A Dengue junto à Educação Ambiental

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A Dengue junto à Educação Ambiental"

Transcrição

1 Universidade Cândido Mendes Pós-Graduação Lato Sensu Curso de Especialização em Planejamento e Educação Ambiental A Dengue junto à Educação Ambiental Emanuela Moreira Mourão Professor Orientador: Francisco José de Jesus Carrera. Rio de Janeiro Fevereiro/ 2010

2 2 Universidade Cândido Mendes Pós-Graduação Lato Sensu Curso de Especialização em Planejamento e Educação Ambiental A Dengue junto à Educação Ambiental Objetivos Esta monografia pretende contribuir para os primeiros traços da relação estabelecida pela população e a dengue. Emanuela Moreira Mourão

3 3 Dedico este trabalho aos meus pais Lílian e Hélio, aos meus avós Antônio e Gisela por todo apoio dado a mim durante o curso, e dedico também a todos que estão ligados à preservação do Meio Ambiente

4 4 Agradeço ao Profº Francisco José de Jesus Carrera pela paciência, dedicação e orientação durante a confecção deste trabalho. Agradeço também aos meus familiares que me ajudaram

5 5 RESUMO Nessa pesquisa foram abordados vários problemas da Dengue, que é uma das doenças que mais atinge o mundo atualmente. A Dengue pode ser transmitida por duas espécies de mosquito e tem como seu principal foco a água parada e limpa. O tratamento dessa doença é simples, mas precisa de muitos cuidados para que não tenha um agravante ainda maior. Os sintomas são a febre alta, vômito, dor de cabeça entre outros. A prevenção da Dengue depende principalmente do empenho da população pra que ela não se prolifere. Com isso pode- se, dizer sim que a Dengue tem como ser abolida da vida da população e do meio ambiente. Palavras Chave: Prevenção, Dengue e Meio Ambiente.

6 6 METODOLOGIA Esse trabalho trata- se de uma pesquisa de campo e serve para conscientizar as pessoas sobre o problema da Dengue. A comunidade é o principal alvo dessa pesquisa e só com o auxílio dela essa doença pode ser controlada e talvez livre do planeta Terra. O trabalho tem como meta abrir os olhos da população para esse problema e para mostrar que não adianta só reclamar, tem que trabalhar para auxiliar a combater a Dengue. Foram usados como objeto de pesquisas livros, sites, panfletos exemplificativos com forma de prevenção da doença.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... p. 8 CAPÍTULO I O QUE É A DENGUE?... p. 10 CAPÍTULO II - A HISTÓRIA DA DENGUE... p. 14 CAPÍTULO III SINTOMAS E TRATAMENTOS DA DENGUE... p. 17 CAPÍTULO IV PREVENÇÃO DA DENGUE... p. 21 CONCLUSÃO... p. 24 ANEXO I... p. 25 ANEXO II... p.28 BIBLIOGRAFIA... p. 30

8 8 INTRODUÇÃO Essa pesquisa trata- se de um assunto atual que nunca vai sair de pauta: a Dengue. Essa doença atinge não só a classe baixa como também a média e a alta. Todos estão sujeitos a adquiri- la; cabe à população se conscientizar e ajudar a combater a dengue que atinge todo o mundo. Esse trabalho serve para atualizar as pessoas à respeito. O primeiro capítulo trata- se do que é a dengue. A Dengue pode ser transmitida por duas espécies de mosquito, o aegypti e aedes albopctus, que picam tanto durante o dia como à noite. Os transmissores se reproduzem dentro ou nas proximidades de habitações, em recipientes onde se acumula água limpa. O segundo capítulo trata- se da história da dengue e como ela chegou ao Brasil. A Dengue não é uma doença nova, ela já vem sendo combatida no mundo desde o final do século XVIII, tendo seus primeiros casos conhecidos no Sudoeste Asiático em Java, e nos EUA, na Filadélfia. Entretanto apenas no século XX a Organização Mundial da Saúde (OMS) a reconheceu como doença. Muito provavelmente, o Aedes Aegypti chegou ao Brasil através dos navios negreiros.após o trabalho de erradiação da febre amarela realizada no início do século passado, o Aedes aegypti chegou a ser erradicado durante a era Vargas. O terceiro capítulo trata- se dos sintomas e tratamentos da doença. O vírus da Dengue pode se apresentar de quatro formas diferentes, que vais desde a forma inaparente, em que apesar da pessoa está com a doença não

9 9 há sintomas, até quadros de hemorragia, que podem levar o doente ao choque e ao óbito. O tratamento da Dengue requer bastante repouso e a ingestão de muito líquido, como água, sucos naturais ou chá. No tratamento, também são usados medicamentos anti- térmicos que devem ser recomendados por um médico. O quarto capítulo trata- se da prevenção da Dengue. A prevenção e controle dos mosquitos que transmitem a dengue, diferentemente dos que transmitem a malária não requer grandes obras de engenharia sanitária, drenagem de pântanos e outras medidas. A ação individual e comunitária é muito mais simples e barata; porém as vezes, é mais difícil obter e manter.

10 10 I- O QUE É A DENGUE A dengue pode ser transmitida por duas espécies de mosquitos (Aedes aegypti e Aedes albopictus), que picam tanto durante o dia como à noite. Os transmissores, principalmente o Aedes aegypti, se reproduzem dentro ou nas proximidades de habitações, em recipientes onde se acumula água limpa (vasos de plantas, pneus velhos, cisternas, etc.). A transmissão pelo Aedes albopictus não é comum porque o mosquito não costuma freqüentar o domicílio como o Aedes aegypti. O Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. O mosquito costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. O Aedes aegypti se caracteriza por ser um inseto de comportamento estritamente urbano, sendo raro encontrar amostras de seus ovos ou larvas em reservatórios de água nas matas. Em média, cada Aedes aegypti vive em torno de 30 dias e a fêmea chega a colocar entre 150 e 200 ovos de cada vez. Ela é capaz de realizar inúmeras posturas no decorrer de sua vida, já que copula com o macho uma única vez, armazenando os espermatozóides em suas espermatecas (reservatórios presentes dentro do aparelho reprodutor). Uma vez com o vírus da dengue, a fêmea torna-se vetor permanente da doença e calcula-se que haja uma probabilidade entre 30 e 40% de chances de suas crias já nascerem também infectadas.

11 11 Os ovos não são postos na água, e sim milímetros acima de sua superfície, em recipientes tais como latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d'água descobertas, pratos de vasos de plantas ou qualquer outro que possa armazenar água de chuva. Quando chove, o nível da água sobe, entra em contato com os ovos que eclodem em pouco mais de 30 minutos. Em um período que varia entre cinco e sete dias, a larva passa por quatro fases até dar origem a um novo mosquito. 1.1 Transmissão A dengue é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti ou Aedes albopictus. (ambos da família dos pernilongos) infectados com o vírus transmissor da doença. A transmissão nos mosquitos ocorre quando ele suga o sangue de uma pessoa já infectada com o vírus da dengue. Após um período de incubação,

12 12 que inicia logo depois do contato do pernilongo com o vírus e dura entre 8 e 12 dias, o mosquito está apto a transmitir a doença. Nos seres humanos, o vírus permanece em incubação durante um período que pode durar de 3 a 15 dias. Só após esta etapa, é que os sintomas podem ser percebidos. É importante destacar que não há transmissão através do contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia. O vírus também não é transmitido através da água ou alimento. Lembrete: Quem estiver com dengue deve se prevenir de picadas do mosquito Aedes aegypti para evitar a transmissão da doença para o mosquito. Assim, é possível cortar mais uma cadeia de transmissão do vírus. Portanto, quem estiver com dengue deve usar repelentes, mosquiteiros e/ou outras formas de evitar apicada do mosquito. 1.2 Ambiente Ideal As fêmeas e os machos (que geralmente acompanham as fêmeas) ficam dentro das casas. A temperatura mais favorável para o desenvolvimento da larva é entre 25 a 30ºC. Abaixo e acima destas temperaturas o Aedes diminui sua atividade. Acima de 42ºC e abaixo de 5ºC ele morre. A cidade do Rio de Janeiro possui as condições propícias para o desenvolvimento do Aedes aegypti. Temperatura e umidade relativa são primordiais para o desenvolvimento do mosquito e, principalmente, para manter os ovos viáveis mesmo fora d'água. Além de ser densamente povoada, é

13 13 comum a cidade apresentar índices de 70% a 80% de umidade relativa do ar e temperaturas por volta de 25ºC, condições ideais para a multiplicação do vetor. Por isso, o combate de todos aos focos do vetor é muito importante.

