DIREITOS AUTORAIS EM ESPAÇOS DIGITAIS. Guilherme Carboni

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DIREITOS AUTORAIS EM ESPAÇOS DIGITAIS. Guilherme Carboni"

Transcrição

1 DIREITOS AUTORAIS EM ESPAÇOS DIGITAIS Guilherme Carboni

2 I. CRIAÇÕES INTELECTUAIS PROTEGIDAS PELA PROPRIEDADE INTELECTUAL Campo da Técnica Campo da Técnica Campo Estético Campo Estético Propriedade Industrial (marcas, patentes, desenhos industriais, repressão à concorrência desleal) Propriedade Literária Artística e Científica (Direito de de Autor) PROPRIEDADE INTELECTUAL Idéias, sistemas, métodos Não são protegidos Não são protegidos

3 II. PROTEÇÃO AUTORAL DAS OBRAS INTELECTUAIS NA INTERNET Artigo 7º da Lei 9.610/98: criações do espírito expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível Textos Sons Imagens Base de Dados Base de Dados Software Multimídia Protegidos pelo Direito de de Autor

4 III. COMO A INTERNET AFETA O DIREITO DE AUTOR Desmaterialização do suporte físico Tradicional fluxo de distribuição: autor indústria/mercado usuário Fluxo pode ser: autor usuário ou usuário usuário Facilita a reprodução e a modificação de obras intelectuais Novos valores na circulação de obras intelectuais

5 IV. TITULARIDADE DOS DIREITOS AUTORAIS PROBLEMAS Possibilidade de confusão dos tradicionais papéis de autor e leitor (a leitura sempre entendida em seu sentido mais amplo) A autoria coletiva nas redes de informação

6 V. VIOLAÇÃO DE DIREITOS AUTORAIS NA INTERNET Inserção de obras protegidas por direitos autorais na Internet (reprodução e transmissão): dependem de prévia e expressa autorização dos titulares de direitos autorais

7 V. VIOLAÇÃO DE DIREITOS AUTORAIS NA INTERNET Autorizada a inserção, 4 tipos básicos de utilização: Autorizada a inserção, 4 tipos básicos de utilização: Visualização em tela Reprodução total ou ou parcial da da obra para uso no no próprio ciberespaço (framing, deep linking) Reprodução externa do do material através de de download no no computador do do usuário Reprodução externa através da da impressão do do material em um ou ou mais exemplares, com ou ou sem intuito de de lucro

8 VI. A OBRA CRIADA SOB ENCOMENDA, CONTRATO DE TRABALHO OU DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Artigo 36 da Lei 5.988/73: se a obra intelectual for produzida em cumprimento a dever funcional ou a contrato de trabalho ou de prestação de serviços, os direitos de autor, salvo convenção em contrário, pertencerão a ambas as partes, conforme for estabelecido pelo Conselho Nacional de Direito Autoral

9 VI. A OBRA CRIADA SOB ENCOMENDA, CONTRATO DE TRABALHO OU DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Lacuna na LDA sobre a titularidade dos direitos autorais da obra realizada sob encomenda, contrato de trabalho ou prestação de serviços. Na ausência, regra geral: a titularidade é do criador da obra

10 VI. A OBRA CRIADA SOB ENCOMENDA, CONTRATO DE TRABALHO OU DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Regra diferente para o software: Artigo 4º da Lei 9.609/98: salvo estipulação em contrário, pertencerão exclusivamente ao empregador contratante de serviços ou órgão público, os direitos relativos ao programa de computador, desenvolvido e elaborado durante a vigência de contrato ou vínculo estatutário, expressamente destinado à pesquisa e desenvolvimento, ou em que a atividade do empregado, contratado de serviço ou servidor seja prevista, ou ainda, que decorra da própria natureza dos encargos concernentes a esses vínculos

11 VII. TECNOLOGIA DIGITAL E CRISE DO DIREITO DE AUTOR Inadequação à tecnologia digital Conflitos entre o interesse individual do autor e o interesse coletivo pelo acesso à informação e ao conhecimento e pelo desenvolvimento econômico, cultural e tecnológico Tentativa de resolução dos problemas: regulamentação das limitações incapacidade para resolver o problema

12 VIII. LIMITAÇÕES: CONCEITO Hipóteses em que a lei permite a livre utilização de obras protegidas sem a necessidade de autorização do autor

13 IX. REGULAMENTAÇÃO DAS LIMITAÇÕES NO PLANO INTERNACIONAL Convenção da União de Berna (1886) regra dos três passos : Fica reservada às legislações dos países da União a faculdade de permitir a reprodução das referidas obras, (1) em certos casos especiais, (2) desde que tal reprodução não prejudique a exploração normal da obra (3) nem cause um prejuízo injustificado aos legítimos interesses do autor

14 IX. REGULAMENTAÇÃO DAS LIMITAÇÕES NO PLANO INTERNACIONAL Interpretação: (a) Certos casos especiais: a limitação deve ter um propósito que seja justificável em termos de políticas pública

15 IX. REGULAMENTAÇÃO DAS LIMITAÇÕES NO PLANO INTERNACIONAL (b) Não prejudique a exploração normal da obra: exploração qualquer uso pelo qual o titular do direito de autor possa otimizar o valor de seu direito normal Não é permitida a limitação injustificada de um mercado comercialmente relevante já existente ou que plausivelmente surgirá, a menos que haja interesse público

16 IX. REGULAMENTAÇÃO DAS LIMITAÇÕES NO PLANO INTERNACIONAL (c) Não causar prejuízos injustificados aos legítimos interesses do autor: exige que o prejuízo seja razoável (pois este sempre existirá), devendo a limitação ao direito de autor ser socialmente justificável e sem escopo de lucro

17 X. REGULAMENTAÇÃO DAS LIMITAÇÕES NO BRASIL Artigos 46 a 48 da Lei 9.610/98 ( Lei de Direitos Autorais ): (a) (b) (c) (d) (e) (f) reprodução de notícia na imprensa diária ou periódica; reprodução para uso de deficientes visuais, sem intuito de lucro; reprodução, em um só exemplar de pequenos trechos, para uso privado do copista, desde que feita por este, sem intuito de lucro; citação de passagens para fins de estudo, crítica ou polêmica; apanhado de lições em estabelecimentos de ensino por aqueles a quem elas se dirigem, vedada sua publicação; utilização para demonstração da obra à clientela;

18 X. REGULAMENTAÇÃO DAS LIMITAÇÕES NO BRASIL (g) (h) representação teatral e execução musical no recesso familiar ou para fins didáticos, em estabelecimentos de ensino; utilização para produzir prova judiciária ou administrativa; (i) reprodução de pequenos trechos de obras preexistentes em obra maior; (j) paráfrase e paródia, quando não houver descrédito; e (k) representação de obras situadas permanentemente em logradouros públicos.

