Aplicação de Simulação Computacional na Avaliação e Otimização de Motores Elétricos de Indução Visando a Conservação de Energia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Aplicação de Simulação Computacional na Avaliação e Otimização de Motores Elétricos de Indução Visando a Conservação de Energia"

Transcrição

1 Aplicação de Simulação Computacional na Avaliação e Otimização de Motores Elétricos de Indução Visando a Conservação de Energia Mário Cesar E. S. Ramos Instituto de Eletrotécnica e Energia, Universidade de São Paulo São Paulo, SP , Brasil Hédio Tatizawa Instituto de Eletrotécnica e Energia, Universidade de São Paulo São Paulo, SP , Brasil Geraldo Francisco Burani Instituto de Eletrotécnica e Energia, Universidade de São Paulo São Paulo, SP , Brasil Mário C. G. Ramos Universidade de Mogi das Cruzes Mogi das Cruzes, SP , Brasil RESUMO Este trabalho demonstra a importância da simulação computacional na determinação do potencial de conservação de energia elétrica em sistemas motrizes na indústria, por meio da substituição de motores elétricos antigos, por motores de alto rendimento. O software de simulação possui um banco de dados com parâmetros elétricos e mecânicos de motores de vários fabricantes, posibilitando também o cadastro de novos motores. Este, é capaz de verificar as condições de operação do motor elétrico originalmente instalado, bem como determinar a provável economia obtida pela utilização de motores de alto rendimento. O investimento para a substituição dos 382 motores elétricos foi realizado por meio de Programa de Eficiência Energética de Agência Reguladora Nacional. A metodologia adotada para a quantificação das economias está em conformidade com o Protocolo Internacional para Medição e Verificação de Performance, amplamente utilizado nos Estados Unidos, tonando-se atualmente um modelo industrial em vários países, assegurando a padronização de projetos, garantindo a confiabilidade e ampliando a capacidade de financiamento. Os estudos de caso resultaram em uma economia anual de 3,1 GWh, correspondente a 4,52% da energia anteriormente utilizada. Palavras Chave: Simulação Computacional, Conservação de Energia Elétrica, Sistemas Motrizes, Medição e Verificação de Performance, Substituição de Motores Elétricos. 1. INTRODUÇÃO Através de diversas maneiras, a energia elétrica está presente em nosso meio. Com seu desenvolvimento, a partir do século passado, novos padrões de conforto e bem estar foram criados, tornando o homem altamente dependente deste insumo, devido aos benefícios proporcionados, independente de sua localização ou nível social. Porém, a produção de energia elétrica exige investimentos financeiros efetuados anos antes do seu retorno, sendo este valor compensado, através da receita proveniente da venda da energia produzida, considerando que a opção entre as formas de geração de energia elétrica está relacionada à existência de fontes primárias renováveis ou não, sendo esta escolha influenciada por condições econômicas, ecológicas e tecnológicas do local onde se pretende implantar a usina de geração. Possuindo hoje uma capacidade instalada de mais de 90 GW, o Brasil precisa não somente investir em geração e transmissão, mas também em programas de conservação de energia elétrica, contribuindo para o crescimento econômico, preservação do meio ambiente e conforto para a população. Através da reforma do setor elétrico, com a criação da Agência Nacional de Energia Elétrica e a privatização das distribuidoras de energia, novos incentivos foram dados à programas de conservação, através de um item contratual, onde 1 % da Receita Operacional Líquida da concessionária ou permissionária de energia elétrica, deve ser aplicado em Programas de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética [1]. Aplicar recursos em programas de eficiência energética, devese ao fato desta opção ser mais vantajosa do que a produção de energia nova. Investir em tecnologia eficiente também demanda gastos de capital, porém o retorno do investimento é mais rápido do que se produzir energia. Isto se dá, devido ao fato de quem produz a energia elétrica é uma empresa ou concessionária e quem realiza eficiência energética é o consumidor, onde ambos possuem prioridades de investimentos diferentes e exigem tempos de retorno diferentes. Muitos países industrializados preferem introduzir novas tecnologias, leis e políticas de preços, incentivando o uso eficiente de energia elétrica, tendo como resultado, um menor crescimento da demanda total de energia [2]. Observa-se também, na maioria das indústrias, grande desperdício de energia, devido à utilização de equipamentos e processos deficientes do ponto de vista energético, que sobreviveram a um mercado internacionalmente fechado, mas que necessitam urgentemente de estudos voltados a substituições, modificações e atualizações, de forma a reduzirem seus custos internos e sobreviverem num cenário comercial extremamente competitivo. 2. MOTOR ELÉTRICO O motor elétrico é um conversor eletromecânico baseado em princípios eletromagnéticos capaz de transformar energia elétrica em energia mecânica de utilização.

2 Desde seu surgimento, o motor elétrico vem sofrendo inúmeras melhorias, evoluindo tecnologicamente através dos anos, devido à modificações em seu projeto, construção e fabricação. A Figura 1 apresenta a evolução dos motores elétricos. Nesta, pode-se notar a redução de massa que o motor elétrico vem sofrendo ao longo dos anos. Isto se dá, devido ao desenvolvimento de novos isolantes elétricos, materiais com melhores propriedades magnéticas e sistemas de ventilação mais eficientes [3]. Figura 1. Evolução dos motores elétricos. O motor de indução com rotor em gaiola é o mais empregado atualmente nas indústrias. Seu rotor é formado por um conjunto de barras interligadas através de anéis condutores, tendo como característica, operação em velocidade praticamente constante, variando ligeiramente, de acordo com a carga aplicada ao eixo. Sendo o motor elétrico um conversor de energia baseado em princípios eletromagnéticos, é impossível que esta conversão seja perfeita, devido a uma série de perdas que ocorrem no interior da máquina. Essas perdas são apresentadas na Figura 2 [3]. Figura 2. Principais perdas em um motor elétrico de indução. As perdas no ferro ocorrem devido ao fato da tensão aplicada ser do tipo alternada, sendo que as correntes que circulam no enrolamento do estator, produzem um campo magnético variável no núcleo ferromagnético, ocasionando dois tipos de perdas: perdas Foucault e perdas por Histerese. As perdas Foucault ocorrem devido às correntes induzidas no interior do material magnético, produzindo perdas na forma de calor. As perdas por Histerese resultam da orientação alternada do campo magnético sobre o pacote de lâminas de aço-silício. As perdas por Foucault e Histerese ocorrem tanto no estator como no rotor. As perdas mecânicas nos motores de indução estão relacionadas com o atrito nos rolamentos e com o arraste aerodinâmico provocado pelo ventilador e pela geometria irregular do rotor [4]. As perdas suplementares podem ser divididas em duas parcelas: perdas suplementares nos enrolamentos e no núcleo de ferro. Nos enrolamentos, as perdas ocorrem principalmente devido ao efeito pelicular, e podem aumentar conforme o alojamento feito pelos condutores nas ranhuras. No núcleo de ferro, as perdas suplementares ocorrem principalmente devido a região de entreferro, onde as ranhuras do rotor e do estator, produzem campos magnéticos de alta freqüência, produzindo perdas adicionais. As perdas Joule nos enrolamentos do estator e do rotor resultam da passagem da corrente elétrica. Variam com o quadrado da corrente eficaz, sendo responsáveis por aproximadamente 60 % das perdas totais. A vida útil de um motor elétrico está relacionada ao aquecimento das bobinas dos enrolamentos, e se ultrapassar os limites estabelecidos pelas normas, poderá acelerar o envelhecimento do isolamento, em função de não mais suportar a tensão nominal, ficando o motor sujeito a um curto-circuito [3][4]. 3. MOTOR ALTO RENDIMENTO O motor de alto rendimento se caracteriza por ser um equipamento conversor de energia que possui certas melhorias em relação ao motor padrão, principalmente nos pontos onde se concentram a maioria das perdas [5]. Esses motores, lançados no mercado interno pelos maiores fabricantes nacionais de motores elétricos são em média, 35 a 50 % mais caros que os da linha padrão, fato este que deve ser considerado no estudo de viabilidade para a substituição de tecnologias [6]. Estudos mostram que, quando comparado ao motor padrão, o motor de alto rendimento pode apresentar um rendimento superior, da ordem de 2 a 6 %, sendo este aumento devido a menor quantidade de perdas para a mesma potência mecânica [7]. Para a obtenção de uma maior eficiência, o projeto do motor de alto rendimento deve considerar: Aumento na quantidade de cobre dos enrolamentos do estator, tendo como objetivo, a redução das perdas Joule. Superdimensionamento das barras do rotor, diminuindo desta forma as perdas Joule. De forma a contribuir com a dissipação térmica e melhorar a ventilação, as barras do rotor são prolongadas de forma adequada. Diminuição da densidade de fluxo magnético, através do aumento do volume do material magnético. Utilização de chapas magnéticas de boa qualidade para a redução das perdas no ferro e diminuição da corrente de magnetização. Emprego de rolamentos adequados. Otimização do projeto do ventilador, para a diminuição das perdas por atrito. Menor região de entreferro, reduzindo as perdas suplementares. Melhoria no isolamento. Melhoria no tratamento térmico [8]. Como vantagens, pode-se citar o maior tempo de vida útil, melhor performance em operações com regimes intermitentes, maior reserva de potência e menores custos com manutenção [5]. A decisão em se escolher motores mais caros com custos de operação mais baixos e motores mais baratos com maior consumo de energia pode ser baseado em um critério financeiro de retorno do capital. Esse critério, considera como principal parâmetro, o número de horas por ano de funcionamento do motor. Porém, deve-se salientar que não existe vantagem em adquirir um motor de alto rendimento e acoplá-lo a um equipamento ineficiente ou trabalhar sobredimensionado, provocando maiores gastos com energia, tendência esta muito comum, propositalmente ou por desconhecimento, sob a alegação de se