14 14 II- HISTÓRIA DA DENGUE A dengue não é uma doença nova, ela já vem sendo combatida no mundo desde o final do século XVIII, tendo seus primeiros casos conhecidos no Sudoeste Asiático, em Java, e nos Estados Unidos, na Filadélfia. Entretanto, apenas no século XX a Organização Mundial da Saúde (OMS) a reconheceu como doença. O termo "dengue" vem do espanhol e que dizer "melindre", "manha". A palavra se refere ao estado de moleza e cansaço em que fica a pessoa contaminada pelo mosquito. A transmissão da doença ocorre pela picada do Aedes aegypti infectado, uma espécie de mosquito de origem africana que chegou ao continente americano na época da colonização. Os casos de febre hemorrágica começaram a aparecer na década de 50, nas Filipinas e na Tailândia. Nos anos 60, as Américas começaram a sofrer mais com a doença Os sorotipos: Com o passar dos anos, pesquisadores identificaram vários sorotipos da doença, numerados de 1 a 4 de acordo com o grau de letalidade do vírus. O sorotipo 1, classificado como o mais leve, apareceu pela primeira vez em 1977, na Jamaica, e a partir de 1980 foi a causa de epidemias em vários países. O sorotipo 2, descoberto em Cuba, foi o responsável pelo primeiro surto de febre hemorrágica fora do Sudoeste Asiático e Pacifico Ocidental. O segundo surto foi registrado na Venezuela, em 1989.

15 O Aedes aegypti no Brasil Muito provavelmente, o Aedes aegypti chegou ao Brasil através dos navios negreiros. Após o trabalho de erradicação da febre amarela realizada no início do século passado, o Aedes aegypti chegou a ser dado como erradicado durante a Era Vargas, inclusive tendo sido concedidos ao Brasil certificados de observadores estrangeiros constatando que o país estava livre desta "praga". Mas a erradicação não durou muito. Com o processo de industrialização e urbanização acelerada do país durante os anos 40 e 50, surgiram novos criadouros para os mosquitos como, por exemplo, pneus e ferros velhos, disseminados pela indústria automobilística. Então, em 1967, o Aedes aegypti foi detectado em Belém (provavelmente trazido em pneus contrabandeados do Caribe). Em 1974, o mosquito já infestava Salvador, chegando ao Estado do Rio de Janeiro no final da década de 70. Em 1986, dados assustadores foram registrados: em Nova Iguaçu 28% dos domicílios e 100% das borracharias da via Dutra tinham larvas do mosquito História da Dengue no Brasil Acredita-se que a primeira epidemia de dengue tenha ocorrido no Brasil em 1916, em São Paulo. Poucos anos depois a cidade de Niterói, no Estado do Rio de Janeiro, também sofreu com a doença. Porém, nenhuma das duas teve comprovação laboratorial. Somente no começo da década de 80, entre os anos de 1981 e 1982,

16 16 em Boa Vista, Roraima, ocorreu no país uma epidemia causada pelos sorotipos 1 e 4 (este considerado o mais perigoso) clinicamente comprovada e documentada laboratorialmente. A partir de 1986, várias epidemias atingiram o Rio de Janeiro e algumas capitais da região Nordeste. Desde então, a dengue vem ocorrendo de forma continuada.

17 17 III- SINTOMAS E TRATAMENTOS DA DENGUE 3.1 Sintomas O vírus da dengue pode se apresentar de quatro formas diferentes, que vai desde a forma inaparente, em que apesar da pessoa está com a doença não há sintomas, até quadros de hemorragia, que podem levar o doente ao choque e ao óbito. Há suspeita de dengue em casos de doença febril aguda com duração de até 7 dias e que se apresente acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores musculares, dores nas juntas, prostração e vermelhidão no corpo. - Infecção Inaparente A pessoa está infectada pelo vírus, mas não apresenta nenhum sintoma. - Dengue Clássica Geralmente, inicia de uma hora para outra e dura entre 5 a 7 dias. A pessoa infectada tem febre alta (39 a 40 C), dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, manchas vermelhas na pele, dor abdominal (principalmente em crianças), entre outros sintomas. Os sintomas da Dengue Clássica duram até uma semana. Após este período, a pessoa pode continuar sentindo cansaço e indisposição. - Dengue Hemorrágica Inicialmente se assemelha à Dengue Clássica, mas, após o terceiro ou quarto dia de evolução da doença, surgem hemorragias em virtude do sangramento de pequenos vasos na pelo e nos órgãos internos. A Dengue Hemorrágica pode provocar hemorragias nasais, gengivais, urinárias, gastrointestinais ou uterinas.

18 18 Na Dengue Hemorrágica, assim que os sintomas de febre acabam a pressão arterial do doente cai, o que pode gerar tontura, queda e choque. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte. - Síndrome de Choque da Dengue A pessoa acometida pela doença apresenta um pulso quase imperceptível, inquietação, palidez e perda de consciência. Neste tipo de apresentação da doença, há registros de várias complicações, como alterações neurológicas, problemas cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural. Entre as principais manifestações neurológicas, destacam-se: delírio, sonolência, depressão, coma, irritabilidade extrema, psicose, demência, amnésia, paralisias e sinais de meningite. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte. É importante destacar que a dengue é uma doença dinâmica, que pode evoluir rapidamente de forma mais branda para uma mais grave. É preciso ficar atento aos sintomas que podem indicar uma apresentação mais séria da doença. SINAIS DE ALERTA - DENGUE HEMORRÁGICA 1.Dor abdominal intensa e contínua (não cede com medicação usual); 2. Agitação ou letargia; 3. Vômitos persistentes; 4. Pulso rápido e fraco; 5. Hepatomegalia dolorosa; 6. Extremidades frias; 7. Derrames cavitários; 8. Cianose; 9. Sangramentos expontâneos e/ou prova de laço positiva;

19 Lipotimia; 11. Hipotensão arterial; 12. Sudorese profusa; 13. Hipotensão postural; 14. Aumento repentino do hematócrito; 15. Diminuição da diurese; 16. Melhora súbita do quadro febril até o 5 dia; 17. Taquicardia. Fonte: Dengue - Aspectos Edipemiológico, diagnóstico e tratamento (Ministério da Saúde) 3.2 Tratamentos O tratamento da dengue requer bastante repouso e a ingestão de muito líquido, como água, sucos naturais ou chá. No tratamento, também são usados medicamentos anti-térmicos que devem ser recomendados por um médico. É importante destacar que a pessoa com dengue não pode tomar remédios à base de ácido acetil salicílico, como Melhoral, Doril, Sonrisal, Alka-Seltzer, Engov, Cibalena, Doloxene e Buferin. Como eles têm um efeito anticoagulante, podem promover sangramentos. O doente começa a sentir a melhorar cerca de quatro dias após o início dos sintomas, que podem permanecer por 10 dias. É preciso ficar alerta para os quadros mais graves da doença. Se aparecerem sintomas, como dores abdominais fortes e contínuas, vômitos persistentes, tonturas ao levantar, alterações na pressão arterial, fígado e baço dolorosos,

20 20 vômitos hemorrágicos ou presença de sangue nas fezes, extremidades das mãos e dos pés frias e azuladas, pulso rápido e fino, diminuição súbita da temperatura do corpo, agitação, fraqueza e desconforto respiratório, o doente deve ser levado imediatamente ao médico.

