A Nova Legislação Florestal e o Cadastro Ambiental Rural (CAR)

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1 A Nova Legislação Florestal e o Cadastro Ambiental Rural (CAR) Mario Roberto ATTANASIO JR¹ Antonio ZANOLLO NETO² José Carlos Toledo VENIZIANI JUNIOR³ Resumo A nova Legislação Florestal (Lei /2012) previu uma série de mecanismos para promoção da sustentabilidade ambiental. Dentre eles desponta o Cadastro Ambiental Rural (CAR) que consiste em um registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais, com o objetivo de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais de modo a possibilitar o controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico bem como combate ao desmatamento (art. 29). Neste sentido o CAR é um instrumento fundamental da Lei n /2012, e pode contribuir para preservação, melhoria continua e recuperação do meio ambiente. Contudo, sua efetividade depende da mobilização nacional consciente dos políticos e de todos os proprietários e posseiros de imóveis rurais do território nacional. Palavras-chave: Nova Legislação Florestal, Cadastro Ambiental Rural. 1. Introdução A nossa Constituição Federal de 1988 em seu artigo 225 consagrou o meio ambiente equilibrado como um direito fundamental e bem de uso comum do povo, o qual deve ser gerido por toda a coletividade. Além disso, em seu artigo 170 a Constituição Federal de 1988 determinou que a atividade econômica deve ser norteada, entre outros princípios, pela defesa do meio ambiente (inciso VI) e pela função social da propriedade (inciso III). A eficiência do planejamento ambiental voltado para a manutenção do equilíbrio ecológico depende de informações precisas, atualizadas e integradas sobre as posses e propriedades presentes em um determinado território. Dentro desta perspectiva a nova Legislação Florestal (Lei /12) previu a criação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) junto ao Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente - SINIMA, que consiste em um registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais, 1. Faculdade de Tecnologia de Jahu marioraj@yahoo.com.br. 2. Tabelião e Mestre em Direito azanollo@terra.com.br. 3. Faculdade de Tecnologia de Jahu jose.veniziani@fatec.sp.gov.br.

2 com o objetivo de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais de modo a possibilitar o controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico bem como combate ao desmatamento (art. 29). 2. Materiais e Métodos O presente trabalho foi desenvolvido por meio de uma revisão bibliográfica, discussões pertinentes e análise específica da legislação jurídica acerca do tema proposto. Neste sentido foram pontuados de modo sistematizado os dispositivos fundamentais sobre o Cadastro Ambiental Rural, previstos na nova legislação florestal, representada notadamente pela Lei /2012 e Decreto 7830/ Além disso, buscou-se articular os trabalhos iniciais da literatura sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR) com a referida legislação florestal e a Constituição Federal de 1988 bem como ressaltar a importância da atuação deste instrumento na formulação de políticas públicas, gestão ambiental e aplicação dos princípios da informação, publicidade e participação da coletividade na promoção do meio ambiente saudável. 3. Resultados e Discussões O Cadastro Ambiental Rural está em consonância com os princípios da publicidade e informação. O princípio da publicidade desponta como um dos valores fundamentais do Estado Democrático de Direito e está previsto genericamente no art. 37 da Constituição Federal de 1988 que estabelece o dever da administração pública observar dentre outros o princípio da publicidade. Segundo Di Pietro (2012, p. 72) tal princípio exige a ampla divulgação dos atos praticados pela Administração Pública, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas em lei. Machado (2012), por sua vez, salienta que o CAR é semelhante aos registros feitos nos Cartórios de Registros de Imóveis e além de conferir publicidade à matéria registrada produz efeitos diante de direitos de terceiros. Já o princípio da informação preconiza que esta deve ser atualizada, acessível, completa, tempestiva e compreensível de modo a possibilitar um controle por parte da sociedade com maior grau de segurança sobre as questões ambientais. O direito à informação ambiental está consagrado em nossa Constituição Federal no art. 225, IV, que impõe a publicidade do estudo prévio de impacto ambiental. Além disso, a Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/81) prevê, no seu art. 4, V, a divulgação de dados e informações ambientais e, no seu art. 9, XI, a garantia da prestação de informações ambientais, obrigando-se o poder público a produzi-las, quando inexistentes. 200

