DIVERSIDADE DA MACROFAUNA BENTÔNICA DE PRAIAS ARENOSAS NA APA COSTA DAS ALGAS-ES, BRASIL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DIVERSIDADE DA MACROFAUNA BENTÔNICA DE PRAIAS ARENOSAS NA APA COSTA DAS ALGAS-ES, BRASIL"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E NATURAIS DEPARTAMENTE DE OCEANOGRAFIA E ECOLOGIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM OCEANOGRAFIA MARIANE SILVA COUTINHO DIVERSIDADE DA MACROFAUNA BENTÔNICA DE PRAIAS ARENOSAS NA APA COSTA DAS ALGAS-ES, BRASIL VITÓRIA 2013

2 MARIANE SILVA COUTINHO DIVERSIDADE DA MACROFAUNA BENTÔNICA DE PRAIAS ARENOSAS NA APA COSTA DAS ALGAS-ES, BRASIL Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Oceanografia e Ecologia da Universidade Federal do Espírito Santo, como requisito parcial para obtenção do grau de bacharel em Oceanografia. Orientador: Prof. Dr. Angelo Fraga Bernardino. VITÓRIA 2013

3 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E NATURAIS DEPARTAMENTO DE OCEANOGRAFIA E ECOLOGIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM OCEANOGRAFIA MARIANE SILVA COUTINHO DIVERSIDADE DA MACROFAUNA BENTÔNICA DE PRAIAS ARENOSAS NA APA COSTA DAS ALGAS-ES, BRASIL COMISSÃO EXAMINADORA Prof. Dr. Angelo Fraga Bernardino ORIENTADOR UFES/DOC Prof. Jean Christophe Joyeux EXAMINADOR INTERNO UFES/DOC Ms. Lucas Barreto EXAMINADOR EXTERNO

4 DIVERSIDADE DA MACROFAUNA BENTÔNICA DE PRAIAS ARENOSAS NA APA COSTA DAS ALGAS-ES, BRASIL Por Mariane Silva Coutinho Submetido como requisito parcial para a obtenção de grau de Oceanógrafo na Universidade Federal do Espírito Santo Abril de 2013 Mariane Silva Coutinho Por meio deste, o autor confere ao Colegiado do Curso de Oceanografia e ao Departamento de Oceanografia e Ecologia da UFES permissão para reproduzir e distribuir cópias parciais ou totais deste documento de trabalho de conclusão de curso para fins não comerciais. Assinatura da autora... Curso de graduação em Oceanografia Universidade Federal do Espírito Santo 23 de Abril de 2013 Certificado por... Prof. Dr. Angelo Fraga Bernardino Orientador Certificado por... Prof. Jean Christophe Joyeux Examinador Interno - DOC/UFES Certificado por... Ms. Lucas Barreto Examinador Externo Aceito por... Angelo Fraga Bernardino Prof. Adjunto/Coordenador do Curso de Oceanografia Universidade Federal do Espírito Santo CCHN/DOC/UFES

5 AGRADECIMENTOS Em primeiro lugar agradeço a Deus, pois sem sua força nunca teria chegado até aqui. Aos meus pais, que não mediram esforços para que meus sonhos fossem realizados, sempre permanecendo ao meu lado e apoiando em todas as decisões, inclusive na de ir para longe de casa. A minha irmã, que apesar de toda implicância, sempre esteve disposta a ajudar e aguentou a maior parte das minhas crises de estresse. A minha avó, sempre com palavras animadoras e fazendo meus doces preferidos. A Fabrícia e Edvaldo, que me acolheram como uma filha e sempre me socorrendo nos momentos de desespero. Ao meu orientador pela orientação e pelo esforço físico nas coletas. A todos os integrantes do LabBentos e aos não integrantes que de uma forma ou de outra me ajudaram durante o projeto. Aos professores, sempre dispostos a passar conhecimento, contribuindo para minha formação profissional. Aos amigos que fiz na UFES muito obrigada pelos momentos de diversão, congressos, estudos na madrugada e desespero conjunto antes das provas. Aos amigos de fora da UFES, que mesmo longe e não presente no dia a dia, também tiveram sua contribuição nessa caminhada. Não citarei nomes porque além de serem um tanto bom, não correrei riscos de esquecer algum. A UFES pela bolsa de iniciação científica para a realização do projeto.

6 RESUMO Praias arenosas são ambientes de transição entre continentes e oceanos com grande importância ecológica e econômica, que abrigam uma extensa biodiversidade de organismos bentônicos. Mudanças na estrutura populacional e dinâmica da fauna bentônica podem auxiliar na avaliação do estado ecológico de praias, e contribuir no planejamento, gerenciamento e monitoramento ambiental de regiões costeiras. Com amostragens de macrofauna e sedimento em duas praias, este estudo objetivou obter uma base de dados sobre a macrofauna de praias em uma porção do litoral do Espírito Santo, de forma a fornecer subsídios para futuras avaliações quanto ao estado de conservação e representatividade espacial das comunidades. Os grupos mais abundantes foram os poliquetas e crustáceos, que respondem estruturalmente aos padrões de morfodinamismo e granulometria praiais. As praias apresentaram uma composição faunística distinta, mas não apresentam diferenças significativas locais entre faixas ( m). A classe granulométrica mais abundante foi a de areia fina que é uma influência na composição da macrofauna, junto com a incidência de ondas. Palavras chave: Diversidade. Bentos. Poliquetas.

7 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Esquema de mapa geológico da região de Santa Cruz, próxima às praias da área de estudo Figura 2 - Parte do setor 3A, de Barra do Riacho a Ponta de Tubarão, ES. Legenda: II Meso unidade morfológica; a Cordão litorâneo largo; III Unidade Morfodinâmica; b Praia refletiva; c Praia intermediária; E Exposto; SE Semiexposto. - Retrogradação Figura 3- Delineamento amostral da praia Figura 4 - Classificação do sedimento de acordo com a Escala de Wentworth.. 19 Figura 5 Esboço do equipamento, proposto por Emery (1961), utilizado para medir perfis de praia Figura 6 Perfil Topográfico realizado para a praia de Putiri Figura 7 Perfil Topográfico realizado para a praia dos Quinze Figura 8 Comparação das classes granulométricas, por Wentworth (Suguio, 1973), das Praias de Putiri e Dos Quinze Figura 9 - Análise PCA para granulometria. Legenda: PU: Praia de Putiri. 15: Praia dos Quinze Figura 10 Porcentagem média de matéria orgânica encontrada nas praias de Putiri e Dos Quinze Figura 11 Porcentagem média de umidade nas praias de Putiri e dos Quinze. 25

8 Figura 12 Abundância relativa dos grupos mais encontrados em ambas as praias. Legenda: PR15- Praia dos Quinze; Put- Praia de Putiri; Fx1- Faixa 1; Fx2- Faixa 2; Fx3- Faixa Figura 13 Abundância relativa dos poliquetas encontrados em ambas as praias. Legenda: PR15- Praia dos Quinze; PRPU- Praia de Putiri; Fx1- Faixa 1; Fx2- Faixa 2; Fx3- Faixa Figura 14: Abundância relativa dos outros grupos encontrados em ambas as praias. Legenda: PR15- Praia dos Quinze; Put- Praia de Putiri; Fx1- Faixa 1; Fx2- Faixa 2; Fx3- Faixa Figura 15 Índice de riqueza de espécies encontradas nas Praias de Putiri e Dos Quinze. Legenda: PR15- Praia dos Quinze; PRPU- Praia de Putiri; Fx1- Faixa 1; Fx2- Faixa 2; Fx3- Faixa Figura 16 Índice de Pielou das espécies encontradas nas Praias de Putiri e Dos Quinze. Legenda: PR15- Praia dos Quinze; PU- Praia de Putiri; Fx1- Faixa 1; Fx2- Faixa 2; Fx3- Faixa Figura 17 Índice de Shannon das espécies encontradas nas Praias de Putiri e Dos Quinze. Legenda: PR15- Praia dos Quinze; PU- Praia de Putiri; Fx1- Faixa 1; Fx2- Faixa 2; Fx3- Faixa Figura 18 Gráfico Multi-Dimensional Scaling (MDS) das praias de Putiri e dos Quinze, evidenciando os transectos. Legenda: PR15- Praia dos Quinze; PRPU- Praia de Putiri Figura 19 - Gráfico do tipo cluster das praias de Putiri e dos Quinze. Legenda: PR15- Praia dos Quinze; PRPU- Praia de Putiri Figura 20 - Curva de rarefação das Praias de Putiri e dos Quinze. Legenda: PR15- Praia dos Quinze; PRPU- Praia de Putiri

9 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Dados abióticos coletados durante o campo nas Praias de Putiri e Dos Quinze. 22 Tabela 2- Densidade de cada faixa das praias de Putiri e dos Quinze. 26 Tabela 3- Ranking dos 5 morfotipos mais encontrados nas Praias de Putiri e Dos Quinze e a média da abundância relativa de cada morfotipo. 28 Tabela 4 - Ranking dos morfotipos encontrados nas Praias de Putiri e Dos Quinze e a média da abundância relativa de cada morfotipo. 29 Tabela 5 Análise SIMPER da Praia dos Quinze com os 10 morfotipos mais contribuintes. 33 Tabela 6 - Análise SIMPER da Praia de Putiri com os 10 morfotipos mais contribuintes. 34 Tabela 7 Ranking de dissimilaridade entre as praias de Putiri e Dos Quinze com os 10 morfotipos mais contribuintes. 34

10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVO OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS EMBASAMENTO TEÓRICO PRAIS ARENOSAS CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICA ÁREA DE ESTUDO A FAUNA BENTÔNICA ADAPTAÇÕES À VIDA DE PRAIAS ARENOSAS MATERIAIS E MÉTODOS RESULTADOS ÁREA DE ESTUDO CARACTERIZAÇÃO SEDIMENTOLÓGICA ESTRUTURA DA MACROFAUNA DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 39

11 10 1 INTRODUÇÃO Praias arenosas são ambientes de transição entre continentes e oceanos, e possuem grande importância ecológica e econômica, sendo hábitat de uma diversa biota terrestre e marinha (Alongi, 1998; McLachlan & Erasmus, 1983). Dentre a extensa biodiversidade existente em praias, organismos bentônicos que vivem enterrados nos sedimentos estão entre os mais diversos e são representados tipicamente por anelídeos poliquetas, moluscos e crustáceos (McLachlan & Brown, 2006). Estes organismos se distribuem ao longo das praias de acordo com forçantes hidrodinâmicas, químicas e biológicas; e dessa forma são distribuídos diferencialmente em manchas e zonas praiais (McLachlan & Brown, 2006). Essas manchas ocorrem através de separação passiva pelas ondas e swash, pela concentração em áreas com maior disponibilidade de alimento, por variações marcantes dos padrões abióticos ao longo de um perfil praial e por agregações biológicas (Defeo & McLachlan, 2005; McLachlan & Brown, 2006). Praias do tipo dissipativas, onde os grãos são mais finos, a inclinação é menor e a energia das ondas é maior tendem a possuir um maior número de espécies, maior abundância e maior biomassa do que praias refletivas. O primeiro tipo de praia também possui condições favoráveis ao recrutamento larval (Defeo & McLachlan, 2005). Alterações ambientais de origem antrópica podem ter um efeito significativo sobre a biodiversidade em praias e sobre o funcionamento destes ambientes frente às mudanças climáticas globais. Por serem sistemas com ampla complexidade físicoquímica, os organismos bentônicos, além de serem dominantes no ambiente, são sensíveis à perturbações, sendo portanto, uma ferramenta útil para monitorar a conservação destas áreas (Barros, 2001; Veloso et al., 1997, Veloso et al., 2008; Yong; Lim, 2009). Animais de praias arenosas precisam ter adaptações diferenciadas em relação a animais de outros habitats marinhos, pois eles são dependentes do hidrodinamismo da praia, estando sujeitos a instabilidade do substrato e a ação de ondas. A mobilidade deve ser rápida e eficiente, para que possam construir as tocas e manterem suas posições na praia, e não serem varridos pelas ondas e espraiamento. A combinação

12 11 de um elevado grau de mobilidade e respostas aos estímulos ambientais levou a um desenvolvimento de relógios endógenos adaptados a variação das marés durante a noite e o dia, maximizando recursos alimentares e atenuando a predação (McLachlan & Brown, 2006). Mudanças na estrutura populacional e dinâmica da fauna bentônica em praias podem fornecer uma rápida avaliação do estado ecológico destes ecossistemas. Frente à criação da APA Costa das Algas no município de Aracruz-ES, espera-se que os ecossistemas ali existentes apresentem altos níveis de preservação da biodiversidade local, de processos ecológicos regulados pela biota e que atuem como eventuais repositórios de espécies para regiões adjacentes. Porém, para atuar como repositório de espécies e assegurar que os ecossistemas sob proteção sejam representativos regionalmente, áreas de proteção ambiental devem ser avaliadas e monitoradas criteriosamente (McLachlan & Brown, 2006; Veloso et al., 2008). A partir do estudo de duas praias localizadas dentro de uma área de proteção ambiental federal, pretende-se obter uma base de dados inédita a partir do levantamento da biodiversidade existente, fornecendo subsídios para sua avaliação quanto ao estado de conservação e representatividade espacial de suas comunidades, através do teste das seguinte hipótese: 1. A biodiversidade bentônica de praias arenosas está associada aos regimes morfodinâmicos locais e regionais. 2 OBJETIVO 2.1 OBJETIVO GERAL Este estudo procura avaliar a biodiversidade local e regional (0,1 m 10 km s) da macrofauna em duas praias arenosas dentro da APA Costa das Algas localizada no município de Aracruz-ES.

