Histórico. Toxicologia. Histórico. Toxicologia - Definição 19/09/2011. Toxicologia Forense

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Histórico. Toxicologia. Histórico. Toxicologia - Definição 19/09/2011. Toxicologia Forense"

Transcrição

1 Histórico Toxicologia Forense Fabrício S. Pelição Perito Bioquímico Toxicologista Renascença (séc. XIV ao XVII) era de ouro dos envenenadores ; Grande popularidade dos venenos facilidade e poucas perguntas; Revolução científica (séc. XVIII) criação da ciência dos venenos, ou toxicologia; Em 1823, a primeira condenação com base em análise toxicológica. Histórico Toxicologia Paracelsus ( ) contribuição para toxicologia moderna. Relação dose-resposta; Orfila classificou a toxicologia como uma ciência separada (1815). Material de autópsia e testes químicos como prova legal; Décadas de 60 e 70 grande avanço da toxicologia analítica. A dose faz o veneno! Todas as substâncias são venenos, não há uma que não o seja. Somente a dose determina que uma dada substância não seja um veneno (PARACELSUS ). Veneno é um conceito QUANTITATIVO Princípios de ORFILA 1. Conhecimento de Toxicologia; 2. Histórico do caso; 3. Materiais adequadamente identificados e acondicionados; 4. Uso de reagentes puros, brancos de amostra e amostras controle (adicionados). Toxicologia - Definição Ramo da ciência que lida com venenos. É a ciência que estuda o efeito adverso de substâncias químicas (ou agentes físicos) sobre os organismos vivos, com a finalidade principal de estabelecer o uso seguro dessas substâncias. É a ciência que estuda as substâncias nocivas à saúde, suas ações, seus sintomas, seus efeitos e seus contravenenos. É a ciência que estuda a detecção, ocorrência, propriedades, efeitos e a regulação das substância tóxicas. 1

2 Toxicologia Na prática não é tão simples... O que é veneno? Como medir ou classificar os efeitos tóxicos? A toxicidade não é um evento molecular isolado (absorção, distribuição, metabolismo, interações celulares, efeito tóxico. Excreção e reparo). Toxicologia O que, enfim, é veneno? Há quem tenha definições prontas, mas embora as pessoas mais capacitadas tenham tentado definir veneno, até aqui ninguém obteve sucesso. (Sir Robert Christison). Morfina Cobre Flúor Doces Definição de veneno perante a lei? Toxicologia Analítica EXPERIMENTAL EXPERIMENTAL TOXICOLOGIA ANALÍTICA CLÍNICA CLÍNICA Detectar o agente químico ou algum parâmetro relacionado à exposição ao AT, em substratos tais como fluidos orgânicos, alimentos, água, ar, solo, etc, com o objetivo principal de prevenir ou diagnosticar as intoxicações. Busca métodos exatos, precisos, de sensibilidade adequada para a identificação inequívoca do AT. FORENSE URGÊNCIA URGÊNCIA Toxicologia Analítica Toxicologia Forense Através da clínica e principalmente da análise química, identifica os envenenamentos de quaisquer causas, visando esclarecer à justiça. Aprecia todos os envenenamentos voluntários (suicidas) e involuntários (homicidas ou acidentais) com implicações jurídicas. Fotos Laboratório PF 2

3 Toxicologia Forense Investigação médico-legal - análises post mortem - investigação criminal Controle antidopagem (human performance forensic toxicology) Testagem de drogas na urina - drogas de abuso no ambiente de trabalho - transportes, etc Diagnóstico Histórico completo: sintomas, local do evento, roupas, copos com resíduos, etc. Exame físico completo: cor da pele, sinais, odor desprendido, etc. O fornecimento de quaisquer informações relacionadas ao histórico do caso é de suma importância para o perito e reduzem de forma substancial o tempo demandado para execução da análise laboratorial. Para quê? Finalidade O quê? Agente Tóxico Onde? Amostra Como? Método Há uma provável substância implicada em caso de intoxicação? SIM NÃO Porque se pede a análise???? É conhecido, de forma verossímil, o agente tóxico? SIM Investigar com método específico para a substância NÃO Existe alguma informação credível e orientadora? SIM NÃO Pesquisar os tóxicos que melhor se enquadram na informação disponível Proceder a exames de rotina Com histórico escolha da melhor matriz, e do melhor método (cocaína, inalantes, metais); Sem histórico proceder todas as marchas analíticas disponíveis no laboratório. Objetivo: Análise Toxicológica Sistemática Identificar a(s) substância(s) relacionada(s) ao evento ou excluir o maior número de substâncias no menor intervalo de tempo possível. 3