21 21 IV- PREVENÇÃO DA DENGUE A prevenção e controle dos mosquitos que transmitem a dengue, diferentemente dos que transmitem a malária, não requer grandes obras de engenharia sanitária, drenagem de pântanos e outras medidas custosas. A ação individual e comunitária é muito mais simples e barata; porém às vezes, é mais difícil de obter e manter. O controle do dengue é mais do que só a utilização de inseticidas ou campanhas de limpeza; inclui a modificação de fatores sociais e culturais que favorecem a transmissão. Se o hábitat dos vetores do dengue é fundamental interdomiciliar e peridomiciliar, e o mosquito depende intimamente das formas de vida de cada família, podemos afirmar categoricamente que não existe governo nem sistema de saúde que possa resolver este problema sem a participação ativa e consciente dos indivíduos a ação organizada da comunidade. É necessário vencer a desinformação e, às vezes, a apatia de uma parte da população, e criar uma cultura que inclua normas de higiene diferentes das convencionais. Geralmente, entende- se melhor as normas para a prevenção das doenças de transmissão digestiva e respiratória do que aquelas para a prevenção das doenças transmitidas pelo Ae.aegypti; para a família, fica difícil reconhecer que a água limpa acumulada dentro de casa, e os depósitos de água relativamente limpa nos arredores do seu domicílio como pratos de casos de plantas, vasos sanitários sem uso, ralos, calhas entupidas, pneus e outros recipientes mantidos ao relento, possam ser a fonte de infestação vetorial que exponha seus membros a uma infecção que pode ser mortal. Em outras ocasiões existem fatores objetivos, de natureza socioeconômica, que tornam muito difícil cumprir estas normas de higiene e

22 22 prevenção. Em situações como essas, a condução de medidas educativas tem de estar imanada com a busca de soluções definitivas ou ações paliativas, como as melhorias do abastecimento de água em algumas localidades, renovação dos recipientes onde é preciso armazená-la, confecção de tampas para a proteção dos depósitos, melhoria das ações comunitárias de limpeza e coleta de lixo, bem como atividades cooperadas para evitar que se convertam em criadouros alguns lugares de difícil acesso, como porões inundados ou terraços. Em todos esses casos, embora sejam organismos ou empresas os responsáveis diretos pela sua execução, deve estar presente a intervenção das famílias e das comunidades beneficiadas, que devem fazer sua parte. Cada país, estado, capital e demais municípios devem incluir a Educação para a Saúde e Participação Comunitária dentro dos conteúdos de seu Programa de Prevenção e Controle do Dengue (Medina,1995) Entrevista Rio Contra Dengue: Quais são os principais cuidados e as ações de prevenção mais importantes em relação à dengue? Rafael Freitas: A principal ação para evitar a dengue é, sem dúvida, manter a casa livre de depósitos que possam acumular água e, assim, se tornarem criadouros para a proliferação do Aedes aegypti. Se cada morador fizesse esse trabalho em sua própria casa, teríamos maior efetividade no controle desse vetor. RCD: Em relação a cuidados e prevenção, quais são as principais lendas e mitos? Rafael Freitas: Talvez o maior deles envolva o local de oviposição das fêmeas do mosquito. É extremamente raro encontrar larvas de Aedes aegypti em coleções de águas hídricas, como lagos, lagoas, riachos e córregos, assim como em lugares com deposição de matéria orgânica, como valões de esgoto

23 23 a céu aberto. Encontramos as larvas em abundância em criadouros artificiais, de água pouco turva, geralmente associado a alguma habitação humana. RCD: Própolis e remédios homeopáticos, por exemplo, costumam ser indicados para prevenir a contaminação. Isto é verdade? Há algo que possa, de fato, evitar a contaminação? Rafael Freitas: A única coisa que pode, de fato, evitar a contaminação, é manter os níveis da população do vetor abaixo de um limite no qual não se observe a ocorrência de ciclos epidêmicos. Em relação à Homeopatia, não há nada comprovado que funcione. RCD: Já em relação a velas e repelentes, elas são formas eficazes de prevenção? Rafael Freitas: Elas podem atuar como repelente, mas com uma grande limitação espacial e temporal. Por exemplo, uma vela de andiroba pode afastar os mosquitos do cômodo da casa onde a vela está, mas não os matará. Tampouco irá evitar que eles retornem assim que a vela se apagar. A melhor forma de prevenção é a redução de criadouros. RCD: Em épocas de epidemia a atenção da população está voltada para a doença e, portanto, as ações de prevenção costumam ser intensificadas. Qual a importância de manter estas ações mesmo fora dos períodos epidêmicos? Rafael Freitas: Para o público em geral, uma epidemia de dengue parece se iniciar repentinamente. Entretanto, essa é uma informação incorreta (dentre tantas outras que infelizmente circulam e confundem as pessoas). Como sabemos, os ovos de Aedes aegypti são resistentes à dissecação, podendo ficar até um ano ainda viáveis. Ou seja, daqueles mosquitos que estão voando e picando no verão, parte deles foi posta ao longo do ano que passou. Com o aumento da pluviosidade no verão, os ovos depositados ao longo do ano eclodem num intervalo de tempo muito curto, gerando aumento significativo na população do vetor. Fonte: Rio Contra Dengue

24 24 CONCLUSÃO Esse trabalho teve como base a prevenção da Dengue junto à comunidade. Nele contém o que é a dengue; qual a sua história e como chegou ao Brasil; quais são os seus sintomas e quais os tratamentos e o modo de prevenção da doença. A Dengue é uma doença perigosa que atinge e mundo inteiro e que só com o auxílio da população pode ser controlada. A falta de saneamento básico e a água parada são pontos fortes pra que o mosquito Ades aegypti se prolifere. Esse trabalho foi para conscientizar a população de que não adianta só reclamar e esperar que o governo tome providências e sim arregaçar as mangas e trabalhar para o seu bem estar. A Dengue é uma doença que requer muitos cuidados e nessa pesquisa isso esteve bem claro. Ela tem dois tipos: a dengue clássica e a hemorrágica, ambas requerem cuidados especiais. Temos que acreditar que o mundo pode mudar e isso vem junto com a educação ambiental que é um direito e um dever da população. A educação ambiental se constitui numa forma abrangente de educação, que se propõe atingir todos os cidadãos, através de um processo pedagógico participativo permanente que procura incutir no educando uma consciência crítica sobre a problemática ambiental, compreendendo-se como crítica a capacidade de captar a gênese e a evolução de problemas ambientais. Podemos concluir então que a educação ambiental pode mudar o mundo e que o ser humano tem que acreditar no seu poder de transformação e fazer de tudo pra viver em um mundo melhor e livre dessa doença que já matou milhões de pessoas em todo o planeta Terra.

25 Anexo I 25

26 26 Dúvidas sobre a dengue 1-O que é Dengue? A Dengue é uma doença febril aguda. A pessoa pode adoecer quando o vírus penetra no organismo, pela picada de um mosquito infectado, o Aedes aegypti. 2 - Quanto tempo após a picada a doença costuma se manifestar? Se o mosquito estiver infectado, o período de incubação varia de três a quinze dias, sendo em média de cinco a seis dias. 3 - Quais são os sintomas da Dengue? Os sintomas mais comuns são febre, dores no corpo, principalmente nas articulações, e dor de cabeça. Também podem aparecer manchas vermelhas pelo corpo e, em alguns casos, sangramento, mais comum na gengiva. 4 - O que devo fazer se apresentar algum desses sintomas? Buscar o serviço de saúde mais próximo. 5 - Como é feito o tratamento da Dengue? Não há tratamento específico para o paciente com Dengue clássica. O médico deve tratar os sintomas, como as dores de cabeça e no corpo, com analgésicos e antitérmicos (dipirona). Devem ser evitados os salicilatos, como o AAS e a Aspirina, já que seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. É importante também que o paciente fique em repouso e beba bastante líquido. Já os pacientes com Febre Hemorrágica da Dengue (FHD) devem ser observados cuidadosamente para identificação dos primeiros sinais de choque, como a queda de pressão. O período crítico ocorre durante a transição da fase febril para a sem febre, geralmente após o terceiro dia da doença. A pessoa deixa de ter febre e isso leva a uma falsa sensação de melhora, mas em seguida o quadro clínico do paciente piora. Em casos menos graves, quando o vômito ameaçar causar desidratação, a reidratação pode ser feita em nível ambulatorial. Alguns dos sintomas da Dengue só podem ser

27 27 diagnosticados por um médico. 6 - A pessoa que contrai o vírus da Dengue pode morrer? Sim. A Dengue, mesmo na forma clássica, é uma doença séria. Caso a pessoa seja portadora de alguma doença crônica, como problemas cardíacos, devem ser tomados cuidados especiais. No entanto, ela é mais grave quando se apresenta na forma hemorrágica. Nesse caso, quando tratada a tempo, a pessoa não corre risco de morte. 7 - Quais os cuidados para não pegar Dengue? Como é praticamente impossível eliminar o mosquito, é preciso identificar objetos que possam se transformar em criadouros do Aedes. Por exemplo, uma bacia no pátio de uma casa é um risco, porque, com o acúmulo da água da chuva, a fêmea do mosquito poderá depositar os ovos nesse local. Então, o único modo é limpar e retirar tudo o que possa acumular água e oferecer risco. Em 90% dos casos, o foco do mosquito está nas residências. 8 - O que devo fazer para evitar o mosquito da Dengue? Para evitar o mosquito da Dengue é preciso eliminar os focos do Aedes. Use mosquiteiros e principalmente telas nas janelas. Use roupas que cubram a maior parte do corpo. Confira neste site as dicas de prevenção.