13 OBJETIVOS ESPECÍFICOS a) determinar a estrutura da macrofauna (riqueza, composição, diversidade e abundância) em cada praia para a construção de uma base de dados. b) comparar a estrutura bentônica entre as praias, para verificar eventuais diferenças espaciais e a resposta a elas. c) estudar o regime morfodinâmico através do levantamento de dados de onda, inclinação do perfil praial e granulometria para avaliar a interferência na estrutura da comunidade. 3 EMBASAMENTO TEÓRICO 3.1 PRAIS ARENOSAS Praias arenosas dominam a linha de costa, sendo um dos principais locais de recreação do homem e o sustento de muitas economias costeiras pelo mundo, possuindo um alto valor para a sociedade (Bascom, 1980; Schlacher et al ). Este tipo de praia parece conter somente pilhas de areia, mas pelo contrário, podem suportar uma imensa variedade de biodiversidade como os invertebrados, que devido ao pequeno tamanho nem sempre são incluídos nos levantamentos de diversidade (Schlacher et al., 2007). Também são fornecedoras de serviços ecológicos como reciclagem de nutrientes, suporte da pesca costeira, fornecimento de habitats críticos para forrageamento e nidificação, além da capacidade única de filtração de grandes volumes de água do mar (McLachlan & Brown, 2006; McLachlan, 1989; Schlacher et al., 2007). Os valores e funções ecológicas de praias são frequentemente percebidos como secundários em relação ao seu valor econômico. Uma possível razão seria que o estudo ecológico de praias está emergindo somente agora e muitos princípios amplos em ecologia de praias têm sido articulados recentemente (Defeo & Gómez, 2005; Defeo & McLachlan, 2005; McLachlan & Dorvlo, 2005). Por exemplo, animais de praias arenosas expõem uma gama de adaptações únicas para esta alta dinâmica,

14 13 ambientes tridimensionais, incluindo mobilidade e habilidade para cavar tocas, comportamento rítmico, mecanismos avançados de sensoriamento e orientação (Brown & McLachlan, 1990; Scapini et al., 1997; Brown, 1996). Com isso, a similaridade, composição, diversidade e abundância das comunidades de fauna em praias, geralmente são mais controladas por fatores físicos (clima de ondas, propriedades do sedimento) do que por interações biológicas (McLachlan & Dorvlo, 2005). As praias são consideradas armadilhas em um estreitamento costeiro, de um lado estão cercadas pela urbanização e de outro, as mudanças ocorrida no mar, causadas pelo clima, que ditam a sua dinâmica. Enquanto irrestritas, são resilientes, mudando o formato e extensão naturalmente em resposta as tempestades e variações no clima de ondas e correntes. Mas com as modificações antrópicas na zona costeira essa flexibilidade foi severamente limitada (Nordstrom, 2000). Apesar de possuírem vantagens únicas para sociedade, estas praias estão ameaçadas caso não ocorra mudanças para sua conservação. Seu valor ecológico está em risco ao se tratar praias arenosas como pilhas de areia desprovidas de vida. O prejuízo pode ter ramificações na forma de danos irreversíveis a cruciais para as funções do ecossistema, perda da biodiversidade e destruição de habitats críticos para espécies em extinção (McLachlan & Brown, 2006; Schlacher et al., 2007). 3.2 CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICA As condições geológicas e climáticas influenciam nos processos morfodinâmicos que por sua vez irão interferir na evolução da região costeira (Albino et al., 2001). A abundância do sedimento e as propriedades físicas dos grãos, como densidade, tamanho, natureza e forma, são forçantes que determinam o transporte final do sedimento em um ambiente, junto com o balanço sedimentar, que é constituído pelas perdas e ganhos dentro de um sistema costeiro. Essas características, assim como a fisiografia da costa são controladas pela evolução geológica. Enquanto que as condições climáticas e oceanográficas são determinantes da dinâmica costeira, ao controlar a energia dos agentes. Com essas informações, conclui-se que o processo de ajustamento mútuo da topografia com a hidrodinâmica costeira envolvida no

15 14 transporte de sedimento definem a morfodinâmica costeira e a tipologia das praias (Albino et al., 2001). Os depósitos quaternários fazem parte da formação do Estado do Espírito Santo. Esses depósitos são divididos em duas unidades geomorfológicas distintas e de acordo com esta unidade, a região costeira do estado pode ser dividida em três setores: o litoral norte, o litoral central e o litoral sul. A área de estudo deste trabalho, encontra-se no primeiro setor, o do litoral norte, que vai do limite com o estado da Bahia até a entrada da baía de Vitória, onde depósitos quaternários são delimitados pela Formação Barreiras (Martin et al., 1996). Martin et al. (1996) fez uma outra classificação para o litoral capixaba baseada somente nos depósitos quaternários e dividida em seis setores. Para esta classificação a área de estudo encontra-se no setor 3, que se estende de Barra do Riacho até a entrada da baía de Vitória, onde os depósitos quaternários aos pés das falésias da Formação Barreiras, são poucos desenvolvidos. Contudo ao longo de alguns vales de desembocadura de rios como Piraquê, Piraquê Mirim e Reis Magos, estes depósitos estão mais extensivamente distribuídos (Martin et al., 1996). A Erro! Fonte de referência não encontrada. abaixo mostra a região de Santa Cruz, próxima às praias da área de estudo. Figura 1 - Esquema de mapa geológico da região de Santa Cruz, próxima às praias da área de estudo. Fonte: Albino, 1999.

16 ÁREA DE ESTUDO As praias de Putiri e Dos Quinze, pertencem ao município de Aracruz, ES. Encontramse localizadas dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) Costa das Algas, entre os municípios da Serra, Fundão e Aracruz. Esta unidade de conservação tem como um dos objetivos a proteção da biodiversidade costeira no estado, pois inclui ecossistemas que suportam espécies residentes e migratórias que utilizam a área para alimentação, reprodução e abrigo (IBAMA, acesso em 21 jun. 2012). No setor 3 proposto por Martin et al. (1996), há um fraco desenvolvimento dos depósitos quaternários no sopé das falésias da Formação Barreiras, podendo encontrar locais onde estas se encontram diretamente com a praia. Próximo as desembocaduras dos Rios Piraquê, Piraquê-Mirim e Reis Magos estes depósitos estão mais bem desenvolvidos, enquanto que nas proximidades de Vitória são pouco desenvolvidos. O pouco desenvolvimento das planícies costeiras neste setor, principalmente em algumas partes como próximo a Vitória, pode ser explicado pelo pequeno aporte de sedimentos fluviais, pois não existe nenhuma bacia hidrográfica significativa, e pela vulnerabilidade abrasiva dos sedimentos marinhos (Albino, et al., 2006). Na plataforma continental interna e na antepraia são constatados terraços de abrasão que dissipam a energia das ondas incidentes, reduzindo a amplitude de variação da altura de ondas, resultando em uma pequena variação topográfica sazonal dos perfis praiais. Esta feição também atua como armadilha para retenção de sedimento na antepraia. De acordo com Albino (2001) a composição das areias é predominantemente bioclástica, mesmo nas épocas chuvosas, onde o aporte de sedimentos fluviais é maior. As praias de Putiri dos Quinze são praias que apresentam uma retrogradação devido ao pequeno aporte fluvial e vulnerabilidade abrasiva das areias carbonáticas, sendo caracterizadas quanto ao grau de exposição como expostas e semi-expostas. Quanto a classificação morfológica é formada pela meso unidade de cordão litorâneo largo, enquanto que sua morfodinâmica é de praias refletivas (Albino et al., 2006).

17 16 Figura 2 - Parte do setor 3A, de Barra do Riacho a Ponta de Tubarão, ES. Legenda: II Meso unidade morfológica; a Cordão litorâneo largo; III Unidade Morfodinâmica; b Praia refletiva; c Praia intermediária; E Exposto; SE Semi-exposto. - Retrogradação. Fonte: Albino et. al., 2006 O clima da região é caracterizado por chuvas tropicais de verão e durante o outono e inverno a estação seca, mas devido às massas polares que aturam durante o período de seca pode ocorrer precipitações frontais de descargas. Os ventos de maior frequência são provenientes de leste-nordeste, associados aos ventos alísios que sopram durante a maior parte do ano. Enquanto que os de maior intensidade são de sudeste, que estão relacionados as frentes frias que chegam frequentemente a costa do estado. E a temperatura média anual é em torno de 22 C, sendo a mínima 15 C e a máxima entre 28 e 30 C. O padrão de ventos influencia na direção das ondas, que são principalmente de nordeste, mas também há ocorrências de sudeste. Este último padrão, apesar de ser menos frequente, possui ondas com maior energia que o primeiro, pois estas estão associadas com a entrada de frente fria (Albino et al.,2006). De acordo com a Diretoria de Hidrografia Nacional, DHN, a amplitude de maré do litoral do Espírito Santo varia de 1,40 a 1,50 m, portanto, é caracterizado como um litoral de micromaré (< 2). 3.4 A FAUNA BENTÔNICA Praias arenosas possuem representantes da maioria dos filos de invertebrados marinhos, sendo a macrofauna bentônica a mais conhecida. A macrofauna (> 0,5 mm) e a meiofauna (0,5 0,063 mm) são ecologicamente distintas, mas não são separadas

18 17 por critérios filogenéticos, portanto, pode ocorrer casos de uma única família ter representantes larvais na meiofauna e representantes adultos na macrofauna. Muitos gêneros da macrofauna são tipicamente de zona entre-marés, mas existem outros característicos de bancos de areia, lama ou estuários, sendo menos encontrados em praias arenosas abertas (McLachlan & Brown, 2006). Um dos filos mais importantes e abundante são os annelida, sendo composto principalmente pela classe polychaeta e subclasse oligochaeta. Os poliquetas são abundantes tanto na macrofauna quanto na meiofauna, encontrando numerosas famílias e gêneros, costumam dominar o sublitoral em areias relativamente abrigadas. Já os oligochaetas são mais comumente encontrados na meiofauna, mas também podem ocorrer na macrofauna, já que a diferença entre estes grupos está no tamanho dos organismos. O filo molusca é tipicamente representado pelas classes bivalvia e gastropoda. E por último o filo arthropoda, no caso de espécies marinhas representado por crustáceos, que também possui representantes de várias ordens como isopodas e amphipodas, que são comumente encontrados no supralitoral (McLachlan & Brown, 2006). 3.5 ADAPTAÇÕES À VIDA DE PRAIAS ARENOSAS Animais de praias arenosas necessitam ter adaptações especiais, que os distinguem dos outros animais de outros habitats marinhos, pois estão sujeitos a instabilidade do substrato juntamente com a ação de ondas. Com isso, eles desenvolveram o comportamento de se enterrarem no sedimento, muito comum em animais que habitam sedimento inconsolidado. Esta habilidade deve ser rápida e poderosa, principalmente nas praias arenosas de alta energia, para que o animal não seja levado pelas ondas e espraiamento, o que requer um alto grau de mobilidade da fauna, implicando em uma necessidade de mecanismos capazes de manter a sua posição ou de recuperá-la. Em praias mais abrigadas, particularmente de lama, são necessárias adaptações respiratórias para tolerar a baixa concentração de oxigênio, especialmente durante o período de maré vazante. Já para praias arenosas de alta energia, essa concentração de oxigênio é elevada para profundidades de um metro

