ACERCA DA POSSIBILIDADE TÉCNICA-CONSTITUCIONAL DE REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL ABOUT TECHNICAL POSSIBILITY OF CONSTITUTIONAL-REDUCTION OF AGE CRIMINAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ACERCA DA POSSIBILIDADE TÉCNICA-CONSTITUCIONAL DE REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL ABOUT TECHNICAL POSSIBILITY OF CONSTITUTIONAL-REDUCTION OF AGE CRIMINAL"

Transcrição

1 ACERCA DA POSSIBILIDADE TÉCNICA-CONSTITUCIONAL DE REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL ABOUT TECHNICAL POSSIBILITY OF CONSTITUTIONAL-REDUCTION OF AGE CRIMINAL Resumo O Brasil adota em sua Constituição Federal o estabelecimento da maioridade penal aos dezoito anos, mais precisamente em seu artigo 228. Ocorre que tal norma constitucional é vista por muitos como pertencente ao rol de cláusulas pétreas constitucionais, de forma a não ser possível sua alteração por meio de emenda constitucional. O presente artigo traz como objetivo principal demonstrar que, muito embora de fato a maioridade penal seja uma cláusula pétrea, existe a possibilidade técnica de, por meio de emenda constitucional, realizar a alteração da maioridade penal, quer para maior quer para menor. Ou seja, não se pretende aqui defender a redução da maioridade penal, mas sim apenas demonstrar que tecnicamente é sim possível realizar tal alteração constitucional vez que o fato de ser cláusula pétrea não impediria tal alteração. O método a ser desenvolvido na pesquisa será o dedutivo com pesquisa bibliográfica. Palavras chave Maioridade penal, Direitos e garantias individuais e Emenda Constitucional. Abstract Brazil adopts in its Constitution the establishment of legal age to eighteen, more precisely in Article 228. It turns out that this constitutional provision is seen by many as belonging to the list of constitutional foundation stones, so as not to be possible for its amendment constitutional amendment. This article has as main objective to demonstrate that, although in fact the legal age is an ironclad clause, there is a technical possibility, through a constitutional amendment, make the change of the legal age for either higher or lower for. That is, it is not intended here to defend the reduction of criminal responsibility, but only to demonstrate that technically it is indeed possible make such constitutional amendment as the fact that

2 entrenchment clause would not prevent such change. The method to be developed in the research will be the deductive with literature. Keywords - criminal responsibility, Individual rights and guarantees, constitutional amendment Introdução Primeiramente, cabe destacar que o presente artigo não tem o intuito de questionar se a redução da maioridade penal seria eficaz ou não para que os índices brasileiros de violência atuais caíssem vertiginosamente no País; como também não é o intuito o de demonstrar que a maioridade penal não é cláusula pétrea, pois é; o objetivo central deste artigo é, sim, tão somente o de questionar se a maioridade penal, sendo uma cláusula pétrea, pode ou não sofrer alteração quanto à idade diante da ordem constitucional atual. Em dias como os atuais, em que a violência assola toda a sociedade brasileira diariamente, a Proposta de Emenda à Constituição nº 171/1993 é colocada em pauta de discussão não apenas no Congresso Nacional, mas também junto à sociedade. E como centro desta discussão está a constitucionalidade ou não de poder realizar a redução da maioridade penal. Claro é que, em havendo interesse em se reduzir a maioridade penal, isto jamais poderia ser feito por meio de legislação infraconstitucional, vez que tal assunto está previsto expressamente no corpo da Constituição Federal, como se verá a seguir. Assim, seria necessária uma séria análise do Texto Constitucional para descobrir se tal proposta de emenda seria possível sob os limites materiais constitucionais. Em poucas palavras: a Constituição Federal permitiria a redução da maioridade penal? É o que vamos analisar neste artigo científico.

3 1. A questão da maioridade penal A maioridade penal, em verdade, trata-se de um instrumento de política criminal em que o chamado Estado Polícia define dentro do ordenamento jurídico a partir de que idade as pessoas passarão a responder por crimes como adulto e, consequentemente, até que idade tais pessoas responderão como adolescente. Claro é que tal assunto não é de fácil análise, vez que não estamos tratando de um assunto unicamente jurídico; há diversos outros aspectos relevantes a serem abordados quando de uma discussão profunda sobre a definição da maioridade penal; pois aspectos sociais, psicológicos, médicos, assistenciais, dentre outros, estão diretamente ligados ao estudo do Direito Penal como um todo; diferente não poderia ser quando abordamos a maioridade penal. A escolha da maioridade penal ser aos 18 anos decorre, na verdade, de uma opção políticocriminal que levaram em consideração também alguns diplomas internacionais que sucessivamente reconheceram direitos e garantias as crianças e adolescentes. Outra motivação importante quanto à escolha da maioridade penal aos 18 anos é o reconhecimento científico da etapa do desenvolvimento humano denominada adolescência, que vem sendo delimitada entre os 12 e os 17 anos de idade e que, por suas particularidades, exige uma atenção diferenciada. O Brasil, desde aproximadamente a década de 1940, adota a maioridade penal aos dezoito anos; de lá para cá a legislação nacional se manteve, inclusive com a Constituição Federal de 1988 estabelecendo a maioridade penal nesta mesma idade. 2. A maioridade penal no âmbito dos tratados internacionais de direitos humanos. Em relação aos tratados internacionais de que o Brasil é signatário, não há qualquer um que prescreva a maioridade penal aos dezoito anos. Por exemplo, a Convenção Americana de Direitos Humanos (1969) e o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos da ONU (1966) apenas proíbem a aplicação da pena de morte a menores de dezoito anos (arts. 4º.5 e 6º.5, respectivamente). Esses tratados internacionais, nos seus arts. 5º.5 e 14.4, respectivamente, ao lado da Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança (art. 40), tão

4 somente recomendam a definição de uma idade mínima para a imputabilidade penal, sem determinar que tal idade mínima tenha que ser os 18 anos. Podemos observar, logo, que somente há recomendação dos tratados internacionais de direitos humanos para que as legislações internas dos países signatários estabeleçam uma maioridade penal, seja lá qual esta for. Ainda na Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança, seu art. 1. determina que nos termos da presente Convenção, criança é todo o ser humano menor de 18 anos, salvo se, nos termos da lei que lhe for aplicável, atingir a maioridade mais cedo. Observa-se aqui que este tratado internacional de direitos humanos determina o limite de idade para ser criança, trazendo inclusive, de forma expressa, a possibilidade de exceção dos casos em que a maioridade for mais cedo de acordo com as legislações nacionais. Cumpre destacar que o Estatuto de Roma, que instituiu o Tribunal Penal Internacional, estabelece em seu artigo 26 a maioridade penal aos dezoito anos, mas só para os crimes de genocídio, de guerra, de agressão e contra a humanidade que afetam a comunidade internacional em seu conjunto, conforme determinado pelo art. 5º.1 do mesmo instrumento internacional. Em análise acerca da maioridade penal em outros ordenamentos jurídicos, podemos observar que cada país define a maioridade penal conforme critérios próprios, como demonstrado no Anexo 1. Portanto, analisando os tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil é signatário, podemos afirmar que não há qualquer determinação para que a maioridade penal seja aos 18 anos. Uma vez superada a análise dos diplomas internacionais, agora passaremos a analisar a legislação brasileira, com destaque para o Texto Constitucional e seus limites materiais.

5 3. As cláusulas pétreas do parágrafo 4º do art. 60 da Constituição Federal como limites materiais. O art. 60 parágrafo 4º da Constituição Federal de 1988 traz as chamadas cláusulas pétreas, ou seja, os limites materiais sobre os temas constitucionais que não poderão ser objeto de propostas de emendas que as tendam a abolir. Tais temas constitucionais são a forma federativa de Estado; o voto direto, secreto, universal e periódico; a separação dos Poderes; e os direitos e garantias individuais. Antes de darmos atenção aos incisos do parágrafo 4º do artigo 60, importante chamar a atenção para o que está expressamente disposto neste parágrafo quarto. A leitura textual do disposto na norma constitucional ora em análise nos faz perceber que não há uma proibição total da Constituição Federal quanto aos temas protegidos em cláusula pétrea; o que há, e isto parece-nos claro, é uma proteção contra a abolição, mesmo que indireta, da forma federativa de Estado; do voto direto, secreto, universal e periódico; da separação dos Poderes; e dos direitos e garantias individuais. Se não, vejamos: Constituição Federal Art Parágrafo 4º Não será objeto de deliberação proposta de emenda tendente a abolir: I a forma federativa de Estado; II o voto direto, secreto, universal e periódico; III a separação dos poderes; IV os direitos e garantias individuais. Portanto, podemos afirmar que, ao invés de dizermos que as cláusulas pétreas são intocáveis, o mais correto seria dizermos que as cláusulas pétreas podem ser objeto de emenda constitucional desde que tomadas as devidas atenções para que não se tenda a aboli-las, mesmo que indiretamente. Entendemos ser exatamente este um dos pontos principais, senão o principal, deste artigo; pois é exatamente aqui que encontramos a possibilidade de alteração da maioridade penal diante da interpretação textual do disposto constitucional.