28 Anexo II 28

29 29

30 30 BIBLIOGRAFIA Site: Rio Contra Dengue Site: dengue.org.br Dengue/ Eric Martínez Torres; tradução do espanhol por Rogério Dias. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, p. ilus., tab., Graf. Revisão e adaptação de: Keyla Belizia Feldman Marzochi. 1. Dengue I. Título

Dengue uma grande ameaça. Mudanças climáticas, chuvas e lixo fazem doença avançar.

Dengue uma grande ameaça. Mudanças climáticas, chuvas e lixo fazem doença avançar. Dengue uma grande ameaça. Mudanças climáticas, chuvas e lixo fazem doença avançar. O verão chega para agravar o pesadelo da dengue. As mortes pela doença aumentaram na estação passada e vem preocupando

Leia mais

DENGUE e DENGUE HEMORRÁGICO

DENGUE e DENGUE HEMORRÁGICO DENGUE e DENGUE HEMORRÁGICO Prof. Dr. Rivaldo Venâncio da Cunha Dourados, 08 de fevereiro de 2007 O que é o dengue? O dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus; Este vírus pode ser de quatro

Leia mais

É MUITO GRAVE! COMBATER O MOSQUITO É DEVER DE TODOS!

É MUITO GRAVE! COMBATER O MOSQUITO É DEVER DE TODOS! Filiado a: Dengue, Chikungunya e Zika Vírus É MUITO GRAVE! COMBATER O MOSQUITO É DEVER DE TODOS! AEDES AEGYPTI Aedes Aegypti e Aedes Albopictus são as duas espécies de mosquito que podem transmitir Dengue,

Leia mais

MITOS X VERDADES SOBRE A DENGUE

MITOS X VERDADES SOBRE A DENGUE Uma boa alimentação garante imunidade à doença? Mito. Não há algum alimento específico contra a dengue. Porém, uma alimentação incluindo frutas e vegetais, torna o organismo da pessoa mais saudável e o

Leia mais

TODOS CONTRA O A PREVENÇÃO É A MELHOR SOLUÇÃO

TODOS CONTRA O A PREVENÇÃO É A MELHOR SOLUÇÃO TODOS CONTRA O MOSQUITO A PREVENÇÃO É A MELHOR SOLUÇÃO Sobre o Aedes aegypti O mosquito Aedes aegypti é o transmissor da Dengue, Chikungunya e e a infecção acontece após a pessoa receber uma picada do

Leia mais

DENGUE. PROIBIDO RETORNAR. XXXXXX

DENGUE. PROIBIDO RETORNAR. XXXXXX DENGUE. PROIBIDO RETORNAR. XXXXXX Elimine água empoçada nos pratos de plantas e pneus velhos. Não deixe latas vazias, garrafas, potes plásticos, tampinhas, lixo e entulho expostos à chuva. Com o esforço

Leia mais

CONFIRA DICAS PARA ENFRENTAR O ALTO ÍNDICE ULTRAVIOLETA

CONFIRA DICAS PARA ENFRENTAR O ALTO ÍNDICE ULTRAVIOLETA PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE Edifício Durval Silva, QD. 103 Sul, Rua SO-07, LT. 03, Centro CEP 77.016-010 Telefone: (63) 3218-5210 / E-mail: cievspalmas@gmail.com VIGILÂNCIA

Leia mais

Inimigo N 1 AGORA E TODO MUNDO CONTRA O MOSQUITO

Inimigo N 1 AGORA E TODO MUNDO CONTRA O MOSQUITO Inimigo N 1 o AGORA E TODO MUNDO CONTRA O MOSQUITO O mosquito esta muito mais perigoso A Bahia está em alerta com a epidemia de três doenças: Dengue, Chikungunya e Zika. Elas são transmitidas pela picada

Leia mais

SMSA divulga resultado do LIRAa de Outubro de 2015

SMSA divulga resultado do LIRAa de Outubro de 2015 SMSA divulga resultado do LIRAa de Outubro de 2015 O Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti LIRAa, de outubro de 2015, demonstra que 0,6% dos imóveis pesquisados em Belo Horizonte conta com a presença

Leia mais

DIVISÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE PROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DA DENGUE

DIVISÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE PROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DA DENGUE DIVISÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE PROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DA DENGUE Área de dispersão do vetor Aedes aegypti Originário da África tropical e introduzido nas Américas durante a colonização

Leia mais

INFORME SEMANAL DE DENGUE, ZIKA E CHIKUNGUNYA

INFORME SEMANAL DE DENGUE, ZIKA E CHIKUNGUNYA INFORME SEMANAL DE DENGUE, ZIKA E CHIKUNGUNYA Perguntas e respostas sobre a FEBRE CHIKUNGUNYA O que é Chikungunya? É uma doença infecciosa febril, causada pelo vírus Chikungunya (CHIKV), que pode ser transmitida

Leia mais

[175] a. CONSIDERAÇÕES GERAIS DE AVALIAÇÃO. Parte III P R O T O C O L O S D E D O E N Ç A S I N F E C C I O S A S

[175] a. CONSIDERAÇÕES GERAIS DE AVALIAÇÃO. Parte III P R O T O C O L O S D E D O E N Ç A S I N F E C C I O S A S [175] Geralmente ocorre leucocitose com neutrofilia. A urina contém bile, proteína hemácias e cilindros. Ocorre elevação de CK que não é comum em pacientes com hepatite. Oligúria é comum e pode ocorrer

Leia mais

O curativo do umbigo

O curativo do umbigo Higiene do bebê O curativo do umbigo Organizo meu futuro porque o presente já passou. A presença de pus ou de vermelhidão ao redor do umbigo sugere infecção e deve ser avaliada pelo profissional de saúde.

Leia mais

APRENDER A APRENDER CONTEÚDO E HABILIDADES APRENDER A APRENDER DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CIÊNCIAS. Aula: 17.2 Conteúdo: Doenças relacionadas à água II

APRENDER A APRENDER CONTEÚDO E HABILIDADES APRENDER A APRENDER DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CIÊNCIAS. Aula: 17.2 Conteúdo: Doenças relacionadas à água II A A Aula: 17.2 Conteúdo: Doenças relacionadas à água II 2 A A Habilidades: Conhecer algumas medidas para prevenir as doenças veiculadas pela água. 3 A A Dengue A dengue é uma doença febril aguda causada

Leia mais

SUMÁRIO. Informação: a maior aliada na prevenção...4. Cuidados para grávidas e mulheres em idade fértil...5

SUMÁRIO. Informação: a maior aliada na prevenção...4. Cuidados para grávidas e mulheres em idade fértil...5 2 SUMÁRIO Informação: a maior aliada na prevenção...4 Cuidados para grávidas e mulheres em idade fértil...5 Uso de repelentes como medida preventiva e cuidados para toda a população...9 Tipos de repelente...13

Leia mais

NOTA TECNICA SAÚDE-N. 26-2015. Título: CNM alerta municípios em áreas de risco do mosquito Aedes aegypti

NOTA TECNICA SAÚDE-N. 26-2015. Título: CNM alerta municípios em áreas de risco do mosquito Aedes aegypti NOTA TECNICA SAÚDE-N. 26-2015 Brasília, 01 de dezembro de 2015. Área: Área Técnica em Saúde Título: CNM alerta municípios em áreas de risco do mosquito Aedes aegypti Fonte: Dab/MS/SAS/CNS 1. Em comunicado

Leia mais

Secretaria de Estado da Saúde

Secretaria de Estado da Saúde Aedes aegypti ovos larvas pupas Inseto adulto Aedes aegypti É o mosquito que transmite Dengue Leva em média 7 dias de ovo a adulto; Tem hábitos diurnos; Vive dentro ou próximo de habitações humanas; A

Leia mais

Moradores denunciam demora no combate à dengue no ABC

Moradores denunciam demora no combate à dengue no ABC 1 de 5 Moradores denunciam demora no combate à dengue no ABC Maria Teresa Orlandi Apesar do risco iminente de uma epidemia de dengue chegar à região, as prefeituras têm demorado para detectar e extirpar

Leia mais

Levantamento sobre a incidência de dengue e seu controle no município de. Centro de Ciências Biológicas e da Saúde CCBS

Levantamento sobre a incidência de dengue e seu controle no município de. Centro de Ciências Biológicas e da Saúde CCBS TÍTULO: LEVANTAMENTO SOBRE A INCIDÊNCIA DE DENGUE E SEU CONTROLE NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE PB.AUTORES: Orientador: Prof. Dr. Teobaldo Gonzaga R. Pereira, Annelise Mota de Alencar Mat. 20112043 Tel.

