Sistema Didático para Controle de Nível e Temperatura

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Sistema Didático para Controle de Nível e Temperatura"

Transcrição

1 CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE PELOTAS GERÊNCIA DE ENSINO SUPERIOR CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL FABRÍCIO PADILHA BARCELLOS Sistema Didático para Controle de Nível e Temperatura Monografia submetida à avaliação, como requisito parcial para a conclusão da disciplina de Projeto de Graduação Prof. Msc. Jair Jonko Araujo Orientador Pelotas, outubro de 2005.

2 AGRADECIMENTOS Eu agradeço às seguintes pessoas que tornaram possível a realização deste trabalho: À minha esposa Cristiane Mackedanz Lapschis Barcellos. Aos professores Jair Jonko Araujo, Mauro André Barbosa Cunha, Paulo Renato Avendano Motta, André Arthur Perlemberg Lerm, Lúcio Almeida Hecktheuer e Gladimir Pinto da Silva. Aos colegas Daltro Ben Hur Ramos de Carvalho Filho e Marcos Geovane Quevedo Rijo. Ao gerente Sérgio Luís Baruffi, ao supervisor de manutenção elétrica Roberto Tavares Moutinho e ao instrumentista Fábio Pedroso Chim da empresa Bunge Alimentos S.A.. Ao Sr. Edys Teixeira Padilha e Sra. Wilma Arnold Padilha que fizeram o possível para que eu pudesse concluir os cursos técnico e tecnológico.

3 SUMÁRIO LISTA DE ABREVIATURAS OU SIGLAS... 4 LISTA DE FIGURAS... 6 LISTA DE TABELAS... 8 RESUMO... 9 ABSTRACT INTRODUÇÃO Contextualização do Trabalho Objetivos do Trabalho Organização do Texto PRINCIPAIS ELEMENTOS DE UM SISTEMA DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Atuadores e Sensores Controladores Programáveis Sistemas Supervisórios LIGAÇÕES E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PROGRAMAÇÃO DO CONTROLADOR Características do Controlador Compact Logix Configuração do Controlador Programação do Controlador ATUADORES E SENSORES UTILIZADOS Acionamento da Bomba Acionamento da Resistência Sensor de Temperatura Sensor de Nível AQUISIÇÃO DE DADOS SINTONIA DOS CONTROLADORES Sistemas de Controle Sistema de Controle de Nível Sistema de Controle de Temperatura CONCLUSÕES REFERÊNCIAS ANEXO A LED S DE SINALIZAÇÃO DA CPU ANEXO B TAGS DO CONTROLADOR ANEXO C DIAGRAMA LADDER ANEXO D PROGRAMAÇÃO DO SUPERVISÓRIO... 84

4 LISTA DE ABREVIATURAS OU SIGLAS AD ASCII BAT BIOS CI CLP CPU DA DDE DH DIN EEPROM EPROM I/O LED OLE OPC PC PI PID PLC Analógico / Digital; American Standard Code for Information Interchange; Battery; Basic Input Output Systems; Circuito Integrado; Controlador Lógico Programável; Central Processing Unit; Digital / Analógico; Microsoft s Dynamic Data Exchange; Data Highway link; Deutsches Institut für Normung; Electrical Erasable Programmable Read Only Memory; Electrically Programmable Read Only Memory; Input / Output; Light Emitting Diode; Object Link Embedding; OLE for Process Control; Personal Computer; Proporcional Integral; Proporcional Integral Derivativo; Programmable Logical Controller;

5 PROG RAM REM ROM RUN SCADA SCR TCP/IP TRIAC Programmer; Random Access Memory; Remote; Read Only Memory; Running; Supervisory Control & Data Acquisition Systems; Silicon Controlled Rectifier; Transmission Control Protocol / Internet Protocol; Triode Alternating Current.

6 LISTA DE FIGURAS Figura 1.1: Diagrama conceitual básico de um sistema de controle Figura 1.2: Hierarquia básica de um sistema de automação industrial Figura 3.1: Fotos da ligação dos equipamentos Figura 3.2: Esquema de ligação dos equipamentos Figura 4.1: CPU do controlador programável Figura 4.2: Conectores de ligação da fonte e módulos de entrada e saída Figura 4.3: Ligação do módulo digital Figura 4.4: Tipos de ligação do módulo analógico Figura 4.5: Criação do projeto e definição do controlador Figura 4.6: Definição dos módulos de entrada e saída Figura 4.7: Seleção do módulo digital Figura 4.8: Configuração do módulo digital Figura 4.9: Seleção do módulo analógico Figura 4.10: Configuração do módulo analógico Figura 4.11: Tags relacionadas ao módulo digital Figura 4.12: Ajuste de caminho pelo RSLinx Figura 4.13: Envio do programa ao controlador Figura 4.14: Data Types Predefinido e Definido pelo Módulo Figura 4.15: Habilitação da Máscara de Força Figura 4.16: Bloco PID no diagrama ladder Figura 4.17: Habilitação dos atuadores e sensores Figura 4.18: Ajustes do bloco PID Figura 4.19: Configuração do bloco PID Figura 4.20: Alarmes do bloco PID Figura 4.21: Conversão de escala do bloco PID Figura 4.22: Tag do bloco PID Figura 5.1: Bomba centrífuga Figura 5.2: Amplificador de acionamento da bomba Figura 5.3: Variação da tensão do amplificador de acionamento da bomba Figura 5.4: Esquema de ligação do amplificador Figura 5.5: Relação entre a tensão de controle e a potência aplicada às resistências Figura 5.6: Esquemático da placa Figura 5.7: Curva de resistência versus temperatura do PT Figura 5.8: Esquema de ligação do PT-100 com o transmissor de temperatura Figura 5.9: Sensor ultrassônico Figura 5.10: Relação de calibração do sensor ultrassônico Figura 6.1: Tela geral do programa de aquisição de dados... 52

7 Figura 6.2: Arquivo gerado pelo programa de aquisição Figura 6.3: Tabela de dados no Microsoft Access Figura 7.1: Critério de Smith para identificação de sistemas de primeira ordem Figura 7.2: Resposta ao degrau unitário para sistemas de primeira ordem Figura 7.3: Parâmetros de resposta transitória Figura 7.4: Aplicação de 8,4V Figura 7.5: Aplicação de 10,8V Figura 7.6: Aplicação de 13,2V Figura 7.7: Nível em malha fechada com ganhos calculados Figura 7.8: Nível em malha fechada com ganhos arbitrados Figura 7.9: Aplicação de 30W Figura 7.10: Aplicação de 60W Figura 7.11: Aplicação de 200W Figura 7.12: Nível malha fechada com ganhos calculados Figura D.1: Ferramentas de configuração do sistema e das telas Figura D.2: Caminho de comunicação com o controlador (não compatível) Figura D.3: Criação de uma tag Figura D.4: Exemplo de uma biblioteca de imagens disponíveis Figura D.5: Ferramentas de alarmes, lógica e controle Figura D.6: Configuração do plano de fundo Figura D.7: Configuração de um gráfico Figura D.8: Configuração de ação a um botão de comando Figura D.9: Tela Geral Figura D.10: Tela Nível 1min Figura D.11: Tela Nível 10min Figura D.12: Tela Temperatura 10min Figura D.13: Tela Temperatura 1h Figura D.14: Tela Ajustes e Ganhos... 95

8 LISTA DE TABELAS Tabela 5.1: Dados do sensor ultrassônico Tabela A.1: LED s de sinalização da CPU Tabela B.2: Tags do Controlador... 81

9 Sistema Didático para Controle de Nível e Temperatura RESUMO Este trabalho implementa um sistema para o controle de nível e temperatura em uma bancada didática utilizando um controlador programável com módulos analógicos e digitais de entrada e saída. Para a medição de nível e temperatura são usados um sensor ultrassônico e um transmissor de temperatura. Para o controle do nível é usada uma bomba centrífuga com tensão de alimentação de 24Vcc e para o controle da temperatura uma resistência que dissipa 1000W em 230V, ambos alimentados por amplificadores que recebem o sinal de controle do controlador programável entre 0 e 10Vcc. Serão implementados dois controladores PI para o controle de nível e de temperatura e serão apresentadas as curvas geradas pelas aquisições de dados em malha aberta e os resultados em malha fechada. Palavras-chave: controle de nível, controle de temperatura, controlador programável e automação.

