Auxílio estatal SA (2012/NN) Portugal Auxílio alegadamente ilegal e incompatível à Embraer

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1 COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, C(2012) 2073 final cor Na versão publicada da presente decisão foram omitidas algumas informações em conformidade com o disposto nos artigos 24.º e 25.º do Regulamento (CE) n.º 659/1999 do Conselho, de 22 de Março de 1999, que estabelece as regras de execução do artigo 93. do Tratado CE, relativamente à não divulgação das informações abrangidas pelo segredo profissional. As omissões estão indicadas por [ ] VERSÃO PÚBLICA O presente documento é um documento interno da Comissão disponível exclusivamente a título informativo. Assunto: Auxílio estatal SA (2012/NN) Portugal Auxílio alegadamente ilegal e incompatível à Embraer Excelência: A Comissão tem a honra de informar Portugal que, após ter examinado as informações prestadas sobre as medidas em epígrafe, decidiu não levantar objeções às medidas acima mencionadas, na medida em que constituem auxílios existentes. 1. PROCEDIMENTO (1) Em 23 de setembro de 2008, Portugal assinou os contratos de investimento e de concessão de auxílios com a Embraer E Operacional Estruturas Metálicas (a seguir denominada «Embraer Metálicas») e a Embraer EC Estruturas em Compósitos S.A. (a seguir denominada «Embraer Compósitos»). Mediante esses contratos, Portugal concedeu auxílios com finalidade regional a dois projetos de investimento a realizar pelo Grupo Embraer com o objetivo de criar novas instalações em Évora (Portugal). (2) No contexto de uma investigação ex officio realizada pela Comissão sobre estas medidas de auxílio (processo CP 55a/2009), Portugal apresentou informações entre 18 de fevereiro de 2009 e 23 de novembro de S. Ex.ª o Ministro dos Negócios Estrangeiros Paulo PORTAS Largo do Rilvas P Lisboa Commission européenne, B-1049 Bruxelles Belgique Europese Commissie, B-1049 Brussel België Telefone: (0)

2 (3) Neste contexto, Portugal alterou os pacotes de auxílio, reduzindo os respetivos montantes a fim de os adaptar às regras da UE em matéria de auxílios estatais e, em especial, ao disposto no Regulamento (CE) n.º 1628/2006, de 24 de outubro de 2006, relativo à aplicação dos artigos 87.º e 88.º do Tratado aos auxílios estatais ao investimento com finalidade regional (Regulamento de isenção por categoria relativo aos auxílios com finalidade regional, a seguir denominado RIC AR) 1. Os contratos de auxílio alterados foram assinados em 23 de agosto de Portugal apresentou os contratos de auxílio alterados e cumpriu as suas obrigações estabelecidas no artigo 8.º, n.º 1, do RIC AR de apresentar um resumo das informações relativas aos auxílios a projetos de grandes investimentos concedidos ao abrigo de regimes de isenção por categoria e aos auxílios ad hoc adicionais 2. (4) Em 23 de novembro de 2010, a Comissão informou Portugal de que tinha encerrado a sua investigação oficiosa. (5) Em 1 de dezembro de 2010, a Comissão recebeu uma denúncia (cartas 2010/ e 2010/ registadas na Comissão com a referência SA (2010/CP)), denunciando a concessão de auxílios alegadamente ilegais e incompatíveis por Portugal à Embraer Metálicas e à Embraer Compósitos relativamente aos seus investimentos em Évora. O autor de denúncia enviou informações adicionais em 22 de fevereiro de 2011 (carta 2011/018710). (6) Por cartas de 21 de dezembro de 2010 (2010/122822) e 23 de fevereiro de 2011 (2011/019127), que incluíam versões não confidenciais de cartas recebidas do autor da denúncia, a Comissão convidou Portugal a apresentar as suas observações. (7) Por cartas de 1 e 3 de março de 2011 (2011/22202 e 2011/23133), Portugal enviou observações. (8) Já em 20 de janeiro de 2011, Portugal tinha informado a Comissão (processo SA.32301) 3 sobre os auxílios concedidos em dezembro de 2010 à Embraer Compósitos ao abrigo de um regime de auxílios isento de notificação nos termos do Regulamento (CE) n. 800/2008 da Comissão, de 6 de agosto de 2008, que declara certas categorias de auxílios compatíveis com o mercado comum, em aplicação dos artigos 87. e 88. do Tratado (Regulamento geral de isenção por categoria, a seguir denominado RGIC) 4 e que se prendiam com uma extensão (fase II) das componentes «compósito» do projeto de investimento. Este auxílio adicional não tinha sido abrangido pela anterior investigação oficiosa e está igualmente fora do âmbito da denúncia, mas está abrangido pela presente decisão, dado que Portugal declarou que o novo projeto de investimento, juntamente com o projeto inicial da Embraer Compósitos (Compósitos fase I), constitui um projeto de investimento único na aceção do ponto 60 das OAR. (9) Por carta de 12 de setembro de 2011 (carta 2011/097095), Portugal respondeu ao pedido da Comissão de apresentar observações sobre a possibilidade de o novo JO L 302 de , p. 29. O resumo das informações foi publicado no seguinte endereço: (processo SA.32005) e no JO C 110 de (processo SA Embraer Metálicas) e JO C 59 de (processo SA Embraer Compósitos). Resumo das informações publicado no seguinte endereço: JO L 214 de , p. 3. 2

3 investimento da Embraer Compósitos (fase II) constituir um único projeto de investimento juntamente com o investimento da Embraer Metálicas. (10) Por cartas de 26 de outubro e 20 de dezembro de 2011, de 19 de janeiro e de 1 e 10 de fevereiro de 2012, Portugal apresentou esclarecimentos adicionais sobre as medidas de auxílio a favor da Embraer. 2. DESCRIÇÃO DO AUXÍLIO 2.1. Objetivo (11) O objetivo do auxílio aos investimentos da Embraer consiste em apoiar o desenvolvimento regional de Évora, Região do Alentejo, que é uma região assistida nos termos do artigo 107.º, n.º 3, alínea a), do TFUE, de acordo com o mapa dos auxílios estatais com finalidade regional 5 em vigor no momento da concessão das medidas, com um limite normal de auxílio de 40 %. Portugal considera que estes investimentos constituem os primeiros passos para a criação de um aglomerado (cluster) no domínio da aeronáutica, que é um setor estratégico para Portugal Beneficiários do auxílio (12) A Embraer S.A. é um conglomerado brasileiro do setor aeronáutico que produz aviões comerciais, militares e privados e fornece serviços no domínio aeronáutico. Com sede em São José dos Campos, (Brasil), a Embraer é o terceiro maior fabricante mundial de aviões comerciais, empregando cerca de pessoas em A empresa tem unidades de produção em várias regiões em todo o mundo. (13) A Embraer estabeleceu a sua primeira presença em Portugal através da sua participação na OGMA (Indústria Aeronáutica de Portugal, S.A.), uma grande empresa de manutenção de aeronaves localizada em Alverca. Estabelecido em 1918, a OGMA era inteiramente controlada pelo Estado português. Em 2005, foi realizado um processo de privatização e a OGMA passou a fazer parte da estrutura global da Embraer (a Airholding SGPS, um consórcio da Embraer e da EADS, adquiriu uma participação de 65 % do capital da OGMA). (14) Em 2006, a OGMA inaugurou o Centro de «Executive Jets», criado para melhorar os serviços de manutenção do Embraer Legacy 600 e futuras atividades no âmbito dos aviões executivos desenvolvidas pela Embraer. Em 8 de agosto de 2006, a Embraer e o Governo português assinaram um acordo mediante o qual esta empresa avaliaria a cooperação com a OGMA para o desenvolvimento de capacidades de conceção e fabricação de estruturas aeronáuticas para o mercado mundial. Em 2008, a Embraer anunciou a implantação de duas novas fábricas em Portugal, ambas situadas no parque industrial aeronáutico, próximo do aeroporto municipal de Évora: A Embraer Metálicas e a Embraer Compósitos foram criadas em 27 de junho de 2008, e são ambas filiais da Embraer Portugal SGPS S.A. (uma sociedade holding portuguesa do Grupo Embraer). 5 Decisão da Comissão C (2007) 283fin de 7 de fevereiro de 2007, processo N 727/2006 (JO C 68 de , p. 26). 3

