Regulamento Interno do Lar

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1 1 Regulamento Interno do Lar Capítulo I Natureza, fins e âmbito de aplicação Artigo 1º Princípios Gerais 1. A Santa Casa da Misericórdia de Castro Marim é uma Instituição Particular de Solidariedade Social sem fins lucrativos, cujos estatutos se encontram registados na Direcção Geral de Acção Social, com o número de registo 52/82, Pessoa Colectiva de Utilidade Pública n.º , com sede na Rua Maria Emília Batista Silva, n.º 7, em Castro Marim. 2. A cultura institucional do estabelecimento será pautada pela abertura ao diálogo com os Utentes e os seus familiares inspirados em valores como a solidariedade, a entreajuda, a coresponsabilidade, equidade social, da diferenciação positiva norteados por um empenho constante na prestação de um serviço de qualidade. 3. A cobertura assistencial dos Utentes do estabelecimento é assegurada mediante o princípio de subsidiariedade do Estado, nomeadamente através da celebração do Acordo de Cooperação para a Resposta Social de Lar de Idosos com Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social de Faro em 31/12/1992 e restantes políticas sociais. Artigo 2º Objecto O presente quadro normativo consagra os princípios, finalidades e medidas gerais do funcionamento do Lar de Idosos, enquanto valência da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Castro Marim. Artigo 3º Definição A Resposta Social Lar de Idosos, desenvolve-se em equipamento onde são realizadas actividades de apoio social a pessoas idosas através de alojamento colectivo, de utilização temporária ou permanente, para idosos em situação de maior risco de perda de independência e/ou autonomia.

2 2 Artigo 4º Legislação Aplicável A Resposta Social Lar de Idosos rege-se pelo estipulado no Guião Técnico de Despacho do SEIS de 29/11/1996, pelo Despacho Normativo de 12/98 de 25 de Fevereiro e pelo Decreto-Lei 64/07 de 14 de Março de Artigo 5º Destinatários A Valência de Lar de Idosos destina-se acolher pessoas idosas que expressem a sua livre vontade em ser admitidas e se encontrem em situação de incapacidade/impedimento para assegurar a satisfação das suas necessidades básicas diárias. Artigo 6º Objectivos da Resposta 1. Os serviços prestados e actividades desenvolvidos no estabelecimento visam contribuir para a estabilização e retardamento dos impactos negativos associados ao processo de envelhecimento. 2. Para o efeito, cumpre à Instituição: a) Acolher pessoas com idade superior aos 65 anos cuja situação familiar, social, económica, habitacional e/ou de saúde, não permita permanecer no seu meio habitacional; b)garantir uma qualidade de vida que compatibilize a vivência em comum com o respeito pela individualidade e privacidade de cada idoso num ambiente calmo, confortável e humanizado; c) Assegurar a satisfação das necessidades básicas, proporcionando: alojamento, alimentação, cuidados de higiene e conforto, o acesso à prestação de cuidados de saúde, tratamento de roupas, actividades de ocupação/ animação, assistência religiosa; d) Proceder ao diagnóstico individual de cada Utente, que permita a definição do Plano de Desenvolvimento Individual; e) Garantir o tratamento e acompanhamento de apoio psicossocial; f) Assegurar a prestação de serviços e cuidados adequados às necessidades específicas de cada Utente, tendo em vista a manutenção da sua autonomia e independência; g) Acompanhar e encaminhar os idosos para a resolução das suas problemáticas (ao nível da saúde, económico e social);

3 3 h) Potenciar a integração social, favorecendo sentimentos de interacção, auto estima e segurança; i)promover as relações intergeracionais; j) Promover condições de preservação de convivência social, através do relacionamento entre os idosos e destes com familiares e amigos, com o pessoal do lar e com a própria comunidade, de acordo com os seus interesses; k) Fomentar as relações interfamiliares, estimulando para o espírito de solidariedade e entreajuda do Utente com o seu agregado familiar; l) Elaborar um Plano de Actividades de animação, recreativa e ocupacional, que visem contribuir para um clima de relacionamento saudável entre os idosos e para a manutenção das suas capacidades físicas e psíquicas; m) Proporcionar aos idosos novas experiências que lhe permitam uma valorização pessoal e social; n) Promover o acesso dos idosos a elementos lúdicos e audiovisuais, de leitura e bibliográfico, assim como festas, passeios e visitas a localidades e monumentos; o) Assegurar uma alimentação equilibrada, variada e rica nutricionalmente satisfazendo, na medida, do possível os hábitos/ preferências alimentares assim como dar cumprimento a dietas especiais, em caso de necessidade, cumprindo as prescrições médicas; p) Permitir a assistência religiosa, sempre que o idoso a solicite, ou na incapacidade deste, a pedido dos seus familiares; q)fomentar o envelhecimento activo; r)promover os direitos e deveres dos Utentes; s)contribuir para a estabilização do processo de envelhecimento. Artigo 7º Prestação de Serviços Compete à Instituição proporcionar ao Utente em regime de internato, os seguintes serviços: 1. Alojamento a) O Lar dispõe de instalações e equipamentos necessários para responder às necessidades dos Utentes-Residentes, não sendo permitido o transporte de peças de mobiliário ou outros objectos não dimensionados para este espaço institucional; b) Os Utentes podem trazer pequenos objectos decorativos que mais estimem, desde que requeiram autorização prévia;