10 Didactic System to Control of Level and Temperature ABSTRACT This work implements a system for the level and temperature control in a didactic system using a programmable controller with analogical and digital modules of input and output. For the measurement of level and temperature an ultrasonic sensor and a transmitter of temperature are used. In order to control the level a centrifugal pump with 24Vcc voltage is used and for the temperature control is used a resistance of 1000W/230V, both supplied by transducers that receive a control signal from programmable controller between 0 and 10Vcc. Two controllers PI for the temperature and level control and the curves generated for the acquisitions of data in open mesh and the results in closed mesh will be presented. Word-keys: level control, tempetature control, programmable controller and automation.

11 1 INTRODUÇÃO Neste capítulo será apresentada a contextualização do trabalho, os seus objetivos e a organização do texto. 1.1 Contextualização do Trabalho A automação está relacionada a equipamentos que controlam processos ou plantas. Segundo MIYAGI (1996), controle é a aplicação de uma ação pré-planejada para que aquilo que se considera como objeto de controle atinja certo objetivo. Genericamente os sistemas de controle são classificados em dois tipos: os sistemas de variáveis contínuas onde o objetivo é igualar o valor de uma variável física, denominada variável de controle, a um valor de referência e os sistemas de eventos discretos nos quais a execução de operações ocorre conforme procedimentos pré-estabelecidos. No primeiro caso o dispositivo de realização do controle é denominado controlador e é responsável por executar um algoritmo de controle para ajustar o sinal recebido do processo a um valor de referência, enquanto no segundo caso tem-se um processador de comando que avalia o estado atual do processo e determina a próxima tarefa a ser executada. A Figura 1.1 (MIYAGI, 1996) representa os componentes envolvidos na implementação de um sistema de controle, os quais serão detalhados no capítulo 2. Como pode ser observado, o sistema interage de um lado com o processo e de outro com os usuários. A interação com o processo é realizada através dos sensores (responsáveis por capturar informações sobre as variáveis de interesse) e atuadores (responsáveis pela aplicação da energia no

12 12 processo), enquanto a interação com o usuário tem por objetivo permitir o ajuste de variáveis e a monitoração do processo. Figura 1.1: Diagrama conceitual básico de um sistema de controle Conforme pode ser observado na Figura 1.2 este conceito se multiplica em diversos níveis hierárquicos. Em tal figura o controle local está sendo realizado por controladores programáveis (PLC Programmable Logical Controller). Um (CLP Controlador Lógico Programável) pode realizar vários loops de controle representados na figura anterior e na implementação de um processo industrial podem ser necessários vários CLP s. Figura 1.2: Hierarquia básica de um sistema de automação industrial Atualmente os dispositivos envolvidos na tarefa de controle (sensores, atuadores, CLP s, etc.) possuem recursos de comunicação os quais

13 13 permitem a troca de dados e o gerenciamento de informações integradas desde o chão de fábrica até a gerência. A implementação (instalação, configuração e programação) de um sistema de automação é uma atividade complexa, oferecendo muitas opções diferentes e exigindo a convergência de conhecimento de diversas áreas (instrumentação, controle, eletro-eletrônica, informática industrial etc.). A utilização de equipamentos didáticos os quais possibilitem que o aluno realize experimentos com rapidez, analisando os diferentes comportamentos de um sistema de controle e automação, permitirá uma resposta mais eficiente em situações práticas. 1.2 Objetivos do Trabalho Este trabalho tem por objetivo implementar uma arquitetura para ensaios de controle de nível e temperatura utilizando-se como dispositivo de controle um controlador programável. Serão estudas as principais características de funcionamento dos diversos componentes utilizados na implementação do sistema. Serão abordados: a ligação e a programação do controlador programável CompactLogix 5320 (ROCKWELL, 2003a); a seleção e a ligação dos sensores e atuadores com os respectivos transdutores, quando houver; a determinação das funções de transferência dos sistemas de controle de nível e de temperatura e o calculo dos ganhos dos controladores para sintonia dos controladores; a aquisição de dados para levantamento das funções de transferência e sintonia dos controladores. Inicialmente o trabalho previa a comunicação com o controlador utilizando-se um programa de supervisão, o qual permitiria a interação do usuário com o sistema de uma forma mais simples. Para isto foi desenvolvido o projeto e a implementação de um programa de supervisão utilizando a ferramenta de desenvolvimento RSView 32 (ROCKWELL, 2003a).

14 14 Entretanto, não foi possível a realização dos testes com o programa de supervisão, pois a versão de demonstração não comunica com o controlador programável, permitindo apenas o desenvolvimento das telas, declaração das tags, dos alarmes e usuários. Este desenvolvimento encontrase no Anexo D, visando servir de suporte para trabalhos futuros. 1.3 Organização do Texto Na parte inicial do trabalho serão apresentadas as definições de como é organizado um sistema de automação industrial e seus principais componentes. Após esta introdução, será explicado o funcionamento do controlador programável, as funcionalidades do programa de aplicação e o seu desenvolvimento. A seguir, será descrito o funcionamento e as características dos atuadores e dos sensores da planta utilizada neste projeto. Serão apresentadas curvas de resposta obtidas experimentalmente. A sintonia dos controladores será composta pelo referencial teórico e pelos métodos de determinação das funções de transferência e dos ganhos dos controladores. Logo após será analisado o comportamento do sistema. Nesta etapa serão realizas várias aquisições de dados A ferramenta de desenvolvimento do programa de supervisão e o programa de supervisão proposto encontram-se no capítulo de anexos, tendo em vista a impossibilidade de realização de testes devido a limitações na comunicação entre o supervisório e o controlador programável.

15 15 2 PRINCIPAIS ELEMENTOS DE UM SISTEMA DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL A maioria dos sistemas de automação industrial são compostos por controladores programáveis que lêem os sinais dos sensores e controlam o funcionamento dos atuadores. Para a interface com o usuário geralmente são usados os sistemas de supervisão (SCADA: Supervisory Control & Data Acquisition Systems) os quais são compostos por telas que possibilitam ao operador interagir com o sistema, ligando e desligando equipamentos e ajustando o seu funcionamento. Este capítulo tem por objetivo fornecer uma visão geral sobre os diferentes componentes envolvidos na implementação de um sistema de automação industrial. 2.1 Atuadores e Sensores Os atuadores ou dispositivos de saída são elementos de campo usados para executar as instruções de controle. São dispositivos a serem acionados para executarem uma determinada ação, definida pelo sistema de controle. No caso específico deste trabalho, a tarefa de controle será realizada por um controlador lógico programável, assim a tensão de saída e as características de corrente do controlador programável são os únicos fatores de limitação para aplicação com dispositivos de saída. Os transdutores são dispositivos que transmitem sinais sob uma forma de energia de um sistema para outro sistema. Um transdutor PT-100, por exemplo, converte a alteração da resistência do sensor de acordo com a temperatura para um sinal elétrico padronizado. Os sensores são elementos de campo que agem como coletores de dados do controlador programável. São definidos como dispositivos sensíveis a fenômenos físicos, tais como: temperatura, umidade, luz, pressão, etc. Por meio desta sensibilidade os sensores enviam um sinal, geralmente de natureza elétrica, para os dispositivos de controle.

16 16 Um sensor contém um ou mais transdutores transmitindo sinais analógicos (exemplos: transmissor de temperatura ou sensor ultrassônico) ou sinais digitais (exemplos: sensor indutivo, sensor capacitivo ou chave fim-decurso). 2.2 Controladores Programáveis O controlador programável pode ser definido como um dispositivo para controle de sistemas automatizados, o qual é capaz de armazenar instruções para implementação de funções de controle, além de realizar operações lógicas e aritméticas, manipulação de dados e comunicação em rede (GEORGINI, 2003). Os principais blocos que compõem um controlador programável são a CPU, os módulos de entrada e saída, a fonte de alimentação e a base. A CPU compreende o processador, o sistema de memória e os circuitos auxiliares de controle. O processador interage continuamente com o sistema de memória por meio do programa de execução (desenvolvido pelo fabricante), interpreta e executa o programa de aplicação (desenvolvido pelo usuário), e gerencia todo o sistema. Os circuitos auxiliares de controle atuam sobre os barramentos de dados (data bus), de endereços (address bus) e de controle (control bus), conforme solicitado pelo processador. O processador é responsável pelo gerenciamento total do sistema, controlando os barramentos de endereço, de dados e de controle. Conforme determinado pelo programa de execução, interpreta e executa as instruções do programa de aplicação, controla a comunicação com os dispositivos externos e verifica a integridade de todo o sistema (diagnósticos). Pode operar com registros e palavras de instrução, ou de dados, de diferentes tamanhos (8, 16 ou 32 bits), determinado pelo tamanho de seu acumulador e pela lista de instruções disponíveis para cada CPU. O sistema de memória da CPU é composto pela memória do sistema de operação (programa de execução ou firmware e rascunho do sistema) e pela memória de aplicação (programa de aplicação e tabela de dados).