19 18 ou pouco mais abaixo na superfície da areia, o que não leva ao risco de ocorrer hipóxia (McLachlan & Brown, 2006). 4 MATERIAIS E MÉTODOS A coleta foi realizada durante o mês de julho de 2011 nas Praias de Putiri (19 54'20"S, 40 5'54"W) e dos Quinze ( S W), localizadas em Aracruz-ES. Cada praia foi dividida em três faixas (Fx1, Fx2 e Fx3), separadas por metros e cada uma contendo três transectos aleatórios (TR1, TR2 E TR3 (Figura 3- Delineamento amostral da praia.figura 3). Cada transecto foi amostrado em 8-9 pontos distribuídos a cada 4 metros na faixa entre-marés entre a linha d água (maré baixa de sizígia) e a restinga, totalizando 149 amostras. Para evitar a autocorrelação espacial entre os 8-9 pontos amostrais de cada transecto, este será considerado como uma unidade amostral, ou seja, cada faixa irá possuir 3 réplicas. A macrofauna foi amostrada nos 20 cm superficiais com um corer (tubo de PVC de 20 cm de diâmetro), e amostragens de sedimento para análises granulométricas e matéria orgânica foram realizadas em um transecto por faixa, utilizando-se um corer de 7 cm de diâmetro e 10 cm de profundidade (5 cm superficiais para matéria orgânica total). Figura 3- Delineamento amostral da praia. As amostras de fauna foram fixadas em formalina à 4%, e elutriadas. O método de elutriação consiste em colocar a amostra em água corrente, por aproximadamente 10 minutos, em um recipiente que possua um local para água escorrer, misturando o sedimento para que os organismos se soltem ficando retidos na peneira de malha de 0,5 mm. O sedimento retido na peneira (0,5mm) é triado sob lupa e os organismos

20 19 encontrados foram identificados no menor nível taxonômico possível, com a ajuda de chaves de identificação, e os dados organizados em planilhas e tabelas para a realização das análises estatísticas. Para a análise de granulometria o sedimento foi lavado com água destilada, o número de vezes necessárias para a retirada de sal, colocado na estufa à 60 C para secagem e posteriormente pesado, peneirado a seco e classificado de acordo com a escala de Wentworth (Suguio, 1973), representada na Figura 4 abaixo. Figura 4 - Classificação do sedimento de acordo com a Escala de Wentworth. Fonte: APRH Para a análise da matéria orgânica as amostras coletadas em campo foram congeladas até o processamento e analisadas de acordo com métodos rotineiros (Suguio, 1973). Em laboratório as amostras foram descongeladas e homogeneizadas, uma parte do sedimento coletado foi pesado (P1) em placa de petri pré-pesada e identificada. Esta amostra na placa foi para estufa à 60 C por 48h, resfriada até a temperatura ambiente e pesada novamente (P2) e calculado o conteúdo de água

21 20 perdido através da diferença entre P2 e P1. Aproximadamente 5g deste sedimento foi transferido para um cadinho (PSpré), também pré-pesado e identificado, e levado à calcinação na mufla por 450 C durante 4h. Após a calcinação a amostra foi resfriada e pesada (PSpós) e o percentual de matéria orgânica (MO) foi calculado através da fórmula abaixo e conjuntamente foi calculado a perda de umidade do sedimento. % MOperdida = ((PSpré Pspós) / PSpré) x 100 O perfil topográfico das praias foi determinado através de uma simples técnica proposta por Emery (1961). Esta técnica utiliza duas balizas de madeira com 1,5 metros de comprimento, posicionados perpendicularmente à linha d água. A diferença de altura entre eles, medida em vários pontos, formará o perfil topográfico, como pode ser visualizado na Figura 5. O estágio morfodinâmico (Ω) das praias será determinado de acordo com parâmetros granulométricos e hidrodinâmicos (Wright & Short, 1984). Também conhecido como Parâmetro de Dean, o estágio é aplicado para classificar as praias, sendo que (Ω>6) indicam praias muito erodidas por ondas e por isso planas, conhecidas como dissipativas, por outro lado, valores (Ω<1) indicam capacidade limitada das ondas em erodir, ou seja, praias refletivas, e valores (1< Ω<6) indicam o estágio intermediário. Este estágio é calculado pela fórmula: Ω= Hb /Ws x T onde Hb é a altura da onda na arrebentação, T o período de onda e Ws é a velocidade de decantação da areia da face praial (Wright & Short, 1984). Para o cálculo de Ws, calculou-se o diâmetro mediano da areia através do programa Gradstat V6 (Blott, 2008), que utiliza somente as amostras da zona de espraiamento, e de acordo com Wiegel (1964) adaptado por Muehe (2001) obtêm-se a velocidade de decantação.

22 21 Figura 5 Esboço do equipamento, proposto por Emery (1961), utilizado para medir perfis de praia. Fonte: Emery (1961). Em campo também foram coletados dados de temperatura e salinidade com a ajuda de um multiparâmetro, além de medido o período e a altura de ondas. O período (T) foi medido com um cronômetro o intervalo de tempo que onze cristas consecutivas passaram por um ponto fixo e depois dividido por dez. Enquanto que, a altura de ondas (Hb) foi estimada no momento de quebra, de cinco ondas e depois feita uma média. As análises estatísticas univariadas (ANOVA), realizadas no primer, foram utilizadas para descrever a estrutura das comunidades através de parâmetros de abundância, riqueza, diversidade e equitatividade de espécies (software Primer-E, Clarke & Gorley, 2006). Primeiro foi feito uma transformação de raiz a quarta (Zar, 2010) nos dados de abundância para posterior análise de similaridade pelo índice de Bray-Curtis. O teste de permutação ANOSIM (one way) foi utilizado para avaliar a significância das diferenças entre as praias a partir da análise de agrupamento representada no método de ordenamento MDS (Masi e Zalmon, 2008). Já a análise através do procedimento de porcentagem de similaridade (SIMPER) definiu o porcentual de contribuição dos morfotipos nas praias estudadas. Com os dados de abundância também foram calculadas as diferenças entre os parâmetros populacionais através do BioEstat (software BioEstat 5.0). Análises multivariadas foram utilizadas para permitir o agrupamento multi-espacial das comunidades ao longo dos gradientes físicos e biológicos nas áreas de estudo (Primer-E V6, Clarke & Gorley, 2006). Análise de Componentes Principais (PCA) é um dos métodos estatísticos de múltiplas variáveis mais simples, sendo uma transformação linear ótima, que transforma os dados para

23 22 um novo sistema de coordenadas de forma que a maior variância por qualquer projeção dos dados fica ao longo da primeira coordenada e a segunda maior variância fica ao longo da segunda coordenada, e assim por diante. É um método muito utilizado para o reconhecimento de padrões. 5 RESULTADOS 5.1 ÁREA DE ESTUDO Os dados abióticos medidos em campo, como temperatura, salinidade, período de onda, altura de onda e o estágio morfodinâmico (Ω) de ambas as praias encontramse na Erro! Fonte de referência não encontrada.. Ambas as praias estudadas são classificadas como intermediárias, pois seu estágio morfodinâmico encontra-se 1< Ω <6 (Wright & Short, 1984). Como pode ser observado o período e a altura de onda de cada praia possuem valores próximos (7 s e 1,1m; respectivamente). A temperatura da água variou entre 21 e 24 graus durante as amostragens, e a salinidade média observada na praia de Putiri foi de 37,2 e na praia dos Quinze 36,3. Tabela 1 Dados abióticos coletados durante o campo nas Praias de Putiri e Dos Quinze. Praia Estação Data Maré T (s) Hb (m) Temp. ( o C) Sal. Ω Putiri Inverno 14/07/11 Quadratura 7,83 1,16 21,9-23,4 36,3-38,1 4,36 Dos Quinze Inverno 15/07/11 Sizígia 7,23 1,19 22,2-23,9 34,9-37,7 4,84 Comparando os perfis nota-se que a praia de Putiri possui uma faixa de areia de maior comprimento (32m) entre a restinga e a linha d água que a praia dos Quinze (25m). Essa diferença de comprimento não apresentou uma diferença significativa na inclinação, podendo ser devido a diferença de maré durante as amostragens (Figura 6; Erro! Fonte de referência não encontrada.).

24 Altura (m) Altura (m) Distância (m) Figura 6 Perfil Topográfico realizado para a praia de Putiri Distância (m) Figura 7 Perfil Topográfico realizado para a praia dos Quinze. 5.2 CARACTERIZAÇÃO SEDIMENTOLÓGICA O tamanho médio dos grãos na praia de Putiri é de areia média (29%) a fina (43%), com grau de selecionamento baixo (Figura 8). Na praia dos Quinze também ocorreu uma predominância de areia fina e média (38 e 21%, respectivamente), com um leve aumento no teor de areia muito grossa e cascalho fino em comparação à praia de Putiri (Figura 8).

25 % % 80% 60% 40% 20% 0% Putiri Praias Dos Quinze Lama areia muito fina areia fina areia média areia grossa areia muito grossa cascalho fino Figura 8 Comparação das classes granulométricas, por Wentworth (Suguio, 1973), das Praias de Putiri e Dos Quinze. A análise de componentes principais (PCA) para granulometria (Figura 9) indica que a faixa 1 da praia de Putiri e as faixas 2 e 3 da praia dos Quinze estão correlacionados ao primeiro eixo do PCA, enquanto as outras faixas estão com o segundo eixo. A faixa 1 da praia de Putiri é a maior responsável pela variabilidade dos dados, possuindo a maior abundância de areia fina (62%). As outras faixas de Putiri possuem uma menor variabilidade em relação a classificação granulométrica quando comparadas entre si, sendo que a abundância de areia média (Fx2: 32%; Fx3: 37%) e grossa (Fx2: 21% e Fx3: 19%) é muito maior do que na faixa 1 (18%; 6%). A faixa 1 da Praia dos Quinze possui uma maior influência de cascalho fino (4%) e areia muito grossa (10%) do que a faixa 1 de Putiri (0,1%; 1,5%). Sua variabilidade ao ser comparada com a faixa 3 é pequena, mas é possível notar que a faixa 3 possui uma maior abundância de areia grossa (18%) e muito grossa (11%). Figura 9 - Análise PCA para granulometria. Legenda: PU: Praia de Putiri. 15: Praia dos Quinze.

26 % Umidade % matéria orgânica 25 Os sedimentos da praia de Putiri apresentam uma quantidade de matéria orgânica e umidade similar ao serem comparados com a praia dos Quinze (p>0.05) (Figura 10; Figura 11). A praia de Putiri apresentou uma maior variabilidade entre suas faixas, com uma maior abundância de matéria orgânica na faixa 1 e menor na faixa 3, enquanto que, a praia Dos Quinze apresentou o oposto, a faixa 3 com maior abundância e a faixa 1 com menor. Esta última praia mostrou um padrão menos variável entre suas faixas. Em relação a perda de umidade a praia dos Quinze evidenciou uma menor variabilidade entre suas faixas do que a de Putiri, mas as duas praias perderam uma maior quantidade de água na faixa 1. 2,5 2 1,5 1 0,5 0 Putiri Dos Quinze Praias Figura 10 Porcentagem média de matéria orgânica encontrada nas praias de Putiri e Dos Quinze Putiri Dos Quinze Praias Figura 11 Porcentagem média de umidade nas praias de Putiri e dos Quinze.