19 XI. CÓPIA PRIVADA - LEGISLAÇÃO Lei 5.988/73 (antiga Lei de Direitos Autorais) Art. 49. Não constitui ofensa aos direitos do autor: (...) II - A reprodução, em um só exemplar, de qualquer obra, contando que não se destine à utilização com intuito de lucro;

20 XI. CÓPIA PRIVADA - LEGISLAÇÃO Lei 9.610/98 (atual Lei de Direitos Autorais) Art. 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais: (...) II - a reprodução, em um só exemplar de pequenos trechos, para uso privado do copista, desde que feita por este, sem intuito de lucro; Proibição da cópia privada, sem intuito de lucro O que é pequeno trecho? Conceito quantitativo ou que leva em conta o prejuízo econômico do autor?

21 XI. CÓPIA PRIVADA - REPROGRAFIA Algumas associações vêm entendendo: (a) por pequeno trecho: um fragmento da obra que não contempla sua substância (b) que a limitação apenas deve ser aplicada quando o próprio copista (um estudante, por exemplo) reproduz pequenos trechos de uma obra

22 XI. CÓPIA PRIVADA - REPROGRAFIA Problemas: a) Instauração do critério da essência da obra a idéia da reprodução de pequenos trechos é a revelação de essências parciais da obra b) A execução de cópias remuneradas (por Centro Acadêmico ou empresa copiadora, por exemplo) caracterizaria infração aos direitos de autor intuito de lucro deve ser considerado do ponto de vista do demandante da reprodução e não dos demandados a realizarem as fotocópias TOTAL IMPROPRIEDADE DESSA INTERPRETAÇÃO

23 XI. CÓPIA PRIVADA - REPROGRAFIA Interpretação deve levar em conta a realidade nacional: (a) Em outros países é comum os alunos tirarem cópias nas bibliotecas No Brasil as fotocópias são centralizadas em pequenas empresas privadas ou nos centros acadêmicos das Universidades (b) Em outros países existe mercado significativo de livros universitários de segunda mão, muitas vezes, mais baratos do que o custo da cópia integral

24 XI. CÓPIA PRIVADA - REPROGRAFIA (c) 62,7 % da população brasileira vive abaixo da linha da pobreza Para essa parcela da população brasileira, é impensável adquirir livros e produtos culturais e alimentar-se A reprodução integral de obras protegidas por essa população não interfere nos meios normais que os autores têm para explorar economicamente suas obras, pois essa parcela da população brasileira está fora do mercado O impedimento da reprodução de obras por essa parcela da população não implicará na compra de mais ou menos exemplares de livros, mas apenas na perpetuação da miserabilidade do povo brasileiro, gerada pela falta de acesso à cultura e à educação

25 XII. PROPOSTA DE ALTERAÇÃO LEGAL DA ABPI Art. 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais, a reprodução parcial ou integral, a distribuição e qualquer forma de utilização de obras intelectuais que, em função de sua natureza, atenda a dois ou mais dos seguintes princípios, respeitados os direitos morais previstos no art. 24:

26 XII. PROPOSTA DE ALTERAÇÃO LEGAL DA ABPI I tenha como objetivo, crítica, comentário, noticiário, educação, ensino, pesquisa, produção de prova judiciária ou administrativa, uso exclusivo de deficientes visuais em sistema Braile ou outro procedimento em qualquer suporte para esses destinatários, preservação ou estudo da obra, ou ainda, para demonstração à clientela em estabelecimentos comerciais, desde que estes comercializem os suportes ou equipamentos que permitam a sua utilização, sempre na medida justificada pelo fim a atingir; II sua finalidade não seja essencialmente comercial para o destinatário da reprodução e para quem se vale da distribuição e da utilização das obras intelectuais; III o efeito no mercado potencial da obra seja individualmente desprezível, não acarretando prejuízo à exploração normal da obra;

27 XII. PROPOSTA DE ALTERAÇÃO LEGAL DA ABPI Parágrafo Único A aplicação da hipótese prevista no inciso II deste artigo não se justifica somente pelo fato de o destinatário da reprodução e quem se vale da distribuição e da utilização das obras intelectuais ser empresa ou órgão público, fundação, associação ou qualquer outra entidade sem fins lucrativos;

28 XIII. FUNÇÃO SOCIAL DO DIREITO DE AUTOR 1) Restrições intrínsecas: (a) limitações estabelecidas em lei (b) objeto (c) duração

29 XIII. FUNÇÃO SOCIAL DO DIREITO DE AUTOR 2) Restrições extrínsecas: a) declarações e tratados internacionais sobre limitações e flexibilização de direitos autorais b) princípios constitucionais sobre direito de acesso ao conhecimento, à informação e à cultura bem como ao desenvolvimento tecnológico c) princípio da função social da propriedade d) princípio da função social dos contratos e) teoria do abuso de direito f) regras sobre desapropriação para divulgação ou reedição de obras intelectuais (Decreto-Lei 3.365/41, artigo 5, letra o )

30 XIV. REFLEXÕES FINAIS Direito de Autor deve levar em conta os valores criados pela própria tecnologia digital, novas formas de autoria Para um melhor balanceamento dos interesses públicos e privados não basta a regulamentação das limitações desenvolvimento de uma teoria da função social do direito de autor