17 17 O programa de execução (firmware) constitui o programa desenvolvido pelo fabricante do controlador programável, o qual determina como o sistema deve operar, incluindo a execução do programa de aplicação, controle de serviços periféricos, atualização dos módulos de entrada e saída, etc. Ele é responsável pela tradução do programa de aplicação desenvolvido pelo usuário em linguagem de alto nível, para instruções que o processador da CPU possa executar em linguagem de máquina. É armazenado em memória não volátil tipo ROM, normalmente EPROM. Se a instalação ou a atualização do programa de execução for interrompida, o controlador deve ser enviado para o setor de manutenção do fabricante, pois o programa de execução (firmware) do controlador programável é semelhante a BIOS do computador, acontecendo algum problema de instalação (queda de energia, problemas no sistema operacional ou no computador) a CPU do controlador programável torna-se inoperante. No programa de aplicação é armazenado o programa desenvolvido pelo usuário para execução do controle desejado. Trata-se normalmente de memória EEPROM, podendo ser também EPROM, ou ainda RAM com bateria de segurança. Na tabela de dados são armazenados os dados que são utilizados pelo programa de aplicação, como valores atuais e de preset (pré-configurado), de temporizadores/contadores e variáveis do programa, além dos status dos pontos de entrada e saída. Essa memória é do tipo RAM, sendo geralmente alimentada com bateria de lítio (memória retentiva). No ciclo de execução (scan), o controlador programável realiza a atualização das entradas, o processamento das instruções do programa e a atualização das saídas. O tempo deste ciclo depende da complexidade da lógica de controle, do número de entradas e saídas e da velocidade de processamento da CPU. São comuns valores entre 50 e 100ms. Os módulos de entrada e saída fazem a comunicação entre a CPU e o meio externo, sendo dotados de isolação óptica para a proteção da CPU, indicadores de status para auxílio durante a manutenção e conectores removíveis.

18 18 Os módulos de entrada recebem os sinais dos dispositivos de entrada (sensores) e os convertem em níveis adequados para serem processados pela CPU. Enquanto que os módulos de saída enviam sinais para os atuadores, esses sinais podem ser resultantes da lógica de controle, pela execução do programa de aplicação, ou podem ser forçados pelo usuário independente da lógica de controle. Os módulos digitais são utilizados em sistemas seqüenciais, correspondem a um bit de um determinado endereço da tabela de dados, os sinais de entrada assumem dois valores fixos de tensão (0 ou 10Vcc, 0 ou 24Vcc, etc.), e as saídas estão fechadas ou abertas, ligando ou desligando o acionamento do atuador. Os módulos analógicos de entrada convertem sinais analógicos, provenientes dos dispositivos de entrada, em sinais digitais por meio do conversor analógico-digital (conversor AD), disponibilizando-os ao barramento da CPU. Os módulos analógicos de saída convertem os sinais digitais, disponíveis no barramento da CPU, em sinais analógicos por meio do conversor digital-analógico (conversor DA), enviando-os aos dispositivos de saída (driver, amplificador). Cada entrada ou saída analógica é denominada de canal em vez de ponto, como nos módulos digitais. O valor convertido referente a cada canal analógico de entrada, ou valor a ser convertido e enviado para cada canal analógico de saída, é armazenado em um endereço específico na tabela de dados, determinado pelo programa de aplicação, e a quantidade de bits relativos a cada canal depende da resolução dos conversores AD e DA. A fonte de alimentação fornece todos os níveis de tensão para alimentação da CPU e dos módulos de entrada e saída, funcionando como um dispositivo de proteção, gerando uma interrupção e fazendo com que a CPU pare a execução do programa de aplicação se os níveis de tensão excederem os valores nominais. A base, além da sustentação mecânica, contém o barramento que possibilita a conexão elétrica entre módulos, no qual estão presentes os sinais de dados, endereço e controle.

19 19 Geralmente a comunicação do controlador com o computador, necessária para a programação, configuração e supervisão é realizada pela porta serial nos padrões RS-232, 422 ou 485, entretanto os equipamentos atuais cada vez mais oferecem outros padrões de comunicação, tais como os diferentes barramentos padronizados pela norma IEC 61158, além do TCP/IP. O protocolo de comunicação determina a forma de transmissão dos dados, definido por cada fabricante e a taxa de transmissão determina a velocidade, expressa em bits por segundo da transmissão de dados. O protocolo TCP/IP é utilizado para ligar os controladores entre si em distâncias maiores e para ligá-los aos PC s do sistema supervisório. 2.3 Sistemas Supervisórios Quando se trabalha com sistemas automatizados complexos, surge a necessidade de se criar uma interface que facilite o trabalho de operação. Esta necessidade motiva a utilização de sistemas supervisórios, os quais podem ser vistos como sistemas que supervisionam e monitoram processos executados em uma planta de manufatura ou processo, através da visualização das variáveis da planta bem como das ações tomadas pelo operador e pelo sistema de automação. O sistema supervisório (MORAES E CASTRUCCI, 1996) recebe sinais de entrada vindos de dispositivos de realização de controle do campo (controlador programável, drivers para comando de motores, etc.) e pode enviar sinais para o mesmo para atuar nos equipamentos instalados na planta. Esta comunicação é feita por meio de tags, ou seja, mensagens digitais que levam consigo informações como o endereço dentro do controlador programável, para o caso de retorno da informação e o tipo de tag (analógico, digital ou string). As tags podem ser do tipo Device ou Memory. Device significa que os dados se originam do equipamento controlador e Memory que os dados existem localmente no sistema supervisório. O sistema supervisório pode operar em dois modos distintos:

20 20 Modo de Desenvolvimento: é o ambiente onde se criam os objetos responsáveis pela monitoração e envio de dados ao processo. Nesta etapa são definidas as telas gráficas com os alarmes, gráficos, animações, botões de navegação entre as telas, declaração de tags, ajuste do caminho de comunicação, etc.; Modo Run Time: é o ambiente onde se mostra a janela animada criada no modo de desenvolvimento e no qual se dará a operação integrada com o processo, durante o funcionamento da planta em tempo real.

21 21 3 DESCRIÇÃO DO SISTEMA A planta para o desenvolvimento deste trabalho é composta de dois reservatórios de água, um superior e outro inferior, uma válvula manual para regular a vazão de água do reservatório superior para o reservatório inferior, uma bomba centrífuga 24Vcc para controlar o nível do reservatório superior, uma resistência de aquecimento, sensores de nível e temperatura, além de um controlador programável para realização das funções de controle. O nível do reservatório superior é medido por um sensor ultrassônico com saída de 4 a 20mA e alimentação de 24Vcc e o acionamento da bomba é regulado por um amplificador com alimentação de 24Vcc, tensão de controle de 0 a 10Vcc e saída de 0 a 24Vcc. A temperatura da água do reservatório inferior é medida por uma termorresistência PT 100 conectada a um transmissor de temperatura com alimentação de 24Vcc, que envia um sinal padronizado, 4 a 20mA, para o controlador programável. A água é aquecida por uma resistência de aquecimento de 1000W/230V, sendo que o seu acionamento é feito em tensão variável entre aproximadamente 5 e 192V a por uma placa de controle de potência a qual recebe um sinal de controle do CLP entre 2 e 7,5Vcc. O controlador programável, a resistência elétrica, a placa de acionamento da resistência, o sensor PT-100, o transmissor de temperatura e a aquisição de dados foram adicionados à planta didática (FESTO, 1998), pois a mesma utilizava um controlador dedicado para realizar apenas o controle de nível e não apresentava a possibilidade de controle de temperatura. O controlador programável CompactLogix 5320 foi utilizado neste projeto por possuir as características necessárias para a aplicação, são elas: a) Quatro saídas digitais, possibilitando habilitar o funcionamento do sensor ultrassônico, do amplificador de acionamento da bomba, do transmissor