3 A inscrição do imóvel rural do Cadastro Ambiental Rural a ser realizada, preferencialmente, no órgão ambiental municipal ou estadual deverá conter a identificação do proprietário ou possuidor rural; comprovação da propriedade ou posse; identificação do imóvel por meio de planta memorial descritivo, contendo a indicação das coordenadas geográficas com pelo menos um ponto de amarração do perímetro do imóvel, informando a localização dos remanescentes de vegetação nativa, das áreas de preservação permanente, das áreas de uso restrito, das áreas consolidadas e, caso existente, também da localização da reserva legal (art. 29, 1º, I, II e III da Lei /12). O requerimento para inscrição do CAR deve ser efetuado no prazo de um ano contado da sua implantação sendo prorrogável por igual período por ato do Chefe do Poder Executivo (art. 6, 2º do Dec /12). Um ato do Ministro do Meio Ambiente fixará a data segundo a qual o CAR será considerado implantado e detalhará as informações e os documentos necessários para inscrição no mesmo, ouvidos os ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Desenvolvimento Agrário (art. 21 do Dec /12). Cumpre observar que as informações constantes no CAR serão atualizadas periodicamente ou sempre que houver alteração de natureza dominial ou possessória (art. 6º, 3º do Dec /12). Além da previsão expressa no art. 29 da nova Lei Florestal o CAR está presente em diversos dispositivos desta lei. Nos imóveis rurais com até quinze módulos fiscais, é admitida, nas faixas marginais de curso d água e áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais que caracterizam as áreas de preservação permanente do art. 4 (I e II), a prática de aquicultura e a infraestrutura física diretamente a ela associada, desde que, além de outros critérios, o imóvel esteja inscrito no Cadastro Ambiental Rural ( 6º do art. 4º da Lei /12). A União, os Estados e o Distrito Federal deverão implantar o Plano de Regularização Ambiental (PRA) de posses e propriedades rurais no prazo de um ano, a partir da data da publicação da nova Lei Florestal, prorrogável por mais um ano. Após o requerimento de adesão a este plano o órgão ambiental competente convocará o proprietário ou possuidor para assinar o termo de compromisso, que constituirá em título executivo extrajudicial. Ressalte-se que a adesão ao Plano de Recuperação Ambiental deve ser precedida pela inscrição do imóvel rural no CAR, sendo que esta adesão deve ser requerida pelo interessado no prazo de um ano, contado a partir da implantação do PRA, prorrogável por uma única vez, por igual período, por ato do Chefe do Poder Executivo (caput e s 2º e 3º do art. 59 da Lei /12). Os proprietários ou possuidores de imóveis rurais inscritos no CAR, inadimplentes em relação ao cumprimento do termo de compromisso ou PRA ou que estejam sujeitos a sanções por infrações ao disposto na nova Lei Florestal, 201

4 exceto aquelas suspensas previstas nas disposições transitórias, não são elegíveis para os incentivos e benefícios previstos nas alíneas a a e do inciso II do caput do art. 41 (ex: isenção de impostos, obtenção de crédito agrícola, contratação de seguro agrícola em condições melhores e linhas de financiamento, entre outros) até que as referidas sanções sejam extintas ( 2º do art. 41da Lei /12). Após 5 (cinco) anos da data da publicação da nova Lei Florestal, as instituições financeiras somente concederão crédito agrícola, em qualquer de suas modalidades, para proprietários de imóveis rurais que estejam inscritos no CAR (art. 78-A da Lei /12). O disposto no art. 60 causou muita polêmica pois possibilita a suspensão da punibilidade dos crimes previstos nos arts. 38, 39 e 48 da Lei 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) a partir da assinatura de termo de compromisso para regularização de imóvel ou posse rural perante o órgão ambiental nos termos do Plano de Recuperação Ambiental (art. 59 da Lei /12) cujo pressuposto, como visto, é a inscrição no CAR. A suspensão ocorrerá enquanto o termo estiver sendo cumprido. Durante o período de suspensão da pretensão punitiva o prescrição ficará interrompida, sendo que a punibilidade será extinta com a efetiva regularização do PRA ( s 1º e 2º do art. 60) As condutas criminosas previstas nos referidos artigos da Lei 9.605/98 envolvem crimes contra a flora e são as seguintes: Art. 38. Destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente, mesmo que em formação, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção: Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Parágrafo único. Se o crime for culposo, a pena será reduzida à metade. Art. 39. Cortar árvores em floresta considerada de preservação permanente, sem permissão da autoridade competente: Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Art. 48. Impedir ou dificultar a regeneração natural de florestas e demais formas de vegetação: Pena - detenção, de 6 (seis) meses, a 1(um) ano, e multa. A proteção ambiental constitucional a qual estabelece o meio ambiente sadio como um direito fundamental assegura também a aplicação do princípio da proibição do retrocesso do direito ambiental, que consiste na melhoria progressiva da qualidade ambiental proporcionalmente ao avanço dos direitos humanos fundamentais previstos no art. 5º da Constituição Federal. 202