Projeto de Trabalho de Graduação 2

Projeto de Trabalho de Graduação 2 Projeto de Trabalho de Graduação 2 Prof. Marcos Francisco Pereira da Silva 1 Agenda Plágio Proteção dos Direitos Autorais A Lei Brasileira 2 Plágio Plágio é a apropriação indevida de ideais ou textos de

Leia mais

O consumidor. e o direito. do autor. O que você pode e o que não pode reproduzir

O consumidor. e o direito. do autor. O que você pode e o que não pode reproduzir O consumidor e o direito do autor O que você pode e o que não pode reproduzir a lei de direitos autorais permite diversos tipos de cópias. Mas as restrições são muito exageradas. Direito autoral não quer

Leia mais

Propriedade Intelectual e a segunda tela: conteúdo autoral em qualquer lugar, a qualquer hora. Roberta Westin 26.08.14

Propriedade Intelectual e a segunda tela: conteúdo autoral em qualquer lugar, a qualquer hora. Roberta Westin 26.08.14 Propriedade Intelectual e a segunda tela: conteúdo autoral em qualquer lugar, a qualquer hora Roberta Westin 26.08.14 AGENDA O fenômeno da segunda tela O impacto para os usuários e o mercado Potenciais

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 1.513, DE 2011 (Do Sr. Paulo Teixeira)

PROJETO DE LEI N.º 1.513, DE 2011 (Do Sr. Paulo Teixeira) CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 1.513, DE 2011 (Do Sr. Paulo Teixeira) Dispõe sobre a política de contratação e licenciamento de obras intelectuais subvencionadas pelos entes do Poder Público e

Leia mais

DIREITOS AUTORAIS E ACESSO À CULTURA São Paulo, agosto de 2008 MESA 2 LIMITAÇÕES E EXCEÇÕES DA LEI

DIREITOS AUTORAIS E ACESSO À CULTURA São Paulo, agosto de 2008 MESA 2 LIMITAÇÕES E EXCEÇÕES DA LEI DIREITOS AUTORAIS E ACESSO À CULTURA São Paulo, agosto de 2008 MESA 2 LIMITAÇÕES E EXCEÇÕES DA LEI O SR. GUILHERME CARBONI (Instituto de Direito do Comércio Internacional e Desenvolvimento): Gostaria de

Leia mais

VI FÜrum de EaD. De Joinville p/ JaguarÄo, 26 de fevereiro de 2013. Profa. Dra. Patrícia de Oliveira Areas

VI FÜrum de EaD. De Joinville p/ JaguarÄo, 26 de fevereiro de 2013. Profa. Dra. Patrícia de Oliveira Areas VI FÜrum de EaD De Joinville p/ JaguarÄo, 26 de fevereiro de 2013. Profa. Dra. Patrícia de Oliveira Areas U ni versi d ad e d a Re g i Äo d e J o i nvi l l e U N IVILLE P r o f e sso r a no Depar tame

Leia mais

Patentes Conceitos Básicos

Patentes Conceitos Básicos Patentes Conceitos Básicos O que é patente O que é patenteável O que não é patenteável Como é um documento de patente Como definir o escopo de proteção Como é o processo de patenteamento 2014 www.axonal.com.br

Leia mais

Lei de Proteção da Propriedade Intelectual de Programa de Computador. Lei Federal n o 9.609 de 19/02/1998

Lei de Proteção da Propriedade Intelectual de Programa de Computador. Lei Federal n o 9.609 de 19/02/1998 Lei de Proteção da Propriedade Intelectual de Programa de Computador Lei Federal n o 9.609 de 19/02/1998 Lei Federal n o 9.609 de 19/02/1998 Promulgada em conjunto com a Lei n o 9.610/98 de DIREITOS AUTORAIS,

Leia mais

3º A proteção aos direitos de que trata esta Lei independe de registro.

3º A proteção aos direitos de que trata esta Lei independe de registro. Lei Nº 9.609 CAPÍTULO II DA PROTEÇÃO AOS DIREITOS DE AUTOR E DO REGISTRO Art. 2º O regime de proteção à propriedade intelectual de programa de computador é o conferido às obras literárias pela legislação

Leia mais

Conteúdo: - Propriedade Industrial; Conceito; Classificação; Indicação Geográfica; Concorrência Desleal.

Conteúdo: - Propriedade Industrial; Conceito; Classificação; Indicação Geográfica; Concorrência Desleal. Turma e Ano: Flex B (2014) Matéria / Aula: Propriedade industrial / Aula 01 Professor: Marcelo Tavares Conteúdo: - Propriedade Industrial; Conceito; Classificação; Indicação Geográfica; Concorrência Desleal.

Leia mais

SNBU 2012 DIREITOS AUTORAIS E LICENÇAS PÚBLICAS

SNBU 2012 DIREITOS AUTORAIS E LICENÇAS PÚBLICAS SNBU 2012 DIREITOS AUTORAIS E LICENÇAS PÚBLICAS SÉRGIO BRANCO Parte 1 INTRODUÇÃO Stephanie Lenz e seu filho Holden: O Caso Let s go Crazy US$ 150,000.00 Parte 2 A PROPRIEDADE INTELECTUAL Propriedade Intelectual

Leia mais

SEMINÁRIO DIREITO DE AUTOR E BIBLIOTECAS

SEMINÁRIO DIREITO DE AUTOR E BIBLIOTECAS SEMINÁRIO DIREITO DE AUTOR E BIBLIOTECAS Enquadramento jus-autoral dos serviços das bibliotecas Cláudia Trabuco FDUNL, 29.05.2007 Plano da exposição 1. Direitos de autor e direitos conexos mais relevantes

Leia mais

PLÁGIO ACADÊMICO: CONHECER PARA COMBATER

PLÁGIO ACADÊMICO: CONHECER PARA COMBATER PLÁGIO ACADÊMICO: CONHECER PARA COMBATER A prática de plágio tem sido comum em diversas publicações científicas e precisa ser combatida. Com o objetivo de informar os profissionais, docentes e discentes