6 Como vimos, a norma constitucional é bem clara ao determinar a vedação à deliberação de toda e qualquer proposta de emenda que tenda a abolir, dentre outros temas, os direitos e garantias individuais. Não há uma vedação expressa às propostas de emenda que versem sobre direitos e garantias individuais, bem como sobre as demais cláusulas pétreas. Voltaremos à esta interpretação mais adiante. Por outro lado, parte da doutrina entende que tal expressão não poderia, em síntese, ser interpretada de forma tão ampla. É o que expõe, em trecho determinado, José Carlos Francisco 1 ao afirmar que é certo que tal expressão possibilita projetos de emendas que visem ampliar as previsões constantes desse preceito constitucional, ou seja, não levem prejuízo (mas sim reforço) aos institutos tratados nesse mesmo parágrafo 4º. No mesmo sentido pensa Jorge Miranda, que afirma que diante da intangibilidade de certos princípios, preceitos poderão ser eventualmente modificados para clarificação, ou até reforço, de princípios 2. Assim, uma vez respeitos os princípios constitucionais protegidos por cláusulas pétreas, não haveria óbice em realizar alterações constitucionais neste sentido. José Carlos Francisco volta a tocar no assunto ao afirmar que outra certeza decorrente da expressão tendente a abolir seria a impossibilidade de emendas eliminando por completo os temas elevados à garantia de imutabilidade. O autor, portanto, esclarece que dando um amplo alcance à expressão tendente a abolir, estaríamos diante de proibições relativas às propostas de emendas que tanto diretamente prejudiquem as chamadas matérias pétreas, como também as que indiretamente modifiquem negativamente tais pontos 3. Raul Machado Horta 4 afirma que a interpretação da proposta de emenda tendente a abolir não se detém na emenda frontal, grosseira, rombuda, aleijão jurídico escandaloso, para abranger na sua eficácia proibitória a proposta oblíqua, indireta, sinuosa, capaz, pelos seus efeitos nocivos, de incorrer no comprometimento da 1 FRANCISCO, José Carlos. Emendas constitucionais e limites flexíveis. Rio de Janeiro: Forense, p MIRANDA, Jorge. Manual de Direito Constitucional. 3. ed. Coimbra: Coimbra Editora, FRANCISCO, José Carlos. Emendas constitucionais e limites flexíveis. Rio de Janeiro: Forense, p HORTA, Raul Machado. Natureza, limitações e tendências da Revisão Constitucional. Revista Brasileira de Estudos Políticos nº 78/ p. 18

7 irreformabilidade e na virtual abolição da regra e do princípio protegidos pela intangibilidade. Para Manoel Gonçalves Ferreira Filho, enquanto tiverem vigência, os preceitos que expressam esses limites são absolutos e devem ser obedecidos. Desse modo, as matérias versadas nas cláusulas pétreas são imodificáveis enquanto forem vigentes os dispositivos que as contêm. Todavia, adverte quanto à possibilidade de superação dessas disposições limitativas (seja por modificação, seja até mesmo por revogação) mediante mecanismos de reforma constitucional 5. A favor do pensamento ora defendido, encontramos as palavras da Cármen Lúcia Antunes Rocha, que, valorizando a existência de limites materiais ao poder de revisão, acredita na natureza relativa desses em razão das modificações ocorridas em face do processo de transformação social 6. Luís Roberto Barroso já escreveu afirmando que a locução tendente a abolir não pode prestar-se a ser uma inútil muralha contra o vento da história, petrificando determinado status quo 7. Para tal autor, a Constituição não deve ter a pretensão de suprimir a deliberação majoritária legítima dos órgãos de representação popular, juridicizando além da conta o espaço próprio da política 8. O próprio Supremo Tribunal Federal já afirmou, em decisões importantes, que os limites materiais ao poder constituinte de reforma não significam a intangibilidade literal da disciplina dada ao tema pela Constituição originária, mas apenas a proteção do núcleo essencial dos princípios e institutos protegidos pelas cláusulas pétreas 9. Assim, podemos afirmar, com amparo na jurisprudência 10 do Supremo Tribunal Federal, que as cláusulas pétreas são limites materiais que a própria Constituição originária criou para que 5 FRANCISCO, José Carlos. Emendas constitucionais e limites flexíveis. Rio de Janeiro: Forense, p ROCHA, Carmén Lúcia Antunes. Constituição e mudança constitucional: limites ao exercício do poder de reforma constitucional. Brasília: Revista de Informação Legislativa. a 30, nº 120, out/dez de BARROSO, Luís Roberto. Curso de Direito Constitucional Contemporâneo: os conceitos fundamentais e a construção de um novo modelo. São Paulo: Saraiva, p Idem. 9 Ibidem. 10 STF, DJU, 14 nov. 2003, p. 14, MS /DF, Rel. Min. Sepúlveda Pertence: Reitero de logo que a meu ver as limitações materiais ao poder constituinte de reforma, que o art. 60 parágrafo 4º, da Lei Fundamental

8 determinados temas, essenciais à sociedade, fossem protegidos contra possíveis extinções por meio de emendas constitucionais extintivas de direitos, por exemplo. Uma vez dito isto, passemos a observar os incisos do parágrafo 4º do artigo 60 da Constituição Federal, ou seja, as cláusulas pétreas. Dentro da cláusula pétrea relativa à forma federativa de Estado, podemos encontrar diversas normas constitucionais que estão protegidas contra possíveis emendas constitucionais; como por exemplo a repartição constitucional de competências, a existência do Senado, a indissolubilidade da Nação; dentre outras. Quanto ao voto direto, secreto, universal e periódico, tal proteção constitucional visa proteger o exercício da democracia representativa que, muito embora não se encontrem no rol dos direitos e garantias previstos no art. 5º da Constituição Federal, são entendidos como cláusulas pétreas. Já quando a Constituição Federal traz como cláusula pétrea a separação de poderes, é nítida a intenção do legislador constitucional originário de proteger a independência funcional dos poderes, de forma a manterem-se harmônicos entre si; sem que haja um desequilíbrio no exercício das competências constitucionais definidas. E, finalmente, quanto aos direitos e garantias individuais, por ser este tema importante deste artigo, reservamos um capítulo a parte só para abordar com a profundidade necessária o tema. 4. Os direitos e garantias individuais como cláusulas pétreas Antes de um aprofundamento neste quesito, cumpre destacar que não se pretende aqui afirmar que a maioridade penal não configura uma garantia individual; pelo contrário, aqui se enumera, não significam a intangibilidade literal da respectiva disciplina na Constituição originária, mas apenas a proteção do núcleo essencial dos princípios e institutos cuja preservação nelas se protege. Convém olvidar que, no ponto, uma interpretação radical e expansiva das normas de intangibilidade da Constituição, antes de assegurar a estabilidade institucional, é a que arrisca legítimas rupturas revolucionárias ou dar pretexto fácil à tentação de golpes de Estado.

9 pretende exatamente demonstrar que a maioridade penal é sim uma garantia individual, todavia passível de ser objeto de proposta de emenda constitucional. Importante se faz discorrer sobre os direitos e garantias individuais, protegidos como cláusula pétrea constitucional, conforme disposto no inciso IV do parágrafo 4º do art. 60; para deixar claro, também, que a maioridade penal encontra-se protegida como tal. Cumpre lembrar que estes direitos e garantias individuais mencionados acima estão localizados não apenas ao longo dos incisos do artigo 5º da Constituição Federal, mas sim ao longo de todo o Texto Constitucional. Esta é a opinião consolidada da jurisprudência, especialmente do Supremo Tribunal Federal. Na ADIN 939-7/DF, o Ministro Carlos Velloso manifestou dessa forma seu entendimento de que os direitos e garantias individuais não são apenas os elencados no artigo 5º da Constituição Federal: Ora, a Constituição, no seu art. 60, parágrafo 4º, inciso IV, estabelece que não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: IV os direitos e garantias individuais. Direitos e garantias individuais não são apenas aqueles que estão inscritos nos incisos do art. 5º. Não. Esses direitos e essas garantias se espalham pela Constituição. O próprio art. 5º, no seu parágrafo 2º, estabelece que os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República do Brasil seja parte. É sabido, hoje, que a doutrina dos direitos fundamentais não compreende, apenas, direitos e garantias individuais, mas, também, direitos e garantias sociais, direitos atinentes à nacionalidade e direitos políticos. Este quadro todo compõe a teoria dos direitos fundamentais. Hoje não falamos, apenas, em direitos individuais, assim direitos de primeira geração. Já falamos em direitos de primeira, de segunda, de terceira e até de quarta geração. O mundo evoluiu, e assim, também, o Direito. Nesta mesma ADIN 939-7/DF, o Ministro Marco Aurélio manifestou-se no mesmo sentido da seguinte forma:

10 Senhor Presidente, em primeiro lugar, registro minha convicção firme e categórica de que não temos, como garantias constitucionais, apenas o rol do artigo 5º da Lei Básica de Em outros artigos da Carta encontramos, também, princípios e garantias do cidadão, nesse embate diário que trava com o Estado, e o objetivo maior da Constituição é justamente proporcionar uma certa igualação das forças envolvidas as do Estado e as de cada cidadão considerado de per si. A demonstração inequívoca da procedência desse entendimento está no parágrafo 2º do artigo 5º: Parágrafo 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. Veja V. Exª, que o Diploma Maior admite os direitos implícitos, os direitos que decorrem de preceitos nela contidos e que, portanto, não estão expressos. Além disso, o parágrafo 2º do artigo 5º da Constituição Federal afirma, sem deixar qualquer possibilidade de dúvida, que os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. Assim, resta claro que os direitos e garantias individuais não estão apenas localizados no art. 5º da Constituição Federal. Desta forma, concluída a realização da análise do Texto Constitucional, juntamente com a doutrina e a jurisprudência, volta-se à pergunta formulada anteriormente no presente texto: trata-se a maioridade penal uma cláusula pétrea? A única resposta possível é: sim. Como veremos a seguir. 5. A maioridade penal como cláusula pétrea Inquestionável é o fato de a maioridade penal ser uma cláusula pétrea. Como já observado, pela relevante jurisprudência da ADIN 939-7/DF, os direitos e garantias individuais não são