5 O direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado (art. 225 da CF/ 88) é considerado cláusula pétrea (art. 60, 4º IV), e neste sentido é condenável sua flexibilização pela legislação ordinária como no caso da nova Lei Florestal (Lei /2012), que previu dispositivos mais permissivos que o Código Florestal anterior, como por exemplo, nas hipóteses estabelecidas pelo art. 61-A, e permitiu situações de desmatamentos proibidos como fatos consolidados imunes a punições contrariando frontalmente o princípio da proibição do retrocesso. Por outro lado Trennepohl (2012, p. 294/295) elogia a instituição do CAR: O desconhecimento das propriedades rurais no Brasil, em termos de titularidade, limites físicos e características ambientais era uma das maiores fragilidades para o planejamento e a implementação efetiva de políticas de governo, tanto na defesa do meio ambiente quanto na produção agropecuária. Nas discussões sobre o novo Código Florestal, as áreas em que a recuperação da vegetação, seria obrigatória eram estimadas entre cinco e trinta milhões de hectares, o que por si só já demonstra que não se conhece com precisão a situação das Áreas de Preservação permanente e Reserva Legal dos imóveis rurais. Assim, as informações precisas sobre a localização das propriedades e posses rurais terão reflexos positivos para formulação de políticas públicas e poderão orientar o planejamento dos investimentos em infraestrutura de forma sustentável. A partir da implantação do CAR, a supressão de novas áreas de floresta ou outras formas de vegetação nativa será autorizada somente pelo órgão ambiental estadual integrante do Sisnama se o imóvel estiver inserido no CAR (art. 12, 3º da Lei /12). De fato, a supressão de vegetação nativa para uso alternativo do solo, tanto de domínio público como de domínio privado, dependerá de cadastramento do imóvel no CAR (art. 26 da Lei /12). Calha registrar neste ponto uma critica ao legislador, pois não foi sábia sua escolha na definição da expressão uso alternativo do solo. A regra da nova legislação florestal é permitir a exploração e o que se faz é apenas impor limites a isto. Tanto é assim que o significado do uso alternativo do solo dado pelo legislador é diverso do que é sugerido, já que as justificativas que autorizam a supressão da vegetação nativa são nada excepcionais (inciso VI do art. 3º da Lei /2012). Nos casos de Reserva Legal que já tenha sido averbada na matrícula do imóvel e essa averbação identifique o perímetro e a localização da Reserva, o proprietário não será obrigado a fornecer ao órgão ambiental as informações 203