4 2.3. Os projetos de investimento (15) Os projetos da Embraer Metálicas e da Embraer Compósitos estão situados em parcelas de terreno adjacentes em Évora, separadas por uma estrada. (16) O projeto da Embraer Metálicas diz respeito à criação de uma unidade para a fabricação de estruturas metálicas para o setor aeronáutico. Os custos totais desse investimento ascendem a EUR para máquinas, edifícios e terrenos. Deste montante, EUR são elegíveis para auxílios com finalidade regional. As obras deste projeto tiveram início em 1 de outubro de 2008 e deverão ser concluídas até 31 de dezembro de (17) O projeto da Embraer Compósitos (fase I) diz respeito à criação de uma unidade para a fabricação de estruturas compósitas para o setor aeronáutico. Os custos totais desse investimento ascendem a EUR para máquinas, edifícios e terrenos. Deste montante, EUR são elegíveis para auxílios com finalidade regional. As obras deste projeto também tiveram início em 1 de outubro de 2008 e deverão ser concluídas até 31 de dezembro de (18) O projeto da Embraer Compósitos (fase II) diz respeito à ampliação da unidade para a fabricação de estruturas compósitas. Este investimento adicional irá aumentar a capacidade da unidade da Embraer Compósitos. Inclui [ ] * no domínio dos materiais compósitos. Este investimento ampliará igualmente a parte da unidade consagrada à montagem de estruturas. Os custos totais do investimento da Embraer Compósitos fase II ascendem a EUR, todos elegíveis para auxílios com finalidade regional. As obras deste projeto tiveram início em 1 de junho de 2011 e deverão ser concluídas até 31 de março de (19) Segundo Portugal, o projeto Embraer Compósitos (fase II), juntamente com o projeto Embraer Compósitos (fase I), constitui um projeto de investimento único na aceção do ponto 60 das Orientações relativas aos auxílios com finalidade regional 6. (20) Prevê-se que os investimentos da Embraer Metálicas, Embraer Compósitos (fase I) e Embraer Compósitos (fase II) venham a criar até 230, 129 e 26 novos postos de trabalho, respetivamente (e cerca de 1320, 387 e 78 postos de trabalho indiretos) As medidas de auxílio (tal como alteradas) (21) Portugal informou que os referidos projetos de investimento da Embraer Metálicas e Embraer Compósitos foram apoiados por pacotes de auxílio que incluem quatro tipos de medidas, nomeadamente: um empréstimo parcialmente reembolsável, benefícios fiscais, auxílios sob a forma de venda de terrenos por preços inferiores aos do mercado e um auxílio de minimis. * 6 Abrangido pela obrigação de sigilo profissional. Orientações relativas aos auxílios estatais com finalidade regional para o período (JO C 54 de , p. 13). 4

5 Empréstimo parcialmente reembolsável (22) Os empréstimos parcialmente reembolsáveis foram concedidos com base no regime «Regime de incentivos financeiros SI Inovação», um regime de isenção por categoria nos termos do RIC AR. Portugal apresentou uma ficha de informação resumida desse regime em conformidade com o artigo 8.º do RIC AR. Essa informação foi registada na Comissão com a referência XR 60/ (23) O auxílio foi concedido através de duas decisões do Conselho de Ministros, de 11 de setembro de 2008, que foram posteriormente alteradas por decisões de 19 de agosto de Estas últimas decisões tinham o único objetivo de inserir as alterações (redução dos montantes de auxílio) efetuadas a algumas das cláusulas do contrato de investimento. (24) Portugal concedeu um empréstimo parcialmente reembolsável de [ ] EUR à Embraer Metálicas, representando um montante de auxílio de EUR em termos de equivalente-subvenção bruto (ESB) 8. (25) Relativamente à Embraer Compósitos (fase I), Portugal concedeu um empréstimo parcialmente reembolsável de [ ] EUR, representando um montante de auxílio de EUR em termos de equivalente-subvenção bruto (ESB) 9. (26) Portugal formalizou a concessão do auxílio acima referido com a assinatura de um contrato com cada um dos beneficiários em 23 de setembro de (27) Relativamente à Embraer Compósitos (fase II), foi concedido um empréstimo parcialmente reembolsável em 23 de dezembro de 2010 com base no regime «SI Inovação», um regime de isenção por categoria nos termos do RGIC. Portugal apresentou um resumo desse regime em conformidade com o artigo 9.º do RGIC. Essa informação foi registada na Comissão com a referência XR 404/ O empréstimo parcialmente reembolsável ascende a [ ] EUR (valor nominal), representando um montante de EUR em ESB O resumo das informações foi publicado no JO C 293 de Para efeitos da presente decisão, todos os montantes de auxílio e custos elegíveis foram reportados ao ano de 2008 (ano da primeira concessão de auxílios à Embraer Metálicas e à Embraer Compósitos), utilizando uma taxa de desconto de 5,59 %, aplicável em Agosto de O empréstimo reembolsável ascende a [ ] EUR. Deste montante, [ ] EUR são convertíveis em fundos não reembolsáveis, sendo [ ] EUR reembolsáveis. O elemento de auxílio relacionado com a parte reembolsável eleva-se a [ ] EUR em ESB. O ESB da parte não reembolsável ascende a [ ] EUR. Por conseguinte, o equivalente de auxílio desta medida ascende a EUR. O empréstimo reembolsável ascende a [ ] EUR. Deste montante, [ ] EUR são convertíveis em fundos não reembolsáveis, sendo [ ] EUR reembolsáveis. O elemento de auxílio relacionado com a parte reembolsável eleva-se a [ ] EUR em ESB. O ESB da parte não reembolsável ascende a [ ] EUR. Por conseguinte, o equivalente de auxílio desta medida ascende a EUR. O resumo das informações foi publicado no JO C 139 de O empréstimo reembolsável ascende a [ ] EUR. Deste montante, [ ] EUR são convertíveis em fundos não reembolsáveis, sendo [ ] EUR reembolsáveis. O elemento de auxílio relacionado com a parte reembolsável eleva-se a [ ] EUR em ESB. O ESB da parte não reembolsável ascende a [ ] EUR. Por conseguinte, o equivalente de auxílio desta medida ascende a EUR. Valores reportados ao momento da concessão do auxílio, em dezembro de

