1. (PT) - Jornal de Notícias, 05/04/2013, Centro de genética integra Centro Hospitalar do Porto 1

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2 Revista de Imprensa (PT) - Jornal de Notícias, 05/04/2013, Centro de genética integra Centro Hospitalar do Porto 1 2. (PT) - Jornal de Notícias, 05/04/2013, Superinstituto vai melhorar qualidade de vida dos doentes 2 3. (PT) - Jornal de Notícias, 05/04/2013, Hospital feliz com prémio nas doenças raras 3 4. (PT) - Primeiro de Janeiro, 05/04/2013, ASR Norte avança com inquérito 4 5. (PT) - Correio de Azeméis, 26/03/2013, Obras nas unidades do Pinheiro e de Cucujães 5 6. (PT) - Sol, 05/04/2013, Sol & Sombra 7 7. (PT) - Sol, 05/04/2013, Os truques dos médicos para Burlar o estado 8 8. (PT) - Diário Económico, 05/04/2013, Saúde garante que défice não será agravado 9 9. (PT) - Diário de Notícias, 05/04/2013, Tribunal analisa barreiras a novos centros de saúde (PT) - i, 05/04/2013, Época de gripe sazonal chegou ao fim (PT) - Jornal de Notícias, 05/04/2013, Liga contra o Cancro apoiou 14 mil doentes (PT) - Jornal de Notícias, 05/04/2013, 40% dos doentes com depressão resistem aos tratamentos (PT) - Jornal de Notícias, 05/04/2013, Bebedeiras dos jovens caem para metade em 5 anos (PT) - Público, 05/04/2013, Restrições à publicidade ao álcool já existem, só não são respeitadas (PT) - Diário de Notícias, 05/04/2013, Ser careca aumenta o risco de ter um AVC ou um enfarte? (PT) - Destak, 05/04/2013, Sete em cada 10 mulheres sofrem disfunção sexual (PT) - OJE, 05/04/2013, A indústria de genéricos já está habituada aos preços muito baixos, mas há um limite - entrevista a Paulo Lilaia (PT) - Público, 05/04/2013, Sociedades médicas recebem milhares de euros dos laboratórios (PT) - Correio da Manhã - Primeiro Emprego, 05/04/2013, Londres quer enfermeiros 26

3 A1 ID: Tiragem: Pág: 13 Área: 21,68 x 5,61 cm² Corte: 1 de 1 Página 1

4 A2 ID: Tiragem: Pág: 12 Cores: Preto e Branco Área: 9,20 x 24,23 cm² Corte: 1 de 1 Página 2

6 A4 Tiragem: ID: FALSO COMUNICADO ASR Norte avança com inquérito A Administração Regional de Saúde do Norte abriu um processo de inquérito para apurar responsabilidades no caso do comunicado falso sobre o concurso para 596 enfermeiros lançado em 2010 e ainda sem conclusão. O falso comunicado, divulgado na segunda-feira, referia que o processo de contratação de 569 enfermeiros já estava encerrado e que os profissionais iniciariam funções a 1 de maio. Pág: 2 Cores: Preto e Branco Área: 9,03 x 4,54 cm² Corte: 1 de 1 Página 4

7 A5 ID: Tiragem: 6500 Period.: Semanal Âmbito: Regional Pág: 4 Área: 29,16 x 37,86 cm² Corte: 1 de 2 Página 5

8 ID: Tiragem: 6500 Period.: Semanal Âmbito: Regional Pág: 1 Área: 22,61 x 12,92 cm² Corte: 2 de 2 Página 6

9 A7 ID: Tiragem: Period.: Semanal Pág: 5 Área: 10,61 x 29,95 cm² Corte: 1 de 1 Página 7

10 A8 ID: Tiragem: Period.: Semanal Pág: 22 Área: 26,75 x 28,96 cm² Corte: 1 de 1 Página 8

11 A9 ID: Tiragem: Âmbito: Economia, Negócios e. Saúde garante que défice não será agravado O Ministério da Saúde garante que a injecção de 430 milhões de euros nos hospitais não agrava o défice deste ano, uma vez que se trata de uma operação com o Fundo de Apoio aos Pagamentos da Saúde. O fundo, criado em 2006, previa operações de empréstimo de curto prazo, que entretanto os hospitais não reembolsaram. O INE considerou os montantes de capital em dívida no valor de 430 milhões de euros no défice das Administrações Públicas em 2010, disse o gabinete de Paulo Macedo. Pág: 12 Área: 10,22 x 3,72 cm² Corte: 1 de 1 Página 9