3 manter uma potência reserva que poderia aumentar a confiabilidade do acionamento [8]. Porém, o sobredimensionamento do motor de indução causa variações no fator de potência e no rendimento, devido à variação em seu carregamento, como mostra a Figura 3 [9]. Figura 3. Variações típicas na eficiência e no fator de potência dos motores de indução. Dentre os vários motivos de um sobredimensionamento, podese citar o desconhecimento das características da própria carga, desconhecimento de métodos para determinação de suas características, expectativa de aumento do carregamento, desconhecimento de motores com fator de serviço, substituições de motores danificados por outros de potências maiores, devido à inexistência de motores de mesma potência, e pela redução do nível de produção. Figura 5. Lista de motores elétricos. Dimensionamento Pode-se obter as condições de operação do motor elétrico através da opção "Dimensionar por", que pode ser feita utilizando-se os parâmetros de entrada intensidade de corrente, potência ativa e escorregamento. Por meio da comparação de um desses dados com os valores fornecidos pelos fabricantes, o software faz uma análise e apresenta as condições de operação do motor elétrico, através do valor da potência mecânica de saída e o carregamento. A Figura 6 apresenta as condições de operação de um motor de 100 cv na opção de dimensionamento por potência de entrada [13]. 4. SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL O software de simulação utilizado neste trabalho possui um banco de dados em access com o cadastro de motores de diversos fabricantes nacionais, nas potências de 0,25 a 250 cv. Este software, criado pelo Centro de Pesquisas em Energia Elétrica da Eletrobrás, tem por objetivo viabilizar a economia de energia elétrica em motores de indução trifásicos. O BD Motor tem sido utilizado em larga escala por especialistas na área motriz, apresentando resultados satisfatórios, em termos de desvios percentuais entre valores previstos e reais. Para cada motor, o software apresenta os seguintes parâmetros, conforme Figura 4 [13]. Figura 6. Condições de operação de um motor de 100 cv para dimensionamento por potência de entrada. A Figura 7 apresenta as condições de operação de um motor de 100 cv na opção de dimensionamento por intensidade de corrente [13]. Figura 7. Condições de operação de um motor de 100 cv para dimensionamento por intensidade de corrente. Figura 4. Parâmetros apresentados pelo programa computacional para cada unidade selecionada. Seleção dos Motores Os motores elétricos podem ser selecionados por fabricante, rotação síncrona, tipo (padrão ou alto rendimento), potência, grau de proteção ou pela combinação destes. O programa permite a análise de um motor por vez ou a comparação de dois motores, como por exemplo, um motor em uso e um novo, ou um motor que necessita de reparos e um novo. A Figura 5 apresenta a lista de alguns motores disponíveis para análise [13]. A Figura 8. apresenta as condições de operação de um motor de 100 cv na opção de dimensionamento por escorregamento. Figura 8. Condições de operação de um motor de 100 cv para dimensionamento por escorregamento.

4 Critérios de Análise O programa computacional utiliza os seguintes critérios para análise das condições de operação do motor: Carregamento < 40%: Motor sobredimensionado. Neste caso, o usuário pode optar pela seleção de um motor mais adequado a carga, que esteja disponível no banco de dados. Carregamento entre 50 e 75 %: A substituição deve ser analisada criteriosamente pelo usuário. Neste caso, o software recomenda o dimensionamento por potência de entrada (menor desvio percentual), caso tenham sido realizadas as medições por intensidade de corrente ou escorregamento. Carregamento entre 75 e 100 %: O programa considera o motor bem dimensionado. Carregamento entre 100 e 125 %: O software considera o motor subdimensionado. Neste caso, o usuário deve verificar se este possui fator de serviço, analisando a necessidade ou não de substituição. Carregamento entre 125 e 150 %: O BD Motor considera o motor subdimensionado e o usuário deve selecionar um motor de maior potência. Análise Econômica Para a realização da análise econômica, o software solicita ao usuário o preenchimento dos seguintes dados (condição válida somente quando há seleção de dois motores): a) Carregamento: opções de 50, 75, 100 %. b) Funcionamento: números de horas estimado de operação do motor por ano. c) Carga centrífuga: opção de seleção de análise considerando cargas centrífugas (ventiladores, bombas e compressores centrífugos). Isto, devido ao fato do consumo de energia elétrica ser influenciado pela rotação. d) Tarifa de consumo ativo [R$/kWh]: o usuário deve fornecer o valor médio das tarifas de consumo de energia elétrica disponibilizadas pela concessionária ou através das Resoluções Homologatórias da ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica. Como resultados, o software apresenta os valores de consumo anual de energia elétrica [kwh], tempo de retorno do investimento [meses] e o custo anual de energia economizada [R$]. A Figura 9 apresenta os resultados fornecidos pelo programa computacional para comparação entre dois motores de 100 cv, dos tipos padrão e alto rendimento. Figura 9. Análise econômica entre motores de 100 cv, padrão e alto rendimento. 5. METODOLOGIA A metodologia adotada para a substituição de motores elétricos de indução com rotor de gaiola incluiu um estudo inicial, através da medição das grandezas elétricas, utilizando-se analisadores de potência e qualidade de energia monofásicos. Com estes equipamentos, obteve-se valores de grandezas como tensão, intensidade de corrente elétrica, potência ativa, fator de potência e harmônicos. Todas as cargas medidas eram equilibradas, de modo que multiplicou-se o valor da potência ativa encontrada por três, obtendo-se o equivalente trifásico. Os analisadores também calculam a potência trifásica, quando necessário. Para acionamentos com carga constante, mediu-se o valor da potência ativa e para acionamentos com carga variável, utilizou-se o valor médio da potência ativa, durante um ciclo de funcionamento. Em seguida, através da utilização do Programa Computacional, verificaram-se as condições de operação do motor, tendo como dado de entrada, a potência ativa medida, e de saída, a potência mecânica exigida pela máquina e o respectivo carregamento. Carregamentos superiores a 75 % são considerados bem dimensionados pelo Programa de Simulação. Portanto, neste caso, selecionou-se um motor de mesma potência, porém alto rendimento. Para motores com carregamento abaixo deste valor, utilizou-se o estudo de redimensionamento motriz, para verificar se o mesmo teria conjugado suficiente para acionar a máquina até sua velocidade de funcionamento, num tempo inferior ao de rotor bloqueado. Por meio do Programa Computacional, foi possível selecionar, para o mesmo acionamento mecânico, motores com menores potências nominais, tendo como resultado, menor potência elétrica necessária e elevado carregamento. Após a substituição dos motores, novas medições foram efetuadas para a comparação com os valores inicialmente previstos. Para os casos de redimensionamento motriz (30 % do total), foram utilizadas as seguintes etapas para se obter o tempo de aceleração [10]. Motor originalmente instalado: - Cálculo do conjugado nominal. - Verificação do conjugado exigido pela carga. - Cálculo do conjugado médio acelerador. - Cálculo do momento de inércia total. - Cálculo do momento de inércia da máquina. Motor proposto: - Cálculo do conjugado nominal. - Cálculo do conjugado médio acelerador. - Cálculo do momento de inércia total. - Cálculo do tempo de aceleração. O tempo de aceleração deve ser menor do que o tempo de rotor bloqueado, para que a carga seja acelerada, sem causar danos ao motor. 6. ESTUDO DE CASO O estudo de caso foi realizado através da aplicação de recursos financeiros provenientes da Receita Operacional Líquida de concessionárias e permissionárias de distribuição de energia elétrica, de acordo com a Lei 9.991, de 24 de julho de 2000 [1]. Os cv substituídos, proporcionaram uma economia anual de 3,1 GWh, correspondendo a 4,52 % da energia anteriormente utilizada, além da redução significativa dos custos de manutenção em função da redução do tempo de parada de máquinas devido à defeitos nos motores elétricos. Além disso, a motivação dos funcionários dos setores de produção e manutenção aumentou, por perceberem a preocupação da empresa em investir na atualização tecnológica. A seguir, serão apresentados dois estudos, o primeiro através da substituição de motores de mesma potência, e o segundo, utilizando o redimensionamento motriz.

