UNIJUÍ UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E ENGENHARIAS CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIJUÍ UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E ENGENHARIAS CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA"

Transcrição

1 0 UNIJUÍ UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E ENGENHARIAS CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ADRIANO FINK VIABILIDADE DAS REDES COMPACTAS PROTEGIDAS NA DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO IJUÍ, RS 2013

2 1 ADRIANO FINK VIABILIDADE DAS REDES COMPACTAS PROTEGIDAS NA DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Colegiado de Coordenação do Curso de Engenharia Elétrica da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul UNIJUÍ, como requisito parcial para obtenção do título de Engenheiro Eletricista. ORIENTADOR: Profº. Mário Noronha Agert IJUÍ, RS 2013

3 2 AGRADECIMENTOS Primeiramente agradeço a Deus por me proporcionar oportunidades, me guiar, e dar forças para alcançar meus objetivos. Aos meus pais Doalcir Fink e Vera Regina Bordim Fink, pelo incentivo e apoio na busca de meus ideais e objetivos. Aos colegas, amigos e companheiros de profissão, pela compreensão colaboração durante a duração do curso. Aos os meus professores, pelo apoio, ensinamentos e participação ao longo desta jornada.

4 3 RESUMO As concessionárias de energia elétrica enfrentam grandes problemas em seus sistemas de distribuição de energia elétrica, devido a forte pressão exercida pelo órgão regulador do setor elétrico, ANEEL, que vem exigindo maior confiabilidade e qualidade nos serviços prestados, e por órgãos ambientais que exigem redução dos impactos ambientais causados pelas redes elétricas. Em virtude deste cenário, o trabalho apresenta a topologia de rede aérea compacta protegida, sendo esta uma solução amplamente difundida pelas concessionárias de energia. O trabalho apresenta as principais aplicações, vantagens e desvantagens no que se refere à aspectos técnicos, ambientais e econômicos quando comparada a topologia de rede aérea convencional. Posteriormente é realizado um estudo de viabilidade econômica da implantação da topologia de rede aérea compacta protegida comparada com a topologia de rede aérea convencional. Este estudo foi realizado através do levantamento de dados junto à concessionárias de energia elétrica e bibliografias. Os custos totais considerando o período de vida útil da rede são estimados. Palavras Chave: Rede Aérea Compacta Protegida, Distribuição de Energia, Viabilidade Econômica.

5 4 ABSTRACT The Dealerships of electric energy face big problems in their systems of distribution of electric energy, due to the strong pressure exercised by the regulator organ of the electric sector, ANEEL, that has been requiring more reliability and quality in provided services, and by environmental organs that demands reduction of environmental impacts caused by electric networks. Due to this scenario, the work presents the topology of compact air network protected, this being a solution broadly widespread by the dealerships of energy. The work presents the main applications, vantages and disadvantages with respect to technical aspects, environmental and economical when compared to the topology of the air conventional network. Posteriorly is carried out a viability economic study of the implantation of the topology of the compact air network protected compared to the topology of the air conventional network. This study has been carried out through the lifting of dice together with the dealerships of electric energy and bibliographies. The total costs considering the period of helpful life of the network are estimated. Key Words: Compact Air Network Protected, Distribution of Energy, Economic Viability.

6 5 ABREVIATURAS ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica. CEMIG Companhia Energética de Minas Gerais. COPEL Companhia Paranaense de Energia. DDP Diferença de Potencial. DEC Duração Equivalente de Interrupção no Fornecimento de Energia por Unidade Consumidora. DEMEI Departamento Municipal de Energia Elétrica de Ijuí. DIC Duração Individual de Interrupção no Fornecimento de Energia Elétrica por Unidade Consumidora. DPR Depreciação. EPR Epropene Reticulado. ESCELSA Espírito Santo Centrais Hidrelétricas S.A. EUA Estados Unidos da América. FEC Frequência Equivalente de Interrupção no Fornecimento de Energia Elétrica por Unidade Consumidora. FIC Frequência Individual de Interrupção no Fornecimento de Energia Elétrica por Unidade Consumidora. HDPE Polietileno Alta Densidade. IGPDI Índice Geral de Preço Disponibilidade Interna. IGPM Índice Geral de Preços do Mercado. INCC Índice Nacional de Custo de Construção. IPA Índice de Preço de Atacado. IPC Índice de Preço ao Consumidor. LC Lucro Cessante. MC Manutenção Corretiva. MP Manutenção Preventiva. MT Média Tensão. NBR Norma Brasileira. PET Tomografia por Emissão de Pósitrons. PRODIST Procedimento de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional.

7 6 RDA Rede Aérea de Distribuição de Energia Elétrica Convencional. RDP Rede Aérea de Distribuição de Energia Elétrica Compacta Protegida. RES Ressarcimentos a Consumidores. RF Rádio Free. RGE Rio Grande Energia Distribuidora de Energia Elétrica. RIV Rádio Interference Voltage. RSI Rede Aérea de Distribuição de Energia Elétrica com Secundário Isolado. SIR Borracha de Silicone. SPDA Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas. VPL Valor Presente Líquido. XLPE Polietileno Reticulado.

8 7 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Saída de subestação com rede Compacta Protegida Figura 2: Dois circuitos de MT instalados em mesmo poste Figura 3: Rede compacta protegida em local arborizado Figura 4: Rede compacta protegida instalada em calçada estreita, próxima a Edificação Figura 5: Posição do mensageiro em relação aos condutores fase da rede aérea compacta protegida Figura 6: Pássaros em Rede Elétrica Figura 7: Poda sob rede de distribuição de energia convencional Figura 8: Área de poda em rede nua, protegida e isolada Figura 9: Convivência entre árvores e redes compactas protegidas Figura 10: Quatro circuitos de media tensão instalados em mesmo poste Figura 11: Gráfico comparativo da queda de tensão em redes de distribuição Figura 12: Gráfico comparativo econômico das topologias de redes aéreas de distribuição de energia elétrica Figura 13: Trilhamento elétrico em local de contato entre condutor e espaçador Figura 14: Detalhe de erosão ocorrida em função do trilhamento elétrico Figura 15: Gráfico comparativo de custos de operação anual Figura 16: Gráfico comparativo de custos entre rede convencional e compacta protegida... 48

9 8 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Redução do número de falhas após substituição da rede de distribuição de energia elétrica convencional por compacta protegida Tabela 2: Custo médio de implantação de rede primaria de distribuição de energia elétrica convencional e compacta protegida, segundo (RGE/RS), Tabela 3: Custo médio de implantação de rede de distribuição de energia elétrica convencional, (DEMEI, RS), Tabela 4: Custos com manutenção preventiva em rede de distribuição de energia elétrica Tabela 5: Parcela de custo com manutenção preventiva referente à podas de árvores Tabela 6: Custos relativos à poda de arvores sob rede de distribuição de energia elétrica convencional, DEMEI, Tabela 7: Custo relativo à poda em rede compacta protegida Tabela 8: Custo anual com manutenção corretiva em redes aéreas Tabela 9: Lucro Cessante anual em redes de distribuição de energia elétrica Tabela 10: Custo da concessionária DEMEI referente a ressarcimentos a consumidores no ano de Tabela 11: Custo aproximado de ressarcimentos em rede aérea compacta protegida Tabela 12: Custo social das redes de distribuição de energia elétrica Tabela 13: Custo operacional de redes de distribuição de energia elétrica MT para o período de 25 anos Tabela 14: Comparativo de custos das redes aéreas convencionais e compactas para o período de operação de 25 anos... 48

10 9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos JUSTIFICATIVA METODOLOGIA A HISTÓRIA DA REDE AÉREA COMPACTA PROTEGIDA HISTÓRIA DA REDE COMPACTA NO BRASIL PRINCIPAIS APLICAÇÕES DE REDES COMPACTAS PROTEGIDAS VANTAGENS X DESVANTAGENS DA REDE AÉREA COMPACTA PROTEGIDA VANTAGENS Confiabilidade no Fornecimento de Energia Elétrica Meio Ambiente Fauna Flora Faixa de Servidão Quebra de Tensão Exposição ao Perigo Instalação Fator Econômico DESVANTAGENS DA REDE COMPACTA PROTEGIDA Multi Estressamento Tracking Aspectos Construtivos ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA DAS REDES COMPACTAS PROTEGIDAS LEVANTAMENTOS DE CUSTOS Custo de Implantação Custos Operacionais Manutenção Preventiva Manutenção Corretiva Lucro Cessante Ressarcimento Depreciação CUSTO SOCIAL CUSTO GLOBAL CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 51

11 10 1 INTRODUÇÃO A partir da Revolução Industrial, as inovações tecnológicas foram ocorrendo com rapidez. Com isso, a energia elétrica se tornou um bem indispensável que vem proporcionando parte do conforto e lazer disponível à população, sendo utilizada de forma cada vez mais eficaz no cotidiano, de maneira que se mostra bastante perceptível quando ocorre sua interrupção, causando prejuízos econômicos à população. Poder-se-ia dizer que a energia é fator propulsor da economia, sendo que por intermédio dela são facilitadas e otimizadas as produções em fábricas, além de inúmeros benefícios na forma de eletrodomésticos, ferramentas que estão cada vez mais contribuindo para o bem-estar do homem. Dentre os benefícios da energia pode-se citar como exemplo a área da medicina, em que houve grandes avanços com o auxílio da eletricidade, como as imagens por ultra-som, tomografia computadorizada, tomografia por emissão de pósitrons (PET) e ressonância magnética, facilitando e contribuindo para a saúde da população. Em se tratando da falta de energia, pode-se dizer que para consumidores residenciais os danos causados são de menor escala. Porém, para os consumidores industriais, qualquer interrupção neste fornecimento é vista como prejuízo financeiro, uma vez que seu processo produtivo depende da energia elétrica. Sendo assim, os órgãos reguladores do sistema elétrico nacional, estão exigindo cada vez mais que as concessionárias distribuidoras de energia elétrica sigam as regulamentações dos padrões de qualidade e confiabilidade no fornecimento de energia elétrica. Todavia, a realidade em que se encontram algumas redes elétricas de distribuição é problemática, disputando espaços com a arborização de grande porte que interferem no funcionamento da rede elétrica. A poda dos galhos e o plantio de arbustos de pequeno porte seria uma opção para melhoria, porém isto só ocorre quando o problema já está instaurado. Contudo, cabe ressaltar que podas excessivas causam insatisfação em uma população cada vez mais preocupada com o meio ambiente. Uma solução viável para este problema seria a construção de planos de arborização realizados em