27 Abundância relativa (%) ESTRUTURA DA MACROFAUNA A abundância da macrofauna na Praia de Putiri foi similar à encontrada na praia dos Quinze (5509,54 ± 604 ind./m 2 e 9501 ± 510ind./m 2, respectivamente). Foram observadas pequenas oscilações na abundância da macrofauna entre faixas, de cada praia, em ambas as praias (Tabela 2) (H= 8,04, p = 1,54). A praia de Putiri apresentou uma maior densidade na faixa 3, enquanto que a Dos Quinze apresentou na faixa 2. Tabela 2- Densidade de cada faixa das praias de Putiri e dos Quinze. Praia/Faixa Densidade (ind./m 2 ) Put Fx1 1167,73 Put Fx2 1963,91 Put Fx3 2367,30 PR 15 Fx1 2749,46 PR 15 Fx2 3726,11 PR 15 Fx3 3014,86 A classe polychaeta foi a mais abundante em ambas as praias (>76%), seguida pela ordem isopoda (>13%). Putiri apresentou uma maior abundância de polychaeta e isopoda em relação a praia Dos Quinze, mas a ordem amphipoda foi mais abundante na praia Dos Quinze (H= 10,8, p=0,06; Figura 12). 100% 80% 60% 40% 20% 0% Put Fx1Put Fx2Put Fx3 PR 15 Fx1 PR 15 Fx2 PR 15 Fx3 Outros Isopoda Amphipoda Polychaeta Praias/ Faixa Figura 12 Abundância relativa dos grupos mais encontrados em ambas as praias. Legenda: PR15- Praia dos Quinze; Put- Praia de Putiri; Fx1- Faixa 1; Fx2- Faixa 2; Fx3- Faixa 3. Os polychaetas não identificados foram agrupados em polychaetas indeterminados, sendo composto por 10 morfotipos diferentes, que juntos foram os mais abundantes

28 Abundância relativa (%) 27 dentre os poliquetas. Dentre os polychaetas identificados a nível de família, Spionidae foi a família mais abundante nas duas praias, com representantes em todas as faixas. A família Pisionidae também apresentou representantes em todas as faixas (Figura 13). 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% Polichaetas indeterminados Spionidae Pisionidae Phyllodocidae Opheliidae Lumbrineridae 30% 20% 10% Iospilidae Goniadidae Glyceridae 0% PRPU Fx1 PRPU Fx2 PRPU Fx3 PR 15 Fx1 PR 15 Fx2 PR 15 Fx3 Praias/Faixa Capitellidae Figura 13 Abundância relativa dos poliquetas encontrados em ambas as praias. Legenda: PR15- Praia dos Quinze; PRPU- Praia de Putiri; Fx1- Faixa 1; Fx2- Faixa 2; Fx3- Faixa 3. Ao analisar os outros grupos encontrados percebe-se a dominância dos isopodas na duas praias, mas principalmente na praia de Putiri. A alta abundância de anfípodes na faixa central da praia Dos Quinze (>70%), contribuiu para que essa ordem fosse mais abundante nesta praia. Uma explicação para isso seria a presença de algas, que foi observada em maior quantidade do que na praia de Putiri. Os decapodas ocorreram em toda as faixas de Putiri e somente em uma faixa da praia Dos Quinze.

29 28 100% 80% 60% 40% 20% 0% Put Fx1 Put Fx2 Put Fx3 PR 15 Fx1 PR 15 Fx2 PR 15 Fx3 Isopoda Decapoda Amphipoda Outros Bivalva Figura 14: Abundância relativa dos outros grupos encontrados em ambas as praias. Legenda: PR15- Praia dos Quinze; Put- Praia de Putiri; Fx1- Faixa 1; Fx2- Faixa 2; Fx3- Faixa 3. O ranking dos 5 morfotipos mais encontrados nas praias de Putiri e Dos Quinze segue abaixo de acordo com a abundância média encontrada (Tabela 3). Os polychaetas indeterminados foram os mais abundantes nas praias, com abundância mínima de 38% na faixa 2 da Praia de Putiri e de 52% na faixa 1 da praia Dos Quinze. Isópodos cirolanidae foram abundantes em ambas as praias, com 16% para Putiri e 12% para Dos Quinze. Dentre os polychaetas identificados a família Spionidae e Pisionidae, foram as mais abundantes. Os spionidae ocorreram em maior quantidade na faixa 1, com 20% para Putiri e 27% para praia Dos Quinze, enquanto que os pisionidae foi mais abundante na faixa 2 em Putiri com 20% e na faixa 3 na praia Dos Quinze com 3%. A diferença entre as praias foi na quinta posição do ranking na classe malacostraca, onde a praia de Putiri apresentou os emeritas como mais abundantes e a Dos Quinze os talitridaes, a presença desta última família indica a maior abundância de amphipodas encontradas na praia Dos Quinze. Tabela 3- Ranking dos 5 morfotipos mais encontrados nas Praias de Putiri e Dos Quinze e a média da abundância relativa de cada morfotipo. Morfotipo Polychaetas Média da abundância relativa de Putiri (%) indeterminados 43,36 Morfotipo Polychaetas Média da abundância relativa da Praia dos Quinze (%) indeterminados 60,01 Cirolanidae 16,07 Spionidae 13,10 Spionidae 14,43 Cirolanidae 12,41 Pisionidae 13,80 Pisionidae 2,83

30 29 Emerita 1,80 Talitridae 2,47 O ranking com todos os morfotipos encontrados nas duas praias foi classificado de acordo com a abundância de cada um. Foram observados 48 diferentes morfotipos. Como esperado os poliquetas assumem as primeiras posições Tabela 4 - Ranking dos morfotipos encontrados nas Praias de Putiri e Dos Quinze e a média da abundância relativa de cada morfotipos. Posição Morfotipos Média da abundância relativa 1 Poliqueta sp 5 13,40 2 Poliqueta sp 3 11,53 3 Spionidae sp1 10,88 4 Pisionidae sp1 8,15 5 Cirolanidae sp2 7,48 6 Poliqueta sp 10 7,09 7 Poliqueta sp 6 6,37 8 Cirolanidae sp1 5,54 9 Poliqueta sp 4 4,26 10 Poliqueta sp 9 4,25 11 Poliqueta sp 7 3,23 12 Spionidae sp3 2,74 13 Maxillipiidae sp1 1,50 14 Cirolanidae sp3 1,22 15 Talitridae sp1 1,04 16 Lumbrineridae 0,87 17 Isopoda sp1 0,85 18 Emerita sp1 0,84 19 Poliqueta sp 1 0,80 20 Phyllodocidae sp1 0,66 21 Goniadidae 0,62 22 Melitidae sp1 0,61 23 Talitridae sp4 0,55 24 Oniscidea sp2 0,54 25 Amphipoda sp1 0,51

31 30 26 Maxillipiidae sp2 0,47 27 Talitridae sp2 0,46 28 Poliqueta sp 8 0,45 29 Glyceridae 0,39 30 Iospilidae 0,36 31 Poliqueta sp 2 0,31 32 Oedicerotidae sp1 0,24 33 Bivalve sp4 0,19 34 Capitellidae 0,17 35 Oniscidea sp1 0,17 36 Pisionidae sp2 0,16 37 Caprellida sp1 0,15 38 Nemertea 0,15 39 Opheliidae 0,12 40 Emerita sp2 0,12 41 Platyhelminthes 0,09 42 Bivalve sp5 0,08 43 Spionidae sp2 0,08 44 Phyllodicidae sp2 0,07 45 Spionidae sp4 0,06 46 Stomatopoda sp1 0,06 47 Oniscidea sp3 0,06 48 Crustáceo sp1 0,05 A riqueza de espécies foi similar entre as faixas amostradas na praia do Putiri e Dos Quine (Figura 16). A equitatividade e diversidade de espécies também não apresentaram diferenças significativas entre as faixas e entre as praias estudadas (Figura 17; Figura 17).

32 H' J' S 31 Riqueza de espécies Praia/Faixa Figura 15 Índice de riqueza de espécies encontradas nas Praias de Putiri e Dos Quinze. Legenda: PR15- Praia dos Quinze; PRPU- Praia de Putiri; Fx1- Faixa 1; Fx2- Faixa 2; Fx3- Faixa ,8 0,6 Índice de Pielou 0,4 0,2 0 PR15 FX1PR15 FX2PR15 FX3PRPUFX1 PRPUFX2 PRPUFX3 Praia/Faixa Figura 16 Índice de Pielou das espécies encontradas nas Praias de Putiri e Dos Quinze. Legenda: PR15- Praia dos Quinze; PU- Praia de Putiri; Fx1- Faixa 1; Fx2- Faixa 2; Fx3- Faixa Diversidade Praia/Faixa Figura 17 Índice de Shannon das espécies encontradas nas Praias de Putiri e Dos Quinze. Legenda: PR15- Praia dos Quinze; PU- Praia de Putiri; Fx1- Faixa 1; Fx2- Faixa 2; Fx3- Faixa 3. As análises multivariadas baseadas na composição e abundância de espécies da macrofauna revelam grande variabilidade entre as réplicas dentro de cada faixa amostrada em ambas as praias (Figura 18). O círculo verde representa a linha de

33 32 similaridade mostrando que a maioria das faixas possuem acima de 60% de similaridade entre si. A faixa 2 da praia dos Quinze encontra-se mais afastada, uma possível explicação seria a presença dominante de anfípodes nesta faixa, podendo ser visualizada morfotipos desta ordem no ranking de dissimilaridade (Tabela 7). Consequentemente, não foram encontradas diferenças espaciais significativas na macrofauna entre as praias (R= 0,926 e p= 0,1). Figura 18 Gráfico Multi-Dimensional Scaling (MDS) das praias de Putiri e dos Quinze, evidenciando os transectos. Legenda: PR15- Praia dos Quinze; PRPU- Praia de Putiri. Através da análise de agrupamento (cluster) percebe-se que as praias apresentam uma similaridade próxima de 50%, não sendo visualizado uma forte diferença entre as duas praias (Figura 19). Figura 19 - Gráfico do tipo cluster das praias de Putiri e dos Quinze. Legenda: PR15- Praia dos Quinze; PRPU- Praia de Putiri.

34 ES(1) ES(7) ES(13) ES(19) ES(25) ES(31) ES(37) ES(43) ES(49) ES(55) ES(61) ES(67) ES(73) ES(79) ES(85) ES(91) ES(97) 33 A análise de rarefação de espécies para uma amostra padrão de 100 indivíduos indica que que existem diferenças locais (entre faixas) na diversidade em ambas as praias, mas em geral as praias possuem diversidade similar (Figura 20) PR15FX1 PR15FX2 PR15FX3 PRPUFX1 PRPUFX2 PRPUFX3 Número de indivíduos Figura 20 - Curva de rarefação das Praias de Putiri e dos Quinze. Legenda: PR15- Praia dos Quinze; PRPU- Praia de Putiri. A análise SIMPER da praia dos Quinze mostra os 10 morfotipos que mais contribuíram para a similaridade entre suas amostras, possuindo uma similaridade média de 67,92. É possível visualizar que mais de 40% desta similaridade é devido aos polychaetas (Tabela 5). Tabela 5 Análise SIMPER da Praia dos Quinze com os 10 morfotipos mais contribuintes. Morfotipos Média similaridade Contribuição % Contribuição cumulativa % Polychaeta sp3 5,58 8,22 8,22 Polychaeta sp5 5,46 8,04 16,25 Polychaeta sp10 5,13 7,55 23,80 Polychaeta sp 6 4,59 6,76 30,57 Polychaeta sp9 4,51 6,64 37,20 Polychaeta sp4 4,48 6,60 43,80 Cirolanidae sp1 4,39 6,47 50,27 Spionidae sp1 4,30 6,33 56,60 Cirolanidae sp2 3,74 5,50 62,11 Polychaeta sp7 3,65 5,38 67,49 Já a análise SIMPER da praia de Putiri, com os 10 morfotipos que mais contribuíram para similaridade entre suas amostras, mostrou uma média de 71,94. É possível

