Análise de desempenho com OProfile

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Análise de desempenho com OProfile"

Transcrição

1 Análise de desempenho com OProfile João Canas Ferreira Tópicos de Arquitectura de Computadores Assuntos Tópicos 1 A microarquitectura NetBurst 2 Utilização básica de OProfile 3 Eventos sintéticos João Canas Ferreira (FEUP/DEEC) OProfile / 17

2 A microarquitectura NetBurst Características gerais A microarquitectura NetBurst foi introduzida com o Pentium 4 (Nov. 2000). Tem as seguintes características principais: pipeline de 20 andares; uma nova arquitectura de cache com 2 níveis on-chip e um terceiro off-chip; unidades aritméticas de frequência dupla; maior rapidez de execução para operações VF; instruções multimédia adicionais (SSE2); barramento de sistema mais rápido. João Canas Ferreira (FEUP/DEEC) OProfile / O primeiro modelo do Pentium 4 introduzido no mercado tinha 42 milhões de transístores, 217 mm 2, e consumia 55 W de potência com um relógio de 1.5 MHz O conjunto SSE2 é composto por 144 instruções que operam sobre dados empacotados em unidades de 128 bits. Destina-se principalmente a melhorar o desempenho de aplicações multimédia e científicas Uma descrição sumária da arquitectura pode ser encontrada no artigo The microarchitecture of the Pentium 4 processor, Glenn Hinton et al., Intel Technology Journal Q1, 2001 (Algumas das figuras apresentadas a seguir provêm desse artigo.) 3.4. Apesar de estar prevista para ser usada durante pelo menos 10 anos, a Intel anunciou já uma nova microarquitectura, cuja primeira implementação deverá surgir no mercado no outono de 2006; consultar anúncio em 3

3 Diagrama de blocos geral A microarquitectura NetBurst João Canas Ferreira (FEUP/DEEC) OProfile / Front-end: prepara instruções para execução. As instruções provêm do subsistema de memória ou da cache de instruções (trace cache) Para não limitar o processo de obtenção de instruções, é necessário predizer o destino das instruções de salto. O bloco com a etiqueta BTB/Branch prediction está encarregado dessa tarefa. A sigla BTB significa branch target buffer e denomina uma memória associativa que contém o endereço de destino dos saltos mais recentes As instruções são executadas fora de ordem pelo bloco designado por out-of-order execution engine. Este bloco sequencia a passagem das instruções às unidades de execução, ocupando-se igualmente de actualizar o estado interno do processador no final do processamento (retirement) As instruções podem ser executadas especulativamente, i.e. antes de o processador determinar se devem ser realmente executadas. Caso se venha a determinar que a instrução deve ser anulada, tal acontece durante a finalização O bloco de finalização também actualiza a BTB Todos estes aspectos serão abordados ainda nesta disciplina. 4

4 A microarquitectura NetBurst Contexto geral João Canas Ferreira (FEUP/DEEC) OProfile / Um processador necessita geralmente de circuitos de apoio. Por exemplo, o circuito integrado 82865PE implementa o subsistema northbridge. A sua tarefa é gerir as comunicações entre CPU, RAM, barramento AGP ou PCI Express (placa gráfica) e o subsistema southbridge. Por vezes, este sistema inclui um processador gráfico integrado. Este subsistema está directamente ligado ao FSB (Front-side bus), o principal barramento externo do processador (na figura anterior denominado system bus). Este subsistema tem um papel preponderante para o desempenho global do computador. Por exemplo, é deste subsistema que depende a quantidade de memória física máxima suportada pelo sistema (geralmente inferior aos 64 GB suportados pelo CPU). A funcionalidade deste subsistema pode variar. Por exemplo, os processadores AMD64 incluem o controlador de memória no circuito integrado do CPU O circuito integrado ICH5 implementa o subsistema southbridge, cuja função principal é controlar os recursos mais lentos: barramentos (PCI, ISA), controlador DMA, controlador de disco (IDE, SATA), gestão de consumo de potência e memória BIOS. Também pode incluir suporte para USB, audio codec, Firewire e Ethernet. 5

5 NetBurst: vista mais detalhada A microarquitectura NetBurst João Canas Ferreira (FEUP/DEEC) OProfile / As instruções IA-32 são de descodificação complicada. O descodificador de instruções converte essas instruções em microinstruções µops). A memória cache de instruções (do tipo trace cache) trabalha com µops. As µops a serem executadas são colocadas na fila de execução (µops queue) A unidade de prefetch tenta alimentar o descodificador ao débito máximo, indo buscar instruções à memória cache de instruções, se necessário A unidade de sequenciamento (alocator/register rename) pertence já ao motor OOE. O seu papel é distribuir as µops pelas unidades de processamento (chama-se a este processo emissão ou despacho de instruções e será estudado mais tarde) Os dados provêm de uma memória cache de nível 1 (ao fundo da figura) ou da memória cache unificada de nível O tratamento de uma instrução pode passar por cerca de 20 andares de processamento. 6

6 A microarquitectura NetBurst Despacho de instruções João Canas Ferreira (FEUP/DEEC) OProfile / As µops são despachadas para uma unidade de processamento assim que os operandos estiverem disponíveis e exista uma unidade apropriada livre A microarquitectura NetBurst dispõe de 4 portos de emissão. Os portos 0 e 1 despacham até 2 instruções por ciclo cada um para as unidades aritméticas e de vírgula flutuante. Existem ainda mais dois portos para leituras e escritas em memória, respectivamente Colectivamente, estes portos podem despachar até 6 µops por ciclo. Notar que a secção de front-end pode fornecer até 3 µops por ciclo. O débito da unidade de finalização também é de 3 µops por ciclo. O excesso de capacidade da unidade de despacho permite maior flexibilidade na escolha das instruções a tratar, bem como absorver as irregularidades introduzidas no processamento pelas dependências entre instruções Esta microarquitectura introduz dependências estruturais entre instruções que podem afectar o desempenho. Por exemplo, nem todos os pares de instruções de VF podem iniciar execução no mesmo ciclo. 7

7 A microarquitectura NetBurst Nomenclatura Intel No contexto da monitorização de desempenho, a documentação da Intel e de OProfile mencionam os seguintes termos: bogus Durante o processamento, algumas instruções são executadas especulativamente. As instruções posteriormente canceladas são designadas por instruções bogus. bus ratio É a razão entre a frequência de relógio do processador e do barramento de sistema (que comunica com o sub-sistema northbridge). replay Algumas instruções são despachadas antes de estarem garantidas todas as condições para a sua execução. Caso as condições não possam ser satisfeitas, as instruções devem ser repetidas (replayed). assist Em alguns casos, o CPU recorre a sequências de microcódigo para tratar de alguns eventos. Nessa situação, diz-se que usa uma assistência (assist). João Canas Ferreira (FEUP/DEEC) OProfile / Muitas instruções são executas com base nas predições de destino de saltos. Apenas quando as predições são confirmadas é que essas instruções levam efectivamente à alteração de dados durante a finalização. Para que o mecanismo funcione bem, a percentagem de predições deve ser elevada A re-execução de instruções pode ser causada por falhas de cache, dependências não-satisfeitas ou por falha inesperada de recursos Um exemplo de assistência é o tratamento de operandos de VF em situação de underflow, que obriga a que o seu formato seja modificado internamente. Trata-se sempre de situações raras e de tratamento complexo. A execução de assistências é sempre muito penalizante porque obriga a processar completamente todas as µops anteriores. Notar que um Pentium 4 pode ter mais de 100 instruções em execução (in-flight). 8