5 meses Estudo 1: motores de mesma potência nominal Este procedimento foi aplicado em acionamentos onde o carregamento do motor do tipo padrão encontrava-se acima de 75 %. Neste caso, o custo da substituição refere-se apenas à aquisição do motor de alto rendimento, uma vez que não houve necessidade de adaptação pela utilização de carcaças normalizadas. O Estudo 1 apresenta dois acionamentos idênticos com motores de potência nominal de 100 cv, dos tipos padrão e alto rendimento. Esses motores, de 4 pólos e tensão trifásica de 380 V, operam horas/ano acionando bombas centrífugas de uma torre de resfriamento d'água. Através de medição no motor padrão, determinou-se o valor da potência ativa de 64 kw e fator de potência de 0,85. Em seguida, com o programa computacional, obteve-se o valor de 80 % para o carregamento desse acionamento. Caso o acionamento fosse efetuado por um motor de alto rendimento, o programa apresentou um valor de potência igual a 62,5 kw. Efetuando medições no motor de alto rendimento, obteve-se o valor de 61,1 kw, com fator de potência de 0,8. O desvio percentual entre os valores previsto e real para este caso, foi de 2 %, demonstrando a validade do programa computacional utilizado nos estudos de eficiência energética em sistemas motrizes. Para as demais simulações, o desvio percentual entre os valores previsto e real variou de 2 a 7 %, valores satisfatórios, quando comparados aos desvios percentuais fornecidos pelos fabricantes, de 2 % para o analisador de potência e qualidade de energia e 10% para o programa de simulação. Com os valores medidos, as horas de operação e o valor médio das tarifas de energia elétrica, determinou-se o valor de 18 meses para o retorno do investimento, segundo a equação (1) [11]: ( EA) log ( EA) i( PR) TRI (1) log(1 i) Onde: TRI = tempo de retorno do investimento (anos). EA = economia anual de energia elétrica, referente à redução de consumo e potência (R$). PR = preço dos motores (R$). i = taxa anual de juros (%). Estudo 2: redimensionamento motriz Este procedimento foi aplicado nos acionamentos onde o carregamento do motor tipo padrão encontrava-se abaixo de 75 %. Neste caso, o custo da substituição incluiu, além do motor de alto rendimento, as modificações necessárias para a sua adaptação à máquina, em função das diferenças de dimensões entre os mesmos. Esse estudo foi realizado em um exaustor de gases de uma caldeira a lenha utilizada na geração de vapor, que opera horas/ano. O motor original instalado, de potência nominal de 200 cv, era do tipo padrão, 6 pólos, trifásico, 380 V. Através de medição no motor padrão, determinou-se o valor da potência ativa de 62,5 kw e fator de potência de 0,66. Em seguida, com o programa de simulação, obteve-se o valor de 37 % para o carregamento deste acionamento. Caso o acionamento fosse efetuado por um motor de 200 cv, alto rendimento, o programa de simulação apresentou um valor de potência igual a 59,5 kw. Instalando-se o motor de alto rendimento de 200 cv, obteve-se, através de medições, o valor de 58 kw para a potência ativa e 0,54 para o fator de potência. O Tempo de Retorno do Investimento para esta substituição foi de 31 meses. Caso o acionamento fosse efetuado por um motor de 100 cv, alto rendimento, o programa de simulação apresentou um valor de potência igual a 59 kw. Instalando-se o motor de 100 cv, alto rendimento, obteve-se, através de medições, o valor de 55,8 kw para a potência ativa e 0,8 para o fator de potência. O Tempo de Retorno do Investimento para esta substituição foi de 12 meses. Finalmente, realizou-se um estudo para verificar se um motor de 75 cv, alto rendimento, teria conjugado suficiente para acelerar esta carga desde o repouso até sua velocidade de funcionamento, num tempo inferior ao de rotor bloqueado. O motor de 75 cv, alto rendimento, acionou a carga em 6 segundos, valor este satisfatório, se comparado com o tempo de rotor bloqueado fornecido no catálogo do fabricante, de 18 segundos. Desta forma, instalando-se o motor de 75 cv, alto rendimento, obteve-se o valor de 55,5 kw para a potência ativa e 0,86 para o fator de potência. O Tempo de Retorno do Investimento para esta substituição foi de 8 meses. A Figura 10 apresenta os resultados obtidos, onde se pode observar a vantagem do redimensionamento motriz em função do rápido retorno do investimento potência [cv] Figura 10. Comparação entre os tempos de retorno do investimento para diferentes potências nominais. 7. RESULTADOS A substituição dos motores resultou não somente na redução do consumo de energia elétrica, como também na redução da demanda contratada. Para o regime tarifário classe A4, modalidade azul, considerouse a alteração conforme a época do ano e a hora do dia em que a energia foi utilizada. Através dos valores medidos antes e após as substituições dos motores, constatou-se uma economia anual de 3,1 GWh. No capital investido para a substituição dos motores, foram considerados os valores do motor e do frete, totalizando R$ ,00. A Tabela 1 apresenta, por unidade fabril, os valores da redução de demanda e economia de energia obtidos. Tabela 1 - Redução de demanda e economia de energia elétrica. 8

6 A Tabela 2 apresenta a análise econômica para a implementação de motores de alto rendimento. Tabela 2 - Análise Econômica [2] REIS, L.B. Geração de Energia Elétrica. A geração de energia elétrica e o desenvolvimento sustentável. São Paulo: Zapt, p [3] FERNANDEZ-BERNAL, F.; GARCIA-CERRADA, A.; FAURE, R. Perdidas en motores eléctricos a inducción. Model-based loss minimization for DC and AC vector-controlled motors including core saturation. IEEE Transactions on Industry Application [4] GYSELINCK et al. Calculation of no load losses in an induction motor using aninverse vector Preisach model and an Eddy currente loss model. IEEE Transactions on Publication. Japan, ISSN: CONCLUSÕES A implementação de motores de alto rendimento utilizando-se de programa computacional apresentou as seguintes vantagens: O valor da economia proporcionada com a substituição vem a confirmar os valores previstos pelo programa de simulação, podendo, desta forma, ser utilizado com bastante precisão em estudos de eficiência energética em sistemas motrizes. O redimensionamento motriz, para casos de baixo carregamento, proporciona um rápido retorno do investimento, mesmo considerando o custo de adaptação do motor à máquina. O fator de potência do motor melhora e evita-se gastos desnecessários de correção, através da instalação de capacitores. Considerando o tempo de vida útil do motor de indução, aproximadamente de 15 anos, o rápido retorno do investimento tornou o projeto bastante atraente em termos de recuperação do capital aplicado [12]. Como vantagens adicionais, observou-se uma redução significativa nos custos de manutenção em função da redução do tempo de parada de máquinas devido a defeitos nos motores elétricos. Além disso, a motivação dos funcionários dos setores de produção e manutenção aumentou, por perceberem a preocupação da empresa em investir na atualização tecnológica. O valor da economia proporcionada com as substituições confirmou os valores previstos pelo programa de simulação, podendo desta forma, ser utilizado com bastante precisão em estudos de eficiencia energética em sistemas motrizes. 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] BRASIL. Lei n Dispõe sobre a realização de investimentos em pesquisa e desenvolvimento e em eficiência energética por parte das empresas concessionárias, permissionárias e autorizadas do setor de energia elétrica, e dá outras providências In: AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Eficiência Energética. Disponível em: < Acesso em: 14 ago [5] RAMOS, M.C.G., PENTEADO, A.A.P. Methodology for the Resizing the Spinning Machine Motors at Textile Industry: a Case Study. In: CONFERÊNCIA DE APLICAÇÕES INDUSTRIAIS, 5., 2002, Salvador. Anais... Salvador: p [6] SOARES, G.A., HERSZTERG, I., TABOSA, R. Os Motores de Indução de Alto Rendimento dentro de uma Visão de Gerenciamento pelo lado da Demanda. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA, 14., 1997, Belém. Anais... Belém: p [7] MOREIRA, J.F., SOARES, G.A., TABOSA, R.P., SHINDA, R.. Guia Operacional de Motores Elétricos. Rio de Janeiro, RJ, p [8] KREUTZFELD, S. Motores de Alto Rendimento:uma economia viável? Revista Eletricidade Moderna, São Paulo, p , out [9] TUPIASSÚ, A.F., BRANCO, T.M.M. Computation of Mechanical Load Torque for Induction Motor Energetic Optimization. In: CONFERÊNCIA DE APLICAÇÕES INDUSTRIAIS, 5., 2002, Salvador. Anais... Salvador: p [10] LOBOSCO, O.S., DIAS, L.P.C. Seleção e aplicação de motores elétricos. São Paulo: McGraw-Hill, p [11] RAMOS, M.C.G. A conservação, considerando aspectos relacionados à qualidade de energia elétrica na indústria têxtil: estudo de caso p. Dissertação de Mestrado - Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo. [12] SANTOS, V.A., SOARES, G.A., PERRONE, F.P.D., MOREIRA, M.A.G., PONTES, R.O. Programa nacional de eficiência na indústria: direcionando o foco para sistemas motrizes. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA, 17., 2003, Uberlândia. Anais Uberlândia: p. 1-6.

