóteses não alcançadas pelo benefício fiscal e o entendimento do Poder Judiciário. 1 Advogada. Bacharela em Direito pelas Faculdades Integradas São Judas Tadeu. 2 Advogada. Mestre em Instituições do Direito do Estado - PUCRS. Especialista em Direito Público - ULBRA. Professora das Faculdades Integradas São Judas Tadeu. Membro da comissão de estagio e exame de ordem da OAB/RS.

2 22 2. A PROTEÇÃO CONSTITUCIONAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA Conforme a Organização Mundial da Saúde, a deficiência física consiste em qualquer perda ou anormalidade de estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica da pessoa. Cerca de 10% da população de cada país é composta por pessoas com deficiência. 3 Nos termos do Decreto 3.298/99, deficiente físico é a pessoa que apresenta alteração completa ou parcial de um ou mais membros do corpo humano. Tais alterações podem se apresentar como deficiência visual, auditiva, de dicção, de locomoção, imunológica e de metabolismo. 4 O que define se a pessoa é deficiente não é somente a falta de um membro, visão ou audição em condições reduzidas, mas sim a dificuldade de se relacionar ou se integrar na sociedade em razão dessa falta ou redução. 5 A deficiência deve ser entendida considerando-se o grau de dificuldade que o indivíduo possui para sua integração social. 6 O meio social no qual a pessoa com deficiência se insere, assim como o grau da deficiência, são os elementos essenciais para a concessão de um tratamento diferenciado a mesma. A Constituição Federal de 1988 conferiu à pessoa com deficiência, além dos direitos inerentes a todos os cidadãos, direitos específicos a fim de auxiliar na sua inclusão social, tais como os direitos previstos no art. 227, 1º, inciso II e 2º, bem como no art Tais disposições constitucionais são identificadas como normas de eficácia limitada 8, na medida em que reconhecem direitos relativos à livre locomoção dos indivíduos, apresentando uma série de fins a serem alcançados mediante a edição de leis federais, estaduais e municipais. Nesse sentido, o art. 23, inciso II, bem como o art. 24, inciso XIV, da Constituição, apontam ser da competência da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, a 3 POZZOLI, Lafayette. Pessoa Portadora de Deficiência e Cidadania. In ARAUJO, Luiz Alberto David. (Coord.). Defesa dos Direitos das Pessoas Portadoras de Deficiência. p ARAUJO, Luiz Alberto David. A Proteção Constitucional das Pessoas Portadoras de Deficiência. p ARAUJO, Luiz Alberto David. A Proteção Constitucional das Pessoas Portadoras de Deficiência. p ARAUJO, Luiz Alberto David. A Proteção Constitucional das Pessoas Portadoras de Deficiência. p Pontes de Miranda, ao comentar a EC nº 1/67, referiu-se às pessoas deficientes como excepcionais, e que estas seriam [...] pessoas que, por faltas ou defeitos físicos ou psíquicos, ou por procedência anormal nascido, por ex., em meio social perigoso, precisam de assistência. MIRANDA, Francisco Cavalcanti Pontes de. Comentários à Constituição de 1967: com a Emenda nº 1 de p Sob o referido aspecto, depreende-se que estariam inseridos no mesmo contexto as pessoas que se encontravam em situação de carência social, descaracterizando, assim, o conceito de pessoa portadora de deficiência. Manoel Gonçalves, ao comentar a EC nº 12/78, refere que as pessoas deficientes seriam todos aqueles que estejam privados na condição física e mental reconhecida como normal no homem, bem como o termo deficiente não pode designar senão os que estão aquém da normalidade. FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Comentários à Constituição Brasileira: Emenda Constitucional nº 1, de 17 de outubro de 1969, atualizada até a Emenda Constitucional nº 22, de 29 de junho de p Destaca-se que as normas programáticas de eficácia limitada condicionam sua aplicabilidade à emissão de norma futura. SILVA, José Afonso da. Aplicabilidade das Normas Constitucionais. p.139.

3 23 promoção de políticas públicas que versem sobre saúde e assistência pública, bem como a proteção e as garantias às pessoas com deficiência, no sentido de concretizar o direito fundamental de locomoção inerente a todo ser humano. Assim, no intuito de conceder efetividade à Constituição, o legislador editou, tanto no âmbito federal, como no estadual, normas que tratam das políticas públicas que alcancem a igualdade e a integração social de todos. Vale ressaltar que a igualdade apresenta dois aspectos. No sentido formal, de acordo com as lições de Aliomar Baleeiro, impõe o mesmo tratamento aos iguais e outro aos desiguais. 9 Nessa mesma esteira, J. J. Gomes Canotilho assinala a aplicação de tratamento igual a todos os indivíduos que possuem as mesmas características. 10 Já no sentido material, a igualdade possibilita ao legislador conceder às pessoas que se encontram em situação desigual do restante da sociedade, um tratamento desigual, visando conferir a justiça social à relação. Assim, tem-se a possibilidade de conferir tratamento desigual àqueles indivíduos que se encontram em situação de desigualdade social. Nesse sentido é que surgem os mecanismos que visam à promoção de direitos de igualdade em face do Estado. Na esfera tributária, a igualdade se refere ao tratamento igual a todos os indivíduos, sendo vedados os atos discriminatórios (art. 150, II da Constituição Federal). Em determinadas situações, o legislador busca assegurar que tal igualdade deva ser interpretada à luz das características pessoais do contribuinte. A análise e a aplicação da igualdade requerem, em um primeiro momento, a definição dos sujeitos objetos da comparação. Após, deverá ser definida a medida de comparação a ser aplicada. Assim sendo, os sujeitos a serem comparados deverão possuir as mesmas características, bem como a medida de comparação deverá ser apropriada para a finalidade. Em que pese a tributação ter um papel fundamental na obtenção de recursos para o Estado promover os direitos fundamentais, o dever de tributar é, por vezes, afastado justamente para alcançar o mesmo objetivo. Nesse sentido, enquadram-se as hipóteses previstas em leis específicas que tratam das isenções de impostos na aquisição de veículos por pessoas com deficiência. Ainda que a pessoa com deficiência possua capacidade econômica de pagar tributos, por vezes a obrigação do seu pagamento deve ser analisada sob o aspecto da igualdade material. Razão pela qual só é possível entender o tema da proteção excepcional das pessoas com deficiência se o princípio da igualdade for corretamente entendido. 11 Assim, ao conferir 9 BALEEIRO, Aliomar. Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar. p CANOTILHO. Joaquim José Gomes. Direito Constitucional e Teoria da Constituição. p ARAUJO, Luiz Alberto David. A Proteção Constitucional das Pessoas Portadoras de Deficiência. p. 44.

4 24 tratamento diferenciado a determinado grupo de pessoas, em matéria tributária, o legislador está amparado na igualdade material. 3. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ACERCA DA ISENÇÃO Sob o aspecto sistemático, a isenção consiste em uma limitação ao campo da obrigação tributária. Vem a ser a hipótese em que o poder público afirma expressa e taxativamente que determinado grupo de pessoas ou fatos não estarão sujeitos ao pagamento de tributos. A isenção pode ser entendida como instrumento fiscal, quando possui a finalidade de atingir a justiça fiscal ou de respeitar o princípio da capacidade contributiva, bem como instrumento extrafiscal quando utilizada para atender fins políticos, sociais ou econômicos, buscando a obtenção de efeitos não arrecadatórios. Importante salientar que a isenção não se confunde com a imunidade, na medida em que esta consiste em limitação constitucional ao poder de tributar, portanto, se trata de vedação ao exercício da competência tributária. Nesse sentido, José Souto Maior Borges refere que a imunidade é um princípio constitucional de exclusão da competência tributária. 12 Já as isenções tributárias decorrem da autolimitação do exercício do poder de tributar. Outra distinção pertinente ao tema diz respeito à possibilidade de revogação do benefício tributário. As imunidades decorrem de texto constitucional, razão pela qual não podem ser revogadas, enquanto que as isenções, justamente por originarem-se de norma infraconstitucional, podem ser revogadas a qualquer tempo. De acordo com o Código Tributário Nacional, a isenção é hipótese de exclusão de crédito tributário. Sob essa perspectiva, pode ser interpretada em uma primeira análise como a hipótese em que, embora existente o crédito, inexiste a obrigação tributária. Já sob outro aspecto, a obrigação tributária existe, todavia, não pode o fisco promover a cobrança em razão da inexistência do crédito tributário. 13 A isenção, assim como as demais exonerações tributárias, demanda a necessidade de observância do mínimo existencial, da capacidade contributiva, da dispensa legal do pagamento do tributo e da hipótese de não-incidência tributária. O mínimo existencial é o conjunto de situações materiais indispensáveis à existência humana digna. Trata-se do núcleo da concepção de dignidade da pessoa humana, elemento essencial na formação do Estado Democrático de Direito. A concepção de mínimo existencial, na 12 BORGES, Jose Souto Maior. IsençõesTributárias. p MORAES, Bernardo Ribeiro de. Imunidades e Isenções como Instrumento de Extrafiscalidade. In ATALIBA, Geraldo. Elementos de Direito Tributário. p. 329.