Leia mais

AS LICENÇAS CREATIVE COMMONS SÉRGIO BRANCO

AS LICENÇAS CREATIVE COMMONS SÉRGIO BRANCO AS LICENÇAS CREATIVE COMMONS SÉRGIO BRANCO I O PROBLEMA Direitos Patrimoniais: Art. 29: depende de autorização prévia e expressa do autor a utilização da obra, por quaisquer modalidades, tais

Leia mais

EDIÇAo REVISADA E AMPLIADA. Software. Cubivares Nome Empresarial. Manole STF00091281

EDIÇAo REVISADA E AMPLIADA. Software. Cubivares Nome Empresarial. Manole STF00091281 4ª EDIÇAo REVISADA E AMPLIADA Software Cubivares Nome Empresarial ~ Manole STF00091281 SUMÁRIO Apresentação....................IX CAPiTULO I - NOÇÕES GERAIS 1. O homem e o instrumento........ 1 2. O sentimento

Leia mais

O DIREITO DE AUTOR E A DISPONIBILIZAÇÃO DE OBRAS AO PÚBLICO ATRAVÉS DAS REDES DIGITAIS. Cláudia Trabuco

O DIREITO DE AUTOR E A DISPONIBILIZAÇÃO DE OBRAS AO PÚBLICO ATRAVÉS DAS REDES DIGITAIS. Cláudia Trabuco O DIREITO DE AUTOR E A DISPONIBILIZAÇÃO DE OBRAS AO PÚBLICO ATRAVÉS DAS REDES DIGITAIS Cláudia Trabuco Centro Português de Fotografia, Porto, 30.10.2007 Plano da exposição 1. Direitos de autor e direitos

Leia mais

LIÇÕES PRELIMINARES DE PROPRIEDADE INTELECTUAL

LIÇÕES PRELIMINARES DE PROPRIEDADE INTELECTUAL LIÇÕES PRELIMINARES DE PROPRIEDADE INTELECTUAL CÁSSIO AUGUSTO BARROS BRANT LIÇÕES PRELIMINARES DE PROPRIEDADE INTELECTUAL 1ª Edição Belo Horizonte Edição do Autor 2012 B821l Brant, Cássio Augusto Barros

Leia mais

A PROTEÇÃO DOS PROGRAMAS DE COMPUTADOR

A PROTEÇÃO DOS PROGRAMAS DE COMPUTADOR A PROTEÇÃO DOS PROGRAMAS DE COMPUTADOR Divisão de Registro de Programa de Computador Victor Pimenta M. Mendes Fortaleza - CE Setembro- 2010 Propriedade Intelectual Propriedade Intelectual Propriedade Industrial

Leia mais

LIMITAÇÕES DE DIREITOS AUTORAIS

LIMITAÇÕES DE DIREITOS AUTORAIS LIMITAÇÕES DE DIREITOS AUTORAIS Guilherme Carboni 1. FUNÇÃO SOCIAL DO DIREITO DE AUTOR Limitações: hipóteses em que a lei permite a livre utilização de obras protegidas sem a necessidade de autorização

Leia mais

ACESSIBILIDADE EM BIBLIOTECAS

ACESSIBILIDADE EM BIBLIOTECAS ACESSIBILIDADE EM BIBLIOTECAS São Paulo, 13 de novembro de 2009 LEGISLAÇÃO E BIBLIOTECAS: DIREITOS DO USUÁRIO As bibliotecas têm a responsabilidade de garantir e de facilitar o acesso às manifestações

Leia mais

Referência eletrônica de material para concurso: Propriedade Industrial Aplicada Reflexões para o magistrado.

Referência eletrônica de material para concurso: Propriedade Industrial Aplicada Reflexões para o magistrado. Turma e Ano: Flex B (2014) Matéria / Aula: Propriedade industrial / Aula 04 Professor: Marcelo Tavares Conteúdo: Patente de Invenção e de Modelo de Utilidade. Referência eletrônica de material para concurso:

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DO NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS NINTEC CAPÍTULO I DO NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E SEUS FINS

REGIMENTO INTERNO DO NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS NINTEC CAPÍTULO I DO NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E SEUS FINS REGIMENTO INTERNO DO NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS NINTEC CAPÍTULO I DO NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E SEUS FINS Art. 1º O Núcleo de Inovação Tecnológica da Universidade

Leia mais

Clarke, Modet & Co. - Brasil Dra. Patrícia Falcão. São Paulo, 29 de abril de 2015

Clarke, Modet & Co. - Brasil Dra. Patrícia Falcão. São Paulo, 29 de abril de 2015 Esse documento está licenciado pela licença Creative Commons Atribuição Não Comercial Sem Derivados (CC BY-NC-ND). Para saber o que você pode fazer ou não com este arquivo, leia este link antes de usá-lo:

Leia mais

POLÍTICA DE PROPRIEDADE INTELECTUAL REDE NACIONAL DE ENSINO E PESQUISA (RNP)

POLÍTICA DE PROPRIEDADE INTELECTUAL REDE NACIONAL DE ENSINO E PESQUISA (RNP) REDE NACIONAL DE ENSINO E PESQUISA (RNP) MOTIVAÇÃO A Lei de Inovação federal, Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004, regulamentada pelo Decreto nº 5.563 de 11 de outubro de 2005, estabelece medidas de

Leia mais

RESOLUÇÃO UNIV N o 31 DE 27 DE JULHO DE 2011.

RESOLUÇÃO UNIV N o 31 DE 27 DE JULHO DE 2011. RESOLUÇÃO UNIV N o 31 DE 27 DE JULHO DE 2011. Aprova o novo Regulamento da Agência de Inovação e Propriedade Intelectual da Universidade Estadual de Ponta Grossa, e revoga a Resolução UNIV n o 27, de 20

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições

RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições financeiras que especifica. O Banco Central do Brasil,

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

DECISÃO Nº 193/2011 D E C I D E

DECISÃO Nº 193/2011 D E C I D E CONSUN Conselho Universitário DECISÃO Nº 193/2011 O CONSELHO UNIVERSITÁRIO, em sessão de 08/04/2011, tendo em vista o constante no processo nº 23078.032500/10-21, de acordo com o Parecer nº 022/2011 da

Leia mais

Lei 9609, Lei 9610, Lei 12.737 e Marco Cívil da Internet

Lei 9609, Lei 9610, Lei 12.737 e Marco Cívil da Internet Faculdade de Tecnologia Lei 9609, Lei 9610, Lei 12.737 e Marco Cívil da Internet Alunos: Anderson Mota, André Luiz da Silva, Misael Bezerra, Rodrigo Damasceno Kaji. GTI 5 Noturno Noções de Direito Prof.