MOTORES ELÉTRICOS 29/01/2010 CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. Motor Elétrico. Motor Elétrico UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

MOTORES ELÉTRICOS 29/01/2010 CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. Motor Elétrico. Motor Elétrico UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA MOTORES ELÉTRICOS Mário Cesar G. Ramos Conversor eletromecânico baseado em princípios eletromagnéticos capaz de transformar energia elétrica

Leia mais

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Artigo publicado na revista Lumiere Electric edição nº 166 Aplicações de investimentos dentro das empresas sempre são questionadas

Leia mais

AULAS 03-04 UNIDADE 1 DINÂMICA DE MÁQUINAS ELÉTRICAS (DME) Prof. Ademir Nied ademir.nied@udesc.br

AULAS 03-04 UNIDADE 1 DINÂMICA DE MÁQUINAS ELÉTRICAS (DME) Prof. Ademir Nied ademir.nied@udesc.br Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Elétrica Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica AULAS 03-04 UNIDADE 1 DINÂMICA DE MÁQUINAS ELÉTRICAS (DME) Prof. Ademir Nied ademir.nied@udesc.br

Leia mais

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015 ANÁLISE DE DISTORÇÕES HARMÔNICAS Michelle Borges de Oliveira¹; Márcio Aparecido Arruda² ¹Universidade de Uberaba, Uberaba Minas Gerais ²Universidade de Uberaba, Uberaba Minas Gerais oliveiraborges.michelle@gmail.com;

Leia mais

Máquinas Elétricas Motores de Indução. Máquinas Assíncronas (Motores de Indução)

Máquinas Elétricas Motores de Indução. Máquinas Assíncronas (Motores de Indução) Máquinas Assíncronas (Motores de Indução) Principais Características Só desenvolve torque fora da velocidade síncrona; Máquina de excitação única; Escorregamento Amplo uso Principais Limitações Máquina

Leia mais

SISTEMA DE AUTOMONITORAMENTO INDIVIDUALIZADO DE TI s E MÉTODO DE DIAGNÓSTICO PARA SISTEMAS DE MEDIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

SISTEMA DE AUTOMONITORAMENTO INDIVIDUALIZADO DE TI s E MÉTODO DE DIAGNÓSTICO PARA SISTEMAS DE MEDIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA SISTEMA DE AUTOMONITORAMENTO INDIVIDUALIZADO DE TI s E MÉTODO DE DIAGNÓSTICO PARA SISTEMAS DE MEDIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Luiz Carlos Grillo de Brito Julio César Reis dos Santos CENTRO DE PESQUISAS DE

Leia mais

Soluções Energéticas para o seu negócio

Soluções Energéticas para o seu negócio Soluções Energéticas para o seu negócio Gas Natural Serviços Qualidade e eficiência em soluções energéticas O grupo Gas Natural Fenosa O grupo Gas Natural Fenosa é líder no mercado de gás e eletricidade

Leia mais

Boletim da Engenharia

Boletim da Engenharia Boletim da Engenharia 17 Procedimentos para Correção do Fator de Potência 05/04 1 Descrições Gerais 1.1 Determinação Nacional Visando a otimização do consumo racional de energia elétrica gerada no país,

Leia mais

Constituição - Núcleo. Constituição. Tipos de núcleos. Núcleo ferromagnético. Constituição - Enrolamentos. Tipos de núcleos 02/03/2015

Constituição - Núcleo. Constituição. Tipos de núcleos. Núcleo ferromagnético. Constituição - Enrolamentos. Tipos de núcleos 02/03/2015 02/03/2015 es monofásico Eletricista de Instalações trifásico es de tensão de medida 2014/ 2015 de intensidade 1 monofásico 2 4 Simbologia es: o aparelhos eletromagnéticos o sem partes móveis o destinados

Leia mais

Eficiência Energética Chocolates Garoto

Eficiência Energética Chocolates Garoto Eficiência Energética Chocolates Garoto 1 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA Nome fantasia: Chocolates Garoto Ramo de atividade: Alimentício Localização: Vila Velha / ES Estrutura tarifária: Horo-sazonal Azul

Leia mais

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA.

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Motores elétricos Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Para melhor entender o funcionamento desse

Leia mais

CAPÍTULO 2 - TIPOS DE MÁQUINAS ASSÍNCRONAS TRIFÁSICAS

CAPÍTULO 2 - TIPOS DE MÁQUINAS ASSÍNCRONAS TRIFÁSICAS CAPÍTULO 2 - TIPOS DE MÁQUINAS ASSÍNCRONAS TRIFÁSICAS 2.1 INTRODUÇÃO O objetivo do presente trabalho é estudar o funcionamento em regime permanente e em regime dinâmico da Máquina Assíncrona Trifásica

Leia mais

IMPORTÂNCIA DA CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE GUARULHOS-SP

IMPORTÂNCIA DA CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE GUARULHOS-SP IMPORTÂNCIA DA CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE GUARULHOS-SP Celma Paula Leite - Tecnóloga em Eletrotécnica - Graduada pela Universidade Mackenzie modalidade: Tecnologia

Leia mais

A metodologia proposta pela WEG para realizar este tipo de ação será apresentada a seguir.

A metodologia proposta pela WEG para realizar este tipo de ação será apresentada a seguir. Eficiência Energética Buaiz Alimentos 1 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA Nome fantasia: Buaiz Alimentos Ramo de atividade: Alimentício Localização: Vitória / ES Estrutura tarifária: Horo-sazonal Azul A4 Demanda

Leia mais

ESCO COMO INSTRUMENTO DE FOMENTO A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

ESCO COMO INSTRUMENTO DE FOMENTO A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ESCO COMO INSTRUMENTO DE FOMENTO A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Ralf Majevski Santos 1 Flávio Tongo da Silva 2 ( 1 Ralf_majevski@yahoo.com.br, 2 ftongo@bitavel.com) Fundamentos em Energia Professor Wanderley

Leia mais

Motores elétricos Siemens e a Economia de Energia

Motores elétricos Siemens e a Economia de Energia Jornadas Técnicas Novas perspectivas Drive Technology Mundo em Motores elétricos Siemens e a Economia de Energia Tópicos Instalando o motor elétrico com inversor de freqüência Princípio de funcionamento

Leia mais

Critérios para Cadastro no Gemini da Rede de Distribuição Subterrânea (RDS) - Savassi Belo Horizonte - MG

Critérios para Cadastro no Gemini da Rede de Distribuição Subterrânea (RDS) - Savassi Belo Horizonte - MG 21 a 25 de Agosto de 2006 Belo Horizonte - MG Critérios para Cadastro no Gemini da Rede de Distribuição Subterrânea (RDS) - Savassi Belo Horizonte - MG Ivan da Costa e Silva Pontes Júnior Ricardo Luiz

Leia mais

COMPARAÇÃO ECONÔMICA ENTRE O TRANSPORTE DE GÁS E LINHA DE TRANSMISSÃO

COMPARAÇÃO ECONÔMICA ENTRE O TRANSPORTE DE GÁS E LINHA DE TRANSMISSÃO GPT/7 17 à de outubro de 1999 Foz do Iguaçu Paraná - Brasil GRUPO II PRODUÇÃO TÉRMICA E FONTES NÃO CONVENCIONAIS (GPT) COMPARAÇÃO ECONÔMICA ENTRE O TRANSPORTE DE GÁS E LINHA DE TRANSMISSÃO Eliane Aparecida

Leia mais

Inversores de Frequência Aplicados em Processos de Mineração Trazem Ganho de Produtividade, Economia de Energia e Manutenção Reduzida.