11 apenas os elencados no artigo 5º da Constituição Federal, mas sim também abrangendo outros direitos e garantias previstos ao longo do Texto Constitucional; inclusive a maioridade penal. Como comentado anteriormente, este é o ponto central deste artigo; pois chegamos ao cerne da questão: a maioridade penal é sim uma cláusula pétrea, mas que, todavia, pode ser objeto de alteração constitucional. A análise do disposto no art. 60 parágrafo 4º da Constituição Federal, nos faz perceber que não há uma proibição total, absoluta, da Constituição Federal quanto aos temas protegidos em cláusula pétrea; o que há, e isto nos parece claro, é uma proteção contra qualquer tipo de abolição de cláusulas pétreas, mesmo que indiretamente. Se não, vejamos. Podemos, sim, afirmar que o mais correto seria interpretarmos as cláusulas pétreas como objetos passíveis de emenda constitucional desde que tomadas as devidas atenções para que não se tenda a aboli-las, mesmo que indiretamente. Como vimos, a norma constitucional é bem clara ao determinar a vedação à deliberação de toda e qualquer proposta de emenda que tenda a abolir direitos e garantias individuais. Não há uma vedação expressa às propostas de emenda que versem sobre direitos e garantias individuais, bem como sobre as demais cláusulas pétreas. Reiteramos: o que se apresenta aqui não é a defesa de a maioridade penal não ser cláusula pétrea, muito pelo contrário. O que se apresenta aqui é um raciocínio jurídico de que o que se entende por cláusula pétrea deve ser a existência da maioridade penal, e não o fato dela ser aos dezoito anos. Todavia, o respeitável IBCCRIM Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, por ocasião da discussão no Congresso Nacional da PEC nº 171/1993, que trata da redução da maioridade penal, manifestou-se contrário à tal proposta de redução da maioridade penal por meio de uma nota técnica, da qual destacamos o seguinte trecho 11 : 11 IBCCRIM, Nota Técnica sobre a PEC 171/1993, 2015.

12 Esses direitos específicos não podem ser objeto de emenda constitucional tendente a desguarnecer sua proteção, uma vez que se trata de direitos fundamentais. Isso quer dizer que os artigos 227, 228 e 229 da Carta Magna são típicos direitos sociais, que, na realidade, nada mais fazem do que especificar o termo genérico de proteção à infância (previsto no artigo 6º da CF), razão pela qual não podem ser abolidos. Parte da doutrina adota a mesma linha, como René Ariel Dotti que afirma que a previsão do art. 228 é uma nítida cláusula pétrea e que, por isto, não poderia sofrer alterações 12 : A inimputabilidade assim declarada constitui uma das garantias fundamentais da pessoa humana, embora topograficamente não esteja incluída no respectivo Título (II) da Constituição que regula a matéria. Trata-se de um dos direitos individuais inerentes à relação do artigo 5º, caracterizando, assim, uma cláusula pétrea. Consequentemente, a garantia não poder ser objeto de emenda constitucional visando à sua abolição para reduzir a capacidade penal em limite inferior de idade dezesseis anos, por exemplo, como se tem cogitado. A isso se opõe a regra do 4º, IV, do art. 60 da CF. E no mesmo sentido, Wilson Donizete Liberati 13 : já não são poucos aqueles que entendem que o enunciado do art. 228 constitui cláusula pétrea. Com acerto, o magistrado paulista, Luís Fernando Camargo de Barros Vital, comentando A irresponsabilidade penal do adolescente, na Revista Brasileira de Ciências Criminais IBCCRIM (ano 5, n.º 18, abr./jun., 1997, p.91), lembra que neste terreno movediço em que falta a razão, só mesmo a natureza pétrea da cláusula constitucional (art. 228) que estabelece a idade penal, resiste ao assédio do conservadorismo penal. A inimputabilidade etária, muito embora tratada noutro capítulo que não aquele das garantias individuais, é sem dúvida um princípio que integra 12 DOTTI, René Ariel, Curso de Direito Penal: parte geral, Rio de Janeiro, Forense, 2001, p LIBERATI, Wilson Donizete. Comentários ao Estatuto da Criança e do Adolescente, 5ª ed., São Paulo, Malheiros, 2000, p. 73.

13 o arcabouço de proteção da pessoa humana do poder estatal projetado naquele, e assim deve ser considerado cláusula pétrea. Outro questionamento muito apresentado aos contrários à possibilidade de redução da maioridade penal é se esta decorre do princípio da dignidade da pessoa humana. No nosso entendimento, não decorre. A previsão de uma idade mínima para a imputabilidade penal é, esta sim, uma garantia individual, e relacionada ao princípio supra citado; mas o seu quantum não, por ser um instrumento de política criminal. Entendemos que a sociedade atual não pode estar amarrada às decisões políticas adotadas pela sociedade passada; a sociedade evolui e o Direito precisa acompanhar tal evolução, atualizando seu ordenamento jurídico para atender às novas demandas. Diante do todo exposto acima, podemos afirmar que o que a Constituição Federal protege como cláusula pétrea é exatamente a existência de uma maioridade penal, independentemente da idade com que esta seja estabelecida. Assim, a Constituição Federal prevê como garantia individual não a maioridade penal aos dezoito anos, mas sim ela em si. Muito embora parte respeitável da doutrina entenda que não seja possível a redução da maioridade penal, como exposto anteriormente, ouso discordar de respeitáveis doutrinadores para afirmar que, a meu ver, a redução da maioridade penal pode sim ser considerada constitucional, vez que é a existência da maioridade penal que deve ser interpretada como sendo uma garantia constitucional protegida como cláusula pétrea, não o fato dela ser aos dezoito anos. Conclusão Muito embora parte respeitável da doutrina entenda que não seja possível a redução da maioridade penal, como exposto anteriormente, sob a justificativa de que o fato de a maioridade penal ser cláusula pétrea não poderia sofrer qualquer alteração quanto ao estabelecimento de sua idade, ouso discordar de respeitáveis doutrinadores para afirmar que, a nosso ver, a redução da maioridade penal pode sim ser considerada constitucional, vez que é a

14 existência da maioridade penal que deve ser interpretada como sendo uma garantia constitucional protegida como cláusula pétrea, não o fato dela ser aos dezoito anos. Como explanado logo no início do presente artigo, este não foi redigido para defender a redução da maioridade penal, vez que tal discussão não deve se restringir ao aspecto jurídico. O objetivo deste artigo foi o de fazer apenas uma pequena contribuição à esta importante discussão que vem tornando-se mais atual diante da PEC 171/1993 junto ao Congresso Nacional. A opinião aqui defendida é a de que, tecnicamente, seria sim possível reduzir-se a maioridade penal de 18 para 16, assim como seria possível aumenta-la de 18 para 20; vez que a idade em que foi estabelecida a maioridade penal pelo poder constituinte originário não é cláusula pétrea, sendo sim passível de ser objeto de proposta de emenda constitucional. Reduzir a maioridade penal, ou aumenta-la se fosse o caso, em momento algum atentaria contra a existência da maioridade penal, ou a aboliria. Tão somente haveria uma readequação da norma constitucional às necessidade sociais atuais pelo poder constituinte reformador. Portanto, concluímos que maioridade penal é sim uma cláusula pétrea protegida pela Constituição Federal como um dos direitos e garantias individuais existentes ao longo do texto constitucional; todavia o fato de maioridade penal ser uma cláusula pétrea não a impede de sofrer alterações dentro dos limites constitucionais estabelecidos. Caso seja da vontade popular a redução da maioridade penal, esta poderá ser reduzida por meio de emenda constitucional seguindo os procedimentos constitucionais de aprovação.

15 Referências bibliográficas BARROSO, Luís Roberto. Curso de Direito Constitucional Contemporâneo: os conceitos fundamentais e a construção de um novo modelo. São Paulo: Saraiva, BRASIL, Constituição Federal de DOTTI, René Ariel, Curso de Direito Penal: parte geral, Rio de Janeiro, Forense, FRANCISCO, José Carlos. Emendas constitucionais e limites flexíveis. Rio de Janeiro: Forense, FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de Direito Constitucional. 29. ed. rev.e atual. São Paulo: Saraiva, HORTA, Raul Machado. Natureza, limitações e tendências da Revisão Constitucional. Revista Brasileira de Estudos Políticos nº 78/ IBCCRIM, Nota Técnica sobre a PEC 171/1993, LIBERATI, Wilson Donizete. Comentários ao Estatuto da Criança e do Adolescente, 5ª ed., São Paulo, Malheiros, MIRANDA, Jorge. Manual de Direito Constitucional. 3. ed. Coimbra: Coimbra Editora, OEA, Organização dos Estados Americanos, Convenção Americana de Direitos Humanos, ONU, Organização das Nações Unidas. Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança, 1990.

16 PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e o Direito Constitucional internacional. 7ª ed. São Paulo, Saraiva, ROCHA, Carmén Lúcia Antunes. Constituição e mudança constitucional: limites ao exercício do poder de reforma constitucional. Brasília: Revista de Informação Legislativa. a 30, nº 120, out/dez de 1993.