6 Benefícios fiscais (28) O auxílio fiscal ad hoc adicional foi concedido aos dois beneficiários em aplicação do artigo 1.º, n.º 1, do RIC AR através da Resolução da Câmara Municipal de Évora de 21 de agosto de 2008 e através de decisões do Conselho de Ministros de 11 de setembro de 2008, tendo sido repercutido nos contratos de investimento e de auxílio correspondentes. O referido auxílio fiscal ad hoc inclui: a isenção do imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis (IMT) relativo às transferências de terrenos relacionadas com os projetos, a isenção do imposto municipal sobre imóveis (IMI) até 2017, a isenção do imposto de selo para todos os atos ou contratos necessários para completar o projeto, incluindo a emissão da garantia ou o seguro de crédito, Crédito de imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC). (29) Portugal confirmou que um mecanismo de controlo assegura que a cumulação dos quatro tipos de auxílios fiscais não pode, em caso algum, levar a que os montantes máximos de auxílio sejam excedidos, tal como definidos nos respetivos contratos de investimento e de auxílio. Consequentemente, em termos globais, a Embraer Metálicas pode receber auxílios fiscais até um montante de [ ] EUR ([ ] EUR em ESB). A Embraer Compósitos pode receber auxílios fiscais até um montante de [ ] EUR ([ ] EUR em ESB) para a fase I do seu projeto de investimento Venda de terrenos abaixo do preço de mercado (30) O auxílio ad hoc adicional sob a forma venda de terrenos abaixo do preço de mercado foi concedido aos beneficiários pelo Município de Évora, em aplicação do artigo 1.º, n.º 1, do RIC AR. Os contratos de opção de compra entre o Município de Évora e os dois beneficiários foram assinados em 28 de julho de 2008 e os contratos de venda foram assinados em (31) No caso da Embraer Metálicas, o auxílio ascendeu a [ ] EUR ([ ] EUR em ESB) e, no caso da Embraer Compósitos a [ ] ([ ] EUR em ESB). O auxílio corresponde à diferença entre o preço que o Município de Évora pagou pelos terrenos e o preço pago pelas empresas Embraer pelos mesmos terrenos Auxílios de minimis (32) Portugal concedeu igualmente um auxílio de minimis aos projetos Embraer Metálicas e Embraer Compósitos (fase I) ([ ] EUR e [ ] EUR, respetivamente, em ESB). 6

7 Total dos auxílios concedidos à Embraer Metálicas e à Embraer Compósitos (33) O quadro a seguir apresentado oferece uma panorâmica dos auxílios em ESB concedidos para cada projeto de investimento (total dos auxílios: EUR a favor da Embraer Metálicas e EUR a favor da Embraer Compósitos (fases I+ II 12 ). Montantes em EUR (ESB) Embraer Metálicas Embraer Compósitos fase I+II Empréstimo parcialmente reembolsável Subvenção direta (terrenos) [ ] [ ] Benefícios fiscais [ ] [ ] Auxílios de minimis [ ] [ ] Total dos auxílios concedidos Total dos custos elegíveis Intensidade de auxílio aplicada (%) % % (34) Portugal comprometeu-se a assegurar que tanto o montante máximo do auxílio, como a correspondente intensidade máxima de auxílio em ESB não serão excedidos, mesmo que os custos elegíveis totais dos projetos de investimento venham a ser superiores ou inferiores ao previsto. 3. A DENÚNCIA 3.1. O autor da denúncia (35) O autor da denúncia é a Bombardier Inc. e a sua filial a 100 % Short Brothers PLC (a seguir denominada «Bombardier»), que é uma concorrente direta do grupo Embraer A denúncia (36) O autor da denúncia argumenta que o auxílio concedido para investimentos em Évora falseia a concorrência no mercado da UE/EEE relativamente a dois mercados (estruturas aeronáuticas e aeronaves executivas), dado que o auxílio permitirá à Embraer, que já é o quarto fabricante de aeronaves civis a nível mundial, conquistar uma quota significativa desses mercados. (37) O autor da denúncia considera que Portugal concedeu um auxílio com finalidade regional ilegal à Embraer Metálicas e à Embraer Compósitos a favor dos projetos de investimento acima mencionados. Além disso, o autor da denúncia alega que as regras estabelecidas no ponto 60 das OAR relativas aos projetos de investimento únicos, que deveriam ter sido aplicadas, não foram respeitadas: Segundo o autor da denúncia, os dois projetos foram artificialmente cindidos e devem ser considerados como um único projeto de investimento. Como consequência, o montante de auxílio excederia de forma considerável o máximo autorizado. 12 Valores respeitantes aos dois projetos Embraer Compósitos I e II, considerados como um projeto de investimento único (reportados a Agosto de 2008, momento da concessão do primeiro auxílio, utilizando a taxa de desconto de 5,59 %, aplicável em Agosto de 2008). 7

8 (38) O autor da denúncia apresenta uma série de outras alegações. Em especial, que é concedido um auxílio adicional através da venda de terrenos à Embraer a preços inferiores aos do mercado e de isenções fiscais concedidas pelo Município de Évora Projeto de investimento único (39) O autor da denúncia alega que os dois projetos de investimento da Embraer em Évora (Embraer Metálicas e Embraer Compósitos I) constituem um projeto de investimento único na aceção das OAR (ponto 60 e nota 55) 13. De acordo com o autor da denúncia, para aplicar a definição de um projeto de investimento único, a Comissão deve apreciar a proximidade geográfica e as ligações técnicas, funcionais e estratégicas ente os projetos. (40) O autor da denúncia declara que a «regra dos três anos» é satisfeita, uma vez que a Embraer realizou os investimentos em Évora simultaneamente e as obras de construção tiveram início na mesma data (novembro de 2010) com a mesma data de conclusão prevista (final de 2011) Proximidade geográfica (41) O autor da denúncia salienta ainda que ambos os projetos estão situados em Évora, em parcelas adjacentes separados apenas por uma estrada. O Município de Évora transferiu ambas as parcelas para a filial da Embraer pertinente em junho de Ligações estratégicas (42) O autor da denúncia considera que existem fortes ligações estratégicas entre os dois projetos em Évora, em primeiro lugar porque a Embraer criou especificamente para o efeito um novo grupo de filiais (Embraer Metálicas, Embraer Compósitos e Embraer SGPS), distintas do seu investimento existente (OGMA) em Portugal. As três empresas foram criadas na mesma data, realizaram as suas assembleias de acionistas no mesmo dia, têm a mesma sede social e têm uma administração comum (administradores comuns, todos quadros superiores da Embraer; em especial, uma pessoa que é o diretor de cada uma das três novas filiais portuguesas e é o responsável pela gestão corrente). (43) O autor da denúncia alega que, na sequência de um acordo inicial concluído em 2006, a Embraer solicitou e negociou as condições do auxílio prestado pelas autoridades portuguesas relevantes como um único «pacote global». 13 OAR, ponto 60: «A fim de evitar que um grande projeto de investimento seja fracionado artificialmente em diversos subprojetos, a fim de contornar a aplicação das presentes orientações, considera-se que um grande projeto de investimento é um projeto único quando o investimento inicial for realizado por uma ou mais empresas num período de três anos e for constituído por um conjunto de ativos de capital fixo economicamente indivisíveis.» OAR, nota 55: «Para avaliar se um investimento inicial é economicamente indivisível, a Comissão terá em consideração os aspetos técnicos, funcionais e estratégicos e a proximidade geográfica. A indivisibilidade económica será avaliada independentemente da titularidade da propriedade. Este facto implica que, para determinar se um grande projeto constitui um projeto de investimento único, a avaliação será a mesma independentemente de o projeto ser realizado por uma empresa, por várias empresas que dividam entre si os custos de investimento ou por várias empresas que suportem os custos de investimentos separados no âmbito do mesmo projeto de investimento (por exemplo, no caso de uma empresa comum).» 8