6 relativas à Reserva Legal previstas no referido inciso III do 1º do art. 29 (art. 30 da Lei /12). No tocante à localização da área de reserva legal o órgão estadual integrante do Sisnama ou instituição por ele habilitada deverá aprová-la após a inclusão do imóvel no CAR. Ao protocolar a documentação exigida para a análise da localização da área de Reserva Legal, não poderá ser imputada sanção administrativa ao proprietário ou possuidor rural, inclusive restrição a direitos, por qualquer órgão integrante do Sisnama, em virtude da não formalização da área de reserva legal ( s 1 e 2 do art. 14 da Lei /12). A nova Lei Florestal admite o cômputo das Áreas de Preservação Permanente no cálculo do percentual da Reserva Legal, desde que, além de outros critérios, o proprietário ou possuidor tenha requerido inclusão do imóvel no CAR. No caso de Reserva Legal conservada e inscrita no CAR, cuja área ultrapasse o mínimo exigido pelo art. 12 do novo Código Florestal, o proprietário ou possuidor do imóvel nestas condições poderá utilizar a área excedente para fins de constituição de servidão ambiental, cota de Reserva Ambiental e outros instrumentos congêneres previstos no novo Código Florestal (inciso III e 2º do art. 15 da Lei /12). A Reserva Legal deverá ser registrada no CAR sendo vedada a alteração de sua destinação, nos casos de transmissão, a qualquer título, ou de desmembramento (art. 18 da Lei /12). De acordo com Machado (2013, p. 915) um efeito importante do CAR é definir a área reservada, marcando a mesma com a inalterabilidade uma vez que essa é fundamental para a manutenção do equilíbrio dos ecossistemas. A inscrição da Reserva Legal no CAR deverá ser feita através de apresentação de planta e memorial descritivo, contendo a indicação das coordenadas geográficas com pelo menos um ponto de amarração, conforme ato do Chefe do Poder Executivo. Na posse, a área de Reserva Legal é assegurada por termo de compromisso firmado pelo possuidor com o órgão competente do Sisnama, com força de título executivo extrajudicial, que explicite, no mínimo, a localização da área de Reserva Legal e as obrigações assumidas pelo possuidor por força do previsto na nova Lei Florestal ( s 1º e 2º do art. 18 da Lei /12). Um dispositivo importante está previsto no 4º do art. 18 que estabelece que o registro da Reserva Legal no CAR desobriga a averbação no Cartório de Registro de Imóveis, sendo que, no período entre a data da publicação da nova Lei Florestal e o registro no CAR, o proprietário ou possuidor rural que desejar fazer a averbação terá direito à gratuidade deste ato. A nova Legislação Florestal em seu art. 44 instituiu a Cota de Reserva Ambiental (CRA), que consiste em um título normativo representativo de área 204

7 com vegetação nativa, existente ou em processo de regeneração. A emissão de CRA será feita mediante requerimento do proprietário, após inclusão do imóvel no CAR e laudo comprobatório emitido pelo próprio órgão ambiental ou por entidade credenciada, assegurado o controle do órgão federal competente do Sisnama, na forma de ato do Chefe do Poder Executivo ( 1º do art. 44). O proprietário ou possuidor de imóvel rural que detinha em 22 de julho de 2008, área de Reserva Legal em extensão inferior ao previsto no art. 12 (80% floresta na Amazônia Legal, 35% cerrado na Amazônia Legal e 20% demais áreas do Brasil), poderá regularizar sua situação, independentemente da adesão ao PRA, adotando-se entre outras medidas e compensação da Reserva Legal sendo que esta compensação deverá ser precedida pela inscrição da propriedade no CAR e poderá ser feita mediante aquisição de Cota de Reserva Ambiental (inciso III e 5º, I do art. 66). Dentro desta perspectiva a Cota de Reserva Legal Ambiental contribui para superar a concepção eminentemente coativa e punitiva de nossa legislação ambiental e assume o papel de instrumento econômico que pode estimular condutas e implementar políticas públicas uma vez que o direito segundo Derani (2001, pg 57) tem a função de: Instrumento implementador de políticas pública revelando atualmente o lado funcional do direito paralelamente ao seu conteúdo estrutural. Pois, se por um lado fixa e ordena as estruturas básicas de desenvolvimento de uma sociedade, por outro lado impõe constantemente ações visando a determinado objetivo social. A intervenção e a supressão de vegetação em Áreas de Preservação Permanente e de Reserva Legal para as atividades eventuais ou de baixo impacto ambiental, previstas no inciso X do art. 3º, excetuadas as alíneas b e g, que dizem respeito à implantação de instalação necessárias à captação e condução de água e efluentes tratados, desde que comprovada a outorga do direito de uso da água (quando couber) e a pesquisa científica relativa a recursos ambientais, quando desenvolvidas em imóveis de pequena propriedade ou posse rural familiar (art. 3º, V), dependerão de simples declaração ao órgão ambiental competente, desde que esteja o imóvel devidamente inscrito no CAR. Nas Áreas de Preservação Permanente será autorizada de forma exclusiva a continuidade das atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo e de turismo rural em áreas rurais consolidadas até 22 de julho de Estes requisitos deverão ser informados no CAR para fins de monitoramento, sendo exigidos adoção de técnicas de conservação do solo e da água que visem à mitigação dos eventuais impactos (caput e 9º art. 61-A). 205