17 ANEXO 1 O CAOPCAE - Centro de Apoio Operacional das Promotorias da Criança e do Adolescente do Ministério Público do Paraná fez um levantamento mais preciso sobre a maioridade penal ao redor do mundo. O fruto deste levantamento é esta tabela Responsabilidade Responsabilidade Países Penal Juvenil Penal de Adultos Observações Alemanha 14 18/21 De 18 a 21 anos o sistema alemão admite o que se convencionou chamar de sistema de jovens adultos, no qual mesmo após os 18 anos, a depender do estudo do discernimento podem ser aplicadas as regras do Sistema de justiça juvenil. Após os 21 anos a competência é exclusiva da jurisdição penal tradicional. Argentina O Sistema Argentino é Tutelar. A Lei n e o Art. 75 da Constitución de la Nación Argentina determinam que, a partir dos 16 anos, adolescentes podem ser privados de sua liberdade se cometem delitos e podem ser internados em alcaidías ou penitenciárias.***

18 Argélia Dos 13 aos 16 anos, o adolescente está sujeito a uma sanção educativa e como exceção a uma pena atenuada a depender de uma análise psicossocial. Dos 16 aos 18, há uma responsabilidade especial atenuada. Áustria O Sistema Austríaco prevê até os 19 anos a aplicação da Lei de Justiça Juvenil (JGG). Dos 19 aos 21 anos as penas são atenuadas. Bélgica 16/18 16/18 O Sistema Belga é tutelar e portanto não admite responsabilidade abaixo dos 18 anos. Porém, a partir dos 16 anos admite-se a revisão da presunção de irresponsabilidade para alguns tipos de delitos, por exemplo os delitos de trânsito, quando o adolescente poderá ser submetido a um regime de penas. Bolívia 12 16/18/21 O artigo 2 da lei 2026 de 1999 prevê que a responsabilidade de adolescentes incidirá entre os 12 e os 18 anos. Entretanto outro artigo (222) estabelece que a responsabilidade se aplicará a pessoas entre os 12 e 16 anos. Sendo que na faixa etária de 16 a 21 anos serão também aplicadas as normas da legislação.

19 Brasil O Art. 104 do Estatuto da Criança e do Adolescente determina que são penalmente inimputáveis os menores de 18 anos, sujeitos às medidas socioeducativas previstas na Lei.*** Bulgária Canadá 12 14/18 A legislação canadense (Youth Criminal Justice Act/2002) admite que a partir dos 14 anos, nos casos de delitos de extrema gravidade, o adolescente seja julgado pela Justiça comum e venha a receber sanções previstas no Código Criminal, porém estabelece que nenhuma sanção aplicada a um adolescente poderá ser mais severa do que aquela aplicada a um adulto pela prática do mesmo crime. Responsabilida Responsabilidad Países de e Observações Penal Juvenil Penal de Adultos Colômbia A nova lei colombiana 1098 de 2006, regula um sistema de responsabilidade penal de adolescentes a partir dos 14 anos, no entanto a privação de liberdade somente é admitida aos maiores de 16 anos, exceto nos casos de homicídio doloso, sequestro e extorsão.

20 Chile 14/1 6 China 14/1 6 Costa Rica 1 Croácia 14/1 2 6 Dinamarca 1 El Salvador 51 Escócia 8/1 2 6 Eslováquia 1 Eslovênia A Lei de Responsabilidade Penal de Adolescentes chilena define um sistema de responsabilidade dos 14 aos 18 anos, sendo que em geral os adolescentes somente são responsáveis a partir dos 16 anos. No caso de um adolescente de 14 anos autor de infração penal a responsabilidade será dos Tribunais de Família. 18 A Lei chinesa admite a responsabilidade de adolescentes de 14 anos nos casos de crimes violentos como homicídios, lesões graves intencionais, estupro, roubo, tráfico de drogas, incêndio, explosão, envenenamento, etc. Nos crimes cometidos sem violências, a responsabilidade somente se dará aos 16 anos No regime croata, o adolescente entre 14 e dezesseis anos é considerado Junior minor, não podendo ser submetido a medidas institucionais/correcionais. Estas somente são impostas na faixa de 16 a 18 anos, quando os adolescentes já são considerados Senior Minor. 15/ /21 Também se adota, como na Alemanha, o sistema de jovens adultos. Até os 21 anos de idade podem ser aplicadas as regras da justiça juvenil

21 Espanha 1 2 Estados 10 Unidos * Estônia 1 3 Equador /21 A Espanha também adota um Sistema de Jovens Adultos com a aplicação da Lei Orgânica 5/2000 para a faixa dos 18 aos 21 anos. 12/16 Na maioria dos Estados do país, adolescentes com mais de 12 anos podem ser submetidos aos mesmos procedimentos dos adultos, inclusive com a imposição de pena de morte ou prisão perpétua. O país não ratificou a Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança Sistema de Jovens Adultos até os 20 anos de idade Em 2005, a Suprema Corte dos EUA proibiu a aplicação da pena de morte a menores. Países Responsabilida de Responsabilida de Observações Penal Juvenil Penal de Adultos Finlândia França Os adolescentes entre 13 e 18 anos gozam de uma presunção relativa de irresponsabilidade penal. Quando demonstrado o discernimento e fixada a pena, nesta faixa de idade (Jeune) haverá uma diminuição obrigatória. Na faixa de idade seguinte (16 a 18) a diminuição fica a critério do juiz. Grécia 13 18/2 1 Sistema de jovens adultos dos 18 aos 21 anos, nos mesmos moldes alemães. Guatemala Holanda 12 18

22 Honduras Hungria Inglaterra 10/15 18/2 Embora a idade de início da responsabilidade e Países * 1 penal na Inglaterra esteja fixada aos 10 anos, de Gales a privação de liberdade somente é admitida após os 15 anos de idade. Isto porque entre 10 e 14 anos existe a categoria Child, e de 14 a 18 Young Person, para a qual há a presunção de plena capacidade e a imposição de penas em quantidade diferenciada das penas aplicadas aos adultos. De 18 a 21 anos, há também atenuação das penas aplicadas. Irlanda A idade de inicio da responsabilidade está fixada aos 12 anos porém a privação de liberdade somente é aplicada a partir dos 15 anos. Itália 14 18/2 Sistema de Jovens Adultos até 21 anos. 1 Japão A Lei Juvenil Japonesa embora possua uma definição delinqüência juvenil mais ampla que a maioria dos países, fixa a maioridade penal aos 21 anos. Lituânia México 11* * 18 A idade de inicio da responsabilidade juvenil mexicana é em sua maioria aos 11 anos, porém os estados do país possuem legislações próprias, e o sistema ainda é tutelar. Nicarágua Noruega Países 12 18/2 Sistema de Jovens Adultos até 21 anos. Baixos 1 Panamá 14 18

23 Paraguai A Lei define como adolescente o indivíduo entre 14 e 17 anos. Países Responsabilida de Responsabilida de Observações Penal Juvenil Penal de Adultos os adolescentes são penalmente responsáveis, de acordo com as normas de seu Livro V.*** Peru Polônia 13 17/1 Sistema de Jovens Adultos até 18 anos. Portugal /2 Sistema de Jovens Adultos até 21 anos. República Dominican a República Checa Romênia 16/1 16/18/21 Sistema de Jovens Adultos. Rússia 14*/ /1 6 A responsabilidade fixada aos 14 anos somente incide na pratica de delitos graves, para os demais delitos, a idade de inicio é aos 16 anos. Suécia 15 15/1 Sistema de Jovens Adultos até 18 anos. Suíça 7/1 815/1 Sistema de Jovens Adultos até 18 anos. Turquia Sistema de Jovens Adultos até os 20 anos de Uruguai idade.

24 Venezuela 12/ A Lei 5266/98 incide sobre adolescentes de 12 a 18 anos, porém estabelece diferenciações quanto às sanções aplicáveis para as faixas de 12 a 14 e de 14 a 18 anos. Para a primeira, as medidas privativas de liberdade não poderão exceder 2 anos, e para a segunda não será superior a 5 anos. * Somente para delitos graves. ** Legislações diferenciadas em cada estado. *** Complemento adicional.

A MAIORIDADE PENAL NO BRASIL E EM OUTROS PAÍSES

A MAIORIDADE PENAL NO BRASIL E EM OUTROS PAÍSES A MAIORIDADE PENAL NO BRASIL E EM OUTROS PAÍSES RIBAMAR SOARES Consultor Legislativo da Área II Direito Civil e Processual Civil, Direito Penal e Processual Penal, de Família, do Autor, de Sucessões, Internacional

Leia mais

Teresina, 08 de junho de 2015.

Teresina, 08 de junho de 2015. Faculdade Estácio CEUT Coordenação do Curso de Bacharelado em Direito Disciplina: História do Direito Professor: Eduardo Albuquerque Rodrigues Diniz Turma: 1 B Alunas: Alice Brito, Larissa Nunes, Maria

Leia mais

TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS

TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS Autora: Idinéia Perez Bonafina Escrito em maio/2015 TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS Nas relações internacionais do

Leia mais

VALOR DOS DIREITOS HUMANOS NO SISTEMA JURÍDICO BRASILEIRO

VALOR DOS DIREITOS HUMANOS NO SISTEMA JURÍDICO BRASILEIRO VALOR DOS DIREITOS HUMANOS NO SISTEMA JURÍDICO BRASILEIRO LUIZ FLÁVIO GOMES Professor Doutor em Direito penal pela Universidade de Madri, Mestre em Direito penal pela USP, Professor de Direito Penal na

Leia mais

VALOR DOS DIREITOS HUMANOS NO SISTEMA JURÍDICO BRASILEIRO. Luiz Flávio Gomes

VALOR DOS DIREITOS HUMANOS NO SISTEMA JURÍDICO BRASILEIRO. Luiz Flávio Gomes VALOR DOS DIREITOS HUMANOS NO SISTEMA JURÍDICO BRASILEIRO Luiz Flávio Gomes VALOR DOS DIREITOS HUMANOS NO SISTEMA JURÍDICO BRASILEIRO Luiz Flávio Gomes Doutor em Direito penal pela Universidade Complutense

Leia mais

PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL

PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL Fernando Souza OLIVEIRA 1 Pedro Anderson da SILVA 2 RESUMO Princípio do Desenvolvimento Sustentável como um direito e garantia fundamental,

Leia mais

O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO

O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO José Afonso da Silva 1. A controvérsia 1. A condenação, pelo Supremo Tribunal Federal, na Ação Penal 470, de alguns deputados federais tem suscitado dúvidas relativamente

Leia mais

A PROTEÇÃO INTEGRAL DAS CRIANÇAS E DOS ADOLESCENTES VÍTIMAS.