Inversores de Frequência Aplicados em Processos de Mineração Trazem Ganho de Produtividade, Economia de Energia e Manutenção Reduzida. Inversores de Frequência Aplicados em Processos de Mineração Trazem Ganho de Produtividade, Economia de Energia e Manutenção Reduzida. Eng. Cristian Benedet Tezza - cristian@weg.net WEG AUTOMAÇÃO Av. Prefeito

Leia mais

GABARITO - DEF30. Questão 1

GABARITO - DEF30. Questão 1 GABARITO - DEF30 Questão 1 a) Ensaio em aberto: Um dos lados do transformador é deixado em aberto, normalmente o lado de alta tensão. Instrumentos de medição são conectados para medir a corrente I 1, V

Leia mais

Confederação Nacional da Indústria. - Manual de Sobrevivência na Crise -

Confederação Nacional da Indústria. - Manual de Sobrevivência na Crise - RECOMENDAÇÕES PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS - Manual de Sobrevivência na Crise - Janeiro de 1998 RECOMENDAÇÕES PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS - Manual de Sobrevivência na Crise - As empresas, principalmente

Leia mais

EXCEDENTE REATIVO (EFEITOS NAS REDES E INSTALAÇÕES)

EXCEDENTE REATIVO (EFEITOS NAS REDES E INSTALAÇÕES) EXCEDENTE REATIVO (EFEITOS NAS REDES E INSTALAÇÕES) Baixos valores de fator de potência são decorrentes de quantidades elevadas de energia reativa. Essa condição resulta em aumento na corrente total que

Leia mais

CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO

CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO José Roberto Santana Alexandre Ripamonti Resumo: Com a globalização da economia, as empresas, enfrentam

Leia mais

AULA 25 UNIDADE 3 MÁQUINAS ELÉTRICAS. Prof. Ademir Nied, Dr. Eng. Elétrica dee2an@joinville.udesc.br

AULA 25 UNIDADE 3 MÁQUINAS ELÉTRICAS. Prof. Ademir Nied, Dr. Eng. Elétrica dee2an@joinville.udesc.br Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Elétrica Curso de Graduação em Engenharia Elétrica AULA 25 UNIDADE 3 MÁQUINAS ELÉTRICAS Prof. Ademir Nied, Dr. Eng. Elétrica dee2an@joinville.udesc.br

Leia mais

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa.

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa. Mais Questões Isildo M. C. Benta, Assistência Técnica Certificada de Sistemas Solares Quanto poupo se instalar um painel solar térmico? Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da

Leia mais

FINANÇAS EM PROJETOS DE TI

FINANÇAS EM PROJETOS DE TI FINANÇAS EM PROJETOS DE TI 2012 Exercícios de Fixação e Trabalho em Grupo - 2 Prof. Luiz Carlos Valeretto Jr. 1 1. O valor de depreciação de um item é seu: a) Valor residual. b) Custo inicial menos despesas

Leia mais

Variação de velocidade

Variação de velocidade Variação de velocidade Variação de velocidade A indústria é responsável pelo consumo de cerca de 50% da electricidade produzida a nível mundial, sendo que cerca de 2/3 é consumida por motores eléctricos.

Leia mais

Aplicações eficientes com motores eléctricos de Elevado Rendimento

Aplicações eficientes com motores eléctricos de Elevado Rendimento Colégio de Engenharia Geológica e de Minas LISBOA 23-03-2011 0 Aplicações eficientes com motores eléctricos de Elevado Rendimento Carlos Ribeiro da Costa Gestor de Projectos carloscosta@weg.net Tel: 229

Leia mais

Aula 17 Projetos de Melhorias

Aula 17 Projetos de Melhorias Projetos de Melhorias de Equipamentos e Instalações: A competitividade crescente dos últimos anos do desenvolvimento industrial foi marcada pela grande evolução dos processos produtivos das indústrias.

Leia mais

ANÁLISE DO DESEMPENHO DOS MOTORES TRIFÁSICOS NACIONAIS

ANÁLISE DO DESEMPENHO DOS MOTORES TRIFÁSICOS NACIONAIS ART456-07 - CD 262-07 - PÁG.: 1 ANÁLISE DO DESEMPENHO DOS MOTORES TRIFÁSICOS NACIONAIS João Roberto Cogo, da EFEI Jocélio Souza de Sá, do INATEL Nelson W. B. Simões, da CEMIG Jaime A. Burgoa, da CEMIG

Leia mais

Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE. Módulo 9 Avaliação dos Projetos e Programa

Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE. Módulo 9 Avaliação dos Projetos e Programa Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE Módulo 9 Avaliação dos Projetos e Programa Revisão Motivo da Revisão Instrumento de aprovação pela ANEEL

Leia mais

Capítulo 8 - MOTORES ELÉTRICOS

Capítulo 8 - MOTORES ELÉTRICOS Capítulo 8 - MOTORES ELÉTRICOS 8.1 - Motores de Corrente Contínua 8.2 - Motores de Corrente Alternada 8.3 - Motores Especiais 8.4 - Exercícios Propostos Na natureza a energia se encontra distribuída sob

Leia mais

NPT 015 CONTROLE DE FUMAÇA PARTE 8 18 ASPECTOS DE SEGURANÇA DO PROJETO DE SISTEMA DE CONTROLE DE FUMAÇA

NPT 015 CONTROLE DE FUMAÇA PARTE 8 18 ASPECTOS DE SEGURANÇA DO PROJETO DE SISTEMA DE CONTROLE DE FUMAÇA Janeiro 2012 Vigência: 08 Janeiro 2012 NPT 015 Controle de fumaça Parte 8 Aspectos de segurança CORPO DE BOMBEIROS BM/7 Versão: 02 Norma de Procedimento Técnico 6 páginas SUMÁRIO 18 Aspectos de segurança

Leia mais

V.7. Noções Básicas sobre o uso da Potência e do Torque do Motor.

V.7. Noções Básicas sobre o uso da Potência e do Torque do Motor. V.7. Noções Básicas sobre o uso da Potência e do Torque do Motor. V.7.1. Torque Quando você faz força para desrosquear uma tampa de um vidro de conservas com a mão, se está aplicando torque. O torque é

Leia mais

Transformadores a seco. Indutores e reatores (chokes) a seco Para aplicações de componentes eletrônicos de potência, transmissão e distribuição

Transformadores a seco. Indutores e reatores (chokes) a seco Para aplicações de componentes eletrônicos de potência, transmissão e distribuição Transformadores a seco Indutores e reatores (chokes) a seco Para aplicações de componentes eletrônicos de potência, transmissão e distribuição 2 Indutores e reatores (chokes) a seco Reatores ABB para requisitos

Leia mais

TRANSFORMADORES. P = enrolamento do primário S = enrolamento do secundário

TRANSFORMADORES. P = enrolamento do primário S = enrolamento do secundário TRANSFORMADORES Podemos definir o transformador como sendo um dispositivo que transfere energia de um circuito para outro, sem alterar a frequência e sem a necessidade de uma conexão física. Quando existe

Leia mais

SINCOR-SP 2016 FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2016 FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Estatísticas dos Corretores de SP... 6 3. Análise macroeconômica...