4 CAS (Chemical Abstract Service): substâncias químicas registradas / comercialmente disponíveis. NIOSH (National Institute for Occupational Safety and Health) RTECS (Registry of Toxic Effects of Chemical Substances): substâncias. O único sinal seguro de intoxicação é a identificação da substância no corpo Plenck - Elementa Medicine et Chirurgiae, 1781 Análise sistemática - SLML Caso - Amostras Metais Orgânicos fixos CarboxiHb Medicamentos Drogas de abuso Agrotóxicos Voláteis O que pesquisar? Fenômenos toxicocinéticos absorção, distribuição e eliminação (biotransformação e excreção); Substância: lipossolubilidade, grau de ionização, afinidade química; Organismo: irrigação, conteúdo água / óleo nos tecidos e órgãos, biotransformação. PAPEL DO PERITO TOXICOLOGISTA Onde pesquisar? Amostras de vivos sangue, urina, saliva, suor, pêlos, vômito. Amostras de cadáveres sangue, urina, estômago com conteúdo, fígado, rim, cérebro, humor vítreo, bile. - Em vivos : Verificação de uso; Eventos toxicocinéticos; Exemplos: tentativa de suicídio, homicídio, abuso sexual, etc. PAPEL DO PERITO TOXICOLOGISTA 4

5 Amostras - principais evidências para a elucidação de um caso em toxicologia forense Qualidade dos resultados dependem quase que exclusivamente dos fatores: Escolha da amostra Coleta (amostragem) Conservação (armazenamento) Integridade (segurança) Coleta de Sangue O sangue deve ser sempre coletado por pessoal qualificado; Assepsia da pele - com produto que não contenha álcool; Anticoagulante; Fluoreto de sódio anticoagulante e conservante. Sangue Vantagens Reflete o que está circulando no corpo; Permite interpretação Correlação com efeitos Desvantagem Coleta invasiva Necessidade de pessoal qualificado Volume limitado Análises complexas e de alto custo Urina Vantagens Fácil de coletar (não invasiva); Custo baixo; Quantidade relativamente grande; Produtos de biotransformação em altas concentrações; Fácil de analisar; Janela de detecção alta. Desvantagens Não está relacionada aos efeitos. Cuidados na coleta de urina Remover quaisquer pós, pastas, líquidos e substâncias que possam ser adicionadas à amostra; Verificar pias e saboneteiras, esvaziar o lixo e colocá-lo longe do local de coleta; Jogar desinfetante azul na água do vaso sanitário; Fechar todas as fontes de água. Suor; Unhas; Cabelos; Outras amostras 5

6 Exames toxicológicos post mortem Coleta da amostra Encontro de cadáver (morte suspeita); Intoxicações; Trânsito (colisões, atropelamentos); Homicídios e suicídios; Afogamentos; Incêndios; Quedas; Soterramento; Outros. Coleta da amostra Drummer e Gerostamoulos Cuidados na coleta A amostra deve ser acondicionada em um recipiente apropriado e lacrado (para impedir vazamentos e aberturas não-autorizadas); A análise deve ser iniciada imediatamente depois da coleta. Quando impossível, o frasco deve ser conservado em refrigerador abaixo de 0º C. Cada recipiente deve ser identificado de forma clara, única e permanente, e ficar sempre sob a custódia do coletor, em local reservado e de acesso restrito; CADEIA DE CUSTÓDIA! Como pesquisar? Métodos de triagem; Métodos confirmatórios; Objetivos Produção de laudos inequívocos e irrefutáveis; Confirmação através de 2ª técnica de princípio químico diferente; Detecção do analito em diferentes matrizes biológicas. Negativo Triagem Negativo Positivo Confirmação Positivo 6