35 34 visualizar que a maioria dos morfotipos são os mesmos entre as praias, existindo apenas 2 morfotipos, entre os que mais contribuíram, diferentes nas praias. Nesta praia, os polychaetas também foram os principais contribuintes, mas os isopodas tiveram uma maior contribuição do que na praia dos Quinze (Tabela 6). Tabela 6 - Análise SIMPER da Praia de Putiri com os 10 morfotipos mais contribuintes. Morfotipos Média similaridade Contribuição % Contribuição acumulada % Polychaeta sp5 6,05 8,42 8,42 Pisionidae sp1 5,5 7,65 16,06 Polychaeta sp3 5,4 7,5 23,57 Spionidae sp1 5,21 7,25 30,81 Cirolanidae sp2 5, ,81 Polychaeta sp6 4,65 6,46 44,27 Cirolanidae sp1 4,4 6,12 50,39 Spionidae sp3 4,11 5,72 56,11 Polychaeta sp9 4,1 5,71 61,81 Polychaeta sp7 3,57 4,96 66,78 A análise de dissimilaridade apresentou uma porcentagem de 37,18% entre as praias, sendo os crustáceos os principais responsáveis por essa diferença. Tabela 7 Ranking de dissimilaridade entre as praias de Putiri e Dos Quinze com os 10 morfotipos mais contribuintes. Morfotipos Média dissimilaridade Contribuição % Contribuição cumulativa % Cirolanidae sp3 1,53 4,11 4,11 Iospilidae 1,45 3,91 8,03 Isopoda sp1 1,4 3,77 11,8 Melitidae sp1 1,39 3,74 15,54 Maxillipiidae sp1 1,37 3,68 19,21 Talitridae sp2 1,25 3,37 22,58 Phyllodocidae sp1 1,2 3,22 25,8 Spionidae sp3 1,12 3,01 28,81 Eremita sp1 1,1 2,97 31,78 Poliqueta sp 4 1,1 2,95 34,73

36 35 6 DISCUSSÃO As praias de Putiri e Dos Quinze possuem características físico-químicas bem semelhantes e foram classificadas dentro do mesmo estágio morfodinâmico, o intermediário. Albino et al. (2006) também encontrou uma tipologia dissipativa a intermediária nestas praias devido ao pequeno aporte fluvial e a vulnerabilidade abrasiva das areias carbonáticas. A alta abundância de sedimento fino corrobora a tendência abrasiva dos grãos carbonáticos, além de ser uma característica comum ao estágio dissipativo. Os perfis praiais não mostraram uma forte inclinação, o que pode ser explicado pela baixa permeabilidade da areia fina, pois a cada espraiamento ocorre a remoção completa da areia, achatando a praia (McLachlan & Brown, 2006), sendo mais uma semelhança com praias dissipativas. Sedimentos carbonáticos tendem a ter uma alta taxa de matéria orgânica, como foi encontrado em ambas as praias, que é elevada em comparação com paias do Parque Estadual da Ilha do Cardoso em São Paulo, na mesma estação do ano (Cardoso, 2006). McLachlan et al. (1996) sugeriu que a abundância da macrofauna em praias arenosas do tipo dissipativas é acima de ind/m 2, a praia Dos Quinze apresentou um valor bem próximo das praias dissipativas sugeridas pelo autor, enquanto que a praia de Putiri apresentou uma abundância mais baixa. Como os valores estão abaixo da abundância considerada para praias dissipativas, mais uma vez, é indicado o estado intermediário das praias, pois tende a possuir uma densidade menor que a primeira, possivelmente devido a maior dinâmica existente em praias intermediárias. A abundância encontrada por Silva et al. (2008) durante o inverno, em uma praia intermediária do Cassino, RS, ficou abaixo dos 5000 ind./m 2, o que é um valor próximo ao encontrado nas praias de Aracruz, indicando que este padrão está dentro do esperado para este tipo de praia. Polychaetas são dominantes em praias dissipativas, enquanto crustáceos são dominantes em praias refletivas, e ambas as praias estudadas possuíram esses dois grupos como dominantes, o que pode ser considerada uma resposta ao seu estágio morfodinâmico intermediário, que favorece a presença dos dois grupos como principais. Como a abundância de polychaetas foi maior em ambas as praias, conclui-

37 36 se que as praias possuem uma tendência ao estágio dissipativo (McLachlan & Brown, 2006). A praia de Putiri que apresenta tendência a uma granulometria mais fina e uma menor ação das ondas, possui uma maior abundância de polychaetas que a praia dos Quinze. Apesar das praias possuírem o mesmo estágio morfodinâmico é possível observar uma composição um pouco distinta entre elas, com a praia de Putiri apresentando dominância dos polychaetas e isopodas, enquanto que a praia dos Quinze possui dominância de amphipodas, sendo que nesta praia foi observado uma maior presença de algas. O mau selecionamento dos grãos e a presença de matéria orgânica, condições encontradas nas duas praias, são favoráveis a uma maior diversidade de polychaetas, o que corrobora para que esta classe seja a mais abundante (Villora-Moreno et al. 1991; Villora-Moreno 1997). O padrão de diversidade encontrado para uma praia intermediária no Cassino, RS, estudada por Silva et al. (2008), durante o período de inverno foi de H=1, como este índice leva em consideração a equitatividade, a dominância de poucas espécies tende a diminuir o seu valor, o que pode ter ocorrido no local. As praias de Putiri e Dos Quinze apresentaram uma maior equitatividade entre suas espécies, o que explica o padrão de diversidade ser maior do que o encontrado por Silva et al. (2008). As praias de Siriúba e Barra Velha, localizadas em São Sebastião, SP, estudadas por Omena e Amaral (1997) apresentaram um índice de diversidade próxima a dois, bem parecido com os resultados obtidos neste estudo, o que de acordo com Lana (1984), possui um alto índice de diversidade devido à complexidade textural, já que as amostras das duas praias foram classificadas como sedimentos mal selecionados, pois este tipo de seleção tende a promover uma variedade de microhabitats, aumentando o grau de heterogeneidade ambiental, consequentemente aumentando a diversidade. As variáveis físicas do ambiente como ação de ondas, tamanho médio do grão e inclinação da praia são uma das principais controladoras da diversidade de espécies (Barros et al., 2001), como ambas as praias apresentaram valores bem similares para estas variáveis, era de se esperar que a diversidade entre elas também fosse similar. O padrão de diversidade encontrado pode ser considerado alto ao comparar com o estudo feito por Amaral et al. (2003) em praias arenosas do Canal de São Sebastião, que variou de 0,2 a 2. As praias estudadas em Aracruz tiveram uma riqueza entre 36 a 42 morfotipos por praia, parecido com o do sul da Califórnia, 37 espécies para praias

CLASSIFICAÇÃO DOS AMBIENTES MARINHOS

CLASSIFICAÇÃO DOS AMBIENTES MARINHOS CLASSIFICAÇÃO DOS AMBIENTES MARINHOS Introdução Os oceanos ocupam cerca de 71% da superfície da Terra As partes mais profundas atingem quase 11000 metros Profundidade média dos oceanos é 3800 m. Volume

Leia mais

O que é biodiversidade?

O que é biodiversidade? O que é biodiversidade? A diversidade se expressa nos mais diversos níveis de organização biológica. É a soma de toda a variabilidade biológica desde os genes até os ecossistemas Por que nos preocuparamos

Leia mais

Bioma é um conceito estabelecido para classificar ambientes com base na

Bioma é um conceito estabelecido para classificar ambientes com base na 1 Bioma é um conceito estabelecido para classificar ambientes com base na composição predominante da vegetação. O padrão climático (temperatura e precipitação) representa o principal aspecto utilizado

Leia mais

GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA ILHA DE SANTA CATARINA

GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA ILHA DE SANTA CATARINA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLOGICA DE SANTA CATARINA GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA NA ILHA DE SANTA CATARINA Projeto Integrador

Leia mais

TÍTULO: AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO DE PROPÁGULOS DA RIZOPHORA MANGLE EM DOIS TRATAMENTOS

TÍTULO: AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO DE PROPÁGULOS DA RIZOPHORA MANGLE EM DOIS TRATAMENTOS TÍTULO: AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO DE PROPÁGULOS DA RIZOPHORA MANGLE EM DOIS TRATAMENTOS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ECOLOGIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA AUTOR(ES):

Leia mais

MÓDULO DA AULA TEMÁTICA / BIOLOGIA E FÍSICA / ENERGIA

MÓDULO DA AULA TEMÁTICA / BIOLOGIA E FÍSICA / ENERGIA MÓDULO DA AULA TEMÁTICA / BIOLOGIA E FÍSICA / ENERGIA FÍSICA 01. Três especialistas fizeram afirmações sobre a produção de biocombustíveis. Para eles, sua utilização é importante, pois estes combustíveis.

Leia mais

Ciências/15 6º ano Turma:

Ciências/15 6º ano Turma: Ciências/15 6º ano Turma: 2º trimestre Nome: Data: / / 6ºcie302r Roteiro de Estudos- Recuperação de Ciências 6 ANO 2º trimestre Atividades para a oficina de estudo: Ciências - 6º ano 2º trimestre * Organizador-

Leia mais

Geoideias: Earthlearningidea. Litorais mudando Investigando como a erosão, o transporte e a deposição das ondas podem mudar as formas dos litorais

Geoideias: Earthlearningidea. Litorais mudando Investigando como a erosão, o transporte e a deposição das ondas podem mudar as formas dos litorais Litorais mudando Investigando como a erosão, o transporte e a deposição das ondas podem mudar as formas dos litorais Os litorais, com suas falésias, praias, cabos e baías, estão constantemente mudando

Leia mais

EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS

EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS LEIA AS INFORMAÇÕES, CONSULTE O LIVRO PARA ADQUIRIR MAIS CONHECIMENTO E RESPONDA OS EXERCÍCIOS EM SEU CADERNO. 1- Quente e frio: um país de extremos O Brasil é

Leia mais

BIG 048 -Ecologia Geral Engenharia Ambiental. Prof. Ricardo Motta Pinto-Coelho Departamento de Biologia Geral ICB - UFMG

BIG 048 -Ecologia Geral Engenharia Ambiental. Prof. Ricardo Motta Pinto-Coelho Departamento de Biologia Geral ICB - UFMG BIG 048 -Ecologia Geral Engenharia Ambiental Aula - 5 Ambiente Energético (Parte II) Prof. Ricardo Motta Pinto-Coelho Departamento de Biologia Geral ICB - UFMG Curso Ciências Biológicas Ecologia Energética

Leia mais

CARACTERÍSTICAS MORFODINÂMICAS DA PRAIA DE ITAPIRUBÁ, SC, BRASIL. Palavras-chave: Praias arenosas, morfodinâmica praial, morfologia de praia

CARACTERÍSTICAS MORFODINÂMICAS DA PRAIA DE ITAPIRUBÁ, SC, BRASIL. Palavras-chave: Praias arenosas, morfodinâmica praial, morfologia de praia CARACTERÍSTICAS MORFODINÂMICAS DA PRAIA DE ITAPIRUBÁ, SC, BRASIL Ana Fatima da Silva 1 ; Norberto Olmiro Horn Filho 2 ; Ulisses Rocha de Oliveira 3 ana.oceano@gmail.com 1 Programa de Pós-Graduação em Geociências

Leia mais

Elementos e fatores climáticos

Elementos e fatores climáticos Elementos e fatores climáticos O entendimento e a caracterização do clima de um lugar dependem do estudo do comportamento do tempo durante pelo menos 30 anos: das variações da temperatura e da umidade,

Leia mais

Questões Climáticas e Água

Questões Climáticas e Água Questões Climáticas e Água Material de apoio para Monitoria 1. (UNICAMP-2012) O mapa abaixo indica a ocorrência de queda de neve na América do Sul. Observe o mapa e responda às questões. a) Que fatores

Leia mais

Ensino Fundamental II

Ensino Fundamental II Ensino Fundamental II Valor da prova: 2.0 Nota: Data: / /2015 Professora: Angela Disciplina: Geografia Nome: n o : Ano: 9º 3º bimestre Trabalho de Recuperação de Geografia Orientações: - Leia atentamente

Leia mais

Cadeias e Teias Alimentares

Cadeias e Teias Alimentares Cadeias e Teias Alimentares O termo cadeia alimentar refere-se à seqüência em que se alimentam os seres de uma comunidade. Autotróficos x Heterotróficos Seres que transformam substâncias minerais ou inorgânicas

Leia mais

Classificação dos processos sucessionais

Classificação dos processos sucessionais SUCESSÃO ECOLÓGICA A SUCESSÃO ECOLÓGICA PODE SER DEFINIDA COMO UM GRADUAL PROCESSO NO QUAL AS COMUNIDADE VÃO SE ALTERANDO ATÉ SE ESTABELECER UM EQUILÍBRIO. AS FASES DISTINTAS DA SUCESSÃO ECOLÓGICA SÃO:

Leia mais

CAPÍTULO 1 Introduzindo SIG

CAPÍTULO 1 Introduzindo SIG CAPÍTULO 1 Introduzindo SIG Por muito tempo, estudou-se o mundo usando modelos como mapas e globos. Aproximadamente nos últimos trinta anos, tornou-se possível colocar estes modelos dentro de computadores

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS - RIO CLARO ECOLOGIA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS - RIO CLARO ECOLOGIA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS - RIO CLARO ECOLOGIA ESTUDO DA MACROFAUNA BÊNTICA DE PRAIAS ARENOSAS DO PARQUE ESTADUAL DA ILHA DO CARDOSO-SP, COMO SUBSÍDIO

Leia mais

Faculdade Sagrada Família

Faculdade Sagrada Família AULA 12 - AJUSTAMENTO DE CURVAS E O MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS Ajustamento de Curvas Sempre que desejamos estudar determinada variável em função de outra, fazemos uma análise de regressão. Podemos dizer

Leia mais

Instituto de Pesquisas Hidráulicas. IPH - UFRGS, Porto Alegre, RS, Brasil. Av. Bento Gonçalves 9500, 91509-900, Porto Alegre, RS, Brasil

Instituto de Pesquisas Hidráulicas. IPH - UFRGS, Porto Alegre, RS, Brasil. Av. Bento Gonçalves 9500, 91509-900, Porto Alegre, RS, Brasil IDENTIFICAÇÃO DE JAZIDAS POTENCIAIS DE AREIA NA PLATAFORMA CONTINENTAL INTERNA PARA RECUPERAÇÃO DE PRAIAS URBANAS ENTRE AS CIDADES DE NITERÓI E MACAÉ RJ Julio F. de Oliveira 1 ; Dieter Muehe 2 ; Luiz E.

Leia mais

A origem, evolução e diversidade da fauna da Mata Atlântica. André Victor Lucci Freitas Departamento de Biologia Animal Unicamp

A origem, evolução e diversidade da fauna da Mata Atlântica. André Victor Lucci Freitas Departamento de Biologia Animal Unicamp A origem, evolução e diversidade da fauna da Mata Atlântica André Victor Lucci Freitas Departamento de Biologia Animal Unicamp Distribuição da Mata Atlântica Aparentemente, uma faixa homogênea de florestas

Leia mais

Até quando uma população pode crescer?

Até quando uma população pode crescer? A U A UL LA Até quando uma população pode crescer? Seu José é dono de um sítio. Cultiva milho em suas terras, além de frutas e legumes que servem para a subsistência da família. Certa vez, a colheita do

Leia mais

Energia Eólica. Atividade de Aprendizagem 3. Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente

Energia Eólica. Atividade de Aprendizagem 3. Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente Energia Eólica Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente Tema Eletricidade / usos da energia / uso dos recursos naturais Conteúdos Energia eólica / obtenção de energia e problemas ambientais

Leia mais

A atmosfera e sua dinâmica: o tempo e o clima

A atmosfera e sua dinâmica: o tempo e o clima A atmosfera e sua dinâmica: o tempo e o clima - Conceitos e definições (iniciais) importantes: - Atmosfera: camada gasosa que envolve a Terra (78% Nitrogênio, 21% Oxigênio e 1% outros). A camada gasosa

Leia mais

ATIVIDADE INTERAÇÕES DA VIDA. CAPÍTULOS 1, 2, 3 e 4

ATIVIDADE INTERAÇÕES DA VIDA. CAPÍTULOS 1, 2, 3 e 4 ATIVIDADE INTERAÇÕES DA VIDA CAPÍTULOS 1, 2, 3 e 4 Questão 1) Abaixo representa uma experiência com crisântemo, em que a planta foi iluminada, conforme mostra o esquema. Com base no esquema e seus conhecimentos,

Leia mais

Densímetro de posto de gasolina

Densímetro de posto de gasolina Densímetro de posto de gasolina Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia Tema Materiais: propriedades Conteúdos Densidade, misturas homogêneas e empuxo Usos / objetivos Introdução ou aprofundamento do

Leia mais

Unidade 8. Ciclos Biogeoquímicos e Interferências Humanas

Unidade 8. Ciclos Biogeoquímicos e Interferências Humanas Unidade 8 Ciclos Biogeoquímicos e Interferências Humanas Ciclos Biogeoquímicos Os elementos químicos constituem todas as substâncias encontradas em nosso planeta. Existem mais de 100 elementos químicos,

Leia mais

Granulometria. Marcio Varela

Granulometria. Marcio Varela Granulometria Marcio Varela Granulometria Definição: É a distribuição, em porcentagem, dos diversos tamanhos de grãos. É a determinação das dimensões das partículas do agregado e de suas respectivas porcentagens

Leia mais

CORPO DE BOMBEIRO MILITAR DO DISTRITO FEDERAL DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUÇÃO CENTRO DE ASSISTÊNCIA AO ENSINO COLÉGIO MILITAR DOM PEDRO II

CORPO DE BOMBEIRO MILITAR DO DISTRITO FEDERAL DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUÇÃO CENTRO DE ASSISTÊNCIA AO ENSINO COLÉGIO MILITAR DOM PEDRO II CORPO DE BOMBEIRO MILITAR DO DISTRITO FEDERAL DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUÇÃO CENTRO DE ASSISTÊNCIA AO ENSINO COLÉGIO MILITAR DOM PEDRO II Questão 01 - O esquema a seguir representa, de forma simplificada,

Leia mais

A água nossa de cada dia

A água nossa de cada dia A água nossa de cada dia Marco Antonio Ferreira Gomes* Foto: Eliana Lima Considerações gerais A água é o constituinte mais característico e peculiar do Planeta Terra. Ingrediente essencial à vida, a água

Leia mais

MORFODINÂMICA DA ZONA DE ARREBENTAÇÃO NA PRAIA DO CASSINO EM EVENTOS DE MARÉ METEOROLÓGICA

MORFODINÂMICA DA ZONA DE ARREBENTAÇÃO NA PRAIA DO CASSINO EM EVENTOS DE MARÉ METEOROLÓGICA MORFODINÂMICA DA ZONA DE ARREBENTAÇÃO NA PRAIA DO CASSINO EM EVENTOS DE MARÉ METEOROLÓGICA Elaine Siqueira Goulart 1 ; Lauro Júlio Calliari 1 elainegoulart@gmail.com 1 - Universidade Federal do Rio Grande

Leia mais

Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística. Aula 4 Conceitos básicos de estatística

Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística. Aula 4 Conceitos básicos de estatística Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística Aula 4 Conceitos básicos de estatística A Estatística é a ciência de aprendizagem a partir de dados. Trata-se de uma disciplina estratégica, que coleta, analisa

Leia mais

Objetivo Conteúdos Habilidades

Objetivo Conteúdos Habilidades Tema 9 A Vida nos Oceanos Objetivo reconhecer as principais formas de vida que habitam os oceanos e suas características distintivas. Conteúdos ciências da natureza, física, arte. Habilidades interpretação

Leia mais

INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE PARA O ENFRENTAMENTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM ÁREAS URBANAS: UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE BELÉM, PARÁ, BRASIL

INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE PARA O ENFRENTAMENTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM ÁREAS URBANAS: UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE BELÉM, PARÁ, BRASIL INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE PARA O ENFRENTAMENTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM ÁREAS URBANAS: UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE BELÉM, PARÁ, BRASIL Priscila da Silva Batista Instituto Tecnológico, Universidade

Leia mais

AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas

AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas CONSIDERAÇÕES INICIAIS AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas Quando planejamos construir uma subestação, o aspecto de maior importância está na escolha (e, conseqüentemente, da definição)

Leia mais

SEDIMENTOLOGIA E GEOFÍSICA NA PLATAFORMA INTERNA DO RIO GRANDE DO SUL: PRO-REMPLAC.

SEDIMENTOLOGIA E GEOFÍSICA NA PLATAFORMA INTERNA DO RIO GRANDE DO SUL: PRO-REMPLAC. SEDIMENTOLOGIA E GEOFÍSICA NA PLATAFORMA INTERNA DO RIO GRANDE DO SUL: PRO-REMPLAC. De Oliveira, A.O 1 ; Calliari, L.J 2 ; Griep, G. 2 ; Corrêa, I.C.S 3 ; Goulart, E. 2 ; Veiga, F. 2. e Albergone, E. 2.

Leia mais

Aula 4 Estatística Conceitos básicos

Aula 4 Estatística Conceitos básicos Aula 4 Estatística Conceitos básicos Plano de Aula Amostra e universo Média Variância / desvio-padrão / erro-padrão Intervalo de confiança Teste de hipótese Amostra e Universo A estatística nos ajuda a

Leia mais

INTERAÇÃO DUNA-PRAIA E SUA INFLUÊNCIA NA VEGETAÇÃO DE FRONTAL NA COSTA LESTE DA ILHA SANTA CATARINA, BRASIL

INTERAÇÃO DUNA-PRAIA E SUA INFLUÊNCIA NA VEGETAÇÃO DE FRONTAL NA COSTA LESTE DA ILHA SANTA CATARINA, BRASIL INTERAÇÃO DUNA-PRAIA E SUA INFLUÊNCIA NA VEGETAÇÃO DE FRONTAL NA COSTA LESTE DA ILHA SANTA CATARINA, BRASIL Janice Rezende Vieira Peixoto 1 ; Tânia Castellani Tarabini 2 tartbr@yahoo.com.br 1 - Universidade

Leia mais

Geografia do Brasil - Profº Márcio Castelan

Geografia do Brasil - Profº Márcio Castelan Geografia do Brasil - Profº Márcio Castelan 1. (Uerj 2007) As figuras a seguir apresentam os mapas com a atuação das massas de ar no inverno e no verão brasileiros e o climograma da cidade de Cuiabá. De

Leia mais

ECOLOGIA GERAL ECOLOGIA DE POPULAÇÕES (DINÂMICA POPULACIONAL E DISPERSÃO)

ECOLOGIA GERAL ECOLOGIA DE POPULAÇÕES (DINÂMICA POPULACIONAL E DISPERSÃO) Aula de hoje: ECOLOGIA GERAL ECOLOGIA DE POPULAÇÕES (DINÂMICA POPULACIONAL E DISPERSÃO) Aula 07 Antes de iniciarmos os estudos sobre populações e seus componentes precisamos conhecer e conceituar as estruturas

Leia mais

A situação do câncer no Brasil 1

A situação do câncer no Brasil 1 A situação do câncer no Brasil 1 Fisiopatologia do câncer 23 Introdução O câncer é responsável por cerca de 13% de todas as causas de óbito no mundo: mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da

Leia mais

ESTUDO DE IMPACTOS AMBIENTAIS EM TRECHOS DO ARROIO CANDÓI, LARANJEIRAS DO SUL, REGIÃO CENTRAL DO ESTADO DO PARANÁ

ESTUDO DE IMPACTOS AMBIENTAIS EM TRECHOS DO ARROIO CANDÓI, LARANJEIRAS DO SUL, REGIÃO CENTRAL DO ESTADO DO PARANÁ ESTUDO DE IMPACTOS AMBIENTAIS EM TRECHOS DO ARROIO CANDÓI, LARANJEIRAS DO SUL, REGIÃO CENTRAL DO ESTADO DO PARANÁ Aline da Silva Rodrigues de Oliveira Graduanda em Geografia Licenciatura e Bolsista Voluntária

Leia mais

1 Propagação de Onda Livre ao Longo de um Guia de Ondas Estreito.

1 Propagação de Onda Livre ao Longo de um Guia de Ondas Estreito. 1 I-projeto do campus Programa Sobre Mecânica dos Fluidos Módulos Sobre Ondas em Fluidos T. R. Akylas & C. C. Mei CAPÍTULO SEIS ONDAS DISPERSIVAS FORÇADAS AO LONGO DE UM CANAL ESTREITO As ondas de gravidade

Leia mais

INFORMAÇÃO - PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA DO ENSINO BÁSICO