9 (44) No seu relatório anual de 2008, a Embraer refere-se ao local de Évora como uma «unidade» com dois estabelecimentos de fabrico e montagem de componentes. O autor da denúncia deduz das informações públicas que o investimento de Évora é parte integrante da estratégia empresarial global da Embraer e implica o desenvolvimento de um único «centro de excelência» em termos de produção em Portugal, dos quais as duas unidades de fabricação de materiais compósitos e metálicos constituem apenas os passos iniciais. (45) Numa cerimónia realizada em Lisboa em 26 de julho de 2008, a Embraer anunciou o acordo entre Portugal e a Embraer para a construção de duas novas unidades industriais destinadas ao fabrico de fuselagens. Devido à presença dos presidentes de Portugal e do Brasil, o autor da denúncia conclui que o projeto de Évora é de importância estratégica não só para a Embraer, mas também para os governos dos dois países Ligações técnicas e funcionais (46) O autor da denúncia afirma que a Embraer dispõe de uma estrutura da produção centralizada com base nas diferentes unidades no Brasil e que as novas unidades de Évora serão integradas nesta estrutura centralizada. De acordo com o autor de denúncia, as unidades de Évora fornecerão 100 % da sua produção à Embraer e foram criadas especificamente para fabricar componentes exclusivamente para o novo programa relativo à nova aeronave da Embraer, Legacy 450/500, (a montagem final será realizada nas instalações da Embraer em São José dos Campos no Brasil). (47) Existe mais de 90 % de elementos comuns entre os modelos Legacy 450 e Legacy 500. O autor da denúncia alega que a produção em Évora será altamente coordenada e prevê-se que todos os componentes metálicos e de materiais compósitos serão enviados conjuntamente de Évora para a linha de montagem final no Brasil. O autor da denúncia afirma ainda que os diferentes componentes metálicos e de materiais compósitos estão ligados entre si em termos de quantidades fixas, de modo que a produção em Évora estará associada ao ciclo de vida dos modelos Legacy 450/500 e que não serão produzidos nestas unidades componentes finais autónomas que serão comercializados independentemente a terceiros. (48) O autor da denúncia observa que a Embraer aplica uma filosofia de «lean manufacturing 14» integrada. Tal sistema permite gerar ganhos de eficiência significativos a nível produção, da gestão de existências e das operações de logística e constitui uma prática industrial comum. O autor da denúncia considera que a integração das duas unidades de produção de componentes em Évora seria coerente com as melhores práticas na indústria aeronáutica. O autor da denúncia considera que os planos apresentados pela Embraer à Câmara Municipal de Évora demonstram muito claramente que as duas unidades de produção irão partilhar muitos serviços: cafetaria, cantina dos trabalhadores, cozinha, centro médico, serviços administrativos (localizados num edifício administrativo de apoio situado na unidade da Embraer Compósitos). O autor da denúncia considera que as duas unidades de Évora não terão as suas próprias estruturas industriais e de gestão operacional autónoma, o que não 14 «Lean manufacturing» é um método de gestão da produção que considera a utilização de recursos para qualquer objetivo que não seja a criação de valor para o consumidor final como um desperdício devendo, por conseguinte, ser objeto de eliminação. A «lean manufacturing» é uma variante da teoria da eficiência baseada na otimização dos fluxos. (Fonte: Wikipedia). 9

10 seria de qualquer forma eficaz, dada a sua pequena dimensão (total de cerca de 570 trabalhadores). O autor da denúncia conclui que este é mais um elemento importante que demonstra as fortes ligações estratégicas e funcionais entre as duas unidades. (49) O autor da denúncia compara a sua própria organização de serviços partilhados e dá o exemplo da sua unidade de Querétaro, no México, que é organizada em torno de funções centrais centralizadas que apoiam a produção de diferentes tipos de componentes de aeronaves em diferentes unidades. A centralização das funções comuns permite que os gestores das unidade de produção se centrem nas suas principais áreas de competência (produção, métodos, logística e controlo de qualidade), melhorando o desempenho funcional e reduzindo significativamente os custos gerais (eliminando os serviços administrativos principais, tais como a gestão dos recursos humanos, a informática, os serviços financeiros, etc.). O autor da denúncia acrescenta que os trabalhadores das linhas de produção da sua unidade de Querétaro recebem regularmente formação transversal e são reafetados a outras unidades de produção, e que muitos trabalhadores de uma nova unidade de produção de compósitos foram recrutados a partir de unidades de produção de estruturas metálicas existentes e/ou a partir do pessoal que exerce funções de base nas instalações e é formado para fabricar estruturas aeronáuticas que utilizam tecnologias de materiais compósitos. O autor da denúncia defende que este projeto sempre foi tratado como um investimento estratégico único a longo prazo. (50) O autor da denúncia alega que os investimentos em Querétaro e Évora são semelhantes em muitos aspetos: têm estruturas físicas semelhantes, ambas são adjacentes a um aeroporto local e ambas são centros de produção de estruturas aeronáuticas e de componentes. Apesar de um âmbito mais amplo de trabalho e de diferentes tipos de componentes fabricadas em cada unidade de produção, a Bombardier mantém ligações funcionais e organizativas muito fortes entre as diferentes unidades de produção de Querétaro. O autor da denúncia conclui do exposto que é razoável prever um nível ainda mais profundo de integração entre os projetos de Évora (alegando que os dois se centram exclusivamente no programa Legacy 450/500), confirmando assim a existência de fortes ligações técnicas e funcionais. (51) O autor da denúncia acrescenta que se verifica uma significativa transferência de tecnologia da empresa-mãe no Brasil para as empresas em Portugal, reforçando a ideia de que os investimentos em Portugal constituem um grande projeto integrado As unidades de produção de Évora constituem um grande projeto de investimento único e economicamente indivisível (52) O autor da denúncia argumenta que não faria sentido que a Embraer tivesse decidido construir apenas uma unidade de produção em Évora (para componentes metálicas ou para componentes compósitos), dado que não teria a dimensão suficiente, sendo por isso ineficiente. 10