7 Imunoensaio Técnica utilizada na triagem para identificação de drogas ou de grupamento de drogas; Princípio: competição entre uma droga (analito) e um anticorpo específico; Baixa especificidade; Os resultados positivos precisam ser confirmados; Vantagem: grande n de amostras analisadas em curto intervalo de tempo e sensibilidade. Imunoensaio CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA Métodos confirmatórios CG-MS LC-MS Permitem a identificação e a quantificação do agente tóxico. Padrão ouro de análises. 7

8 CG / MS Análise de cocaína PI Cocaína Leis de trânsito e drogas ALTERAÇÃO NA LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997, QUE INSTITUI O CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO (CTB). Art Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência: (Redação dada pela Lei nº , de 2008) Infração - gravíssima; (Redação dada pela Lei nº , de 2008) Penalidade - multa (cinco vezes) e suspensão do direito de dirigir por 12 (doze) meses; (Redação dada pela Lei nº , de 2008) Medida Administrativa - retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado e recolhimento do documento de habilitação. (Redação dada pela Lei nº , de 2008) Leis de trânsito e drogas Art Todo condutor de veículo automotor, envolvido em acidente de trânsito ou que for alvo de fiscalização de trânsito, sob suspeita de dirigir sob a influência de álcool será submetido a testes de alcoolemia, exames clínicos, perícia ou outro exame que, por meios técnicos ou científicos, em aparelhos homologados pelo CONTRAN, permitam certificar seu estado. (Redação dada pela Lei nº , de 2006) Resolução do CONTRAN nº 206 de 20/10/2006 Art 3º - É obrigatória a realização do exame de alcoolemia para as vítimas fatais de acidentes de trânsito. 1º Medida correspondente aplica-se no caso de suspeita de uso de substância entorpecente, tóxica ou de efeitos análogos. (Renumerado do parágrafo único pela Lei nº , de 2006) Direção sob a influência de drogas Efeitos desejados; Efeitos colaterais Sonolência Reflexo Coordenação Visão Arriscar 8

9 Direção sob a influência de drogas Aumento do tempo para tomar decisões; Dificuldade para longas distâncias; Quanto mais difícil é a tarefa, maior é a probabilidade que o THC diminua o desempenho; O THC aumenta o desvio padrão da posição lateral e a variabilidade do avanço; Serviço de Laboratório Médico Legal 1. Proceder análises toxicológicas para examinar: Álcool etílico e outros voláteis; Drogas de abuso (cocaína, maconha, anfetaminas); Medicamentos (benzodiazepínicos, barbitúricos, morfina e derivados e outros); Praguicidas (aldicarb, fosforados, clorados, piretróides, etc.). 2. Realizar as seguintes análises imunobiológicas: Gonadotrofina coriônica (gravidez); Sangue humano em anteparos; Espermatozóide e PSA em secreções e vestes. 3. Interpretação dos resultados analíticos e consulta de casos; 4. Realizar pesquisas toxicológicas; 5. Fornecer à Polícia Civil do Espírito Santo suporte ao serviço investigativo no menor tempo possível e com o mais alto padrão de qualidade toxicológico e imunobioquímico. Dosagem de etanol Alcoolemia Dosagem de etanol no sangue Alcoolemia nos acidentes de trânsito no Espírito Santo em 2008 Toxicologia Forense Avaliação do desempenho psicomotor Amostra estudada: Foram coletadas amostras de sangue de vítimas fatais de acidentes de trânsito (n=396), maiores de dezesseis anos e de ambos os sexos, durante o período de 19 de março de 2008 a 18 de dezembro de Os casos estudados foram agrupados em três trimestres, sendo um trimestre anterior ao início da vigência da lei (19/03/08 a 18/06/08) e dois posteriores (19/06/08 a 18/09/08 e 19/09/08 a 18/12/08). 40% 30% 20% 10% 0% Até 20 anos NEGATIVO 56% Gráfico 1 Positividade (%) POSITIVO 44% > 60 anos Drogas facilitadoras de crimes 9