5 25 esfera tributária, diz respeito à vedação à tributação em face das características pessoais do contribuinte. 14 Assim, a regra geral do dever de pagar tributos encontra fundamento no suporte econômico daqueles que estão sujeitos à tributação e requer uma disponibilidade superior àquela indispensável ao atendimento das necessidades básicas do indivíduo. Razão pela qual a noção de isenção com base no mínimo existencial tem por finalidade a concretização de justiça fiscal. 15 Sob o aspecto da capacidade contributiva, as isenções devem ser analisadas e interpretadas de modo a possibilitar a concessão do benefício fiscal segundo as condições financeiras do contribuinte. A lei que confere a determinado grupo de contribuintes o benefício da isenção deve atentar às suas particularidades e aos aspectos denunciadores de ausência financeira de capacidade de contribuir aos cofres públicos. 16 Sob a perspectiva de que a isenção é a dispensa legal do pagamento do tributo, ao ocorrer o fato imponível e surgir a obrigação tributária, dispensa-se o pagamento da exação. Já como hipótese de não-incidência tributária ocorrendo o fato previsto em lei, não nascerá a obrigação tributária principal de pagamento do tributo. 17 As isenções tributárias são, em verdade, formas de afastar a sujeição de determinado grupo de contribuintes à incidência da norma tributária. As hipóteses de isenção de impostos, bem como a sua criação, estão sujeitas aos princípios constitucionais que regem o Direito Tributário. Assim, o legislador, ao conferir o benefício da isenção, deverá observar especialmente os princípios da legalidade e da capacidade contributiva. 18 Essa análise deverá ser realizada, pois em regra, todos estão sujeitos ao dever de pagar tributos. A competência para a edição de norma que verse sobre isenção está sujeita a regra de que o poder de isentar é ínsito ao poder de tributar, de modo que somente o ente que instituiu o tributo poderá editar lei que contenha hipóteses de isenções (exceto o ICMS que, por força do contido na letra g, do 2º, do artigo 155, da Constituição, terá as suas isenções emanadas de convênios estabelecidos entre os Estados e o Distrito Federal). 14 BARCELLOS, Ana Paula de. A eficácia jurídica dos princípios constitucionais: O princípio da dignidade da pessoa humana. p A propósito, o mínimo existencial não tem um conteúdo específico e mensurável, abrange muito mais aspectos de qualidade do que de quantidade, bem como é variável, tendo em vista que, além das necessidades humanas serem infinitas e também variadas, constantemente surgem novas necessidades, bem como as diversidades regionais contribuem para tanto. DANILEVICZ, Rosane Beatriz J. A essencialidade no IPI e no ICMS. Revista Jurídica Tributária. p BORGES, Jose Souto Maior. Isenções Tributárias. p BORGES, Jose Souto Maior. Isenções Tributárias. p CARRAZZA, Roque Antonio. Curso de Direito Constitucional Tributário. p. 909 e CARRAZZA, Roque Antonio. Curso de Direito Constitucional Tributário. p. 907.

6 26 No que concerne à interpretação da norma que institui a isenção, o art. 111 do Código Tributário Nacional refere que esta deve ser interpretada literalmente, de modo que não comporta análise e interpretação ampliativa. Apesar de no referido dispositivo constar interpreta-se literalmente, considerando as lições de hermenêutica jurídica de que a interpretação literal é a mais pobre de todas ou até mesmo inadequada, para a referida expressão deve ser atribuído o sentido de interpreta-se restritivamente. Em relação à hipótese contida no artigo 156, 3º, II, da Constituição, a mesma não trata de isenção, mas de imunidade à semelhança do previsto no 7º, do artigo 195, da Constituição, conforme decidiu o Supremo Tribunal Federal no RMS /DF quanto a esta previsão constitucional. Quanto à isenção prevista em lei ordinária, a regra do artigo 151, III, da Constituição, estabelece que somente poderá conceder isenção o ente que instituiu o tributo de sua competência. De modo que a isenção de imposto instituído por lei municipal deverá ser objeto também de lei municipal. No tocante à concessão de isenção por força de tratados internacionais, é necessário o preenchimento dos requisitos previstos no artigo 5º, 3º da Constituição, isto é, depende de aprovação pelo Congresso Nacional, bem como de ratificação e promulgação pelo Presidente da República. Conforme afirmado anteriormente, o artigo 155, 2º, XII, alínea g, da Constituição, determina que somente a lei complementar poderá dispor sobre a forma de deliberação entre os Estados e o Distrito Federal para a concessão de isenções e demais benefícios fiscais. Neste sentido, a ferramenta a ser utilizada para tratar da concessão de isenções deverá ser a celebração de convênios entre os Estados e o Distrito Federal, seguida de edição de Decreto do Legislativo para conferir efetividade ao acordo firmado entre todos os Estados-membros e o Distrito Federal. Importante salientar que as isenções podem ser classificadas, ainda, em isenções condicionais e incondicionais. 19 O tema em estudo, trata de isenções condicionais na qual o adquirente do veículo automotor, enquadrando-se em pelo menos uma das hipóteses de deficiente (físico, mental, auditivo, visual), poderá fazer jus ao benefício da isenção de impostos como IPI, IOF, ICMS e IPVA, desde que comprovada a sua condição de pessoa com deficiência, bem como respeitados os lapsos temporais e características do veículo a ser adquirido. 19 CARRAZZA, Roque Antonio. Curso de Direito Constitucional Tributário. p. 938.

7 27 4. OS IMPOSTOS ALCANÇADOS PELA ISENÇÃO NA COMPRA DE VEÍCULO AUTOMOTOR POR PESSOA DEFICIENTE Uma das maiores dificuldades enfrentadas pelas pessoas com deficiências está centrada no seu direito de locomoção, de deslocamento, tanto com a utilização de meio de transporte público como particular. A ausência de adaptação nos veículos comuns para o transporte de pessoa com deficiência tem sido, talvez, o maior obstáculo para o exercício desse direito. Além disso, tal exercício acaba sendo inviabilizado também pelo elevado custo das adaptações necessárias ao veículo para a pessoa com deficiência que tenha condições de dirigir, bem como para a utilização de um motorista particular por aquele que, em razão da deficiência, é incapaz de dirigir. 20 Sendo assim, passa-se à análise dos impostos que estão sujeitos às isenções (IPI, IOF, ICMS e IPVA) quando da compra de veículo automotor por pessoa com deficiência, bem como o procedimento para obtenção das isenções. 4.1 DO IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS (IPI) O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), previsto no art. 153, IV da Constituição e art. 46 do CTN, é da competência da União e incide sobre todo e qualquer produto submetido a processo de industrialização. A isenção desse imposto surgiu com o advento da Lei nº 8.989/95, a qual prevê a concessão do benefício fiscal às pessoas com deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou autistas, diretamente ou por intermédio de representante legal. Ressalta-se que a concessão da isenção do IPI independe do fato de o adquirente ter ou não condições físicas de dirigir o veículo. Neste sentido, o Superior Tribunal de Justiça firmou entendimento no sentido de reconhecer a aplicabilidade do art. 1º, IV, da Lei nº 8.989/95, quando da aquisição de veículo automotor destinado ao transporte de pessoa portadora com deficiência, ainda que dirigido por um terceiro. 21 Dessa forma, a interpretação do art. 1º, 1º da Lei 8.989/95 não deve ocorrer da forma restritiva prevista no Código Tributário Nacional, mas sim à luz do contexto social. A concessão de isenção de IPI às pessoas com deficiências, quando da compra de veículos automotores, exige, primeiramente, a requisição pelo próprio deficiente, desde que 20 BOLONHINI JUNIOR, Roberto. Portadores de Necessidades Especiais: As principais prerrogativas dos portadores de necessidades especiais e a legislação brasileira. p BRASIL, Superior Tribunal de Justiça. RecursoEspecial nº /MG. Primeira Turma. Relator: Min. Luiz Fux.

8 28 civilmente capaz, ou mediante manifestação de seu representante legal ou curador proveniente de processo de interdição. 22 Quanto ao modelo do veículo a ser adquirido com isenção do imposto, somente o equipado com motor de cilindrada não superior a dois mil centímetros cúbicos, que contenha no mínimo quatro portas, inclusive a de acesso ao bagageiro, movido com combustível de origem renovável poderá ser objeto do benefício fiscal. Contudo, a observância de tais requisitos não se aplica às pessoas com deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou autistas. O procedimento a ser adotado pela pessoa com deficiência para requerer a isenção do IPI está regulamentado pela Instrução Normativa RFB nº 988/09, alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.369/13. Nos termos da referida IN RFB, poderão requerer a isenção do IPI as pessoas com deficiência física, visual, mental severa ou profunda e, ainda, os autistas, desde que tais deficiências sejam comprovadas mediante laudo médico. Cabendo ao Delegado da Delegacia da Receita Federal do Brasil da jurisdição apreciar o requerimento de isenção do IPI. Cumpre observar que nos termos da IN RFB nº 988/09, a isenção é conferida somente na aquisição de veículos de fabricação nacional e não se estende aos acessórios opcionais do veículo, de modo que o imposto incidirá sobre todos os itens não originais do veículo a ser adquirido. Todavia, tal restrição não é absoluta, pois o Poder Judiciário tem decidido pelo cabimento de isenção à direção hidráulica, tendo em vista que esta auxilia a pessoa com deficiência no manuseio do veículo. 23 Segundo a IN RFB nº 988/09, a isenção poderá ser utilizada apenas uma vez a cada dois anos, tendo como termo inicial a emissão da nota fiscal da compra do veículo. Todavia, a observância desse lapso temporal, por entendimento do Poder Judiciário, poderá ser afastada na hipótese de roubo ou furto do veículo isento do IPI. 24 A IN RFB nº 988/09 estabelece que a autorização para a compra de veículo com a isenção do IPI possui a validade de 180 (cento e oitenta) dias a contar da emissão da autorização. Transcorrido este prazo e não adquirido o veículo, o requerente poderá formalizar novo pedido junto à Receita Federal do Brasil. Outro aspecto a ser salientado trata do momento da saída do veículo do estabelecimento industrial ou equiparado à industrial beneficiado pela isenção do IPI, haja vista que o estabelecimento somente poderá autorizar a saída do veículo, mediante a apresentação da 22 BOLONHINI JUNIOR, Roberto. Portadores de Necessidades Especiais: As principais prerrogativas dos portadores de necessidades especiais e a legislação brasileira. p BOLONHINI JUNIOR, Roberto. Portadores de Necessidades Especiais: As principais prerrogativas dos portadores de necessidades especiais e a legislação brasileira. p BRASIL, Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Apelação Cível nº Primeira Turma. Relator: Des. Álvaro Eduardo Junqueira.