Leia mais

Período de incubação nos seres humanos, varia de 3 a 15 dias, mais comum de 5 a 6 dias, isto significa que o paciente vai sentir os sintomas depois

Período de incubação nos seres humanos, varia de 3 a 15 dias, mais comum de 5 a 6 dias, isto significa que o paciente vai sentir os sintomas depois DENGUE DENGUE : DOENÇA QUE MATA DENGUE FORMAS CLÍNICAS DA DENGUE Assintomática Oligossintomática Dengue clássica Dengue grave Febre hemorrágica Dengue com Complicações transmissão Dengue é transmitida

Leia mais

Esta informação reflete o que era conhecido em abril de 2016. Veja o website da Hesperian em http://en.hesperian.org/hhg/zika para atualização.

Esta informação reflete o que era conhecido em abril de 2016. Veja o website da Hesperian em http://en.hesperian.org/hhg/zika para atualização. Esta informação reflete o que era conhecido em abril de 2016. Veja o website da Hesperian em http://en.hesperian.org/hhg/zika para atualização. O Vírus Zika O vírus Zika é transmitido por mosquitos de

Leia mais

Apresentação. O que é Dengue Clássica?

Apresentação. O que é Dengue Clássica? Apresentação É no verão que acontecem as maiores epidemias de dengue devido ao alto volume de chuva. O Santa Casa Saúde, por meio do Programa Saúde Segura, está de olho no mosquito aedes aegypti e na sua

Leia mais

Ser humano e saúde / vida e ambiente. Voltadas para procedimentos e atitudes. Voltadas para os conteúdos

Ser humano e saúde / vida e ambiente. Voltadas para procedimentos e atitudes. Voltadas para os conteúdos Atividade de Aprendizagem 10 Dengue: aqui não! Eixo(s) temático(s) Ser humano e saúde / vida e ambiente Tema Água e vida / reprodução e ocupação de novos ambientes / saúde individual e coletiva Conteúdos

Leia mais

Esta doença afeta mais de 100 milhões de pessoas por ano no mundo, e no Brasil é uma das que têm maior impacto na saúde pública.

Esta doença afeta mais de 100 milhões de pessoas por ano no mundo, e no Brasil é uma das que têm maior impacto na saúde pública. Introdução O Mosquito (Aedes aegypti) Ciclo Biológico do Mosquito Hábitos do vetor Formas de eliminação física e química do vetor Ações realizadas pela Prefeitura através da FMSRC (CCZ) e de outras Notificações

Leia mais

Perguntas e Respostas sobre Chikungunya CARACTERÍSTICAS

Perguntas e Respostas sobre Chikungunya CARACTERÍSTICAS Perguntas e Respostas sobre Chikungunya CARACTERÍSTICAS O que é Chikungunya? É uma doença infecciosa febril, causada pelo vírus Chikungunya (CHIKV), que pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti

Leia mais

Apresentação Mobilização no combate à dengue

Apresentação Mobilização no combate à dengue Apresentação Mobilização no combate à dengue Atualmente, a dengue é considerada um dos principais problemas de saúde pública do mundo. Com a temporada de chuvas, os riscos de surtos da doença ficam ainda

Leia mais

Índice 3. Introdução 4. O que é Aedes aegypti? 5. Como o mosquito chegou até nós 6. Casos de dengue em Campinas 7. O que é o Chikungunya? 8.

Índice 3. Introdução 4. O que é Aedes aegypti? 5. Como o mosquito chegou até nós 6. Casos de dengue em Campinas 7. O que é o Chikungunya? 8. Índice 3. Introdução 4. O que é Aedes aegypti? 5. Como o mosquito chegou até nós 6. Casos de dengue em Campinas 7. O que é o Chikungunya? 8. O que é e como surgiu o zika vírus 9. Sintomas 10. Diferença

Leia mais

A Era dos Mosquitos Transgênicos

A Era dos Mosquitos Transgênicos A Era dos Mosquitos Transgênicos Depois das plantas geneticamente modificadas, a ciência dá o passo seguinte - e cria um animal transgênico. Seus inventores querem liberá-lo no Brasil. Será que isso é

Leia mais

Gripe H1N1 ou Influenza A

Gripe H1N1 ou Influenza A Gripe H1N1 ou Influenza A A gripe H1N1 é uma doença causada por vírus, que é uma combinação dos vírus da gripe normal, da aviária e da suína. Essa gripe é diferente da gripe normal por ser altamente contagiosa

Leia mais

INFORME TÉCNICO SEMANAL: DENGUE, CHIKUNGUNYA, ZIKA E MICROCEFALIA RELACIONADA À INFECÇÃO PELO VÍRUS ZIKA

INFORME TÉCNICO SEMANAL: DENGUE, CHIKUNGUNYA, ZIKA E MICROCEFALIA RELACIONADA À INFECÇÃO PELO VÍRUS ZIKA 1. DENGUE Em 2015, até a 52ª semana epidemiológica (SE) foram notificados 79.095 casos, com incidência de 5.600,2/100.000 habitantes. Quando comparado ao mesmo período do ano anterior observa-se um aumento

Leia mais

Cartilha de Mobilização Social nas Organizações

Cartilha de Mobilização Social nas Organizações Cartilha de Mobilização Social nas Organizações Contatos: GT FAD/SESAB: Elisabeth França (71) 3115-4217 Akemi Chastinet (71) 3116-0029 João Emanuel Araujo (71) 3116-0024 Agnaldo Orrico (71) 3116-0024 Zilda

Leia mais

DIVISÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DA DENGUE

DIVISÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DA DENGUE DIVISÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DA DENGUE O que é a Dengue? A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus chamado flavivirus,

Leia mais

Somos a Patrulha da dengue. Recebemos a missão de combater e eliminar o mosquito transmissor dessa doença. Junte-se a nossa equipe de operações

Somos a Patrulha da dengue. Recebemos a missão de combater e eliminar o mosquito transmissor dessa doença. Junte-se a nossa equipe de operações Educação, para ter excelência e qualidade, não pode ficar limitada ao ensino em sala de aula. Precisamos sair, olhar, captar, sentir e absorver o que acontece no mundo, buscando e expressando necessidades

Leia mais

Para impedir a propagação da dengue, você deve primeiramente impedir a reprodução de seu transmissor, o mosquito Aedes aegypti.

Para impedir a propagação da dengue, você deve primeiramente impedir a reprodução de seu transmissor, o mosquito Aedes aegypti. Cartilha de Dengue Para impedir a propagação da dengue, você deve primeiramente impedir a reprodução de seu transmissor, o mosquito Aedes aegypti. Conhecendo o ciclo biológico do mosquito O Aedes aegypti

Leia mais

Paulo Skaf Presidente

Paulo Skaf Presidente Dengue, Chikungunya e Zika Vírus são doenças graves, que podem atingir qualquer pessoa. Mas, com cuidados simples, podemos evitá-las, preservando a saúde dos trabalhadores da indústria e seus familiares.

Leia mais

O curativo do umbigo

O curativo do umbigo Higiene do bebê O curativo do umbigo Organizo meu futuro porque o presente já passou. O curativo do umbigo deve ser feito todos os dias, depois do banho, até que o cordão do umbigo seque e caia. Isso leva

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE Programa Nacional de Controle da Dengue Febre Hemorrágica da Dengue e Apresentações Graves Definição e Rotina de Investigação Maio 2010 Dengue no Brasil

Leia mais

ESSE MATERIAL FOI CRIADO E DESENVOLVIDO POR

ESSE MATERIAL FOI CRIADO E DESENVOLVIDO POR ESSE MATERIAL FOI CRIADO E DESENVOLVIDO POR Consultoria especializada Denise Sztajnbok (FCM/UERJ) Marcos Lago (FCM/UERJ) Isabel Rey Madeira (FCM/UERJ) Alunas de Iniciação Científica Jr. Carolina Carvalho

Leia mais

PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES DENGUE

PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES DENGUE DENGUE O que é? A dengue é uma doença febril aguda, causada por vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti (Brasil e Américas) e Aedes albopictus (Ásia). Tem caráter epidêmico, ou seja, atinge um grande

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

Cólera e Escarlatina

Cólera e Escarlatina Cólera e Escarlatina Nome do Aluno Daiane, Lisandra e Sandra Número da Turma 316 Disciplina Higiene e Profilaxia Data 30 de Maio de 2005 Nome da Professora Simone Introdução O presente trabalho irá apresentar

Leia mais

NÚCLEO DE TECNOLOGIA MUNICIPAL DE MARECHAL CANDIDO RONDON. Curso: Introdução à Educação Digital. Cursista: Kátia Janaína Frichs cotica

NÚCLEO DE TECNOLOGIA MUNICIPAL DE MARECHAL CANDIDO RONDON. Curso: Introdução à Educação Digital. Cursista: Kátia Janaína Frichs cotica NÚCLEO DE TECNOLOGIA MUNICIPAL DE MARECHAL CANDIDO RONDON Curso: Introdução à Educação Digital Cursista: Kátia Janaína Frichs cotica Fique de na Dengue! ATENÇÃO: A dengue é uma doença muito dolorosa, deixa

Leia mais

É uma doença infecciosa febril, causada pelo vírus Chikungunya (CHIKV), transmitido pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus.