12 11 conjunto (Secretaria do Meio Ambiente e concessionária de energia elétrica) que sejam efetivamente cumpridos e fiscalizados. Em virtude de o sistema elétrico estar exposto às intempéries, a contatos acidentais com arborização e objetos estranhos a rede, as concessionárias registram altos custos com manutenções de rede, prejuízos por energia não distribuída e eventuais ressarcimentos a consumidores. Além disso, sofre prejuízos sociais relativos ao desgaste da sua imagem perante os consumidores. Dessa forma, a concepção de rede compacta protegida é uma solução, com tecnologia avançada que possibilita melhorar o nível de qualidade da energia que será distribuída aos clientes. Por seu design compacto e cabos protegidos por material polimérico o espaço necessário entre rede e arborização é reduzido, garantindo, assim, que o fornecimento de energia se torne mais confiável e com menor impacto ao meio ambiente. Com o intuito de melhorar a confiabilidade e a qualidade da distribuição de energia, bem como a redução dos impactos ambientais e custos com manutenções, as concessionárias vêm investindo em estudo e implantação de tecnologias mais modernas, como a rede compacta protegida, que é o tema deste trabalho. O presente trabalho é constituído de quatro capítulos: o primeiro capítulo apresenta a proposta da pesquisa; o segundo capítulo irá apresentar a história da rede aérea compacta protegida; o terceiro capítulo apresenta as vantagens e desvantagens na utilização de redes compactas protegidas; o quarto capítulo apresenta a análise da viabilidade econômica na implantação de uma rede compacta protegida e, por fim, as conclusões sobre o estudo são apresentadas. 1.1 OBJETIVOS Objetivo Geral Os sistemas de distribuição de energia elétrica estão em processo de avanço tecnológico, tendo em vista que os órgãos reguladores estão propondo forçosamente esta condição, através de controle de qualidade e confiabilidade rigoroso. Conforme está previsto na resolução da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), o procedimento de distribuição de energia elétrica no sistema elétrico

13 12 nacional PRODIST, cujo objetivo é normatizar e padronizar as atividades técnicas relacionadas ao funcionamento e ao desempenho dos sistemas de distribuição de energia elétrica é composto por nove módulos. Conforme ANEEL [1], a Resolução Normativa n.º 414/2010 estabelece as Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica de forma atualizada e consolidada. Porém, a Resolução Normativa n.º 499/2012, de 3 de julho de 2012, aprova o Módulo 9 do PRODIST, referente à ressarcimento de danos elétricos, e altera a Resolução Normativa n.º 414, de 9 de setembro de Tendo em vista que as concessionárias de energia elétrica estão em busca de novas tecnologias que atendam as regulamentações do setor e tragam benefícios próprios, este trabalho busca apresentar a topologia de rede aérea compacta protegida como uma alternativa para melhoria no sistema de distribuição, amenizando insatisfações da população para com as concessionárias de energia Objetivos Específicos - Apresentar as principais vantagens, desvantagens e aplicações da rede aérea compacta protegida. - Realizar estudo de viabilidade econômica de uma rede aérea compacta protegida. 1.2 JUSTIFICATIVA O consumidor passou a ser cada vez mais exigente, e as concessionárias, para se adequarem aos parâmetros de conformidade, devem realizar atendimento ao consumidor dando continuidade ao fornecimento de energia elétrica, e como condição ideal é que não deva ocorrer interrupção da energia, caso ocorra, deve ser a mínima possível e que seja devidamente avisada ao consumidor em tempo hábil, para que o mesmo possa prevenir prejuízos decorrentes da falta de energia. Dentre as principais causas de interrupção de energia elétrica destacam-se as intempéries, como por exemplo, vendavais, chuvas, descargas atmosféricas, causas estas, que não são controláveis e não se consegue prever, dificultando a intervenção da concessionária.

14 13 Como alternativa para minimizar estes problemas, sugere-se o uso de redes compactas de distribuição de energia elétrica, por ser menos vulnerável às agressões naturais, em função dos condutores que possuem cobertura protetora de material polimérico, cabo de aço zincado para sustentação e proteção, espaçador de material polimérico em formato de losango, entre outros equipamentos, os quais dão maior segurança e confiabilidade ao sistema. Cabe destacar, ainda, que as redes aéreas compactas protegidas causam menor impacto no meio ambiente, tendo em vista que convivem de maneira harmoniosa com a arborização e minimizam os fatores de risco aos seres humanos. Neste sentido, as empresas buscam se enquadrar nas normas e padrões técnicos e assim melhor atender seus consumidores. Para isso, as concessionárias estão investindo de maneira incisiva em tecnologias mais modernas para seus sistemas de distribuição, justificando-se o presente estudo. 1.3 METODOLOGIA A metodologia traduz-se em métodos, técnicas ou procedimentos que, interligados metodicamente entre si, levam ao desenvolvimento do trabalho científico. Para Marconi e Lakatos (2009, p.83) [2]: é o conjunto das atividades sistemática e racionais que, com maior segurança e economia, permite alcançar o objetivo conhecimentos válidos e verdadeiros -, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do cientista. No que tange ao objetivo deste trabalho, a pesquisa é considerada como uma pesquisa explicativa e bibliográfica. Conforme afirma Gil [3], trata-se de uma pesquisa explicativa, pois essas pesquisas têm como preocupação central identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos, isto é, são pesquisas do tipo que explicam a razão e o porquê das coisas. Na pesquisa bibliográfica o investigador é movido pela necessidade de contribuir para fins práticos mais ou menos imediatos, buscando soluções para problemas concretos CERVO e BERVIAN (2002, p.65) [4].

15 14 Conforme Marconi e Lakatos (2001, p.167) [2], o plano de coletas de dados é a etapa da pesquisa onde se inicia a aplicação dos instrumentos elaborados e as técnicas selecionadas, a fim de se efetuar a coleta de dados previstos. A coleta de dados ocorreu em livros e internet para compreender a história da rede aérea compacta protegida. Posteriormente, foi desenvolvida uma pesquisa quantitativa, onde se podem avaliar os pontos positivos e negativos e se chegar a uma conclusão de como utilizar os equipamentos da rede compacta protegida e verificar como está à distribuição brasileira. Para a análise de viabilidade econômica, buscou-se coletar dados sobre as redes de distribuição junto a concessionárias de energia elétrica, com a finalidade de obter resultado fidedigno. Portanto, por meio deste estudo tem-se a finalidade de propor soluções para o problema, agregando conhecimento para a sociedade através do conhecimento adquirido disseminando a todos.

16 15 2 A HISTÓRIA DA REDE AÉREA COMPACTA PROTEGIDA Bill Hendrix desenvolveu um sistema de distribuição de energia que utilizava cabos cobertos e isoladores, o qual batizou de Spacer Cable, conhecido no Brasil como rede aérea compacta protegida. Posteriormente, em 1951, fundou a Hendrix W&C, com a finalidade de fabricar e comercializar a sua invenção. Quando criada, teve como objetivo obter compactação próxima à encontrada nas redes subterrâneas, possibilitando a instalação de mais de um circuito por poste e aumento da confiabilidade e segurança do sistema de distribuição aéreo [5]. A primeira utilização do Spacer Cable se deu em sistemas de distribuição com tensão de 5kV entre linhas. Os cabos tinham finas camadas de material de cobertura e eram separados e sustentados pelos espaçadores confeccionados em acrílico e isoladores de porcelana tipo pino com topo plano. A operação deste sistema teve sucesso. Com a evolução dos sistemas de distribuição de energia nos EUA, por volta de 1954, a tensão das redes de distribuição de energia de 15kV entre linhas se tornaram comuns, o sistema Spacer Cable, para acompanhar tal evolução sofreu pequenas alterações em relação aos que eram utilizadas em tensões de 5kV entre linhas. Foi alterado o tamanho dos espaçadores e houve um incremento de espessura na cobertura dos cabos. O sistema funcionou, porém não com o mesmo desempenho obtido no sistema anterior, pois, o aumento do stress elétrico ocasionado pelo alto nível de tensão aplicado ao condutor combinado com altos valores de correntes de linha causa trilhamento elétrico na superfície da cobertura dos condutores e, consequentemente, sobre os espaçadores, os degradando. Por tal motivo a confiabilidade do sistema não foi satisfatória [6]. Ficou implícita a necessidade de melhoria, para isso desenvolveram-se pesquisas sobre o polietileno estruturado para a utilização na cobertura dos condutores, por sua alta rigidez dielétrica e alto peso molecular. Através de ensaios ficou evidenciada a melhoria nas características mecânicas e elétricas na cobertura, assim proporcionado maior confiabilidade ao sistema. Na continuidade dos estudos foi encontrado o polipropileno como uma solução para o caso dos espaçadores, que, além serem constituídos por este novo material, tiveram suas dimensões alteradas, projetados com distância de