13 ID: Tiragem: Pág: 1 Área: 2,21 x 3,71 cm² Corte: 2 de 2 Página 11

17 A15 ID: Tiragem: Pág: 10 Cores: Preto e Branco Área: 26,43 x 33,57 cm² Corte: 1 de 3 Página 15

20 A18 ID: Restrições à publicidade ao álcool já existem, só não são respeitadas Tiragem: Pág: 18 Área: 10,49 x 30,05 cm² Corte: 1 de 1 Consumo Clara Viana Técnica da ASAE reafirmou que o problema está na possibilidade de fiscalização e não na ausência de regras Os técnicos que têm apoiado o Conselho Interministerial para os Problemas da Droga, das Toxicodependências e do Uso Nocivo do Álcool não chegaram a propor qualquer alteração ao actual Código de Publicidade com vista à restrição de anúncios a bebidas alcoólicas, indicou ontem Graça Mariano da Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE). Segundo esta técnica, a decisão foi tomada por se ter considerado que as ferramentas existentes no actual código são suficientes para restringir o acesso dos mais novos a esta publicidade. O que tem falhado, como também sucedeu com quase todas as disposições previstas na antiga lei do álcool, é a fiscalização, admitiu. Quando são equacionadas novas regras, deve pensar-se na fase final, ou seja, equacionar se para tal existem condições de fiscalização, precisou durante uma das suas intervenções no Fórum Nacional Álcool e Saúde, uma plataforma que reúne organismos da administração pública, organizações nãogovernamentais e operadores económicos. Antes da intervenção da dirigente da ASAE, o secretário de Estado da Saúde, Francisco Leal da Costa, admitiu que ainda há qualquer coisa que pode ser feita no que respeita aos processos de convite ao consumo, nomeadamente a publicidade a bebidas alcoólicas dirigida a públicos mais jovens, tendo apelado a um trabalho nesse sentido baseado no extremo bom senso. No âmbito do debate da nova lei do álcool, Manuel Cardoso, subdirector do antigo Instituto da Droga e da Toxicodependência (agora designado Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências, SICAD), tinha indicado há meses que o reforço das restrições à publicidade, que poderiam passar pelos patrocínios dos festivais de Verão, estava a ser analisado. O código em vigor proíbe a publicidade a bebidas alcoólicas na televisão e na rádio entre as 7h e as 22h30. Também determina que nos locais onde decorram eventos em que participem menores, designadamente actividades desportivas, culturais, recreativas, não podem ser exibidas ou de alguma forma publicitadas marcas de bebidas alcoólicas. Ontem, o Fórum Nacional Álcool e Saúde manifestou-se surpreendido pela diferenciação estipulada na nova Lei do Álcool quanto à idade mínima legal de acesso a venda de bebidas alcoólicas, que passou a ser de 18 anos só para as bebidas espirituosas, mantendo nos 16 anos a idade mínima legal para a venda e consumo de vinho e cerveja. Esta plataforma de organizações, que colaborou na elaboração do novo diploma, reafirmou a sua oposição a esta diferenciação. Em declarações aos jornalistas, Leal da Costa referiu que a diferença de idades de consumo resultou do consenso possível dentro do Governo. FERNANDO VELUDO/NFACTOS Publicidade às bebidas alcoólicas não vai ser alterada Página 18