Leia mais

2 - Aos programas de computador que tiverem carácter criativo é atribuída protecção análoga à conferida às obras literárias.

2 - Aos programas de computador que tiverem carácter criativo é atribuída protecção análoga à conferida às obras literárias. PROTECÇÃO JURÍDICA DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR - DL n.º 252/94, de 20 de Outubro Contém as seguintes alterações: - Rectif. n.º 2-A/95, de 31 de Janeiro - DL n.º 334/97, de 27 de Novembro O presente diploma

Leia mais

DECRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941

DECRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941 DECRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941 Código de Processo Penal. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o art. 180 da Constituição, decreta a seguinte Lei: LIVRO II DOS

Leia mais

Noções de Direito e Legislação em Informática

Noções de Direito e Legislação em Informática P rojeto : Noções de Direito Lei 9609, Lei 9610, Lei 12737 e Marco Civil da Internet. 2016 Noções de Direito e Legislação em Informática Lei 9609, Lei 9610, Lei 12737 e Marco Cívil da Internet. Jalles

Leia mais

Termo de Uso A AGENDA SUSTENTABILIDADE única e exclusiva proprietária do domínio www.agenda SUSTENTABILIDADE.com.br, doravante denominado AGENDA SUSTENTABILIDADE, estabelece o presente TERMO DE USO para

Leia mais

Ética e Legislação em Comunicação

Ética e Legislação em Comunicação Ética e Legislação em Comunicação Ambientes Digitais Blog Site/Sitio Portal Acervo Virtual Plataformas de aprendizagem virtual / Educação à distância Exercício coletivo: Exemplos e análise de ambientes

Leia mais

GESTÃO COLETIVA NO AMBIENTE DIGITAL

GESTÃO COLETIVA NO AMBIENTE DIGITAL GESTÃO COLETIVA NO AMBIENTE DIGITAL CONTEXTO A gestão coletiva de direitos autorais é uma das formas com que os autores podem garantir de maneira efetiva os seus direitos. Disciplinada no ordenamento jurídico

Leia mais

PROPRIEDADE INTELECTUAL E INOVAÇÃO. Maria Aparecida de Souza. Agência USP de Inovação Universidade de São Paulo

PROPRIEDADE INTELECTUAL E INOVAÇÃO. Maria Aparecida de Souza. Agência USP de Inovação Universidade de São Paulo VIII Seminário do Setor de Saúde da Britcham, tema: "Ambiente de Inovação em Saúde no Brasil PROPRIEDADE INTELECTUAL E INOVAÇÃO Maria Aparecida de Souza Agência USP de Inovação Universidade de São Paulo

Leia mais

Direitos Autorais e Patrimônio Cultural

Direitos Autorais e Patrimônio Cultural Direitos Autorais e Patrimônio Cultural Diretoria de Direito Intelectual Secretaria de Políticas Culturais Ministério da Cultura Constituição Federal - Art. 216 - Constituem patrimônio cultural brasileiro

Leia mais

Patentes absurdas. Escada "spider" para a banheira. (Doughney Edward Thomas Patrick 1994 Nº Patente GB 2272154)

Patentes absurdas. Escada spider para a banheira. (Doughney Edward Thomas Patrick 1994 Nº Patente GB 2272154) Patentes absurdas Escada "spider" para a banheira. (Doughney Edward Thomas Patrick 1994 Nº Patente GB 2272154) Leia mais em: As patentes mais absurdas da história http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=21894

Leia mais

PENSAR O LIVRO 6. Legal modelos desenvolvidos na Europa para a digitalização, armazenamento, o registo e acesso a material digital em bibliotecas

PENSAR O LIVRO 6. Legal modelos desenvolvidos na Europa para a digitalização, armazenamento, o registo e acesso a material digital em bibliotecas PENSAR O LIVRO 6 Fórum Ibero-americano sobre o livro, a leitura e as bibliotecas na sociedade do conhecimento Junho 2009 Legal modelos desenvolvidos na Europa para a digitalização, armazenamento, o registo

Leia mais

ANÁLISE DO EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SDM Nº 15/2011 BM&FBOVESPA

ANÁLISE DO EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SDM Nº 15/2011 BM&FBOVESPA ANÁLISE DO EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SDM Nº 15/2011 MINUTA PROPOSTA CVM Art. 1º As pessoas habilitadas a atuar como integrantes do sistema de distribuição, os analistas, os consultores e os administradores

Leia mais

Direitos autorais e a EAD

Direitos autorais e a EAD Direitos autorais e a EAD 1 II FÓRUM DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA DO PODER JUDICIÁRIO ROGER TRIMER Boas notícias A educação a distância tem liderado uma tendência de volta do conteúdo didático no processo de

Leia mais

LEGALIZAÇÃO DO COMPARTILHAMENTO DE ARQUIVOS DIGITAIS

LEGALIZAÇÃO DO COMPARTILHAMENTO DE ARQUIVOS DIGITAIS Anteprojeto de lei para LEGALIZAÇÃO DO COMPARTILHAMENTO DE ARQUIVOS DIGITAIS Considerações gerais A expansão da internet trouxe facilidades sem precedentes para o compartilhamento e reprodução de obras,

Leia mais

Legislação em Informática. Prof. Ms. Victor Bartholomeu. Contato: victor@bartholomeu.adv.br victor.bartholomeu.adv.br