22 22 de temperatura e da placa de acionamento da resistência (ligando a bobina de um contator auxiliar), liberando a energia ou o sinal de comando para o funcionamento destes dispositivos; b) Cinco entradas digitais (24Vcc), sendo que apenas uma foi utilizada para o botão de emergência que desliga a bomba e a resistência quando atuado; c) Quatro entradas analógicas (0 a 20mA ou 0 a 10Vcc), sendo que duas foram utilizadas, uma para ler o sinal do sensor ultrassônico e outra para o transmissor de temperatura, ambas com leitura em sinal de corrente; d) Duas saídas analógicas (0 a 20mA ou 0 a 10Vcc), sendo que as duas foram utilizadas para gerar sinais de tensão para regular o funcionamento do amplificador de acionamento da bomba e da placa de acionamento da resistência. O controlador programável lê os sinais do sensor ultrassônico e do transmissor de temperatura através de duas entradas analógicas, executa a função de controle e regula o funcionamento dos atuadores (bomba e resistência elétrica) através das saídas analógicas. As entradas e saídas analógicas do controlador programável possuem resolução de 16 bits, os valores de corrente de 0 a 21mA e tensão de 0 a 10,5V são convertidos em uma escala linear de 0 a Esta definição é importante para realizar a calibração dos sensores e atuadores. Inicialmente, pretendia-se utilizar um sistema supervisório para aquisição de dados, entretanto por restrições da versão utilizada, não foi possível implementar a comunicação do supervisório com o controlador. Dessa forma optou-se por utilizar um multímetro digital com comunicação via porta serial e optoacoplador para a comunicação com o PC através do programa UT- 60E. O multímetro utilizado para realizar a aquisição de dados mede a corrente do sensor ultrassônico ou do transmissor de temperatura, permitindo a geração da curva de resposta transitória do sistema de controle de nível e de temperatura. A partir da curva pode-se estimar a função de transferência. Este multímetro também permite a medição direta de temperatura, permitindo utilizálo como padrão para a calibração do transmissor de temperatura.

23 23 A montagem do sistema está representada nas fotos da Figura 3.1. Figura 3.1: Fotos da ligação dos equipamentos A partir das respostas dinâmicas calcularam-se os ganhos dos controladores através de um projeto de um controlador PI baseado na dinâmica dos pólos em malha fechada para adequar os parâmetros de máximo pico e tempo de acomodação. E serão feitas novas aquisições para testar o funcionamento do sistema. A Figura 3.2 apresenta o esquema de ligação do controlador programável com as fontes externas, a bomba, a resistência, o amplificador de acionamento da bomba, a placa de controle de potência na resistência, o

24 24 sensor ultrassônico, o transmissor de temperatura, o PT-100 e o contator para liberar o funcionamento da placa de acionamento da resistência. Figura 3.2: Esquema de ligação dos equipamentos

25 25 4 PROGRAMAÇÃO DO CONTROLADOR Neste capítulo serão estudas as principais características de ligação e programação do controlador programável CompactLogix 5320 e do programa RSLogix 5000, ambos produzidos pela empresa Rockwell Automation. Optou-se por manter este capítulo mais detalhado, com o formato de um tutorial, pois o texto apresentado sintetiza informações esparsas em diversos manuais, tendo sido originado a partir do estudo para instalação e programação do controlador, o qual não poderia ser avaliado apenas pelo programa apresentado. Acredita-se que as informações serão importantes para a utilização da planta didática, bem como para implementação de trabalhos futuros. 4.1 Características do Controlador Compact Logix 5320 Na Figura 4.1 (ROCKWELL, 2003a) pode ser observada a CPU do controlador programável da série CompactLogix utilizado neste projeto, o qual é produzido pela empresa Rockwell Automation. Figura 4.1: CPU do controlador programável

Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Engenharia

Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Engenharia 1 Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Eletrônica Laboratório de Informática Industrial 3ª AULA - Programação Convencional de CLP - Parte I Objetivos: Analisar

Leia mais

www.vwsolucoes.com Copyright 2013 VW Soluções

www.vwsolucoes.com Copyright 2013 VW Soluções 1 1. Especificação técnicas: Dimensões do módulo 4EA2SA v1.0: 100 mm x 56 mm Peso aproximado: xxx gramas (montada). Alimentação do circuito : 12 ou 24Vcc Tipo de comunicação: RS232 ou RS485 Tensão de referencia:

Leia mais

Manual do instalador Box Input Rev. 0.01.000. Figura 01 Apresentação do Box Input.

Manual do instalador Box Input Rev. 0.01.000. Figura 01 Apresentação do Box Input. Pág. 1/10 Apresentação Equipamento para detecção de acionamentos e monitoração de sensores. Comunicação com outros dispositivos por rede CAN. Possui seis entradas digitais optoacopladas com indicação de

Leia mais

Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006. PdP. Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos

Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006. PdP. Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos TUTORIAL Montagem da Ponte H Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br contato@maxwellbohr.com.br

Leia mais

CAPÍTULO 5. INTERFACES PARA PERIFÉRICOS DE ARMAZENAMENTO INTERFACES DIVERSAS: FIREWIRE, SPI e I 2 C INTERFACES COM O MUNDO ANALÓGICO

CAPÍTULO 5. INTERFACES PARA PERIFÉRICOS DE ARMAZENAMENTO INTERFACES DIVERSAS: FIREWIRE, SPI e I 2 C INTERFACES COM O MUNDO ANALÓGICO 28 CAPÍTULO 5 INTERFACES PARA PERIFÉRICOS DE ARMAZENAMENTO INTERFACES DIVERSAS: FIREWIRE, SPI e I 2 C INTERFACES COM O MUNDO ANALÓGICO Interfaces para periféricos de armazenamento: Periféricos de armazenamento,

Leia mais

1) MANUAL DO INTEGRADOR Este documento, destinado aos instaladores do sistema, com informações de configuração.

1) MANUAL DO INTEGRADOR Este documento, destinado aos instaladores do sistema, com informações de configuração. O software de tarifação é uma solução destinada a rateio de custos de insumos em sistemas prediais, tais como shopping centers. O manual do sistema é dividido em dois volumes: 1) MANUAL DO INTEGRADOR Este

Leia mais

Automação Industrial Parte 2

Automação Industrial Parte 2 Automação Industrial Parte 2 Prof. Ms. Getúlio Teruo Tateoki http://www.getulio.eng.br/meusalunos/autind.html Perspectiva Histórica Os primeiros sistemas de controle foram desenvolvidos durante a Revolução

Leia mais

TÍTULO: PROGRAMAÇÃO DE CLP PARA UMA MÁQUINA DE SECÇÃO SEGMENTOS ORGÂNICOS

TÍTULO: PROGRAMAÇÃO DE CLP PARA UMA MÁQUINA DE SECÇÃO SEGMENTOS ORGÂNICOS Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: PROGRAMAÇÃO DE CLP PARA UMA MÁQUINA DE SECÇÃO SEGMENTOS ORGÂNICOS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA:

Leia mais

Permite a coleta de dados em tempo real dos processos de produção, possuindo, também, interfaces para a transferência dos dados para os sistemas

Permite a coleta de dados em tempo real dos processos de produção, possuindo, também, interfaces para a transferência dos dados para os sistemas Permite a coleta de dados em tempo real dos processos de produção, possuindo, também, interfaces para a transferência dos dados para os sistemas administrativos da empresa. Nessa configuração, o PC é a

Leia mais

CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMAVEL

CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMAVEL CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMAVEL Controlador Lógico Programável ( Hardware ) Para aprendermos como funciona um CLP, é necessário uma análise de seus componentes básicos, utilizados por todos os CLPs disponíveis

Leia mais

PowerSpy Sistema de Monitoramento de Painéis de Distribuição

PowerSpy Sistema de Monitoramento de Painéis de Distribuição PowerSpy Sistema de Monitoramento de Painéis de Distribuição Uma solução completa para a medição e monitoramento de um vasto conjunto de grandezas elétricas, com indicações de valores individuais para

Leia mais

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos MÓDULO 7 Modelo OSI A maioria das redes são organizadas como pilhas ou níveis de camadas, umas sobre as outras, sendo feito com o intuito de reduzir a complexidade do projeto da rede. O objetivo de cada

Leia mais

ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA)

ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA) ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA) 1. Introdução 1.1 Inversor de Frequência A necessidade de aumento de produção e diminuição de custos faz surgir uma grande infinidade de equipamentos desenvolvidos

Leia mais

5 Entrada e Saída de Dados:

5 Entrada e Saída de Dados: 5 Entrada e Saída de Dados: 5.1 - Arquitetura de Entrada e Saída: O sistema de entrada e saída de dados é o responsável pela ligação do sistema computacional com o mundo externo. Através de dispositivos

Leia mais

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas IW10 Rev.: 02 Especificações Técnicas Sumário 1. INTRODUÇÃO... 1 2. COMPOSIÇÃO DO IW10... 2 2.1 Placa Principal... 2 2.2 Módulos de Sensores... 5 3. APLICAÇÕES... 6 3.1 Monitoramento Local... 7 3.2 Monitoramento