INFORMAÇÃO - PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA DO ENSINO BÁSICO Geografia (3º Ciclo) 1. INTRODUÇÃO O presente documento visa divulgar as características da prova de equivalência à frequência do ensino básico, a realizar em 2013 pelos alunos que se encontram abrangidos

Leia mais

Métodos de Amostragem de organismos bentônicos em fundos consolidados

Métodos de Amostragem de organismos bentônicos em fundos consolidados Métodos de Amostragem de organismos bentônicos em fundos consolidados Chapter 6 Hard Bottoms Bianchi, C.N.; R. Pronzato; R. Cattaneo-Vietti; L.B. Cecchi; C. Morri; M. Pansini; R. Chemello; M. Milazzo;

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL DE BÓIAS - PNBOIA PROJETO OPERACIONAL

PROGRAMA NACIONAL DE BÓIAS - PNBOIA PROJETO OPERACIONAL PROGRAMA NACIONAL DE BÓIAS - PNBOIA PROJETO OPERACIONAL 1 INTRODUÇÃO O presente Projeto tem por finalidade detalhar as ações afetas ao Programa Nacional de Bóias (PNBOIA), que tem como objetivo a coleta

Leia mais

Protocolo experimental

Protocolo experimental Protocolo experimental Sherlock-Holmes: na pista de invertebrados marinhos Enquadramento Teórico Do esforço de discernir ordem na incrível diversidade da vida, nasceu a sistemática. A sistemática pode

Leia mais

ANALISE DE PERDA DE SOLO EM DIFERENTES RELEVOS NO SEMIÁRIDO CEARENSE

ANALISE DE PERDA DE SOLO EM DIFERENTES RELEVOS NO SEMIÁRIDO CEARENSE ANALISE DE PERDA DE SOLO EM DIFERENTES RELEVOS NO SEMIÁRIDO CEARENSE Sebastião Cavalcante de Sousa (1); Rafaela Alves de Melo (1); Francisco Ramon da Cunha Alcantara (2) (Universidade Federal do Cariri,

Leia mais

Respostas - Exercícios de rotação e translação

Respostas - Exercícios de rotação e translação Respostas - Exercícios de rotação e translação 1) "Durante a minha vida inteira me fiz essas perguntas: Existe vida além da Terra? Se existe, como se parece? De que é feita? Os seres de outros mundos se

Leia mais

Questão 11. Questão 12. Resposta. Resposta. O mapa e os blocos-diagramas ilustram um dos grandes problemas do mundo moderno.

Questão 11. Questão 12. Resposta. Resposta. O mapa e os blocos-diagramas ilustram um dos grandes problemas do mundo moderno. Questão 11 O mapa e os blocos-diagramas ilustram um dos grandes problemas do mundo moderno. b) Porque há diferentes modos de ocupação do solo. Nas áreas onde a cobertura vegetal é mais densa, ocorre uma

Leia mais

Aula 9 ESCALA GRÁFICA. Antônio Carlos Campos

Aula 9 ESCALA GRÁFICA. Antônio Carlos Campos Aula 9 ESCALA GRÁFICA META Apresentar as formas de medição da proporcionalidade entre o mundo real e os mapas através das escalas gráficas. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: estabelecer formas

Leia mais

ENDEMISMO, PROVINCIALISMO E DISJUNÇÃO

ENDEMISMO, PROVINCIALISMO E DISJUNÇÃO ENDEMISMO, PROVINCIALISMO E DISJUNÇÃO Disciplina: Fundamentos de Ecologia e de Modelagem Ambiental Aplicados à conservação da biodiversidade Aluna: Luciane Yumie Sato ENDEMISMO O que é? significa simplesmente

Leia mais

Nome: Nº: Turma: Geografia. 1º ano Biomas Sílvia fev/08 INTRODUÇÃO

Nome: Nº: Turma: Geografia. 1º ano Biomas Sílvia fev/08 INTRODUÇÃO Nome: Nº: Turma: Geografia 1º ano Biomas Sílvia fev/08 INTRODUÇÃO São conjuntos de ecossistemas terrestres com vegetação característica e fisionomia típica em que predomina certo tipo de clima. São comunidades

Leia mais

PED ABC Novembro 2015

PED ABC Novembro 2015 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO DO ABC 1 Novembro 2015 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO DO ABC Diferenciais de inserção de negros e não negros no mercado de trabalho em 2013-2014 Dia

Leia mais

Figura 1: Localização da Praia de Panaquatira. Fonte: ZEE, Adaptado Souza, 2006.

Figura 1: Localização da Praia de Panaquatira. Fonte: ZEE, Adaptado Souza, 2006. CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLOGICA E PA COSTEIRA DE PANAQUATIRA, MUNICIPIO DE SÃO JOSÉ DE RIBAMAR-MA SOUZA, U.D.V¹ ¹NEPA/UFMA, e-mail: ulissesdenache@hotmail.com PEREIRA, M. R. O² ²UFMA, e-mail: mayrajany21@yahoo.com.br

Leia mais

Bacia Hidrográfica Precipitação Infiltração Escoamento

Bacia Hidrográfica Precipitação Infiltração Escoamento UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Bacia Hidrográfica Precipitação Infiltração Escoamento Rávila Marques de Souza Mestranda em Engenharia do Meio Ambiente Setembro 2012 Bacia Hidrográfica

Leia mais

O Estado da Biodiversidade Brasileira: Genes, Espécies e Biomas

O Estado da Biodiversidade Brasileira: Genes, Espécies e Biomas O Estado da Biodiversidade Brasileira: Genes, Espécies e Biomas Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada IPEA Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais DIRUR Eixo Temático: Sustentabilidade

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DAS DERIVAÇÕES ANTROPOGÊNICAS EM ÁREAS DE MANGUEZAIS EM ARACAJU-SE. Geisedrielly Castro dos Santos¹

ANÁLISE COMPARATIVA DAS DERIVAÇÕES ANTROPOGÊNICAS EM ÁREAS DE MANGUEZAIS EM ARACAJU-SE. Geisedrielly Castro dos Santos¹ NÁLISE COMPRTIV DS DERIVÇÕES NTROPOGÊNICS EM ÁRES DE MNGUEZIS EM RCJU-SE. Geisedrielly Castro dos Santos¹ 1 Mestra e Doutoranda em Geografia, UFS, racaju-se, geisecastrosantos@hotmail.com. RESUMO: Os manguezais

Leia mais

Estudo da Delimitação por MDE de Ottobacias de Cursos de Água da Sub-Bacia 63 Visando o Cálculo de Perímetro e Área de Drenagem

Estudo da Delimitação por MDE de Ottobacias de Cursos de Água da Sub-Bacia 63 Visando o Cálculo de Perímetro e Área de Drenagem Estudo da Delimitação por MDE de Ottobacias de Cursos de Água da Sub-Bacia 63 Visando o Cálculo de Perímetro e Área de Drenagem RESUMO FRANCISCO F. N. MARCUZZO SGB / CPRM Ministério de Minas e Energia

Leia mais

A DEMANDA POR SAÚDE PÚBLICA EM GOIÁS

A DEMANDA POR SAÚDE PÚBLICA EM GOIÁS Título: A DEMANDA POR SAÚDE PÚBLICA EM GOIÁS Projeto de pesquisa: ANÁLISE REGIONAL DA OFERTA E DA DEMANDA POR SERVIÇOS DE SAÚDE NOS MUNICÍPIOS GOIANOS: GESTÃO E EFICIÊNCIA 35434 Autores: Sandro Eduardo

Leia mais

Usos de Imagens de Satélite, Estimativa Quantitativa de Precipitação e Previsão de Precipitação a Curto Prazo pela Agência de Meteorologia do Japão

Usos de Imagens de Satélite, Estimativa Quantitativa de Precipitação e Previsão de Precipitação a Curto Prazo pela Agência de Meteorologia do Japão Usos de Imagens de Satélite, Estimativa Quantitativa de Precipitação e Previsão de Precipitação a Curto Prazo pela Agência de Meteorologia do Japão 26 de Fevereiro de 2014 Departamento de Previsão, Divisão

Leia mais

Assim sendo, apresenta-se, ao final do presente capítulo, as diretrizes orientadoras de cada um dos programas previstos.

Assim sendo, apresenta-se, ao final do presente capítulo, as diretrizes orientadoras de cada um dos programas previstos. II.7 MEDIDAS MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS E PROGRAMAS DE CONTROLE E MONITORAMENTO Com base na avaliação e descrição dos impactos ambientais decorrentes da atividade de desenvolvimento e produção do Campo

Leia mais

IBAM EQUIPAMENTOS CULTURAIS E DE LAZER EXISTENTES NOS MUNICÍPIOS. François E. J. de Bremaeker

IBAM EQUIPAMENTOS CULTURAIS E DE LAZER EXISTENTES NOS MUNICÍPIOS. François E. J. de Bremaeker INSTITUTO BRASILEIRO DE ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL Área de Promoção do Município e da Cidadania Núcleo de Articulação Político-Institucional Banco de Dados Municipais (IBAMCO) IBAM EQUIPAMENTOS CULTURAIS

Leia mais

Leia com atenção o texto a seguir para responder às questões de TRÁFICO DE ANIMAIS

Leia com atenção o texto a seguir para responder às questões de TRÁFICO DE ANIMAIS 5 o ano Ensino Fundamental Data: / / Atividades Integradas (revisão) Matemática e Ciências Nome: 1 a 4. Leia com atenção o texto a seguir para responder às questões de TRÁFICO DE ANIMAIS 1 (...) O tráfico

Leia mais

FREQUÊNCIA DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL NO MUNICÍPIO DE BANANEIRAS - PB

FREQUÊNCIA DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL NO MUNICÍPIO DE BANANEIRAS - PB FREQUÊNCIA DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL NO MUNICÍPIO DE BANANEIRAS - PB Medeiros, R.M. (1) ; Santos, D.C. (1) ; Rafael, A. R. (1) ; Oliveira, V.G (1) ; Correia, D. S, (1) ; Brito, J.I.B. (1) mainarmedeiros@gmail.com

Leia mais

BOMBEAMENTO DE ÁGUA COM ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

BOMBEAMENTO DE ÁGUA COM ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA BOMBEAMENTO DE ÁGUA COM ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA Eng. Carlos Alberto Alvarenga Solenerg Engenharia e Comércio Ltda. Rua dos Inconfidentes, 1075/ 502 Funcionários - CEP: 30.140-120 - Belo Horizonte -

Leia mais

Ecologia Geral (ECG33AM) Estrutura populacional (crescimento e dinâmica populacional)

Ecologia Geral (ECG33AM) Estrutura populacional (crescimento e dinâmica populacional) Ecologia Geral (ECG33AM) Estrutura populacional (crescimento e dinâmica populacional) A dinâmica populacional crescimento e regulação do tamanho populacional Quando se menciona um aumento do tamanho populacional,

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2015. (Do Sr. Fausto Pinato)

PROJETO DE LEI Nº, DE 2015. (Do Sr. Fausto Pinato) PROJETO DE LEI Nº, DE 2015. (Do Sr. Fausto Pinato) Dispõe sobre a recuperação e conservação de mananciais por empresas nacionais ou estrangeiras especializadas em recursos hídricos ou que oferecem serviços

Leia mais

CONTROLE DE POLUIÇÃO DE ÁGUAS

CONTROLE DE POLUIÇÃO DE ÁGUAS CONTROLE DE POLUIÇÃO DE ÁGUAS NOÇÕES DE ECOLOGIA. A ÁGUA NO MEIO A ÁGUA É UM DOS FATORES MAIS IMPORTANTES PARA OS SERES VIVOS, POR ISSO É MUITO IMPORTANTE SABER DE QUE MANEIRA ELA SE ENCONTRA NO MEIO,

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

DIFERENÇAS TÉRMICAS OCASIONADAS PELA ALTERAÇÃO DA PAISAGEM NATURAL EM UMA CIDADE DE PORTE MÉDIO - JUIZ DE FORA, MG.