17 16 escoamento maior para controle de descargas. Em conjunto com estas soluções utilizaram da limitação de corrente elétrica nos condutores para fim de evitar o trilhamento elétrico e obtiveram bons resultados em condições atmosféricas medianas. Em 1960 se difundiram as redes de distribuição de 25kV e 35kV. No projeto de rede Spacer Cable para atender estes novos sistemas, houve apenas uma mudança significativa na cobertura dos cabos que ficou mais espessa, porém, começou a sofrer problemas com RIV (Radio Interference Voltage), o que foi temporariamente solucionado com a substituição de isoladores. Foram instalados isoladores RF (Radio Free), utilizados em redes convencionais para cabos nus. Posteriormente vieram os problemas com espaçadores em atmosferas poluídas, pois com o deposito de poluentes sobre os componentes da rede resultaram em trilhamento elétrico, causando a degradação principalmente dos espaçadores que ficavam frágeis e quebravam com facilidade. Foi evidenciado que o espaço de escoamento dos espaçadores utilizado em tensões de 15kV não era suficiente em 25kV e 35kV [6]. Novamente se iniciou a busca por materiais com propriedades melhores que as do polipropileno para a confecção de espaçadores e na busca do espaço de escoamento correto para sistemas de 35kV. Na metade da década de 60 surgiu comercialmente o polietileno moldável, que foi pesquisado em função de sua baixa constante dielétrica e boas características térmicas. Através de ensaios que simulavam as condições de trabalho dos condutores sob condições atmosféricas desfavoráveis, ficou comprovado que o polietileno era resistente ao trilhamento elétrico, e devido à característica de gotejamento (derramamento de água), foi o que apresentou melhor desempenho para espaçador de cabos. Ao final da década de 60 os sistemas começaram a apresentar falhas, causadas por erosões, rachaduras, falhas dielétricas na cobertura dos condutores, tendo em vista que os locais de ocorrência sempre eram próximos aos isoladores. Percebeu-se a necessidade de desenvolver uma nova topologia de isolador que fosse compatível com o sistema Spacer Cable. Com a boa experiência na utilização do polietileno na cobertura de cabos e na confecção dos isoladores, tornou-se obvia a sua escolha para o desenvolvimento de isoladores. Em um primeiro momento foi desenvolvido o isolador pilar o qual

18 17 enfrentou o problema de manufatura e, posteriormente, foi desenvolvido o isolador tipo pino. Ao final da década de 60 foi desenvolvido o isolador de polietileno, o qual teve sua eficácia comprovada em sistemas Spacer Cable. 2.1 História da Rede Compacta no Brasil O Brasil adotou a rede aérea convencional como padrão para distribuição de energia elétrica em media tensão, pelo fato de ter sido influenciado por fabricantes de equipamentos de redes elétricas e pelo fator econômico. A rede convencional é a rede constituída por cabos nus sustentados por isoladores, por sua vez presos as cruzetas de madeira. Porém, este sistema de distribuição convencional passou a apresentar alto índice de falhas, causando interrupções no fornecimento de energia, acarretando em altos custos operacionais para as concessionárias, além dos impactos ambientais gerados. Com o propósito de solucionar esses tipos de problemas, entrou no mercado nacional a topologia de Rede Aérea Compacta Protegida. No Brasil as primeiras experiências com cabos cobertos em redes aéreas foram com a concessionária COPEL com a rede de 13,8kV, em 1989 [7]. Na época, apenas os condutores nus foram substituídos por condutores cobertos com polietileno, mantendo a estrutura da rede aérea convencional com cruzetas e isoladores de porcelana tipo pino para sustentação, com a finalidade de testar a eficiência dos cabos cobertos frente aos contatos ocasionais de árvores em períodos de chuvas e ventos [8]. Na década de 90 cresceu a pressão dos órgãos ambientais sobre as concessionárias de energia elétrica, restringindo a questão das podas inadequadas das árvores que eram efetuadas com frequência ao longo das redes de distribuição de energia elétrica. O fato fez com que as distribuidoras adotassem os padrões construtivos das redes aéreas compactas protegidas, que permitem a convivência mais harmoniosa entre árvores e redes de distribuição, para amenizar o impasse. A partir daí se desencadeou um processo crescente de investimentos nesta topologia de rede. Hoje, a tecnologia das redes compactas protegida está bem difundida no território nacional, grandes distribuidoras de energia investem pesado neste sistema, um exemplo disso é a Copel, que publicou a construção de 900 km de redes

19 18 compactas protegidas para 2013, fazendo com que o Paraná ultrapasse 5 mil km de redes compactas instaladas.[8] O diretor de distribuição da Copel, Vlademir Santo Daleffe, explica Ao substituir as redes convencionais por compactas, conferimos maior segurança e continuidade ao fornecimento de energia para os paranaenses, além de melhorar a convivência dos cabos com a arborização urbana, já que as redes protegidas ocupam uma área menor e evitam podas drásticas [8]. Por estes motivos, as concessionárias, ao realizarem obras em redes de distribuição de energia elétrica para melhoria ou expansão de alimentadores, utilizam-se da tecnologia da rede compacta protegida como solução. 2.2 Principais Aplicações de Redes Compactas Protegidas A rede aérea compacta protegida é indicada para locais onde há necessidade de bons índices de confiabilidade e segurança, necessidade de compactação da rede e melhor convivência com a arborização, por estes motivos essa topologia de rede deve ser aplicada nas seguintes situações [9]: Áreas de congestionamento de circuitos (saídas de subestações): nestes casos, existe grande dificuldade na utilização de redes convencionais devido ao espaço exigido entre condutores e entre circuitos, visto que é constituída por condutores nus. Nas redes aéreas compactas protegidas, o design compacto combinado com os condutores protegidos por camada de material polimérico, a qual inibe a circulação de corrente em casos de contatos acidentais, permite uma redução considerável no afastamento entre circuitos de MT em relação à rede convencional, permitindo a instalação de vários circuitos próximos uns aos outros, sem afetar a segurança e confiabilidade do sistema.

20 19 Figura 1: Saída de subestação com Rede Compacta Protegida. Fonte: [10]. Na Figura 1 é possível identificar que existem vários circuitos de MT conectados à saída de uma subestação, muito próximos uns aos outros, confinados em pequenos espaços e estruturas, o que é viabilizado pela topologia compacta protegida em virtude dos condutores protegidos e do design compacto. Instalações com mais de um circuito MT por estrutura: é viável utilizar rede compacta protegida em virtude de seu design ser compacto, ou seja, pequeno espaçamento entre condutores, assim otimizando a utilização do espaço e possibilitando a instalação de até quatro circuitos por poste, sem necessidade de grandes investimentos em estruturas, utilizando da faixa de servidão aproximada da exigida por um circuito de MT convencional.

21 20 Figura 2: Dois circuitos de MT instalados no mesmo poste. Fonte: [10]. Na figura 2 é possível observar a instalação de dois circuitos de MT na topologia compacta protegida no mesmo poste, utilizando praticamente o mesmo espaço físico exigido por um circuito de MT convencional, tornando o investimento atrativo pelo fato de utilizar a mesma faixa de passagem e o mesmo poste. Em rede tronco de alimentador: é indicada pelo fato da rede compacta protegida apresentar maior índice de confiabilidade que outras topologias de redes aéreas, ou seja, número reduzido de interrupções no fornecimento de energia devido a influencia de fatores externos, pois a ocorrência de interrupção em rede tronca atinge grande numero de consumidores, influenciando significativamente nos valores do DEC e FEC da concessionária e trazendo grandes prejuízos econômicos a ela. Condomínios e loteamentos fechados, quando houver exigência de áreas fechadas: é indicado pelos aspectos construtivos que contribuírem significativamente para aumento da segurança do ser humano, fator relevante em virtude do grande número e densidade de obras que são realizadas próximas às redes de distribuição nestes locais. Também indicada por trazer vantagens estéticas, devido ao seu design reduzir a poluição visual do ambiente, e ainda aumentar a confiabilidade do fornecimento de energia. Em locais arborizados: Em virtude de apresentar uma disposição compacta dos condutores e os mesmo serem cobertos por material polimérico, a topologia

22 21 propicia uma convivência harmoniosa da rede com a arborização, pois necessita de volume de poda reduzido em relação à rede convencional, e os eventuais toques entre galhos e condutores não ocasionam desligamentos, obtendo assim um sistema confiável e com baixo impacto ambiental. Figura 3: Rede compacta protegida em local arborizado. Fonte: [8]. Na figura 3 é possível observar a rede compacta protegida operando muito próxima da arborização, isso ocorre devido à compactação e camada de proteção dos condutores, pois propiciam esta redução de impacto ambiental sem afetar a confiabilidade da distribuição de energia elétrica. Em ruas, calçadas estreitas e locais de difícil convivência entre rede convencional e edificações: existem dificuldades na instalação e operação de redes convencionais em calçadas estreitas, visto que as redes convencionais utilizam cabos nus e estes requerem grande espaçamento entre fases, fazendo com que a topologia exija ampla faixa de servidão, sendo que esta em alguns locais não pode ser respeitada em razão da proximidade da rede com as edificações. É indicada como solução nestes casos a utilização de rede compacta protegida, pois os cabos protegidos e o design compacto propiciam segurança e os afastamentos mínimos exigidos entre edificações e redes através de estruturas simples, além de reduzir consideravelmente a faixa de servidão utilizada, em relação à rede convencional.

23 22 Figura 4: Rede compacta protegida instalada em calçada estreita, próxima a Edificação. Fonte: [10]. Na figura 4 observa-se o beneficio do design da rede compacta protegida, pois ela possibilita obter o afastamento exigido pela Norma NBR dos condutores em relação a edificações através de estruturas simples, mesmo em situações em que os postes estejam muito próximos dos prédios. Locais onde são constantes os desligamentos por contato de objetos estranhos à rede: nestes locais são indicadas as redes compactas protegidas, tendo em vista que os cabos são protegidos, o que impede que ocorra curto-circuito em casos de contatos temporários de objetos com a rede, reduzindo significativamente o número de desligamentos por tal ocorrência, assim melhorando os índices de continuidade do serviço de distribuição de energia elétrica. Regiões com altos índices de descargas atmosféricas: a justificativa para tal indicação é de que a rede convencional está exposta a tal intempérie, e a incidência sobre esta pode provocar vários danos elétricos, como por exemplo: queima de equipamentos elétricos da concessionária e de consumidores e interrupção no fornecimento de energia elétrica. Em redes compactas a probabilidade da ocorrência de danos e desligamentos devido à incidência de descarga atmosférica sobre a rede é reduzida, pelo fato de que o cabo mensageiro (Cordoalha de Aço) funciona como SPDA para o sistema, disposto sobre as fazes do

24 23 sistema e aterrado ao longo da rede, protege a rede em toda sua extensão contra descarga atmosférica. Figura 5: Posição do mensageiro em relação aos condutores fase da rede aérea compacta protegida. Fonte: [10]. O cabo mensageiro está posicionado acima dos condutores fase do sistema, ou seja, fica posicionado em formato de losango com o cabo mensageiro na parte superior, formando ângulos ligeiramente superiores à 30º com os condutores que estão posicionados ligeiramente abaixo, e 0º com o condutor inferior, por isso o mensageiro funciona como uma proteção contra descargas atmosféricas para os condutores do sistema, pela sua posição e por ser fortemente aterrado. Porém, Copel [9] afirma que deve ser evitada a aplicação de redes compactas protegidas em ambientes agressivos contaminados por substâncias corrosivas e poluentes, bem como em regiões litorâneas sujeitas a maresia, faixa compreendida entre 0 e 800mt da orla marítima, pois estes ambientes são agressivos aos materiais poliméricos empregados na rede.