É uma doença infecciosa febril, causada pelo vírus Chikungunya (CHIKV), transmitido pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. Chikungunya O QUE É O que é Chikungunya? É uma doença infecciosa febril, causada pelo vírus Chikungunya (CHIKV), transmitido pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. O que significa o nome? Significa

Leia mais

SENADO FEDERAL. Ciro com você, Por um Piauí sem Dengue Aprenda a combater a dengue. Senador Ciro Nogueira

SENADO FEDERAL. Ciro com você, Por um Piauí sem Dengue Aprenda a combater a dengue. Senador Ciro Nogueira SENADO FEDERAL Ciro com você, Por um Piauí sem Dengue Aprenda a combater a dengue Senador Ciro Nogueira 2011 Amigo e Amiga, A dengue é uma doença grave e tem atingido muitas pessoas no Brasil, principalmente

Leia mais

Prefeitura Municipal de Gavião-BA PODER EXECUTIVO

Prefeitura Municipal de Gavião-BA PODER EXECUTIVO ANO. 2014 DO MUNICÍPIO DE GAVIÃO - BAHIA 1 A Prefeitura Municipal de Gavião, Estado Da Bahia, Visando a Transparência dos Seus Atos Vem PUBLICAR. GAVIÃO: SECRETARIA DE SAÚDE REALIZA CAMPANHA PREVENTIVA

Leia mais

TODOS CONTRA A DENGUE

TODOS CONTRA A DENGUE TODOS CONTRA A DENGUE A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus da família Flaviridae e transmitida ao homem principalmente pelo mosquito Aedes aegypti. Essa doença afeta milhões de pessoas

Leia mais

TODOS CONTRA A DENGUE

TODOS CONTRA A DENGUE Como se transmite? MOSQUITO SAUDÁVEL PESSOA INFECTADA MOSQUITO INFECTADO PESSOAS SAUDÁVEIS MAIS PESSOAS INFECTADAS A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus da família Flaviridae e transmitida

Leia mais

Publicação Mensal sobre Agravos à Saúde Pública ISSN 1806-4272

Publicação Mensal sobre Agravos à Saúde Pública ISSN 1806-4272 Publicação Mensal sobre Agravos à Saúde Pública ISSN 1806-4272 Dezembro, 2007 Volume 4 Número 48 Dengue em números Dengue in Numbers Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores e Zoonoses do Centro de

Leia mais

Guia de perguntas e respostas a respeito do vírus Zika

Guia de perguntas e respostas a respeito do vírus Zika Guia de perguntas e respostas a respeito do vírus Zika - O que é o vírus Zika? O vírus Zika é um arbovírus (grande família de vírus), transmitido pela picada do mesmo vetor da dengue e da chikungunya,

Leia mais

Como fazer uma Armadilha para Aedes Aegypti caseira e com garrafa Pet reciclada

Como fazer uma Armadilha para Aedes Aegypti caseira e com garrafa Pet reciclada Como fazer uma Armadilha para Aedes Aegypti caseira e com garrafa Pet reciclada 1 pegue uma garrafa PET de 2 litros e corte-a ao meio, para transformá-la em um funil e um copo. 2 Retire o anel da ponta

Leia mais

Se o mosquito da dengue pode matar, ele não pode nascer.

Se o mosquito da dengue pode matar, ele não pode nascer. Dezembro/2015 Se o mosquito da dengue pode matar, ele não pode nascer. Você sabia que o mosquito da dengue demora, em média, 7 dias para nascer? Além disso, ele está mais forte e também transmite duas

Leia mais

LOPPIANO ENGENHARIA LTDA. Rua dos Andradas, 107 - Centro 13300-170 - Itu SP Fone: (11) 4022-7415 DENGUE

LOPPIANO ENGENHARIA LTDA. Rua dos Andradas, 107 - Centro 13300-170 - Itu SP Fone: (11) 4022-7415 DENGUE DENGUE A palavra dengue tem origem espanhola e quer dizer "melindre", "manha". O nome faz referência ao estado de moleza e prostração em que fica a pessoa contaminada pelo arbovírus (abreviatura do inglês

Leia mais

A INCIDÊNCIA DA DENGUE NO MUNICÍPIO DE ITABUNA EM 2009

A INCIDÊNCIA DA DENGUE NO MUNICÍPIO DE ITABUNA EM 2009 A INCIDÊNCIA DA DENGUE NO MUNICÍPIO DE ITABUNA EM 2009 TRANZILLO, Eliene Maria dos Santos 1 MARTINS, Inatiane Campos Lima 2 BATISTA, Gustavo Silva 3 1. Introdução A dengue é um dos principais problemas

Leia mais

REGIONAL DE SAÚDE SUDOESTE 1 RIO VERDE

REGIONAL DE SAÚDE SUDOESTE 1 RIO VERDE ORDEM CASOS DE DENGUE DA REGIONAL DE SAÚDE SUDOESTE 1 EM 2015 (Período: 10/08/2015 à 10/11/2015) MUNICÍPIO ABERTO SOROLOGIA EXAME NS1 ISOLAMENTO VIRAL CLASSIFICAÇÃO EVOLUÇÃO REALIZADO NÃO REALIZADO NÃO

Leia mais

Plano de Ação do Agente Comunitário de Saúde para combate ao Aedes aegypti

Plano de Ação do Agente Comunitário de Saúde para combate ao Aedes aegypti SECRETÁRIA ESTADUAL DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Plano de Ação do Agente Comunitário de Saúde para combate ao Aedes aegypti Porto Alegre - RS 2016 SECRETÁRIA

Leia mais

O QUE É AIDS?... 2 TESTAGEM... 3 PRINCIPAIS SINTOMAS DA AIDS... 4 SAIBA COMO SE PEGA AIDS... 5 Assim Pega... 5 Assim não pega... 5 Outras formas de

O QUE É AIDS?... 2 TESTAGEM... 3 PRINCIPAIS SINTOMAS DA AIDS... 4 SAIBA COMO SE PEGA AIDS... 5 Assim Pega... 5 Assim não pega... 5 Outras formas de O QUE É AIDS?... 2 TESTAGEM... 3 PRINCIPAIS SINTOMAS DA AIDS... 4 SAIBA COMO SE PEGA AIDS... 5 Assim Pega... 5 Assim não pega... 5 Outras formas de transmissão... 6 Acidentes ocupacionais com materiais

Leia mais

FEBRE AMARELA: Informações Úteis

FEBRE AMARELA: Informações Úteis FEBRE AMARELA: Informações Úteis Quando aparecem os sintomas? Os sintomas da febre amarela, em geral, aparecem entre o terceiro e o sexto dia após a picada do mosquito. Quais os sintomas? Os sintomas são:

Leia mais

FAÇA A SUA PARTE. Um mosquito não é mais forte que um país inteiro!

FAÇA A SUA PARTE. Um mosquito não é mais forte que um país inteiro! FAÇA A SUA PARTE Um mosquito não é mais forte que um país inteiro! DENGUE O que é? A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. No Brasil, foi identificada pela primeira vez em

Leia mais

muito gás carbônico, gás de enxofre e monóxido de carbono. extremamente perigoso, pois ocupa o lugar do oxigênio no corpo. Conforme a concentração

muito gás carbônico, gás de enxofre e monóxido de carbono. extremamente perigoso, pois ocupa o lugar do oxigênio no corpo. Conforme a concentração A UU L AL A Respiração A poluição do ar é um dos problemas ambientais que mais preocupam os governos de vários países e a população em geral. A queima intensiva de combustíveis gasolina, óleo e carvão,

Leia mais

CNC contra a Dengue, Zica e Chikungunya

CNC contra a Dengue, Zica e Chikungunya COLÉGIO NOVA CACHOEIRINHA Projeto Interdisciplinar: CNC contra a Dengue, Zica e Chikungunya Profº Júlio César (Coordenador) São Paulo 09/03/16 Introdução Embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) tenha

Leia mais

Prevenção e controlo do mosquito. Aedes aegypti

Prevenção e controlo do mosquito. Aedes aegypti Prevenção e controlo do mosquito Aedes aegypti Aedes aegypti É um mosquito fácil de reconhecer por ser riscado de branco e preto. 2 Distribuição geográfica O mosquito terá tido origem no continente africano.