4 4 c) Os Utentes são responsáveis, disciplinar e materialmente perante o estabelecimento e terceiros, por prejuízos que voluntariamente possam causar nas instalações, equipamentos e utensílios, desde que o seu estado de saúde configure imputabilidade; d) Os Utentes têm, para seu uso pessoal, uma cama, mesa-de-cabeceira, cómoda e parte do roupeiro; e) As portas dos quartos não podem ser fechadas à chave; f) O Utente pode circular livremente pelas áreas não restritas do lar, não devendo permanecer exclusivamente no quarto, salvo por indicação dos serviços de saúde; g) Não é permitido nos quartos o uso de utensílios eléctricos, nomeadamente: televisões, ferros de engomar, rádios, etc. h) É expressamente proibido fumar no edifício; i) A partir das 22 horas é considerado o momento do silêncio, não sendo permitido, nos quartos, as luzes acesas e ruídos; j) Quando o Utente-Residente é autónomo, não gosta de se deitar cedo, pode permanecer na sala de convívio até mais tarde, onde pode ouvir música ou ver televisão; k) As respectivas malas devem ser identificadas com o nome do Utente e colocadas numa arrecadação para o efeito. 2. Alimentação a) A alimentação proporcionada pela Instituição deve abranger a refeição geral e dieta, da seguinte forma: - Pequeno-almoço pelas 9 horas; - Almoço pelas 12 horas; - Lanche pelas 16 horas; - Jantar pelas 19 h30; - Ceia pelas 21,30 horas. b) As dietas deverão ser prescritas pelo Médico Assistente, mediante receita individual, visada pela Equipa Técnica e entregue nos serviços da cozinha; c) Semanalmente é afixada uma ementa no estabelecimento, em local próprio, em colaboração com os Utentes com sugestões à equipa responsável sendo susceptível de sofrer alterações; d)a alimentação deve ser variada e equilibrada e igual para todos, mas o Utente é sempre tratado conforme o seu estado de saúde; e)o Utente deve respeitar os horários de refeições estabelecidos, salvo em situações especiais atendíveis pelo Coordenador/Técnico de Serviço Social.

5 5 3. Refeitório a) A entrada no refeitório é sinalizada pelo toque de uma campainha; b) Os Utentes devem comparecer com pontualidade no refeitório; c) Deverão manter uma atitude correcta em relação a companheiros e pessoal. O pessoal de serviço tem autoridade conferida pela Mesa Administrativa, para convidar a sair do refeitório os responsáveis pela quebra de harmonia; d) Não é permitido levar alimentos ou restos para fora do refeitório, exceptuando pão e fruta; e) Cada Utente terá o seu lugar definido no refeitório. Sempre que pretenda mudar de lugar, deverá contactar o encarregado dos serviços; f) A permanência no refeitório só é permita à hora das refeições; g) Não é consentido o transporte de bebidas alcoólicas para dentro das instalações; h) O acesso à cozinha só é permitido aos Utentes que nela prestem actividades definidas pela Equipa Técnica. 4. Higiene a) É obrigatório que todos os Utentes tomem banho conforme a escala definida, salvo indicações contrárias da Coordenadora/Técnica de Serviço Social; b) Os Utentes deverão andar sempre vestidos de forma adequada e em perfeito estado de higiene; c) Para o efeito, deverão, no acto de internamento, trazer roupas de uso pessoal suficientes para todas as mudanças necessárias, bem como objectos de higiene pessoal, tais como: escovas de dentes, escovas de cabelos, etc. 5. Vestuário a) O vestuário deverá manter-se sempre limpo e nas devidas condições de apresentação; b) As roupas dos Utentes deverão ser recebidas pelos serviços de lavandaria, onde serão devidamente marcadas com o nome do Utente e número previamente estabelecido. c) Sempre que cada Utente adquira uma peça de roupa nova, deverá a mesma ser marcada de acordo com o número já atribuído; d) Sempre que surjam problemas com o vestuário de cada Utente, este deverá dirigir-se à Equipa Técnica; e) Não devem manter-se roupas sujas nos roupeiros, devendo ser enviadas imediatamente para os serviços de lavandaria, através das ajudantes de Lar;

6 6 f) Os roupeiros, mesas-de-cabeceira e gavetas do refeitório deverão manter-se sempre limpos, não sendo permitido o armazenamento de frutas, alimentos ou produtos que se deteriorem. 6. Serviços Sociais a) O Serviço Social da Instituição deve estar ao dispor dos Utentes para estudo e colaboração nas possíveis soluções dos seus problemas, quer de adaptação ou de readaptação social ou outros, de forma a possibilitar decisões responsáveis e autónomas por parte dos mesmos; b) Os Utentes terão ao seu dispor actividades de animação sócio cultural, recreativas, culturais ou ocupacionais, de acordo com os seus interesses e possibilidades. 7. Assistência médica, medicamentosa e de enfermagem a) A Instituição deve promover o acesso aos cuidados de saúde básicos aos Utentes, com a marcação e acompanhamento do mesmo a consultas de Medicina Familiar, e sempre que possível, a consultas de especialidade. b) No gabinete médico, existe um processo clínico individual de cada Utente onde são anotadas todas as situações de saúde, exames complementares efectuados, bem como a respectiva medicação e indicações de toma. c) As Ajudantes de Lar e Centro de Dia preparam semanalmente a medicação a administrar a cada Utente, não sendo permitida a auto-medicação. d) As consultas a médicos particulares, a realização de exames complementares de diagnóstico, as taxas moderadoras, os medicamentos, os transportes de ambulância são da responsabilidade dos Utentes ou familiares. e) Sempre que o Utente pretenda obter consulta de rotina pelo médico de família, deverá solicitar atempadamente a sua marcação no centro de saúde, ficando contudo dependente de vaga. f) Em situações de emergência e sempre que os médicos de família não estejam de serviço, os Utentes serão conduzidos aos serviços de urgência básica (SUB) do Centro de Saúde de Vila Real de Santo António, acompanhados por uma Ajudante de Lar e Centro de Dia. g) Sempre que os serviços de saúde, quer de Castro Marim quer de Vila Real de Santo António, reencaminhem o Utente para o Hospital de Faro, sendo transportado por ambulância, o acompanhamento da Ajudante de Lar e Centro Dia cessa, sendo o Utente entregue à responsabilidade do pessoal que efectua o transporte (bombeiros ou outros),