9 29 autorização emitida em três vias pela Receita Federal do Brasil, e desde que esteja em nome do beneficiário. Dessa forma, a nota fiscal do veículo isento de IPI deverá ser emitida em nome do beneficiário, bem como constar as informações do processo administrativo o qual ensejou a isenção do imposto. O falecimento do beneficiário constitui causa de extinção do benefício fiscal. Tal disposição está fundamentada no fato de a requisição de isenção do imposto possuir caráter personalíssimo. Importa salientar que a isenção do IPI não se aplica às operações de arrendamento mercantil (leasing), bem como o art. 77, da Lei nº /09, prorrogou a vigência da Lei nº 8.989/95, de modo que a isenção de IPI poderá ser requerida pelas pessoas com deficiência até 31 de dezembro de DO IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES DE CRÉDITO, CÂMBIO E SEGURO, OU RELATIVAS A TÍTULOS OU VALORES MOBILIÁRIOS E OURO ATIVO FINANCEIRO (IOF) O Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio, Seguros e sobre Operações Relativas a Títulos e Valores Mobiliários e Ouro Ativo Financeiro (IOF), previsto no art. 153, V da CF e art. 63 do CTN, da competência da União, tem por finalidade equalizar o mercado financeiro. 25 O IOF é regulamentado pelo Decreto nº 6.306/07, o qual isenta do imposto a operação de crédito para a aquisição de automóvel de passageiros, de fabricação nacional, com até 127 HP de potência bruta 26. No tocante à aquisição de veículos automotores por pessoas com deficiência, a Lei nº 8.383/91 concede a isenção do IOF, desde que comprovada a deficiência física por laudo emitido pelo Departamento de Trânsito do Estado (DETRAN), onde o requerente reside permanentemente. Diferentemente do que ocorre com o IPI, a isenção de IOF somente é conferida às pessoas com deficiência física que sejam capazes de dirigir o veículo. De modo que o legislador silenciou quanto à isenção do imposto às pessoas com as demais deficiências reconhecidas pelo 25 COÊLHO, Sacha Calmon Navarro. Curso de Direito Tributário Brasileiro. p A Lei nº 8.989/95 que trata da isenção do IPI, no art. 1º, 6º, afasta a limitação da potência do veículo a ser adquirido por pessoa portadora de deficiência.

10 30 ordenamento jurídico, tais como mental, visual e até as deficiências físicas que tornam o indivíduo incapaz de dirigir veículo adaptado ou não. 27 Todavia, o Poder Judiciário tem concedido a isenção do IOF às operações que envolvam a aquisição de veículos que tenha por finalidade o transporte de pessoas com as demais deficiências, ampliando, assim, o rol apresentado pela Lei nº 8.383/ Nesse sentido, a isenção do IOF pode ser também concedida à pessoa com deficiência mental, através de seu representante legal, afastando assim a disposição do art. 111 do CTN que estabelece a aplicação da interpretação restritiva quando se tratar de norma isentiva. A interpretação literal das disposições da Lei nº 8.383/91 não atenderia o fim pretendido com a isenção, que seria o de facilitar o acesso de pessoas com deficiência aos meios de transporte, concedendo efetividade ao direito fundamental de locomoção e a integração social. A aplicação de tratamento diferenciado, concedendo isenção do IOF somente às pessoas com deficiências físicas e não às demais também enquadradas na concepção de deficiência, estaria ferindo a igualdade material. Ademais, tal restrição não estaria de acordo com a finalidade da lei que visa apoiar as pessoas com deficiências. Há também um lapso temporal de 3 (três) anos, a contar da data da aquisição do veículo isento do IOF, a ser observado pelo proprietário quando pretender aliená-lo à pessoas que não se enquadram nas condições e requisitos da isenção do imposto. Como já apontado, a isenção de IOF está restringida a admissibilidade de laudo que comprove a deficiência do requerente emitido pelo Departamento de Trânsito do Estado (DETRAN) onde residir a pessoa com deficiência. Destaca-se que o laudo que comprova a deficiência poderá ser emitido por serviço público ou privado de saúde, contratado ou conveniado, que integre o Sistema Único de Saúde. Dessa forma, verifica-se que a legislação que concede a isenção do IOF é muito mais restritiva do que a legislação isentiva do IPI, especialmente quanto ao destinatário do benefício fiscal. Todavia, como apontado, o Poder Judiciário poderá ampliar a interpretação da norma isentiva a fim de atender a finalidade da lei que trata sobre o apoio às pessoas com deficiências. 4.3 DO IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO (ICMS) 27 BOLONHINI JUNIOR, Roberto. Portadores de Necessidades Especiais: As principais prerrogativas dos portadores de necessidades especiais e a legislação. p BRASIL, Tribunal Regional Federal. Apelação Cível nº Primeira Turma. Relator: Des. Maria de Fátima Freitas Labarrére.

11 31 O imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS), previsto no art. 155, inciso II da Constituição, é da competência dos Estados e do Distrito Federal e regulado por lei ordinária. No âmbito federal, o ICMS está previsto na LC nº 87/96, a qual prescreve a incidência do imposto sobre as operações de circulação de mercadorias, de prestação de serviços de comunicação e de prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal de pessoas, bens, mercadorias ou valores. No âmbito do Estado do Rio Grande do Sul, o ICMS foi instituído pela Lei nº 8.820/89, a qual prevê a isenção do imposto nas saídas de veículos destinados às pessoas com deficiências físicas e paraplegia, desde que devidamente adaptados às suas necessidades. Salienta-se que o legislador estadual condicionou a concessão da isenção do ICMS à prévia concessão de isenção do IPI. Desse modo, para a sua obtenção, o adquirente do veículo deverá já estar beneficiado pela isenção do IPI. O Decreto nº /97, que regulamenta o ICMS no Estado do Rio Grande do Sul, estabelece a isenção do imposto na saída de veículos automotores novos, de uso terrestre, contemplando expressamente os deficientes físicos que possuam condições de dirigir veículo adaptado e os deficientes visuais com tal benefício fiscal. O referido Decreto, ao apresentar as causas que afastam a isenção do ICMS, determina que, em sendo alteradas as características do automóvel quanto a sua adaptação às necessidades do adquirente, bem como seja efetuada a transmissão do bem a terceiros que não possuem o direito ao benefício fiscal, o adquirente do veículo deverá recolher o imposto cujo valor deverá ser atualizado a contar da data da aquisição prevista na nota fiscal. Por sua vez, o Convênio ICMS nº 38/12 ampliou o rol de deficiências amparadas pela isenção do ICMS, estendendo o benefício fiscal às pessoas com deficiência mental severa ou profunda, bem como o autismo, desde que comprovadas mediante apresentação de laudo de avaliação emitido em conjunto por um médico e um psicólogo. Além disso, estipula o valor de R$ ,00 (setenta mil reais) como o valor limite do veículo a ser adquirido com isenção. Nesse sentido, é o entendimento do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. ICMS E IPVA. ISENÇÃO. AQUISIÇÃO DE VEÍCULO AUTOMOTOR. PORTADOR DE DEFICIÊNCIA MENTAL INCAPACITADO DE DIRIGIR. VEÍCULO A SER CONDUZIDO POR TERCEIRO. POSSIBILIDADE. Deve ser reconhecida a isenção do pagamento de ICMS e IPVA quando o veículo automotor for adquirido por deficiente físico ou mental incapaz de dirigir.

12 32 Inequívoca a deficiência mental do adquirente do bem, é irrelevante o fato de que o veículo não necessita de adaptações, vindo a ser dirigido por terceiro. APELAÇÃO DESPROVIDA. 29 De acordo com o entendimento da Corte, ainda que a lei do ICMS contemple a isenção somente ao deficiente físico ou visual, por vezes a interpretação da norma isentiva deve ocorrer de forma mais ampla. Pois, ainda que o art. 111, do CTN, determine que a norma tributária que concede uma isenção deva ser interpretada de forma restritiva, a interpretação do dispositivo legal, deve se dar à luz dos princípios constitucionais. Depreende-se que o fato de o veículo não ser conduzido pela pessoa deficiente, mas, por um terceiro, não pode ser obstáculo para a concessão da isenção prevista na legislação, tendo em vista que o legislador buscou a inclusão social da pessoa com deficiência, facilitando a aquisição de veículo para sua locomoção. É oportuno destacar que a legislação estadual aponta o prazo de 3 (três) anos para a efetuação da alienação do veículo beneficiado com a isenção à pessoa que não se enquadre nas hipóteses de isenção do ICMS. Entretanto, o Convênio ICMS nº 38/12 reduz esse lapso temporal para 2 (dois) anos. A responsabilidade pelo imposto que deixar de ser pago em razão da isenção é solidária do representante legal e do assistente da pessoa deficiente. Assim como na legislação isentiva do IPI, a legislação estadual estabelece o prazo de 180 (cento e oitenta) dias para que o requerente realize a compra do veículo beneficiado com a isenção do imposto, bem como a impossibilidade de o requerente ser beneficiado com a isenção do ICMS antes de transcorrido 2 (dois) anos. Todavia, a regra não se aplica nas hipóteses de destruição completa ou de desaparecimento do veículo. Cabe ressaltar a impossibilidade de concessão do benefício fiscal às hipóteses de transmissão do veículo em razão do falecimento da pessoa com deficiência beneficiária, como também às situações de alienação fiduciária em garantia e na transmissão do veículo à seguradora nos casos de roubo, furto ou perda total do veículo automotivo. Nesses casos, assim como na hipótese de o proprietário do veículo modificar as características do veículo que confiram o caráter de ser especialmente adaptado à pessoa com deficiência ou de utilizá-lo para finalidade diversa de seu transporte, o adquirente deverá recolher o imposto. Saliente-se que o valor do imposto deverá ser corrigido a partir da data da emissão da nota fiscal. 29 RIO GRANDE DO SUL. Tribunal de Justiça. Apelação Cível nº Primeira Câmara Cível. Relator: Des. Newton Luís Medeiros Fabrício.