11 (53) Uma instalação produtiva mais pequena não permitiria que Portugal atingisse o seu objetivo de desenvolver um aglomerado industrial no setor aeronáutico. O autor da denúncia afirma que depois de ter perdido o investimento «Skylander» da GECI International (que acabou por ser realizado em França), Portugal estava altamente motivado para atrair investimentos no setor aeronáutico. Contudo, o autor da denúncia sugere que Portugal só concederia um auxílio substancial se a Embraer se comprometesse a produzir tanto os componentes metálicos como os de materiais compósitos em Évora. (54) De acordo com o autor da denúncia, os factos acima mencionados e a sua lógica (calendário, proximidade geográfica e fortes ligações técnicas, funcionais e estratégicas) demonstram que os dois projetos da Embraer de Évora constituem um «projeto de investimento único» Montante de auxílio e requisito de notificação individual (55) O autor da denúncia, com base nas informações publicamente disponíveis, considera que o montante total dos custos elegíveis (que foram reduzidos em 2010) é de cerca de 119,2 milhões de EUR. O autor da denúncia considera que o auxílio se afigura como um auxílio ad hoc, não concedido ao abrigo de qualquer regime de auxílios existentes. O autor da denúncia afirma ainda que os auxílios concedidos para o conjunto dos investimentos Embraer Metálicas e Embraer Compósitos (fase I) (cerca de 70 milhões de EUR, de acordo com as suas informações) excedem o montante máximo de auxílio admissível ajustado de acordo com a aplicação do ponto 67 das OAR. Em conformidade com o autor da denúncia, aplicando o limite máximo geral de 40 %, o limite máximo de auxílio admissível seria limitado a 32,6 milhões de EUR. (56) Segundo o autor da denúncia, visto que os auxílios concedidos aos investimentos de Évora excedem os limiares aplicáveis ao abrigo do RGIC, os auxílios à Embraer devem ser notificados individualmente à Comissão e, por conseguinte, não podem beneficiar da declaração de compatibilidade ao abrigo do RGIC. 4. OBSERVAÇÕES APRESENTADAS POR PORTUGAL A PROPÓSITO DA DENÚNCIA 4.1. Projeto de investimento único (57) Portugal não nega que estivesse previsto que os investimentos da Embraer em Évora fossem realizados num período de três anos. No entanto, Portugal argumenta, com base nas razões a seguir indicadas, que os investimentos da Embraer Metálicas, por um lado, e os da Embraer Compósitos, por outro, não constituem um projeto de investimento único Proximidade geográfica (58) Portugal sublinha que, apesar de se situarem próximas uma da outra, as instalações de produção estão separadas: estão separadas por uma estrada, têm diferentes linhas de produção, ativos fixos distintos (terrenos, edifícios, equipamentos de produção, equipamentos de ensaio, armazéns e terminais de expedição) e acessos à rede viária pública distintos. 11

12 Ligações técnicas (59) Portugal alega que não existem ligações técnicas entre os projetos Embraer Metálicas e Embraer Compósitos porque: se baseiam em tecnologias fundamentalmente distintas (uma para as partes e estruturas metálicas e outra para as de materiais compósitos); os produtos são claramente diferenciados entre si e apresentam características e propriedades técnicas diferentes (por exemplo, os metais podem estar sujeitos a fenómenos de corrosão e de fadiga, enquanto os materiais compósitos não); utilizarão diferentes tipos de equipamento de produção, de processos industriais, de ciclos de produção, de matérias-primas e de cadeias de abastecimento; não dispõem de infraestruturas técnicas comuns ou ativos fixos técnicos comuns; implicam competências técnicas próprias; utilizarão mão-de-obra distinta, com competências técnicas diferentes (sem partilha de técnicos ou de trabalhadores qualificados); a produção de uma das unidades não depende da produção da outra; não podem produzir produtos comuns (fabricam produtos distintos, que são vendidos separadamente); a capacidade de produção de uma unidade não pode ser substituída pela capacidade da outra Ligações funcionais (60) Portugal alega que não existem ligações funcionais entre os projetos Embraer Metálicas e Embraer Compósitos porque: manterão terminais e armazéns de matérias-primas e de produtos acabados (as matérias-primas e os outros elementos para a Embraer Metálicas serão, na sua maior parte, feitos de alumínio, que serão armazenados à temperatura ambiente; por outro lado, a Embraer Compósitos utilizará fibra de carbono, resinas e fibra de vidro, que exigem uma armazenagem em instalações frigoríficas antes da produção; cada empresa receberá matérias-primas e expedirá produtos acabados a partir do seu próprio terminal, através de contratos de expedição distintos, sendo transportados em camiões e com um calendário diferentes); os processos de produção e a utilização das capacidades serão geridas independentemente por cada empresa; não existem relações verticais entre as duas empresas e não haverá qualquer relação em termos de fornecimento entre as duas explorações; apesar de não se poder excluir totalmente a utilização de eventuais fornecedores técnicos comuns (embora com base em contratos distintos), não terão normalmente fornecedores comuns; embora com a exceção de um quadro de alto nível, administradores distintos serão responsáveis pela gestão operacional, que será independente (a presença de executivos da Embraer procedentes da empresa-mãe é prática corrente neste grupo). 12

13 (61) No que se refere aos «serviços partilhados», Portugal informa que: com efeito, haverá uma cantina comum localizada na unidade da Embraer Compósitos, mas os serviços serão oferecidos por terceiros (e cada empresa pode decidir dispor de uma cafetaria na própria unidade ou uma instalação destinada a serviços de café/refeições ligeiras); no que diz respeito à assistência médica, [ ]; o recrutamento será coordenado por terceiros no âmbito de diferentes contratos; cada empresa irá contratar os serviços informáticos de forma independente, junto dos fornecedores que melhor respondam às suas necessidades específicas; embora o centro de dados [ ]; cada empresa celebrará contratos independentes com o centro de contacto, incluindo para serviços de assistência informática independentes; o centro da Embraer de serviços partilhados, localizado no Brasil, pretende obter economias de escala em todas as empresas e operações da Embraer; esta situação não tem nada a ver com a existência de ligações funcionais entre as duas unidades de Évora, dado que operariam da mesma forma, mesmo que estivessem localizadas em cidades ou países diferentes Ligações estratégicas (62) Portugal alega que, devido às diferentes tecnologias envolvidas (metais e materiais compósitos) os projetos podem ter um ciclo de vida diferente. Atualmente, o investimento em inovação no âmbito de novos materiais compósitos está a aumentar e a desenvolver-se de forma mais rápida do que em relação aos componentes metálicos. Não se pode excluir que alguns componentes metálicos venham a ser substituídos por materiais compósitos (ou que materiais compósitos existentes venham a ser substituídos por materiais compósitos mais recentes). Por conseguinte, não é impossível que, a longo prazo, só uma das empresas venha a subsistir. (63) Esta é também a razão pela qual a Embraer realizou dois projetos independentes: cada empresa irá desenvolver a sua própria estratégia, com vista a maximizar a utilização das capacidades e a desenvolver novas competências tecnológicas. Neste sentido, cada empresa deverá funcionar como um «centro de excelência» no seu próprio domínio de atividade. A gestão de cada empresa terá um interface independente com os gestores dos programas no Brasil, a fim de pesquisar oportunidades de negócio, mas a empresamãe será livre de abastecer-se de terceiros. (64) Portugal não contesta que os trabalhos de ambos os projetos decorrerão em simultâneo. Porém, ambos os projetos tornar-se-ão operacionais de forma independente, com base no respetivo calendário para o estabelecimento das suas capacidades tecnológicas e dos respetivos fornecedores. Por exemplo, [ ]. (65) Portugal explica que as duas unidades de Évora não foram concebidas como um «projeto de investimento único», nem resultaram de uma decisão estratégica única, constituindo apenas dois de vários projetos previstos pela Embraer em Outro resultado do mesmo exercício interno é uma terceira decisão de investimento, de criar uma unidade de montagem final para pequenos jatos executivos (localizada finalmente, em Melbourne, Florida, nos Estados Unidos). Portugal defende que, no 13