7 7 por razões de impossibilidade objectiva dos serviços da Instituição. Tal situação será imediatamente comunicada ao familiar responsável pelo Utente. 8. Ajudas Técnicas a) A Santa Casa da Misericórdia de Castro Marim possui um conjunto de ajudas técnicas, que após avaliação funcional do Utente, poderão ser facultadas; b) O empréstimo destes instrumentos está sujeito aos seguintes critérios: - Ser Irmão da Misericórdia; - Ser Utente das Respostas Sociais; - Situação de saúde de grande dependência; - Situação financeira precária; - Tempo de utilização da Ajuda. 9. Utilização dos Serviços a) Os Utentes deverão dirigir-se à Equipa Técnica para participar problemas da seguinte natureza: - Organização do Lar; - Problemas sociais; - Dificuldades de relacionamento com os companheiros ou funcionários; - Situação de doença e medicação; - Depósitos ou levantamentos que desejem efectuar da sua conta corrente; - Participação nas actividades de animação. b) Os Utentes deverão dirigir-se às Ajudantes de Lar e Centro de Dia para participar problemas relacionados com: - Higiene pessoal; - Alimentação; - Vestuário; - Saídas do Lar; c) Os Utentes deverão participar aos serviços de lavandaria problemas relacionados com : - Troca de Vestuário. d) O estabelecimento proporciona sempre que possível, veículos para transporte dos Utentes para exames de diagnóstico clínico, sob orientação da Equipa Técnica. e) O estabelecimento proporciona aos Utentes sempre que possível, passeios ao exterior, sob orientação da Equipa Técnica.

8 8 10. Poupança dos Utentes a) O estabelecimento não se responsabiliza por eventuais furtos de dinheiro ou outros bens pessoais que se encontrem à guarda dos Utentes; b) Os bens de valor ouro ou prata depois de devidamente identificados, podem ser entregues no Gabinete de Coordenação que os guarda em cofre, podendo o Utente requerê-los sempre que os entenda utilizar. c) O dinheiro poderá ser depositado no Gabinete de Coordenação, em conta corrente de cada Utente, podendo sempre que o desejar levantar ou depositar os montantes que entenda; d) A movimentação de bens de valor e de dinheiro é efectuada através da entrega de guias de depósito ou levantamento, devidamente assinadas pelos interessados, cujos originais ficam sempre em posse do Utente. Artigo 8º Capacidade A Resposta Social de Lar de Idosos da Santa Casa da Misericórdia de Castro Marim tem capacidade para 47 Utentes e Acordo de Cooperação com a Segurança Social para 45 Utentes. Capítulo II Processos de Admissão de Utentes Artigo 9º Disposição Geral Os Utentes podem ser admitidos em regime comum ou casal. No regime comum, o quarto é utilizado por pessoas do mesmo sexo. No regime do casal, o quarto é utilizado por um casal. Artigo 10º Condições de Admissão 1. São condições de admissão do Utente: a) Possuir idade igual ou superior a 65 anos, salvo casos excepcionais, a considerar individualmente, após estudo pela Equipa Técnica do Lar e devidamente aprovado pela Mesa Administrativa;

9 9 b) Não sofrer de doença infecto contagiosa e não apresentar perturbação mental grave que ponha em risco a integridade física dos outros Utentes ou perturbe o normal funcionamento da Instituição; c) Concordância clara do idoso em querer ingressar no Lar; d)concordância do idoso e da família com os princípios, valores e regulamentos da Misericórdia; e)submeter-se a uma entrevista de averiguação das suas condições, realizada pela Técnica de Serviço Social. Artigo 11º Critérios de Admissão 1. A admissão de Utentes será efectuada, de acordo com os seguintes critérios: a) Ser residente ou natural do concelho de Castro Marim; b)viver em risco de isolamento social e geográfico; c)incapacidade, indisponibilidade e/ou ausência de suporte familiar; d)condições habitacionais inadequadas; e)precariedade económica; f)se é Utente das Respostas Sociais da Instituição; g)ser familiar directo de utente já residente nesta valência; h) Situação de emergência social proposta pela Segurança Social; i) Carta de manifestação de vontade em ser admitido; j)ter ou terem doado os bens à Santa Casa da Misericórdia de Castro Marim; k)ser Irmão e/ou membro dos Corpos Gerentes da Misericórdia; l) Não sofrer de doença infecto contagiosa ou mental grave; m) Não se encontrar em situação de grave dependência nomeadamente com a exigência de cuidados permanentes de terceiros; n)a ordem de inscrição não constitui critério para a admissão. 2. A aplicação destes critérios, deve dar uma resposta prioritária aos casos mais graves, especialmente em situações sociais em risco de acelerar ou degradar o processo de envelhecimento. Artigo 12º Processo de Candidatura 1. A candidatura à admissão para internamento decorre todos os dias úteis, no horário de atendimento das 9H/12.30H e das 14H às H.

10 10 2. A realização de um processo de candidatura destina-se a efectuar um estudo acerca da situação sócio-familiar do candidato a Utente-Residente, bem como, a esclarecer e informar acerca dos princípios, normas valores pela qual se rege a Misericórdia e sobre o Regulamento Interno da Resposta Social. 3. O candidato a Utente-Residente e/ou familiar responsável deverá dirigir-se ao Técnico de Serviço Social, a fim de ser preenchida uma ficha de inscrição. 4. A execução do diagnóstico social inicia-se com a apresentação dos seguintes documentos: - Bilhete de Identidade; - Cartão de Contribuinte; - Cartão de Beneficiário da Segurança Social; - Cartão de Utente (SNS); - Comprovativo actualizado do valor dos rendimentos do agregado familiar; - Comprovativo do pedido do Complemento por dependência, quando o idoso ainda não receba; - Declaração de IRS e documentos das despesas fixas do candidato a Utente e do seu agregado familiar; - Relatório Médico com a indicação da situação de saúde, medicação e sua posologia; -Declaração assinada pelo candidato a Utente e pelo responsável do mesmo, onde manifesta concordância com a integração e princípios vigentes da Misericórdia. 5. As inscrições são válidas durante o período de um ano, após o qual deverá proceder à renovação da referida inscrição. É obrigatória a entrega dos documentos necessários ao cálculo da mensalidade sempre que haja actualização dos seus rendimentos, caso contrário a inscrição será anulada; Artigo 13º Decisão 1. As admissões serão efectuadas pela Mesa Administrativa sob proposta da Técnica de Serviço Social sempre que hajam vagas, cabendo a este órgão a decisão da admissão de Utentes. 2. Em caso de admissão urgente, pode ser dispensada a apresentação da candidatura e respectivos documentos probatórios, sendo necessário providenciar a obtenção dos dados em falta.