A PROTEÇÃO INTEGRAL DAS CRIANÇAS E DOS ADOLESCENTES VÍTIMAS. 1 A PROTEÇÃO INTEGRAL DAS CRIANÇAS E DOS ADOLESCENTES VÍTIMAS. GRUPO TEMÁTICO: Direito à cultur a e ao lazer, e direito à liberdade, dignidade, respeito e diversidade cultur al. LUIZ ANTONIO MIGUEL FERREIRA

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Juros e multa da dívida ativa tributária e a sua inclusão na base de cálculo do repasse ao legislativo municipal Alberto Jatene I - Relatório Trata-se de questionamento acerca da

Leia mais

PROJETO DE LEI N 4.596/09

PROJETO DE LEI N 4.596/09 1 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL PROJETO DE LEI N 4.596/09 (Do Sr. Capitão Assumção) Altera os artigos 3 e 41 da Lei n 9.474, de 22 de julho de 1997, que "Define mecanismos para a

Leia mais

RELATÓRIO O SR. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA (RELATOR):

RELATÓRIO O SR. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA (RELATOR): PROCESSO Nº: 0806690-65.2014.4.05.8400 - APELAÇÃO RELATÓRIO O SR. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA (RELATOR): Trata-se de apelação interposta pelo Conselho Regional de Corretores de

Leia mais

ARTIGO 14 da Lei nº 6368/76: CRIME HEDIONDO!

ARTIGO 14 da Lei nº 6368/76: CRIME HEDIONDO! ARTIGO 14 da Lei nº 6368/76: CRIME HEDIONDO! ELIANE ALFRADIQUE O artigo 14 da Lei nº 6.368/76 tem causado certa dificuldade em sua aplicação prática. O enunciado do artigo em questão, tipifica a associação

Leia mais

a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência 2007 e o decreto n o 6.949, de 25 de agosto de 2009. 1

a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência 2007 e o decreto n o 6.949, de 25 de agosto de 2009. 1 a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência 2007 e o decreto n o 6.949, de 25 de agosto de 2009. 1 Depois de concluídas todas as etapas, podemos inferir que a Convenção sobre os Direitos

Leia mais

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 5.663, DE 2013

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 5.663, DE 2013 COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 5.663, DE 2013 Acrescenta inciso ao art. 52 da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, que regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ESTADO DE DIREITO DO AMBIENTE 1. Domingos Benedetti Rodrigues 2.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ESTADO DE DIREITO DO AMBIENTE 1. Domingos Benedetti Rodrigues 2. EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ESTADO DE DIREITO DO AMBIENTE 1 Domingos Benedetti Rodrigues 2. 1 O presente trabalho é resultado dos estudos relacionados à construção da minha Tese do Doutorado em Educação nas

Leia mais

Direito Constitucional. Professor Marcelo Miranda professormiranda@live.com facebook.com/professormarcelomiranda

Direito Constitucional. Professor Marcelo Miranda professormiranda@live.com facebook.com/professormarcelomiranda Direito Constitucional Professor Marcelo Miranda professormiranda@live.com facebook.com/professormarcelomiranda Nacionalidade é vínculo que liga um indivíduo a determinado Estado soberano. Natureza jurídica

Leia mais

A PENA DE MORTE EM TEMPO DE GUERRA

A PENA DE MORTE EM TEMPO DE GUERRA UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO MILITAR DIREITO PENAL MILITAR PARTE GERAL MARCELO VITUZZO PERCIANI A PENA DE MORTE EM TEMPO DE GUERRA Marcelo Vituzzo Perciani 1º Tenente da Polícia

Leia mais

Palavras chave: Direito Constitucional. Princípio da dignidade da pessoa humana.

Palavras chave: Direito Constitucional. Princípio da dignidade da pessoa humana. 99 Princípio da Dignidade da Pessoa Humana Idália de Oliveira Ricardo de Assis Oliveira Talúbia Maiara Carvalho Oliveira Graduandos pela Faculdade de Educação, Administração e Tecnologia de Ibaiti. Palavras

Leia mais

ENUNCIADOS ELABORADOS PELA ASSESSORIA DE RECURSOS CONSTITUCIONAIS

ENUNCIADOS ELABORADOS PELA ASSESSORIA DE RECURSOS CONSTITUCIONAIS ENUNCIADOS ELABORADOS PELA ASSESSORIA DE RECURSOS CONSTITUCIONAIS ÁREA CRIMINAL CRIMES CONTRA OS COSTUMES 1. CRIMES CONTRA OS COSTUMES. ESTUPRO E ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR. TODAS AS FORMAS. CRIMES HEDIONDOS.

Leia mais

DA INCONSTITUCIONALIDADE DA PRISÃO DO DEPOSITÁRIO INFIEL

DA INCONSTITUCIONALIDADE DA PRISÃO DO DEPOSITÁRIO INFIEL 1 DA INCONSTITUCIONALIDADE DA PRISÃO DO DEPOSITÁRIO INFIEL Edson Ribeiro De acordo com a Convenção de Viena (1969), os tratados internacionais são acordos internacionais firmados entre Estados, na forma

Leia mais

RESPONSABILIDADE DOS ATORES POLÍTICOS E PRIVADOS

RESPONSABILIDADE DOS ATORES POLÍTICOS E PRIVADOS SEGURANÇA DE BARRAGENS DE REJEITOS RESPONSABILIDADE DOS ATORES POLÍTICOS E PRIVADOS SIMEXMIN OURO PRETO 18.05.2016 SERGIO JACQUES DE MORAES ADVOGADO DAS PESSOAS DAS PESSOAS NATURAIS A vida é vivida por

Leia mais

ARTIGO: TRATADOS INTERNACIONAIS SOBRE DIREITOS HUMANOS E

ARTIGO: TRATADOS INTERNACIONAIS SOBRE DIREITOS HUMANOS E ARTIGO: TRATADOS INTERNACIONAIS SOBRE DIREITOS HUMANOS E O ORDENAMENTO INTERNO Luís Fernando de Souza Pastana 1 RESUMO: este artigo visa observar a relação existente entre os tratados internacionais sobre

Leia mais

PARECER Nº, DE 2013. RELATOR: Senador CYRO MIRANDA

PARECER Nº, DE 2013. RELATOR: Senador CYRO MIRANDA PARECER Nº, DE 2013 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, em caráter terminativo, sobre o Projeto de Lei da Câmara nº 31, de 2010 (Projeto de Lei nº 3.512, de 2008, na origem), da Deputada Professora Raquel

Leia mais

A PRISÃO PREVENTIVA E AS SUAS HIPÓTESES PREVISTAS NO ART. 313 DO CPP, CONFORME A LEI Nº 12.403, DE 2011.

A PRISÃO PREVENTIVA E AS SUAS HIPÓTESES PREVISTAS NO ART. 313 DO CPP, CONFORME A LEI Nº 12.403, DE 2011. A PRISÃO PREVENTIVA E AS SUAS HIPÓTESES PREVISTAS NO ART. 313 DO CPP, CONFORME A LEI Nº 12.403, DE 2011. Jorge Assaf Maluly Procurador de Justiça Pedro Henrique Demercian Procurador de Justiça em São Paulo.

Leia mais

PROJETO DE LEI N O, DE 2006. (Do Sr. Ivo José) O Congresso Nacional decreta:

PROJETO DE LEI N O, DE 2006. (Do Sr. Ivo José) O Congresso Nacional decreta: PROJETO DE LEI N O, DE 2006 (Do Sr. Ivo José) Regulamenta o inciso LI do Art. 5º da Constituição Federal. O Congresso Nacional decreta: Art. 1 o Esta lei regulamenta o inciso LI do Art. 5º da Constituição

Leia mais

Vedação de transferência voluntária em ano eleitoral INTRODUÇÃO

Vedação de transferência voluntária em ano eleitoral INTRODUÇÃO Vedação de transferência voluntária em ano eleitoral INTRODUÇÃO Como se sabe, a legislação vigente prevê uma série de limitações referentes à realização de despesas em ano eleitoral, as quais serão a seguir

Leia mais

As decisões intermédias na jurisprudência constitucional portuguesa

As decisões intermédias na jurisprudência constitucional portuguesa As decisões intermédias na jurisprudência constitucional portuguesa MARIA LÚCIA AMARAL * Introdução 1. Agradeço muito o convite que me foi feito para participar neste colóquio luso-italiano de direito

Leia mais

PONTO 1: Concurso de Crimes PONTO 2: Concurso Material PONTO 3: Concurso Formal ou Ideal PONTO 4: Crime Continuado PONTO 5: PONTO 6: PONTO 7:

PONTO 1: Concurso de Crimes PONTO 2: Concurso Material PONTO 3: Concurso Formal ou Ideal PONTO 4: Crime Continuado PONTO 5: PONTO 6: PONTO 7: 1 PROCESSO PENAL PONTO 1: Concurso de Crimes PONTO 2: Concurso Material PONTO 3: Concurso Formal ou Ideal PONTO 4: Crime Continuado PONTO 5: PONTO 6: PONTO 7: 1. CONCURSO DE CRIMES 1.1 DISTINÇÃO: * CONCURSO

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal )1( oãdróca atneme537454 ER 18/10/2005 SEGUNDA TURMA RELATORA RECORRENTE(S) : MIN. ELLEN GRACIE : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL (RECURSO CRIMINAL Nº 3454) CONSTITUCIONAL. PROCESSSUAL PENAL. COMPETÊNCIA DA

Leia mais

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL MENSAGEM N o 479, DE 2008 Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Tratado de Extradição entre a República Federativa do Brasil e o Governo

Leia mais

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE É sabido - e isso está a dispensar considerações complementares - que a pessoa jurídica tem vida distinta da dos seus sócios e administradores.