13 DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULO AUTOMOTOR (IPVA) O imposto sobre a propriedade de veículo automotor (IPVA) está previsto no art. 155, inciso III, da Constituição, e no Estado do Rio Grande do Sul foi instituído pela Lei nº 8.115/85, sendo regulamentado pelo Decreto nº /85. A isenção do IPVA está prevista no art. 4º, inciso VI, da Lei nº 8.115/85, que estabelece a sua concessão somente às pessoas com deficiência física e paraplegia, nada referindo às demais deficiências. Por sua vez o 9º do mesmo dispositivo do Decreto, estabelece que a isenção do imposto somente será concedida aos veículos que contenham alterações em suas características originais para adaptação às necessidades do condutor. Cumpre ressaltar que o art. 89, da Lei nº /09, que consolidou a legislação aplicada às pessoas com deficiência no Estado do Rio Grande do Sul, assegurou a isenção do IPVA. Quanto à comprovação da deficiência, o Decreto nº /85, estabelece a necessidade de apresentação de um Laudo de Perícia Médica emitido pelo Departamento Estadual de Trânsito. Tal documento deverá especificar a espécie de deficiência do requerente, bem como deverá apontar a total incapacidade do indivíduo. Quanto ao lapso temporal a ser observado pelo requerente da isenção, o art. 4º, inciso VI, 10, do Decreto /85, estabelece o prazo de 3 (três) anos a contar da data da aquisição do veículo automotor. Contudo, a aplicabilidade dessa regra, também, pode ser afastada nas hipóteses de destruição completa do veículo ou de seu desaparecimento. Ainda que a legislação isentiva do IPVA conceda o benefício somente às pessoas portadoras de deficiência física, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul tem concedido a isenção do imposto também às pessoas com deficiência mental, bem como, às deficientes visuais: TRIBUTÁRIO. ICMS E IPVA INCIDENTES SOBRE VEÍCULO. PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA MENTAL E VISUAL. ISENÇÃO CONCEDIDA. Deve ser reconhecida a isenção de ICMS e IPVA incidentes sobre veículo a ser adquirido por pessoa portadora de deficiência mental e visual, na forma do artigo 55, inciso I, alínea c, da Lei n.º 8.820/89 e do artigo 9.º, inciso XL, nota 02, do Decreto n.º /97, no que diz com a isenção do ICMS, e artigo 4.º, inciso VI, da Lei n.º 8.115/85, no que tange à isenção do IPVA, cumprindo anotar que o fato de o veículo ser dirigido por terceira pessoa, ausente alguma adaptação especial, não impede a concessão do benefício, pela inexistência de restrição legal, além de buscar o legislador a inclusão social das pessoas portadoras de deficiência física. Debate que, ao fim e ao cabo, ao menos quanto à isenção de ICMS, restou superado pela atual redação do artigo 9.º, inciso XL, nota 03, alínea b, do Decreto n.º /97, ao expressamente contemplar os deficientes visuais com tal benefício fiscal RIO GRANDE DO SUL, Tribunal de Justiça. Apelação Cível Nº Vigésima Primeira Câmara Cível. Relator: Des. Armínio José Abreu Lima da Rosa.

14 34 Percebe-se que também para o IPVA, o Poder Judiciário tem afastado a interpretação restritiva da norma isentiva. Pois, o legislador, ao conferir o benefício fiscal da isenção às pessoas com deficiência, busca auxiliar na sua integração social e, conferir tratamento diferenciado entre as pessoas com deficiência, afrontaria a igualdade. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O reconhecimento, a proteção e a promoção dos direitos humanos fundamentais estão intimamente ligados ao desenvolvimento das sociedades. Através da evolução da sociedade e do ordenamento jurídico brasileiro, o poder constituinte passou a assegurar a proteção das pessoas com deficiência. Sabe-se que essas pessoas apresentam maiores dificuldades de integração social. Diante desse quadro, o legislador infraconstitucional buscou, através de ações afirmativas, disponibilizar mecanismos que visam facilitar o acesso das pessoas com deficiência a meio de transporte privado a fim de auxiliar na promoção do seu direito de locomoção, da igualdade e da integração social. Especificamente na esfera tributária, o Estado criou as isenções de impostos quando da aquisição de veículos por pessoas com deficiência. Tais isenções estão previstas tanto na esfera federal com a isenção do IPI e do IOF, quanto na esfera estadual com a isenção do ICMS e do IPVA. Da análise da legislação aplicada ao tema, verifica-se que nem todas as normas isentivas abrangem todas as deficiências reconhecidas pelo ordenamento jurídico. Diante disso, ainda que o art. 111, do CTN, determine que a norma tributária que concede uma isenção deva ser interpretada de forma restritiva, o Poder Judiciário, a partir do emprego da interpretação sistemática, tem conferido o benefício fiscal quando a norma não o concede expressamente. Além disso, a fim de observar a igualdade entre as pessoas com deficiência, o Poder Judiciário também tem deferido a isenção aos veículos não adaptados destinados a pessoa com deficiência a serem dirigidos por terceiro, pois, se a finalidade da lei é beneficiar o indivíduo, de forma a facilitar a sua locomoção e aumentar a sua inclusão social, não se mostra plausível, deferir a isenção à pessoa com deficiência, mas capaz de dirigir o veículo e afastar o benefício da pessoa que é incapaz de dirigir e que dependa totalmente de um terceiro para a condução do veículo.

15 35 REFERÊNCIAS ARAUJO, Luiz Alberto David de. A Proteção Constitucional das Pessoas Portadoras de Deficiência. Brasília: CORDE, BALEEIRO, Aliomar. Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar. 8 ed. Rio de Janeiro: Forense, BARCELLOS, Ana Paula de. A eficácia jurídica dos princípios constitucionais: O princípio da dignidade da pessoa humana. 2 ed. Rio de Janeiro: Renovar, BOLONHINI JUNIOR, Roberto. Portadores de Necessidades Especiais: As principais prerrogativas dos portadores de necessidades especiais e a legislação. São Paulo: Atlas, BORGES, Jose Souto Maior. Isenções Tributárias. 2 ed. São Paulo: Sugestões Literárias, BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de Disponível em: < >. Acesso em: 27 set Conselho Nacional de Política Fazendária. Convênio ICMS nº 38, de 30 de março de Disponível em: < >. Acesso em: 27 set Decreto nº 6.306, de 14 de dezembro de Acesso em 27 set Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de Disponível em: < Acesso em: 27 set Lei nº 5.143, de 20 de outubro de Disponível em: < Acesso em: 27 set Lei nº 8.383, de 30 de dezembro de Disponível em: Acesso em 27 set Lei nº 8.989, de 24 de fevereiro de Disponível em: < Acesso em: 27 set Lei n , de 27 de maio de Disponível em: Acesso 27 set Receita Federal do Brasil. Instrução Normativa nº 988, de 22 de dezembro de Disponível em: < Acesso em: 27 set Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial nº /MG. Primeira Turma. Relator: Min. Luiz Fux. Disponível em:

16 &num_registro= &data= &formato=PDFm: Acesso em: 29set.. Supremo Tribunal Federal. Recurso em Mandado de Segurança nº 22192/DF. Primeira Turma. Relator: Min. Celso de Mello. Disponível em: %2E+OU+22192%2EACMS%2E%29&base=baseAcordaos&url= Acesso em 28 set Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Apelação Cível nº Primeira Turma. Relator: Des. Álvaro Eduardo Junqueira. Disponível em: < Acesso em: 29 set Apelação Cível nº Primeira Turma. Relator: Des. Maria de Fátima Freitas Labarrére. Disponível em: < Acesso em: 29 set CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito Constitucional e Teoria da Constituição. 5 ed. Coimbra: Almedina, CARRAZZA, Roque Antonio. Curso de Direito Constitucional Tributário. 26 ed. São Paulo: Malheiros, COELHO, Sacha Calmon Navarro. Curso de Direito Tributário Brasileiro. 10 ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense, DANILEVICZ, Rosane Beatriz J. A essencialidade no IPI e no ICMS. Revista Jurídica Tributária. nº 4. Jan./Mar Nota Dez: Porto Alegre, FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Comentários à Constituição Brasileira: Emenda Constitucional nº 1, de 17 de outubro de 1969, atualizada até a Emenda Constitucional nº 22, de 29 de junho de ed. São Paulo: Saraiva, MIRANDA, Francisco Cavalcanti Pontes de. Comentários à Constituição de 1967: com a Emenda nº 1 de ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, MORAES, Bernardo Ribeiro de. Imunidades e Isenções como Instrumento de Extrafiscalidade. In ATALIBA, Geraldo. Elementos de Direito Tributário. São Paulo: Revista dos Tribunais, p POZZOLI, Lafayette. Pessoa Portadora de Deficiência e Cidadania. In ARAUJO, Luiz Alberto David. (coord.). Defesa dos Direitos das Pessoas Portadoras de Deficiência. São Paulo: Revista dos Tribunais, p RIO GRANDE DO SUL. Decreto nº , de 30 de dezembro de Disponível em: < Acesso em: 28 set

17 37. Decreto nº , de 27 de agosto de Disponível em: < ve=&inpdskeywords=>. Acesso em: 27 set Lei nº 8.115, de 30 de dezembro de Disponível em: < > Acesso em: 27 set Lei nº 8.820, de 27 de janeiro de Disponível em: < Acesso em: 27 set Lei nº , de 21 de dezembro de Disponível em: < Acesso em: 27 set Tribunal de Justiça. Apelação Cível nº Primeira Câmara Cível. Relator: Des. Newton Luís Medeiros Fabrício. ntal&proxystylesheet=tjrs_index&client=tjrs_index&filter=0&getfields=*&aba=juris&oe=utf- 8&ie=UTF- &ud=1&lr=lang_pt&sort=date%3ad%3as%3ad1&as_qj=&site=ementario&as_epq=&as_oq =&as_eq=&as_q=+#main_res_juris>. Acesso em 29 set Apelação Cível Nº Vigésima Primeira Câmara Cível. Relator: Des. Armínio José Abreu Lima da Rosa. Disponível em: ndex&filter=0&getfields=*&aba=juris&oe=utf-8&ie=utf- 8&ud=1&lr=lang_pt&sort=date%3AD%3AS%3Ad1&as_qj= &site=ementario&as _epq=&as_oq=&as_eq=&as_q=+#main_res_jurisr>. Acesso em: 29 set SILVA, José Afonso da. Aplicabilidade das Normas Constitucionais. 7 ed. Malheiros: São Paulo, 2009.