11 11 Artigo 14º Processo de Admissão 1.A decisão é da competência da Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Castro Marim, tendo em consideração o parecer da Equipa Técnica de acordo com o diagnóstico social elaborado. 2. A comunicação de admissão do cliente é transmitida pela Equipa Técnica da Instituição. 3. Se o idoso recusar a admissão, será arquivado o seu processo e será contactado outro candidato a designar pela Mesa Administrativa. 4. A recepção do Utente, é realizada pela Equipa Técnica, que o apresentará aos restantes Utentes, funcionários, visita às instalações e por fim indicando-lhe os respectivos aposentos. 5. No acto de admissão, o idoso deverá ser acompanhado pela família e/ou pelo responsável pelo seu internamento. 6. No acto de admissão deverá ser entregue o original do cartão de saúde do Utente. 7. A admissão será condicionada por um período de ambientação de 3 meses, de modo, a que seja possível verificar se houve uma boa integração e respeito pelos princípios, normas deste Regulamento e da Misericórdia. 8. O alojamento do Utente, será efectuado em quarto triplo ou duplo mediante a vaga disponível e sua mobilidade. 9. Caso não haja continuidade do contrato de prestação de serviços, o Utente não têm direito a qualquer reembolso. Artigo 15º Processo Individual do Utente 1.Os serviços sociais devem manter organizado e actualizado o processo individual de cada Utente, de forma a conhecer a situação sócio-familiar, financeira e clínica, bem como a definição de estratégias que visem a resolução das várias problemáticas subjacentes; 2. Este processo deve estar bem identificado e numerado, onde deve constar: a) Todos os documentos referidos no Artigo 12º no nº 4; b) Contrato de Prestação de Serviços onde estejam definidos os serviços a prestar pela Instituição, bem como, a comparticipação mensal do Utentes e dos descendentes e o compromisso individual quanto às despesas adicionais do Utente; c) A definição de um Plano de Desenvolvimento Individual, onde estejam definidas e registadas todas as intervenções a realizar junto do Utente, familiares e comunidade; 3.Todos os dados referentes aos processos devem manter-se confidenciais e de acesso restrito.

12 12 Artigo 16º Lista de Espera Caso não seja possível proceder à admissão por inexistência de vagas, o mesmo será comunicado e sempre que seja solicitado o candidato poderá consultar a posição que ocupa na lista de espera, contactando para o efeito os serviços responsáveis pela gestão de admissões. Capítulo III Comparticipações Artigo 17º Mensalidade 1.A definição das comparticipações a pagar pela frequência no Lar, tem como suporte os Protocolos de Cooperação actualizados anualmente e celebrados entre o Ministério do Trabalho e Solidariedade Social e a União das Misericórdias Portuguesas; 2. Cada Utente comparticipará com uma percentagem sobre o seu rendimento à qual se somará a comparticipação da Segurança Social e a comparticipação familiar; 3. Para os Utentes que não estejam abrangidos pelo Acordo de Cooperação, o somatório da comparticipação familiar do cliente mais a comparticipação dos familiares não pode exceder os 150% do valor de referência; 4. A determinação da comparticipação do Utente devida pela utilização deste equipamento, é definida pela aplicação de uma percentagem de 85% sobre o rendimento percapita do agregado familiar nas diferentes situações: a) Idosos cuja situação não lhe permita satisfazer, de forma autónoma, as suas necessidades básicas: alimentação, higiene pessoal, vestuário e locomoção (dependência de 1º grau ou a tenha requerido); b) Idosos com necessidades específicas e permanentes ao nível dos cuidados de saúde ou de recuperação (dependentes de 1º Grau e 2º Grau). 5. Todas as ausências por motivo de doença/ férias com duração consecutiva de 15 dias conferem o direito à redução de 25% das comparticipações mensais acordadas; 6. Caso se verifiquem períodos de ausência por motivo de doenças/ férias com duração superior a 1 mês, é definida uma redução de 30% sobre as comparticipações mensais acordadas. 7. O pagamento deverá efectuar-se até dia 10 de cada mês.

13 13 Artigo 18º Cálculo da Comparticipação 1. A comparticipação é definida pelo disposto na Circular Normativa nº 3 de 02/05/1997 e pela Circular Normativa nº 7 de 14/08/97, em que o cálculo do rendimento per capita do agregado familiar é realizado de acordo com a seguinte fórmula: R= RF-D/ N Sendo: R= Rendimento per capita RF= Rendimento mensal ilíquido do agregado familiar D= Despesas fixas N= Número de elementos do agregado familiar 2. Para efeitos de aplicação das presentes normas, entende-se por agregado familiar o conjunto de pessoas ligadas entre si por vínculo de parentesco, ou outras situações, desde que vivam em economia comum. 3. Consideram-se despesas mensais fixas: a) O valor da renda de casa ou de prestação mensal devida pela aquisição de habitação própria; b) As despesas com aquisição de medicamentos de uso continuado em caso de doença crónica (mediante a apresentação de declaração médica). 4. Poderá ser estabelecido um limite máximo das despesas mensais fixas a que se refere a norma anterior. 5. A comparticipação mensal é efectuada no total de 12 mensalidades, sendo que o valor do rendimento mensal ilíquido do agregado familiar é o duodécimo da soma dos rendimentos anualmente auferidos, a qualquer título, por cada um dos seus elementos. 6. A prova de rendimentos declarados será feita mediante a apresentação de documentos comprovativos adequados e credíveis, designadamente de natureza fiscal. 7. Sempre que haja fundadas dúvidas sobre a veracidade das declarações de rendimento deverão ser feitas as diligências complementares que se considerem mais adequadas ao apuramento das situações, de acordo com critérios de razoabilidade.