Leia mais

Boletim Técnico R&D 03/08 CARACTERÍSTICAS DO DRIVER MPC6006L 14 de março de 2008

Boletim Técnico R&D 03/08 CARACTERÍSTICAS DO DRIVER MPC6006L 14 de março de 2008 Boletim Técnico R&D 03/08 CARACTERÍSTICAS DO DRIVER MPC6006L 14 de março de 2008 O objetivo deste boletim é mostrar as características do driver MPC6006L. Tópicos abordados neste boletim: APRESENTAÇÃO

Leia mais

FAÇA FÁCIL: DRIVER IGS PARA COMUNICAÇÃO DE PROTOCOLOS PROPRIETÁRIOS INTRODUÇÃO

FAÇA FÁCIL: DRIVER IGS PARA COMUNICAÇÃO DE PROTOCOLOS PROPRIETÁRIOS INTRODUÇÃO FAÇA FÁCIL: DRIVER IGS PARA COMUNICAÇÃO DE PROTOCOLOS PROPRIETÁRIOS INTRODUÇÃO O Driver IGS possui um módulo de configuração que possibilita a comunicação com protocolos proprietários. Trata-se do Driver

Leia mais

CDE4000 MANUAL 1. INTRODUÇÃO 2. SOFTWARE DE CONFIGURAÇÃO 3. COMUNICAÇÃO

CDE4000 MANUAL 1. INTRODUÇÃO 2. SOFTWARE DE CONFIGURAÇÃO 3. COMUNICAÇÃO CDE4000 MANUAL 1. INTRODUÇÃO O controlador CDE4000 é um equipamento para controle de demanda e fator de potência. Este controle é feito em sincronismo com a medição da concessionária, através dos dados

Leia mais

Controladores Lógicos Programáveis CLP (parte-3)

Controladores Lógicos Programáveis CLP (parte-3) Controladores Lógicos Programáveis CLP (parte-3) Mapeamento de memória Na CPU (Unidade Central de Processamento) de um CLP, todas a informações do processo são armazenadas na memória. Essas informações

Leia mais

Tutorial de Utilização do CellControl SMS I/O em rede DXNET com CLP Dexter µdx série 200

Tutorial de Utilização do CellControl SMS I/O em rede DXNET com CLP Dexter µdx série 200 Tutorial de Utilização do CellControl SMS I/O em rede DXNET com CLP Dexter µdx série 200 julho/2010 GSControl Automação Ltda. Rua Washington Luiz, 675 ITC Conjunto 1101 Centro Porto Alegre RS CEP 90010-460

Leia mais

Módulo FGM721. Controlador P7C - HI Tecnologia

Módulo FGM721. Controlador P7C - HI Tecnologia Automação Industrial Módulo Controlador P7C - HI Tecnologia 7C O conteúdo deste documento é parte do Manual do Usuário do controlador P7C da HI tecnologia (PMU10700100). A lista de verbetes consta na versão

Leia mais

Manual de Instalação. GPRS Universal

Manual de Instalação. GPRS Universal Manual de Instalação GPRS Universal INTRODUÇÃO O módulo GPRS Universal Pináculo é um conversor de comunicação que se conecta a qualquer painel de alarme monitorado que utilize o protocolo de comunicação

Leia mais

Funções de Posicionamento para Controle de Eixos

Funções de Posicionamento para Controle de Eixos Funções de Posicionamento para Controle de Eixos Resumo Atualmente muitos Controladores Programáveis (CPs) classificados como de pequeno porte possuem, integrados em um único invólucro, uma densidade significativa

Leia mais

Profª Danielle Casillo

Profª Danielle Casillo UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Automação e Controle Aula 07 Linguagem Ladder Profª Danielle Casillo A LINGUAGEM LADDER Foi a primeira que surgiu para programação

Leia mais

INFORMATIVO DE PRODUTO

INFORMATIVO DE PRODUTO Temporizador Automático / Relógio Programador de Horário Para Acionamento Automático de Sirenes e Outros Equipamentos Código: AFKITPROG 2 O REGISTRADOR ELETRÔNICO DE PONTO REP O Relógio Acionador Automático

Leia mais

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 TUTORIAL Fonte Estabilizada de 5 Volts Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

AD / DA. EXPERIMENTS MANUAL Manual de Experimentos Manual de Experimentos 1 M-1116A

AD / DA. EXPERIMENTS MANUAL Manual de Experimentos Manual de Experimentos 1 M-1116A AD / DA M-1116A *Only illustrative image./imagen meramente ilustrativa./imagem meramente ilustrativa. EXPERIMENTS MANUAL Manual de Experimentos Manual de Experimentos 1 Conteúdo 1. Objetivos 3 2. Experiência

Leia mais

Fundamentos de Automação. Controladores

Fundamentos de Automação. Controladores Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Fundamentos de Automação Controladores

Leia mais

Software de segurança em redes para monitoração de pacotes em uma conexão TCP/IP

Software de segurança em redes para monitoração de pacotes em uma conexão TCP/IP Software de segurança em redes para monitoração de pacotes em uma conexão TCP/IP Paulo Fernando da Silva psilva@senior.com.br Sérgio Stringari stringari@furbbr Resumo. Este artigo apresenta a especificação

Leia mais

MANUAL DE INSTRUÇÕES Indicador Microprocessado - IT-IND-2S-LC INFORMAÇÕES DO PRODUTO. Versão: 1.xx / Rev. 03

MANUAL DE INSTRUÇÕES Indicador Microprocessado - IT-IND-2S-LC INFORMAÇÕES DO PRODUTO. Versão: 1.xx / Rev. 03 1 Introdução: Os indicadores possuem uma entrada analógica configurável por software, que permite a conexão de diverstos tipos de sensores de temperatura e outras grandezas elétricas sem a necessidade

Leia mais

Disciplina: Introdução à Informática Profª Érica Barcelos

Disciplina: Introdução à Informática Profª Érica Barcelos Disciplina: Introdução à Informática Profª Érica Barcelos CAPÍTULO 4 1. ARQUITETURA DO COMPUTADOR- HARDWARE Todos os componentes físicos constituídos de circuitos eletrônicos interligados são chamados

Leia mais

Quadro de consulta (solicitação do mestre)

Quadro de consulta (solicitação do mestre) Introdução ao protocolo MODBUS padrão RTU O Protocolo MODBUS foi criado no final dos anos 70 para comunicação entre controladores da MODICON. Por ser um dos primeiros protocolos com especificação aberta

Leia mais

Solução Completa em Automação. FieldLogger. Registro e Aquisição de Dados

Solução Completa em Automação. FieldLogger. Registro e Aquisição de Dados Solução Completa em Automação FieldLogger Registro e Aquisição de Dados Ethernet & USB Até 16GB de memória Conversor A/D 24 bits Até 1000 amostras por segundo Apresentação FieldLogger O FieldLogger é um

Leia mais

MANUAL DO USUÁRIO. Software de Gerenciamento. Controlador de Fator de Potência. Self Control

MANUAL DO USUÁRIO. Software de Gerenciamento. Controlador de Fator de Potência. Self Control MANUAL DO USUÁRIO Software de Gerenciamento Controlador de Fator de Potência Self Control ÍNDICE 1.0 INTRODUÇÃO 4 1.1 Aplicações 4 2.0 CARACTERÍSTICAS 4 2.1 Compatibilidade 4 3.0 INSTALAÇÃO 4 4.0 INICIALIZAÇÃO

Leia mais

Sagômetro Digital. Manual de Instalação e Operação

Sagômetro Digital. Manual de Instalação e Operação Manual de Instalação e Operação MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO APRESENTAÇÃO: Esse instrumento foi especialmente desenvolvido para realizar medições de Ságitas em Blocos Oftálmicos onde através de software

Leia mais

Tutorial 160 CP FBs - Elipse Scada (RS232 Protocolo MODBUS)

Tutorial 160 CP FBs - Elipse Scada (RS232 Protocolo MODBUS) Tutorial 160 CP FBs - Elipse Scada (RS232 Protocolo MODBUS) Este documento é propriedade da ALTUS Sistemas de Informática S.A., não podendo ser reproduzido sem seu prévio consentimento. Altus Sistemas

Leia mais

Tutorial de Utilização do CellControl SMS 200 em rede DXNET com CLP Dexter µdx série 200

Tutorial de Utilização do CellControl SMS 200 em rede DXNET com CLP Dexter µdx série 200 Tutorial de Utilização do CellControl SMS 200 em rede DXNET com CLP Dexter µdx série 200 Novembro/2009 GSControl Automação Ltda. Rua Washington Luiz, 675 ITC Conjunto 1101 Centro Porto Alegre RS CEP 90010-460