Leia mais

Manual Técnico. Transformadores de Potência. Versão: 5

Manual Técnico. Transformadores de Potência. Versão: 5 Manual Técnico Transformadores de Potência Versão: 5 Índice 2 8 Página 1 1 INTRODUÇÃO Este manual fornece instruções referentes ao recebimento, instalação e manutenção dos transformadores de potência a

Leia mais

1 Introdução simulação numérica termoacumulação

1 Introdução simulação numérica termoacumulação 22 1 Introdução Atualmente o custo da energia é um dos fatores mais importantes no projeto, administração e manutenção de sistemas energéticos. Sendo assim, a economia de energia está recebendo maior atenção

Leia mais

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2008-06 a 10 de outubro Olinda - Pernambuco - Brasil Implementação de Sistemas de Aquecimento Solar nos Chuveiros e Piscina da AACD Centro

Leia mais

EFICIENTIZAÇÃO ENERGÉTICA: UMA MANEIRA DE REDUZIR OS CUSTOS COM ENERGIA ELÉTRICA

EFICIENTIZAÇÃO ENERGÉTICA: UMA MANEIRA DE REDUZIR OS CUSTOS COM ENERGIA ELÉTRICA EFICIENTIZAÇÃO ENERGÉTICA: UMA MANEIRA DE REDUZIR OS CUSTOS COM ENERGIA ELÉTRICA Vanderlei Rodrigues Schneider 1 Wanderlei José Ghilardi 2 Alexandre Pozzatti Guarienti 3 RESUMO Atualmente, com a grande

Leia mais

www.ecosolarenergia.com.br

www.ecosolarenergia.com.br Solução em sustentabilidade Energia limpa e sustentável. Pense no meio ambiente. Pense limpo. www.ecosolarenergia.com.br (27) 3325-0304 / 99234-5696 / 99907-8829 E-book Perguntas & Respostas www.ecosolarenergia.com.br

Leia mais

CO N C E P Ç ÃO, DESEN VO LV I MENTO E FABRI CO P ORTUGUÊ S BLOCO SOLAR ÁGUAS QUENTES SANITÁRIAS AQUECIMENTO CENTRAL CLIMATIZAÇÃO DE PISCINAS

CO N C E P Ç ÃO, DESEN VO LV I MENTO E FABRI CO P ORTUGUÊ S BLOCO SOLAR ÁGUAS QUENTES SANITÁRIAS AQUECIMENTO CENTRAL CLIMATIZAÇÃO DE PISCINAS CO N C E P Ç ÃO, DESEN VO LV I MENTO E FABRI CO P ORTUGUÊ S BLOCO SOLAR ÁGUAS QUENTES SANITÁRIAS AQUECIMENTO CENTRAL CLIMATIZAÇÃO DE PISCINAS ECONOMIA CONFORTO ECOLOGIA TRABALHA DE DIA, NOITE, COM CHUVA

Leia mais

! Revisão de conceitos importantes! Fluxo com VRG diluído! Fluxo com VRG no final do contrato! Comparação com outras alternativas de financiamento

! Revisão de conceitos importantes! Fluxo com VRG diluído! Fluxo com VRG no final do contrato! Comparação com outras alternativas de financiamento CAVALCANTE & COMO MONTAR O FLUXO DE CAIXA EM! Revisão de conceitos importantes! Fluxo com VRG diluído! Fluxo com VRG no final do contrato! Comparação com outras alternativas de financiamento Autores: Francisco

Leia mais

Curitiba, 25 de agosto de 2010. SUBSÍDIOS À CAMPANHA SALARIAL COPEL 2010 DATA BASE OUTUBRO 2010

Curitiba, 25 de agosto de 2010. SUBSÍDIOS À CAMPANHA SALARIAL COPEL 2010 DATA BASE OUTUBRO 2010 Curitiba, 25 de agosto de 2010. SUBSÍDIOS À CAMPANHA SALARIAL COPEL 2010 DATA BASE OUTUBRO 2010 1) Conjuntura Econômica Em função dos impactos da crise econômica financeira mundial, inciada no setor imobiliário

Leia mais

COMANDOS ELÉTRICOS Este material não é destinado a comercialização.

COMANDOS ELÉTRICOS Este material não é destinado a comercialização. COMANDOS ELÉTRICOS Está apostila é usada nas aulas ministradas na matéria de comandos no curso de pósmédio mecatrônica, não se tratando de um material voltado para a qualificação. Há ainda um complemento

Leia mais

9. MANUTENÇÃO DE TRANSFORMADORES:

9. MANUTENÇÃO DE TRANSFORMADORES: 9. MANUTENÇÃO DE TRANSFORMADORES: 9.1 OTIMIZAÇÃO E MONITORAMENTO DA OPERAÇÃO DOS TRANSFORMADORES Os transformadores são máquinas estáticas que transferem energia elétrica de um circuito para outro, mantendo

Leia mais

XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2012-22 a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil

XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2012-22 a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2012-22 a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil cristian sippel Diogo Angelo Stradioto Rio Grande Energia SA APS Engenharia de Energia

Leia mais

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE UNP-130408 1 de 6 INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS A vida útil das correntes transportadoras e elevadoras está diretamente ligada aos cuidados com a instalação, lubrificação

Leia mais

LIGAÇÃO NOVA E AUMENTO DE CARGA PARA UNIDADES CONSUMIDORAS COMPREENDIDAS EM ENTRADAS COLETIVAS EXISTENTES (PADRÃO ANTIGO)

LIGAÇÃO NOVA E AUMENTO DE CARGA PARA UNIDADES CONSUMIDORAS COMPREENDIDAS EM ENTRADAS COLETIVAS EXISTENTES (PADRÃO ANTIGO) LIGAÇÃO NOVA E AUMENTO DE CARGA PARA UNIDADES CONSUMIDORAS COMPREENDIDAS EM ENTRADAS COLETIVAS EXISTENTES (PADRÃO ANTIGO) Condições de atendimento Diretoria de Distribuição Gerência de Engenharia da Distribuição

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 Rogério Carlos Tavares 1, José Luis Gomes da Silva² 1 Universidade de

Leia mais

11. NOÇÕES SOBRE CONFIABILIDADE:

11. NOÇÕES SOBRE CONFIABILIDADE: 11. NOÇÕES SOBRE CONFIABILIDADE: 11.1 INTRODUÇÃO A operação prolongada e eficaz dos sistemas produtivos de bens e serviços é uma exigência vital em muitos domínios. Nos serviços, como a Produção, Transporte

Leia mais

MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos

MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos 1 Classificação 2 3 Estator O estator do motor e também constituido por um núcleo ferromagnético laminado, nas cavas do qual são colocados os enrolamentos alimentados

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

LÍDER GLOBAL NO DESENVOLVIMENTO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

LÍDER GLOBAL NO DESENVOLVIMENTO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS LÍDER GLOBAL NO DESENVOLVIMENTO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS / LÍDER DE MERCADO DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS COM MAIS DE 55 ANOS DE EXPERIÊNCIA / ESCOLHER O MELHOR PARCEIRO A SunEdison, Inc. (NYSE:SUNE) é líder mundial

Leia mais

Acionamento de Motores CA

Acionamento de Motores CA Fundação Universidade Federal ACIONAMENTOS de Mato Grosso do CA Sul 1 Acionamentos Eletrônicos de Motores Acionamento de Motores CA Prof. Márcio Kimpara Prof. João Onofre. P. Pinto Universidade Federal

Leia mais

LEILÕES DE ENERGIA NOVA A-5 e A-3/2007 DÚVIDAS FREQÜENTES

LEILÕES DE ENERGIA NOVA A-5 e A-3/2007 DÚVIDAS FREQÜENTES LEILÕES DE ENERGIA NOVA A-5 e A-3/2007 DÚVIDAS FREQÜENTES GERAÇÃO: 1) Uma usina à biomassa de bagaço de cana que já tenha vendido nos leilões de energia nova anteriores e que pretenda modificar seu projeto

Leia mais

Análise do comportamento do consumo de água e energia elétrica do Edifício Ouro Negro

Análise do comportamento do consumo de água e energia elétrica do Edifício Ouro Negro Análise do comportamento do consumo de água e energia elétrica do Edifício Ouro Negro dezembro-08 1) População fixa Como parte da análise que será apresentada, considera-se importante também o acompanhamento

Leia mais

Potencial de Geração de Energia Utilizando Biomassa de Resíduos no Estado do Pará

Potencial de Geração de Energia Utilizando Biomassa de Resíduos no Estado do Pará 1 Potencial de Geração de Energia Utilizando Biomassa de Resíduos no Estado do Pará G. Pinheiro, CELPA e G. Rendeiro, UFPA Resumo - Este trabalho apresenta dados referentes ao potencial de geração de energia