8 O Cadastro Ambiental Rural, que como visto é um registro público eletrônico de informações ambientais obrigatório do imóvel rural, é de grande repercussão, pois existem aproximadamente 5,5 milhões de imóveis rurais no território nacional. Acredita-se que o CAR seja constituído de duas fases. A primeira é o registro eletrônico provisório do imóvel rural, no qual deverão constar informações do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária INCRA e das entidades estadual e municipal integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente SISNAMA. A segunda fase do CAR é o registro definitivo do imóvel rural, que somente ocorrerá com a aprovação do registro provisório, pelo órgão competente, das delimitações de área de reserva legal, área de preservação permanente, área desmatada e as outras que constem da legislação ambiental esparsa e que possam imbricar com o imóvel cadastrado, valendo destacar, para os fins aqui previstos, a Lei 9.985/2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação SNUC. Também devem constar do CAR os projetos federais e estaduais de assentamento para fins de reforma agrária, como por exemplo, o Programa de Prevenção, Combate e Alternativas ao Desmatamento Ilegal em Assentamentos da Amazônia, já que o CAR tem, como visto, papel fundamental nas ações prioritárias do programa de Assentamentos da Amazônia. Na verdade, espera-se que o banco de dados do CAR, contendo as informações ambientais das propriedades e posses rurais, contribua efetivamente ao melhor controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico, além do combate ao desmatamento e do reforço a Lei 8.171/91, que dispõe sobre a política agrícola. O levantamento de informações georreferenciadas dos imóveis rurais no território nacional, com delimitação dos espaços territoriais especialmente protegidos (inciso III do 1º do art. 225 da CF/88), constitui-se, em verdade, num poderoso instrumento de auxílio ao processo de regularização fundiária e ambiental das propriedades e posses rurais. Ocorre que será preciso recursos e disposição política para a aquisição de imagens de satélite de alta resolução para serem usadas como suporte à realização do CAR, sem as quais o mapa digital georreferenciado desejado não existirá. Sabe-se que a foto aérea de boa resolução deve estar disponível no próprio sistema, notadamente sob o ponto de vista de tratamento diferenciado da pequena propriedade rural, que consiste em área compreendida entre 1 (um) e 4 (quatro) módulos fiscais. 206

9 Saliente-se que uma foto em alta resolução para registro no CAR é bastante cara, e pode variar de R$ 1.000,00 até R$ 1.500,00, sendo que atualmente somente empresas privadas oferecem este serviço. Logo se vê que é preciso acordos de cooperação técnica entre Ministério do Meio Ambiente, Ministério de Desenvolvimento Agrário, INCRA e Secretarias de Meio Ambiente dos Estados, sob pena de ser novamente uma legislação que não pegou. Eis o alerta dado Rodrigues (2013): Uma breve leitura da Lei n /2012 permite dela extrair que o seu princípio constitucional regente não é a proteção do meio ambiente, tal como vem agasalhado pelo art. 225 da CF/88, mas, sim, a compatibilização da exploração econômica da terra com a proteção do meio ambiente. (...) Por tudo isso, pensamos que a Lei n /2012 é uma opção legislativa de duvidosa constitucionalidade, porque não tomou como premissa a proibição do retrocesso em matéria ambiental. E nesse contexto global do meio ambiente calha o pensamento de Latouche (2012, p. 38/39), que propõe o decrescimento como alternativa para uma política de pós-desenvolvimento, abandonando o crescimento pelo crescimento e apontando proposições a respeito dos limites da Terra, que por sua importância, se transcreve: O espaço disponível na Terra é limitado. Totaliza 51 mil milhões de hectares. O espaço bioprodutivo, ou seja, o espaço útil para a nossa produção, é apenas uma fracção do total: 12 mil milhões de hectares. Dividido pela população mundial actual, o resultado é aproximadamente 1,8 hectares por pessoa (...), os investigadores do instituto californiano Redfining Progress e da World Wide Foudation (WWF) calcularam que o espaço bioprodutivo consumido por uma pessoa era em média de 2,2 hectares. O ser humano já abandonou, portanto, o rumo dum modo de civilização duradouro, que teria de se limitar a 1,8 hectares admitindo que a população actual se manteria estável. Em suma: vivemos já a crédito. Para além disso, esta pegada média ignora disparidades enormes. Um cidadão dos Estados Unidos consome 9,6 hectares, um canadiano 7,2, um europeu 4,5, um francês 5,2 e um italiano 3,8. Ainda que se verifiquem diferenças assinaláveis de espaço bioprodutivo disponível em cada pais, estamos muito longe de igualdade planetária. Cada americano consome cerca de 90 toneladas de materiais naturais diversos, um alemão 80 e um italiano 50 (137 kg por dia). Ou seja, a humanidade consome já cerca de 30% a mais do que a capacidade de regeneração da biosfera. 207