25 24 3 VANTAGENS X DESVANTAGENS DA REDE AÉREA COMPACTA PROTEGIDA 3.1 Vantagens Atualmente as redes de distribuição de energia elétrica compacta protegida vêm sendo largamente empregadas no Brasil devido às inúmeras vantagens apresentadas por este tipo de material. As vantagens não são apenas econômicas, mas também sociais, em razão da melhoria da imagem da empresa diante das entidades ambientais, municipais e dos próprios consumidores que são mais bem atendidos Confiabilidade no Fornecimento de Energia Elétrica Nas redes de distribuição de energia elétrica um dos quesitos fundamentais é a confiabilidade, pois falhas na distribuição de energia representam grandes prejuízos tanto para fábricas e indústrias, que param de produzir, como para as concessionárias, que perdem por energia não distribuída e eventuais ressarcimentos por danos elétricos, além da devolução financeira a consumidores, em casos dos indicadores de continuidade se encontrar fora dos limites regulados pela ANEEL. No aspecto confiabilidade no fornecimento de energia as redes convencionais aéreas estão aquém das outras topologias de redes de distribuição. Segundo ABRADE, em média 90% das causas de interrupções em redes de distribuição de média tensão são provocadas por ocorrências nas redes aéreas convencionais [11]. A rede é constituída por condutores nus, o que propicia altos índices de falhas, pois está exposta a intempéries do ar livre (tempestades, raios, ventanias, acumulação de poeira, excesso de umidade, e acúmulo de salitre em regiões litorâneas), além dos possíveis contatos de árvores e objetos aterrados com os condutores, causando o desligamento da rede. Esta realidade faz com que as concessionárias comecem a investir em tecnologias que aumentem a confiabilidade do sistema [11]. A rede aérea compacta protegida se apresenta como uma boa solução para o aumento da confiabilidade dos sistemas de distribuição de energia, pois o design

26 25 compacto junto com a utilização dos cabos protegidos diminui drasticamente a taxa de falhas da rede de distribuição em relação à rede aérea convencional. Esta diminuída taxa de falhas se dá pelo fato da cobertura dos cabos em material polimérico evitar as correntes de fuga e curto-circuito, em casos de contatos momentâneos com objetos aterrados, como galhos de árvores, objetos estranhos, animais, assim evitando a atuação do sistema de proteção e consequente desligamento (falha) da rede [12]. Os aspectos construtivos dão maior resistência mecânica à rede, por ser montada com um cabo de aço zincado (mensageiro), disposto acima dos condutores fase e possuir espaçadores próximos uns aos outros, possibilita uma baixa tração de montagem nos condutores cobertos, tornando o sistema mais resistente à ruptura em casos de impactos, queda de galhos ou objetos sobre a rede, contribuindo para o aumento da continuidade do serviço [12]. Esse aumento na confiabilidade do sistema de distribuição foi evidenciado em levantamento realizado pela concessionária Escelsa no ano de 2006, com efeito comparativo do número e causa de falhas, em um bloco do alimentador CIT15, localizado na cidade de Cachoeiro de Itapemirim, onde a rede de distribuição aérea convencional foi substituída por rede compacta protegida. Tabela 1: Redução do número de falhas após substituição da rede de distribuição de energia elétrica convencional por compacta protegida. Fonte: [13]. Os dados do ano de 2004 foram excluídos da análise pelo fato de que neste ano foi realizada a obra de substituição da rede de distribuição aérea convencional pela rede aérea compacta protegida [13].

27 26 Nesta tabela comparativa é possível observar grande melhoria no índice de continuidade do serviço com a redução da taxa de falhas, melhorando a confiabilidade do sistema de distribuição de energia elétrica Meio Ambiente A rede compacta possibilita uma convivência mais harmoniosa entre a natureza e redes de distribuição de energia elétrica, devido a uma maior proteção adquirida através da utilização de cabos cobertos e seu design compacto exigindo pequeno espaço físico para instalação Fauna Em redes tradicionais é observado um risco eminente de mortalidade de pequenos animais silvestres, como aves e pequenos macacos, por contatos com os cabos nus, e consequentes falhas no sistema de distribuição (figura 6). Nas redes compactas o número é reduzido, devido aos cabos e conexões serem cobertos com material polimérico, o qual protege os animais contra as correntes de fuga em caso de contato com objeto aterrado e condutor fase, e por proporcionar um visual mais compacto (agrupamento de condutores), o que ajuda a evitar colisões de pássaros com a rede [12]. Figura 6: Pássaros em Rede Elétrica. Fonte [11].

28 Flora Nas cidades é comum verificar a convivência de árvores e redes de distribuição de energia elétrica em um mesmo espaço, por serem bens comuns à população, a energia elétrica indispensável por sua utilidade e conforto propiciado ao ser humano, e as árvores pelo sombreamento e melhoria no aspecto visual das ruas e avenidas contribuindo para a diminuição da temperatura média e, consequentemente, para o bem-estar das pessoas. Porém, esta convivência não é muito amigável, pelo fato da interferência mútua, uma vez que as árvores interferem no fornecimento de energia elétrica, pois crescem e alcançam a rede elétrica, causando interrupções no fornecimento, principalmente quando da ocorrência de vento. Para que isso não ocorra as concessionárias realizam a poda de árvores periodicamente, interferindo no seu desenvolvimento natural com a finalidade de obter um espaço de segurança entre rede e árvores. A rede de distribuição de energia elétrica aérea convencional exige uma grande distância entre condutores e galhos em função da utilização de cabos nus, pois o contato entre galho e condutor acarreta em desligamento da rede pelo sistema de proteção, exigindo assim grande túnel de poda. Todavia, a poda não é considerada como a solução do problema de convivência entre redes elétricas e árvores, uma vez que as mesmas brotam e por sua natureza crescem na vertical, indo novamente ao encontro da rede elétrica, exigindo assim manutenção periódica, acarretando em alto custo para as concessionárias [14]. A poda conduzida de forma inadequada causa danos irreversíveis às árvores, ocasionando danos funcionais como perda do sombreamento, estética e também comprometendo o vigor e sanidade delas [15], (figura 7). Este tipo de atitude é visto com repugnância pela sociedade que cada vez mais está preocupada com as questões ambientais e também com o bem-estar propiciado pela arborização urbana, forçando as concessionárias a encontrar alternativas para melhoria na convivência entre arborização e rede elétrica.

29 28 Figura 7: Poda sob rede de distribuição de energia convencional. Fonte [16]. A utilização da rede aérea compacta protegida reduz o impacto sobre a arborização, pois neste caso a rede necessita de pequeno espaço para sua instalação e operação, permitindo que as árvores cresçam mais próximas à rede, resultando em podas menos agressivas, em menor frequência, não comprometendo a estética e sanidade das árvores, proporcionando uma convivência mais harmoniosa [12]. Figura 8: Área de poda em rede nua, protegida e isolada. Fonte [17]. A rigidez dielétrica do ar permite que os condutores fiquem afastados entre si apenas um centímetro em tensões de 13,8 kv entre linhas [18], porém é inviável

30 29 esta construção em função da proximidade entre os condutores passíveis do contato indesejado. Hoje a rede de distribuição de energia elétrica compacta protegida, para tensões de 13,8 kv entre linhas, opera com espaçamento de 15 centímetros entre fases, o que comparado as redes convencionais significa uma grande evolução tecnológica. O impacto das redes compactas sobre a arborização não só é reduzido em função das dimensões da rede, mas também por utilizar condutores protegidos, possibilitando melhor convivência pelo fato de toques eventuais de pequenos galhos nos condutores não resultarem em falhas na distribuição de energia elétrica, assim o espaço entre condutores e galhos pode ser diminuído em relação à rede convencional, conforme (figura 9). Figura 9: Convivência entre árvores e redes compactas protegidas. Fonte [8]. A instalação da topologia compacta traz melhorias para o meio ambiente e para as concessionárias que, por sua vez, diminuem os gastos com podas e manutenções ao longo das redes, melhorando sua imagem social perante os consumidores e órgãos ambientais.

31 Faixa de Servidão A faixa de servidão é denominada a área que a concessionária necessita para instalação, operação e manutenção da rede de distribuição, mantendo os critérios de segurança exigidos [19]. As redes compactas protegidas possibilitam a redução da faixa de servidão em locais congestionados, como saída de alimentadores, subestações, ou em grandes centros de carga que necessitam de vários circuitos de média tensão, pois esta topologia permite a instalação de mais de um circuito por poste conforme (figura 10), o que a difere das redes convencionais. Figura 10: Quatro circuitos de media tensão instalados em mesmo poste. Fonte [20] Queda de Tensão Devido ao menor espaçamento entre condutores fase, as redes aéreas compactas protegidas apresentam menor nível de queda de tensão em relação às redes convencionais, reduzindo ou eliminando a necessidade de utilização de reguladores de tensão e capacitores para um dado comprimento do circuito. O gráfico da (figura 11) mostra um comparativo entre a rede convencional e compacta protegida, a qual apresenta redução de 21% na queda de tensão em relação à rede convencional [12].