Leia mais

T-530. Características. Características técnicas TELE ALARME MICROPROCESSADO. Aplicação

T-530. Características. Características técnicas TELE ALARME MICROPROCESSADO. Aplicação 12 T-530 TELE ALARME MICROPROCESSADO Aplicação Equipamento desenvolvido a fim de realizar automaticamente discagens telefônicas para aviso de alarme. Podendo ser implementado praticamente à todos os sistema

Leia mais

1.3 Conectando a rede de alimentação das válvulas solenóides

1.3 Conectando a rede de alimentação das válvulas solenóides 1.3 Conectando a rede de alimentação das válvulas solenóides CONTROLE DE FLUSHING AUTOMÁTICO LCF 12 Modo Periódico e Horário www.lubing.com.br (19) 3583-6929 DESCALVADO SP 1. Instalação O equipamento deve

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS CENTRO DE ENGENHARIA E COMPUTAÇÃO

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS CENTRO DE ENGENHARIA E COMPUTAÇÃO UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS CENTRO DE ENGENHARIA E COMPUTAÇÃO Amanda 5ª Atividade: Codificador e codificação de linha e seu uso em transmissão digital Petrópolis, RJ 2012 Codificador: Um codoficador

Leia mais

Monitor de Rede Elétrica Som Maior Pro. Manual do Usuário Versão 3.9f

Monitor de Rede Elétrica Som Maior Pro. Manual do Usuário Versão 3.9f Monitor de Rede Elétrica Som Maior Pro Manual do Usuário Versão 3.9f 2 ÍNDICE PÁG. 1 APRESENTAÇÃO...03 2 DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO...04 2.1 ROTINA INICIAL DE AVALIAÇÃO DA REDE ELÉTRICA...04 2.2 TROCA DE

Leia mais

Leitor MaxProx-Lista-PC

Leitor MaxProx-Lista-PC Leitor MaxProx-Lista-PC O leitor de cartões de proximidade MaxProx-Lista-PC é destinado aos Integradores de Controle de Acesso. Ele foi especialmente projetado para controle de acesso, para ser usado Stand

Leia mais

Placa Acessório Modem Impacta

Placa Acessório Modem Impacta manual do usuário Placa Acessório Modem Impacta Parabéns, você acaba de adquirir um produto com a qualidade e segurança Intelbras. A Placa Modem é um acessório que poderá ser utilizado em todas as centrais

Leia mais

Prof. Esp. Lucas Cruz

Prof. Esp. Lucas Cruz Prof. Esp. Lucas Cruz O hardware é qualquer tipo de equipamento eletrônico utilizado para processar dados e informações e tem como função principal receber dados de entrada, processar dados de um usuário

Leia mais

INTERFACE USB PARA PROFIBUS PA

INTERFACE USB PARA PROFIBUS PA MANUAL DO USUÁRIO INTERFACE USB PARA PROFIBUS PA OUT / 12 PBI-PLUS P B I P L U S M P smar www.smar.com.br Especificações e informações estão sujeitas a modificações sem prévia consulta. Informações atualizadas

Leia mais

Manual de funcionamento Esteira transportadora

Manual de funcionamento Esteira transportadora Manual de funcionamento Esteira transportadora Sumário 1. DESCRIÇÃO DO SISTEMA... 2 2. ITENS DO SISTEMA... 3 2.1. PLACA DE COMANDO... 3 2.1.1. Sinalizador... 3 2.1.2. Botão pulsador... 3 2.1.3. Chave comutadora...

Leia mais

A seguir serão detalhados os atuadores da estação com a finalidade de facilitar a visualização e ilustrar os circuitos contidos em anexo.

A seguir serão detalhados os atuadores da estação com a finalidade de facilitar a visualização e ilustrar os circuitos contidos em anexo. MANUAL DE OPERAÇÃO Estação de Distribuição MPS Documentação Técnica Estação de distribuição Vista superior da estação Detalhe do terminal de válvulas CPV 2 Descrição da Estação Essa estação tem como principal

Leia mais

Central de Alarme de Oito Zonas

Central de Alarme de Oito Zonas Central de Alarme de Oito Zonas R02 ÍNDICE CARACTERÍSTICAS GERAIS:... 3 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS:... 3 CONHECENDO A CENTRAL:... 4 COMO A CENTRAL FUNCIONA:... 4 COMO APAGAR A MEMÓRIA DA CENTRAL:... 4 COMO

Leia mais

Entradas Digitais. PdP. Autores: Luís Fernando Patsko e Tiago Lone Nível: Intermediário Criação: 27/12/2005 Última versão: 18/12/2006

Entradas Digitais. PdP. Autores: Luís Fernando Patsko e Tiago Lone Nível: Intermediário Criação: 27/12/2005 Última versão: 18/12/2006 TUTORIAL Entradas Digitais Autores: Luís Fernando Patsko e Tiago Lone Nível: Intermediário Criação: 27/12/2005 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

CAPÍTULO 2 CARACTERÍSTICAS DE E/S E PORTA PARALELA

CAPÍTULO 2 CARACTERÍSTICAS DE E/S E PORTA PARALELA 8 CAPÍTULO 2 CARACTERÍSTICAS DE E/S E PORTA PARALELA A porta paralela, também conhecida por printer port ou Centronics e a porta serial (RS-232) são interfaces bastante comuns que, apesar de estarem praticamente

Leia mais

PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM LADDER LINGUAGEM DE RELÉS

PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM LADDER LINGUAGEM DE RELÉS 1 PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM LADDER LINGUAGEM DE RELÉS INTRODUÇÃO O processamento interno do CLP é digital e pode-se, assim, aplicar os conceitos de lógica digital para compreen8 der as técnicas e as linguagens

Leia mais

Bancada de Testes Hidrostáticos e Pneumáticos

Bancada de Testes Hidrostáticos e Pneumáticos Bancada de Testes Hidrostáticos e Pneumáticos 1 Concepção O que é a bancada de testes da Valeq? Esta bancada foi desenvolvia com a intenção de agilizar os testes de campo e de bancada que envolvem pressão.

Leia mais

Comm5 Tecnologia Manual de utilização da família MI. Manual de Utilização. Família MI

Comm5 Tecnologia Manual de utilização da família MI. Manual de Utilização. Família MI Manual de Utilização Família MI ÍNDICE 1.0 COMO LIGAR O MÓDULO... pág 03 e 04 2.0 OBJETIVO... pág 05 3.0 COMO CONFIGURAR O MÓDULO MI... pág 06, 07, 08 e 09 4.0 COMO TESTAR A REDE... pág 10 5.0 COMO CONFIGURAR

Leia mais

Tutorial GSControl CLP DUO CellControl GPRS. Suporte Técnico Rev: A

Tutorial GSControl CLP DUO CellControl GPRS. Suporte Técnico Rev: A Tutorial GSControl CLP DUO CellControl GPRS Suporte Técnico Rev: A Considerações Gerais Tutorial de Produtos Considerações Gerais Este documento descreve a utilização do CLP Duo e do CellControl GPRS e

Leia mais

UMG 104-Mais do que um simples Multímetro UMG 104

UMG 104-Mais do que um simples Multímetro UMG 104 UMG 104 UMG 104-Mais do que um ples Multímetro O UMG 104 equipado com um DSP de 500 MHz (processador de sinal digital) é um analisador de tensão muito rápido e potente. A varredura contínua dos 8 canais

Leia mais

DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO Basicamente o ANTRON II-s recebe sinais provenientes da atuação de contatos elétricos externos, associados a equipamentos

DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO Basicamente o ANTRON II-s recebe sinais provenientes da atuação de contatos elétricos externos, associados a equipamentos DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO Basicamente o ANTRON II-s recebe sinais provenientes da atuação de contatos elétricos externos, associados a equipamentos ou sistemas que se queiram supervisionar, via contatos

Leia mais

1. CAPÍTULO COMPUTADORES

1. CAPÍTULO COMPUTADORES 1. CAPÍTULO COMPUTADORES 1.1. Computadores Denomina-se computador uma máquina capaz de executar variados tipos de tratamento automático de informações ou processamento de dados. Os primeiros eram capazes

Leia mais

TUTORIAL DE PROGRAMAÇÃO. Configuração do cartão de entrada / saída analógica CP1W-MAD11.