14 14 8. A prova das despesas referidas no artigo 18º nº 3, deverá ser feita mediante a apresentação de documentos comprovativos dos últimos três meses. Artigo 19º Comparticipação de Descendentes 1. A comparticipação dos Descendentes destina-se a perfazer o diferencial do somatório entre a comparticipação familiar do Utente e a comparticipação da Segurança Social até se atingir os 150% do valor de referência; 2. As despesas com medicamentos, fraldas, serviços de transporte para os serviços de saúde, funeral, e outras que possam surgir, constituem encargos adicionais a serem custeados pelo Utente e/ou pelo familiar responsável. 3. Sempre que o Utente utilize o transporte da Instituição, é estabelecida uma taxa de 0,50 por km. 4. Iniciando-se a frequência na resposta social durante a primeira quinzena de cada mês, o pagamento das comparticipações familiares do Utente e da família são pagas na totalidade, sendo que após esta data as comparticipações são no valor de 50%. 5. Perante a recusa na entrega da cópia do documento de IRS por parte dos familiares, o valor a comparticipar pelos mesmos poderá ser o necessário para atingir os 150% do valor de referência. 6. As comparticipações do Utente e da família em atraso por período igual ou superior a três meses levam a suspensão da frequência da resposta social caso não sejam devidamente justificadas. Artigo 20º Contrato de Prestação de Serviços 1. Nos termos e para efeitos do preceituado no Despacho Normativo n.º 31/2000, do Ministério do Trabalho e da Solidariedade, a Instituição celebra, com cada Utente e seus representantes, caso os haja, um contrato de prestação de serviços, onde constam os principais direitos e obrigações de ambas as partes. 2. No acto de assinatura do referido contrato é entregue ao Utente e ao seu representante um exemplar do presente regulamento, a fim de que tomem conhecimento do mesmo.

15 15 Artigo 21º Cessação do contrato 3. O contrato de prestação de serviços pode ser suspenso e/ou rescindido, por qualquer das partes, nos termos a seguir indicados: a) Incumprimento das regras e normas estabelecidas no processo contratual; b) Inadequação dos serviços às necessidades do Utente; c) Insatisfação do Utente; d) Mudança de resposta social; e) Inadaptação do Utente aos serviços; f) Disponibilidade dos cuidadores formais para assegurar a prestação de apoio; g)sempre que se verifiquem anomalias de comportamento do Utente ou seus responsáveis, que venham a revelar incompatibilidade com o normal funcionamento dos serviços, ou pautados como socialmente não aceites, não possíveis de solucionar através de um bom entendimento entre as partes; h) Por falecimento do Utente. Artigo 22º Cessação de alojamento 1. Cessando o contrato, os serviços promovem o pagamento das comparticipações relativas ao mês em curso e das despesas em débito do Utente. 2. Em caso de falecimento, a equipa técnica deve elaborar e assinar uma listagem dos bens e valores encontrados na posse do Utente. 3. A devolução dos bens e valores à guarda da Instituição e saldo da conta corrente, deverá ser entregue ao seu representante para o efeito credenciado. Capítulo IV Regras Gerais de Funcionamento Artigo 23º Instalações A Resposta Social de Lar de Idosos de Castro Marim funciona no edifício da sede da Misericórdia e as suas instalações são compostas por áreas funcionais, nomeadamente: área

16 16 técnica, sala de convívio, barbearia/ cabeleireiro, área de higiene e instalações sanitárias e de banho assistido, lavandaria, sala de refeições, cozinha. Artigo 24º Horário de funcionamento O Lar de Idosos da Santa Casa da Misericórdia de Castro Marim funciona de forma ininterrupta e permanentemente. Artigo 25º Das visitas e acompanhamento familiar 1. Porque a vivência colectiva num Lar constitui uma experiência nova e de difícil adaptação, o acompanhamento familiar é fundamental. Para o efeito, o estabelecimento tem à disposição dos Utentes e familiares, a sala de convívio que poderá ser utilizada pelos mesmos para o convívio familiar. 2.A fim de conferir maior eficácia à limpeza, higiene pessoal dos Utentes e descanso ocasional dos mesmos, as visitas decorrerão, diariamente, no período das 10h00 às 12h00 e das 15h00 às 17h00. 3.O período constante da alínea anterior pode, em casos excepcionais, ser dilatado até às 19 horas, para familiares de Utentes dependentes que pretendam dar pessoalmente o jantar ao seu familiar, procedimento que requer a prévia autorização da Equipa Técnica, sendo do facto informadas as Ajudantes de Lar e Centro de Dia. 4.O acesso a zonas íntimas dos Utentes, nomeadamente: quartos, enfermaria e refeitório, é interdito às visitas. 5.Sempre que o Utente não se encontre na sala de convívio, deverá o familiar, na hora da visita, solicitar aí a sua comparência, através das ajudantes de lar e centro de dia ou da pessoa responsável pela portaria do estabelecimento. 6.São aceites excepções temporárias no acesso das visitas aos quartos ou enfermarias, em caso de doença impeditiva da deslocação do Utente, as quais serão sempre previamente autorizadas pela Equipa Técnica e disso informadas as ajudantes de lar e centro de dia e a pessoa responsável pela portaria do estabelecimento e só pelo período idêntico ao da referida convalescença.