32 31 Figura 11: Gráfico comparativo da queda de tensão em redes de distribuição. Fonte [12] Exposição ao Perigo É evidente que a rede convencional de distribuição de energia elétrica proporciona risco de choque elétrico ao ser humano, principalmente em casos de construções que se desenvolvem paralelas e próximas as redes, local em que é comum ocorrer contatos acidentais de ferramentas ou mesmo pessoas com a rede. Também é observado o risco que pessoas correm quando caminham sob a rede elétrica, pois os cabos podem romper e atingir o solo e as pessoas ainda energizados, deixando-as expostas ao risco eminente de choque elétrico que pode levar à morte [11]. A rede aérea compacta protegida reduz consideravelmente os riscos ao ser humano, uma vez que pelo fato da compactação da rede é possível obter maior afastamento dela em relação a edificações e obstáculos, bem como os cabos protegidos oferecem maior segurança, pois evitam correntes de fuga em contatos acidentais momentâneos. A disposição dos cabos diminui as chances de contato com as fases da rede em casos de quedas de objetos ou ferramentas sobre a rede. Também é observado que o distanciamento correto dos espaçadores evita que condutores energizados em caso de ruptura venham a tocar o solo ou caírem

33 32 sobre pessoas que circulam sob a rede elétrica, reduzindo drasticamente as chances de ocorrência de acidente Instalação Segundo [12], a instalação é mais fácil e rápida em relação à rede aérea convencional, pois é possível puxar os três condutores ao mesmo tempo, em uma só vez, além de exigir menor poda inicial da arborização para a instalação da rede. Em casos de substituição da rede convencional por rede compacta, sua instalação é muito rápida visto que os postes podem ser reutilizados, sendo necessária apenas a troca das estruturas Fator Econômico O fator econômico é um dos principais aspectos observados pelas concessionárias para definir projetos tanto de melhoria como de novas instalações de redes elétricas. Essa avaliação econômica é feita de forma a avaliar um investimento inicial, e sua respectiva taxa de retorno e depreciação ao longo da vida útil de uma instalação. As redes aéreas convencionais têm investimento inicial menor em relação a outras topologias de redes aéreas de distribuição de energia elétrica, porém, encarece com o passar dos anos, pela necessidade demasiada de manutenção preventiva e corretiva, e pelo fato de apresentar altas taxas de falhas, acarretando em custos por energia não distribuída e restituição aos consumidores em casos de inconformidade com os indicadores de continuidade. Redes compactas protegidas, por sua vez, têm custo inicial superior à rede aérea convencional, porém é diluído à longo prazo, por apresentar baixo índice de falha, diminuindo perdas por energia não distribuída e por inconformidade com indicadores de continuidade. Consequentemente há uma redução de custos com manutenções preventivas e corretivas, fazendo com que esta seja uma opção economicamente atrativa para as concessionárias. Segundo [17], a rede compacta protegida é a opção mais econômica que qualquer outra topologia de rede aérea, independendo da complexidade e da existência de árvores sob a rede, pois afirma, conforme gráfico comparativo abaixo,

34 33 que a rede aérea compacta protegida tem um custo inicial maior que a rede convencional, porém, os custos de operação e manutenção, combinados com as taxas de falhas ao longo da vida útil dos sistemas, tornam a rede compacta protegida o sistema mais econômico, pois se paga em aproximadamente 2,4 anos de uso na comparação com a rede aérea convencional. Figura 12: Gráfico comparativo econômico das topologias de redes aéreas de distribuição de energia elétrica. Fonte [17]. 3.2 Desvantagens da rede compacta protegida As redes compactas protegidas contaram com uma grande evolução na área dos materiais para existir, porém ainda enfrentam problemas neste sentido, com a exposição às condições climáticas adversas apresentam alguns problemas caraterísticos, os quais comprometem desempenho e confiabilidade do sistema Multi estressamento Os sistemas de distribuição de energia aéreos em condições reais de operação estão expostos diretamente ao estres, ou seja, a condições adversas como estres térmico, mecânico, elétrico e ambiental, que estão presentes em regime permanente, dessa forma induzindo os elementos de rede ao processo de

35 34 envelhecimento de forma mais ou menos acelerada que depende da combinação e intensidade dos fatores [21]. Dentre as principais formas de estres estão a vibração, tração e torção de cabos, variação de temperatura de operação e de ambiente, concentração de campo elétrico em pontos ou equipamentos da rede, umidade em excesso, acúmulo de poluentes, radiação ultravioleta. A rede se comporta de forma variada em relação a estes agentes, com coeficientes de degradação diferentes para cada ambiente em que é instalada. Porém, agentes que tem maior influência quando depositados sobre elementos da rede são matérias solúveis que na presença de umidade formam eletrólitos, como os sais originados do mar e ácidos liberados nas indústrias químicas, também são considerados de mesma forma os óxidos metálicos e minérios em forma de pó, por serem poluentes condutivos mesmo sem a presença de umidade. O estres é responsável pela degradação e envelhecimento principalmente dos elementos poliméricos da rede compacta protegida, causando perda de requisitos mecânicos e elétricos mínimos necessários para a operação do sistema. Os principais efeitos observados são a perda de proteção e sustentação dos condutores protegidos, os quais podem causar curto-circuito ou desligamento indevido da rede. As principais formas em que a degradação se apresenta é a perda de elasticidade e quebra de isoladores, espaçadores, laços e anéis de amarração, perda de elasticidade e possível ruptura da cobertura dos cabos, tracking seguido de perda de material, erosão e possível perfuração da cobertura dos cabos protegidos Tracking Tracking, também chamado de trilhamento elétrico, é um fenômeno de envelhecimento superficial do dielétrico, ou seja, da cobertura dos condutores e estruturas poliméricas empregadas na rede aérea compacta protegida, através da formação de trilhas sobre a superfície do polimérico, por onde circula corrente elétrica. Isso ocorre devido descargas elétricas próximas ou sobre a superfície dos poliméricos [21]. Os materiais poliméricos utilizados em redes elétricas de distribuição possuem alta resistividade superficial, a qual limita a circulação de corrente elétrica

36 35 superficial. Porém, fatores ambientais como a contaminação através de depósito de materiais poluentes sobre a rede, combinados com a umidade diminuem significativamente esta resistência, criando caminhos para a circulação de correntes elétrica entre pontos de diferentes potenciais [21]. Quando a corrente elétrica circula continuamente por um mesmo caminho ocorre à formação de bandas secas que interrompem essa circulação de corrente, fazendo com que o campo elétrico se torne desuniforme nesta superfície, podendo provocar descargas elétricas superficiais que por sua vez eleva a temperatura e carboniza o dielétrico, reduzindo a homogeneidade de potencial, assim acelerando o processo de trilhamento [21]. O efeito do trilhamento elétrico sobre uma área limitada é a perda gradual localizada de massa denominada erosão nos materiais poliméricos empregados na rede, como camada de proteção dos condutores, isoladores, espaçadores e amarrações, os quais perdem as características de isolação e resistência mecânica comprometendo sua vida útil e eficiência, diminuindo assim a qualidade e confiabilidade do fornecimento de energia. Este efeito ocorre geralmente em locais de concentração de campo elétrico ou drenagens de corrente, como locais de contato dos cabos fase com suas respectivas estruturas de sustentação. Também ocorre em locais que os componentes poliméricos possuem imperfeições e rebarbas ou que por sua forma de utilização, como os laços que propiciam o acúmulo de poluentes sob sua superfície, diminuindo drasticamente a resistência superficial do material polimérico. Figura 13: Trilhamento elétrico em local de contato entre condutor e espaçador. Fonte [6]

MANUAL DE PROCEDIMENTOS

MANUAL DE PROCEDIMENTOS MANUAL DE PROCEDIMENTOS SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA I-313.0021 CRITÉRIOS PARA UTILIZAÇÃO

Leia mais

SISTEMA DE AUTOMONITORAMENTO INDIVIDUALIZADO DE TI s E MÉTODO DE DIAGNÓSTICO PARA SISTEMAS DE MEDIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

SISTEMA DE AUTOMONITORAMENTO INDIVIDUALIZADO DE TI s E MÉTODO DE DIAGNÓSTICO PARA SISTEMAS DE MEDIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA SISTEMA DE AUTOMONITORAMENTO INDIVIDUALIZADO DE TI s E MÉTODO DE DIAGNÓSTICO PARA SISTEMAS DE MEDIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Luiz Carlos Grillo de Brito Julio César Reis dos Santos CENTRO DE PESQUISAS DE

Leia mais

Nota Técnica 113/2007 SRD/SRE/ANEEL Metodologia para Projeção de Investimentos para o Cálculo do Fator X Contribuição da Audiência Publica 052/2007

Nota Técnica 113/2007 SRD/SRE/ANEEL Metodologia para Projeção de Investimentos para o Cálculo do Fator X Contribuição da Audiência Publica 052/2007 Nota Técnica 113/2007 SRD/SRE/ANEEL Metodologia para Projeção de Investimentos para o Cálculo do Fator X Contribuição da Audiência Publica 052/2007 1 1. Estrutura do Trabalho : De forma que se pudesse

Leia mais

CP 013/14 Sistemas Subterrâneos. Questões para as distribuidoras

CP 013/14 Sistemas Subterrâneos. Questões para as distribuidoras CP 013/14 Sistemas Subterrâneos Questões para as distribuidoras 1) Observa-se a necessidade de planejamento/operacionalização de atividades entre diversos agentes (distribuidoras, concessionárias de outros

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

Cabos e acessórios para redes subterrâneas

Cabos e acessórios para redes subterrâneas Cabos e acessórios para redes subterrâneas Evoluindo com você. A distribuição de energia Vida atual com alta dependência de energia elétrica: produção serviços uso doméstico Conseqüências nas grandes cidades:

Leia mais

VIABILIDADE ECONÔMICA DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO PROTEGIDAS

VIABILIDADE ECONÔMICA DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO PROTEGIDAS VIABILIDADE ECONÔMICA DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO PROTEGIDAS Mário Lúcio de Sales Brito 1, Pedro Mendes Castro 2 O objetivo deste estudo é demonstrar que a utilização generalizada das Redes Protegidas é viável

Leia mais

Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento Jobson Modena e Hélio Sueta *

Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento Jobson Modena e Hélio Sueta * 40 Capítulo VI Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento Jobson Modena e Hélio Sueta * A ABNT NBR 15749, denominada Medição de resistência de aterramento e de potenciais na superfície

Leia mais

ESTUDO DE INSTALAÇÃO FOTOVOLTAICAS ISOLADAS E CONECTADAS À REDE ELÉTRICA. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

