ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA CONSERVAÇÃO: ESTUDO DE CASO EM NATAL - RN

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1 ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA CONSERVAÇÃO: ESTUDO DE CASO EM NATAL - RN Lisboa, C. M. C. A (1) ; Advincula, A. C. C. (1) ; Souza, T. A. (2) ; Santos, T. O. B. (2) carolisboabio@yahoo.com.br (1) Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, Natal - RN, Brasil; (2) Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Caicó - RN, Brasil. RESUMO A criação de Unidades de Conservação (UCs) visando proteger espaços naturais que representem a biodiversidade da região em que estão situadas é uma política pública fundamental. Entretanto, na maioria das vezes não é possível preservar todas as áreas naturais remanescentes, sendo necessário priorizá-las. No município de Natal-RN, seu Plano Diretor define dez Zonas de Proteção Ambiental (ZPAs), áreas nas quais as características do meio físico restringem o uso e ocupação do solo urbano com objetivo de garantir a qualidade de vida, resguardando os ecossistemas e demais áreas de preservação. O presente trabalho visa classificar, numa escala de prioridades, as oito ZPAs (3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10) que não são UCs, com base em critérios como tamanho, conectividade entre fragmentos, heterogeneidade da paisagem e oferta de serviços ambientais. Para cada critério foram atribuídas pontuações, sendo estabelecido um ranking de ZPAs prioritárias para criação de UCs. A de maior potencial foi a ZPA 8, seguida pelas ZPAs 9, 6, 4 e 3. As ZPAs 5 e 10 empataram em pontuação, seguidas pela ZPA 7. Recomenda-se, portanto, a adoção de políticas públicas para proteção dessas áreas, garantindo as finalidades para as quais foram criadas. Palavras-chave: Priorização; Método de Pontuação; ZPAs.

2 INTRODUÇÃO Fragmentos naturais inseridos em cidades têm grande importância urbanística, pois amenizam a temperatura, elevam a umidade relativa do ar e trazem grandes benefícios à população, além de manter a biodiversidade local se corretamente conservados (CARVALHO, 2001). Contudo, crescentes expansões urbanas, na maior parte das vezes desordenadas, levam à extrapolação do potencial urbanístico, refletindo na degradação ambiental. Com o objetivo de conferir proteção a tais fragmentos, Unidades de Conservação da Natureza (UCs) têm sido criadas em várias partes do mundo. Entretanto, geralmente as áreas são escolhidas com base em valores como belezas naturais, potencial para recreação e turismo, proteção de mananciais, proteção de valores históricos ou até mesmo interesses políticos, fatores estes geralmente combinados com baixo valor da terra, procedimentos normalmente utilizados em seleção ad hoc (PRESSEY, 1994). Essa forma de seleção não leva em conta a representatividade da diversidade dos ecossistemas naturais, deixando a desejar quanto à eficácia das áreas protegidas. No município de Natal/RN, como em tantos centros urbanos, observam-se conflitos no uso da terra que, em geral, acabam por causar perda de áreas verdes para usufruto humano, declínio na riqueza de espécies nativas, perda e fragmentação de habitats, extinções locais e 2

3 introdução de espécies exóticas (RAMALHO; PIMENTA, 2010; LISBOA et al., 2011). A simples existência de uma malha urbana pode dificultar processos biológicos de diferentes espécies da fauna e flora, tais como deslocamento, busca por alimentos e reprodução, etc., podendo levar até mesmo a extinções locais. Seguindo este pensamento, locais que aumentam a permeabilidade da matriz da paisagem, como fragmentos naturais, corredores ou trampolins ecológicos se tornam essenciais para manutenção da biodiversidade (ISERNHAGEN et al., 2009). Em Natal, estes locais podem ser representados por áreas de grande potencialidade ambiental, encontradas nas Zonas de Proteção Ambiental (ZPAs), unidades de conservação, remanescentes de dunas e as demais áreas verdes no espaço urbano (LISBOA et al., 2011). As Zonas de Proteção Ambiental de Natal são áreas nas quais as características do meio físico restringem o uso e ocupação do solo urbano com vistas à proteção, manutenção e recuperação dos aspectos paisagísticos, históricos, arqueológicos e científicos (Lei Complementar Nº. 082, de 21 de junho de Dispõe sobre o Plano Diretor de Natal). Abrangem os ecossistemas mais representativos de dunas fixas, dunas semifixas, rios, lagoas e remanescentes de tabuleiros costeiros do município. Estudos constatam que tais áreas abrigam uma rica biodiversidade e a área dunar constitui-se importante unidade de 3