10 Assim, sob o ponto do meio ambiente do planeta terra, que deve permitir, abrigar e reger a vida em todas as suas formas (art. 3 da Lei n /81), é preciso que não haja retrocesso, como parece ter havido com a nova legislação florestal que instituiu o CAR (Lei n /2012), cabendo à economia se curvar ao meio ambiente, pois existem vários documentos internacionais nesse sentido, sendo exemplo recente a Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável (RIO+20), que foi realizada no Brasil em junho de 2012 e abordou o princípio do limite natural para o planeta um conceito central para o desenvolvimento sustentável. Retornando à análise instrumental da Lei n /2012, com vistas a extrair avanços legais que contribuam ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, convém destacar que embora não seja concedido licenciamento de qualquer natureza para o imóvel rural que não esteja no CAR, o registro em si mesmo de qualquer imóvel rural no CAR não autoriza a exploração florestal, o desmatamento e não constitui prova de detenção, posse ou propriedade para fins de regularização fundiária. Isto posto, vale afirmar que ao desenvolvermos a temática deste trabalho, ou seja, ao tratarmos de questões ligadas ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, a exemplo da necessidade ou não da averbação da reserva legal na matrícula dos imóveis após a legislação que criou o CAR, cabe-nos levar em consideração não só o imóvel localizado, mas também sua interação no conjunto dos lugares, com vistas ao futuro da humanidade. Oportuno, então, abordar alguns dos reflexos da nova legislação florestal no registro de imóveis. Antecipa-se que o registro imobiliário continua sendo co-protagonista, pois a essência da publicidade no registro público de imóveis é combater os efeitos da clandestinidade imobiliária, que são nocivos tanto para a sustentabilidade social e econômica como também para a sustentabilidade ambiental. Na verdade, as autoridades ambientais, integrantes do SISNAMA, somente poderão aplicar sanções administrativas cabíveis aos infratores ambientais se estes forem conhecidos, e é exatamente isto que também se procura alcançar com a efetivação do Cadastro Ambiental Rural. Quanto à responsabilidade civil ambiental inerente aos imóveis rurais é sabendo qual é a propriedade e quem são os proprietários dos imóveis que se poderá assegurar a publicidade dos instrumentos legais e ocorrências ambientais relevantes ao registro imobiliário. Como se percebe, a questão acerca da averbação ou não da reserva legal na matrícula do imóvel não se esgota pelo que já foi dito, por duas razões, pensamos. A primeira é que o texto legal (Lei /2012) prevê várias 208