14 seu interesse legítimo de estabelecer um agregado industrial do setor aeronáutico no país, sempre esteve disposto a discutir pacotes de auxílios a nível individual independentemente do período de execução e da localização. (66) Portugal contesta que os projetos de Évora serão exclusivamente dedicados à conceção, produção e participação na cadeia de fornecimento do programa da Embraer Legacy 450/500. Com efeito, será o primeiro programa da Embraer a prever a fabricação de componentes e submontagens em ambas as unidades de Évora, no entanto, cada uma, no respetivo domínio de competências especializadas, está preparada para dedicar-se a programas existentes e novos da Embraer e a procurar outras fontes de atividade, a fim de continuar a ser viáveis a longo prazo. (67) Portugal argumenta ainda que a capacidade tecnológica dos projetos seria sobredimensionada se a produção se limitasse apenas ao fornecimento do programa Legacy. Por exemplo, [ ]. (68) Além disso, prevê-se que se sucedam novos produtos de, pelo menos, três áreas de negócios onde opera atualmente a Embraer ([ ]) e a Embraer planeia desenvolver atividades no domínio da [ ]. Tal diversificação poderá abrir novas oportunidades às unidades de Évora, para além da fabricação de componentes para aeronaves. Tal dependerá da capacidade de cada empresa para desenvolver a sua própria estratégia com base nas suas competências. (69) Embora os planos de atividade existentes apenas tenham em consideração vendas à Embraer, Portugal informa que as filiais da Embraer concorrem com outros operadores no mercado de fornecimento da empresa-mãe e que, de acordo com as condições de mercado e de outras oportunidades, cada empresa pode decidir no futuro fazer negócios com terceiros. (70) Portugal alega que a Embraer nunca excluiu a possibilidade de criar a Embraer Metálicas e a Embraer Compósitos em diferentes locais e forneceu documentos internos da Embraer que comprovam este facto. Apesar de reconhecer e quantificar as sinergias obtidas e uma poupança média anual de [ ] EUR decorrentes da localização no mesmo parque industrial, Portugal contesta que seja inconcebível que a Embraer colocasse apenas uma empresa em Évora. Portugal acrescenta que as decisões de concessão dos auxílios aos projetos da Embraer foram o resultado de um processo de negociação entre a Embraer e as autoridades portuguesas, no qual Portugal não estabeleceu quaisquer condições relativas ao número de projetos a localizar em Portugal. (71) Portugal rejeita que uma transferência de tecnologia «significativa» da empresa-mãe indique a existência de um «projeto integrado». Portugal sublinha que cada empresa será coordenada com a empresa-mãe nas suas respetivas áreas de especialização. (72) Segundo Portugal, a criação de duas filiais distintas não sugere a existência de um projeto de investimento único, mas proporciona, isso sim, o enquadramento necessário para que uma das duas empresas seja desenvolvida, vendida ou encerrada sem comprometer o futuro da outra. 14

15 (73) Portugal refere a decisão da Comissão no processo N 245/ , em que esta foi da opinião de que a proximidade geográfica imediata não se traduz necessariamente na criação de um projeto de investimento único, quando não existem suficientes ligações técnicas, funcionais e estratégicas. (74) Além disso, Portugal faz referência ao facto de se prever que outras empresas do setor participem neste aglomerado industrial, como é prática habitual no desenvolvimento deste tipo de parques setoriais. O Município de Évora tem tido contactos com potenciais investidores (pelo menos 6 empresas) após terem sido adotadas as decisões de sediar a Embraer no parque industrial. (75) Segundo Portugal, a filosofia «lean manufacturing» não está em contradição com a inexistência de ligações funcionais ou estratégicas. Tal filosofia estabelece que as duas unidades devem atuar separadamente, dado que tal é mais eficiente a nível da gestão das matérias-primas, dos processos de produção e dos produtos acabados, que são fundamentalmente diferentes Montante de auxílio e requisito de notificação individual (76) Portugal esclareceu que os custos elegíveis, após a alteração das decisões de concessão dos auxílios, ascendem a EUR no caso da Embraer Metálicas e EUR no caso da Embraer Compósitos (fase I). Relativamente ao projeto Embraer Compósitos (fase II), Portugal comunicou custos elegíveis no montante de EUR 16 e informou que considerava este projeto como parte de um projeto de investimento único, juntamente com o projeto Embraer Compósitos (fase I). (77) No que diz respeito aos auxílios ad hoc concedidos no âmbito da venda de terrenos, Portugal incluiu o elemento de auxílio da transferência no cálculo do montante de auxílio total e das intensidades máximas de auxílio aplicáveis. (78) Portugal alega que o investimento Embraer Metálicas, juntamente com os projetos Embraer Compósitos, não constitui um projeto de investimento único. Portugal salienta ainda que em ambos os casos (Embraer Metálicas e Embraer Compósitos - fases I + II), o auxílio total concedido não excede o montante máximo admissível e é inferior ao limiar de notificação, tal como definido no RIC AR e no RGIC. Por outro lado, Portugal comprometeu-se a assegurar que, tanto os montantes máximos de auxílio como a correspondente intensidade máxima de auxílio em ESB não serão excedidos, mesmo que os custos elegíveis totais indicados dos projetos de investimento venham a ser superiores ou inferiores ao previsto. 5. APRECIAÇÃO DAS MEDIDAS 5.1. Existência de auxílio (79) Nos termos do artigo 107.º, n.º 1, do TFUE, são incompatíveis com o mercado interno, na medida em que afetem as trocas comerciais entre os Estados-Membros, os auxílios concedidos pelos Estados ou provenientes de recursos estatais, independentemente da Processo N 245/ Polónia - LG Phillips LCD (JO C 278 de ) EUR, se reportado a Agosto de 2008 (para a apreciação dos Compósitos I e II como um projeto de investimento único). 15