Leia mais

VOCÊ PENSA QUE SEU HOGAR É UM LUGAR SEGURO E QUE DENTRO DELE VOCÊ E A SUA FAMILIA ESTÃO A SALVO?

VOCÊ PENSA QUE SEU HOGAR É UM LUGAR SEGURO E QUE DENTRO DELE VOCÊ E A SUA FAMILIA ESTÃO A SALVO? VOCÊ PENSA QUE SEU HOGAR É UM LUGAR SEGURO E QUE DENTRO DELE VOCÊ E A SUA FAMILIA ESTÃO A SALVO? EXISTE UM INIMIGO PERIGOSO QUE JÁ PODE ESTAR DENTRO DA TUA CASA NESTE MOMENTO E SÓ ESPERA O MOMENTO DE CRESCER

Leia mais

Programa de Controle da Dengue/SC

Programa de Controle da Dengue/SC Programa de Controle da Dengue/SC Estratégia operacional de prevenção e controle da dengue para municípios não infestados por Aedes aegypti, infestados por Aedes aegypti sem circulação viral e infestados

Leia mais

Amanda Aroucha de Carvalho. Reduzindo o seu resíduo

Amanda Aroucha de Carvalho. Reduzindo o seu resíduo Amanda Aroucha de Carvalho Reduzindo o seu resíduo 1 Índice 1. Apresentação 2. Você sabe o que é Educação Ambiental? 3. Problemas Ambientais 4. Para onde vai o seu resíduo? 5. Soluções para diminuir a

Leia mais

Doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti

Doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti Doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti Dengue O que é a Dengue? A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. No Brasil, foi identificada pela primeira vez em 1986. Estima-se que

Leia mais

PROJETO DENGUE Colégio Santa Clara contra a dengue, apague esse mau

PROJETO DENGUE Colégio Santa Clara contra a dengue, apague esse mau COLÉGIO SANTA CLARA Pré-escola Autorizado por Portaria DRECAP-2 de 29/05/84 Ensino Fundamental Autorizado por Portaria DRECAP-2 de 13/02/85 Ensino Médio Autorizado por Portaria Diretoria de Ensino Região

Leia mais

Prova do Processo Seletivo para Agente Comunitário de Saúde e Agente de Combate de Endemias. SEMSA - Ponte Nova MG

Prova do Processo Seletivo para Agente Comunitário de Saúde e Agente de Combate de Endemias. SEMSA - Ponte Nova MG Prova do Processo Seletivo para Agente Comunitário de Saúde e Agente de Combate de Endemias. SEMSA - Ponte Nova MG Nome: Nota: INSTRUÇÕES PARA REALIZAÇÃO DA PROVA (LEIA ATENTAMENTE!) 1. A prova é individual

Leia mais

Porto Alegre, 19 de agosto de 2015

Porto Alegre, 19 de agosto de 2015 Biologia e ecologia do mosquito vetor da dengue Porto Alegre, 19 de agosto de 2015 Biologia do vetor Aedes aegypti macho Aedes aegypti Aedes albopictus Mosquitos do gênero Aedes. Característica Aedes aegypti

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE Prefeitura Municipal de Afonso Cláudio Estado do Espírito Santo

SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE Prefeitura Municipal de Afonso Cláudio Estado do Espírito Santo ATA DE REUNIÃO DE ORIENTAÇÃO SOBRE A IMPLANTAÇÃO DA COLETA SELETIVA NO MUNICÍPIO DE AFONSO CLÁUDIO E DIVULGAÇÃO DO MUTIRÃO DE LIMPEZA DE QUINTAIS E TERRENOS, REALIZADA COM OS MORADORES DOS BAIRROS BOA

Leia mais

Informações Básicas sobre o Novo Tipo de Influenza

Informações Básicas sobre o Novo Tipo de Influenza Informações Básicas sobre o Novo Tipo de Influenza 1 O que é o Novo Tipo de Influenza É o nome dado à doença causada pela presença do vírus da influenza A/H1N1, de origem suína, no corpo humano. Diz-se

Leia mais

1. DENGUE. Gráfico 1 Incidência de casos de dengue por Distrito Sanitário em Goiânia 2015, SE 21. Fonte: IBGE 2000 e SINAN/DVE/DVS/SMS- Goiânia

1. DENGUE. Gráfico 1 Incidência de casos de dengue por Distrito Sanitário em Goiânia 2015, SE 21. Fonte: IBGE 2000 e SINAN/DVE/DVS/SMS- Goiânia 1. DENGUE Em 2015, até a 21ª semana epidemiológica foram notificados 54.675 casos com incidência de 3.871,2/100.000 habitantes e quando comparado ao mesmo período do ano anterior observa-se um aumento

Leia mais

RAIVA. A raiva é um doença viral prevenível de mamíferos, que geralmente é transmitida através da mordida de uma animal infectado.

RAIVA. A raiva é um doença viral prevenível de mamíferos, que geralmente é transmitida através da mordida de uma animal infectado. RAIVA A raiva é um doença viral prevenível de mamíferos, que geralmente é transmitida através da mordida de uma animal infectado. RAIVA PRINCIPAIS VETORES - Furão (ferrets) - Raposas - Coiotes - Guaxinins

Leia mais

O homem transforma o ambiente

O homem transforma o ambiente Acesse: http://fuvestibular.com.br/ O homem transforma o ambiente Vimos até agora que não dá para falar em ambiente sem considerar a ação do homem. Nesta aula estudaremos de que modo as atividades humanas

Leia mais

A TURMA DO ZICO EM: CUIDADO COM A DENGUE

A TURMA DO ZICO EM: CUIDADO COM A DENGUE Texto: Warley di Brito A TURMA DO ZICO EM: CUIDADO COM A DENGUE Personagens: Zico, Zefinha, Paulinha e sua mãe Bastiana Cenário: A esquete acontece no quintal da casa da mãe de Zico, para a montagem do

Leia mais

REDAÇÃO Um país doente: dengue, zica e Chikungunya

REDAÇÃO Um país doente: dengue, zica e Chikungunya REDAÇÃO Um país doente: dengue, zica e Chikungunya INSTRUÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo

Leia mais

NOTA TÉCNICA N o 014/2012

NOTA TÉCNICA N o 014/2012 NOTA TÉCNICA N o 014/2012 Brasília, 28 de agosto de 2012. ÁREA: Área Técnica em Saúde TÍTULO: Alerta sobre o vírus H1N1 REFERÊNCIA(S): Protocolo de Vigilância Epidemiológica da Influenza Pandêmica (H1N1)

Leia mais

Malária. esporozoita

Malária. esporozoita Malária esporozoita Francisco Bergson Pinheiro Moura Médico Veterinário e-mails: bergson.moura@saude.ce.gov.br bergson.moura.live.com Definição Doença infecciosa febril aguda, cujos agentes etiológicos

Leia mais

A Maquina de Vendas Online É Fraude, Reclame AQUI

A Maquina de Vendas Online É Fraude, Reclame AQUI A Maquina de Vendas Online É Fraude, Reclame AQUI Muitas pessoas me perguntam se a maquina de vendas online é fraude do Tiago bastos funciona de verdade ou se não é apenas mais uma fraude dessas que encontramos

Leia mais

Etapa 1: A Diarreia: Identificar e reconhecer a doença

Etapa 1: A Diarreia: Identificar e reconhecer a doença GUIA DO/DA FACILITADOR(A) DE SAUDE Luta contra doenças diarreicas e a Malária Inter Aide Projecto Agua e Saneamento Luta contra Malaria CP 6 Nacala a Velha 82 78 29 956 MENSAGENS CHAVES Etapa 1: A Diarreia:

Leia mais

LIGA ACADÊMICA MULTIDISCIPLINAR DE DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS: CAMPANHA CONTRA A DENGUE EM SÃO LUIS DOS MONTES BELOS