GUERRA FISCAL: SÃO PAULO E ESPÍRITO SANTO ICMS - IMPORTAÇÃO

GUERRA FISCAL: SÃO PAULO E ESPÍRITO SANTO ICMS - IMPORTAÇÃO GUERRA FISCAL: SÃO PAULO E ESPÍRITO SANTO ICMS - IMPORTAÇÃO Fábio Tadeu Ramos Fernandes ftramos@almeidalaw.com.br Ana Cândida Piccino Sgavioli acsgavioli@almeidalaw.com.br I INTRODUÇÃO Desde a década de

Leia mais

Atividade Financeira do Estado

Atividade Financeira do Estado Atividade Financeira do Estado O Estado desenvolve atividades políticas, econômicas, sociais, administrativas, financeiras, educacionais, policiais, com a finalidade de regular a vida humana na sociedade,

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO ESCOLA DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO ESCOLA DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO ESCOLA DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO Disciplina: Direito Tributário II JUR 3412 Prof.: Luiz Fernando

Leia mais

TRIBUTÁRIO. pela Presidência do Senado Federal

TRIBUTÁRIO. pela Presidência do Senado Federal TRIBUTÁRIO 06/03/2015 Devolução da Medida Provisória nº 669 de 2015 pela Presidência do Senado Federal Na última sexta-feira, foi publicada a Medida Provisória nº 669 de 26 de fevereiro de 2015 ( MP nº

Leia mais

www.apostilaeletronica.com.br

www.apostilaeletronica.com.br DIREITO TRIBUTÁRIO I. Sistema Tributário Nacional e Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar... 02 II. Tributos... 04 III. O Estado e o Poder de Tributar. Competência Tributária... 08 IV. Fontes

Leia mais

PROJETO DE LEI CAPÍTULO I DO REGIME DE TRIBUTAÇÃO UNIFICADA

PROJETO DE LEI CAPÍTULO I DO REGIME DE TRIBUTAÇÃO UNIFICADA PROJETO DE LEI Institui o Regime de Tributação Unificada - RTU na importação, por via terrestre, de mercadorias procedentes do Paraguai. O CONGRESSO NACIONAL decreta: CAPÍTULO I DO REGIME DE TRIBUTAÇÃO

Leia mais

SEGURIDADE SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL. Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO

SEGURIDADE SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL. Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO DIREITO PREVIDENCIÁRIO Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO 1 2 Conceituação: A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a

Leia mais

IMUNIDADE TRIBUTÁRIA DOS TEMPLOS DE QUALQUER CULTO SOB O PRISMA DA LIBERDADE DE CRENÇA

IMUNIDADE TRIBUTÁRIA DOS TEMPLOS DE QUALQUER CULTO SOB O PRISMA DA LIBERDADE DE CRENÇA 1 IMUNIDADE TRIBUTÁRIA DOS TEMPLOS DE QUALQUER CULTO SOB O PRISMA DA LIBERDADE DE CRENÇA Claudiney Anchieta de Carvalho 1 Me. Rafael Alem Mello Ferreira 2 RESUMO O presente trabalho busca analisar a imunidade

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO I: NOÇÕES GERAIS DO DIREITO FINANCEIRO

DIREITO TRIBUTÁRIO I: NOÇÕES GERAIS DO DIREITO FINANCEIRO DIREITO TRIBUTÁRIO I: NOÇÕES GERAIS DO DIREITO FINANCEIRO QUESTÃO INICIAL Como são aplicados os recursos obtidos por intermédio dos tributos? 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Finanças vem do latim finis, que significa

Leia mais

PRINCÍPIOS DO DIREITO TRIBUTÁRIO

PRINCÍPIOS DO DIREITO TRIBUTÁRIO PRINCÍPIOS DO DIREITO TRIBUTÁRIO Marco Aurélio M. ALEGRE 1 José Maria ZANUTO 2 RESUMO : O presente trabalho irá tratar dos princípios constitucionais do Direito Tributário, onde tratam dos elementos genéricos

Leia mais

SECRETARIA DA FAZENDA DO AMAZONAS

SECRETARIA DA FAZENDA DO AMAZONAS ORIENTAÇÕES PARA REQUERER O BENEFÍCIO DE ISENÇÃO DE ICMS NA AQUISIÇÃO DE VEÍCULOS NOVOS POR TAXISTAS E PESSOAS COM DEFICI- ÊNCIA. Setor Competente: Gerência de Regimes Especiais GERE, do Departamento de

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 2.472, de 2003, AUTOR: Deputado Pompeo de Mattos. RELATOR: Deputado João Dado

PROJETO DE LEI Nº 2.472, de 2003, AUTOR: Deputado Pompeo de Mattos. RELATOR: Deputado João Dado COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO PROJETO DE LEI Nº 2.472, de 2003, Acrescenta incisos I e II, ao art. 3º, da Lei Federal nº 10.754, de 31 de outubro de 2003. AUTOR: Deputado Pompeo de Mattos RELATOR:

Leia mais

NA IMPORTAÇÃO POR NÃO CONTRIBUINTE DO IMPOSTO ESTADUAL APÓS A EMENDA CONSTITUCIONAL N. 33 DE 11.12.01, CONTINUA NÃO INCIDINDO O ICMS.

NA IMPORTAÇÃO POR NÃO CONTRIBUINTE DO IMPOSTO ESTADUAL APÓS A EMENDA CONSTITUCIONAL N. 33 DE 11.12.01, CONTINUA NÃO INCIDINDO O ICMS. NA IMPORTAÇÃO POR NÃO CONTRIBUINTE DO IMPOSTO ESTADUAL APÓS A EMENDA CONSTITUCIONAL N. 33 DE 11.12.01, CONTINUA NÃO INCIDINDO O ICMS. Elaborado em 07/2008 Gerson Tarosso Advogado. Sócio fundador do escritório

Leia mais

ASPECTOS DA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL.

ASPECTOS DA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL. ASPECTOS DA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL. Por Osvaldo Feitosa de Lima, Advogado e mail: drfeitosalima@hotmail.com Em razão do princípio da supremacia do interesse

Leia mais

DECRETO Nº 31.246, DE 12 DE JANEIRO DE 2010 DODF de 13.01.2010

DECRETO Nº 31.246, DE 12 DE JANEIRO DE 2010 DODF de 13.01.2010 DECRETO Nº 31.246, DE 12 DE JANEIRO DE 2010 DODF de 13.01.2010 Altera o Decreto nº 18.955, de 22 de dezembro de 1997, que regulamenta o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre

Leia mais

ISENÇÃO DE TRIBUTOS FEDERAIS PARA PORTADORES DE DEFICIÊNCIA

ISENÇÃO DE TRIBUTOS FEDERAIS PARA PORTADORES DE DEFICIÊNCIA ISENÇÃO DE TRIBUTOS FEDERAIS PARA PORTADORES DE DEFICIÊNCIA Maria Teresa Martinelli 1 Josiane de Campos Silva Giacovoni 2 RESUMO: Esse trabalho destina-se a difundir informações a respeito de um direito

Leia mais

PARECER DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA RELATÓRIO

PARECER DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA RELATÓRIO PARECER DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA Projeto de Lei nº 069 de 08 de maio de 2013 AUTOR: Poder Executivo PARECER: Favorável, sem apresentação de emendas EMENTA: Cria o Programa de Incentivo Municipal

Leia mais

Projeto de Lei nº 3.957, de 2012. (Apenso: PL nº 5.296/2013)

Projeto de Lei nº 3.957, de 2012. (Apenso: PL nº 5.296/2013) Projeto de Lei nº 3.957, de 2012. (Apenso: PL nº 5.296/2013) Dispõe sobre a restituição do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) às pessoas físicas estrangeiras não residentes no Brasil quando

Leia mais

ILUSTRÍSSIMO SENHOR ELMO VAZ BASTOS DE MATOS, PRESIDENTE DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DOS VALES DO SÃO FRANCISCO E DO PARNAÍBA CODEVASF.

ILUSTRÍSSIMO SENHOR ELMO VAZ BASTOS DE MATOS, PRESIDENTE DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DOS VALES DO SÃO FRANCISCO E DO PARNAÍBA CODEVASF. ILUSTRÍSSIMO SENHOR ELMO VAZ BASTOS DE MATOS, PRESIDENTE DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DOS VALES DO SÃO FRANCISCO E DO PARNAÍBA CODEVASF. PROCESSO Nº 59500.000938/2014-45 PREGÃO ELETRÔNICO Nº 27/2014

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 1 0 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 152 - Data 17 de junho de 2015 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA.

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR Nº 114 DE 30 DE DEZEMBRO DE 2002

LEI COMPLEMENTAR Nº 114 DE 30 DE DEZEMBRO DE 2002 LEI COMPLEMENTAR Nº 114 DE 30 DE DEZEMBRO DE 2002 Dispõe acerca do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA. O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE: FAÇO SABER que a Assembléia Legislativa do

Leia mais

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES. Projeto de Lei nº 5.758, de 2009

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES. Projeto de Lei nº 5.758, de 2009 COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES Projeto de Lei nº 5.758, de 2009 Dispõe sobre a utilização de equipamento de segurança em todos os táxis de cidades com mais de 200 mil habitantes. Autor: Deputada Gorete

Leia mais

IUS RESUMOS. Impostos Municipais - IPTU. Organizado por: Elias Daniel Batista Cardoso

IUS RESUMOS. Impostos Municipais - IPTU. Organizado por: Elias Daniel Batista Cardoso Impostos Municipais - IPTU Organizado por: Elias Daniel Batista Cardoso SUMÁRIO I. IMPOSTOS MUNICIPAIS - IPTU... 3 1. Do Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU.... 3 1.1 Características

Leia mais

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Dispõe sobre o quórum de aprovação de convênio que conceda remissão dos créditos tributários constituídos em decorrência de benefícios, incentivos fiscais ou financeiros instituídos

Leia mais

ANO XXVI - 2015 2ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 46/2015

ANO XXVI - 2015 2ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 46/2015 ANO XXVI - 2015 2ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 46/2015 IPI O FRETE NA BASE DE CÁLCULO DO IPI... Pág. 422 ICMS RJ DRAWBACK... Pág. 423 IPI O FRETE NA BASE DE CÁLCULO DO IPI Sumário 1.