4 captação de águas pluviais para recarga dos aquíferos. Apenas o Aquífero Barreiras, por exemplo, abastece 70% da cidade de Natal. Em diversos países, métodos para a seleção áreas para compor UCs têm sido publicados. Em uma revisão dos métodos mais utilizados, Morsello (2001), os agrupa em três categorias: métodos de pontuação, análise de lacunas e métodos iterativos. Os métodos de pontuação (scoring procedures) classificam individualmente as áreas com base em seu valor para conservação, calculado a partir de um conjunto de critérios (USHER, 1986; SMITH; THEBERGE, 1987; ROSSI E KUITUNEN, 1996). De acordo com Durigan et al. (2009), os métodos de pontuação foram amplamente utilizados até a década de 1990 nos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Holanda e Austrália, contudo, foram abandonados mediante a tendência atual de propostas baseadas na criação simultânea de uma rede de unidades (Margules et al., 1988), usualmente denominada planejamento sistemático de criação de áreas protegidas. Visto que as políticas públicas devem selecionar e priorizar algumas áreas para conservação, o presente trabalho visa classificar, numa escala de prioridades dentre as oito ZPAs (3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10) de Natal que não são UCs, quais são prioritárias para criação dessas Unidades com base em critérios de paisagem e oferta de serviços 4

5 ambientais, bem como fornecer diretrizes para políticas públicas de conservação. MATERIAL E MÉTODOS Estudos teóricos sobre métodos de seleção de reservas são unânimes em afirmar que, para priorização, as áreas devem ser comparadas com base no mesmo tipo de informação e com o mesmo nível de detalhe. Para tanto, foi realizada uma análise das oito ZPAs municipais que não contem UCs com base nos seguintes critérios: Tamanho em hectares de cada zona; Conectividade entre ZPAs-ZPAs, UCs ou fragmentos não protegidos; Heterogeneidade da paisagem, representada pelo número de habitats e; oferta de serviços ambientais para cada área, também representada pela sua quantidade (Tabela 1). Com base no somatório de pontos atribuídos para cada aspecto, as ZPAs foram classificadas em ordem decrescente em relação à prioridade para conservação. A partir desses dados, foi estabelecido com um ranking de áreas prioritárias para a criação de UCs e desenvolvimentos de políticas públicas. 5

6 Tabela 1. Pontuações referentes a cada critério de avaliação das ZPAs de Natal. Critérios Pontuação Tamanho (ha) < > Conectividade entre fragmentos Número de habitats Número de serviços ambientais Isolada Conectada a outra ZPA por fragmento não protegido ou a uma área relevante e não protegida Conectada a outra ZPA ou UC e/ou a um fragmento não protegido Conectada a outras duas ou mais ZPAs ou UCs RESULTADOS E DISCUSSÃO O tamanho das oito ZPAs analisadas variou de 15 a ha. Quanto às conectividades, variaram de isoladas a conectadas a dois ou mais fragmentos protegidos. Foram levantados 12 diferentes habitats nas ZPAs (Tabela 2), cujas ocorrências variaram de dois a sete habitats em cada uma. Dentre os serviços ambientais fornecidos pelas ZPAs à população de Natal, foram levantados e avaliados 12 deles, que ocorreram nas ZPAs de acordo com o Tabela 3. 6

7 Com base na Tabela 1 de pontuações, cada ZPA foi avaliada e a cada uma foi atribuída uma pontuação, conforme Tabela 4. Tabela 2. Ocorrências de habitats em cada ZPA de Natal-RN. Habitats ZPA Rios, planície fluvial e de inundação, várzeas e áreas alagáveis Estuário Recifes de arenito Praia Manguezal Mata ciliar Nascentes Lagoas, lagos ou reservatórios de água naturais ou artificiais Dunas e vegetação de restinga Vales interdunares Tabuleiros costeiros Vegetação arbórea nativa ou exótica 7

8 Tabela 3. Serviços ambientais fornecidos pelas ZPAS no município de Natal-RN. Serviços Ambientais Recarga do aquífero subterrâneo Proteção contra a intrusão salina nos aquíferos Provimento de água para lagoa de abastecimento Contribuição para as bacias hidrográficas Regulação do ciclo hidrológico Proteção da zona costeira Proteção contra ventos Retenção e fixação de sedimentos ou de metais pesados Refúgio, abrigo, alimentação e reprodução para a biodiversidade Regulação do clima Beleza cênica e potencial para atividades contemplativas e turísticas Sustentação de atividades econômicas, como pesca artesanal, agricultura de subsistência ou atividade turística e contemplativa ZPA Tabela 4. Pontuação de cada ZPA com base nos critérios da paisagem e nos serviços ambientais que disponibilizam para a população. Critérios ZPA Tamanho de Área (ha) Conectividade entre fragmentos Número de hábitats Número de serviços ambientais Pontuação Total As áreas que protegem grande número de nascentes e corpos d água são imprescindíveis para a conservação e para o próprio abastecimento 8