8 Utilização básica de OProfile A ferramenta OProfile O sistema OProfile permite monitorar a execução de qualquer programa sem o modificar nem ter o código fonte disponível. O sistema funciona em Linux e suporta diferentes tipos de CPU: Intel, AMD, Alpha, PowerPC. O sistema pode utilizar os recursos de monitorização eventualmente existentes no CPU. É possível monitorar tanto a execução de programas específicos, como de todo o sistema, incluindo o núcleo. Princípio de funcionamento: Quando ocorre um certo número de eventos, é gerada uma interrupção que activa uma rotina de monitorização. Esta rotina toma nota do endereço da instrução em execução aquando do evento e do processo associado. Exemplo de contagem de evento: ocorrência de ciclos de relógio. João Canas Ferreira (FEUP/DEEC) OProfile / Site WWW: Num sistema deste género, é importante manter as perturbações introduzidas pelo sistema de medida ao mínimo, já que a sua grande virtude é poder ser aplicado em condições realistas gerais Este sistema não é especificamente desenvolvido para processadores Pentium 4, pelo que não suporta a utilização de todos os recursos internos deste processador Os eventos especificáveis variam de modelo para modelo. O número de eventos que podem ser monitorizado simultaneamente também É muito importante ter em atenção que esta ferramenta funciona por amostragem (no exemplo, o estado do CPU é examinado a cada ciclos de relógio). Este facto deve ser sempre tido em conta quando se interpretam os resultados. 9

9 Utilização básica de OProfile Organização geral Componentes de OProfile (v , núcleo 2.6): módulo do núcleo e sistema virtual de ficheiros (/dev/oprofile); processo de recolha de dados (daemon chamado oprofiled); programa de controlo: opcontrol; programas de tratamento de dados: opreport, opannotate e opgprof. Da perspectiva do utilizador, todas as operações, excepto o tratamento dos dados, são controladas através do programa opcontrol. É possível recolher dados num computador, arquivá-los e transferi-los para outro computador para tratamento (comando oparchive). É também possível usar opreport para efectuar análises comparativas. João Canas Ferreira (FEUP/DEEC) OProfile / Para obter uma sinopse rápida dos diversos programas, executar o comando man oprofile Cada comando aceita a opção --help, apresentando um resumo das opções que aceita A directoria /dev/oprofile contém vários ficheiros e sub-directorias virtuais (por exemplo, uma para cada contador de eventos suportado). Para consultar os ficheiros virtuais basta usar o comando cat nome_do_ficheiro Existem outros sistemas ou ferramentas que podem ser usados: VTune da Intel (existe uma versão para Linux sem custos para o utilizador); Performance Application Programming Interface (PAPI): perfctr: Os recursos internos de monitorização da arquitectura IA-32 estão documentados em: IA-32 Intel Architecture Software Developer s Manual Volume 3: System Programming Guide IA-32 Intel Architecture Optimization: Reference Manual 10

10 Utilização básica de OProfile Procedimento geral de utilização Os passos a seguir para proceder a medições usando o sistema OProfile são os seguintes: 1 activar o sistema: opcontrol --init 2 não monitorar o núcleo: opcontrol --no-vmlinux 3 iniciar o programa de recolha: opcontrol --start-daemon 4 iniciar a recolha: opcontrol --start 5 interromper a recolha: opcontrol --stop 6 desactivar o sistema: opcontrol --shutdown Outros comandos úteis: forçar a gravação dos dados: opcontrol --dump apagar os dados recolhidos: opcontrol --reset guardar os dados recolhidos: opcontrol --save=nome_sessão João Canas Ferreira (FEUP/DEEC) OProfile / Importante: terminar sempre a sessão de trabalho com opcontrol --reset e opcontrol --shutdown Para se obter dados detalhados sobre a operação do núcleo é necessário indicar a imagem usada com opcontrol --vmlinux=imagem e, idealmente, ter o código fonte acessível As opções start e stop podem ser usadas repetidamente. As medidas vão sendo acumuladas. Quando tal não for desejado, deve usar-se a opção --reset O estado corrente do sistema pode ser determinado com opcontrol --status. 11

11 Utilização básica de OProfile Exemplo de utilização 1 Tarefa: Determinar a distribuição de tempo de CPU por todos os programas em execução: Executar as instruções 1-4 indicadas anteriormente para dar início à recolha de dados. Gerar relatório geral: opreport Gerar relatório para um programa específico: opreport /bin/bash A recolha de dados pode ser parada e re-iniciada à vontade. Tarefa: Medir o número de instruções úteis executadas. Executar as instruções 1-3 indicadas anteriormente. Especificar o evento a medir: opcontrol --event=instr_retired:100000:0x03 Dar início ao processo de medida e proceder como anteriormente. João Canas Ferreira (FEUP/DEEC) OProfile / Para se obter uma lista resumida dos eventos suportados, usa-se o comando opcontrol --list-events Os eventos suportados para cada modelo de CPU podem ser encontrados em Os detalhes da especificação de eventos são explicados mais à frente O número colocado à frente do nome do evento (10000 no exemplo) indica o valor inicial do contador de eventos. Neste caso, a especificação indica que se faz uma amostragem do estado do CPU após ocorrências do evento INSTR_RETIRED. Este número deve ser escolhido com conhecimento de causa; um número demasiado baixo pode tornar o sistema inutilizável. 12

12 Utilização básica de OProfile Anotar código fonte Tarefa: Produzir uma listagem anotada com o número de ciclos gastos em cada linha de um programa. Executar as instruções 1-3 indicadas anteriormente. Compilar o programa com a opção -g: por exemplo: gcc -g prog.c -o prog Especificar o binário a monitorar (opcional): opcontrol --image=prog Efectuar as medidas. Proceder à anotação: opannotate --source prog > prog_annot.c Para anotar o código assembly: opannotate --assembly prog > prog_annot.c Também é possível produzir informação no formato do programa gprof. João Canas Ferreira (FEUP/DEEC) OProfile / Não esquecer que o sistema funciona por amostragem, pelo que os números devem ser interpretados com cuidado. È importante deixar o programa bastante tempo em execução ou, alternativamente, acumular os dados de muitas execuções Neste caso particular, cada linha de código é anotada com o número de eventos que ocorreram quando instruções associadas a esta linha estavam em execução. Esse mapeamento nem sempre pode ser feito correctamente, especialmente na presença de optimizações. 13

