Danças Tradicionais na Universidade Brasileira: a dança pensada através do corpo popular

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1 Danças Tradicionais na Universidade Brasileira: a dança pensada através do corpo popular Traditional dances in Brazilian University: Dance thought through popular body Daniela Maria Amoroso (UFBA) Resumo: Esse artigo contextualiza quantitativamente e qualitativamente a presença das danças tradicionais nas grades curriculares dos cursos de graduação em Dança nas Universidades Federais e Estaduais Públicas brasileiras. A partir dessa contextualização, defende-se um ponto de vista da pesquisa em Dança que relaciona conceitos de análise de dança, em particular, sobre a criação de um corpo ideal e metodologias propostas pela Etnocenologia. Defende-se ainda, o entendimento do corpo popular enquanto corpo coletivo e holístico, especialmente nas danças tradicionais de herança africana no Brasil. Palavras-chave: Danças tradicionais. Universidade. Pesquisa. Abstract: This paper does a brief contextualization about the presence of the traditional dances in the Dance undergraduate s curriculums of the Brazilian Federal and Public Universities. From this contextualization we defend here a point of view of the Dance research that makes the relationships between Dance analyses concepts particularly about the Creation of an ideal body and the proposed methodologies of the Ethnocenology. We understand here that the popular body is a collective and holistic body, especially in the traditional dances that has the African heritage in Brazil. Keyswords: Traditional dances. University. Research. Introdução Esse artigo atua em duas frentes para uma possível compreensão do contexto no qual estão inseridas as danças tradicionais nas Universidades Brasileiras. A primeira, de cunho quantitativo, ou seja, enumerando os cursos de graduação em dança das Universidades Públicas Brasileiras, ou seja, as Federais e Estaduais. A partir do levantamento dos cursos (licenciatura, em sua maioria e bacharelado), procurou-se a existência de componentes curriculares relacionados às danças tradicionais e a existência de um discurso político sobre esses componentes a partir dos Planos/Projetos Políticos- Pedagógicos de cada curso. Essa metodologia de construção de um pequeno banco de dados permite uma primeira visualização da entrada das danças tradicionais na formação dos graduados em Dança no Brasil. A segunda frente diz respeito às questões conceituais sobre as danças tradicionais e está proposta aqui como um caminho de pesquisa, com o objetivo de contribuir para esse debate visando à dinamização desse lugar de troca e 52

2 pensamento de Dança. Danças tradicionais nos currículos e nos PPPs Na tabela abaixo, encontram-se os cursos de graduação em dança das Universidades Brasileiras e seu respectivo ano de reconhecimento junto ao ministério da Educação. Além disso, a informação da presença ou não das danças tradicionais enquanto componente curricular desses cursos. UNIVERSIDADE Início do curso Danças tradicionais no componente (reconhecimento) curricular 1. Universidade Federal do Pará 2008 Sim/licenciatura 2. Universidade Federal de Alagoas 2006 Sim/licenciatura 3. Universidade Federal da Bahia 1956 Sim/bacharelado e licenciatura 4. Universidade Federal do Ceará 2010 Sim/bacharelado e 5. Universidade Federal do Rio Grande do licenciatura 2007 Sim/licenciatura Norte 6. Universidade Federal de Sergipe 2011 Sim/licenciatura 7. Universidade Federal de Pernambuco 2008 Sim/licenciatura 8. Universidade Federal da Paraíba 2012 Sim/licenciatura 9. Universidade Federal de Uberlândia 2010 Sim/bacharelado 10. Universidade Federal de Viçosa 2002 Sim/bacharelado 11. Universidade Federal do Rio de Janeiro 1994 Sim/bacharelado e licenciatura 12. Universidade Federal de Goiás 2008 Sim/licenciatura 13. Universidade Federal de Pelotas 2010 Não/licenciatura 14. Universidade Federal do Rio Grande Do 2008 Sim/licenciatura Sul 15. Universidade Estadual de Campinas 1992 Sim/bacharelado e licenciatura 16. Universidade Estadual do Amazonas 2008 Sim/bacharelado 17. Universidade Estadual do Rio Grande do 2002 Sim/licenciatura Sul 18. Universidade Estadual do Sudoeste Baiano (Jequié) 19. Faculdade de Artes do Paraná -FAP (Curitiba) 20. Pontifícia Universidade Católica - PUC 2012 Sim/licenciatura 1993 Não/ Licenciatura e Bacharelado 2002 Sim/Bacharelado (São Paulo) Quadro 1: Danças Tradicionais na grade curricular dos cursos de dança brasileiros. Pode-se notar que, das vinte universidades listadas, doze delas tiveram seus 53