17 17 Artigo 26º Comunicações aos Familiares Para a obtenção de informações ou para a resolução de problemas relativos á situação geral dos Utentes, os familiares devem dirigir-se à Equipa Técnica. Artigo 27º Saídas do Estabelecimento 1.As saídas são livres, estando apenas subordinadas a um horário próprio e à autorização da Coordenadora e/ou Técnica de Serviço Social. 2. Os Utentes podem, ao longo do ano, gozar férias junto dos familiares ou amigos, sem quaisquer restrições temporais, desde que a Equipa Técnica seja do facto previamente avisada. 3. As restrições às saídas dos Utentes, sem acompanhamento do pessoal, têm apenas lugar no caso de idosos desprovidos de orientação espácio-temporal, e carecem de autorização prévia da direcção técnica do estabelecimento, devendo do facto serem avisados formalmente os familiares por esta. 4. Em caso de discordância deste procedimento, por parte do familiar responsável pelo internamento, este obriga-se a assinar um termo de responsabilidade em como assume a responsabilidade pelas saídas autónomas do Utente. 5.Todas as saídas diárias, ainda que por curtos períodos, carecem de autorização, devendo o responsável pela saída do Utente preencher, em impresso próprio, um Termo de Responsabilidade. 6. As saídas por mais de 24 horas necessitam de aviso prévio da Equipa Técnica, ou na sua ausência, às Ajudantes de Lar e Centro de Dia ao serviço, sendo da responsabilidade familiar informar e preencher uma ficha designada para o efeito; 7. As saídas só poderão ter lugar a partir das 8 horas e o recolher deverá verificar-se até às 24 horas, tendo as funcionárias de serviço nocturno orientações rigorosas no sentido de não abrirem a porta a partir daquela hora; 8.Exceptuam-se motivos ponderosos invocados pelo Utente que previamente sejam comunicados ao director técnico, que os fará constarem no livro de registo de ocorrências nocturnas. 9.Os familiares podem, sempre que o desejarem, levar o Utente para gozar férias ou para saídas extemporâneas fora do estabelecimento, desde que a Equipa Técnica seja do facto avisada. 10.Caso se verifiquem os procedimentos constantes da alínea anterior, os familiares têm o dever de efectuar a certificação, no local, com o pessoal responsável, das pertenças em trânsito para o

18 18 exterior (designadamente medicamentos, vestuário, etc.); 11.No caso de o Utente desejar sair de modo voluntário e definitivo da Instituição, terá de declarar por si ou o seu representante legal através de forma escrita. Artigo 28º Condições de Alojamento 1. Cabe à instituição proceder à limpeza dos quartos, de lavar, passar a ferro todas as roupas dos Utentes; 2. Sempre que necessário, os Utentes poderão ser transferidos de quarto; 3.No período nocturno, todas as luzes devem estar desligados, mantendo-se apenas as de emergência. Artigo 29º Assistência Religiosa A Santa Casa da Misericórdia de Castro Marim enquanto instituição cristã em colaboração com a paróquia organizará e providenciará o acompanhamento religioso cristão, sempre que possível. Artigo 30º Quadro de Pessoal 1.O quadro de pessoal do Lar de Idosos da Santa Casa da Misericórdia de Castro Marim encontra-se afixado em local visível, contendo a indicação do número de recursos humanos, sua formação definida de acordo com a legislação e normativos em vigor, de modo, a garantir a qualidade de desempenho e eficácia dos serviços; 2. A selecção e recrutamento do pessoal é da responsabilidade da Mesa Administrativa, a qual será efectuada mediante os perfis profissionais necessários para o exercício das funções a desempenharem; 3. O quadro de pessoal deve apresentar o seguinte conteúdo funcional: a)director/ Coordenadora: Coordenar actividades das várias valências sociais; coordenação dos recursos humanos; Coordenação na área financeira, elaborando medidas de efectivação na redução de gastos e máxima rentabilidade dos recursos disponíveis; Concepção e Coordenação de projectos de natureza diversa e o estabelecimento de parcerias; Acompanhar, dinamizar e gerir o processo de implementação da Gestão da Qualidade; Promover reuniões mensais com as Equipas das diversas Valências; Coordenação intersectorial da Instituição com outros

19 19 organismos; Planificar e coordenar planos internos de formação profissional; Garantir procedimentos á avaliação de desempenho de recursos humanos; b)técnico do Serviço Social: Coordenar e supervisionar as actividades do pessoal afecto á valência; Colaborar na definição de objectivos para avaliação periódica da prestação de serviços do pessoal; Zelar pela aplicação efectiva do regulamento; Estudar e analisar a situação socioeconómica e familiar dos candidatos a Utentes e suas famílias; Proceder ao acolhimento dos Utentes, organizar e manter actualizado o processos individuais dos Utentes; Fomentar e reforçar as relações utentes, familiares e comunidade; Resolução das problemáticas dos Utentes; Assegurar e promover a colaboração com os serviços sociais de outras instituições; Colaborar com a Coordenadora na gestão de conflitos na Instituição; Elaborar Planos e Relatórios de Actividades; c) Serviços administrativos: Assegurar o sistema de registo, acompanhamento, controlo e arquivo de expediente; Promover a aquisição de bens; Assegurar a gestão actualizada do ficheiro de irmãos da Misericórdia; Prestar apoio administrativo à Equipa Técnica e Mesa Administrativa; Por em caixa pagamento e contas e encomendas recebidas, assim como outras operações contabilísticas; Prestar informações e outros esclarecimentos aos Utentes e ao público em geral; d) Enfermeiro: Dar formação aos recursos humanos relacionados com a prevenção da saúde, organização e planeamento dos serviços inerentes á própria profissão; Articular e encaminhar para outros técnicos de saúde; Esclarecer e informar os funcionários, Utentes e familiares e equipa técnica acerca de questões de saúde; Manter actualizados os registos de informação dos serviços prestados; e) Animador sócio cultural: organizar, planear e efectuar actividades de animação de desenvolvimento individual, de grupo e a nível comunitário através da realização de actividades pedagógicas, cultural, social e desportivas; contribuir para a valorização e cumprimento dos direitos de igualdade dos idosos; f) Ajudante de Lar e Centro de Dia; Executar cuidados de higiene e conforto aos Utentes; Distribuir e colaborar nas refeições dos Utentes; Responsabilizar-se pela administração de medicamentos em determinadas situações; Distribuir e arrumar as roupas dos Utente; Acompanhar os Utentes a consultas ou deslocações ao exterior, Registar todas as informações no registo de ocorrências e nos processos clínicos; colaborar nas actividades de animação dos Utentes; desempenhar outras tarefas atribuídas pela Equipa Técnica; Zelar pelo cumprimento das regras de segurança e higiene no trabalho; Verificar periodicamente os inventários e as existências, informando superiormente das necessidades de aquisição, reparação ou substituição dos bens ou equipamentos;