13 Eventos sintéticos Eventos detectados O utilizador dos sistema OProfile não especifica os eventos a monitorar por referência directa aos recursos existentes mas sim através de eventos sintéticos. Especificação de um evento: nome:limiar:máscara:núcleo:utilizador nome identificador do evento; limiar número de ocorrências até ser gerada uma interrupção; máscara especificação mais detalhada do evento (depende do evento); núcleo monitorar o núcleo? 0/1; utilizadores monitorar código de utilizador? 0/1. João Canas Ferreira (FEUP/DEEC) OProfile / Lista de eventos para Pentium 4 com Hyperthreading: Lista de eventos para Pentium 4 sem Hyperthreading: Os 3 últimos campos são facultativos. A máscara por omissão depende do tipo de evento. Os últimos dois campos têm por omissão o valor O valor de limiar deve ser sempre cuidadosamente verificado. 14

14 Eventos sintéticos Restrições na especificação de eventos Existem algumas restrições na especificação de eventos a monitorar. 1 Cada evento está associado a um contador. Eventos associados ao mesmo contador não podem ser monitorados simultaneamente. 2 No caso do Pentium 4 sem hyperthreading existem 8 contadores, com hyperthreading apenas 4. Os resultados obtidos são sempre associados aos 2 processadores lógicos (i.e., não podem ser feitas medidas por processador lógico). 3 O sistema OProfile impõe valores mínimos para os limiares. Mesmo assim, deve ter-se em consideração que valores baixos sobrecarregam o sistema, o que provoca a alteração das medidas. Por exemplo, as operações de E/S podem ser fortemente alteradas (atraso no atendimento dos perifèricos, rede, etc.). João Canas Ferreira (FEUP/DEEC) OProfile / De facto, o Pentium 4 tem 18 contadores de eventos, mas o sistema OProfile apenas usa 8 deles Exemplo: Para um processador de 2 GHz, um valor de limiar de implica o registo de amostras por segundo. Trata-se de uma granularidade de medida difícil de justificar e que pode alterar significativamente o comportamento do sistema Para que as medidas sejam significativas e realistas é importante manter o overhead introduzido pelo mecanismo de medições. Daí que os valores de contagem devam ser o mais altos possível (e que seja compatível com a precisão desejada). É importante proceder a experiências bem planeadas, por forma a poder-se analisar todas as influências significativas do processo de medida. 15

15 Eventos sintéticos Alguns eventos úteis Eventos principais: GLOBAL_POWER_EVENTS: n. de ciclos em que o processador não está parado (a máscara tem obrigatoriamente o valor 1). INSTR_RETIRED: n. de instruções finalizadas. máscara=3: instruções non-bogus; máscara=12: instruções bogus. UOPS_RETIRED: nº de µops finalizadas. máscara=1: non-bogus máscara=2: bogus BRANCH_RETIRED: n. de instruções de salto finalizadas (máscara=15). MISPRED_BRANCH_RETIRED: n. de instruções de salto mal-preditas completadas (máscara=1). BPU_FETCH_REQUEST: n. de falhas no acesso à memória cache de instruções de nível 1 (máscara=1). João Canas Ferreira (FEUP/DEEC) OProfile / Neste contexto, branch refere-se a todo o tipo de saltos. Noutros contextos pode designar apenas as instruções de salto condicional Em alguns casos, as máscaras podem ser somadas. Por exemplo, para contar o número de µops finalizadas sem distinção de tipo pode usar-se a máscara=1+2= Mais alguns eventos interessantes: UOP_QUEUE_WRITES: n. de µops colocadas na fila de despacho (máscara=7). BSQ_CACHE_REFERENCE: cache de nível 2 máscara=256 (0x100): falhas de leitura; máscara=263 (0x107): n. acessos de leitura; BSQ=Bus Sequence Unit (sequenciador de acesso ao barramento do sistema) 16

16 Eventos sintéticos Interpretação de resultados Cuidados gerais a ter na obtenção e interpretação dos dados: efectuar medições em condições realistas; efectuar medições em diferentes cenários; medir durante o maior intervalo de tempo possível; não confiar demasiado nos dados. Aspectos específicos: atraso na recepção de interrupções; comportamento do sistema no estado de idle; inexactidão das anotações: optimizações, inlining, prólogo/epílogo de funções. João Canas Ferreira (FEUP/DEEC) OProfile / É extremamente importante ser cuidadoso na generalização dos resultados obtidos. Por exemplo, é importante caracterizar a carga de trabalho existente no intervalo de tempo em que as medições foram efectuadas Não se devem realizar apenas medidas isoladas. Deve-se procurar obter sempre um conjunto de dados que permita aumentar a confiança nos resultados, por exemplo, fazendo medidas com diferentes granularidades. 17

Módulo 10. Medição do Desempenho

Módulo 10. Medição do Desempenho Módulo 10 Medição do Desempenho 1. Introdução Pretende-se com esta aula prática que os alunos se familiarizem com o processo de profiling de programas e que avaliem o impacto no desempenho de um programa

Leia mais

CONCEITOS BÁSICOS DE UM SISTEMA OPERATIVO

CONCEITOS BÁSICOS DE UM SISTEMA OPERATIVO 4 CONCEITOS BÁSICOS DE UM SISTEMA OPERATIVO CONCEITOS BÁSICOS MS-DOS MICROSOFT DISK OPERATION SYSTEM INSTALAÇÃO E CONFIGURAÇÃO DE UM SISTEMA OPERATIVO LIGAÇÕES À INTERNET O que é um sistema operativo?

Leia mais

Computador E/S, Memória, Barramento do sistema e CPU Onde a CPU Registradores, ULA, Interconexão interna da CPU e Unidade de controle.

Computador E/S, Memória, Barramento do sistema e CPU Onde a CPU Registradores, ULA, Interconexão interna da CPU e Unidade de controle. Introdução Os principais elementos de um sistema de computação são a unidade central de processamento (central processing unit CPU), a memória principal, o subsistema de E/S (entrada e saída) e os mecanismos

Leia mais

O Manual do ssc. Peter H. Grasch

O Manual do ssc. Peter H. Grasch Peter H. Grasch 2 Conteúdo 1 Introdução 6 2 Usar o ssc 7 2.1 Gerir os utilizadores.................................... 7 2.1.1 Adicionar um utilizador.............................. 8 2.1.1.1 Associar-se

Leia mais

Hardware Avançado. Laércio Vasconcelos Rio Branco, mar/2007 www.laercio.com.br

Hardware Avançado. Laércio Vasconcelos Rio Branco, mar/2007 www.laercio.com.br Hardware Avançado Laércio Vasconcelos Rio Branco, mar/2007 www.laercio.com.br Avanços recentes em Processadores Chipsets Memórias Discos rígidos Microeletrônica Um processador moderno é formado por mais

Leia mais

ARQUITETURA DE COMPUTADORES

ARQUITETURA DE COMPUTADORES 1 ARQUITETURA DE COMPUTADORES U C P Prof. Leandro Coelho Plano de Aula 2 Aula Passada Definição Evolução dos Computadores Histórico Modelo de Von-Neumann Básico CPU Mémoria E/S Barramentos Plano de Aula

Leia mais

Boot Camp Manual de Instalação e Configuração

Boot Camp Manual de Instalação e Configuração Boot Camp Manual de Instalação e Configuração Índice 3 Introdução 4 Descrição geral da instalação 4 Passo 1: Verificar se existem actualizações 4 Passo 2: Preparar o computador Mac para o Windows 4 Passo

Leia mais

11- Tornar transparente para o processador os detalhes de operação e controle dos dispositivos periféricos.