3 cursos de Dança reconhecidos depois de 2006, caracterizando um grande aumento do número de cursos, de alunos, de professores, e o fortalecimento da Dança enquanto área de conhecimento artístico, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Deve-se esclarecer que, para a elaboração desses quadros de dados, entendeu-se que as danças tradicionais brasileiras enquanto componente curricular poderia receber outros títulos que se relacionam com o universo de saberes que essas danças tratam. Desse modo, componentes curriculares como: danças brasileiras, folclore, manifestações espetaculares brasileiras, antropologia da dança, danças das tradições populares brasileiras, cultura brasileira, cultura popular, dança e etnia, etnocenologia, entre outras, foram consideradas como um leque de componentes relacionados às danças tradicionais, assim como aqueles componentes que recebem o nome da própria dança: dança-afro, capoeira, cavalo marinho, frevo, maracatu, etc. No quadro a seguir, podem-se acessar esses componentes curriculares que se relacionam ao objeto de estudo desse artigo, ou seja, das danças tradicionais enquanto componente curricular dos cursos de graduação em dança das universidades brasileiras. Foram consultados, quando disponíveis para acesso on line, os Planos (ou Projetos) Políticos Pedagógicos, as Grades Curriculares, os catálogos de curso/vestibular e os sites das referidas Universidades e dos referidos cursos. É importante ressaltar que nos Planos Políticos Pedagógicos o discurso que afirma as danças tradicionais enquanto área pertencente aos estudos de Dança é diverso, ou seja, por vezes mais direto e substantivo, por vezes adverbial. Afirma-se aqui, que alguns cursos são mais veementes na defesa das danças tradicionais enquanto componente do discurso, de práticas e do pensamento de Dança do que outros. Destacam-se, desse modo, as graduações da Universidade Federal de Goiás, da Universidade Federal Viçosa, da Universidade Federal Paraíba, da Unicamp e da Universidade Estadual do Amazonas, que trazem claramente a importância dos estudos das danças tradicionais para a formação do aluno de Dança. Em relação aos componentes curriculares, pode-se constatar uma diversidade de nomes, mas, por outro lado, uma presença marcante desses componentes na maioria dos cursos mesmo quando componentes optativos. Destacam-se em quantidade de componentes relacionados às danças tradicionais, os cursos da Universidade Federal de Sergipe (9), da Universidade Federal da Paraíba (7), da Universidade Federal do Ceará (6), da Unicamp (6), da Universidade Federal de 54

4 Alagoas (5), da Universidade Federal de Pernambuco (5) e da Universidade Federal da Bahia (5 optativas). Dentre os cursos destacados, a Universidade Estadual de Campinas apresenta-se, pioneira nos estudos das chamadas danças brasileiras enquanto componentes obrigatórios ao longo de sua existência. De modo geral, pode-se afirmar que houve um crescimento dos cursos de Dança e a presença das danças tradicionais enquanto componentes curriculares acompanhou esse crescimento, o que, nos leva a concluir que cada vez mais se faz importante à reflexão, encontros, trocas, publicações, projetos de pesquisa e extensão para a consolidação dessa área de estudo prático-teórico. 55