Leia mais

RELATÓRIO O SR. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA (RELATOR):

RELATÓRIO O SR. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA (RELATOR): PROCESSO Nº: 0806690-65.2014.4.05.8400 - APELAÇÃO RELATÓRIO O SR. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA (RELATOR): Trata-se de apelação interposta pelo Conselho Regional de Corretores de

Leia mais

EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO ICMS SP/2006 PARTE I

EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO ICMS SP/2006 PARTE I EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO ICMS SP/2006 PARTE I Olá pessoal, com o intuito de auxiliá-los para a prova de AUDITOR do ICMS-SP/2006, seguem abaixo algumas questões que selecionei dos últimos concursos

Leia mais

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE LEI COMPLEMENTAR N. 298, DE 28 DE ABRIL DE 2015 Altera a Lei Complementar n. 114, de 30 de dezembro de 2002, que Dispõe acerca do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA. O GOVERNADOR

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XVII EXAME DE ORDEM UNIFICADO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XVII EXAME DE ORDEM UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA - PEÇA PROFISSIONAL A sociedade empresária XYZ Ltda., citada em execução fiscal promovida pelo município para a cobrança de crédito tributário de ISSQN, realizou depósito integral e

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XVI EXAME DE ORDEM UNIFICADO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XVI EXAME DE ORDEM UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA - PEÇA PROFISSIONAL A pessoa jurídica A, fabricante de refrigerantes, recolheu em montante superior ao devido o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente nas operações

Leia mais

PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador GIM ARGELLO

PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador GIM ARGELLO PARECER Nº, DE 2011 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 641, de 2007, que "acrescenta artigo à Lei nº 10.820, de 17 de dezembro de 2003, que dispõe sobre a autorização

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 2 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 179 - Data 25 de junho de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS CONSTRUÇÃO CIVIL. GRUPOS 412,

Leia mais

Município de Valpaços

Município de Valpaços Município de Valpaços Regulamento Municipal de Atribuição de Apoios às Freguesias Preâmbulo A Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro aprovou o regime jurídico das autarquias locais, o estatuto das entidades

Leia mais

O TRANSPORTE RODOVIÁRIO INTERNACIONAL DE CARGAS E O APROVEITAMENTO DE CRÉDITOS DE ICMS DESTA ATIVIDADE POR SE TRATAR DE EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS

O TRANSPORTE RODOVIÁRIO INTERNACIONAL DE CARGAS E O APROVEITAMENTO DE CRÉDITOS DE ICMS DESTA ATIVIDADE POR SE TRATAR DE EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS O TRANSPORTE RODOVIÁRIO INTERNACIONAL DE CARGAS E O APROVEITAMENTO DE CRÉDITOS DE ICMS DESTA ATIVIDADE POR SE TRATAR DE EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS INTRODUÇÃO O conhecimento e a correta utilização das regras

Leia mais

ACADEMIA BRASILEIRA DE DIREITO CONSTITUCIONAL PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO

ACADEMIA BRASILEIRA DE DIREITO CONSTITUCIONAL PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO Ementa aula 08 de outubro de 2013. ACADEMIA BRASILEIRA DE DIREITO CONSTITUCIONAL PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO Professor: André Parmo Folloni Doutor em Direito pela UFPR; Mestre em Direito

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA RESOLUÇÃO Nº 020/GAB/SEFAZ Porto Velho, 05 de dezembo de 1995. GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA OS PROCEDIMENTOS RELATIVOS AO IPVA SÃO DISCIPLINADOS PELO RIPVA APROVADO PELO

Leia mais

O CONGRESSO NACIONAL decreta: II somente perderão seus mandatos nos casos de:

O CONGRESSO NACIONAL decreta: II somente perderão seus mandatos nos casos de: PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2007 Complementar Dispõe sobre a nomeação e demissão do Presidente e diretores do Banco Central do Brasil e sobre a organização de seu quadro funcional. O CONGRESSO NACIONAL

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL OAB XIII EXAME DE ORDEM C006 DIREITO TRIBUTÁRIO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL OAB XIII EXAME DE ORDEM C006 DIREITO TRIBUTÁRIO C006 DIREITO TRIBUTÁRIO PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL C006042 Responsabilidade Tributária. Exceção de pré-executividade. Determinada pessoa jurídica declarou, em formulário próprio estadual, débito de ICMS.

Leia mais

INFORMATIVO JURÍDICO

INFORMATIVO JURÍDICO 1 ROSENTHAL E SARFATIS METTA ADVOGADOS INFORMATIVO JURÍDICO NÚMERO 04, ANO V ABRIL DE 2013 1 IMPORTADO REMETIDO À ZONA FRANCA PODE NÃO GERAR CRÉDITO DE IPI Importados de países do GATT sofrem restrições

Leia mais

CONSELHO DE CONTRIBUINTES DO ESTADO DE MINAS GERAIS. Acórdão: 21.650/15/3ª Rito: Sumário PTA/AI: 16.000624644-31 Impugnação: 40.

CONSELHO DE CONTRIBUINTES DO ESTADO DE MINAS GERAIS. Acórdão: 21.650/15/3ª Rito: Sumário PTA/AI: 16.000624644-31 Impugnação: 40. Acórdão: 21.650/15/3ª Rito: Sumário PTA/AI: 16.000624644-31 Impugnação: 40.010137086-60 Impugnante: Origem: EMENTA Marcus Frederico de Magalhães CPF: 003.825.176-01 DF/BH-1 Belo Horizonte RESTITUIÇÃO IPVA.

Leia mais

LEI Nº 1047/2012. O Prefeito do Município de Pinhalão, Estado do Paraná. Faço saber que a Câmara Municipal decreta, e eu, sanciono a seguinte Lei:

LEI Nº 1047/2012. O Prefeito do Município de Pinhalão, Estado do Paraná. Faço saber que a Câmara Municipal decreta, e eu, sanciono a seguinte Lei: LEI Nº 1047/2012 O Prefeito do Município de Pinhalão,. SÚMULA: Dispõe sobre as Diretrizes Orçamentárias para o exercício de 2013 e dá outras providências. Faço saber que a Câmara Municipal decreta, e eu,

Leia mais

-------------------------------------------------------------------------------- RESOLUÇÃO CFM Nº 1772/2005

-------------------------------------------------------------------------------- RESOLUÇÃO CFM Nº 1772/2005 Normas para certificado de atualização profissional O Conselho Federal de Medicina aprovou, em sessão plenária encerrada no dia 12 de agosto, a Resolução 1772/2005, que institui o certificado de atualização

Leia mais

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 5.663, DE 2013

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 5.663, DE 2013 COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 5.663, DE 2013 Acrescenta inciso ao art. 52 da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, que regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece

Leia mais

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 197, DE 2010

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 197, DE 2010 SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 197, DE 2010 Acrescenta o inciso VI, ao artigo 1º, da Lei nº 8.989, de 24 de fevereiro de 1995, que dispõe sobre a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados

Leia mais

IPTU: RECLAMAÇÃO E REVISÃO DO LANÇAMENTO

IPTU: RECLAMAÇÃO E REVISÃO DO LANÇAMENTO IPTU: RECLAMAÇÃO E REVISÃO DO LANÇAMENTO Elaborado em 02.2008. José Hable Auditor tributário da Secretaria de Fazenda do Distrito Federal, graduado em Agronomia pela UFPR, Administração de Empresas pela

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 6.438, DE 2013 (Do Sr. Ricardo Izar)

PROJETO DE LEI N.º 6.438, DE 2013 (Do Sr. Ricardo Izar) CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 6.438, DE 2013 (Do Sr. Ricardo Izar) Dispõe sobre a Isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, na aquisição de automóveis de passageiros de fabricação

Leia mais

Legislação e tributação comercial

Legislação e tributação comercial 6. CRÉDITO TRIBUTÁRIO 6.1 Conceito Na terminologia adotada pelo CTN, crédito tributário e obrigação tributária não se confundem. O crédito decorre da obrigação e tem a mesma natureza desta (CTN, 139).

Leia mais

Senado Federal Gabinete Senador Armando Monteiro PARECER N, DE 2012. RELATOR: Senador ARMANDO MONTEIRO

Senado Federal Gabinete Senador Armando Monteiro PARECER N, DE 2012. RELATOR: Senador ARMANDO MONTEIRO PARECER N, DE 2012 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA (CCJ), em decisão terminativa, sobre o Projeto de Lei do Senado n 289, de 2008, que altera o 2º do art. 1.179 da Lei nº 10.406, de 10

Leia mais

NOTA TÉCNICA N o 12/2014

NOTA TÉCNICA N o 12/2014 NOTA TÉCNICA N o 12/2014 Brasília, 21 de Agosto de 2014. ÁREA: Finanças TÍTULO: Fundo de Participação dos Municípios (FPM) REFERÊNCIA: Constituição Federal de 1988; Resolução TCU nº242; Lei 5.172/1966,

Leia mais

ACORDO PARA A PROMOÇÃO E A PROTEÇÃO RECÍPROCA DE INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA

ACORDO PARA A PROMOÇÃO E A PROTEÇÃO RECÍPROCA DE INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA ACORDO PARA A PROMOÇÃO E A PROTEÇÃO RECÍPROCA DE INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA O Governo da República Federativa do Brasil e o Governo

Leia mais

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO ORIENTAÇÕES PARA A GARANTIA DO PERCURSO ESCOLAR DO ALUNO NA CONVIVÊNCIA DOS DOIS REGIMES DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE OITO ANOS E ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE NOVE ANOS. IMPLANTANDO

Leia mais

Processo nº 51269/2014. ML-57/2014 Encaminha Projeto de Lei.