11- Tornar transparente para o processador os detalhes de operação e controle dos dispositivos periféricos. 1- O componente principal e chamado de célula de bit. 2- A célula de bit é um circuito eletrônico que armazena um bit de informação. 3- O menor conjunto de células de bits que é acessado pelo processador

Leia mais

Manual do Gestor da Informação do Sistema

Manual do Gestor da Informação do Sistema Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Licenciatura Informática e Computação Laboratório de Informática Avançada Automatização de Horários Manual do Gestor da Informação do Sistema João Braga

Leia mais

Sistemas Operativos I

Sistemas Operativos I Arquitectura de um Computador Maria João Viamonte / Luis Lino Ferreira Fevereiro de 2006 Sumário Arquitectura de um Computador Estrutura de I/O Estrutura de Armazenamento Hierarquia de Armazenamento Protecção

Leia mais

Introdução à Engenharia de Computação

Introdução à Engenharia de Computação Introdução à Engenharia de Computação Tópico: Organização Básica de um Computador Digital Introdução à Engenharia de Computação 2 Componentes de um Computador Computador Eletrônico Digital É um sistema

Leia mais

XPontos. Manual de Instruções

XPontos. Manual de Instruções XPontos Manual de Instruções 2 XPontos LIGAR O EQUIPAMENTO Na parte inferior do equipamento, ligar o cabo de alimentação de acordo com a ilustração. COLOCAR O ROLO PARA IMPRESSÃO Pressionar o botão OPEN

Leia mais

ARQUITECTURA DE COMPUTADORES CAPÍTULO II AULA X

ARQUITECTURA DE COMPUTADORES CAPÍTULO II AULA X ARQUITECTURA DE COMPUTADORES CAPÍTULO II AULA X Índice Traduzindo e iniciando uma aplicação Compiladores Assembladores Linkers Loaders DLLs Iniciando um programa em Java Após toda a matéria abordada nesta

Leia mais

Monitor Wall MVS-MW. Manual do software

Monitor Wall MVS-MW. Manual do software Monitor Wall MVS-MW pt Manual do software Monitor Wall Índice pt 3 Índice 1 Introdução 4 1.1 Sobre este manual 4 1.2 Convenções neste manual 4 1.3 Documentação adicional 4 2 Vista geral do sistema 5 3

Leia mais

Boot Camp Manual de Instalação e Configuração

Boot Camp Manual de Instalação e Configuração Boot Camp Manual de Instalação e Configuração Conteúdo 3 Introdução 3 Do que necessita 4 Descrição geral da instalação 4 Passo 1: Procurar actualizações 4 Passo 2: Preparar o computador Mac para o Windows

Leia mais

Organização de Computadores 1. Prof. Luiz Gustavo A. Martins

Organização de Computadores 1. Prof. Luiz Gustavo A. Martins Organização de Computadores 1 1 - INTRODUÇÃO Prof. Luiz Gustavo A. Martins Arquitetura Define os elementos que impactuam diretamente na execução lógica do programa. Corresponde aos atributos visíveis veis

Leia mais

4.1. UML Diagramas de casos de uso

4.1. UML Diagramas de casos de uso Engenharia de Software 4.1. UML Diagramas de casos de uso Nuno Miguel Gil Fonseca nuno.fonseca@estgoh.ipc.pt Utilizados para ajudar na análise de requisitos Através da forma como o utilizador usa o sistema

Leia mais

Figura 1 - O computador

Figura 1 - O computador Organização e arquitectura dum computador Índice Índice... 2 1. Introdução... 3 2. Representação da informação no computador... 4 3. Funcionamento básico dum computador... 5 4. Estrutura do processador...

Leia mais

Barramentos 17/10/2011. Redes de Computadores. Arquitetura de Computadores FACULDADE PITÁGORAS DE TECNOLOGIA FACULDADE PITÁGORAS DE TECNOLOGIA.

Barramentos 17/10/2011. Redes de Computadores. Arquitetura de Computadores FACULDADE PITÁGORAS DE TECNOLOGIA FACULDADE PITÁGORAS DE TECNOLOGIA. Redes de Computadores Arquitetura de Computadores Agenda Introdução Tipos de Aplicações 1 Barramento é uma via de comunicação. Temos vários tipos de barramentos em um computador devido a aspectos históricos;

Leia mais

Introdução à estrutura e funcionamento de um Sistema Informático

Introdução à estrutura e funcionamento de um Sistema Informático Introdução à estrutura e funcionamento de um Sistema Informático Elementos que constituem o Computador O funcionamento do computador é possível devido aos vários elementos interligados que o constituem:

Leia mais

UPGRADES. Uma das melhores características do PC é o facto de ser uma arquitectura aberta, que permite a substituição de componentes com facilidade.

UPGRADES. Uma das melhores características do PC é o facto de ser uma arquitectura aberta, que permite a substituição de componentes com facilidade. IMEI UPGRADES Prof. Luís Moreira UPGRADES Uma das melhores características do PC é o facto de ser uma arquitectura aberta, que permite a substituição de componentes com facilidade. Do velho se faz novo.

Leia mais

Motherboard Significado

Motherboard Significado Motherboard Significado Motherboard, também m designada por mainboard ou Placa-mãe, é uma placa de circuito impresso, que serve como base para a instalação dos componentes do computador, tais como processador,

Leia mais

Trabalho Prático Nº2 Escrita e Leitura em Portos IO

Trabalho Prático Nº2 Escrita e Leitura em Portos IO Trabalho Prático Nº2 Escrita e Leitura em Portos IO 1. OBJECTIVOS - Saber efectuar a escrita e leitura em portos de entrada saída num PC num com operativo DOS e Windows. 2. INTRODUÇÃO Para este trabalho

Leia mais

Arquitetura de processadores: RISC e CISC

Arquitetura de processadores: RISC e CISC Arquitetura de processadores: RISC e CISC A arquitetura de processador descreve o processador que foi usado em um computador. Grande parte dos computadores vêm com identificação e literatura descrevendo