5 UNIVERSIDADE COMPONENTE CURRICULAR PLANO POLÍTICO PEDAGÓGICO Universidade Federal do Pará Manifestações espetaculares brasileiras I e II. Uma das particularidades da proposta está na discussão da dança também em nível regional tendo como competência: Saber distinguir as diferentes concepções para a aplicabilidade de atividades artístico-criativas e culturais (PPP, p. 4). Universidade Federal de Alagoas Danças das Tradições Populares do Brasil I e II; Danças Tradicionais dos Povos I e II; Antropologia da Dança. O curso de Licenciatura em Dança da UFAL tem como objetivo geral o ensino em dança apoiando-se na realidade brasileira e mundial, na criação artística, na pesquisa e objetivase especificamente, questionar e reelaborar: As Danças da tradição popular do Brasil e do mundo. (PPP, p. 27). Universidade Federal da Bahia Estudos do Corpo I ao IV, dependendo do professor. Optativas: Cultura Brasileira, Cultura Baiana, Antropologia do Folclore, Folclore Musical, Dança Folclórica. Os cursos de Dança da UFBA buscam formar profissionais capazes de participar criticamente como cidadãos e atuarem como profissionais de forma reflexiva, criativa e produtiva nos contextos atuais contemporâneos, para tanto é necessário que apresentem uma disponibilidade e um compromisso com: A reflexão e a geração de produção inovadora sem, contudo desconhecer manifestações populares locais e sua inserção no campo do estudo da cultura afro-brasileira (PPP, p. 4). Universidade Federal do Ceará Danças Populares; Etnocenologia: História e Temporalidade na dança: localidades; Antropologia do corpo; Culturas populares; Cultura Brasileira. Objetivo específico do curso (...): j. Desenvolver a capacidade de estabelecer relações de comunicação, levando em consideração a experiência particular de sua cultura. Competências a serem desenvolvidas: (...) Capacidade de problematizar os métodos, técnicas e teorias do ensino da dança, com pleno domínio sobre a linguagem da dança e expressividade corporal em seus contextos, conhecendo as várias interfaces que contextualizam suas identidades culturais. (PPP, p. 18 e 19). Universidade Federal do Rio Grande do Norte Práticas educativas em dança popular; optativas: cultura brasileira, cultura popular e Antropologia I. O referido Curso, voltado para a formação de docentes para o ensino da dança, tem como eixos curriculares a linguagem da dança como conhecimento e a preparação de profissionais afinados com as dinâmicas sociais, epistemológicas, éticas e estéticas exigidas no contexto contemporâneo, de modo a superar as segregações entre as áreas de conhecimento, teoria e prática, ensino, pesquisa e extensão, ciência e cultura, arte popular e erudita, entre outras. (PPP, p. 17). Universidade Federal de Sergipe Dança Brasileiras I; Africanidade e Dança; Danças Tradicionais Sergipanas; e as optativas: Dança e Etnia; Danças Tradicionais dos Povos; Elementos Artísticos da Capoeira; Danças Brasileiras 2, 3 e 4. Não disponibilizado. Universidade Federal de Pernambuco Danças Tradicionais do Nordeste I e II, Cultura e Contemporaneidade, Tópicos em história da Dança no Recife, Tópicos em História da Dança no Brasil. 56

6 Não disponibilizado. Universidade Federal da Paraíba Danças Populares: Matrizes Étnicas, Contextos e Historicidade; Danças Populares: Estrutura, Técnicas e Formas de Transmissão; Danças Populares: Investigações, Tradições Brasileiras. Optativas: Frevo, Cavalo Marinho e Técnica de Capoeira. Oportunizar o conhecimento histórico e artístico da dança universal e brasileira, com ênfase na produção regional. (PPP, p.4) Universidade Federal de Uberlândia Tópicos Especiais em Danças Brasileiras. Territorialização, reterritorialização e fronteiras são objetivadas na materialidade da cena e na complexidade da formação de um artista contemporâneo atuante e crítico. A diversidade de abordagens e a interdisciplinaridade são consideradas, aqui, a serviço da organização de uma ação pedagógica prática que pretende formar intérpretes-criadores. (PPP, p. 6). Universidade Federal de Viçosa Folclore e Danças Brasileiras 1, 2 e 3. Competência: ser capaz de ministrar aulas no ensino informal de diferentes técnicas de Dança, incluindo Balé Clássico, Dança Contemporânea e Danças Populares, adaptadas à realidade de seus alunos (faixa etária, nível técnico e condições socioculturais). (PPP, p. 16). Universidade Federal do Rio de Janeiro Folclore Brasileiro: Dança e Folguedos, Danças do Folclore Brasileiro; e as optativas: Dança Afrobrasileira; Fundamentos da Capoeira. Não disponibilizado. Universidade Federal de Goiás Antropologia do Corpo, Fundamentos das Danças Populares Brasileiras, Dança, Arte e Cultura. No interior da Universidade, a formação de educadores para atuar com dança possibilita que novas relações humanas possam se estabelecer, a partir da articulação ampla e não hierarquizada entre arte, ciência e cultura popular. (PPP, p. 4). Universidade Federal de Pelotas Não foi possível identificar. Outra base aqui reconhecida e valorizada é a dança-teatro brasileira, caracterizada pela grande quantidade de danças, folguedos e danças dramáticas presentes nas mais diversas regiões do país, que se encontram na interface entre o espetacular e o ritual. (PPP, p.6). Universidade Federal do Rio Grande Do Sul Estudo das danças populares I, II e III e a optativa: Cultura Brasileira. O curso de Dança modalidade Licenciatura proposto pela Escola de Educação Física da UFRGS visa formar profissionais na área de Dança, ressignificando conceitos e práticas, relações educativas, culturais e artísticas, valorizando a arte da Dança no contexto da educação formal, não formal e do espetáculo, preparando os profissionais que atuarão nas práticas artísticas e educativas em suas diferentes manifestações, promovendo reflexões críticas sobre diferentes técnicas, culturas, poéticas e paradigmas constituídos na área da Dança. (Guia de cursos disponível em; Universidade Estadual de Campinas Danças do Brasil 1, 2, 3 e 4 e as optativas Danças do Brasil 5 e 6. Competências: Considerar as estruturas advindas das Danças Populares Brasileiras e os corpos imanentes de variados segmentos sociais na formação do intérprete. (PPP, p. 11). Universidade Estadual do Amazonas 57