TUTORIAL DE PROGRAMAÇÃO. Configuração do cartão de entrada / saída analógica CP1W-MAD11. TUTORIAL DE PROGRAMAÇÃO Configuração do cartão de entrada / saída analógica CP1W-MAD11. 1.0 Alocação de memória Antes de utilizar o cartão, é necessário conhecer a forma como a linha CP1 aloca as memórias

Leia mais

Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05

Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05 Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05 Linha de Equipamentos MEC Desenvolvidos por: Maxwell Bohr Instrumentação Eletrônica Ltda. Rua Porto Alegre, 212 Londrina PR Brasil http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

Reparador de Circuitos Eletrônicos

Reparador de Circuitos Eletrônicos Reparador de Circuitos Eletrônicos O Curso de Reparador de Circuitos Eletrônicos tem por objetivo o desenvolvimento de competências relativas a princípios e leis que regem o funcionamento e a reparação

Leia mais

Manual de Instruções. Rastreador Via Satelite para Automóveis e Caminhões

Manual de Instruções. Rastreador Via Satelite para Automóveis e Caminhões Manual de Instruções Manual de Instruções Esta embalagem contém: Módulo AT1000 1 relé de potência 1 alto falante 1 antena GPS 1 antena GSM 1 soquete p/ relé com cabo 1 conector com cabo Manual de instruções

Leia mais

Testando a Comunicação e Transferindo o Código de Máquina

Testando a Comunicação e Transferindo o Código de Máquina Testando a Comunicação e Transferindo o Código de Máquina Todas as etapas do fluxograma da figura x.x foram realizada no PC. O código de máquina foi criado no PC na pasta Resource. O arquivo a ser transferido

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: ARQUITETURA DE COMPUTADORES

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: ARQUITETURA DE COMPUTADORES FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: ARQUITETURA DE COMPUTADORES Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos cpgcarlos@yahoo.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Conceito de Computador Um computador digital é

Leia mais

MANUAL DO USUÁRIO. AssetView FDT. AssetView FDT

MANUAL DO USUÁRIO. AssetView FDT. AssetView FDT MANUAL DO USUÁRIO AssetView FDT AssetView FDT A S T V W F D T M P www.smar.com.br Especificações e informações estão sujeitas a modificações sem prévia consulta. Informações atualizadas dos endereços estão

Leia mais

Utilização de Gás. Módulo: Válvulas e Sistemas de Controle

Utilização de Gás. Módulo: Válvulas e Sistemas de Controle Utilização de Gás Módulo: Válvulas e Sistemas de Controle PROCESSO INDUSTRIAL Variável Controlada: Temperatura Meio Controlado: Fluido Variável Manipulada: Vazão Agente de Controle: Vapor Malha de Controle

Leia mais

INDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. CONFIGURAÇÃO MÍNIMA... 4 3. INSTALAÇÃO... 4 4. INTERLIGAÇÃO DO SISTEMA... 5 5. ALGUNS RECURSOS... 6 6. SERVIDOR BAM...

INDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. CONFIGURAÇÃO MÍNIMA... 4 3. INSTALAÇÃO... 4 4. INTERLIGAÇÃO DO SISTEMA... 5 5. ALGUNS RECURSOS... 6 6. SERVIDOR BAM... 1 de 30 INDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. CONFIGURAÇÃO MÍNIMA... 4 3. INSTALAÇÃO... 4 3.1. ONDE SE DEVE INSTALAR O SERVIDOR BAM?... 4 3.2. ONDE SE DEVE INSTALAR O PROGRAMADOR REMOTO BAM?... 4 3.3. COMO FAZER

Leia mais

Componentes de um computador típico

Componentes de um computador típico Componentes de um computador típico Assim como em um videocassete, no qual é necessário ter o aparelho de vídeo e uma fita contendo o filme que será reproduzido, o computador possui a parte física, chamada

Leia mais

Manual de Instalação... 2 RECURSOS DESTE RELÓGIO... 3 1 - REGISTRANDO O ACESSO... 4 1.1 Acesso através de cartão de código de barras:...

Manual de Instalação... 2 RECURSOS DESTE RELÓGIO... 3 1 - REGISTRANDO O ACESSO... 4 1.1 Acesso através de cartão de código de barras:... 0 Conteúdo Manual de Instalação... 2 RECURSOS DESTE RELÓGIO... 3 1 - REGISTRANDO O ACESSO... 4 1.1 Acesso através de cartão de código de barras:... 4 1.2 Acesso através do teclado (digitando a matrícula):...

Leia mais

SCD 912. Dispositivo de comunicação e armazenamento. Apresentação. Dados Técnicos. Conexões

SCD 912. Dispositivo de comunicação e armazenamento. Apresentação. Dados Técnicos. Conexões Conv. USB-Serial Baudrate, stop bit e nro de dados programável. Baudrate de 1200 a 38400 bauds. Emula porta COM virtual. Led de indicação de operação como conversor USB-serial. Não possui linhas de controle

Leia mais

SISTEMAS INFORMÁTICOS

SISTEMAS INFORMÁTICOS SISTEMAS INFORMÁTICOS Nesta apresentação, aprenderá a distinguir Hardware de software, identificar os principais componentes físicos de um computador e as suas funções. Hardware e Software Estrutura de

Leia mais

Obs.: O processo irá se repetir enquanto durar o disparo do alarme.

Obs.: O processo irá se repetir enquanto durar o disparo do alarme. pág. 9 DISCADOR T-430 Aplicação: Equipamento desenvolvido a fim de realizar automaticamente discagens telefônicas para aviso de alarme. Podendo ser implementado praticamente à todos os sistema de alarme.

Leia mais

1 Componentes da Rede Gestun

1 Componentes da Rede Gestun PROCEDIMENTO PARA DETECÇÃO DE FALHAS EM REDES DATA: 23/06/14. Controle de Alterações DATA 23/06/14 MOTIVO Versão Inicial RESPONSÁVEL Márcio Correia 1 Componentes da Rede Gestun -Módulo de comunicação:

Leia mais

MEMÓRIA. 0 e 1 únicos elementos do sistema de numeração de base 2

MEMÓRIA. 0 e 1 únicos elementos do sistema de numeração de base 2 MEMÓRIA CONCEITO Bit- 0 1 Essência de um sistema chamado BIESTÁVEL Ex: Lâmpada 0 apagada 1 acesa 0 e 1 únicos elementos do sistema de numeração de base 2 A que se destina a memória: Armazenamento das instruções

Leia mais

Capacidade = 512 x 300 x 20000 x 2 x 5 = 30.720.000.000 30,72 GB

Capacidade = 512 x 300 x 20000 x 2 x 5 = 30.720.000.000 30,72 GB Calculando a capacidade de disco: Capacidade = (# bytes/setor) x (méd. # setores/trilha) x (# trilhas/superfície) x (# superfícies/prato) x (# pratos/disco) Exemplo 01: 512 bytes/setor 300 setores/trilha

Leia mais

PAINEL DE SENHAS RBSG4JE. Imagem ilustrativa do painel. Operação/Configuração Painel Eletrônico de Senhas / Guichê com jornal de mensagens.

PAINEL DE SENHAS RBSG4JE. Imagem ilustrativa do painel. Operação/Configuração Painel Eletrônico de Senhas / Guichê com jornal de mensagens. PAINEL DE SENHAS RBSG4JE Imagem ilustrativa do painel Operação/Configuração Painel Eletrônico de Senhas / Guichê com jornal de mensagens. Há basicamente dois modos de operação no Painel de Senhas: - Operação

Leia mais

Teste de interruptores CBT-8000. www.amperis.com. 27003 Agricultura,34 +T [+34] 982 20 99 20 F [+34] 982 20 99 11 info@amperis.com www.amperis.