11 hipóteses relacionadas à redução e/ou ampliação das áreas de reserva legal. E a segunda é que o Decreto 7.830/2012 afirma que somente se considerará implantado o CAR por ato do Ministro do Meio Ambiente. Vejamos. Quando aos casos relacionados à redução e/ou ampliação das áreas de reserva legal, defendemos que é obrigatória a continuidade das averbações na matrícula do imóvel rural respectivo, já que é condição essencial para os proprietários que tenham área superior possam instituir a Servidão Ambiental ou comercializar a Cota de Reserva Ambiental, sobre a área excedente. No entanto, como já visto, o registro da Reserva Legal no CAR desobriga a averbação da área mínima no Registro de Imóveis. Mas nada impede que a mesma ocorra, pois esta possibilidade, além de continuar prevista no art. 167 da Lei 6.015/73, é pacífica no meio imobiliário, já que as possibilidades de dar publicidade a ocorrências que visem à tutela ambiental, por meio da averbação na matrícula do imóvel, são hipóteses que estão inseridas em rol exemplificativo, podendo ser praticadas pelo Oficial, ou Registrador (Lei n /94), desde que rogadas a ele. Para exemplificar a este entendimento, apontamos que no Estado de São Paulo isto já ocorreu, havendo valioso precedente a respeito, consistente em autorizar a averbação enunciativa de área contaminada oficialmente emitida pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo CETESB (Processo da CGJSP nº 167/2005). A segunda razão que pensamos a respeito da averbação ou não da reserva legal na matrícula do imóvel é o momento oficial em que se considera implantado o CAR. Está previsto na legislação normativa, como já visto, que será um ato do Ministro do Meio Ambiente que se considerará implantado CAR. Em utras palavras: está correto exigir a averbação da reserva legal na matrícula do imóvel até que seja implantado o CAR no âmbito nacional? No Estado de São Paulo há precedente a respeito, que deve ser usado neste contexto. Trata-se do Parecer 309/2012-E, proferido no Processo 2012/ 44347, da cidade de Araraquara, onde o Ministério Público do Estado de São Paulo interpôs recurso administrativo contra decisão do MM Juiz Corregedor Permanente do 1º Oficial de Registro de Imóveis da Comarca que julgou procedente pedido de retificação imobiliário sem averbação de reserva legal. O caso foi julgado procedente, no sentido do provimento do recurso administrativo para que seja indeferido o pedido de retificação de registro imobiliário sem a averbação da reserva legal, ressaltando que isto deve ocorrer até a efetiva implantação do CAR no âmbito nacional, que como visto, depende de ato do Ministro do Meio Ambiente. 209

12 Em verdade, parece que a intenção do legislador, com a Lei /2012, que desobriga a averbação da reserva legal no registro de imóveis, foi de eximir o proprietário de imóvel rural das sanções impostas pela infração administrativa contra o meio ambiente, cuja previsão estava ou está no art. 55 do Decreto Federal 6.514/2008, que por sua importância, segue transcrito: Art. 55. Deixar de averbar a reserva legal: Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ ,00 (cem mil reais). 1 o No ato da lavratura do auto de infração, o agente autuante assinará prazo de sessenta a noventa dias para o autuado promover o protocolo da solicitação administrativa visando à efetiva averbação da reserva legal junto ao órgão ambiental competente, sob pena de multa diária de R$ 50,00 (cinqüenta reais) a R$ 500,00 (quinhentos reais) por hectare ou fração da área da reserva. 2 o Haverá a suspensão da aplicação da multa diária no interregno entre a data do protocolo da solicitação administrativa perante o órgão ambiental competente e trinta dias após seu deferimento, quando será reiniciado o cômputo da multa diária. O que se quer destacar é que as disposições finais deste referido Decreto, que previam a vigência do referido artigo somente após 180 dias da publicação, nunca ocorreu, pois seu prazo de vacatio legis foi prorrogado sucessivas vezes, até ficar definitivamente fora de vigência (Vide Decreto 6.686/2008) (Vide Decreto 7.029/2009) (Vide Decreto 7.497/2011) (Vide Decreto 7.640/2011) (Vide Decreto 7.719/2012). 4. Conclusões Finalizando este trabalho de forma otimista, restar notar que aqui no Estado de São Paulo já há equipes técnicas da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, do Ministério do Meio Ambiente e do IBAMA se articulando, pois firmaram em fevereiro de 2013 um Acordo de Cooperação Técnica entre elas para que o processo de inscrição das propriedades no CAR seja simples e eficiente, estando incluso a essencial disponibilização de imagens de satélite de alta resolução. Como já visto, o Decreto Federal 7.830/2012, que disciplinou a Lei / 2012, prevê que o CAR somente será considerado implantado por ato do Ministro de Meio Ambiente. Acredita-se que isto somente ocorrerá quando os Estados da federação construir o sistema CAR no seu âmbito, pois é através destes que oportunamente se terá o lançamento oficial do CAR nacional. Logo, é muito importante ocorrer campanhas de conscientização pública para que haja a mobilização de todos os mais de 5,5 milhões de proprietários 210