Processo nº 51269/2014. ML-57/2014 Encaminha Projeto de Lei. ML-57/2014 Encaminha Projeto de Lei. Senhor Presidente: São Bernardo do Campo, 9 de dezembro de 2014. PROJETO DE LEI N. 67/14 PROTOCOLO GERAL N. 5.212/14 Encaminhamos a Vossa Excelência, para apreciação

Leia mais

ICMS relativo ao Diferencial de Alíquotas. Implementação da Emenda Constitucional nº 87/2015 em Minas Gerais

ICMS relativo ao Diferencial de Alíquotas. Implementação da Emenda Constitucional nº 87/2015 em Minas Gerais ICMS relativo ao Diferencial de Alíquotas Implementação da Emenda Constitucional nº 87/2015 em Minas Gerais Emenda Constitucional 87/2015 CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1988 "Art. 155 (...) 2º (...) VII - nas operações

Leia mais

Tributos em espécie. Impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições especiais

Tributos em espécie. Impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições especiais Tributos em espécie Impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições especiais 1 Espécies tributárias Impostos Taxas De polícia De serviço Contribuição de melhoria Empréstimo

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Desoneração da Folha de Pagamento Cálculo do fator de redução para atividades concomitantes

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Desoneração da Folha de Pagamento Cálculo do fator de redução para atividades concomitantes Desoneração da Folha de Pagamento Cálculo do fator de redução para atividades concomitantes 07/03/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da

Leia mais

ANO XXVI - 2015 2ª SEMANA DE JULHO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 28/2015

ANO XXVI - 2015 2ª SEMANA DE JULHO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 28/2015 ANO XXVI - 2015 2ª SEMANA DE JULHO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 28/2015 IPI SUSPENSÃO DO IPI NAS SAÍDAS DE INSUMOS PARA A INDUSTRIALIZAÇÃO DE PRODUTOS DIVERSOS... Pág. 168 ICMS PA MANIFESTO ELETRÔNICO

Leia mais

Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT

Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT A análise do quadro jurídico para a ratificação da Convenção 102 da OIT por Cabo Verde, inscreve-se no quadro geral da cooperação técnica prestada

Leia mais

O Licenciamento Ambiental Municipal

O Licenciamento Ambiental Municipal O licenciamento ambiental é um dos instrumentos da política nacional do meio ambiente, sendo definido como o procedimento administrativo utilizado pelo órgão ambiental competente para licenciar a localização,

Leia mais

WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR

WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR » Cacildo Baptista Palhares Júnior Advogado em Araçatuba (SP) Questões comentadas de direito previdenciário da prova objetiva do concurso de 2010 para Defensor da União Com base no direito previdenciário,

Leia mais

IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS

IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS Ives Gandra da Silva Martins Marilene Talarico Martins Rodrigues SUMÁRIO: Considerações Iniciais. Imunidades como Limitação ao Poder de Tributar. Imunidade das Instituições - Educacionais

Leia mais

BRUNO PENA & ADVOGADOS ASSOCIADOS S/S

BRUNO PENA & ADVOGADOS ASSOCIADOS S/S PARECER Interessado: Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Goiás - SIPOL. SERVIDOR PÚBLICO. INGRESSO EM 2004. APOSENTADORIA. PARIDADE. INTEGRALIDADE DE PROVENTOS. IMPOSSIBILIDADE. RELATÓRIO Trata-se

Leia mais

ISS TRANSPORTE DE CANA-DE-AÇÚCAR

ISS TRANSPORTE DE CANA-DE-AÇÚCAR ISS TRANSPORTE DE CANA-DE-AÇÚCAR Moacyr Pinto Junior * 1 - Introdução No Brasil, bens públicos, competências e prestação de serviços públicos são compartilhados entre União, Estados, Distrito Federal e

Leia mais

PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL

PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL Fernando Souza OLIVEIRA 1 Pedro Anderson da SILVA 2 RESUMO Princípio do Desenvolvimento Sustentável como um direito e garantia fundamental,

Leia mais

ANO XXVI - 2015 2ª SEMANA DE MARÇO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 11/2015

ANO XXVI - 2015 2ª SEMANA DE MARÇO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 11/2015 ANO XXVI - 2015 2ª SEMANA DE MARÇO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 11/2015 IPI ISENÇÃO DE IPI E IOF PARA PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA GENERALIDADES... Pág. 87 ICMS MG REMESSA PARA MANUTENÇÃO E CONSERTO

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica A REFORMULAÇÃO DO FÓRUM PERMANENTE DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E

Leia mais

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS RESOLUÇÃO N 137, DE 21 DE JANEIRO DE 2010.

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS RESOLUÇÃO N 137, DE 21 DE JANEIRO DE 2010. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS RESOLUÇÃO N 137, DE 21 DE JANEIRO DE 2010. Dispõe sobre os parâmetros para a criação e o funcionamento dos Fundos Nacional, Estaduais e Municipais

Leia mais

Carta PRESI Nº004 Brasília, 20 de janeiro de 2016.

Carta PRESI Nº004 Brasília, 20 de janeiro de 2016. Carta PRESI Nº004 Brasília, 20 de janeiro de 2016. Sua Excelência, o Senhor NELSON HENRIQUE BARBOSA FILHO Ministro da Fazenda e Presidente do Conselho Nacional de Política Fazendária Confaz Prezado Senhor,

Leia mais

PARECER CFM 46/15 INTERESSADO:

PARECER CFM 46/15 INTERESSADO: PARECER CFM nº 46/15 INTERESSADO: J.C.M.G. Junta Médica Regional do Ministério da Fazenda ASSUNTO: Patologias neoplásicas malignas RELATOR: Cons. José Fernando Maia Vinagre EMENTA: Todo indivíduo portador

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Base de cálculo do diferencial de alíquota EC87/2015 - MG

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Base de cálculo do diferencial de alíquota EC87/2015 - MG Segmentos Base 20/01/2016 Título do documento Sumário 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 3 3.1 Orientação Tributária DOLT/SUTRI nº 002/2016... 6 4. Conclusão...

Leia mais

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA. Decreto-Lei n.º 128/2006 de 5 de Julho

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA. Decreto-Lei n.º 128/2006 de 5 de Julho MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA Decreto-Lei n.º 128/2006 de 5 de Julho O n.º 1 do artigo 117.º do Código da Estrada, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 114/94, de 3 de Maio, na última redacção que lhe foi

Leia mais

NT_036/2010_FINANÇAS Brasília/DF, 30 de julho de 2010. NOTA TÉCNICA

NT_036/2010_FINANÇAS Brasília/DF, 30 de julho de 2010. NOTA TÉCNICA NT_036/2010_FINANÇAS Brasília/DF, 30 de julho de 2010. NOTA TÉCNICA REFERENTE AO VALOR DA TERRA NUA PARA FINS DE RECOLHIMENTO DO ITR A Confederação Nacional de Municípios esclarece que, em razão das situações

Leia mais

REVISÃO 1.º SEMESTRE SISTEMA CONSTITUCIONAL TRIBUTÁRIO CONCEITO DE TRIBUTO

REVISÃO 1.º SEMESTRE SISTEMA CONSTITUCIONAL TRIBUTÁRIO CONCEITO DE TRIBUTO REVISÃO 1.º SEMESTRE SISTEMA CONSTITUCIONAL TRIBUTÁRIO CONCEITO DE TRIBUTO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1.988 ACABA POR NÃO CONCEITUAR O QUE SEJA TRIBUTO. ENTRETANTO, LEVA EM CONSIDERAÇÃO, IMPLICITAMENTE,

Leia mais

PORTARIA Nº 133/2011-GS/SET, DE 19 DE OUTUBRO DE 2011.

PORTARIA Nº 133/2011-GS/SET, DE 19 DE OUTUBRO DE 2011. DOE Nº 12.567 Data: 20/10/2011 Alterada pelas Portarias nºs: 002/2012-GS/SET 059/2012-GS/SET PORTARIA Nº 133/2011-GS/SET, DE 19 DE OUTUBRO DE 2011. Dispõe sobre o credenciamento de contribuintes para recolhimento

Leia mais

DIREITO PREVIDENCIÁRIO

DIREITO PREVIDENCIÁRIO 1. Da Previdência Social DIREITO PREVIDENCIÁRIO Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem

Leia mais

DOCUMENTÁRIO ESPECÍFICO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTES

DOCUMENTÁRIO ESPECÍFICO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTES DOCUMENTÁRIO ESPECÍFICO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTES RODOVIÁRIO DE CARGAS: Qualquer transportador rodoviário de cargas ou passageiros que executar ou, melhor dizendo, que prestar serviços de transportes

Leia mais

IPVA. GIPVA - Gerência de IPVA

IPVA. GIPVA - Gerência de IPVA IPVA GIPVA - Gerência de IPVA DAS LEGISLAÇÕES Constituição Federal Art. 158 inc. III pertencem aos municípios 50% do IPVA arrecadado dos veículos automotores licenciados no seu território. Lei 7.301 de

Leia mais

OS CONTRATOS CATIVO DE LONGA DURAÇÃO NO DIREITO DO CONSUMIDOR

OS CONTRATOS CATIVO DE LONGA DURAÇÃO NO DIREITO DO CONSUMIDOR 2651 X Salão de Iniciação Científica PUCRS OS CONTRATOS CATIVO DE LONGA DURAÇÃO NO DIREITO DO CONSUMIDOR Colaborador: Vicente Maboni Guzinski Orientadora: Profa. Dra. Cláudia Lima Marques Faculdade de

Leia mais

A PROTEÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS DO IDOSO E A SUA DIGNIDADE

A PROTEÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS DO IDOSO E A SUA DIGNIDADE A PROTEÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS DO IDOSO E A SUA DIGNIDADE Maíra Sgobbi de FARIA 1 Resumo: O respeito e a proteção que devem ser concedidos aos idosos sempre foram um dever da sociedade, uma vez que as