DIFERENÇAS TÉRMICAS OCASIONADAS PELA ALTERAÇÃO DA PAISAGEM NATURAL EM UMA CIDADE DE PORTE MÉDIO - JUIZ DE FORA, MG. DIFERENÇAS TÉRMICAS OCASIONADAS PELA ALTERAÇÃO DA PAISAGEM NATURAL EM UMA CIDADE DE PORTE MÉDIO - JUIZ DE FORA, MG. Resumo Cristina Silva de Oliveira¹ (UFJF³, chrisoliveira.jf@gmail.com) Daiane Evangelista

Leia mais

GEOMORFOLOGIA E ANÁLISE DA REDE DE DRENAGEM DA FOLHA ALHANDRA, TABULEIROS LITORÂNEOS DOS ESTADOS DA PARAÍBA E PERNAMBUCO

GEOMORFOLOGIA E ANÁLISE DA REDE DE DRENAGEM DA FOLHA ALHANDRA, TABULEIROS LITORÂNEOS DOS ESTADOS DA PARAÍBA E PERNAMBUCO GEOMORFOLOGIA E ANÁLISE DA REDE DE DRENAGEM DA FOLHA ALHANDRA, TABULEIROS LITORÂNEOS DOS ESTADOS DA PARAÍBA E PERNAMBUCO Gilvonete Maria Araujo de Freitas 1 ; Max Furrier 1 gilvonetefreitas@bol.com.br

Leia mais

BIOLOGIA ECOLOGIA - CONCEITOS ECOLÓGICOS

BIOLOGIA ECOLOGIA - CONCEITOS ECOLÓGICOS BIOLOGIA Prof. Fred ECOLOGIA - CONCEITOS ECOLÓGICOS Ecologia: definição e importância Ecologia é o estudo das relações entre os seres vivos e entre estes e o ambiente em que vivem. Envolve aspectos do

Leia mais

Métodos de treino da resistência

Métodos de treino da resistência Métodos de treino da resistência Índice 1. Introdução... 2 2. Noções básicas sobre exercício e sistemas energéticos... 2 2.1. Capacidade e potência dos sistemas energéticos... 3 3. Métodos de Treino da

Leia mais

Problemas na Utilização da Água (poluição )

Problemas na Utilização da Água (poluição ) Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Serpa Problemas na Utilização da Água (poluição ) Disciplina: Geografia (módulo 3) Docente: Sandra Mendes Discente: Mariana Alfaiate 2007 2008 Índice Introdução

Leia mais

Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra

Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra Resultados gerais Dezembro 2010 Projeto Community-based resource management and food security in coastal Brazil (Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP)

Leia mais

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte Prof. Antonio Carlos Fedato Filho Prof. Guilherme Augusto de Melo Rodrigues Monitorando e conhecendo melhor os trabalhos

Leia mais

TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS

TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS 1) Numa célula eletroquímica a solução tem que ser um eletrólito, mas os eletrodos

Leia mais

FATORES CLIMÁTICOS ELEMENTOS ATMOSFÉRICOS ALTERAM A DINÂMICA LATITUDE ALTITUDE CONTINENTALIDADE MARITIMIDADE MASSAS DE AR CORRENTES MARÍTIMAS RELEVO

FATORES CLIMÁTICOS ELEMENTOS ATMOSFÉRICOS ALTERAM A DINÂMICA LATITUDE ALTITUDE CONTINENTALIDADE MARITIMIDADE MASSAS DE AR CORRENTES MARÍTIMAS RELEVO FATORES CLIMÁTICOS LATITUDE ALTITUDE CONTINENTALIDADE MARITIMIDADE MASSAS DE AR CORRENTES MARÍTIMAS RELEVO ALTERAM A DINÂMICA ELEMENTOS ATMOSFÉRICOS TEMPERATURA, UMIDADE,PRESSÃ O ATMOSFÉRICA Climas

Leia mais

CONVERSÃO DE TEMPERATURA

CONVERSÃO DE TEMPERATURA CONVERSÃO DE TEMPERATURA Caro(a) e estimado(a) aluno(a), entre neste link e observe um interessante programa de conversão de temperaturas. Mas não o utilize para resolver esta lista. Não tente enganar

Leia mais

Capítulo 5: Aplicações da Derivada

Capítulo 5: Aplicações da Derivada Instituto de Ciências Exatas - Departamento de Matemática Cálculo I Profª Maria Julieta Ventura Carvalho de Araujo Capítulo 5: Aplicações da Derivada 5- Acréscimos e Diferenciais - Acréscimos Seja y f

Leia mais

Estudo da ilha de calor urbana em cidade de porte médio na Região Equatorial

Estudo da ilha de calor urbana em cidade de porte médio na Região Equatorial Estudo da ilha de calor urbana em cidade de porte médio na Região Equatorial Paulo Wilson de Sousa UCHÔA (1); Antônio Carlos Lola da COSTA (2) Mestrando em Recursos Naturais da Amazônia Universidade Federal

Leia mais

Eng Civil Washington Peres Núñez Dr. em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Eng Civil Washington Peres Núñez Dr. em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul PESQUISA ANÁLISE DE CARACTERÍSTICAS DE QUALIDADE DE MISTURAS ASFÁLTICAS PRODUZIDAS NA ATUALIDADE NO SUL DO BRASIL E IMPACTOS NO DESEMPENHO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS. MANUAL DE OPERAÇÃO DO BANCO DE DADOS

Leia mais

Floresta Temperada é um bioma típico do hemisfério norte situado abaixo da Taiga, mais precisamente no leste da América do Norte, Europa, leste da

Floresta Temperada é um bioma típico do hemisfério norte situado abaixo da Taiga, mais precisamente no leste da América do Norte, Europa, leste da Floresta Temperada é um bioma típico do hemisfério norte situado abaixo da Taiga, mais precisamente no leste da América do Norte, Europa, leste da Ásia (Coreia, Japão, e partes da China), sul da Austrália

Leia mais

Apresentação de Dados em Tabelas e Gráficos

Apresentação de Dados em Tabelas e Gráficos Apresentação de Dados em Tabelas e Gráficos Os dados devem ser apresentados em tabelas construídas de acordo com as normas técnicas ditadas pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Leia mais

BATIMETRIA E DISTRIBUIÇÃO DOS SEDIMENTOS DA PLATAFORMA CONTINENTAL INTERNA PARANAENSE PARANÁ - BRASIL

BATIMETRIA E DISTRIBUIÇÃO DOS SEDIMENTOS DA PLATAFORMA CONTINENTAL INTERNA PARANAENSE PARANÁ - BRASIL BATIMETRIA E DISTRIBUIÇÃO DOS SEDIMENTOS DA PLATAFORMA CONTINENTAL INTERNA PARANAENSE PARANÁ - BRASIL Luiz Henrique Sielski de Oliveira 1 ; Fernando Alvim Veiga 2 ; Rodolfo José Angulo 1 ; Maria Cristina

Leia mais

Acumulados significativos de chuva provocam deslizamentos e prejuízos em cidades da faixa litorânea entre SP e RJ no dia 24 de abril de 2014.

Acumulados significativos de chuva provocam deslizamentos e prejuízos em cidades da faixa litorânea entre SP e RJ no dia 24 de abril de 2014. Acumulados significativos de chuva provocam deslizamentos e prejuízos em cidades da faixa litorânea entre SP e RJ no dia 24 de abril de 2014. Ao longo de toda a quinta-quinta (24/04) a intensa convergência

Leia mais

NORTE DO ES: ARACRUZ E ÁREAS DE INFLUÊNCIA

NORTE DO ES: ARACRUZ E ÁREAS DE INFLUÊNCIA NORTE DO ES: ARACRUZ E ÁREAS DE INFLUÊNCIA Aracruz Celulose e a Estrada de Ferro Vitória Minas Esse estudo tem como objeto de análise uma região caracterizada pela influência de dois sistemas de infra-estrutura:

Leia mais

Variação da distribuição espacial das comunidades meiobentónicas dos sedimentos subtidais, sujeitos a diferentes níveis de pressão antropogénica: estuários do Mira e Mondego Helena Adão - (IMAR-CIC, Universidade

Leia mais

Data: / / Analise as proposições sobre as massas de ar que atuam no Brasil, representadas no mapa pelos números arábicos.

Data: / / Analise as proposições sobre as massas de ar que atuam no Brasil, representadas no mapa pelos números arábicos. -* Nome: nº Ano: 1º Recuperação de Geografia / 2º Bimestre Professor: Arnaldo de Melo Data: / / 1-(UDESC) Observe o mapa abaixo.. Analise as proposições sobre as massas de ar que atuam no Brasil, representadas

Leia mais

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA GENERAL HUMBERTO DELGADO, BLOCO F, 181, 3.º DIR. Localidade MATOSINHOS

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA GENERAL HUMBERTO DELGADO, BLOCO F, 181, 3.º DIR. Localidade MATOSINHOS Válido até 04/11/2024 IDENTIFICAÇÃO POSTAL Morada RUA GENERAL HUMBERTO DELGADO, BLOCO F, 181, 3.º DIR. Localidade MATOSINHOS Freguesia MATOSINHOS E LEÇA DA PALMEIRA Concelho MATOSINHOS GPS 41.193776, -8.698345

Leia mais

Ponte rolante: como escolher

Ponte rolante: como escolher Ponte rolante: como escolher Vários fatores devem ser analisados antes de se optar por um modelo A decisão sobre a escolha do tipo de ponte rolante é altamente influenciada pelo local onde ela deve ser

Leia mais

Nível do Mar no Litoral do Brasil

Nível do Mar no Litoral do Brasil Nível do Mar no Litoral do Brasil Afranio Rubens de Mesquita, Joseph Harari & Carlos Augusto de Sampaio França Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo http://www.mares.io.usp.br/ III Conferência

Leia mais

ESTUDO SEDIMENTOLÓGICO-AMBIENTAL DO MUNICÍPIO COSTEIRO DE BARRA DOS COQUEIROS

ESTUDO SEDIMENTOLÓGICO-AMBIENTAL DO MUNICÍPIO COSTEIRO DE BARRA DOS COQUEIROS ESTUDO SEDIMENTOLÓGICO-AMBIENTAL DO MUNICÍPIO COSTEIRO DE BARRA DOS COQUEIROS Aracy Losano Fontes¹; Aracy Losano Fontes Correia²; Neise Mare de Souza Alves³; Débora Barbosa da Silva 4 aracyfontes@yahoo.com.br

Leia mais

TRANSMISSÃO DE DADOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com

TRANSMISSÃO DE DADOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com - Aula 3-1. A CAMADA DE REDE (Parte 1) A camada de Rede está relacionada à transferência de pacotes da origem para o destino. No entanto, chegar ao destino pode envolver vários saltos em roteadores intermediários.

Leia mais

3.4 O Princípio da Equipartição de Energia e a Capacidade Calorífica Molar

3.4 O Princípio da Equipartição de Energia e a Capacidade Calorífica Molar 3.4 O Princípio da Equipartição de Energia e a Capacidade Calorífica Molar Vimos que as previsões sobre as capacidades caloríficas molares baseadas na teoria cinética estão de acordo com o comportamento

Leia mais

Além do Modelo de Bohr

Além do Modelo de Bohr Além do Modelo de Bor Como conseqüência do princípio de incerteza de Heisenberg, o conceito de órbita não pode ser mantido numa descrição quântica do átomo. O que podemos calcular é apenas a probabilidade

Leia mais

Reconhecer as diferenças

Reconhecer as diferenças A U A UL LA Reconhecer as diferenças Nesta aula, vamos aprender que os solos são o resultado mais imediato da integração dos processos físicos e biológicos na superfície da Terra. A formação e o desenvolvimento

Leia mais

Nota Técnica SEFAZ/SUPOF Nº 010/2010 Rio de Janeiro, 19 de março de 2010

Nota Técnica SEFAZ/SUPOF Nº 010/2010 Rio de Janeiro, 19 de março de 2010 Nota Técnica SEFAZ/SUPOF Nº 010/2010 Rio de Janeiro, 19 de março de 2010 Objetivo: Descrever os sistemas de repartição dos royalties do petróleo em países selecionados 1. Introdução: O Estado do Rio de

Leia mais

Figura 1. Habitats e nichos ecológicos diversos. Fonte: UAN, 2014.

Figura 1. Habitats e nichos ecológicos diversos. Fonte: UAN, 2014. Ecologia de Comunidades e Ecossistemas Habitat e nicho ecológico Para entendermos o funcionamento da vida dos seres vivos em comunidade (dentro de um ecossistema) se faz necessário abordarmos dois conceitos

Leia mais