22 A20 ID: Tiragem: Pág: 8 Área: 10,71 x 12,06 cm² Corte: 1 de 2 ESTUDO Trabalho pioneiro revela dificuldades no feminino Sete em cada10 mulheres sofrem disfunção sexual Apenas metade encaram adisfunçãocomo problema, o que mostra desvalorização da situação. CARLA MARINA MENDES cmendes@destak.pt Oprazerquandonascenãoé paratodas. Que o digammuitas portuguesas. É que, de acordo com um estudo da Escola de Ciências dasaúdedauniversidadedominho, sete em cada dez mulheres sofrem de disfunção sexual feminina, decorrente principalmente de problemas associados ao orgasmo. Apesardisto, apenas metade encaram a disfunção como um «problema». Dados que surpreenderambárbararibeiro, autorado estudo, que con- firma ao Destak que os sintomas tendemaser«desvalorizados»,atéporque muitas mulheres «não encaram umavidasexualplenacomoparte integrante dasuasatisfação pessoal». O trabalho, que é umdosprimeiros do País realizado junto de mulheres emidade reprodutiva, revelaque mais de metade das inquiridas admite não sercapazde atingiro orgasmo (55,8%) devido ao stress, adores durante o ato sexual, ao vaginismo e ainda a experiências sexuais indesejadas. Não é, pois, de estranharque afrequênciade relações sexuais diminua de 12 para 8 vezes por mês paraestas mulheres. Aindadeacordocomomesmo estudo, foi encontrada uma relação direta entre a contraceção hormonal eaperturbaçãododesejo quemusa contracetivo hormonal tem uma probabilidade 2,6 vezes superior de vir a sofrer de diminuição do desejo sexual. Página 20

23 ID: ATUALIDADE PÁGINA 08 Seteem cadadez mulheres sofrem dedisfunçãosexual Tiragem: Pág: 1 Área: 4,83 x 1,70 cm² Corte: 2 de 2 Página 21

