SERVIÇO DE APOIO DOMICILIÁRIO
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- Ian Leveck Pinhal
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1 SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE AVEIRO COMPLEXO SOCIAL (MOITA - OLIVEIRINHA) Regulamento Interno SERVIÇO DE APOIO DOMICILIÁRIO Janeiro. 2004
2 Capítulo I Natureza e Fins - Art.º 1.º 1.º O Serviço de Apoio Domiciliário é uma valência de apoio à Terceira Idade, integrada na Obra da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro. 2.º A referida valência procura dar resposta às necessidades das pessoas idosas residentes na área do concelho de Aveiro, em colaboração com os prestadores informais, em ligação com a comunidade e com os serviços de apoio na área da saúde e da assistência social. Dos Objectivos Art.º 2.º 1.º Apoiar idosos ou dependentes que por motivos de saúde e/ou pessoais desejam permanecer nos seus domicílios, tendo presente que este serviço exige uma estrutura familiar ou de apoio. 2.º Desenvolver, conforme as necessidades e solicitações, serviços como: Cuidados de Higiene Pessoal, Alimentação, Apoio Psico-Social, Serviço de Vídeo-Telefone. 3.º Acções a empreender para a concretização dos objectivos definidos: a) Fazer a detecção das necessidades das pessoas idosas na comunidade, em colaboração com outras entidades. b) Prestar informação e acolhimento às pessoas idosas da comunidade. c) Promover o encontro dos idosos entre si e destes com a comunidade. d) Fomentar iniciativas em resposta às necessidades detectadas pela equipa técnica. e) Organizar diferentes actividades a proporcionar aos idosos ocupação, recreio, distracção, desporto e cultura, em função das suas características e capacidades. Capítulo II Da Admissão Inscrição Art.º 3.º Documentos a apresentar pelo candidato a utente do Lar:
3 a) Bilhete de Identidade; b) Cartão de Beneficiário/Cartão de Utente; c) Declaração de rendimentos (I.R.S. e anexos); d) Declaração passada pelo CRSS ou instituição Bancária relativa às pensões; e) Declaração médica em que conte que não é portador de doença infecto-contagiosa ou de anomalia mental; f) Duas fotografias tipo passe; g) Atestado de residência; 1.º São condições de preferência: Critérios de Admissão Art.º 4.º a) É condição preferencial ser Irmão da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro. b) Residir no Concelho de Aveiro. c) Ter idade igual ou superior a 65 anos de idade. Outras situações serão definidas pela Mesa Administrativa. d) Não sofrer de doença infecto contagiosa ou mental que prejudique o regular funcionamento da Instituição. 2.º São ainda condições a considerar: a) Idoso isolado; b) Idoso sem recursos; c) Idoso com desajustamento familiar grave; d) Idoso cuja família não tenha possibilidade de lhe prestar os cuidados de que necessita, pelas seguintes razões: - doença grave do membro do agregado familiar de quem depende; - trabalho de todos os membros do agregado familiar fora do lar. 3.º As situações especiais serão analisadas caso a caso pelo Corpo Técnico do Complexo
4 que as apresentará à Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia. 1.º A admissão será precedida de: a) Preenchimento de boletim próprio; Processo de Admissão Art.º 5.º b) Entrevista com a Técnica de Serviço Social do Complexo; c) Visita domiciliária realizada pela Técnica de Serviço Social; d) Análise da situação - relatório social; e) Assinatura do contrato de prestação de serviços. 2.º A apreciação dos casos de admissão deverá ter presente o interesse prioritário do idoso e a adequação deste tipo de resposta. 3.º Mediante parecer favorável resultante dos requisitos constantes do capítulo II, será o processo presente a despacho da Mesa Administrativa a quem compete a decisão final sobre a admissão. 4.º Depois de admitido, o utente terá direito a usufruir dos serviços de que o Complexo dispõe de acordo com as suas necessidades específicas e capacidade de resposta. 5.º O utente compromete-se a respeitar este regulamento. 6.º Uma vez satisfeita as disposições sobre a admissão, far-se-à a convocação do utente. 7.º Se se vier a verificar a omissão ou inexactidão intencionais da declaração de rendimento ou qualquer outra informação o utente ficará sujeito à nova revisão da situação do processo. Capítulo III Da comparticipação financeira Art.º 6.º 1.º A com participação dos utentes de Apoio Domiciliário será calculada em função dos rendimemtos ou pensões auferidas, conforme documentos entregues no acta da inscrição e de acordo com a tabela actualizada da SCMA.