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI N o 652, DE 2011. (Apensos: PL s nºs 2.862/2011 e 2.880/2011)

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI N o 652, DE 2011. (Apensos: PL s nºs 2.862/2011 e 2.880/2011) COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI N o 652, DE 2011. (Apensos: PL s nºs 2.862/2011 e 2.880/2011) Dispõe sobre o direito do consumidor à substituição imediata de aparelho de

Leia mais

ESTADO DO PIAUÍ PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE PAULISTANA

ESTADO DO PIAUÍ PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE PAULISTANA ESTADO DO PIAUÍ PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE PAULISTANA AÇÃO CIVIL PÚBLICA PROCESSO Nº 00000064-20.2012.8.18.000064 AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUI RÉUS: MUNICÍPIO DE PAULISTANA/PI e OUTRO

Leia mais

Disposições Preliminares do DIREITO DO IDOSO

Disposições Preliminares do DIREITO DO IDOSO Disposições Preliminares do DIREITO DO IDOSO LESSA CURSOS PREPARATÓRIOS CAPÍTULO 1 O ESTATUTO DO IDOSO O Estatuto do Idoso - Lei 10.741/2003, é o diploma legal que tutela e protege, através de um conjunto

Leia mais

Comentário à Jurisprudência

Comentário à Jurisprudência Comentário à Jurisprudência OS TRATADOS DE DIREITOS HUMANOS NA JURISPRUDÊNCIA DO STF APÓS A EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 45/2004 CÁSSIO HENRIQUE AFONSO DA SILVA Oficial do Ministério Público 1. Introdução

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 3.956, DE 8 DE OUTUBRO DE 2001. Promulga a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação

Leia mais

XI CONGRESSO ESTADUAL DE MAGISTRADOS Montevideo Uruguai Setembro/2015

XI CONGRESSO ESTADUAL DE MAGISTRADOS Montevideo Uruguai Setembro/2015 XI CONGRESSO ESTADUAL DE MAGISTRADOS Montevideo Uruguai Setembro/2015 PROPONENTE: Marlene Marlei de Souza, 1º Juizado da 4ª Vara Cível do Foro Central TESE 1: O CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE NO ORDENAMENTO

Leia mais

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS PROJETO DE LEI N o 1.057, DE 2007 Dispõe sobre o combate a práticas tradicionais nocivas e à proteção dos direitos fundamentais de crianças indígenas, bem como pertencentes

Leia mais

COMANDO DA AERONÁUTICA ESCOLA DE ESPECIALISTAS DE AERONÁUTICA SUBDIVISÃO DE ADMISSÃO E DE SELEÇÃO

COMANDO DA AERONÁUTICA ESCOLA DE ESPECIALISTAS DE AERONÁUTICA SUBDIVISÃO DE ADMISSÃO E DE SELEÇÃO Questão : 54 76 93 A questão 54 do código 91, que corresponde à questão 76 do código 93 e à questão 93 do código 95 Nº de Inscrição: 5060070 Reengenharia significa fazer uma nova engenharia da estrutura

Leia mais

NORMA PENAL EM BRANCO

NORMA PENAL EM BRANCO NORMA PENAL EM BRANCO DIREITO PENAL 4º SEMESTRE PROFESSORA PAOLA JULIEN OLIVEIRA DOS SANTOS ESPECIALISTA EM PROCESSO. MACAPÁ 2011 1 NORMAS PENAIS EM BRANCO 1. Conceito. Leis penais completas são as que

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 286, DE 2014

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 286, DE 2014 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 286, DE 2014 Acrescenta o art. 63-A à Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências, para instituir

Leia mais

LONDRES Reunião do GAC: Processos Políticos da ICANN

LONDRES Reunião do GAC: Processos Políticos da ICANN LONDRES Reunião do GAC: Processos Políticos da ICANN e Responsabilidades do interesse público em relação aos Direitos Humanos e Valores Democráticos Terça feira, 24 de junho de 2014 09:00 a 09:30 ICANN

Leia mais

PROCESSO PENAL COMNENTÁRIOS RECURSOS PREZADOS, SEGUEM OS COMENTÁRIOS E RAZÕES PARA RECURSOS DAS QUESTÕES DE PROCESSO PENAL.

PROCESSO PENAL COMNENTÁRIOS RECURSOS PREZADOS, SEGUEM OS COMENTÁRIOS E RAZÕES PARA RECURSOS DAS QUESTÕES DE PROCESSO PENAL. PROCESSO PENAL COMNENTÁRIOS RECURSOS PREZADOS, SEGUEM OS COMENTÁRIOS E RAZÕES PARA RECURSOS DAS QUESTÕES DE PROCESSO PENAL. A PROVA FOI MUITO BEM ELABORADA EXIGINDO DO CANDIDATO UM CONHECIMENTO APURADO

Leia mais

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 4.481, DE 2012 VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO ROBERTO SANTIAGO

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 4.481, DE 2012 VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO ROBERTO SANTIAGO COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 4.481, DE 2012 Dispõe sobre o exercício domiciliar de profissão liberal (home office). Autor: SENADO FEDERAL Relatora: Deputada

Leia mais

SEGURIDADE SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL. Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO

SEGURIDADE SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL. Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO DIREITO PREVIDENCIÁRIO Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO 1 2 Conceituação: A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a

Leia mais

PONTOS DO LIVRO DIREITO CONSTITUCIONAL DESCOMPLICADO QUE FORAM OBJETO DE ATUALIZAÇÃO NA 6ª EDIÇÃO DA OBRA.

PONTOS DO LIVRO DIREITO CONSTITUCIONAL DESCOMPLICADO QUE FORAM OBJETO DE ATUALIZAÇÃO NA 6ª EDIÇÃO DA OBRA. Nota à 6ª edição Nesta edição, concentramos nossa atenção na atualização do Capítulo 17 Ordem Social, em razão da recente promulgação pelo Congresso Nacional de duas emendas à Constituição Federal. A EC

Leia mais

INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES. Jefferson Aparecido Dias *

INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES. Jefferson Aparecido Dias * INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES Jefferson Aparecido Dias * Introdução Um dos temas mais polêmicos da atualidade no Brasil é a possibilidade de internação compulsória de crianças e adolescentes

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº DE 2015

PROJETO DE LEI Nº DE 2015 PROJETO DE LEI Nº DE 2015 Incluir Sinais de Tvs a Cabo ao 3º do art. 155, do Decreto Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Inclua-se sinais de Tvs à cabo ao 3º,

Leia mais

IMPOSTO DE RENDA E O ARTIGO 43 DO CTN

IMPOSTO DE RENDA E O ARTIGO 43 DO CTN IMPOSTO DE RENDA E O ARTIGO 43 DO CTN IVES GANDRA DA SILVA MARTINS, Professor Emérito das Universidades Mackenzie, Paulista e Escola de Comando e Estado Maior do Exército, Presidente do Conselho de Estudos

Leia mais

GRUPO III ESPELHO DE CORREÇÃO CRITÉRIO GERAL:

GRUPO III ESPELHO DE CORREÇÃO CRITÉRIO GERAL: GRUPO III ESPELHO DE CORREÇÃO CRITÉRIO GERAL: Nos termos do art. 20 do Regulamento do Concurso para Ingresso na Carreira do Ministério Público, na correção da prova escrita levar-se-á em conta o saber

Leia mais

O CONGRESSO NACIONAL decreta: II somente perderão seus mandatos nos casos de:

O CONGRESSO NACIONAL decreta: II somente perderão seus mandatos nos casos de: PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2007 Complementar Dispõe sobre a nomeação e demissão do Presidente e diretores do Banco Central do Brasil e sobre a organização de seu quadro funcional. O CONGRESSO NACIONAL

Leia mais

LEGÍTIMA DEFESA CONTRA CONDUTAS INJUSTAS DE ADOLESCENTES: (IM)POSSIBILIDADE DIANTE DA DOUTRINA DA PROTEÇÃO INTEGRAL?