9 humano. Esse atributo, somado à grande extensão e à condição favorável para a formação de grandes corredores biológicos (alta conectividade), fizeram com que a ZPA 8 se destacasse das demais como prioritária para a criação de uma Unidade de Conservação, seguida pelas ZPAs 9, 6, 4 e 3. As ZPAs 5 e 10 empataram na pontuação, seguidas pela ZPA 7. Desta forma, todas as ZPAs indicaram potencialidades para criação de unidades de conservação, porém algumas delas em sua totalidade e outras em áreas específicas. Entretanto, nenhuma das áreas avaliadas é superior às outras em todos os critérios. As combinações de atributos pretendem representar, da melhor forma possível, a diversidade biológica e a probabilidade de sua persistência em cada área, bem como os benefícios advindos da conservação dessas áreas. Essa classificação hierárquica poderá nortear a tomada de decisão para que sejam criadas novas Unidades de Conservação, desafio que sempre dificulta e atrasa o processo decisório. A lacuna entre o planejamento da conservação e a implementação efetiva de uma política de gestão da paisagem requer produtos simples e explícitos, desenhados especificamente para tomadores de decisão locais. Além disso, o uso de uma base de dados no planejamento da conservação da biodiversidade pode ser instituído como política 9

10 pública, auxiliando a avaliação de propostas de UC com um sistema de suporte de decisões e uma base de dados com atualizações periódicas. CONCLUSÃO O presente estudo fornece diretrizes que podem servir de apoio para tomada das decisões na criação de políticas públicas, como a criação de estratégias de proteção das áreas obedecendo a legislação ambiental em vigência; a proteção efetiva das ZPAs existentes e; uma maior compreensão dos munícipes da importância destas áreas. O conjunto dessas ações possibilitará a recuperação dos biótipos remanescentes nas ZPAs para que essas possam servir como habitat seguro da fauna e flora nativas, bem como garantir a qualidade de vida dos munícipes. Apesar dos danos e agressões ambientais aos quais estas áreas encontram-se submetidas, associados à fragilidade da política ambiental municipal em proteger as feições ambientais aí existentes, recomendase prioritariamente a adoção de políticas públicas capazes de mitigar os danos ambientais e recuperar as características ambientais dessas áreas, para garantir as finalidades para as quais foram criadas. 10

11 REFERÊNCIAS CARVALHO, M. M. Clima urbano e vegetação: estudo analítico e prospectivo do Parque das Dunas em Natal. Natal. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte DURIGAN, G.; IVANAUSKAS, N. M.; NALON, M. A.; RIBEIRO, M. C.; KANASHIRO, M. M.; COSTA, H. B.; SANTIAGO, C. M. Protocolo de avaliação de áreas prioritárias para a conservação da Mata Atlântica na região da Serra do Mar/Paranapiacaba. Rev. Inst. Flor., São Paulo, v. 21, n. 1, p ISERNHAGEN, I.; LE BOURLEGAT, J. M. G.; CARBONI, M. Trazendo a riqueza arbórea regional para dentro das cidades: possibilidades, limitações e benefícios. Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana 4(2): LISBOA, C. M. C. A.; CAMPOS, U. M.; SOUZA, S. K. S. Mapeamento e caracterização dos remanescentes de dunas do município de Natal RN, Brasil. Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana 6(3): MARGULES, C.; NICHOLLS, A. O.; PRESSEY, R. L. Selecting networks of reserves to maximize biological diversity. Biological Conservation, Barking, v. 43, p MORSELLO, C. Áreas protegidas públicas e privadas: seleção e manejo. São Paulo: Annablume: FAPESP. 344 p PRESSEY, R. L. Ad hoc reservations: forward or backward steps in developing representative reserve systems? Conservation Biology, Cambridge, v. 8, n. 3, p RAMALHO, A. M. Z.; PIMENTA, H. C. D. Valoração econômica do dano ambiental ocasionado pela extração ilegal da orquídea Cattleya granulosa no Parque Natural Dom Nivaldo Monte, Natal/RN. Holos 1(26): ROSSI, E.; KUITUNEN, M. Ranking of habitats for the assessment of ecological impact in land use planning. Biological Conservation, Barking, v. 77, n. 2-3, p

12 SMITH, P. G. R.; THEBERGE, J. B. Evaluating natural areas using multiple criteria: theory and practice. Environmental Management, New York, v. 11, n. 4, p USHER, M. B. Wildlife conservation evaluation: attributes, criteria and values. In: Usher, M.B. (Ed.). Wildlife conservation evaluation. London: Chapman & Hall. p

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