20 20 e)auxiliar de Serviços Gerais: Proceder á limpeza, higiene e arrumação do edifício, Colaborar no apoio ao refeitório e na distribuição de alimentação sempre que necessário; Assegurar o transporte de alimentos e outros artigos; Desempenhar outras tarefas atribuídas pela equipa técnica; f) Motorista: Efectuar o transporte de Utentes e refeições; Colaborar com as Ajudantes de Lar e Centro de Dia na mobilização dos Utentes; Zelar pela manutenção e limpeza das carrinhas; Desempenhar outras tarefas atribuídas pela equipa técnica; g)cozinheiro/a: Preparar, temperar e confeccionar todas as refeições; Elaborar e contribuir para a confecção das ementas; Receber todos os produtos necessários à confecção das refeições, sendo responsável pela conservação dos produtos; Proceder à limpeza necessária dos alimentos, de modo, que lhe permita confeccionar uma refeição saudável; Empratar e guarnecer os pratos, assim, como confeccionar os doces destinados às refeições; Zelar e executar a limpeza da cozinha e de todos os utensílios; h)ajudante de Cozinha: Auxiliar o cozinheiro na execução das suas tarefas; Limpar e cortar todos os alimentos necessários à confecção das refeições; Preparar guarnições para os pratos; Colaborar e executar trabalhos de limpeza e arrumação na cozinha; Colaborar no serviço do refeitório; i) Operador de Lavandaria/Engomado(a): Proceder à lavagem manual das roupas de serviços e dos Utentes; Efectuar a identificação de todo o vestuário dos Utentes; Engomar e passar a roupa; Executar trabalhos de corte e costura necessários à confecção, consertos e aproveitamento de vestuário, roupas de serviço e trabalhos afins; Desempenhar outras tarefas atribuídas pela equipa técnica. Artigo 31º Disciplina 1.Compete ao Utente e seus familiares regularem-se pelas normas constantes deste Regulamento. 2.Não é permitida a posse de armas, facas ou outros objectos contundentes; 3.Não é permitido o estado de embriaguez. 4. A agressão a companheiros ou funcionários, constituem motivo de justa causa para a saída compulsiva do Lar. 5. Os referidos procedimentos não dispensam encaminhamento para o poder judicial, avaliada a dimensão e natureza da sua gravidade; 6. As situações de conflito devem ser resolvidas pela Equipa Técnica ou, na sua ausência, pelas

21 21 Ajudantes de Lar e Centro de Dia, não devendo o Utente queixoso entrar em diálogo directo com o pessoal ou companheiros; 7. Quando o entender necessário, poderá o Utente solicitar verbalmente, ou por escrito, a sua comparência em reunião com a Mesa Administrativa, a fim de expor as suas queixas ou reclamações. Artigo 32º Procedimentos em caso de desaparecimento de utentes 1.Em caso de desaparecimento de um Utente, a Equipa Técnica ou na sua ausência a ajudante de Lar e Centro de Dia, contactará imediatamente com o familiar responsável pelo internamento, sugerindo contactos com a rede familiar e de amizades, providenciando, simultaneamente, para que os responsáveis máximos pelo Estabelecimento sejam do facto informados. 2. Deverá efectuar, após comunicação e consentimento do responsável do internamento, contacto imediato e pessoal com a G.N.R., dando nota do desaparecimento do mesmo. 3. Estes procedimentos são da responsabilidade respectivamente, da Equipa Técnica, das ajudantes de lar e centro de dia ao serviço. Artigo 33º Procedimentos em caso de doença dos Utentes 1.Sempre que um utente esteja doente ou seja hospitalizado, o familiar responsável pelo internamento deverá ser avisado pela Equipa Técnica do estabelecimento, ou na ausência desta, pelas Ajudantes de Lar e Centro Dia ao serviço. 2. Os Utentes deverão ser acompanhados, sempre que possível, pelas ajudantes de lar e centro de dia, nas consultas externas de especialidade solicitadas ou exames complementares de diagnóstico. Artigo 34º Procedimentos em caso de falecimento de utentes 1.Em caso de falecimento, as exéquias são da responsabilidade dos familiares do Utente. 2. Se o Utente não tiver familiares, poderá depositar nos serviços administrativos, no acto da admissão, um montante a estabelecer no contrato de prestação de serviços. 3. A agência funerária é escolhida e designada no acto de admissão ou pelos familiares no acto

22 22 de comunicação do óbito. 4.Em caso de falecimento de um Utente, a ajudante de lar e centro de dia de serviço deverá informar telefonicamente, e de forma comedida, a ocorrência aos familiares, com a maior celeridade, sem prejuízo da informação simultânea à Direcção Técnica do estabelecimento. 5. Em caso de utentes desprovidos de família, a ajudante de lar e centro de dia contacta, de imediato, a agência funerária. 6.Sempre que a ocorrência tenha lugar durante a noite, a ajudante de lar e centro de dia ao serviço encetará o processo de informação aos familiares, seguindo os mesmos procedimentos, devendo registar o facto no livro de ocorrências e informar as ajudantes de lar e centro de dia, antes de sair de serviço. Capítulo V Direitos e Deveres Artigo 35º Direitos dos Utentes Os Utentes- Residentes do Lar têm direito a: a) A usufruir dos serviços disponíveis na Instituição; b) A ser tratado com respeito pela sua identidade pessoal pelos demais Utentes, funcionários e Direcção da Instituição; c)ter boas condições de institucionalização, mediante a sua situação quer física, como emocional; d) Ver garantida a prestação de serviços de alojamento, alimentação, higiene, lavandaria, serviço social, animação sociocultural, assistência médica, serviços de enfermagem; e) A participarem em actividades socioculturais e recreativas, previstas no Plano de Actividades da Instituição; f) Aceder a elementos de carácter lúdico, audiovisuais, de leitura, assim como a festas, passeios e visitas a diversas localidades e monumentos; g) A usufruir dos recursos disponíveis na comunidade (biblioteca, piscinas, etc.); h) A participarem na tomada de decisões referente à resolução dos seus problemas; i) Reclamar pessoalmente e através dos familiares junto das hierarquias institucionais; j) A receber visitas de familiares e amigos, de acordo com o horário definido; k) A gozar férias junto de familiares, sem quaisquer restrições de tempo desde que avise previamente, mantendo o pagamento da mensalidade que compete.