7 Danças Brasileiras Perfil: d) Desenvolver o exercício profissional, apresentando conhecimentos e habilidades técnicas e teóricas fundamentais que externem o seu compromisso social, embasados na ética e excelência estética, construídos a partir de uma visão crítica da dança, privilegiando temas e formas que ressaltam a cultura brasileira e amazônica, sem perder o foco das tendências globais. (site do curso, disponível em: Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Dança e Cultura 1 e 2. Não disponibilizado. Universidade Estadual do Sudoeste Baiano Expressões Dramáticas da Cultura Popular na Arte Brasileira, Danças do Brasil e a optativa: Dança Afro. O curso visa formar um profissional que possua educação humanística, técnica e prática indispensável à adequada compreensão interdisciplinar dos diversos fenômenos e contextos sociais. (site do curso, disponível em Faculdade de Artes do Paraná-FAP Nenhum componente curricular. Não disponibilizado. Pontifícia Universidade Católica - PUC Corpo na cultura O curso é dirigido a todos aqueles que entendem o corpo como mídia primária da cultura. (site do curso, disponível em: Quadro 2: Danças Tradicionais nos Planos Políticos Pedagógicos e nas Grades Curriculares. Entende-se aqui que, através do quadro acima, pode-se ter um breve panorama do lugar das danças tradicionais nas Universidades enquanto parte dos componentes curriculares dos cursos de graduação. O presente artigo pretende, ainda, a partir dessa contextualização, defender um dos caminhos possíveis de pesquisa no campo das danças tradicionais. Apresenta-se aqui a questão norteadora dessa pesquisa sendo a problematização da criação e do pensamento em dança a partir das danças do Brasil, também chamadas de Danças Tradicionais do Brasil. Etnocenologia como ponto de partida Pigalle não é mais a imagem da França... (DUVIGNAUD, 1995, p. 63) Duvignaud nos disse essa frase em relação ao dinamismo que ele percebeu no Brasil, uma força viva mesmo (...) eles que prolongam ou inventam os rituais de dança, a arte da vida, a arte do prazer... (DUVIGNAUD, 1995, p. 64). A partir dessa constatação propõe-se aqui continuar a pensar em como refletir sobre as danças populares brasileiras sem ser tomado ou aprisionado pela noção do exotismo/exótico, ou seja, pelo senso comum (clichê) daquilo que nomeamos como, por exemplo, de Samba. Essa primeira preocupação é amplamente tratada pela etnocenologia através do 58