ESTUDO DE INSTALAÇÃO FOTOVOLTAICAS ISOLADAS E CONECTADAS À REDE ELÉTRICA. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. ESTUDO DE INSTALAÇÃO FOTOVOLTAICAS ISOLADAS E CONECTADAS À REDE ELÉTRICA Bolsista Apresentador: Diego Leonardo Bertol Moraes. Coordenador: Airton Cabral de Andrade Pontifícia Universidade Católica do Rio

Leia mais

Guia de instalação AC 2014 AC 2017

Guia de instalação AC 2014 AC 2017 Guia de instalação AC 2014 AC 2017 Antena Yagi Dual Band AC 2014 AC 2017 Parabéns, você acaba de adquirir um produto com a qualidade e segurança Intelbras. Este guia foi desenvolvido para ser utilizado

Leia mais

1 Introdução simulação numérica termoacumulação

1 Introdução simulação numérica termoacumulação 22 1 Introdução Atualmente o custo da energia é um dos fatores mais importantes no projeto, administração e manutenção de sistemas energéticos. Sendo assim, a economia de energia está recebendo maior atenção

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE Com a edição da Lei nº 6.938/81 o país passou a ter formalmente uma Política Nacional do Meio Ambiente, uma espécie de marco legal para todas as políticas públicas de

Leia mais

I - PROCESSO DO DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA. Os primeiros passos da equipe devem ser dados para a obtenção de informações sobre o que determina a

I - PROCESSO DO DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA. Os primeiros passos da equipe devem ser dados para a obtenção de informações sobre o que determina a A aplicação de uma competente estratégia pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento de um programa de proteção contra quedas, bem como justificar o tempo investido em sua elaboração e administração.

Leia mais

Poluição atmosférica decorrente das emissões de material particulado na atividade de coprocessamento de resíduos industriais em fornos de cimento.

Poluição atmosférica decorrente das emissões de material particulado na atividade de coprocessamento de resíduos industriais em fornos de cimento. Poluição atmosférica decorrente das emissões de material particulado na atividade de coprocessamento de resíduos industriais em fornos de cimento. Benedito Costa Santos Neto

Leia mais

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Artigo publicado na revista Lumiere Electric edição nº 166 Aplicações de investimentos dentro das empresas sempre são questionadas

Leia mais

AFETA A SAÚDE DAS PESSOAS

AFETA A SAÚDE DAS PESSOAS INTRODUÇÃO Como vai a qualidade de vida dos colaboradores da sua empresa? Existem investimentos para melhorar o clima organizacional e o bem-estar dos seus funcionários? Ações que promovem a qualidade

Leia mais

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS 198 Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS Isailma da Silva Araújo; Luanna Nari Freitas de Lima; Juliana Ribeiro dos Reis; Robson

Leia mais

!+,(-. / %01213"&$$(

!+,(-. / %01213&$$( !"#$%&$'"$(%)"*(%!+,(-. / %01213"&$$( Com base nas informações apresentadas na Nota Técnica em referência, apresentamos algumas contribuições que julgamos oportunas para auxiliar nas diversas questões

Leia mais

CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO

CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO José Roberto Santana Alexandre Ripamonti Resumo: Com a globalização da economia, as empresas, enfrentam

Leia mais

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 005 /2014

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 005 /2014 MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 005 /2014 NOME DA INSTITUIÇÃO: PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUA - PECE CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENERGIAS RENOVÁVEIS, GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

Leia mais

Infra estrutura precária Máquinas e Equipamentos

Infra estrutura precária Máquinas e Equipamentos Variável: Infra estrutura precária Máquinas e Equipamentos Participantes do Aprofundamento da Variável: Coordenador: Mário Vinícius Bueno Cerâmica Betel - Uruaçu-Go Colaboradores: Juarez Rodrigues dos

Leia mais

ESCO COMO INSTRUMENTO DE FOMENTO A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

ESCO COMO INSTRUMENTO DE FOMENTO A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ESCO COMO INSTRUMENTO DE FOMENTO A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Ralf Majevski Santos 1 Flávio Tongo da Silva 2 ( 1 Ralf_majevski@yahoo.com.br, 2 ftongo@bitavel.com) Fundamentos em Energia Professor Wanderley

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

Aula 17 Projetos de Melhorias

Aula 17 Projetos de Melhorias Projetos de Melhorias de Equipamentos e Instalações: A competitividade crescente dos últimos anos do desenvolvimento industrial foi marcada pela grande evolução dos processos produtivos das indústrias.

Leia mais

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015 ANÁLISE DE DISTORÇÕES HARMÔNICAS Michelle Borges de Oliveira¹; Márcio Aparecido Arruda² ¹Universidade de Uberaba, Uberaba Minas Gerais ²Universidade de Uberaba, Uberaba Minas Gerais oliveiraborges.michelle@gmail.com;

Leia mais

XV SEMINÁRIO NACIONAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA - SENDI 2002

XV SEMINÁRIO NACIONAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA - SENDI 2002 XV SEMINÁRIO NACIONAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA - SENDI 2002 Estruturas Metálicas Compactas de 69 kv em Perímetro Urbano Vantagens Técnico- Econômicas C. A. R. Homrich AES Sul E-mail: claiton.homrich@aes.com

Leia mais

NPT 015 CONTROLE DE FUMAÇA PARTE 8 18 ASPECTOS DE SEGURANÇA DO PROJETO DE SISTEMA DE CONTROLE DE FUMAÇA

NPT 015 CONTROLE DE FUMAÇA PARTE 8 18 ASPECTOS DE SEGURANÇA DO PROJETO DE SISTEMA DE CONTROLE DE FUMAÇA Janeiro 2012 Vigência: 08 Janeiro 2012 NPT 015 Controle de fumaça Parte 8 Aspectos de segurança CORPO DE BOMBEIROS BM/7 Versão: 02 Norma de Procedimento Técnico 6 páginas SUMÁRIO 18 Aspectos de segurança

Leia mais

Eixo Temático ET-10-002 - Direito Ambiental OS IMPASSES DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL PARA ATIVIDADE OLEIRA EM IRANDUBA (AM): ENTRE A LEI E OS DANOS

Eixo Temático ET-10-002 - Direito Ambiental OS IMPASSES DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL PARA ATIVIDADE OLEIRA EM IRANDUBA (AM): ENTRE A LEI E OS DANOS 434 Eixo Temático ET-10-002 - Direito Ambiental OS IMPASSES DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL PARA ATIVIDADE OLEIRA EM IRANDUBA (AM): ENTRE A LEI E OS DANOS Neyla Marinho Marques Pinto¹; Hamida Assunção Pinheiro²

Leia mais

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº10/2016

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº10/2016 MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº10/2016 NOME DA INSTITUIÇÃO: FCA Fiat Chrysler Brasil Ltda. AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL ATO REGULATÓRIO: Audiência pública

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

Nove Passos para a Obra Sustentável - resumo

Nove Passos para a Obra Sustentável - resumo Nove Passos para a Obra Sustentável - resumo IDHEA Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica www.idhea.com.br idhea@idhea.com.br (disponível na íntegra para clientes) Introdução O conceito

Leia mais

Política de Gerenciamento de Risco Operacional

Política de Gerenciamento de Risco Operacional Política de Gerenciamento de Risco Operacional Departamento Controles Internos e Compliance Fevereiro/2011 Versão 4.0 Conteúdo 1. Introdução... 3 2. Definição de Risco Operacional... 3 3. Estrutura de

Leia mais

REQUISITOS MÍNIMOS FUNCIONAIS QUANTO A CONFIGURAÇÕES DE BARRAS PARA SUBESTAÇÕES DA REDE BÁSICA DO SISTEMA INTERLIGADO BRASILEIRO.

REQUISITOS MÍNIMOS FUNCIONAIS QUANTO A CONFIGURAÇÕES DE BARRAS PARA SUBESTAÇÕES DA REDE BÁSICA DO SISTEMA INTERLIGADO BRASILEIRO. 1 GAT/017 21 a 26 de Outubro de 2001 Campinas - São Paulo - Brasil GRUPO IV GRUPO DE ESTUDO DE ANÁLISE E TÉCNICAS DE SISTEMAS DE POTÊNCIA GAT REQUISITOS MÍNIMOS FUNCIONAIS QUANTO A CONFIGURAÇÕES DE BARRAS

Leia mais

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV 1ª Edição (v1.4) 1 Um projeto de segurança bem feito Até pouco tempo atrás o mercado de CFTV era dividido entre fabricantes de alto custo

Leia mais

9. MANUTENÇÃO DE TRANSFORMADORES:

9. MANUTENÇÃO DE TRANSFORMADORES: 9. MANUTENÇÃO DE TRANSFORMADORES: 9.1 OTIMIZAÇÃO E MONITORAMENTO DA OPERAÇÃO DOS TRANSFORMADORES Os transformadores são máquinas estáticas que transferem energia elétrica de um circuito para outro, mantendo

Leia mais

Redes subterrâneas em loteamentos e condomínios particulares Por Caius V. S. Malagoli*

Redes subterrâneas em loteamentos e condomínios particulares Por Caius V. S. Malagoli* 46 Capítulo VI em loteamentos e condomínios particulares Por Caius V. S. Malagoli* Tendência irreversível no mercado da construção civil, as redes subterrâneas a cada dia ganham mais terreno em obras em

Leia mais

TUDO SOBRE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

TUDO SOBRE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA TUDO SOBRE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA O QUE É, COMO FUNCIONA, SISTEMA DE CRÉDITOS, RESPONSABILIDADE E DEVERES, INVESTIMENTO MÉDIO, MANUTENÇÃO E TEMPO DE RETORNO 1. INTRODUÇÃO Por Mário Camacho (Diretor

Leia mais

PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 149 (Novembro/Dezembro de 2003) KÉRAMICA n.º 264 (Janeiro/Fevereiro de 2004)

PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 149 (Novembro/Dezembro de 2003) KÉRAMICA n.º 264 (Janeiro/Fevereiro de 2004) TÍTULO: Atmosferas explosivas risco de explosão AUTORIA: Paula Mendes PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 149 (Novembro/Dezembro de 2003) KÉRAMICA n.º 264 (Janeiro/Fevereiro de 2004) INTRODUÇÃO A protecção contra

Leia mais

GABARITO - DEF30. Questão 1

GABARITO - DEF30. Questão 1 GABARITO - DEF30 Questão 1 a) Ensaio em aberto: Um dos lados do transformador é deixado em aberto, normalmente o lado de alta tensão. Instrumentos de medição são conectados para medir a corrente I 1, V

Leia mais

Contribuições à Audiência Pública AP 045/2008

Contribuições à Audiência Pública AP 045/2008 Contribuições à Audiência Pública AP 045/2008 27 de agosto de 2008 A) Contribuições gerais: 1) - No preâmbulo da minuta, falta citar a Lei 8078 de 11 de setembro de 1990, Código de Defesa do Consumidor.