24 Tiragem: Pág: 9 A22 ID: Área: 27,93 x 34,01 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 2 A indústria de genéricos já está habituada aos preços muito baixos, mas há um limite Apesar da quebra no mercado português de medicamentos, a Generis cresceu quase 4% em Este ano, a grande aposta está no aumento da capacidade produtiva, enquanto reforça a internacionalização. Quanto ao território interno, o diretor-geral da farmacêutica, Paulo Lilaia, alerta que os preços demasiado baixos podem levar à inviabilidade comercial de muitos genéricos DR PAULO LILAIA DIRETOR-GERAL DA GENERIS medicamentos com a marca Generis, quer através de produção para outras empresas internacionais. Em 2013, esperamos que as exportações representem mais de 10% das vendas, faturando mais de 6 milhões de euros; e a três anos pretendemos que as exportações se aproximem de 20% das vendas totais. Quanto representa a produção para terceiros, em quantidade e volume de faturação? Do total da produção, 60% tem a marca Generis e os restantes 40% destinam-se a outras empresas, nacionais ou internacionais. Qual é o investimento total estimado para 2013? Além de um investimento superior a 2 milhões de euros em 2011 e em 2012, a Generis está a voltar a investir na área industrial através da renovação e expansão dos equipamentos nas duas fábricas, num valor total que deverá aproximar-se de mais 2 milhões de euros. O crescimento industrial traduziu-se na necessidade de contratar mais 25 pessoas. Têm previstos lançamentos para este ano, em que áreas? Esperamos lançar mais de dez novos genéricos. ENTREVISTA POR Armanda Alexandre O SEGMENTO de genéricos em Portugal representa cerca de 500 milhões de euros, a preço de venda ao público, para quase 70 milhões de embalagens, o que equivale a uma quota em valor de 17%, e de 25% do mercado farmacêutico total em unidades, explica Paulo Lilaia, diretor-geral da Generis Farmacêutica. Com duas fábricas (em Loures e na Venda Nova - Amadora) e 250 colaboradores, a empresa cujas origens remontam a 1982 mas foi constituída em 2001 assumiu desde o início como principal desafio lançar um medicamento genérico (MG) para cada substância ativa, e criar o maior e melhor portefólio de MG no País. Neste âmbito, foi pioneira no lançamento dos primeiros genéricos em Portugal em áreas como a infecciologia (Ceftriaxona), dermatologia (Flutamida), antidepressivos (Paroxetina e Fluoxetina solução oral) e antibióticos (Azitromicina), entre outros. Qual a área de negócio com maior retorno para a Generis no mercado português? Somos líderes de medicamentos genéricos (MG) em Portugal e temos uma presença forte nos mercados de ambulatório e hospitalar, estando ainda em expansão internacional. Em 2012, a área de negócio com maior volume de vendas foi a de ambulatório, com quase 45 milhões de euros, valor semelhante a 2011, mas com ganho significativo de quota de mercado, num ano em que os preços dos genéricos caíram 32%. Em embalagens vendidas, o crescimento foi de quase 30%, também com significativo ganho de quota de mercado. Em setembro de 2002, a Generis iniciou o processo de internacionalização. Quais os mercados em que entrou desde então e qual o peso na faturação total? A Generis tem vindo a apostar no reforço da internacionalização, em especial nos últimos três anos. Hoje, está presente em muitos mercados, quer através da comercialização de Preveem entrar em novos mercados este ano? Tendo em conta a política de expansão prevista, pretendemos consolidar as exportações para os PALOP, nomeadamente Angola, Moçambique e Cabo Verde, a África francófona, Macau e o Médio Oriente. Qual a quota de mercado em Portugal e em termos internacionais? Apesar da quebra registada no mercado nacional de medicamentos, a Generis cresceu de 10,81% em 2011, para 14,45% em Quanto aos mercados internacionais, a quota ainda é pequena, mas pretendemos que cresça rapidamente. Em 2010, o objetivo era colocar até ao final desse ano mais de 200 genéricos no mercado português. Com quantos MG conta o portefólio da Generis de momento? Não só atingimos essa meta como a superámos. Hoje, contamos com 226 MG, no maior portefólio do País e um dos maiores a nível europeu. Produzem quantas unidades de medicamentos por ano? Em 2012, produzimos mais de 13 milhões de embalagens, face a cerca de 11 milhões em 2011, num crescimento de quase 20%. Em 2013, pretendemos aproximar-nos de 20 milhões de embalagens produzidas nas nossas unidades industriais. Pretendemos não só explorar a capacidade atual das nossas fábricas, mas ainda investir no aumento da capacidade produtiva, para a Generis e para terceiros, o que implica grande flexibilidade industrial. Em 2012, a área de negócio com maior volume de vendas foi a de ambulatório, com quase 45 milhões de euros Desde o dia 1 de abril, devido à revisão anual dos preços, os medicamentos de marca ficaram mais baratos pode ser um revés para os genéricos, ou é uma questão que nem se coloca, não só pela crise, mas porque o consumidor está mais informado no que diz respeito aos MG? A indústria de genéricos já está habituada a viver com preços muito baixos, mas é preciso ter noção de que há um limite que não se pode exceder, sob pena de muitos genéricos poderem sair do mercado por inviabilidade comercial. Uma nova quebra de preços teria consequências gravíssimas para a sobrevivência de muitas empresas de genéricos, nomeadamente PME nacionais, porque não lhes seria possível viver com preços tão baixos. Estando os preços dos MG a um nível tão baixo, agora o importante é duplicar a utilização em Portugal, dos atuais cerca de 25% de quota em unidades para mais de 50%, tal como acontece nos países mais desenvolvidos da União Europeia. Prevê-se que fechem 600 farmácias este ano. Os genéricos começam a sentir os efeitos do menor poder de compra? A situação atual das farmácias, enquanto canal vital para as estratégias no setor da Saúde, preocupa não só a Generis, mas todas as empresas farmacêuticas. Esta situação, além de ser um grande problema para as próprias farmácias, está a afetar o mercado da distribuição e a indústria farmacêutica, e pode significar um problema acrescido para todo o setor do medicamento. Quais os objetivos para 2013? Este ano é um desafio para todas as empresas. A estratégia da Generis passa por quatro eixos: consolidar a posição de liderança que já tem em Portugal; reforçar a presença internacional; aumentar a capacidade industrial e de investigação e desenvolvimento de forma a potenciar as oportunidades de negócio tanto nacionais como internacionais. Página 22

25 ID: Tiragem: Âmbito: Economia, Negócios e. Pág: 1 Área: 5,43 x 5,20 cm² Corte: 2 de 2 ENTREVISTA A indústria de genéricos já está habituada aos preços muito baixos, mas há um limite Paulo Lilaia Diretor-geral da Generis Pág. 9 Página 23