8 argumento de que a pesquisa não etnocêntrica e o olhar próprio do artista (artífice de dança, no caso) podem desenvolver uma maneira mais integrada de pensar a expressão popular (AMOROSO, 2010, p. 1), no limite, enquanto práticas e comportamentos humanos espetaculares organizados (PCHEO): Essas práticas têm uma característica comum: a de unir o simbólico à carne dos indivíduos, numa associação íntima entre os corpos e o espírito que lhes confere uma dimensão espetacular. Por espetacular entende-se uma maneira de ser, de se comportar, de se mover, de agir no espaço, de cantar e de se enfeitar que se destaca das atividades banais do cotidiano ou enriquece essas atividades ou ainda lhes dá sentido (PRADIER, 1995, p.1). Por outro lado, a demanda ainda persiste, ela continua: E assim sendo, ao tomarse o samba como exemplo, suas particularidades, cada modalidade com suas características, como ainda desenvolver um olhar específico diante daquilo que interessa, ou seja, como fazer uma análise de dança de uma expressão popular, sem ser etnocêntrico, tomando-se as noções de imaginário local e de valores locais, e ainda, considerando-se a noção de belo para aqueles que fazem a dança, e ao mesmo tempo, transformar/desenvolver esse conhecimento através de uma teoria de dança, que compreende a materialidade da dança enquanto forma de arte e enquanto conhecimento, enfim. Nesse sentido, indaga-se nesse artigo: Seria possível misturar/relacionar sem hierarquias duas esferas de conhecimento, ou seja, desenvolver um olhar múltiplo que desse visibilidade seja à sabedoria popular, seja ao conhecimento acadêmico? Assim, esse conhecimento híbrido que constrói e é construído pelas relações entre a teoria da dança e as danças populares, como desenvolvê-lo? Uma primeira trilha: compreenderemse as questões de identidade e de beleza de cada dança popular estudada e propor-se uma maneira comum de como seus princípios, valores e hábitos podem ser compreendidos à luz de teorias de dança. Uma segunda trilha: selecionar princípios gerais da dança (FOSTER, 1997, p ) para realizar análises híbridas. A partir das duas trilhas dispostas na Encruzilhada (MARTINS, 2002), ou seja, relacionadas com os métodos propostos pela Etnocenologia, nos quais se compreendem as danças populares no seu contexto, com suas tensões políticas e com suas noções de identidade e pertencimento, pode-se propor um olhar mais contemporâneo e menos folclórico dessas danças. A partir dessa introdução, defende-se aqui que em cada dança existe uma lógica 59

9 coreográfica (FOSTER, 1997) e que essa lógica é imbuída dos valores de identidade, de beleza, das crenças, dos imaginários enfim. Afirma-se, desse modo, que na maioria das danças populares brasileiras, as crenças fazem parte do contexto, às vezes intensamente, às vezes sutilmente. Alguns exemplos podem ser encontrados através do samba de roa, da folia de reis, do boi do maranhão, maracatu, cavalo marinho, carimbo, etc., onde o Candomblé, Casa das Minas, Xangôs, encantaria, catolicismo, umbanda são as crenças que fazem parte dos imaginários locais. A encarnação do imaginário no sentido do corpo que dança revela uma poética. Assim, a poética da dança popular brasileira nos mostra um corpo que tem uma maneira de viver, uma técnica de corpo, um movimento que nos traz a tradição do passado para o dinamismo do presente. Nesse contexto, faze-se necessário sinalizar o dinamismo das danças populares. A dança do samba de roda, por exemplo, não consiste em um sistema de códigos fechado. É uma dança em evolução que está aberta à adaptação e que tem como contexto histórico uma luta pela continuidade da existência que revela, como coloca Duvignaud, que: Para a civilização brasileira, a vida é bem mais do que a vida (...) uma flora, uma fauna, uma humanidade onde o fantasma se confunde com a realidade e que é sem dúvida, a resposta do universo brasileiro às mudanças que lhe impôs a história (DUVIGNAUD,1995, p. 65). Corpo coletivo é o corpo ideal. De acordo com Foster (1997): The demonstrative body didactilly emphasizes or even exaggerates actions necessary to improve dancing: it isolates moments in a movement sequence or parts of the body in order to present an analysis of the ideal (FOSTER, 1997, p. 238). Nas danças populares, o corpo demonstrativo será o mestre, ou aquele que é designado pelo mestre ou pelo coletivo para realizar essa função de demonstrar. Deve-se considerar que ele pode ser um corpo coletivo também no qual a noção de corpo ideal é múltipla, ou seja, não se fecha o ideal em um corpo único e padronizado. E mais, o domínio da técnica não é a garantia de um corpo festivo ou ideal para as danças. Não se nega aqui a existência da técnica das danças populares, ela é um dos elementos da dança, é claro, no entanto, é o enriquecimento do corpo pelas crenças, imaginários e experiências que compõem o corpo ideal. É preciso ainda lembrar-se que um professor pode construir um vocabulário vasto a partir do conjunto de danças populares, e sistematiza-las e ensiná-las como o faz Antonio 60