Legislação em Informática. Prof. Ms. Victor Bartholomeu. Contato: victor@bartholomeu.adv.br victor.bartholomeu.adv.br Legislação em Informática Prof. Ms. Victor Bartholomeu Contato: victor@bartholomeu.adv.br victor.bartholomeu.adv.br Bem-aventurado o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento; Porque

Leia mais

RESOLUÇÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (CONSUNI) N.º 03/2011

RESOLUÇÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (CONSUNI) N.º 03/2011 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS RESOLUÇÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (CONSUNI) N.º 03/2011 Dispõe sobre as normas gerais para a celebração de contratos ou convênios da Universidade

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE LEGISLAÇÃO E NORMAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE LEGISLAÇÃO E NORMAS PARECER Nº 001/2012 DLN. INTERESSADO: Reitoria da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). ASSUNTO: PLÁGIO. Vem a este Departamento Ofício de nº 066/2011 PRODERE/FES, encaminhado pela Reitoria desta UFAM,

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 1.213, DE 2015 (Do Sr. João Fernando Coutinho)

PROJETO DE LEI N.º 1.213, DE 2015 (Do Sr. João Fernando Coutinho) *C0052894A* C0052894A CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 1.213, DE 2015 (Do Sr. João Fernando Coutinho) Altera as Leis nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, para

Leia mais

CONDIÇÕES GERAIS DO CAP FIADOR I INFORMAÇÕES INICIAIS. SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO: Brasilcap Capitalização S.A. CNPJ: 15.138.043/0001-05 II GLOSSÁRIO

CONDIÇÕES GERAIS DO CAP FIADOR I INFORMAÇÕES INICIAIS. SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO: Brasilcap Capitalização S.A. CNPJ: 15.138.043/0001-05 II GLOSSÁRIO CONDIÇÕES GERAIS DO CAP FIADOR I INFORMAÇÕES INICIAIS SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO: Brasilcap Capitalização S.A. CNPJ: 15.138.043/0001-05 CAP FIADOR MODALIDADE: Tradicional PROCESSO SUSEP Nº: 15414.005233/2011-75

Leia mais

RIO DE JANEIRO 2015. Anteprojeto de lei de proteção de dados pessoais/ Contribuição do ITS para o debate público

RIO DE JANEIRO 2015. Anteprojeto de lei de proteção de dados pessoais/ Contribuição do ITS para o debate público RIO DE JANEIRO 2015 Anteprojeto de lei de proteção de dados pessoais/ Contribuição do ITS para o debate público APL DE DADOS Resumo Esta é uma contribuição do ITS ao debate público sobre o anteprojeto

Leia mais

Propriedade intelectual Câmpus Pato Branco NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DIRETORIA DE RELAÇÕES EMPRESARIAIS E COMUNITÁRIAS

Propriedade intelectual Câmpus Pato Branco NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DIRETORIA DE RELAÇÕES EMPRESARIAIS E COMUNITÁRIAS Propriedade intelectual Câmpus Pato Branco NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA O que é a propriedade intelectual? A convenção da Organização Mundial da Propriedade Intelectual define como propriedade intelectual:

Leia mais

Direitos autorais Legislação e Normas

Direitos autorais Legislação e Normas 3 Direitos autorais Legislação e Normas Lígia Fascioni Aula de hoje lei autoral tipos de obra registro de obras direitos morais direitos patrimoniais registro e patente de desenho industrial marcas Lei

Leia mais

DIREITOS AUTORAIS, SOFTWARE, SOFTWARE LIVRE, Augusto Tavares Rosa Marcacini

DIREITOS AUTORAIS, SOFTWARE, SOFTWARE LIVRE, Augusto Tavares Rosa Marcacini DIREITOS AUTORAIS, SOFTWARE, SOFTWARE LIVRE, Augusto Tavares Rosa Marcacini IME USP Outubro/2007 Direitos Autorais Lei nº 9.610/98 Propriedade imaterial Direitos autorais Propriedade industrial Direitos

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 021/2007 DO CONSELHO SUPERIOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG

RESOLUÇÃO Nº 021/2007 DO CONSELHO SUPERIOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Universidade Federal de Alfenas. UNIFAL-MG Comissão Permanente de Propriedade Intelectual RESOLUÇÃO Nº 021/2007 DO CONSELHO SUPERIOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG

Leia mais

RESOLUÇÃO N 49, DE 27 DE SETEMBRO DE 2012

RESOLUÇÃO N 49, DE 27 DE SETEMBRO DE 2012 RESOLUÇÃO N 49, DE 27 DE SETEMBRO DE 2012 O CONSELHO UNIVERSITÁRIO da Universidade Federal do Pampa, em sua 33ª Reunião Ordinária, realizada no dia vinte e sete de setembro de 2012, no uso das atribuições

Leia mais

O USO LEGAL DO SAMPLE Escrito por Fulvio Machado Faria

O USO LEGAL DO SAMPLE Escrito por Fulvio Machado Faria O USO LEGAL DO SAMPLE Escrito por Fulvio Machado Faria 1. INTRODUÇÃO. 1.1. O Porquê. 1.2. O Incômodo. 2. MÉTODO SAMPLE. 3. A UTILIZAÇÃO DO SAMPLE. 3.1. Lei 9.610/98 (Lei Brasileira dos Direitos Autorais).

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 6.247, DE 2013 (Do Sr. Marcos Rogério)

PROJETO DE LEI N.º 6.247, DE 2013 (Do Sr. Marcos Rogério) CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 6.247, DE 2013 (Do Sr. Marcos Rogério) Acrescenta o 8º ao art. 68 da Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, a fim de vedar a cobrança de direitos autorais sobre

Leia mais

REGULAMENTO DOS LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA Faculdade de Alta Floresta - FAF

REGULAMENTO DOS LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA Faculdade de Alta Floresta - FAF REGULAMENTO DOS LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA Faculdade de Alta Floresta - FAF 2011 ÍNDICE CAPÍTULO I... 1 DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES... 1 CAPÍTULO III... 2 DOS DIREITOS... 2 CAPÍTULO IV... 2 DOS DEVERES...