Leia mais

EMPRESAS CONTRATADAS Como manter com elas um relacionamento efetivo

EMPRESAS CONTRATADAS Como manter com elas um relacionamento efetivo EMPRESAS CONTRATADAS Como manter com elas um relacionamento efetivo O treinamento de trabalhadores, voltado para a conscientização sobre os perigos existentes em suas áreas de trabalho, reduz ao mínimo

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

Especialistas em Protecio

Especialistas em Protecio Artigo técnico Manutenção de Sistemas de Protecção Contra o Raio Ricardo Purisch Gerente de Exportaçao Manutenção de Sistemas de Protecção Contra o Raio com pára-raios com dispositivo de ionização (PDI).

Leia mais

LIGAÇÃO NOVA E AUMENTO DE CARGA PARA UNIDADES CONSUMIDORAS COMPREENDIDAS EM ENTRADAS COLETIVAS EXISTENTES (PADRÃO ANTIGO)

LIGAÇÃO NOVA E AUMENTO DE CARGA PARA UNIDADES CONSUMIDORAS COMPREENDIDAS EM ENTRADAS COLETIVAS EXISTENTES (PADRÃO ANTIGO) LIGAÇÃO NOVA E AUMENTO DE CARGA PARA UNIDADES CONSUMIDORAS COMPREENDIDAS EM ENTRADAS COLETIVAS EXISTENTES (PADRÃO ANTIGO) Condições de atendimento Diretoria de Distribuição Gerência de Engenharia da Distribuição

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema 1. Introdução 1.1 Contextualização do problema e questão-problema A indústria de seguros no mundo é considerada uma das mais importantes tanto do ponto de vista econômico como do ponto de vista social.

Leia mais

NORMA TÉCNICA NTC 011

NORMA TÉCNICA NTC 011 COMPANHIA CAMPOLARGUENSE DE ENERGIA COCEL NORMA TÉCNICA 011 CAIXAS PARA EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO - MATERIAL POLIMÉRICO Divisão de Medição e Fiscalização Emissão: 2015 Versão: 01/2015 1 2 SUMÁRIO: 1. OBJETIVO...

Leia mais

CÓPIA MINISTÉRIO DA FAZENDA Conselho Administrativo de Recursos Fiscais

CÓPIA MINISTÉRIO DA FAZENDA Conselho Administrativo de Recursos Fiscais Fl. 2 MINISTÉRIO DA FAZENDA Conselho Administrativo de Recursos Fiscais PORTARIA CARF Nº 64, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2015. Dispõe sobre a Política de Gestão de Riscos do Conselho Administrativo de Recursos

Leia mais

ELABORAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS AULA 01: CONCEITOS BÁSICOS RELACIONADOS A PROJETOS TÓPICO 04: NECESSIDADE DE UMA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA 1.14 NECESSIDADE DE UMA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

Leia mais

O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional.

O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional. 1 POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL 1.1 Introdução O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional.

Leia mais

Contribuição da Atividade de Projeto para o Desenvolvimento Sustentável

Contribuição da Atividade de Projeto para o Desenvolvimento Sustentável Anexo III da Resolução n o 1 da CIMGC Contribuição da Atividade de Projeto para o Desenvolvimento Sustentável I Introdução A atividade de projeto do Projeto de MDL Santa Carolina (denominado Projeto Santa

Leia mais

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA Artigo 25.1: Definições Para efeito deste Capítulo: medida regulatória coberta significa a medida regulatória determinada por cada Parte a ser objeto deste Capítulo nos

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO. PROPRIETÁRIO: IFSULDEMINAS - Câmpus Muzambinho.. Estrada de Muzambinho, km 35 - Bairro Morro Preto.

MEMORIAL DESCRITIVO. PROPRIETÁRIO: IFSULDEMINAS - Câmpus Muzambinho.. Estrada de Muzambinho, km 35 - Bairro Morro Preto. MEMORIAL DESCRITIVO ASSUNTO: Projeto de adaptação de rede de distribuição de energia elétrica urbana em tensão nominal primária de 13.8KV e secundária de 220/127V, com 02 postos de transformação de 75KVA

Leia mais

GESTÃO AMBIENTAL. Aplicação da ecologia na engenharia civil ... Camila Regina Eberle camilaeberle@hotmail.com

GESTÃO AMBIENTAL. Aplicação da ecologia na engenharia civil ... Camila Regina Eberle camilaeberle@hotmail.com ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL GESTÃO AMBIENTAL Aplicação da ecologia na engenharia

Leia mais

GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL

GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL Definição de Risco Operacional Riscos Operacionais cobrem as instâncias onde a corretora pode sofrer perdas inerentes direta ou indiretamente a processos internos falhos ou

Leia mais

ATERRAMENTO ELÉTRICO 1 INTRODUÇÃO 2 PARA QUE SERVE O ATERRAMENTO ELÉTRICO? 3 DEFINIÇÕES: TERRA, NEUTRO, E MASSA.

ATERRAMENTO ELÉTRICO 1 INTRODUÇÃO 2 PARA QUE SERVE O ATERRAMENTO ELÉTRICO? 3 DEFINIÇÕES: TERRA, NEUTRO, E MASSA. 1 INTRODUÇÃO O aterramento elétrico, com certeza, é um assunto que gera um número enorme de dúvidas quanto às normas e procedimentos no que se refere ao ambiente elétrico industrial. Muitas vezes, o desconhecimento

Leia mais

DIRETORIA COMERCIAL PLANO DE OCUPAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DA COELCE

DIRETORIA COMERCIAL PLANO DE OCUPAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DA COELCE DIRETORIA COMERCIAL PLANO DE OCUPAÇÃO DIRETORIA COMERCIAL JUN/21 S U M Á R I O 1 OBJETIVO...1 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS, DE CONDIÇÕES TÉCNICAS E DE SEGURANÇA...1 3 CLASSES DE INFRAESTRUTURAS DISPONIBILIZADAS...2

Leia mais

O SEGURO DE VIDA COM COBERTURA POR SOBREVIVÊNCIA NO MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO UMA ANÁLISE TRIBUTÁRIA

O SEGURO DE VIDA COM COBERTURA POR SOBREVIVÊNCIA NO MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO UMA ANÁLISE TRIBUTÁRIA O SEGURO DE VIDA COM COBERTURA POR SOBREVIVÊNCIA NO MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO UMA ANÁLISE TRIBUTÁRIA O presente trabalho trata do seguro de vida com cobertura por sobrevivência, com especial enfoque

Leia mais

AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas

AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas CONSIDERAÇÕES INICIAIS AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas Quando planejamos construir uma subestação, o aspecto de maior importância está na escolha (e, conseqüentemente, da definição)

Leia mais

OANAFAS é um programa computacional

OANAFAS é um programa computacional ANAFAS Análise de Faltas Simultâneas OANAFAS é um programa computacional para cálculo de curtos-circuitos. Permite a execução automática de grande variedade de faltas e possui facilidades, como estudo

Leia mais

PROPOSTAS PARA O COMBATE À ALTA ROTATIVIDADE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO

PROPOSTAS PARA O COMBATE À ALTA ROTATIVIDADE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO PROPOSTAS PARA O COMBATE À ALTA ROTATIVIDADE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO 2 PROPOSTAS PARA O COMBATE À ALTA ROTATIVIDADE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO Nos últimos anos, várias medidas adotadas

Leia mais

IMPORTÂNCIA DA CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE GUARULHOS-SP

IMPORTÂNCIA DA CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE GUARULHOS-SP IMPORTÂNCIA DA CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE GUARULHOS-SP Celma Paula Leite - Tecnóloga em Eletrotécnica - Graduada pela Universidade Mackenzie modalidade: Tecnologia

Leia mais

EDITAL DE LICITAÇÃO CONCORRÊNCIA Nº 017/2015 ANEXO Q12 DIRETRIZES DE SAÚDE, MEIO AMBIENTE E SEGURANÇA PARA CONTRATOS SERVIÇOS ÍNDICE

EDITAL DE LICITAÇÃO CONCORRÊNCIA Nº 017/2015 ANEXO Q12 DIRETRIZES DE SAÚDE, MEIO AMBIENTE E SEGURANÇA PARA CONTRATOS SERVIÇOS ÍNDICE ANEXO Q12 DIRETRIZES DE SAÚDE, MEIO AMBIENTE E SEGURANÇA PARA CONTRATOS SERVIÇOS ÍNDICE 1. OBJETIVO 2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES 3. NOMENCLATURA 4. DEFINIÇÕES 5. RESPONSABILIDADES 6. REQUISITOS

Leia mais

Assim como o diâmetro de um cano é função da quantidade de água que passa em seu interior, a bitola de um condutor depende da quantidade de elétrons

Assim como o diâmetro de um cano é função da quantidade de água que passa em seu interior, a bitola de um condutor depende da quantidade de elétrons Elétrica Quem compõe a instalação elétrica - quadro de luz - centro nervoso das instalações elétricas. Deve ser metálico ou de material incombustível, e nunca de madeira (na sua parte interna ou externa).