Leia mais

Manual Web.Newhotel Configuração NewHotel

Manual Web.Newhotel Configuração NewHotel Manual Web.Newhotel Configuração NewHotel Versão: 1.1 Rev. 2008-11-17 Av. Almirante Gago Coutinho, 70 1700-031 Lisboa PORTUGAL Tel. 21 7817810, 53-52631959 Faxx 21 7971579 marketing@newhotel.com helpdesk@newhotel.com

Leia mais

Sistemas Digitais Contadores. João Paulo Carvalho

Sistemas Digitais Contadores. João Paulo Carvalho Sistemas Digitais Contadores João Paulo Carvalho Contadores Assíncronos Um contador binário de 3 bits é um circuito que evolui controladamente ao longo da seguinte sequência (de contagem): Sequência de

Leia mais

Hardware de Computadores

Hardware de Computadores Placa Mãe Hardware de Computadores Introdução Placa-mãe, também denominada mainboard ou motherboard, é uma placa de circuito impresso eletrônico. É considerado o elemento mais importante de um computador,

Leia mais

Organização de Computadores 2005/2006 Processadores Intel

Organização de Computadores 2005/2006 Processadores Intel GoBack Organização de Computadores 2005/2006 Processadores Intel Paulo Ferreira paf a dei.isep.ipp.pt Março de 2006 ORGC Processadores Intel slide 1 Pré 8080 8086 80286 Pré ORGC Processadores Intel slide

Leia mais

Placas. Organização e Arquitetura de Computadores

Placas. Organização e Arquitetura de Computadores Placas Organização e Arquitetura de Computadores Barramentos - conceito Barramentos (ou, em inglês, bus): padrões de comunicação utilizados em computadores para a interconexão dos mais variados dispositivos.

Leia mais

Um retrospecto da aula passada... Um retrospecto da aula passada... Principais Aspectos de Sistemas Operacionais. Gerência de E/S

Um retrospecto da aula passada... Um retrospecto da aula passada... Principais Aspectos de Sistemas Operacionais. Gerência de E/S Um retrospecto da aula passada... Principais Aspectos de Sistemas Operacionais Laboratório de Sistemas Operacionais Aula 2 Flávia Maristela (flavia@flaviamaristela.com) Romildo Martins (romildo@romildo.net)

Leia mais

CENTRAL PRCESSING UNIT

CENTRAL PRCESSING UNIT Processador O processador, também chamado de CPU ( CENTRAL PRCESSING UNIT) é o componente de hardware responsável por processar dados e transformar em informação. Ele também transmite estas informações

Leia mais

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão dos Assuntos Jurídicos. 10.6.2005 PE 360.003v01-00

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão dos Assuntos Jurídicos. 10.6.2005 PE 360.003v01-00 PARLAMENTO EUROPEU 2004 ««««««««««««Comissão dos Assuntos Jurídicos 2009 10.6.2005 PE 360.003v01-00 ALTERAÇÕES 1-17 Projecto de recomendação para segunda leitura Michel Rocard Patenteabilidade das invenções

Leia mais

Descrição do Produto. Altus S. A. 1

Descrição do Produto. Altus S. A. 1 Descrição do Produto O software MasterTool IEC é um ambiente completo de desenvolvimento de aplicações para os controladores programáveis da Série Duo. Esta ferramenta permite a programação e a configuração

Leia mais

Introdução à Arquitetura de Computadores. Renan Manola Introdução ao Computador 2010/01

Introdução à Arquitetura de Computadores. Renan Manola Introdução ao Computador 2010/01 Introdução à Arquitetura de Computadores Renan Manola Introdução ao Computador 2010/01 Introdução Conceitos (1) Computador Digital É uma máquina que pode resolver problemas executando uma série de instruções

Leia mais

Arquitetura de Computadores II

Arquitetura de Computadores II Universidade Federal do Rio de Janeiro Bacharelado em Ciência da Computação - DCC/IM Arquitetura de Computadores II Multithreading Prof. Gabriel P. Silva Introdução Muitos dos sistemas operacionais modernos

Leia mais

Visão Artificial Para a Indústria. Manual do Utilizador

Visão Artificial Para a Indústria. Manual do Utilizador Visão Artificial Para a Indústria Manual do Utilizador Luis Fonseca Carvalho de Matos ( luis.matos@ua.pt ) Julho de 2007 Índice de conteúdos 1. Apresentação......1 1.Conceito de Funcionamento......1 2.

Leia mais

Memória cache. Prof. Francisco Adelton

Memória cache. Prof. Francisco Adelton Memória cache Prof. Francisco Adelton Memória Cache Seu uso visa obter uma velocidade de acesso à memória próxima da velocidade das memórias mais rápidas e, ao mesmo tempo, disponibilizar no sistema uma

Leia mais

Entradas/Saídas. Programação por espera activa Programação por interrupções

Entradas/Saídas. Programação por espera activa Programação por interrupções Entradas/Saídas Programação por espera activa Programação por interrupções Programação por espera activa 1. O programa lê o estado do periférico: CPU pede ao controlador (IN) o valor no registo ESTADO

Leia mais

Capítulo 4 Gerenciamento de Memória

Capítulo 4 Gerenciamento de Memória Capítulo 4 Gerenciamento de Memória 4.1 Gerenciamento básico de memória 4.2 Troca de processos 4.3 Memória virtual 4.4 Algoritmos de substituição de páginas 4.5 Modelagem de algoritmos de substituição

Leia mais

Especificação Operacional.

Especificação Operacional. Especificação Operacional. Para muitos sistemas, a incerteza acerca dos requisitos leva a mudanças e problemas mais tarde no desenvolvimento de software. Zave (1984) sugere um modelo de processo que permite

Leia mais

Gerência de Memória. Paginação

Gerência de Memória. Paginação Gerência de Memória Paginação Endereçamento Virtual (1) O programa usa endereços virtuais É necessário HW para traduzir cada endereço virtual em endereço físico MMU: Memory Management Unit Normalmente

Leia mais

Ladibug TM 2.0 Software de Imagem para o Apresentador Virtual Manual do Utilizador - Português Europeu

Ladibug TM 2.0 Software de Imagem para o Apresentador Virtual Manual do Utilizador - Português Europeu Ladibug TM 2.0 Software de Imagem para o Apresentador Virtual Manual do Utilizador - Português Europeu Índice 1. Introdução... 2 2. Requisitos do Sistema... 2 3. Instalar Ladibug... 3 4. Ligação ao Hardware...