16 forma que assumam, que falseiem ou ameacem falsear a concorrência, favorecendo certas empresas ou certas produções. (80) As medidas em causa conferem à Embraer Metálicas e à Embraer Compósitos vantagens económicas em relação a outras empresas que não beneficiam de tais auxílios. Dado que estas se referem a vantagens concedidas a empresas individuais, as medidas são seletivas e, tendo em conta o caráter concorrencial do setor aeronáutico em que os beneficiários desenvolvem atividades, são suscetíveis de distorcer a concorrência. As medidas são financiadas através de recursos estatais. Por conseguinte, estas medidas constituem auxílios estatais na aceção do artigo 107.º, n.º 1, do TFUE Legalidade do auxílio (81) Portugal alega que todos os auxílios foram concedidos legalmente, dentro dos limites do RIC AR e do RGIC, e que os limiares de notificação individual estabelecidos nestes regulamentos de isenção não foram excedidos, dado que só a Embraer Compósitos I e Compósitos II constituem um projeto de investimento único. Portugal alega igualmente que os limites máximos de intensidade de auxílio admissíveis após ajustamento não foram excedidos. (82) O quadro seguinte apresenta, para cada projeto, os diferentes tipos de auxílios e o respetivo montante de auxílio descontado, a data da sua concessão e a base jurídica aplicada. Elemento de auxílio Embraer Metálicas Embraer Compósitos I Embraer Compósitos II Subvenções reembolsáveis Base jurídica aplicável XR 60/2008 XR 60/2008 X 404/2009 Data de concessão do auxílio (decisão/contrato) / / / Montante de auxílio em EUR (ESB 2008) , Venda de terrenos Base jurídica aplicável Auxílio ad hoc Auxílio ad hoc Data de concessão do auxílio (opção) Montante de auxílio em EUR (ESB) [ ] [ ] Benefícios fiscais Base jurídica aplicável Auxílio ad hoc Auxílio ad hoc Data de concessão do auxílio (Resolução municipal/decisão/contrato) / / / / Montante de auxílio em EUR (ESB) [ ] [ ] Auxílios de minimis Montante de auxílio em EUR (ESB) [ ] [ ] (83) Na secção seguinte, a Comissão irá apreciar se as medidas de auxílio concedidas à Embraer Metálicas e à Embraer Compósitos constituem auxílios estatais existentes, na aceção do artigo 1., alínea b), subalínea ii), do Regulamento n. 659/1999 do 16

17 Conselho, de 22 de março de 1999, que estabelece as regras de execução do artigo 93.º do Tratado CE 17 (atualmente artigo 108.º do TFUE). (84) Numa primeira fase, e a fim de garantir uma análise exaustiva, a Comissão irá apreciar se os regimes de auxílio aplicados por Portugal estão em conformidade com o Regulamento de isenção por categoria correspondente. (85) Numa segunda fase, a Comissão irá verificar se os elementos de auxílio individuais, concedidos ao abrigo de regimes de isenção por categoria, foram concedidos dentro do período de validade do regime. (86) Numa terceira fase, a Comissão irá analisar se os elementos de auxílio ad hoc que foram concedidos podem ser considerados como auxílios ao investimento com finalidade regional e podem ser concedidos com base nas regras estabelecidas no respetivo regulamento de isenção por categoria no que diz respeito aos auxílios ad hoc adicionais (artigo 1.º, n.º 1, do RIC AR e artigo 13.º, n.º 1, do RGIC). (87) Numa quarta fase, a Comissão irá estabelecer se os diferentes projetos realizados na mesma localização constituem um projeto de investimento único. Em especial, irá apreciar se (1) a Embraer Metálicas e a Embraer Compósitos I, (2) a Embraer Compósitos I e a Embraer Compósitos II, (3) a Embraer Metálicas e a Embraer Compósitos II e, por último, a Embraer Metálicas e a Embraer Compósitos I+II constituem um projeto de investimento único na aceção do 15.º considerando 18 e do artigo 2.º, n.º 1, alínea g) 19, do RIC AR e do artigo 13.º, n.º 10 20, do RGIC. (88) Por último, a Comissão irá verificar se a intensidade máxima de auxílio para os projetos de investimento único identificados foi respeitada Apreciação pormenorizada Respeito das disposições do RIC AR O regime de auxílio XR 60/2008 (89) Nos termos do artigo 3.º, n.º 2, do RIC AR, os auxílios individuais que satisfaçam todas as condições desse regulamento, concedidos no âmbito de regimes que também satisfaçam todas as disposições do mesmo regulamento são compatíveis com o JO L 83 de , p. 1. Considerando 15 do RIC AR (extrato): «A fim de evitar que um grande projeto de investimento seja fracionado artificialmente em diversos subprojetos, deve considerar-se que um grande projeto de investimento é um projeto único quando o investimento inicial for realizado por uma ou mais empresas num período de três anos e for constituído por um conjunto de ativos de capital fixo economicamente indivisíveis. Para avaliar se um investimento inicial é economicamente indivisível, a Comissão terá em consideração os aspetos técnicos, funcionais e estratégicos, bem como a proximidade geográfica. A indivisibilidade económica será avaliada independentemente da titularidade da propriedade.» Artigo 2.º, n.º 1, alínea g), do RIC AR (extrato): «Considera-se que um grande projeto de investimento é um projeto único quando o investimento inicial for realizado por uma ou mais empresas num período de três anos e for constituído por um conjunto de ativos de capital fixo economicamente indivisíveis;» Artigo 13.º, n.º 10, do RGIC: «A fim de evitar que um grande projeto de investimento seja fracionado artificialmente em diversos subprojetos, considera-se que um grande projeto de investimento é um projeto único quando o investimento for realizado pela mesma ou mesmas empresas durante um período de três anos e for constituído por um conjunto de ativos imobilizados economicamente indivisíveis.» 17

18 mercado interno e devem ser isentos da obrigação de notificação. Em conformidade com o artigo 3.º, n.º 3, do RIC AR, os auxílios ad hoc que complementam os auxílios objeto de isenção por categoria, devem também ser isentos por categoria desde que não excedam 50 % do total de auxílio concedido e desde que satisfaçam as condições desse regulamento. (90) No caso em apreço, o auxílio foi parcialmente concedido ao abrigo do regime objeto de isenção por categoria XR 60/2008. (91) Em conformidade com o artigo 8.º do RIC AR, Portugal apresentou informações sobre este regime à Comissão em 9 de abril de 2008, através do formulário com informações resumidas estabelecido no seu Anexo I. A base jurídica nacional do regime é a Portaria n.º 1464/2007, de 15 de novembro de A base jurídica do regime integra expressamente as disposições da legislação europeia relevantes no que diz respeito às regras em matéria de auxílios estatais 22 e faz uma referência explícita ao RIC AR. Nenhuma das suas disposições contradiz as disposições do RIC AR. (92) A Comissão observa que o regime satisfaz as condições do RIC AR. Com efeito, o regime prevê a concessão de auxílios sob a forma de empréstimos parcialmente reembolsáveis que são considerados transparentes (ver artigo 2.º, n.º 2, do RIC AR). O regime diz respeito a projetos de investimento iniciais, a intensidade de auxílio é fixada em conformidade com o mapa de auxílios com finalidade regional de Portugal, as despesas elegíveis são definidas em conformidade com o RIC AR (edifícios, equipamento, terrenos), a contribuição própria dos beneficiários deve exceder 25 % do total dos custos de investimento e o investimento elegível tem de ser mantido na região em causa por um período mínimo de cinco anos. (93) Consequentemente, a Comissão conclui que o regime de auxílios XR 60/2008 satisfaz as condições do RIC AR Auxílios concedidos ao abrigo do regime de auxílios XR 60/2008 (94) No que respeita ao auxílio concedido no âmbito do regime XR 60/2008, a Comissão observa o seguinte: a. O Grupo Embraer ou as suas filiais não são empresas em dificuldade na aceção das Orientações comunitárias relativas aos auxílios estatais de emergência e à reestruturação a empresas em dificuldade 23 (ver 21.º considerando do RIC AR). b. Em conformidade com o artigo 3,º, n.º 2, do RIC AR, o apoio financeiro dado à Embraer Metálicas e à Embraer Compósitos (fase I) é concedido com base no regime XR 60/2008, objeto de isenção por categoria. c. Tal como exigido pelo artigo 4.º do RIC AR, o auxílio é concedido a projetos de investimento iniciais e as despesas elegíveis são definidas em conformidade com as regras aplicáveis. Os investimentos têm de permanecer na região assistida por um período mínimo de cinco anos após a sua conclusão e a contribuição própria, isenta de auxílio, dos beneficiários para os projetos excede o limiar exigido de 25 %. O auxílio concedido com base no regime de auxílios XR 60/2008 mantém-se Diário da República, 1.ª série - N.º de novembro de Ver artigo 26.º da Portaria n.º 1464/2007, de 15 de novembro. JO L 244 de , p