23 23 Artigo 36º Deveres dos Utentes Os Utentes-Residentes do Lar deverão: a) Cumprir as normas do presente Regulamento; b) Respeitar e tratar com urbanidade os dirigentes e funcionários; c)proceder à assinatura do contrato de prestação de serviços, ou quem o represente, no acto de admissão; c) Apresentar prova de rendimentos anuais para actualização das comparticipações familiares; d) Efectuar a pagamento da comparticipação mensal até ao dia 8 de cada mês; e) Respeitar os horários praticados pela Instituição; f) Submeter-se às prescrições clínicas e aos exames que periodicamente lhes serão feitos pelo Médico de Família; g) Todos os medicamentos que os clientes tomem por prescrição médica, ficam à responsabilidade do Lar; h) Participar, na medida dos seus interesses e possibilidades, nas actividades desenvolvidas na Instituição; i) Colaborar com a equipa do Lar na medida dos seus interesses e possibilidades, não exigindo a prestação de serviços não contratualizados; j) Resolver eventuais situações de conflito com outros utentes ou funcionários com a Equipa Técnica; k) Zelar pela boa conservação das instalações e cumprir com as normas de higiene e segurança em vigor. Artigo 37º Direitos da Entidade Gestora São direitos da entidade gestora da Instituição: a) A lealdade e respeito por parte dos Utentes e seus familiares; b) Exigir o cumprimento das normas do presente regulamento; c) Prestar devidamente os serviços solicitados e contratualizados, conforme o definido no plano de apoio individual do Utente; d) Receber atempadamente as comparticipações mensais;

24 24 e) Suspender a prestação de serviços, sempre que se verifique qualquer desrespeito pelas regras e princípios deste regulamento. Artigo 38º Deveres da Entidade Gestora A Misericórdia, de acordo com as disposições constantes deste regulamento deve: a)garantir o bom funcionamento da Resposta Social, por forma assegurar o bem-estar e qualidade de vida dos Utentes com base no respeito pela identidade pessoal e dignidade humana; b) Definir uma estrutura de recursos humanos qualitativos e quantitativos, adequada ao número de Utentes e ao desenvolvimento de actividades; c) Fornecer a cada Utente/ Familiar responsável um exemplar deste Regulamento, assim como, do contrato de prestação de serviços celebrado entre as partes; d)planificar e organizar actividades a realizar no Lar e no exterior; e) Organizar um processo individual social, clínico e financeiro para cada Utente; f)afixar, em local visível o Mapa de Pessoal, documentos do estabelecimento, ementas, horários de visitas, turnos, mapas de serviços prestados. Artigo 39º Direitos dos Familiares Os familiares Utentes do Lar têm direito a: a) Reclamar em caso de verificação do não cumprimento do estipulado neste regulamento; b)certificar-se da prestação efectiva dos serviços contratados, junto da Coordenadora e/ ou da Técnica de Serviço Social da Instituição; c) Visitar o seu familiar, de acordo com o estipulado no regulamento; d) Formalizar a rescisão do contrato, desde que o próprio idoso no uso das suas capacidades formalize esse pedido por escrito; e) Levar o Utente para gozar férias ou saídas espontâneas, sempre que o desejarem e seja aconselhável;

25 25 Artigo 40º Deveres dos familiares Os familiares dos Utentes do Lar devem: a) Manter uma boa relação afectiva com o utente, promovendo a adaptação deste na comunhão de pessoas nos espaços comuns; b)assumir o compromisso de reintegração do seu familiar em caso de inadaptação ou incumprimento dos deveres estipulados por este regulamento; c) Efectuar o pagamento de forma integral de todas as despesas de medicação, de transportes de bombeiros e do falecimento dos Utentes; d) Participar sempre que possível, com o seu familiar no Plano de Actividades da Instituição; d)regular-se pelas normas estabelecidas neste regulamento entregue no acto da assinatura do contrato de prestação de serviços. Capitulo VI Disposições Finais Artigo 41º Tratamento de Reclamações 1.Nos termos da legislação em vigor, a Santa Casa da Misericórdia de Castro Marim possui livro de reclamações, que poderá ser solicitado na Secretaria da Instituição. 2. Para solucionar todas as questões foram definidos procedimentos sendo que, qualquer reclamação ou sugestão pode ser apresentada: a) À Equipa Técnica que a regista na Ficha de não conformidade, dando seguimento aos procedimentos definidos no Manual da Qualidade; b) No Livro de Reclamações. Artigo 42º Mediação de Conflitos 1. A Resposta Social de Lar possui uma política de mediação quanto às regras e formas de actuação, em situações de conflito ou de comportamentos inadequados entre os Utentes, entre Utentes e colaboradores e entre Utentes e Santa Casa, conforme o definido no Manual da Qualidade.

26 26 2. Qualquer acto ou atitude que ultrapasse o respeito pelo outro, a sua dignidade e os seus bens serão analisados em conformidade com o procedimento definido e mecanismos de sanção previsto. Artigo 43º Negligência e Maus Tratos 1. A Santa Casa da Misericórdia de Castro Marim têm subjacente uma política de mediação quanto a regras e formas de actuação em situações de negligência, abusos e maus tratos aos Utentes, de tolerância zero. Estes critérios estão predefinidos e a sua execução é da responsabilidade da Mesa Administrativa. Artigo 44º Alteração dos Regulamentos O presente Regulamento será objecto de alterações sempre que a legislação e normativos o exijam, assim como os interesses da Instituição o justifiquem ou o desajustamento do mesmo o imponha. Artigo 45º Lacunas Em caso de eventuais lacunas e dúvidas de interpretação do presente Regulamento, as mesmas serão solucionadas pela Mesa Administrativa, de acordo, com a legislação e normativos em vigor. Artigo 46º Vigência do Regulamento Este Regulamento Interno foi aprovado em reunião da Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Castro Marim em 4 de Março de 2011 A Mesa Administrativa,

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