5 2.º Os candidatos que comprovem fracos recursos económicos serão alvo de um estudo particular. 3.º Em cada ano, em Janeiro, proceder-se-á à actualização dos valores, em regra tendo por base a inflação ou outras razões exceptionais relacionadas com os utentes. 4.º A tabela de comparticipações em vigor encontram-se em anexo. Pensões ( ) Comparticipações Mensais 2004* Centro de Dia Preço refeição x dias úteis ( ) Preço Mensal ( ) > 598,557 5,45 119,91 404,026 a 598,556 4,62 101,92 349,157 a 404,025 3,97 87,30 294,290 a 349,156 3,70 81,48 239,422 a 294,289 3,43 75,65 184,555 a 239,421 3,18 69,84 129,687 a 184,554 2,90 64,02 <129,686 2,64 58,21 Obs.: A estes valores acresce 5,50 de transporte Após avaliação técnica, se se concluir a necessidade de higiene corporal na Instituição, acresce valor de 2,50 p/ higiene Os casos sociais são sempre analisados pela equipa técnica. *Em vigor a partir de Janeiro de 2004
6 Escal. Rend ( ) Comparticipações Mensais * Serviço de Apoio Domiciliário Alimentação Preço refeição x dias úteis ( ) Preço mensal ( ) > 598, ,91 404,026 a 598, ,92 349,157 a 404, ,30 294,290 a 349, ,48 239,422 a 294, ,65 184,555 a 239,421 3,18 69,84 129,687 a 184,554 2,64 58,21 <129, ,39 Nota 1) Nos casos de apoio domiciliário alimentação - aos fins de semana, sábado e domingo, será atribuído o preço diário por refeição.corresponde ao Escalão de Rendimentos. Nota 2) Os casos sociais serão serrpre analisados pela equipa técnica. Escal. Rend. ( ) Higiene Preço refeição x dias úteis ( ) Preço mensal ( ) > 598,557 6,04 136,26 404,026 a 598, ,91 349,157 a 404, ,30 294,290 a 349, ,65 239,422 a 294,289 3,18 69,84 184,555 a 239, ,21 129,687 a 184, ,39 <129, ,56 Nota 1) Nos casos de apoio domiciiárlo - Higiene Corporal - aos sábados e domingos, acresce o valor p/ higiene correspondente ao escalão de rendimentos. Nota 2) Os casos sociais serão sempre analisados pela equipa técnica. Nota 3) Valor mínimo para higiene corporal durante 22 dias = 44 Note 4) Nos casos de apoio domiciliário em Higiene Corporal vezes por dia, acresce 50% do valor atribuído
7 Capítulo IV Do funcionamento Art.º 7.º 1. O Serviço de Apoio Domiciliário poderá funcionar das seguintes formas: a) de segunda a sexta feira, em regime diurno, das 8h às 17h, com interrupção nas seguintes datas: - feriados nacionais; - feriados municipais; - 3.ª feira de Carnaval; - 6.ª feira Santa. b) de segunda a sexta feira, em regime diurno, das 8h às 17h, sábados, domingos e feriados, das 8h às 13h. 2. O SAD é constituído por três Equipas de Apoio Domiciliário: duas de higiene corporal e uma de alimentação, constituídas por dois elementos cada, que se deslocam em viaturas de serviço. 3.º Os horários estipulados por utente podem ser reajustados, de acordo com o adequado funcionamento da EAD, após prévia informação dos familiares. 1.º São direitos dos utentes: Capítulo V Dos Direitos Art.º 8.º a) O respeito pela sua identidade pessoal e reserva da intimidade privada e familiar, bem como pelos seus usos e costumes; b) A inviolabilidade da correspondência e do seu domicílio, não sendo permitidas alterações, nem eliminar bens ou outros objectos, sem a sua prévia autorização e/ou respectiva família/pessoa responsável; c) Caso tenha confiado a chave do seu domicílio à EAD, esta deve ser mantida em local seguro; d) Ter acesso à ementa semanal, sempre que seja utente de alimentação. 2.º São direitos da instituição:
8 a) Ser respeitada na sua identidade; b) Dar sugestões que possam melhorar o plano de cuidados. 1.º São deveres dos utentes: a) Respeitar os membros da EAD; Capítulo VI Dos Deveres Art. 9.º b) Colaborar com a EAD na prestação de cuidados, nomeadamente aquelas tarefas que ainda possa executar, de acordo com o plano de cuidados definidos aquando à admissão; c) Satisfazer os custos do serviço, definidos aquando à admissão. 2.º São deveres da Instituição: a) Respeitar o domicílio e a privacidade do utente; b) Cumprir o plano de cuidados pré definido. Capítulo VII Das Funções do Pessoal 1.º Ao pessoal técnico compete garantir a qualidade do plano e dos serviços prestados, através da avaliação inicial da situação, do acompanhamento e da avaliação periódica do plano de cuidados estabelecido. 2.º Às ajudantes familiares compete: a) prestar cuidados de higiene e conforto; b) proceder ao transporte das refeições ao domicílio do utente; c) ministrar, quando necessário, a medicação prescrita pelo médico assistente (mediante prescrição terapêutica) que não seja da exclusiva competência dos técnicos de saúde; d) realizar no exterior os serviços necessários aos utentes;
9 e) acompanhar as alterações que se verifiquem na situação global dos utentes que afectem o seu bem estar, por forma a permitir a avaliação da adequação do plano de cuidados.
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