19 abaixo do limite máximo regional ajustado para esta região (ver pontos 15, 16 e 17). d. Em conformidade com o artigo 5.º, n.º 1, do RIC AR, a necessidade do auxílio concedido com base no regime de auxílios XR 60/2008 está assegurada, uma vez que as autoridades portuguesas e os beneficiários assinaram os contratos correspondentes em 28 de setembro de 2008, isto é, antes do início dos trabalhos. e. Em conformidade com o artigo 6.º do RIC AR, o artigo 17.º dos contratos de auxílio assegura que a cumulação do auxílio concedido com base no regime de auxílios XR 60/2008 com o auxílio ad hoc não resultará numa intensidade de auxílio superior ao limite fixado no artigo 4.º, n.º 1 do RIC AR. f. Em conformidade com o artigo 8.º do RIC AR, Portugal apresentou as informações solicitadas no formulário normalizado. (95) Tendo em conta o que precede, a Comissão conclui que o auxílio concedido à Embraer Metálicas e à Embraer Compósitos com base no regime de auxílios XR 60/2008 satisfaz todas as condições do RIC AR Auxílio ad hoc adicional (96) Em conformidade com o artigo 3.º, n.º 3, do RIC AR, os auxílios ad hoc que complementam o auxílio concedido com base no regime XR 60/2008 a cada projeto de investimento representam menos de 50 % do total do pacote de auxílios (ver ponto 33). (97) Em conformidade com o artigo 5.º do RIC AR, a necessidade do auxílio ad hoc é assegurada visto que este auxílio foi concedido pelo Município de Évora 24 antes do início dos trabalhos do projeto (ver pontos 22 e 26). (98) Tendo em conta as considerações acima expostas, a Comissão considera que os auxílios ad hoc concedidos à Embraer Metálicas e à Embraer Compósitos satisfazem as condições do RIC AR Auxílios de minimis (99) No que diz respeito aos auxílios de minimis, o montante total concedido à Embraer Metálicas e à Embraer Compósitos não excede o limiar de minimis de EUR. Em conformidade com o artigo 6.º do RIC AR, Portugal teve em conta os auxílios de minimis concedidos no momento de verificar o respeito do disposto no artigo 4.º do RIC AR Respeito das disposições do RGIC O regime de auxílios X 404/2009 (100) Nos termos do artigo 3.º, n.º 2, do RGIC, os auxílios individuais concedidos ao abrigo de um regime que satisfaça todas as condições relevantes desse regulamento devem ser compatíveis com o mercado interno e isentos da obrigação de notificação. 24 Em 21 de agosto de 2008, no que diz respeito à isenção dos impostos municipais e, em 28 de julho de 2008, no que diz respeito à venda de terrenos. 19

20 (101) No caso em apreço, o auxílio à Embraer Compósitos (fase II) foi concedido ao abrigo do regime X 404/2009, objeto de uma isenção por categoria. (102) Em conformidade com o artigo 9.º do RIC AR, Portugal apresentou informações sobre este regime à Comissão em 16 de dezembro de 2009, através do formulário com informações resumidas estabelecido no Anexo I do RGIC. A base jurídica nacional do regime é o Decreto-Lei n.º 249/2009, de 23 de setembro de A base jurídica do regime de auxílios integra expressamente as disposições da legislação europeia relevantes no que diz respeito às regras em matéria de auxílios estatais 26 e faz uma referência explícita ao RGIC. Nenhuma das suas disposições contradiz as disposições do RGIC. (103) A Comissão observa que o regime satisfaz as condições do RGIC. Com efeito, o regime prevê a concessão de auxílios sob a forma de empréstimos parcialmente reembolsáveis, que são considerados transparentes (ver artigo 5.º, n.º 1, do RGIC). O regime diz respeito a projetos de investimento iniciais, a intensidade de auxílio é fixada em conformidade com o mapa de auxílios com finalidade regional de Portugal, as despesas elegíveis são definidas em conformidade com o RGIC (edifícios, equipamento, terrenos), a contribuição própria dos beneficiários deve exceder 25 % do total dos custos de investimento e o investimento elegível tem de ser mantido na região em causa por um período mínimo de cinco anos. (104) Consequentemente, a Comissão conclui que o regime de auxílios preenche as condições do RGIC Auxílios concedidos ao abrigo do regime X 404/2009 (105) No que respeita ao auxílio concedido no âmbito do regime X 404/2009, a Comissão observa o seguinte: a. Em conformidade com o artigo 8.º do RGIC, o investimento tem um efeito de incentivo, uma vez que conduz a um aumento significativo da dimensão do projeto. b. Em conformidade com o artigo 12.º do RGIC, o investimento diz respeito à extensão de um estabelecimento existente. c. Em conformidade com o artigo 13º, nº 2, do RGIC, os auxílios são concedidos numa região elegível para auxílios com finalidade regional (Alentejo, uma região abrangida pelo disposto no artigo 107.º, n.º 3, alínea a), do TFUE). d. O Grupo Embraer ou as suas filiais não são uma empresa em dificuldade, tal como exigido pelo artigo 1.º, n.º 6, alínea c), do RGIC. e. Em conformidade com o artigo 3,º, n.º 2, do RGIC, o apoio financeiro dado à Embraer Compósitos (fase II) é concedido com base no regime X 404/2009, objeto de isenção por categoria. f. O auxílio é concedido a um projeto de investimento inicial em conformidade com o artigo 12.º, n.º 1, alínea a), do RGIC e as despesas elegíveis são definidas em conformidade com as regras aplicáveis estabelecidas nesse artigo. Em conformidade com o artigo 13.º do RGIC, os investimentos têm de permanecer Diário da República, 1.ª série - N.º de setembro de Ver artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 249/2009, de 23 de setembro. 20

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