Leia mais

Entrada e Saída. Interface entre periféricos, processador e memória. Fonte: Minho - Portugal 1

Entrada e Saída. Interface entre periféricos, processador e memória. Fonte: Minho - Portugal 1 Entrada e Saída Interface entre periféricos, processador e memória Fonte: Minho - Portugal 1 Ligação Processador/Memória - Periférico Processador Memória Controlo Dados Controlador Fonte: Minho - Portugal

Leia mais

Hardware Fundamental

Hardware Fundamental Hardware Fundamental Arquitectura de Computadores 10º Ano 2006/2007 Unidade de Sistema Um computador é um sistema capaz de processar informação de acordo com as instruções contidas em programas. Na década

Leia mais

Modos de entrada/saída

Modos de entrada/saída Arquitectura de Computadores II Engenharia Informática (11545) Tecnologias e Sistemas de Informação (6621) Modos de entrada/saída Fonte: Arquitectura de Computadores, José Delgado, IST, 2004 Nuno Pombo

Leia mais

INSTITUTO POLITÉCNICO DE BRAGANÇA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E DE GESTÃO. Engenharia Electrotécnica. Microprocessadores. 2ºano - 1ºsemestre

INSTITUTO POLITÉCNICO DE BRAGANÇA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E DE GESTÃO. Engenharia Electrotécnica. Microprocessadores. 2ºano - 1ºsemestre INSTITUTO POLITÉCNICO DE BRAGANÇA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E DE GESTÃO Engenharia Electrotécnica Microprocessadores 2ºano - 1ºsemestre Microprocessador 8085 Exercícios de Programação em Linguagem

Leia mais

Capítulo 4. MARIE (Machine Architecture Really Intuitive and Easy)

Capítulo 4. MARIE (Machine Architecture Really Intuitive and Easy) Capítulo 4 João Lourenço Joao.Lourenco@di.fct.unl.pt Faculdade de Ciências e Tecnologia Universidade Nova de Lisboa 2007-2008 MARIE (Machine Architecture Really Intuitive and Easy) Adaptado dos transparentes

Leia mais

Microcontroladores e Interfaces 3º Ano Eng. Electrónica Industrial

Microcontroladores e Interfaces 3º Ano Eng. Electrónica Industrial Microcontroladores e Interfaces 3º Ano Eng. Electrónica Industrial Carlos A. Silva 2º Semestre de 2005/2006 http://www.dei.uminho.pt/lic/mint Assunto: Pipeline Aula #5 28 Mar 06 Revisão Na implementação

Leia mais

Sistemas de Telecomunicações I

Sistemas de Telecomunicações I Introdução aos Sistemas de Telecomunicações José Cabral Departamento de Electrónica Industrial Introdução aos Sistemas de Telecomunicações 1-16 Introdução aos Sistemas de Telecomunicações Tópicos: Redes

Leia mais

Estrutura de um Computador

Estrutura de um Computador Estrutura de um Computador Tratando-se o computador de uma máquina complexa a sua estrutura pode ser apreciada a diferentes níveis de detalhe, duma forma hierárquica. AC1 Arquitectura e Organização de

Leia mais

Podium View TM 2.0 Software de Imagem para o Apresentador Virtual Manual do Utilizador - Portugués

Podium View TM 2.0 Software de Imagem para o Apresentador Virtual Manual do Utilizador - Portugués Podium View TM 2.0 Software de Imagem para o Apresentador Virtual Manual do Utilizador - Portugués Índice 1. Introdução... 2 2. Requisitos do Sistema... 2 3. Instalar Podium View... 3 4. Ligação ao Hardware...

Leia mais

Instituto Superior Politécnico Gaya Escola Superior de Ciência e Tecnologia

Instituto Superior Politécnico Gaya Escola Superior de Ciência e Tecnologia Instituto Superior Politécnico Gaya Escola Superior de Ciência e Tecnologia Engenharia Informática Interligação e Gestão de Sistemas Informáticos 2006/2007 Interface WEB para Gestão de Máquinas Virtuais

Leia mais

Interrupções. As interrupções são casos especiais de chamadas de procedimentos.

Interrupções. As interrupções são casos especiais de chamadas de procedimentos. Interrupções Uma interrupção é equivalente a uma chamada de procedimento. A chamada é equivalente a um CALL gerado pela execução de uma instrução. As interrupções são casos especiais de chamadas de procedimentos.

Leia mais

Capacidade = 512 x 300 x 20000 x 2 x 5 = 30.720.000.000 30,72 GB

Capacidade = 512 x 300 x 20000 x 2 x 5 = 30.720.000.000 30,72 GB Calculando a capacidade de disco: Capacidade = (# bytes/setor) x (méd. # setores/trilha) x (# trilhas/superfície) x (# superfícies/prato) x (# pratos/disco) Exemplo 01: 512 bytes/setor 300 setores/trilha

Leia mais

Fontes de Alimentação

Fontes de Alimentação Fontes de Alimentação As fontes de alimentação servem para fornecer energia eléctrica, transformando a corrente alternada da rede pública em corrente contínua. Estabilizam a tensão, ou seja, mesmo que

Leia mais

Relatório SHST - 2003

Relatório SHST - 2003 Relatório da Actividade dos Serviços de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho Relatório SHST - 2003 Programa de Recolha da Informação Manual de Operação Versão 1.0 DEEP Departamento de Estudos, Estatística

Leia mais

ARQUITETURA DE COMPUTADORES

ARQUITETURA DE COMPUTADORES ARQUITETURA DE COMPUTADORES Desempenho Prof Daves Martins Msc Computação de Alto Desempenho Email: daves.martins@ifsudestemg.edu.br Fundamentos de Organização de Computadores Desempenho Avaliação de Desempenho

Leia mais

2. A influência do tamanho da palavra

2. A influência do tamanho da palavra 1. Introdução O processador é o componente vital do sistema de computação, responsável pela realização das operações de processamento (os cálculos matemáticos etc.) e de controle, durante a execução de

Leia mais

UNIDADE 1 TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

UNIDADE 1 TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO Ensino Regular Diurno Disciplina: T.I.C. Professores: Paula Dias Curso: AC/EC1 Ano: 9.º Turma(s): 2 Diagnosticar o estádio de desenvolvimento das competências em TIC dos alunos. Conhecer os conceitos básicos

Leia mais

392A Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário ANEXOS

392A Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário ANEXOS 392A ANEXOS (Inserido pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008 de 17 de Novembro, publicado no JO n.º L 329 de 6 de Dezembro de 2008 e alterado pelo Regulamento (CE) n.º 414/2009 de 30 de Abril, publicado no

Leia mais

Universidade Fernando Pessoa

Universidade Fernando Pessoa UMA PROPOSTA PARA A AVALIAÇÃO E DIAGNÓSTICO MEDIADA POR COMPUTADOR Luís Manuel Borges Gouveia lmbg@ufp.pt Centro de Recursos Multimediáticos Universidade Fernando Pessoa motivação " em 20 anos, as universidades

Leia mais

Instalar uma versão do Ubuntu de 32 bits ou de 64 bits?