Leia mais

PROCEDIMENTO PARA DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA INSTALADA E POTÊNCIA LÍQUIDA DE EMPREENDIMENTO DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

PROCEDIMENTO PARA DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA INSTALADA E POTÊNCIA LÍQUIDA DE EMPREENDIMENTO DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PROCEDIMENTO PARA DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA INSTALADA E POTÊNCIA LÍQUIDA DE EMPREENDIMENTO DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA CONTROLE DE REVISÕES REVISÃO DESCRIÇÃO DA REVISÃO ATO LEGAL 00 Revisão Inicial Resolução

Leia mais

Ponte rolante: como escolher

Ponte rolante: como escolher Ponte rolante: como escolher Vários fatores devem ser analisados antes de se optar por um modelo A decisão sobre a escolha do tipo de ponte rolante é altamente influenciada pelo local onde ela deve ser

Leia mais

PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS EM CIRCUITOS HIDRÁULICOS QUE OCASIONAM FALHAS EM BOMBAS HIDRÁULICAS

PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS EM CIRCUITOS HIDRÁULICOS QUE OCASIONAM FALHAS EM BOMBAS HIDRÁULICAS INFORMATIVO TÉCNICO N 019/09 INFORMATIVO TÉCNICO PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS EM CIRCUITOS HIDRÁULICOS QUE OCASIONAM FALHAS EM BOMBAS HIDRÁULICAS 1/21 INFORMATIVO TÉCNICO N 019/09 O PRINCIPAL COMPONENTE DE

Leia mais

AS CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO MOTOR INCLUEM...

AS CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO MOTOR INCLUEM... Motores H-Compact COMPACTO, REFRIGERAÇÃO EFICIENTE A importância crescente da economia de energia, dos requerimentos ambientais, da procura por dimensões menores e das imposições dos mercados nacionais

Leia mais

Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento P&D. Companhia Energética do Maranhão - CEMAR. Última atualização:

Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento P&D. Companhia Energética do Maranhão - CEMAR. Última atualização: Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento P&D Companhia Energética do Maranhão - CEMAR Última atualização: Março/2015 Título do Projeto: Desenvolvimento de Cabeça de Série de Transformador com Medição Integrada

Leia mais

IV SEMINÁRIO DE MANUTENÇÃO NO SETOR SUCROALCOOLEIRO. Vantagens do Uso do Alinhamento a Laser em Equipamentos de Usinas

IV SEMINÁRIO DE MANUTENÇÃO NO SETOR SUCROALCOOLEIRO. Vantagens do Uso do Alinhamento a Laser em Equipamentos de Usinas IV SEMINÁRIO DE MANUTENÇÃO NO SETOR SUCROALCOOLEIRO Vantagens do Uso do Alinhamento a Laser em Equipamentos de Usinas Por que o alinhamento é tão importante? Nos dias de hoje, todos nós estamos sob grande

Leia mais

AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas

AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas CONSIDERAÇÕES INICIAIS AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas Quando planejamos construir uma subestação, o aspecto de maior importância está na escolha (e, conseqüentemente, da definição)

Leia mais

Universidade Federal do Ceará Centro de Tecnologia Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Universidade Federal do Ceará Centro de Tecnologia Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Universidade Federal do Ceará Centro de Tecnologia Pós-Graduação em Engenharia Elétrica RENDIMENTO DE UNIDADE DE BOMBEAMENTO DE ÁGUA ACIONADA POR GERADOR EÓLICO DE PEQUENO PORTE Autores: Levy Costa Mendeleyev

Leia mais

SINCOR-SP 2016 ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2016 ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 2 Sumário Palavra do presidente... 4 Objetivo... 5 1. Carta de Conjuntura... 6 2. Estatísticas dos Corretores de SP... 7 3. Análise macroeconômica...

Leia mais

Programa de Eficiência Energética AUDIÊNCIA PÚBLICA

Programa de Eficiência Energética AUDIÊNCIA PÚBLICA Programa de Eficiência Energética AUDIÊNCIA PÚBLICA A Espírito Santo Centrais Elétricas SA, em conformidade com seu Contrato de Concessão de Distribuição, n 001/05 ANEEL e o que dispõe a Lei nº 9.991 de

Leia mais

ESTUDO DE INSTALAÇÃO FOTOVOLTAICAS ISOLADAS E CONECTADAS À REDE ELÉTRICA. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

ESTUDO DE INSTALAÇÃO FOTOVOLTAICAS ISOLADAS E CONECTADAS À REDE ELÉTRICA. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. ESTUDO DE INSTALAÇÃO FOTOVOLTAICAS ISOLADAS E CONECTADAS À REDE ELÉTRICA Bolsista Apresentador: Diego Leonardo Bertol Moraes. Coordenador: Airton Cabral de Andrade Pontifícia Universidade Católica do Rio

Leia mais

ENGENHEIRO ELETRICISTA

ENGENHEIRO ELETRICISTA ENGENHEIRO ELETRICISTA QUESTÃO 01 O projeto de uma S.E. consumidora prevê dois transformadores, operando em paralelo, com as seguintes características: 500kVA, 13800//220/127V, Z = 5% sob 13.8KV; I n =

Leia mais

Economia. Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos,

Economia. Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos, Economia Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos, Comércio Internacional Objetivos Apresentar o papel da taxa de câmbio na alteração da economia. Iniciar nas noções

Leia mais

Centro de Seleção/UFGD Técnico em Refrigeração ==Questão 26==================== Assinale a alternativa que define refrigeração.

Centro de Seleção/UFGD Técnico em Refrigeração ==Questão 26==================== Assinale a alternativa que define refrigeração. Técnico em Refrigeração ==Questão 26==================== Assinale a alternativa que define refrigeração. (A) O movimento de energia de frio dentro de um espaço onde ele é necessário. (B) A remoção de calor

Leia mais

Universidade Paulista Unip

Universidade Paulista Unip Elementos de Produção de Ar Comprimido Compressores Definição Universidade Paulista Unip Compressores são máquinas destinadas a elevar a pressão de um certo volume de ar, admitido nas condições atmosféricas,

Leia mais

ATERRAMENTO ELÉTRICO 1 INTRODUÇÃO 2 PARA QUE SERVE O ATERRAMENTO ELÉTRICO? 3 DEFINIÇÕES: TERRA, NEUTRO, E MASSA.

ATERRAMENTO ELÉTRICO 1 INTRODUÇÃO 2 PARA QUE SERVE O ATERRAMENTO ELÉTRICO? 3 DEFINIÇÕES: TERRA, NEUTRO, E MASSA. 1 INTRODUÇÃO O aterramento elétrico, com certeza, é um assunto que gera um número enorme de dúvidas quanto às normas e procedimentos no que se refere ao ambiente elétrico industrial. Muitas vezes, o desconhecimento

Leia mais

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Período 2004/2008 INFORME TÉCNICO PREPARADO POR: Departamento de Estudos Energéticos e Mercado, da Eletrobrás

Leia mais

DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ELETROTÉCNICA. Disciplina: Máquinas e Automação Elétrica. Prof.

DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ELETROTÉCNICA. Disciplina: Máquinas e Automação Elétrica. Prof. DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ELETROTÉCNICA Disciplina: Máquinas e Automação Elétrica Prof.: Hélio Henrique INTRODUÇÃO IFRN - Campus Mossoró 2 MOTORES TRIFÁSICOS CA Os motores

Leia mais

DISCUSSÃO SOBRE O NÚMERO DE MÁQUINAS EM PCH s

DISCUSSÃO SOBRE O NÚMERO DE MÁQUINAS EM PCH s DISCUSSÃO SOBRE O NÚMERO DE MÁQUINAS EM PCH s * AFONSO HENRIQUES MOREIRA SANTOS, FÁBIO HORTA, THIAGO ROBERTO BATISTA. OS AUTORES INTEGRAM A EQUIPE PROFISSIONAL DA IX CONSULTORIA & REPRESENTAÇÕES LTDA.