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO PROJETO DE LONGA DURAÇÃO 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Título do Projeto:

Leia mais

ProChefe REGULAMENTO DE AQUISIÇÃO E USO DO SOFTWARE

ProChefe REGULAMENTO DE AQUISIÇÃO E USO DO SOFTWARE REGULAMENTO DE AQUISIÇÃO E USO DO SOFTWARE REGULAMENTO DE AQUISIÇÃO E USO DO SOFTWARE A PRO2001 LTDA, inscrita no CNPJ sob n 03.674.344/0001-74, com sede na cidade de Americana, cede por locação de licenças,

Leia mais

ÂMBITO E FINALIDADE SERVIÇO DE EMPRÉSTIMO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ÂMBITO E FINALIDADE SERVIÇO DE EMPRÉSTIMO DE VALORES MOBILIÁRIOS Dispõe sobre empréstimo de valores mobiliários por entidades de compensação e liquidação de operações com valores mobiliários, altera as Instruções CVM nºs 40, de 7 de novembro de 1984 e 310, de 9 de julho

Leia mais

SECRETARIA DE ÓRGÃOS COLEGIADOS RESOLUÇÃO Nº 06/2010

SECRETARIA DE ÓRGÃOS COLEGIADOS RESOLUÇÃO Nº 06/2010 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA SECRETARIA DE ÓRGÃOS COLEGIADOS Campus Universitário Viçosa, MG 36570-000 Telefone: (31) 3899-2127 - Fax: (31) 3899-1229 - E-mail: soc@ufv.br RESOLUÇÃO

Leia mais

ECAD E OS NOVOS CONTORNOS DA GESTÃO COLETIVA NO BRASIL. Guilherme Coutinho Silva guilhermecoutinho@usp.br

ECAD E OS NOVOS CONTORNOS DA GESTÃO COLETIVA NO BRASIL. Guilherme Coutinho Silva guilhermecoutinho@usp.br ECAD E OS NOVOS CONTORNOS DA GESTÃO COLETIVA NO BRASIL Guilherme Coutinho Silva guilhermecoutinho@usp.br Constituição Federal Art. 5º - XXVIII - são assegurados, nos termos da lei: b) o direito de fiscalização

Leia mais

OF. FÓRUM nº 024/2015. Brasília, 27 de outubro de 2015.

OF. FÓRUM nº 024/2015. Brasília, 27 de outubro de 2015. OF. FÓRUM nº 024/2015 Brasília, 27 de outubro de 2015. Ao Senhor Erasto Fortes Mendonça Presidente da Câmara de Educação Superior Conselho Nacional de Educação Brasília/DF Senhor Presidente, O Fórum das

Leia mais

LEI Nº 8.977, DE 6 DE JANEIRO DE 1995

LEI Nº 8.977, DE 6 DE JANEIRO DE 1995 LEI Nº 8.977, DE 6 DE JANEIRO DE 1995 Dispõe sobre o Serviço de TV a Cabo e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO

Leia mais

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA POLÍTICA DE USO DE FUNCIONAMENTO

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA POLÍTICA DE USO DE FUNCIONAMENTO FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DO PIAUÍ - FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DO PIAUÍ Rua 1º de Maio Nº 2235/N Bairro Primavera Qualidade em Educação Teresina PI Brasil Fone:(86) 2107-2200 www.faespi.com.br/faespi.edu@gmail.com

Leia mais

CNPJ: 03.209.092/0001-02 MODALIDADE: TRADICIONAL PROCESSO SUSEP Nº: 15414.004260/2008-25 WEB-SITE:

CNPJ: 03.209.092/0001-02 MODALIDADE: TRADICIONAL PROCESSO SUSEP Nº: 15414.004260/2008-25 WEB-SITE: CONDIÇÕES GERAIS SANTANDER CAP SORTE FÁCIL I INFORMAÇÕES INICIAIS SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO: Santander Capitalização S/A CNPJ: 03.209.092/0001-02 MODALIDADE: TRADICIONAL PROCESSO SUSEP Nº: 15414.004260/2008-25

Leia mais

PROTEÇÃO AO PROGRAMA DE COMPUTADOR. Divisão de Registro de Programas de Computador e Topografia de Circuitos DICIG / CGIR / DIPTO

PROTEÇÃO AO PROGRAMA DE COMPUTADOR. Divisão de Registro de Programas de Computador e Topografia de Circuitos DICIG / CGIR / DIPTO PROTEÇÃO AO PROGRAMA DE COMPUTADOR Divisão de Registro de Programas de Computador e Topografia de Circuitos DICIG / CGIR / DIPTO PROPRIEDADE INDUSTRAL PROPRIEDADE INTELECTUAL DIREITO AUTORAL PROTEÇÃO SUI

Leia mais

PRÓ-DIRETORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU POLÍTICA INSTITUCIONAL DE PROPRIEDADE INTELECTUAL DO INTA

PRÓ-DIRETORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU POLÍTICA INSTITUCIONAL DE PROPRIEDADE INTELECTUAL DO INTA PRÓ-DIRETORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU POLÍTICA INSTITUCIONAL DE PROPRIEDADE INTELECTUAL DO INTA A propriedade intelectual abrange duas grandes áreas: Propriedade Industrial (patentes,

Leia mais

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas.