Instalar uma versão do Ubuntu de 32 bits ou de 64 bits? Instalar uma versão do Ubuntu de 32 bits ou de 64 bits? Instalar uma versão do Ubuntu de 32 bits ou de 64 bits? Em seguida apresenta-se alguns conselhos para decidir Os processadores EM64T/AMD64 podem

Leia mais

Gravador VUB-400 OPERAÇÃO. Telemax Telecomunicações e Electrónica, Lda www.telemax.pt telemax@telemax.pt Tel:222085025 / 217578695

Gravador VUB-400 OPERAÇÃO. Telemax Telecomunicações e Electrónica, Lda www.telemax.pt telemax@telemax.pt Tel:222085025 / 217578695 Gravador VUB-400 OPERAÇÃO Telemax Telecomunicações e Electrónica, Lda www.telemax.pt telemax@telemax.pt Tel:222085025 / 217578695 Março de 2007 MONITORIZAÇÃO / OPERAÇÃO 1. Janela Principal O equipamento

Leia mais

Importante! Especificações. Instalação

Importante! Especificações. Instalação Importante! Introdução LD000020 Adaptador USB Powerline Sweex Antes de mais, gostaríamos de agradecer-lhe ter escolhido adquirir o adaptador Powerline. Com a ajuda deste adaptador Powerline, é possível

Leia mais

Anatomia de uma Placa Mãe

Anatomia de uma Placa Mãe Anatomia de uma Placa Mãe Autor: Rafael Afonso de Souza Anatomia de uma placa-mãe - Parte 1 É muito importante que saibamos identificar os componentes de uma placa-mãe. Na figura abaixo vamos destacar

Leia mais

Cópia de Segurança e Recuperação Manual do utilizador

Cópia de Segurança e Recuperação Manual do utilizador Cópia de Segurança e Recuperação Manual do utilizador Copyright 2009 Hewlett-Packard Development Company, L.P. Windows é uma marca comercial registada nos EUA da Microsoft Corporation. As informações aqui

Leia mais

Alterações ao Gestor de Documentos

Alterações ao Gestor de Documentos Procuraremos neste documento descrever algumas das alterações mais significativas implementadas na versão 3.5 do Gestor de Documentos, principalmente no que respeita às modificações a implementar por força

Leia mais

Índice. Como aceder ao serviço de Certificação PME? Como efectuar uma operação de renovação da certificação?

Índice. Como aceder ao serviço de Certificação PME? Como efectuar uma operação de renovação da certificação? Índice Como aceder ao serviço de Certificação PME? Como efectuar uma operação de renovação da certificação? Como efectuar uma operação de confirmação de estimativas? Como aceder ao Serviço de Certificação

Leia mais

PLANIFICAÇÃO ANUAL ANO LETIVO DE 2013/2014 Curso de Educação e Formação Tipo 3 Nível 2

PLANIFICAÇÃO ANUAL ANO LETIVO DE 2013/2014 Curso de Educação e Formação Tipo 3 Nível 2 PLANIFICAÇÃO ANUAL ANO LETIVO DE 2013/2014 Curso de Educação e Formação Tipo 3 Nível 2 Itinerário de Formação: 34101.Práticas Técnico-Comerciais Saída Profissional: Empregado/a Comercial Componente de

Leia mais

Gerenciamento de Entrada e Saída Hélio Crestana Guardia e Hermes Senger

Gerenciamento de Entrada e Saída Hélio Crestana Guardia e Hermes Senger Gerenciamento de Entrada e Saída Hélio Crestana Guardia e Hermes Senger O controle da entrada e saída (E/S ou I/O, input/output) de dados dos dispositivos é uma das funções principais de um sistema operacional.

Leia mais

Akropole Catequista. Todos os Ficheiros no Akropole Catequista trabalham com uma simples barra de edição, com 4 botões:

Akropole Catequista. Todos os Ficheiros no Akropole Catequista trabalham com uma simples barra de edição, com 4 botões: Akropole Catequista O Akropole Catequista em três tempos... Este texto é um pequeno manual de introdução ao Akropole Catequista. Umas das características deste programa é o facto deste não necessitar de

Leia mais

1. SINTAXE DA LINGUAGEM ASSEMBLY

1. SINTAXE DA LINGUAGEM ASSEMBLY 1. SINTAXE DA LINGUAGEM ASSEMBLY Antes de se escrever em assembly, é conveniente construir um fluxograma do programa. Um fluxograma não faz referência à linguagem a utilizar, pelo que pode ser utilizado

Leia mais

CPU Unidade Central de Processamento. História e progresso

CPU Unidade Central de Processamento. História e progresso CPU Unidade Central de Processamento História e progresso O microprocessador, ou CPU, como é mais conhecido, é o cérebro do computador e é ele que executa todos os cálculos e processamentos necessários,

Leia mais

2007 Nokia. Todos os direitos reservados. Nokia, Nokia Connecting People, Nseries e N77 são marcas comerciais ou marcas registadas da Nokia

2007 Nokia. Todos os direitos reservados. Nokia, Nokia Connecting People, Nseries e N77 são marcas comerciais ou marcas registadas da Nokia Nokia Lifeblog 2.5 2007 Nokia. Todos os direitos reservados. Nokia, Nokia Connecting People, Nseries e N77 são marcas comerciais ou marcas registadas da Nokia Corporation. Os nomes de outros produtos e

Leia mais

Organização de Computadores 1

Organização de Computadores 1 Organização de Computadores 1 5 CONJUNTO DE INSTRUÇÕES Prof. Luiz Gustavo A. Martins Introdução O que é um conjunto de instruções? Coleção completa das instruções que a CPU é capaz de executar (entende).

Leia mais

Sistemas Operacionais. Prof. André Y. Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com

Sistemas Operacionais. Prof. André Y. Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Sistemas Operacionais Prof. André Y. Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Estruturas de Sistemas de Computação O sistema operacional precisa garantir a operação correta do sistema de computação. Operação

Leia mais

PAINEL DE ADMINISTRADOR

PAINEL DE ADMINISTRADOR PAINEL DE ADMINISTRADOR IMPORTANTE: O Painel de administrador APENAS deverá ser utilizado pelo responsável do sistema. são: Nesta aplicação, poderá configurar todo o sistema de facturação. As opções do

Leia mais

c. Técnica de Estrutura de Controle Teste do Caminho Básico

c. Técnica de Estrutura de Controle Teste do Caminho Básico 1) Defina: a. Fluxo de controle A análise de fluxo de controle é a técnica estática em que o fluxo de controle através de um programa é analisado, quer com um gráfico, quer com uma ferramenta de fluxo

Leia mais

5 Entrada e Saída de Dados:

5 Entrada e Saída de Dados: 5 Entrada e Saída de Dados: 5.1 - Arquitetura de Entrada e Saída: O sistema de entrada e saída de dados é o responsável pela ligação do sistema computacional com o mundo externo. Através de dispositivos

Leia mais

Curso de Instalação e Gestão de Redes Informáticas

Curso de Instalação e Gestão de Redes Informáticas ESCOLA PROFISSIONAL VASCONCELLOS LEBRE Curso de Instalação e Gestão de Redes Informáticas PROCESSADORES DE 64 BITS X PROCESSADORES DE 32 BITS José Vitor Nogueira Santos FT2-0749 Mealhada, 2009 Introdução