Leia mais

Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento

Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento 30 Capítulo VIII Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento Parte 3: Método da queda de potencial com injeção de alta corrente e ensaios em instalações energizadas Jobson Modena e

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

Projeto de estudo de Desenvolvimento dos negócios no Exterior. Heisei 26 (2014) Relatório de investigação (Resumo)

Projeto de estudo de Desenvolvimento dos negócios no Exterior. Heisei 26 (2014) Relatório de investigação (Resumo) Projeto de estudo de Desenvolvimento dos negócios no Exterior Heisei 26 (2014) (Preparação de estabelecimento de negócio internacional e entrada de mercado infraestrutura (estudo sobre desenvolvimento

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos NOÇÕES DE OHSAS 18001:2007 CONCEITOS ELEMENTARES SISTEMA DE GESTÃO DE SSO OHSAS 18001:2007? FERRAMENTA ELEMENTAR CICLO DE PDCA (OHSAS 18001:2007) 4.6 ANÁLISE CRÍTICA 4.3 PLANEJAMENTO A P C D 4.5 VERIFICAÇÃO

Leia mais

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE UNP-130408 1 de 6 INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS A vida útil das correntes transportadoras e elevadoras está diretamente ligada aos cuidados com a instalação, lubrificação

Leia mais

2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado

2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado 2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado 2.1. Generalidades As vantagens de utilização de sistemas construtivos em aço são associadas à: redução do tempo de construção, racionalização no uso de

Leia mais

P4-MPS.BR - Prova de Conhecimento do Processo de Aquisição do MPS.BR

P4-MPS.BR - Prova de Conhecimento do Processo de Aquisição do MPS.BR Data: 6 de Dezembro de 2011 Horário: 13:00 às 17:00 horas (hora de Brasília) Nome: e-mail: Nota: INSTRUÇÕES Você deve responder a todas as questões. O total máximo de pontos da prova é de 100 pontos (100%),

Leia mais

Prof. Msc. Fernando Oliveira Boechat

Prof. Msc. Fernando Oliveira Boechat Prof. Msc. Fernando Oliveira Boechat Prof. Fernando Oliveira Boechat 1 Controle de Processos: Objetivos Gerar as informações necessárias ao desenvolvimento dos novos produtos; Fornecer os subsídios necessários

Leia mais

Energia Eólica. Atividade de Aprendizagem 3. Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente

Energia Eólica. Atividade de Aprendizagem 3. Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente Energia Eólica Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente Tema Eletricidade / usos da energia / uso dos recursos naturais Conteúdos Energia eólica / obtenção de energia e problemas ambientais

Leia mais

[ GUIA ] GESTÃO FINANCEIRA PARA EMPREENDEDORES

[ GUIA ] GESTÃO FINANCEIRA PARA EMPREENDEDORES [ GUIA ] GESTÃO FINANCEIRA PARA EMPREENDEDORES D e s c u b r a c o m o m a n t e r o c a p i t a l d a e m p r e s a s o b c o n t r o l e p a r a f a z e r o n e g ó c i o c r e s c e r. Uma boa gestão

Leia mais

Tópicos Especiais de Análise de Balanços

Tópicos Especiais de Análise de Balanços Tópicos Especiais de Análise de Balanços 1- ECONÔMICO X FINANCEIRO Talvez não existam palavras mais empregadas no mundo dos negócios do que econômico e financeiro. Econômico: Refere-se a lucro, no sentido

Leia mais

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2008-06 a 10 de outubro Olinda - Pernambuco - Brasil Implementação de Sistemas de Aquecimento Solar nos Chuveiros e Piscina da AACD Centro

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras 2010 Declaração Nós, das Empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável das áreas onde atuamos e

Leia mais

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 5 INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 1.1 Processo de decisão de orçamento de capital A decisão de investimento de longo prazo é a decisão financeira mais

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS Versão : 31 de dezembro de 2008 CONTEÚDO 1. INTRODUÇÃO...3 2. ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL...3

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 378, DE 2013

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 378, DE 2013 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 378, DE 2013 O CONGRESSO NACIONAL decreta: Altera a Lei nº 9.074, de 7 de junho de 1995, e as Leis nº 10.847 e nº 10.848, ambas de 15 de março de 2004, para condicionar a realização

Leia mais

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos Turma 01 10 de outubro de 2012 A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma

Leia mais

Kit para operação de Banco Fixo de Capacitores em Redes de Distribuição sem Pick

Kit para operação de Banco Fixo de Capacitores em Redes de Distribuição sem Pick 06 a 10 de Outubro de 2006 Olinda PE Kit para operação de Banco Fixo de Capacitores em Redes de Distribuição sem Pick Eng. Luciano F. de Mattos Eng. Fernando V. Baldotto Eng. Edson B. da Silva Jr. ESCELSA

Leia mais

Como a palavra mesmo sugere, osteointegração é fazer parte de, ou harmônico com os tecidos biológicos.

Como a palavra mesmo sugere, osteointegração é fazer parte de, ou harmônico com os tecidos biológicos. PRINCIPAIS PERGUNTAS SOBRE IMPLANTES DENTÁRIOS. O que são implantes osseointegrados? É uma nova geração de implantes, introduzidos a partir da década de 60, mas que só agora atingem um grau de aceitabilidade

Leia mais

Proposta para que o PAA possa apoiar a regularização ambiental

Proposta para que o PAA possa apoiar a regularização ambiental Proposta para que o PAA possa apoiar a regularização ambiental Considerando a Diretriz 2 do Plano Nacional de Segurança Alimentar: Promoção do abastecimento e estruturação de sistemas descentralizados,

Leia mais

DIAGNÓSTICO DA COLETA E DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS-GO

DIAGNÓSTICO DA COLETA E DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS-GO DIAGNÓSTICO DA COLETA E DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS-GO Cinthia Martins dos SANTOS Programa de Pós Graduação em Engenharia do Meio Ambiente, Escola de Engenharia,

Leia mais

Micro-Química Produtos para Laboratórios Ltda.

Micro-Química Produtos para Laboratórios Ltda. Micro-Química Produtos para Laboratórios Ltda. Resumo Com a globalização e os avanços tecnológicos, as empresas estão operando num ambiente altamente competitivo e dinâmico. As organizações que quiserem

Leia mais

EFICIENTIZAÇÃO ENERGÉTICA: UMA MANEIRA DE REDUZIR OS CUSTOS COM ENERGIA ELÉTRICA

EFICIENTIZAÇÃO ENERGÉTICA: UMA MANEIRA DE REDUZIR OS CUSTOS COM ENERGIA ELÉTRICA EFICIENTIZAÇÃO ENERGÉTICA: UMA MANEIRA DE REDUZIR OS CUSTOS COM ENERGIA ELÉTRICA Vanderlei Rodrigues Schneider 1 Wanderlei José Ghilardi 2 Alexandre Pozzatti Guarienti 3 RESUMO Atualmente, com a grande

Leia mais

INFORMATIVO. Você já reparou que o mundo mudou, mas a forma como produzimos e consumimos energia continua praticamente igual há 50 anos?

INFORMATIVO. Você já reparou que o mundo mudou, mas a forma como produzimos e consumimos energia continua praticamente igual há 50 anos? INFORMATIVO Você já reparou que o mundo mudou, mas a forma como produzimos e consumimos energia continua praticamente igual há 50 anos? Ainda dependemos de grandes usinas que produzem energia a quilômetros

Leia mais

MECÂNICA PREVENTIVA E CORRETIVA EM VEÍCULOS PESADOS

MECÂNICA PREVENTIVA E CORRETIVA EM VEÍCULOS PESADOS Seleção Competitiva Interna 2013 MECÂNICA PREVENTIVA E CORRETIVA EM VEÍCULOS PESADOS Fabrício De Souza Alves MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA DE VEÍCULOS PESADOS. O que é manutenção preventiva? Trata-se

Leia mais

NOME DA INSTITUIÇÃO: Greenpeace Brasil

NOME DA INSTITUIÇÃO: Greenpeace Brasil MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 0026/2015 NOME DA INSTITUIÇÃO: Greenpeace Brasil AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL ATO REGULATÓRIO: Resolução Normativa nº 482,

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO DO GRUPO CMS (CPEE, CSPE, CJE E CLFM) PARA A AUDIÊNCIA PÚBLICA ANEEL No 019/2005

CONTRIBUIÇÃO DO GRUPO CMS (CPEE, CSPE, CJE E CLFM) PARA A AUDIÊNCIA PÚBLICA ANEEL No 019/2005 CONTRIBUIÇÃO DO GRUPO CMS (CPEE, CSPE, CJE E CLFM) PARA A AUDIÊNCIA PÚBLICA ANEEL No 019/2005 Abaixo apresentamos nossas contribuições para a Audiência Pública ANEEL N 019/2005, de 30/08/2005. Destacamos

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS SUSTENTABILIDADE E M P R E S A R I A L Política de Sustentabilidade Empresarial das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras,

Leia mais

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS O PAPEL DA FORMAÇÃO ACADÊMICA Segundo diversos autores que dominam e escrevem a respeito do tema,

Leia mais

Características do Sistema

Características do Sistema Características do Sistema O emprego de lajes nervuradas nas estruturas de concreto armado ganhou grande impulso nos últimos anos graças às modernas técnicas construtivas e ao desenvolvimento dos programas

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

2. IOF na determinação do custo do bem importado.

2. IOF na determinação do custo do bem importado. PARECER DE ORIENTAÇÃO CVM Nº 7, DE 5 DE MARÇO DE 1981. EMENTA: O IOF integra o custo de aquisição juntamente com o valor resultante da conversão da moeda estrangeira correspondente ao preço de aquisição

Leia mais

- NORMA REGULAMENTADORA Nº 9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

- NORMA REGULAMENTADORA Nº 9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - NORMA REGULAMENTADORA Nº 9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS 9.1 - Do Objeto e Campo de Aplicação Item 9.1 da NR 9 alterado pelo art. 1º da Portaria SSST nº 25 - DOU 30/12/1994 - Republicada

Leia mais

Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE. Módulo 9 Avaliação dos Projetos e Programa

Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE. Módulo 9 Avaliação dos Projetos e Programa Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE Módulo 9 Avaliação dos Projetos e Programa Revisão Motivo da Revisão Instrumento de aprovação pela ANEEL

Leia mais

AQUECEDOR SOLAR A VÁCUO

AQUECEDOR SOLAR A VÁCUO AQUECEDOR SOLAR A VÁCUO Aquecedor Solar a vácuo utiliza o que existe de mais avançado em tecnologia de aquecimento solar de água. Esse sistema de aquecimento utiliza a circulação natural da água, também

Leia mais

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições

Leia mais