Leia mais

Figura 6.1 - Ar sangrado do compressor da APU

Figura 6.1 - Ar sangrado do compressor da APU 1 Capítulo 6 - SANGRIA DE AR 6.1 - Finalidade e características gerais A finalidade da APU é fornecer ar comprimido para os sistemas pneumáticos da aeronave e potência de eixo para acionar o gerador de

Leia mais

Estudo de viabilidade econômica para projetos eólicos com base no novo contexto do setor elétrico

Estudo de viabilidade econômica para projetos eólicos com base no novo contexto do setor elétrico Ricado Marques Dutra 1 * Maurício Tiomno Tolmasquim 1 Resumo Com base nas resoluções ANEEL n 233/199 e ANEEL 245/1999, este trabalho procura mostrar os resultados de uma análise econômica de projetos eólicos

Leia mais

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas A valorização do real e as negociações coletivas As negociações coletivas em empresas ou setores fortemente vinculados ao mercado

Leia mais

O Sistema Elétrico 1.1 INTRODUÇÃO 1.2 PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

O Sistema Elétrico 1.1 INTRODUÇÃO 1.2 PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 1 O Sistema Elétrico 1.1 INTRODUÇÃO A indústria de energia elétrica tem as seguintes atividades clássicas: produção, transmissão, distribuição e comercialização, sendo que esta última engloba a medição

Leia mais

Identificação e análise de gargalos produtivos: impactos potenciais sobre a rentabilidade empresarial

Identificação e análise de gargalos produtivos: impactos potenciais sobre a rentabilidade empresarial Identificação e análise de gargalos produtivos: impactos potenciais sobre a rentabilidade empresarial Pedro F. Adeodato de Paula Pessoa (EMBRAPA) pedro@cnpat.embrapa.br José Ednilson de Oliveira Cabral

Leia mais

Poluição atmosférica decorrente das emissões de material particulado na atividade de coprocessamento de resíduos industriais em fornos de cimento.

Poluição atmosférica decorrente das emissões de material particulado na atividade de coprocessamento de resíduos industriais em fornos de cimento. Poluição atmosférica decorrente das emissões de material particulado na atividade de coprocessamento de resíduos industriais em fornos de cimento. Benedito Costa Santos Neto

Leia mais

Eólica Faísa V Geração e Comercialização de Energia Elétrica S.A.

Eólica Faísa V Geração e Comercialização de Energia Elétrica S.A. Balanço patrimonial em 31 de dezembro Ativo 2012 2011 Passivo e patrimônio líquido 2012 2011 (Não auditado) (Não auditado) Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 4) 415 7 Fornecedores

Leia mais

1 Introdução. 2 Exemplo de aplicação

1 Introdução. 2 Exemplo de aplicação Os problemas da utilização de métodos de simulação de cargas térmicas e consumo energético na auditoria energética para verificação dos Requisitos Energéticos dos edifícios por Luís Roriz e Alexandre Gonçalves

Leia mais

Treinamento para o Guia de M&V 1.2. Apostila. Parte 1 Revisão de M&V. 1.2 Terminologia da M&V

Treinamento para o Guia de M&V 1.2. Apostila. Parte 1 Revisão de M&V. 1.2 Terminologia da M&V Apostila Parte 1 Revisão de M&V 1.2 Terminologia da M&V Revisão Motivo da Revisão Data 0 Emissão inicial 05/04/2014 1 Comentários treinamento ANEEL 24/04/2014 1 24/04/2014 2 de 9 REVISÃO DOS CONCEITOS

Leia mais

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos.

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Tatiana Sakuyama Jorge Muniz Faculdade de Engenharia de Guaratingüetá - Unesp

Leia mais

Sitec Power Soluções em Energia ENERGIA REATIVA E FATOR DE POTÊNCIA

Sitec Power Soluções em Energia ENERGIA REATIVA E FATOR DE POTÊNCIA ENERGIA REATIVA E FATOR DE POTÊNCIA O QUE É ENERGIA ATIVA E REATIVA? Sim, mas apesar de necessária, a utilização de Energia Reativa deve ser a menor possível. O excesso de Energia Reativa exige condutores

Leia mais

Planejamento de Data Centers Instalações de Climatização

Planejamento de Data Centers Instalações de Climatização Logo da Empresa Planejamento de Data Centers Instalações de Climatização Eng. Eduardo Grecco Evolução das Salas de Processamento CPD s Mainframes 500 W/m2 ambiente a 22 o C Data Center Corredores quentes

Leia mais

Capítulo II. Faltas entre fases e entre espiras Por Geraldo Rocha e Paulo Lima* Proteção de geradores

Capítulo II. Faltas entre fases e entre espiras Por Geraldo Rocha e Paulo Lima* Proteção de geradores 22 Capítulo II Faltas entre fases e entre espiras Por Geraldo Rocha e Paulo Lima* A proteção do gerador deve ser analisada cuidadosamente, não apenas para faltas, mas também para as diversas condições

Leia mais

FACULDADE DE JAGUARIÚNA

FACULDADE DE JAGUARIÚNA Comparação da eficiência ambiental de caldeira operada com gás natural e caldeira operada com casca de coco babaçu Gustavo Godoi Neves (Eng. de Produção - FAJ) gustavo_g_n@hotmail.com Dra Ângela Maria

Leia mais

ALGORITMO PARA CÁLCULO DO VOLUME DE CARGA E POTÊNCIA DE ENERGIA ELÉTRICA Vanessa dos Anjos BORGES 1 Camila Pires Cremasco GABRIEL 2

ALGORITMO PARA CÁLCULO DO VOLUME DE CARGA E POTÊNCIA DE ENERGIA ELÉTRICA Vanessa dos Anjos BORGES 1 Camila Pires Cremasco GABRIEL 2 ALGORITMO PARA CÁLCULO DO VOLUME DE CARGA E POTÊNCIA DE ENERGIA ELÉTRICA Vanessa dos Anjos BORGES 1 Camila Pires Cremasco GABRIEL 2 RESUMO: Este trabalho tem por objetivo demonstrar o processo pelo qual

Leia mais

CP 013/14 Sistemas Subterrâneos. Questões para as distribuidoras

CP 013/14 Sistemas Subterrâneos. Questões para as distribuidoras CP 013/14 Sistemas Subterrâneos Questões para as distribuidoras 1) Observa-se a necessidade de planejamento/operacionalização de atividades entre diversos agentes (distribuidoras, concessionárias de outros

Leia mais

Resultados do teste com o ônibus elétrico na cidade do Rio de Janeiro.

Resultados do teste com o ônibus elétrico na cidade do Rio de Janeiro. Resultados do teste com o ônibus elétrico na cidade do Rio de Janeiro. Guilherme Wilson 1 ; Sérgio Peixoto dos Santos 2 ; Taisa Calvette 3 ; Richele Cabral 4 ; Christiane Chafim 5 ; Giselle Ribeiro 6 ;

Leia mais

INCORPORAÇÃO DE SISTEMAS DE CO-GERAÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA: UM ROTEIRO PARA AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA

INCORPORAÇÃO DE SISTEMAS DE CO-GERAÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA: UM ROTEIRO PARA AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA INCORPORAÇÃO DE SISTEMAS DE CO-GERAÇÃO AOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA: UM ROTEIRO PARA AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA Artigo referente à dissertação apresentada à Escola Politécnica da

Leia mais

Sistema de vácuo ICE Condensation Körting. para aplicações em óleo comestível

Sistema de vácuo ICE Condensation Körting. para aplicações em óleo comestível Sistema de vácuo ICE Condensation Körting para aplicações em óleo comestível Sistema de vácuo ICE Condensation No mercado de hoje em dia, o sistema de vácuo ICE Condensation Körting faz sentido! Como todos

Leia mais

Classificação dos Sistemas Fotovoltaicos

Classificação dos Sistemas Fotovoltaicos Só Elétrica Indústria e Comércio de Equipamentos Elétricos Rua Duque de Caxias, 796 Centro Joaçaba CEP: 89600-000 Fone: (49) 3522-2681 Um sistema fotovoltaico é uma fonte de potência elétrica, na qual

Leia mais

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SUPERMERCADOS. André Ricardo Quinteros Panesi (POLI-USP) ricardopanesi@yahoo.com.br

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SUPERMERCADOS. André Ricardo Quinteros Panesi (POLI-USP) ricardopanesi@yahoo.com.br EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SUPERMERCADOS André Ricardo Quinteros Panesi (POLI-USP) ricardopanesi@yahoo.com.br Resumo Frente às diversas dificuldades enfrentadas atualmente com relação ao suprimento de energia,

Leia mais

Soluções de Retrofit Modernize, aumentando confiabilidade e eficiência do seu equipamento

Soluções de Retrofit Modernize, aumentando confiabilidade e eficiência do seu equipamento Soluções de Retrofit Modernize, aumentando confiabilidade e eficiência do seu equipamento É hora de renovar O mercado de retrofit tem crescido exponencialmente nos últimos anos. Novas regulamentações

Leia mais