26 A24 ID: Tiragem: Pág: 18 Área: 15,95 x 30,09 cm² Corte: 1 de 2 RUI GAUDÊNCIO Até ontem, só cerca de meia centena de profissionais de saúde divulgou as contribuições recebidas Sociedades médicas recebem milhares de euros dos laboratórios Saúde Alexandra Campos Ordem dos Farmacêuticos declarou apoios superiores a 15 mil euros. Associação de Doentes de Artrite Reumatóide recebeu 10 mil Quais são, afinal, os principais beneficiários dos apoios e patrocínios da indústria farmacêutica? A crer na lista de declarações até ontem registadas na página electrónica da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed), uma parte substancial dos apoios dos laboratórios tem revertido para várias sociedades científicas médicas, que são organizações sem fins lucrativos. A Ordem dos Farmacêuticos e algumas associações de doentes também merecem destaque na lista de contribuições já declaradas. Em vigor desde 15 de Fevereiro, a legislação sobre transparência e publicidade dá aos profissionais de saúde, aos laboratórios farmacêuticos e às associações de doentes o prazo de 30 dias úteis para declarar o recebimento e a oferta de subsídios, patrocínios, subvenções e bens avaliáveis em dinheiro, prazo que conta a partir da data das contribuições. Analisando os registos entretanto efectuados, à cabeça das contribuições declaradas em valor surge a Sociedade Portuguesa de Cardiologia, que recebeu de vários laboratórios um valor superior a 50 mil euros. Mas os exemplos multiplicam-se. Só duas empresas contribuíram com mais de 17 mil euros para a Sociedade Portuguesa de Hipertensão, enquanto a Sociedade de Medicina Física e Reabilitação recebeu patrocínios e subvenções num montante superior a 36 mil euros. Outros dois laboratórios declararam apoios num total de à Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla e só a Pfizer revelou ter patrocinado o Fórum Hematológico do Porto com 37 mil euros. Na lista das aceitações declaradas, a Associação Portuguesa para o Estudo Clínico da sida revelou ter recebido euros e a Comissão Funcional de Diabetes foi apoiada por mais de uma dezena de empresas com um valor superior a 17 mil euros. Também merecem destaque as declarações do director do serviço de farmácia do Hospital de S. João (Porto), que registou patrocínios e subvenções num total superior a euros. Também a Ordem dos Farmacêuticos declarou ter recebido múltiplos apoios, num montante global superior a 15 mil euros. Na lista das associações de pacientes apoiadas, destacam-se a Associação Nacional de Doentes com Artrite Reumatóide (ANDAR), patrocinada com mais de 10 mil euros, e a Raríssimas (doenças raras) que declarou apoios num valor superior a 11 mil euros. Até ontem, só cerca de meia centena de profissionais de saúde (entre médicos, farmacêuticos e enfermeiros) divulgou as contribuições recebidas. Nesta lista já não constavam valores da ordem dos 10 ou 50 cêntimos, como no início chegou a acontecer. O valor mínimo dos apoios a declarar acabou por ter sido fixado em 25 euros, depois de o Infarmed, nos esclarecimentos iniciais, ter defendido que os profissionais de saúde deveriam revelar tudo o que recebem dos laboratórios mesmo canetas, lápis, cadernos e blocos de Post-it por serem bens avaliáveis em dinheiro. A Ordem dos Médicos (OM) anunciou, entretanto, que vai pôr em causa a legislação sobre transparência e pediu já ao provedor de Justiça que suscite a sua inconstitucionalidade, por acreditar que pode estar aqui em causa o princípio da igualdade (dado que o mesmo tipo de exigência não é feito a profissionais de outras áreas). Num parecer do respectivo departamento jurídico divulgado em Março, a OM aconselhava mesmo assim, por cautela, que os médicos declarassem todos os apoios acima de 102 euros. Página 24

27 ID: Laboratórios dão milhares de euros a sociedades médicas As sociedades científicas médicas foram as principais beneficiárias dos apoios e patrocínios pagos pela indústria farmacêutica p18 Tiragem: Pág: 1 Cores: Preto e Branco Área: 5,17 x 4,68 cm² Corte: 2 de 2 Página 25

28 Tiragem: Pág: 9 A26 Period.: Semanal Área: 11,72 x 7,82 cm² ID: Primeiro Emprego Corte: 1 de 1 Página 26