LIGA ACADÊMICA MULTIDISCIPLINAR DE DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS: CAMPANHA CONTRA A DENGUE EM SÃO LUIS DOS MONTES BELOS LIGA ACADÊMICA MULTIDISCIPLINAR DE DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS: CAMPANHA CONTRA A DENGUE EM SÃO LUIS DOS MONTES BELOS CORREA, Wilsterman de Freitas 1 ; PELEJA, Marina Berquó 2 ; ALVES, Guilherme

Leia mais

Vigilância epidemiológica da Dengue no município de Natal

Vigilância epidemiológica da Dengue no município de Natal Prefeitura do Natal Secretaria Municipal de Saúde Departamento de Vigilância em Saúde Centro de Controle de Zoonoses Data de produção: 17/2/215 Ano 8 Número 6 - Dados referente as Semanas Epidemiológica

Leia mais

LEPTOSPIROSE. Deise Galan. Consultora - Departamento de Doenças Transmissíveis e Análise de Saúde Organização Pan-Americana da Saúde

LEPTOSPIROSE. Deise Galan. Consultora - Departamento de Doenças Transmissíveis e Análise de Saúde Organização Pan-Americana da Saúde LEPTOSPIROSE Deise Galan Consultora - Departamento de Doenças Transmissíveis e Análise de Saúde Organização Pan-Americana da Saúde Falso Apenas os ratos transmitem a leptospirose Os ratos são os principais

Leia mais

Boletim Epidemiológico da Dengue

Boletim Epidemiológico da Dengue Boletim Epidemiológico da Dengue Dados Referentes às Semanas Epidemiológicas: 01 a 03 - Períodos de 03/01/2016 a 23/01/2016 Ano: 09 Número: 03 Data de Produção: 22/01/2016 Esse boletim está na web: www.natal.rn.gov.br/sms

Leia mais

Malária. Perceber a importância da presença do homem na mudança dos ecossistemas principalmente na Amazônia.

Malária. Perceber a importância da presença do homem na mudança dos ecossistemas principalmente na Amazônia. Malária 1) Objetivo Geral Estudar a relação entre o desmatamento, o aumento dos casos de malária, assim como os animais em extinção principalmente na Região Norte do país. 2) Objetivo Específico Perceber

Leia mais

www.drapriscilaalves.com.br [GRIPE (INFLUENZA A) SUÍNA]

www.drapriscilaalves.com.br [GRIPE (INFLUENZA A) SUÍNA] [GRIPE (INFLUENZA A) SUÍNA] 2 Gripe (Influenza A) Suína Situação epidemiológica da nova influenza A (H1N1) no Brasil I ÓBITOS, CASOS GRAVES E FATORES DE RISCO Entre 25 de abril e 8 de agosto, foram informados

Leia mais

MALÁRIA MAIORES PROBLEMAS

MALÁRIA MAIORES PROBLEMAS MALÁRIA De todas as doenças transmissíveis pelo mosquito, a MALÁRIA é um dos MAIORES PROBLEMAS nos países de clima tropical, afetando gravemente a saúde da população e o desenvolvimento econômico dos países

Leia mais

Gripe pandémica. Factos que deve conhecer acerca da gripe pandémica

Gripe pandémica. Factos que deve conhecer acerca da gripe pandémica Gripe pandémica Factos que deve conhecer acerca da gripe pandémica De que trata esta brochura? Esta brochura apresenta informações acerca da gripe pandémica. Dá resposta a 10 perguntas importantes acerca

Leia mais

ATUAÇÃO DOS ENFERMEIROS NO CONTROLE DE UM SURTO DE DENGUE NO MUNICÍPIO DE PIRIPIRI-PI

ATUAÇÃO DOS ENFERMEIROS NO CONTROLE DE UM SURTO DE DENGUE NO MUNICÍPIO DE PIRIPIRI-PI ATUAÇÃO DOS ENFERMEIROS NO CONTROLE DE UM SURTO DE DENGUE NO MUNICÍPIO DE PIRIPIRI-PI INTRODUÇÃO A dengue é uma doença infecciosa febril aguda benigna na maior parte dos casos. É causada pelo vírus do

Leia mais

PLANO MUNICIPAL DE COMBATE A DENGUE

PLANO MUNICIPAL DE COMBATE A DENGUE 1 PLANO MUNICIPAL DE COMBATE A DENGUE 2013 2014 2 PLANO MUNICIPAL DE COMBATE A DENGUE 2013 2014 Vigilância Sanitária Vigilância Epidemiológica Estância Turística de Paranapanema SP 2013 3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO...

Leia mais

E-book Como Diminuir Diabetes em 30 dias

E-book Como Diminuir Diabetes em 30 dias E-book Como Diminuir Diabetes em 30 dias Dicas e Informações sobre Diabetes Nesse e-book você vai aprender um pouco mais sobre diabetes e também vai descobrir algumas dicas para diminuir o seu nível de

Leia mais

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV 1ª Edição (v1.4) 1 Um projeto de segurança bem feito Até pouco tempo atrás o mercado de CFTV era dividido entre fabricantes de alto custo

Leia mais

Combate ao mosquito Aedes aegypti no ambiente de trabalho

Combate ao mosquito Aedes aegypti no ambiente de trabalho Combate ao mosquito Aedes aegypti no ambiente de trabalho Coordenação Geral Programa Nacional de Controle da Dengue, Chikungunya e Zika - CGPNCD Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde dengue@saude.gov.br

Leia mais

TREINAMENTO CLÍNICO EM MANEJO DA DENGUE 2016. Vigilância Epidemiológica Secretaria Municipal de Saúde Volta Redonda

TREINAMENTO CLÍNICO EM MANEJO DA DENGUE 2016. Vigilância Epidemiológica Secretaria Municipal de Saúde Volta Redonda TREINAMENTO CLÍNICO EM MANEJO DA DENGUE 2016 Vigilância Epidemiológica Secretaria Municipal de Saúde Volta Redonda DENGUE O Brasil têm registrado grandes epidemias de dengue nos últimos 10 anos com aumento

Leia mais

Capítulo II O QUE REALMENTE QUEREMOS

Capítulo II O QUE REALMENTE QUEREMOS Capítulo II O QUE REALMENTE QUEREMOS Neste inicio de curso de Formação em Coaching e Mentoring do Sistema ISOR, eu quero fazer a seguinte pergunta: o que vocês mais querem da vida hoje? Alguém pode começar?

Leia mais

Ferrarezi News. Setembro/2015. News. Ferrarezi. Onda de virose? Tudo é Virose? Programa - PRO Mamãe & Bebê. Depressão

Ferrarezi News. Setembro/2015. News. Ferrarezi. Onda de virose? Tudo é Virose? Programa - PRO Mamãe & Bebê. Depressão Setembro/2015 3 Onda de virose? 6 Tudo é Virose? 10 Programa - PRO Mamãe & Bebê 11 Depressão Setembro/2015 Onda de virose? O virologista Celso Granato esclarece Ouço muita gente falar em virose. Procurei

Leia mais

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos.

Leia mais

DIGEDRAT. (maleato de trimebutina)

DIGEDRAT. (maleato de trimebutina) DIGEDRAT (maleato de trimebutina) Cosmed Indústria de Cosméticos e Medicamentos S.A. Cápsula mole 200mg I - IDENTIFICAÇÃO DO DIGEDRAT maleato de trimebutina APRESENTAÇÕES Cápsula mole Embalagens contendo

Leia mais

Redações vencedoras III Concurso de Redação (2015)

Redações vencedoras III Concurso de Redação (2015) Redações vencedoras III Concurso de Redação (2015) 1 Lugar Aluno: Maria Eduarda Silva Barbosa Ganhando dinheiro, perdendo saúde O câncer ocupacional parece algo tão esporádico, porém é mais corriqueiro

Leia mais

PLANEJAMENTO FINANCEIRO PESSOAL O GUIA PARA COMEÇAR A TER SUCESSO NAS FINANÇAS

PLANEJAMENTO FINANCEIRO PESSOAL O GUIA PARA COMEÇAR A TER SUCESSO NAS FINANÇAS PLANEJAMENTO FINANCEIRO PESSOAL O GUIA PARA COMEÇAR A TER SUCESSO NAS FINANÇAS SUMÁRIO INTRODUÇÃO 03 CONTROLE DE CONTAS 04 ENTENDER E CONTROLAR AS DESPESAS FIXAS E VARIÁVEIS 05 DEFINIR PRIORIDADES 07 IDENTIFICAR

Leia mais