LEGÍTIMA DEFESA CONTRA CONDUTAS INJUSTAS DE ADOLESCENTES: (IM)POSSIBILIDADE DIANTE DA DOUTRINA DA PROTEÇÃO INTEGRAL? 1 LEGÍTIMA DEFESA CONTRA CONDUTAS INJUSTAS DE ADOLESCENTES: (IM)POSSIBILIDADE DIANTE DA DOUTRINA DA PROTEÇÃO INTEGRAL? Otávio Augusto Copatti dos Santos 1 Silvia de Freitas Mendes 2 Área de conhecimento:

Leia mais

Apoiando Entidades EXTRAÍDO

Apoiando Entidades EXTRAÍDO Apoiando Entidades EXTRAÍDO ANO CXLIII N.º 138 - BRASÍLIA - DF, 20 DE JULHO DE 2006. REPRODUZIDO DE CONFORMIDADE COM A PORTARIA 209 DE 10.09.2003/I.N. MINISTÉRIO DA JUSTIÇA GABINETE DO MINISTRO PORTARIA

Leia mais

TRABALHO 1 COMENTÁRIOS A ACÓRDÃO(STF)

TRABALHO 1 COMENTÁRIOS A ACÓRDÃO(STF) UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA MATRICULA:12/0138573 ALUNO:WILSON COELHO MENDES PROFESSOR:VALLISNEY OLIVEIRA TRABALHO 1 COMENTÁRIOS A ACÓRDÃO(STF) Teoria geral do Processo II Princípio:Juiz natural, com observações

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR N. 13, DE 8 DE DEZEMBRO DE 1987

LEI COMPLEMENTAR N. 13, DE 8 DE DEZEMBRO DE 1987 LEI COMPLEMENTAR N. 13, DE 8 DE DEZEMBRO DE 1987 Dá nova redação aos artigos que menciona, entre outras providências, da Lei Complementar n. 3, de 12 de janeiro de 1981, que dispõe sobre a Organização

Leia mais

CAPÍTULO 01 QUESTÕES DE PROVA DE JUIZ DO TRABALHO

CAPÍTULO 01 QUESTÕES DE PROVA DE JUIZ DO TRABALHO QUESTÕES DE PROVA DE JUIZ DO TRABALHO CAPÍTULO 01 QUESTÕES DE PROVA DE JUIZ DO TRABALHO 11 1.1. COMENTÁRIOS INICIAIS DO CAPÍTULO ANÁLISE DA DISCIPLINA NAS PRO- VAS DE JUIZ DO TRABALHO A disciplina de Direito

Leia mais

Marco legal. da política indigenista brasileira

Marco legal. da política indigenista brasileira Marco legal da política indigenista brasileira A política indigenista no país tem como base a Constituição Federal de 1988, o Estatuto do Índio (Lei nº 6.001/1973) e instrumentos jurídicos internacionais,

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO - 4ª REGIÃO RIO GRANDE DO SUL Fl. 1. 22ª Vara do Trabalho de Porto Alegre

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO - 4ª REGIÃO RIO GRANDE DO SUL Fl. 1. 22ª Vara do Trabalho de Porto Alegre Fl. 1 Autor: Ministério Público do Trabalho Réu: Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio Grande do Sul VISTOS, ETC. Ministério Público do Trabalho ajuíza ação trabalhista contra Sindicato

Leia mais

Ressarcimento de danos elétricos em equipamentos

Ressarcimento de danos elétricos em equipamentos AO SENHOR NELSON JOSÉ HUBNER MOREIRA DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL SGAN 603, MÓDULO J, CEP: 70830-030 BRASÍLIA/DF RECOMENDAÇÃO 1. CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição

Leia mais

SESSÃO ADMINISTRATIVA

SESSÃO ADMINISTRATIVA SESSÃO ADMINISTRATIVA Ministro Gilmar Mendes Senhor Presidente da Corte Suprema de Justiça da Nação argentina, distintos colegas participantes do VII Encontro de Cortes Supremas dos Estados-Partes do MERCOSUL

Leia mais

PARECER Nº, DE 2013. RELATOR: Senador RANDOLFE RODRIGUES

PARECER Nº, DE 2013. RELATOR: Senador RANDOLFE RODRIGUES PARECER Nº, DE 2013 Da COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE, sobre o Projeto de Lei da Câmara nº 31, de 2010 (Projeto de Lei nº 3.512, de 2008, na origem), da Deputada Professora Raquel Teixeira, que

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 7.004, DE 2013 (Do Sr. Vicente Candido)

PROJETO DE LEI N.º 7.004, DE 2013 (Do Sr. Vicente Candido) CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº 7004, DE 2013 (Do Sr Vicente Candido) Altera a Lei nº 8977, de 6 de janeiro de 1995, que "dispõe sobre o serviço de TV a Cabo e dá outras providências" DESPACHO:

Leia mais

www.apostilaeletronica.com.br

www.apostilaeletronica.com.br DIREITO TRIBUTÁRIO I. Sistema Tributário Nacional e Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar... 02 II. Tributos... 04 III. O Estado e o Poder de Tributar. Competência Tributária... 08 IV. Fontes

Leia mais

DECRETO Nº 3.956, DE 8 DE OUTUBRO DE

DECRETO Nº 3.956, DE 8 DE OUTUBRO DE Convenção da Organização dos Estados Americanos 08/10/2001 - Decreto 3956 promulga a Convenção Interamericana para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra as Pessoas Portadoras de Deficiência

Leia mais

SENADO FEDERAL Gabinete do Senador Donizeti Nogueira PARECER Nº, DE 2015. Relator: Senador DONIZETI NOGUEIRA

SENADO FEDERAL Gabinete do Senador Donizeti Nogueira PARECER Nº, DE 2015. Relator: Senador DONIZETI NOGUEIRA SENADO FEDERAL Gabinete do Senador Donizeti Nogueira PARECER Nº, DE 2015 Da COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 426, de 2015, da Comissão de Direitos Humanos e

Leia mais

Maurício Piragino /Xixo Escola de Governo de São Paulo. mauxixo.piragino@uol.com.br

Maurício Piragino /Xixo Escola de Governo de São Paulo. mauxixo.piragino@uol.com.br Democracia Participativa e Direta: conselhos temáticos e territoriais (Conselhos Participativos nas Subprefeituras); Iniciativa Popular, Plebiscitos e Referendo" Maurício Piragino /Xixo Escola de Governo

Leia mais

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 96, DE 2012

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 96, DE 2012 SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 96, DE 2012 Altera a Lei n 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), para aperfeiçoar a disciplina da empresa individual de responsabilidade limitada e

Leia mais

DEVERES DOS AGENTES PÚBLICOS

DEVERES DOS AGENTES PÚBLICOS AGENTES PÚBLICOS José Carlos de Oliveira Professor de Direito Administrativo na graduação e no Programa de Pós-Graduação do Curso de Direito da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Unesp/Franca No

Leia mais

OS DIREITOS INFANTO-JUVENIS DAS CRIANÇAS INDÍGENAS NA HISTÓRIA DO BRASIL: UMA BUSCA POR CIDADANIA

OS DIREITOS INFANTO-JUVENIS DAS CRIANÇAS INDÍGENAS NA HISTÓRIA DO BRASIL: UMA BUSCA POR CIDADANIA CONGRESSO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR EM SOCIAIS E HUMANIDADES Niterói RJ: ANINTER-SH/ PPGSD-UFF, 03 a 06 de Setembro de 2012, ISSN 2316-266X OS DIREITOS INFANTO-JUVENIS DAS CRIANÇAS INDÍGENAS NA HISTÓRIA

Leia mais

ASSESSORIA JURÍDICA. PARECER N 7/AJ/CAM/2002 Brasília (DF), 11 de junho de 2002. Senhora Presidente do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN)

ASSESSORIA JURÍDICA. PARECER N 7/AJ/CAM/2002 Brasília (DF), 11 de junho de 2002. Senhora Presidente do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) ASSESSORIA JURÍDICA PARECER N 7/AJ/CAM/2002 Brasília (DF), 11 de junho de 2002. PARA: DA: REFERÊNCIA: Senhora Presidente do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) Assessoria Jurídica Expedientes Jurídicos

Leia mais

Promulga o Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança relativo ao envolvimento de crianças em conflitos armados.

Promulga o Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança relativo ao envolvimento de crianças em conflitos armados. DECRETO Nº 5.006, DE 8 DE MARÇO DE 2004. Promulga o Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança relativo ao envolvimento de crianças em conflitos armados. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA,

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE Com a edição da Lei nº 6.938/81 o país passou a ter formalmente uma Política Nacional do Meio Ambiente, uma espécie de marco legal para todas as políticas públicas de

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br BuscaLegis.ccj.ufsc.Br Cumprimento de Mandado de Busca e Apreensão Glauber Aparecido Domingos Resende* Este procedimento cautelar tem sido debatido em demasia, principalmente em bancos universitários,

Leia mais

ROTEIRO DE AULA TEORIA GERAL DAS PRISÕES CAUTELARES.

ROTEIRO DE AULA TEORIA GERAL DAS PRISÕES CAUTELARES. CURSO DIREITO DISCIPLINA PROCESSO PENAL II SEMESTRE 7º Turma 2015.1 ROTEIRO DE AULA TEORIA GERAL DAS PRISÕES CAUTELARES. 1. DO CONCEITO DE PRISAO A definição da expressão prisão para fins processuais.

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2011. (Do Sr. Reinaldo Azambuja)

PROJETO DE LEI Nº, DE 2011. (Do Sr. Reinaldo Azambuja) PROJETO DE LEI Nº, DE 2011 (Do Sr. Reinaldo Azambuja) Acrescenta à Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências., os dispositivos

Leia mais

DISCRIMINAÇÃO RELIGIOSA NO AMBIENTE DE TRABALHO

DISCRIMINAÇÃO RELIGIOSA NO AMBIENTE DE TRABALHO DISCRIMINAÇÃO RELIGIOSA NO AMBIENTE DE TRABALHO GUSTAVO FAVINI MARIZ MAIA DR. ILTON GARCIA DA COSTA 1. INTRODUÇÃO As relações de trabalho configuram um aspecto de grande relevância na vida em sociedade.