10 Nóbrega. Aqui, encontram-se as danças populares se materializando enquanto técnica de dança. O que é diverso das danças acontecendo em seu ambiente cultural próprio. Podese dizer que o imaginário e as crenças, nesse caso, da transculturação das danças para serem ensinadas longe de seu ambiente cultural, podem estar no campo do sensível a partir da noção de metáforas (FOSTER, 1997, p. 239). Entende-se aqui que para as experiências educativas em danças populares, as metáforas são ferramentas de ensino e motivo de pesquisa. E, a compreensão do corpo local e integrado à sua cultura, crenças, hábitos podem traçar uma trilha de pesquisa em dança-etnocenologia. O verbo transitivo direto SAMBAR, por exemplo, não se resume a uma técnica de dança, por outro lado, pode-se pensar em uma técnica de corpo na qual o corpo ideal é múltiplo, não padronizado (diversos corpos ideais). Onde existe uma lógica de dança que agrega menos valor à sistematização da dança e que dá importância à diferença, o que pode ser percebido quando se vê os corpos diversos que dançam seja o candomblé, seja o samba, etc., existe, desse modo, uma abertura a cada maneira de dançar. Na Dança, em geral, o processo de criar um corpo (FOSTER, 1997, p. 239), é feito através das repetições e do treinamento. As danças populares, elas são repetidas inúmeras vezes, haja vista, a longa duração das festas, rodas, rituais, etc., e, por isso, muitas vezes pode-se notar que há corpos mais habilidosos e corpos mais iniciantes. Poder-se-ia dizer que existem corpos mais criados do que outros. Se considerarmos que, na língua portuguesa, o verbo CRIAR assume dois sentidos: o da criação familiar e o da criação artística. O que nos interessa aqui é exatamente a junção dessas dimensões de sentidos dentro da dança popular. Os costumes familiares, as crenças locais onde as crianças nascem e são criadas fazem parte do processo da criação artística! Assim, uma expressão cultural é uma criação artística. Há, sem dúvidas, particularidades a se destacar, mas o que se afirma aqui é que as danças populares são uma forma estética da arte da Dança. Sendo essa Dança integrada à música, no sentido de um corpo que dança, canta e toca. No que se refere às danças populares de matrizes africanas, ou seja, que revelam elementos estéticos advindos do povo africano no Brasil, a música e a dança fazem parte da expressão integrando aquele que dança com aquele que toca, ou seja, materializando a relação entre dançar/cantar/tocar e constituindo uma característica estética da herança africana no Brasil. Propõe-se, então o corpo popular holístico e coletivo (AMOROSO, 2013, p. 1). 61

11 Considerações Finais A partir da contextualização do cenário da Dança na Universidade, em especial das Danças Tradicionais nas grades curriculares e nos Planos Políticos Pedagógicos, entende-se aqui que se tem um crescimento significativo das Danças Tradicionais como campo de conhecimento e enquanto uma subárea da Dança no que se refere ao ensino. A partir dessa constatação, prossegue-se no desenvolvimento das diferentes possibilidades de pesquisa e de entendimento desse campo. Procurou-se aqui nesse artigo contribuir com uma abordagem particular ainda em desenvolvimento e que não pretende, em nenhuma instância delimitar padrões de pesquisa, mas sim contribuir com as diversas abordagens das danças tradicionais brasileiras. Referências AMOROSO, D. Etnocenologia: conceitos e métodos a partir de um estudo sobre o samba de roda do Recôncavo baiano. ABRACE, 2010, disponível em: AMOROSO, D. Levanta mulher e corre a roda: dança, estética e diversidade no samba de roda de São Félix e Cachoeira. Salvador: UFBA, AMOROSO, D. Bloco de Samba De Hoje a Oito: un carnaval sans cordes et sans patrons à Salvador de Bahia. POSTER apresentado na Journées Du Ceaq. Paris: Sorbonne, BIAO, A. Etnocenologia e a cena baiana: textos reunidos. Salvador: P&A, DUVIGNAUD, J. Brésil Arts Populaires In Internationale de l'imaginaire n 23. França : Babel, FOSTER, S. Dancing Bodies In Desmond, J. Meaning in motion: new cultural studies of dance. NC: Duke University Press, MARTINS, Leda. Performances do tempo espiralar In: RAVETTI, Graciela; ARBEX, Márcia (Org.). Performance, exílio e fronteiras. Belo Horizonte: Departamento de Letras 62

12 Românicas, Faculdade de Letras/UFMG: Poslit, PRADIER, Jean- Marie. Ethnoscénologie: manifeste. Paris: Théâtre-Public 123, Minicurrículo Breve biografia da autora: Dançarina, Daniela é professora da Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia e dos Programas de Pós Graduação: PPGAC e PPG Dança. É integrante do Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Contemporaneidade, Imaginário e Teatralidade (GIPE-CIT) e do Grupo Elétrico-Ciberdança. Atualmente realiza pesquisas sobre as danças populares brasileiras, é integrante do coletivo de Hoje a 8 e da Cia. Faca no Prato de Dança (BA/SP). daniamoroso@hotmail.com 63

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