Leia mais

Licitações de Agências de Publicidade Lei nº 12.232/2010

Licitações de Agências de Publicidade Lei nº 12.232/2010 Licitações de Agências de Publicidade Lei nº 12.232/2010 * Rodrigo Corrêa da Costa Oliveira 1. INTRODUÇÃO A contratação de Agências de Propaganda pela Administração Pública sempre se pautou pela Lei Geral

Leia mais

PARECER Nº, DE 2009. RELATOR: Senador EDUARDO AZEREDO RELATOR ad hoc: Senador TASSO JEREISSATI I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE 2009. RELATOR: Senador EDUARDO AZEREDO RELATOR ad hoc: Senador TASSO JEREISSATI I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2009 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, em caráter terminativo, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 147, de 2006, que altera a Lei nº 4.950-A, de 22 de abril de 1966, que

Leia mais

Companhia Energética de Minas Gerais

Companhia Energética de Minas Gerais CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 41/2012 Companhia Energética de Minas Gerais AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL ATO REGULATÓRIO: Resolução Normativa nº 334/2008 NOTA TÉCNICA /2012

Leia mais

PLANO DE ENSINO. 1) Identificação. Código JUR 1056 12 Direito Diurno

PLANO DE ENSINO. 1) Identificação. Código JUR 1056 12 Direito Diurno PLANO DE ENSINO 1) Identificação Disciplina Direito Tributário Código JUR 1056 Turma 12 Direito Diurno Carga horária total 60 horas/aula Atividades teóricas Atividades práticas Semestre letivo 2015/1 Professor

Leia mais

São Paulo Rio de Janeiro Brasília Curitiba Porto Alegre Recife Belo Horizonte. Londres Lisboa Shanghai Miami Buenos Aires

São Paulo Rio de Janeiro Brasília Curitiba Porto Alegre Recife Belo Horizonte. Londres Lisboa Shanghai Miami Buenos Aires São Paulo Rio de Janeiro Brasília Curitiba Porto Alegre Recife Belo Horizonte Londres Lisboa Shanghai Miami Buenos Aires A Recuperação de Empresas e a Falência no Brasil Mirella da Costa Andreola Diretora

Leia mais

Aposentadorias por Tempo de Contribuição e por Idade do. Segurado com Deficiência

Aposentadorias por Tempo de Contribuição e por Idade do. Segurado com Deficiência Art. 70-A. A concessão da aposentadoria por tempo de contribuição ou por idade ao segurado que tenha reconhecido, em avaliação médica e funcional realizada por perícia própria do INSS, grau de deficiência

Leia mais

PARTE GERAL FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS DO DIREITO TRIBUTÁRIO, 1

PARTE GERAL FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS DO DIREITO TRIBUTÁRIO, 1 PARTE GERAL FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS DO DIREITO TRIBUTÁRIO, 1 1 INTRODUÇÃO AO DIREITO TRIBUTÁRIO, 3 1.1 Introdução, 3 1.1.1 Sistema jurídico-tributário, 3 1.2 Finalidade do Estado, 5 1.3 Atividade financeira

Leia mais

CÂMARA DOS DEPUTADOS. Projeto de Lei nº 2542, de 2007. (Do Sr. Deputado JOSÉ GENOINO)

CÂMARA DOS DEPUTADOS. Projeto de Lei nº 2542, de 2007. (Do Sr. Deputado JOSÉ GENOINO) CÂMARA DOS DEPUTADOS Projeto de Lei nº 2542, de 2007 (Do Sr. Deputado JOSÉ GENOINO) Dispõe sobre a Atividade de Inteligência Privada, e dá outras providências. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Esta

Leia mais

ESTADO DE ALAGOAS GABINETE DO GOVERNADOR CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO II DA DEFINIÇÃO DE MICROEMPRESA SOCIAL

ESTADO DE ALAGOAS GABINETE DO GOVERNADOR CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO II DA DEFINIÇÃO DE MICROEMPRESA SOCIAL ESTADO DE ALAGOAS GABINETE DO GOVERNADOR LEI Nº 6.559, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2004 Publicada no DOE em 31 de dezembro de 2004 DISPÕE SOBRE A MICROEMPRESA SOCIAL, ESTABELECENDO TRATAMENTO TRIBUTÁRIO DIFERENCIADO,

Leia mais

DIREITO FUNDAMENTAL À ACESSIBILIDADE NO BRASIL: UMA REVISÃO NARRATIVA SOBRE O TEMA

DIREITO FUNDAMENTAL À ACESSIBILIDADE NO BRASIL: UMA REVISÃO NARRATIVA SOBRE O TEMA DIREITO FUNDAMENTAL À ACESSIBILIDADE NO BRASIL: UMA REVISÃO NARRATIVA SOBRE O TEMA Autoria: Tâmara Mirely Silveira Silva Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) (FACISA) Daniel Ferreira de Lima (orientador)

Leia mais

www.concursovirual.com.br

www.concursovirual.com.br DIREITO ADMINISTRATIVO TEMA: CONHECIMENTOS GERAIS CORREIOS/2015 CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO UNITÁRIO - PODER CENTRAL (França) ESTADO COMPOSTO ESTADO UNITÁRIO (Formação histórica) ESTADO REGIONAL MENOS

Leia mais

Desembargador CARLOS SANTOS DE OLIVEIRA

Desembargador CARLOS SANTOS DE OLIVEIRA AÇÃO DE COBRANÇA. PAGAMENTO DE GRATIFICAÇÃO DE INCENTIVO À DOCÊNCIA. VERBA DESTACADA DO FUNDEB. LEI FEDERAL Nº 11.494/07. NUTUREZA PROPTER LABOREM. PROFESSORES EM ESTAGIO PROBATÓRIO. ATO ADMINISTRATIVO

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Juros e multa da dívida ativa tributária e a sua inclusão na base de cálculo do repasse ao legislativo municipal Alberto Jatene I - Relatório Trata-se de questionamento acerca da

Leia mais

Recurso Extraordinário 719.825 - MG Físico Relator: Ministro Cármen Lúcia Recorrente: Estado de Minas Gerais Recorrido: SHV Gás Brasil Ltda

Recurso Extraordinário 719.825 - MG Físico Relator: Ministro Cármen Lúcia Recorrente: Estado de Minas Gerais Recorrido: SHV Gás Brasil Ltda Nº 208773/2015 PGR - RJMB Físico Relator: Ministro Cármen Lúcia Recorrente: Estado de Minas Gerais Recorrido: SHV Gás Brasil Ltda RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. ICMS. SIS- TEMÁTICA DE COBRANÇA. GÁS

Leia mais

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS FERNANDA CURY DE FARIA 1 RESUMO O presente artigo objetiva abordar as questões concernentes aos princípios constitucionais tributários, princípios estes previstos

Leia mais

MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA COMPRAS E CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS COMPRADORES E FORNECEDORES FUNDAÇÃO DE APOIO À UNIFESP

MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA COMPRAS E CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS COMPRADORES E FORNECEDORES FUNDAÇÃO DE APOIO À UNIFESP MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA COMPRAS E CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS COMPRADORES E FORNECEDORES FUNDAÇÃO DE APOIO À UNIFESP 2015 ÍNDICE 1. Introdução... 2 2. Dos Objetivos Específicos... 2 3. Dos Envolvidos

Leia mais

ARTIGO: TRATADOS INTERNACIONAIS SOBRE DIREITOS HUMANOS E

ARTIGO: TRATADOS INTERNACIONAIS SOBRE DIREITOS HUMANOS E ARTIGO: TRATADOS INTERNACIONAIS SOBRE DIREITOS HUMANOS E O ORDENAMENTO INTERNO Luís Fernando de Souza Pastana 1 RESUMO: este artigo visa observar a relação existente entre os tratados internacionais sobre

Leia mais

TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

TOMADA DE CONTAS ESPECIAL TOMADA DE CONTAS ESPECIAL COMPARATIVO ENTRE A IN TCU Nº 13/1996 E A IN TCU Nº 56/2007 IN TCU Nº 13/1996 IN TCU Nº 56/2007 Art. 1º Diante da omissão no dever de prestar contas, da não comprovação da Aplicação

Leia mais

EDITAL Nº 001/2015 PROCESSO SELETIVO DE ESTAGIÁRIOS EM NÍVEL SUPERIOR DO CURSO DE DIREITO

EDITAL Nº 001/2015 PROCESSO SELETIVO DE ESTAGIÁRIOS EM NÍVEL SUPERIOR DO CURSO DE DIREITO EDITAL Nº 001/2015 PROCESSO SELETIVO DE ESTAGIÁRIOS EM NÍVEL SUPERIOR DO CURSO DE DIREITO A Comissão de Seleção de Estágio torna público o Processo Seletivo para o preenchimento de 5 (cinco) vagas para

Leia mais

O REGIME DE TRIBUTAÇÃO APLICÁVEL ÀS EMPRESAS GRÁFICAS

O REGIME DE TRIBUTAÇÃO APLICÁVEL ÀS EMPRESAS GRÁFICAS O REGIME DE TRIBUTAÇÃO APLICÁVEL ÀS EMPRESAS GRÁFICAS 1. DO OBJETO DO ESTUDO Trata o presente artigo a respeito dos tributos aos quais as empresas gráficas encontram-se obrigadas a recolher, levando-se

Leia mais

DECRETO Nº 12.677, DE 11 DE JULHO DE 2007. Publicado no DOE n 131, de 12/07/2007

DECRETO Nº 12.677, DE 11 DE JULHO DE 2007. Publicado no DOE n 131, de 12/07/2007 REVOGADO PELO DECRETO 13.501, DE 23/12/2008 *Ver Decreto 13.500/2008 DECRETO Nº 12.677, DE 11 DE JULHO DE 2007. Publicado no DOE n 131, de 12/07/2007 Regulamenta o disposto no inciso II, caput, e nos 1º

Leia mais