Leia mais

A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA NO PROCESSO PENAL

A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA NO PROCESSO PENAL A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA NO PROCESSO PENAL CRISTIANE APARECIDA ROSA DIALUCE 1 GUILHERME JORGE DO CARMO SILVA 2 VÂNIA MARIA BEMFICA GUIMARÃES PINTO COELHO 3 RESUMO O presente estudo vem à lume apresentar

Leia mais

Direitos Humanos e Serviço Social

Direitos Humanos e Serviço Social Direitos Humanos e Serviço Social ÉTICA E DEONTOLOGIA EM SERVIÇO SOCIAL 7º SEMESTRE UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO SERVIÇO SOCIAL (1º CICLO) Licenciado em Trabalho Social Pós-Graduado em Intervenção

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A RESOLUÇÃO N o 1010/05

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A RESOLUÇÃO N o 1010/05 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A RESOLUÇÃO N o 1010/05 As perguntas abaixo foram compiladas após a série de treinamentos sobre a Resolução nº 1.010, de 2005, ministrados pelo Confea aos Creas durante o primeiro

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Prisão Civil do depositário infiel: é possível no Brasil? Bruno Haddad Galvão Como citar este artigo: GALVÃO, Bruno Haddad. Prisão Civil do depositário infiel: é possível no Brasil?

Leia mais

Professor Álvaro Villaça Azevedo Titular da Faculdade de Direito da USP

Professor Álvaro Villaça Azevedo Titular da Faculdade de Direito da USP Indicação nol2812011 SC-43812011 Comissão de Direito de Família AUTOR DA INDICAÇÃO: ADVOGADO MARCOS NUNES CILOS EMENTA PAI SOCIOAFETIVO: ART. 1.593 E 1.595, AMBOS DO CC/2002. NECESSIDADE DE ADEQUAÇÃO TÉCNICA

Leia mais

ILUSTRÍSSIMO SENHOR ELMO VAZ BASTOS DE MATOS, PRESIDENTE DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DOS VALES DO SÃO FRANCISCO E DO PARNAÍBA CODEVASF.

ILUSTRÍSSIMO SENHOR ELMO VAZ BASTOS DE MATOS, PRESIDENTE DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DOS VALES DO SÃO FRANCISCO E DO PARNAÍBA CODEVASF. ILUSTRÍSSIMO SENHOR ELMO VAZ BASTOS DE MATOS, PRESIDENTE DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DOS VALES DO SÃO FRANCISCO E DO PARNAÍBA CODEVASF. PROCESSO Nº 59500.000938/2014-45 PREGÃO ELETRÔNICO Nº 27/2014

Leia mais

EXMO. SR. DR. PROCURADOR REGIONAL DA REPÚBLICA DA 1ª REGIÃO. Assunto: Leitos Psiquiátricos nos Hospitais Públicos Federais

EXMO. SR. DR. PROCURADOR REGIONAL DA REPÚBLICA DA 1ª REGIÃO. Assunto: Leitos Psiquiátricos nos Hospitais Públicos Federais EXMO. SR. DR. PROCURADOR REGIONAL DA REPÚBLICA DA 1ª REGIÃO. Assunto: Leitos Psiquiátricos nos Hospitais Públicos Federais ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSIQUIATRIA (ABP), associação civil sem fins lucrativos

Leia mais

DADOS PESSOAIS. Endereço: Município: Bairro: CEP: Complemento:

DADOS PESSOAIS. Endereço: Município: Bairro: CEP: Complemento: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE DESENVOLVIMENTO E GESTÃO DE PESSOAL DADOS PESSOAIS Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino Data de Nascimento: / / Naturalidade:

Leia mais

INSTRUMENTOS DE TRATAMENTO DE CONFLITOS DAS RELAÇÕES DE TRABALHO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL

INSTRUMENTOS DE TRATAMENTO DE CONFLITOS DAS RELAÇÕES DE TRABALHO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL Centro de Convenções Ulysses Guimarães Brasília/DF 4, 5 e 6 de junho de 2012 INSTRUMENTOS DE TRATAMENTO DE CONFLITOS DAS RELAÇÕES DE TRABALHO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL Marcela Tapajós e Silva Painel

Leia mais

ASPECTOS DA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL.

ASPECTOS DA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL. ASPECTOS DA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL. Por Osvaldo Feitosa de Lima, Advogado e mail: drfeitosalima@hotmail.com Em razão do princípio da supremacia do interesse

Leia mais

CÂMARA DOS DEPUTADOS. Projeto de Lei nº 2542, de 2007. (Do Sr. Deputado JOSÉ GENOINO)

CÂMARA DOS DEPUTADOS. Projeto de Lei nº 2542, de 2007. (Do Sr. Deputado JOSÉ GENOINO) CÂMARA DOS DEPUTADOS Projeto de Lei nº 2542, de 2007 (Do Sr. Deputado JOSÉ GENOINO) Dispõe sobre a Atividade de Inteligência Privada, e dá outras providências. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Esta

Leia mais

A PROTEÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS DO IDOSO E A SUA DIGNIDADE

A PROTEÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS DO IDOSO E A SUA DIGNIDADE A PROTEÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS DO IDOSO E A SUA DIGNIDADE Maíra Sgobbi de FARIA 1 Resumo: O respeito e a proteção que devem ser concedidos aos idosos sempre foram um dever da sociedade, uma vez que as

Leia mais

Apostila Exclusiva Direitos Autorais Reservados www.thaisnunes.com.br 1

Apostila Exclusiva Direitos Autorais Reservados www.thaisnunes.com.br 1 Direito - Técnico do TRF 4ª Região É possível estudar buscando materiais e aulas para cada uma das matérias do programa do concurso de Técnico do TRF 4ª Região. Basta disciplina e organização. Sugestão

Leia mais

PONTO DOS CONCURSOS Orçamento nas Constiuições Federais

PONTO DOS CONCURSOS Orçamento nas Constiuições Federais Olá, concurseiro (a)! Tenho observado que algumas bancas cobram um conhecimento histórico do orçamento público nas constituições federais brasileiras. Para facilitar tua vida, organizei a linha do tempo

Leia mais

NA IMPORTAÇÃO POR NÃO CONTRIBUINTE DO IMPOSTO ESTADUAL APÓS A EMENDA CONSTITUCIONAL N. 33 DE 11.12.01, CONTINUA NÃO INCIDINDO O ICMS.

NA IMPORTAÇÃO POR NÃO CONTRIBUINTE DO IMPOSTO ESTADUAL APÓS A EMENDA CONSTITUCIONAL N. 33 DE 11.12.01, CONTINUA NÃO INCIDINDO O ICMS. NA IMPORTAÇÃO POR NÃO CONTRIBUINTE DO IMPOSTO ESTADUAL APÓS A EMENDA CONSTITUCIONAL N. 33 DE 11.12.01, CONTINUA NÃO INCIDINDO O ICMS. Elaborado em 07/2008 Gerson Tarosso Advogado. Sócio fundador do escritório

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI N o 640, DE 2003 Altera a Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, para acrescentar normas de acessibilidade das pessoas portadoras de

Leia mais

Tratados internacionais para evitar a bitributação no Direito Brasileiro

Tratados internacionais para evitar a bitributação no Direito Brasileiro Page 1 of 7 DireitoNet - Artigo www.direitonet.com.br Link deste Artigo: http://www.direitonet.com.br/artigos/x/45/37/4537/ Impresso em 19/09/2008 Tratados internacionais para evitar a bitributação no

Leia mais

CÂMARA DOS DEPUTADOS

CÂMARA DOS DEPUTADOS CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº 7070, DE 2002 (Da Comissão de Legislação Participativa) SUG nº 47/2002 Modifica os Artigos 1.158, 1.160, 1.163, 1.165, 1.166, 1.167 e 1.168 da Lei nº 10.406 de 11

Leia mais

Empresas podem usar detector de mentiras, decide Justiça. Quarta, 21 de setembro de 2005, 14h44 Fonte: INVERTIA notícias portal terra

Empresas podem usar detector de mentiras, decide Justiça. Quarta, 21 de setembro de 2005, 14h44 Fonte: INVERTIA notícias portal terra Empresas podem usar detector de mentiras, decide Justiça. Quarta, 21 de setembro de 2005, 14h44 Fonte: INVERTIA notícias portal terra Décio Guimarães Júnior Acadêmico do 6ºperíodo do curso de graduação

Leia mais

Tribunal de Contas do Estado do Pará

Tribunal de Contas do Estado do Pará RESOLUÇÃO Nº 16.769 (Processo nº. 2003/51606-1) Assunto: Consulta formulada pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO ES- TADO visando esclarecer se os valores correspondentes ao Imposto de Renda Retido na Fonte sobre

Leia mais

Custeio de capacitação dos servidores públicos pelo Legislativo Municipal CONSULTA N. 838.755

Custeio de capacitação dos servidores públicos pelo Legislativo Municipal CONSULTA N. 838.755 Custeio de capacitação dos servidores públicos pelo Legislativo Municipal CONSULTA N. 838.755 EMENTA: CONSULTA CÂMARA MUNICIPAL PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL COM AUXÍLIO FINANCEIRO AO SERVIDOR PÚBLICO

Leia mais

POR UNANIMIDADE 06 (seis) meses

POR UNANIMIDADE 06 (seis) meses ACLARAÇÃO DO LAUDO ARBITRAL DO TRIBUNAL ARBITRAL AD HOC DO MERCOSUL CONSTITUÍDO PARA DECIDIR A CONTROVÉRSIA ENTRE A REPÚBLICA DO PARAGUAI E A REPÚBLICA ORIENTAL DO URUGUAI SOBRE A APLICAÇÃO DO IMESI (IMPOSTO

Leia mais

- Jornada de trabalho máxima de trinta horas semanais, seis horas diárias, em turno de revezamento, atendendo à comunidade às 24 horas do dia...

- Jornada de trabalho máxima de trinta horas semanais, seis horas diárias, em turno de revezamento, atendendo à comunidade às 24 horas do dia... Parecer Coletivo Lei 14.691/15. Agentes Municipais de Fiscalização de Trânsito. Servidores Locais. Competência Constitucional do Município. Cláusula Pétrea da CF/88. Lei Estadual Inconstitucional. Interposição

Leia mais