Teste de interruptores CBT-8000. www.amperis.com. 27003 Agricultura,34 +T [+34] 982 20 99 20 F [+34] 982 20 99 11 info@amperis.com www.amperis. Teste de interruptores CBT-8000 www.amperis.com O CBT-8000 é um analisador de disjuntor de EHV de baixo custo, autônomo e acionado por micro-processador da quinta geração da Amperis. Este analisador de

Leia mais

Controle universal para motor de passo

Controle universal para motor de passo Controle universal para motor de passo No projeto de automatismos industriais, robótica ou ainda com finalidades didáticas, um controle de motor de passo é um ponto crítico que deve ser enfrentado pelo

Leia mais

CONFIGURADOR DO PAINEL FP1 v 1.3

CONFIGURADOR DO PAINEL FP1 v 1.3 CONFIGURADOR DO PAINEL FP1 v 1.3 1. INTRODUÇÃO Este software permite a configuração dos dispositivos de detecção manuais e ou automáticos do sistema digital de alarme de incêndio FP1. Pode-se, por intermédio

Leia mais

CONTROLE DIGITAL DE VOLUME 1.-----------------------------------------------------------------------------

CONTROLE DIGITAL DE VOLUME 1.----------------------------------------------------------------------------- CONTROLE DIGITAL DE VOLUME 1.----------------------------------------------------------------------------- Uma boa gama de aplicações atuais utiliza o controle de volume digital. Não nos referimos apenas

Leia mais

SISTEMA DE MONITORAMENTO DIGITAL

SISTEMA DE MONITORAMENTO DIGITAL SISTEMA DE MONITORAMENTO DIGITAL Módulos para automação Características gerais - Processamento independente - Possui alerta sonoro e luminoso de falta de conexão - Não precisa ser configurado (Plug and

Leia mais

GUIA DE TELAS IHM Delta ARVTi 2000

GUIA DE TELAS IHM Delta ARVTi 2000 GUIA DE TELAS IHM Delta ARVTi 2000 Revisão 00 de 02/06/10 Direitos Reservados à Todas as informações contidas neste manual são de uso exclusivo da Equipamentos Eletrônicos Ltda., não podendo ser reproduzidas,

Leia mais

Entrada e Saída. Prof. Leonardo Barreto Campos 1

Entrada e Saída. Prof. Leonardo Barreto Campos 1 Entrada e Saída Prof. Leonardo Barreto Campos 1 Sumário Introdução; Dispositivos Externos; E/S Programada; E/S Dirigida por Interrupção; Acesso Direto à Memória; Bibliografia. Prof. Leonardo Barreto Campos

Leia mais

CURSO OPERACIONAL TOPOLOGIA SISTEMA SIGMA 485-E

CURSO OPERACIONAL TOPOLOGIA SISTEMA SIGMA 485-E SIGMA Sistema Integrado de Combate a Incêndio CURSO OPERACIONAL TOPOLOGIA SISTEMA SIGMA 485-E CABO BLINDADO (SHIELD) 4 VIAS 2X2,50 MM + 2X0,75 MM IHM Possibilidade de até 95 loops. LOOP LOOP LOOP CABO

Leia mais

Mapeamento de memória e programação da IHM do controlador CP-WS41/8DO8DI4AO2AI2TAI

Mapeamento de memória e programação da IHM do controlador CP-WS41/8DO8DI4AO2AI2TAI Comércio e Manutenção de Produtos Eletrônicos Manual CP-WS1 Mapeamento de memória e programação da IHM do controlador CP-WS41/8DO8DI4AO2AI2TAI PROXSYS Versão 1.0 Março-2013 Controlador Industrial CP-WS1

Leia mais

Guia de Utilização da IHM Touch Screen Rockwell. Realização:

Guia de Utilização da IHM Touch Screen Rockwell. Realização: Guia de Utilização da IHM Touch Screen Rockwell Realização: Thiago de Oliveira Felipe Guilherme Stein Joinville Santa Catarina Outubro de 2010 INTRODUÇÃO Analisando os processos de manufatura e o desenvolvimento

Leia mais

BARRAMENTO DO SISTEMA

BARRAMENTO DO SISTEMA BARRAMENTO DO SISTEMA Memória Principal Processador Barramento local Memória cachê/ ponte Barramento de sistema SCSI FireWire Dispositivo gráfico Controlador de vídeo Rede Local Barramento de alta velocidade

Leia mais

RICS. Remote Integrated Control System Release 2.76. Apresentação do Produto

RICS. Remote Integrated Control System Release 2.76. Apresentação do Produto RICS Remote Integrated Control System Release 2.76 Apresentação do Produto Índice Informações Principais Instalação do RICS Configuração do RICS Introdução Capítulo I Requisitos dos Instrumentos Requisitos

Leia mais

Megôhmetro Digital de 12kV

Megôhmetro Digital de 12kV Megôhmetro Digital de 12kV Funções: Maior flexibilidade para testar máquinas de alta tensão, se comparado aos instrumentos comuns com tensão de medição de 5/10kV. A alta corrente de curto aumenta a velocidade

Leia mais

ECD1200 Equipamento de Consulta de Dados KIT DE DESENVOLVIMENTO

ECD1200 Equipamento de Consulta de Dados KIT DE DESENVOLVIMENTO Equipamento de Consulta de Dados KIT DE DESENVOLVIMENTO Versão do documento: 1.1 1. Introdução...3 2. Documentação...3 2.1. DOCUMENTAÇÃO DE REFERÊNCIA... 3 2.2. DESCRIÇÃO FUNCIONAL... 4 2.2.1. INTERFACE...

Leia mais

Unidade Remota CANopen RUW-04. Guia de Instalação, Configuração e Operação. Idioma: Português. Documento: 10002081798 / 00

Unidade Remota CANopen RUW-04. Guia de Instalação, Configuração e Operação. Idioma: Português. Documento: 10002081798 / 00 Motors Automation Energy Transmission & Distribution Coatings Unidade Remota CANopen RUW-04 Guia de Instalação, Configuração e Operação Idioma: Português Documento: 10002081798 / 00 ÍNDICE 1 INSTRUÇÕES

Leia mais

Profª Danielle Casillo

Profª Danielle Casillo UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Automação e Controle Aula 08 Linguagem Laddercont... Profª Danielle Casillo Funções Lógicas em Ladder A. Função NãoE (NAND) Consiste

Leia mais

1- Scilab e a placa Lab_Uino. 2- Instalação do ToolBox

1- Scilab e a placa Lab_Uino. 2- Instalação do ToolBox 1- Scilab e a placa Lab_Uino A placa Lab_Uino, é uma plataforma aberta para aprendizagem de sistemas microprocessados. Com a utilização de um firmware especifico a placa Lab_Uino é reconhecido pelo sistema

Leia mais

Módulo WCM200. Controlador WSI250 - HI Tecnologia

Módulo WCM200. Controlador WSI250 - HI Tecnologia Automação Industrial Módulo Controlador WSI250 - HI Tecnologia W i re l e s s S i g n a l I n t e r fa c e O conteúdo deste documento é parte do Manual do Usuário do controlador WSI250 da HI tecnologia

Leia mais

Escola de Educação Profissional SENAI Visconde de Mauá

Escola de Educação Profissional SENAI Visconde de Mauá Escola de Educação Profissional SENAI Visconde de Mauá Automação Industrial Porto Alegre, Outubro de 2014 Revisão: B Conhecer os principais conceitos e aplicações de um Software Supervisório; Conhecer

Leia mais

Objetivo A presente prática tem por objetivo verificar na prática os diferentes modos de disparo dos TRIACs.

Objetivo A presente prática tem por objetivo verificar na prática os diferentes modos de disparo dos TRIACs. Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Elétrica Laboratório de Engenharia Elétrica V TE067 Prof. James Alexandre Baraniuk Equipe: Data: / / EXPERIMENTO PRÁTICO COM TRIAC Objetivo A presente

Leia mais

Medidor Powersave V2 USB

Medidor Powersave V2 USB Medidor Powersave V2 USB O medidor é formado por uma caixa plástica contendo uma placa eletrônica, uma tomada macho, uma tomada fêmea, um conector H, um barramento lateral, um conector USB e leds indicativos.

Leia mais

Introdução. Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Um transdutor é um componente que transforma um tipo de energia em outro.

Introdução. Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Um transdutor é um componente que transforma um tipo de energia em outro. SENSORES Introdução Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Num circuito eletrônico o sensor é o componente que sente diretamente alguma característica física do meio em que esta inserido,

Leia mais

CAIXA DE CALIBRAÇÃO DE RELÉS DE PROTEÇÃO CE-6003

CAIXA DE CALIBRAÇÃO DE RELÉS DE PROTEÇÃO CE-6003 CE 6003 CAIXA DE CALIBRAÇÃO DE RELÉS DE PROTEÇÃO CE-6003 APLICAÇÕES: Testes manuais em relés (eletromecânicos, estáticos, numéricos) Testes automáticos em relés. Testes dinâmicos em relés com reprodução

Leia mais

PROCESSO SELETIVO 001/2011 SENAI-DR-RN/CTGÁS-ER PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS. CARGO: INSTRUTOR DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLOGIAS I Nível O

PROCESSO SELETIVO 001/2011 SENAI-DR-RN/CTGÁS-ER PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS. CARGO: INSTRUTOR DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLOGIAS I Nível O 2 PROCESSO SELETIVO 001/2011 SENAI-DR-RN/CTGÁS-ER PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CARGO: INSTRUTOR DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLOGIAS I Nível O CÓDIGO DO CARGO/VAGA: V0013 1) Considere um transformador

Leia mais