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O que é o dever de Consulta Prévia? O dever de consulta prévia é a obrigação do Estado (tanto do Poder Executivo, como do Poder Legislativo)

Leia mais

INSTRUÇÃO CVM Nº 539, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2013

INSTRUÇÃO CVM Nº 539, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2013 INSTRUÇÃO CVM Nº 539, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2013 Dispõe sobre o dever de verificação da adequação dos produtos, serviços e operações ao perfil do cliente. O PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DA COMISSÃO DE VALORES

Leia mais

REGIMENTO DA ESCOLA DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

REGIMENTO DA ESCOLA DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL REGIMENTO DA ESCOLA DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Sumário TÍTULO I - DA ESCOLA DE ENGENHARIA E SEUS FINS TÍTULO II - DOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO DA ESCOLA DE ENGENHARIA CAPÍTULO

Leia mais

Economia Digital e Privacidade

Economia Digital e Privacidade Economia Digital e Privacidade III Seminário de Proteção à Privacidade e aos Dados Pessoais Veridiana Alimonti São Paulo, 01 de outubro de 2012 sobre o Idec O Idec - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor,

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 002/DIR/2013

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 002/DIR/2013 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 002/DIR/2013 ESTABELECE AS NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA A CONCESSÃO DE BOLSAS DE PESQUISA PARA SERVIDORES DOCENTES, TÉCNICO- ADMINISTRATIVOS E DISCENTES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE

Leia mais

PROPRIEDADE INTELECTUAL:

PROPRIEDADE INTELECTUAL: PROPRIEDADE INTELECTUAL: LEGISLAÇÃO - 2 Profa. Dra. Suzana Leitão Russo Prof. Gabriel Francisco Silva Profa. Dra. Ana Eleonora Almeida Paixão Art. 1º Esta Lei regula direitos e obrigações relativos à propriedade

Leia mais

Terceiro Setor, ONGs e Institutos

Terceiro Setor, ONGs e Institutos Terceiro Setor, ONGs e Institutos Tomáz de Aquino Resende Promotor de Justiça. Coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Tutela de Fundações de Minas Gerais. Usualmente é chamado de

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL ALAGOAS PROGRAMA DE COMPUTADOR

INSTITUTO FEDERAL ALAGOAS PROGRAMA DE COMPUTADOR INSTITUTO FEDERAL ALAGOAS PROGRAMA DE COMPUTADOR INSTITUTO FEDERA DE ALAGOAS. Núcleo de Inovação Tecnológica. Programa de Computador. Maceió. 2015. 11 p. 03 O QUE É UM PROGRAMA DE COMPUTADOR O programa

Leia mais

MANUAL DE NORMAS FORMADOR DE MERCADO

MANUAL DE NORMAS FORMADOR DE MERCADO MANUAL DE NORMAS FORMADOR DE MERCADO VERSÃO: 01/7/2008 2/10 MANUAL DE NORMAS FORMADOR DE MERCADO ÍNDICE CAPÍTULO PRIMEIRO DO OBJETIVO 3 CAPÍTULO SEGUNDO DAS DEFINIÇÕES 3 CAPÍTULO TERCEIRO DO CREDENCIAMENTO

Leia mais

ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL MÓDULO 3

ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL MÓDULO 3 ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL MÓDULO 3 Índice 1. Direito Civil - Continuação...3 1.1. Fatos e Atos Jurídicos... 3 1.2. Direito de Propriedade... 3 1.2.1. Propriedade intelectual... 4 1.2.2. Propriedade

Leia mais

REGIMENTO DA EDITORA UFJF. TÍTULO I Da Instituição e seus fins

REGIMENTO DA EDITORA UFJF. TÍTULO I Da Instituição e seus fins REGIMENTO DA EDITORA UFJF TÍTULO I Da Instituição e seus fins Art. 1º - A Editora da Universidade Federal de Juiz de Fora (Editora UFJF), órgão suplementar vinculado à Reitoria da UFJF, tem por finalidade

Leia mais

PROJETO DE LEI N /2013, DE SETEMBRO DE 2013. Dispõe sobre a Regulamentação do Marketing Multinível ou de Rede E dá outras providências

PROJETO DE LEI N /2013, DE SETEMBRO DE 2013. Dispõe sobre a Regulamentação do Marketing Multinível ou de Rede E dá outras providências PROJETO DE LEI N /2013, DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre a Regulamentação do Marketing Multinível ou de Rede E dá outras providências O Congresso Nacional Decreta: CAPITULO I DAS DEFINIÇÕES DO QUE SE ENTENDE

Leia mais

DECRETO EXECUTIVO nº. 014/2012 D E C R E T A:

DECRETO EXECUTIVO nº. 014/2012 D E C R E T A: DECRETO EXECUTIVO nº. 014/2012 INSTITUI A NOTA FISCAL DE SERVIÇOS ELETRÔNICA NFS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE UBAPORANGA, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o disposto

Leia mais

TERMOS DE USO. Decathlon.com.br

TERMOS DE USO. Decathlon.com.br TERMOS DE USO Decathlon.com.br INTRODUÇÃO 1 - RECURSOS OFERECIDOS PELO SITE 2 - CONDIÇÕES DE USO 3 - DEPÓSITO DE CONTEÚDO NO SITE 4 - CONDUTA NO SITE 5 - DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL 6 - RESPONSABILIDADE

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL - UNISC REGULAMENTO DO BANCO DIGITAL DE TESES E DISSERTAÇÕES - BTD

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL - UNISC REGULAMENTO DO BANCO DIGITAL DE TESES E DISSERTAÇÕES - BTD UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL - UNISC REGULAMENTO DO BANCO DIGITAL DE TESES E DISSERTAÇÕES - BTD CAPÍTULO I DO BANCO DIGITAL DE TESES E DISSERTAÇÕES Art. 1º O Banco Digital de Teses e Dissertações

Leia mais

EXPRESSAM: LEVANDO EM CONTA o disposto no artigo 10 da Resolução 2 do Conselho de Ministros das Relações Exteriores da ALADI, CONVEM EM

EXPRESSAM: LEVANDO EM CONTA o disposto no artigo 10 da Resolução 2 do Conselho de Ministros das Relações Exteriores da ALADI, CONVEM EM ACORDO REGIONAL DE COOPERAÇÃO E INTERCÂMBIO DE BENS NAS AREAS CULTURAL, EDUCACIONAL E CIENTIFICA (Texto Consolidado e Concordado do Acordo Original e de seu Primeiro Protocolo Adicional)' 1 Os Plenipotenciários

Leia mais

PORTARIA 359 DE 20 DE JANEIRO DE

PORTARIA 359 DE 20 DE JANEIRO DE PORTARIA 359 DE 20 DE JANEIRO DE 2011 Dispõe sobre os procedimentos para conservação e devolução de livros, bem como o descarte de livros didáticos irrecuperáveis ou desatualizados no âmbito da Secretaria

Leia mais