13 rurais do território nacional, que devem cadastrar suas propriedades e posses no âmbito estadual para que só então seja possível a implementação, por ato do Ministro do Meio Ambiente, do CAR de âmbito nacional, alertando que a efetiva implementação do CAR é ato administrativo de natureza discricionária e, portanto, abrange espaço para a conveniência e oportunidade de sua prática. O CAR, que é o mais festejado instrumento da Lei n /2012, tem grande potencialidade de contribuir a preservação, melhoria e recuperação do meio ambiente (Lei n /1981), bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida (art. 225 da CF/88), mas esta potencialidade depende da mobilização (princípio da participação pública) nacional consciente dos políticos e de todos os proprietários e posseiros de imóveis rurais do território nacional, uma vez que a manutenção do meio ambiente equilibrado não é somente um direito, mas um dever do poder público e do toda a coletividade (art. 225 da CF/88). 5. Referências Bibliográficas BRASIL, Código Florestal. Decreto nº de 23 de janeiro de Disponível em: < Acesso em: 10 mai BRASIL, Estatuto da Terra. Lei nº de 30 de novembro de Dispõe sobre o Estatuto da Terra, e dá outras providências. Disponível em < ccivil_03/leis/l4504.htm>. Acesso em: 10 mai BRASIL, Código Florestal. Lei n de 15 de setembro de Disponível em: < / Acesso em: 10 mai BRASIL, Lei nº de 25 de fevereiro de Dispõe sobre a regulamentação dos dispositivos constitucionais relativos à reforma agrária, previstos no Capítulo III, Título VII, da Constituição Federal. Disponível em: < l8629.htm>. Acesso em: 10 mai BRASIL, Resolução nº 302 de 20 de março de Conselho Nacional do Meio Ambiente. Dispõe sobre os parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente de reservatórios artificiais e o regime de uso entorno. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 13 de maio de DOU nº 90, Seção 1 páginas BRASIL, Código Florestal. Lei , de 25 de maio de Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e , de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória , de 24 de agosto de 2001; e da outras providências. Disponível em: < 2012/Lei/L12651.htm>. Acesso em: 10 mai BRASIL, Lei nº de 2012 de outubro de Altera a Lei nº , de 25 de maio de 2012, que dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e , de 22 de dezembro de 2006; e revoga as Leis nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, a Medida Provisória nº , de 24 de agosto de 2001, o item 22 do inciso II do art. 167º da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, e o 2º do art. 4º da Lei nº , de 25 de maio de

14 Disponível em: < L12727.htm>. Acesso em: 10 mai DERANI, C. Direito Ambiental Econômico. 2ª ed. revista. São Paulo: Max Limonad, DI PIETRO, M.S.Z. Direito Administrativo. 25ª ed. São Paulo. Atlas, 2012 LAUTOUCHE, Serge. Pequeno tratado do decrescimento sereno. Lisboa: Edições 70, MACHADO, P.A.L. Legislação Florestal (Lei /12) e Competência e Licenciamento Ambiental (Lei Complementar 140/2011). São Paulo: Malheiros, 2012; Direito ambiental brasileiro. 21ª ed. São Paulo: Malheiros, MEDAUAR, O. (ORG) Coletânea de legislação ambiental. 12ª ed. São Paulo: RT, RODRIGUES, M.A. Direito Ambiental Esquematizado, São Paulo: Saraiva, TRENNEPOHL, C. Do Cadastro Ambiental Rural. In: Novo Código Florestal. Milaré, É.; Machado, P.A.L. (Coordenadores). São Paulo: RT, 2012, p. 289/

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