Leia mais

Arquitecturas Alternativas. Pipelining Super-escalar VLIW IA-64

Arquitecturas Alternativas. Pipelining Super-escalar VLIW IA-64 Arquitecturas Alternativas Pipelining Super-escalar VLIW IA-64 Pipeline de execução A execução de uma instrução passa por várias fases: Vimos o ciclo: fetch, decode, execute fetch decode execute instrução

Leia mais

Segurança e recuperação Manual do utilizador

Segurança e recuperação Manual do utilizador Segurança e recuperação Manual do utilizador Copyright 2007-2009 Hewlett-Packard Development Company, L.P. Microsoft é uma marca comercial registada da Microsoft Corporation nos E.U.A. As informações contidas

Leia mais

Sistemas Operativos. Sumário. Estruturas de sistemas de computação. ! Operação de um sistema de computação. ! Estruturas de E/S

Sistemas Operativos. Sumário. Estruturas de sistemas de computação. ! Operação de um sistema de computação. ! Estruturas de E/S Estruturas de sistemas de computação Sumário! Operação de um sistema de computação! Estruturas de E/S! Estruturas de armazenamento! Hierarquia de armazenamento 2 1 Arquitectura de um sistema de computação

Leia mais

Introdução a Organização de Computadores Aula 4

Introdução a Organização de Computadores Aula 4 1 Subsistemas de Memória 4.1 Introdução A memória é o componente de um sistema de computação cuja função é armazenar as informações que são (ou serão) manipuladas por esse sistema, para que as informações

Leia mais

O processador é composto por: Unidade de controlo - Interpreta as instruções armazenadas; - Dá comandos a todos os elementos do sistema.

O processador é composto por: Unidade de controlo - Interpreta as instruções armazenadas; - Dá comandos a todos os elementos do sistema. O processador é composto por: Unidade de controlo - Interpreta as instruções armazenadas; - Dá comandos a todos os elementos do sistema. Unidade aritmética e lógica - Executa operações aritméticas (cálculos);

Leia mais

1.3. Componentes dum sistema informático HARDWARE SOFTWARE

1.3. Componentes dum sistema informático HARDWARE SOFTWARE 1.3. Componentes dum sistema informático Computador Sistema Informático HARDWARE SOFTWARE + Periféricos Sistema Operativo Aplicações HARDWARE - representa todos os componentes físicos de um sistema informático,

Leia mais

Turno/Horário Noturno PROFESSOR : Salomão Dantas Soares AULA Apostila nº

Turno/Horário Noturno PROFESSOR : Salomão Dantas Soares AULA Apostila nº UNIDADE 1I: SISTEMA COMPITACIONAL Elementos hardware e periféricos Um sistema computacional consiste num conjunto de dispositivos eletrônicos (hardware) capazes de processar informações de acordo com um

Leia mais

Estrutura e funcionamento de um sistema informático

Estrutura e funcionamento de um sistema informático Estrutura e funcionamento de um sistema informático 2006/2007 Sumário A constituição de um sistema informático: hardware e software. A placa principal. O processador, o barramento e a base digital. Ficha

Leia mais

Métodos de Sincronização do Kernel

Métodos de Sincronização do Kernel Métodos de Sincronização do Kernel Linux Kernel Development Second Edition By Robert Love Tiago Souza Azevedo Operações Atômicas Operações atômicas são instruções que executam atomicamente sem interrupção.

Leia mais

Prof. Sandrina Correia

Prof. Sandrina Correia Tecnologias de I informação de C omunicação 9º ANO Prof. Sandrina Correia TIC Prof. Sandrina Correia 1 Objectivos Definir os conceitos de Hardware e Software Identificar os elementos que compõem um computador

Leia mais

Cópia de Segurança e Recuperação Manual do utilizador

Cópia de Segurança e Recuperação Manual do utilizador Cópia de Segurança e Recuperação Manual do utilizador Copyright 2008 Hewlett-Packard Development Company, L.P. O Windows e o Windows Vista são marcas comerciais ou marcas registadas da Microsoft Corporation,

Leia mais

Início Rápido. Nero BackItUp. Ahead Software AG

Início Rápido. Nero BackItUp. Ahead Software AG Início Rápido Nero BackItUp Ahead Software AG Informações sobre copyright e marcas comerciais O manual do utilizador Nero BackItUp e a totalidade do respectivo conteúdo estão protegidos por copyright e

Leia mais

Resolução da Assembleia da República n.º 64/98 Convenção n.º 162 da Organização Internacional do Trabalho, sobre a segurança na utilização do amianto.

Resolução da Assembleia da República n.º 64/98 Convenção n.º 162 da Organização Internacional do Trabalho, sobre a segurança na utilização do amianto. Resolução da Assembleia da República n.º 64/98 Convenção n.º 162 da Organização Internacional do Trabalho, sobre a segurança na utilização do amianto. Aprova, para ratificação, a Convenção n.º 162 da Organização

Leia mais

Organização de Computadores Como a informação é processada?

Organização de Computadores Como a informação é processada? Curso de ADS/DTEE/IFBA Organização de Computadores Como a informação é processada? Prof. Antonio Carlos Referências Bibliográficas: 1. Ciência da Computação: Uma visão abrangente - J.Glenn Brokshear 2.

Leia mais

Curso de Instalação e Gestão de Redes Informáticas

Curso de Instalação e Gestão de Redes Informáticas ESCOLA PROFISSIONAL VASCONCELLOS LEBRE Curso de Instalação e Gestão de Redes Informáticas MEMÓRIA DDR (DOUBLE DATA RATING) José Vitor Nogueira Santos FT2-0749 Mealhada, 2009 Introdução A memória DDR (Double

Leia mais

Instalação do Aparelho Virtual Bomgar. Base 3.2

Instalação do Aparelho Virtual Bomgar. Base 3.2 Instalação do Aparelho Virtual Bomgar Base 3.2 Obrigado por utilizar a Bomgar. Na Bomgar, o atendimento ao cliente é prioridade máxima. Ajude-nos a oferecer um excelente serviço. Se tiver algum comentário

Leia mais

Problema: Solução: Vantagens da estruturação em Níveis: Introdução INTRODUÇÃO À ARQUITETURA DE COMPUTADORES. Introdução

Problema: Solução: Vantagens da estruturação em Níveis: Introdução INTRODUÇÃO À ARQUITETURA DE COMPUTADORES. Introdução INTRODUÇÃO À ARQUITETURA DE COMPUTADORES Curso Técnico de Informática Eduardo Amaral Introdução Computador: Máquina programável, de propósito geral, que processa informação. Programa: Seqüência de instruções

Leia mais

NAPNE / SIEP. Softwares Educativos MANUAL GCOMPRIS

NAPNE / SIEP. Softwares Educativos MANUAL GCOMPRIS NAPNE / SIEP Softwares Educativos MANUAL GCOMPRIS Janeiro de 2009 1 ÍNDICE Introdução 3 Requisitos básicos 3 Instalação 3 Interface do usuário 4 Janela principal 4 Administração de GCompris 5 Seleção de

Leia mais