10 Toxicologia Forense Avaliação do uso de drogas de abuso Drogas de abuso e medicamentos Amostra biológica: urina Mortes violentas Período da pesquisa: Coleta da amostra; Redistribuição postmortem 35% para álcool; 44% para cocaína; 20% para maconha. BARRETO, J.M.; FARIA, M.G.C.; NAKAMURA-PALACIOS, 2007 Carboxihemoglobina Monitoramento do monóxido de carbono CO: automóveis, fogo, cigarro. A Carboxi-Hb B Hb reduzida C - Paciente intoxicado Atualmente, se o toxicologista souber o que procura ele o encontrará, desde que exista; Profissionais habilitados com formação ou conhecimento em Toxicologia; Trabalho em conjunto com os demais profissionais; Metodologias e Técnicas padronizadas; Equipamentos; Histórico, conhecimento técnico e intuição. Dificuldades Aplicação da toxicologia com a finalidade de elucidar procedimentos clínicos, legais ou judiciais. Matrizes complexas; Pesquisa de metabólitos; Toxicologia Você também pode ser um toxicologista em duas fáceis lições, cada uma de dez anos. (Arnold Lehman, 1955). Estabilidade de fármacos em amostras biológicas; Falta de informações / informações errôneas. 10

São Paulo, 27 de maio de 2014. Ref. Resolução do CONTRAN 460/2013 que entrará em vigor no dia 1 de Julho de 2014

São Paulo, 27 de maio de 2014. Ref. Resolução do CONTRAN 460/2013 que entrará em vigor no dia 1 de Julho de 2014 São Paulo, 27 de maio de 2014. Ref. Resolução do CONTRAN 460/2013 que entrará em vigor no dia 1 de Julho de 2014 A Sociedade Brasileira de Toxicologia SBTox vem a público manifestar-se sobre a Resolução

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº / 2012 (Do Senhor Deputado Hugo Leal)

PROJETO DE LEI Nº / 2012 (Do Senhor Deputado Hugo Leal) PROJETO DE LEI Nº / 2012 (Do Senhor Deputado Hugo Leal) Altera os arts. 165, 276, 277, 306 e o Anexo I da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para inibir

Leia mais

LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997

LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997 LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997 Institui o Código de Trânsito Brasileiro. CAPÍTULO IX DOS VEÍCULOS Da Segurança dos Veículos Art. 105. São equipamentos obrigatórios dos veículos, entre outros a

Leia mais

Drogas Lícitas e Ilícitas

Drogas Lícitas e Ilícitas Drogas Lícitas e Ilícitas que interferem no ato de dirigir Associação Brasileira de Medicina de Tráfego Conceituação de drogas psicoativas Tenha efeito direto no sistema nervoso central e/ou periférico

Leia mais

O Ministério de Estado da Saúde, no uso de suas atribuições legais, resolve:

O Ministério de Estado da Saúde, no uso de suas atribuições legais, resolve: PORTARIA Nº 2.661/MS/SVS, de 20 de dezembro de 1995 D.O.U. 22/12/95 O Ministério de Estado da Saúde, no uso de suas atribuições legais, resolve: Art 1º - Alterar o item 4 da Portaria no 2.043, de 12 de

Leia mais

MINISTÉRIO DAS CIDADES CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO RESOLUÇÃO Nº 206 DE 20 DE OUTUBRO DE 2006

MINISTÉRIO DAS CIDADES CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO RESOLUÇÃO Nº 206 DE 20 DE OUTUBRO DE 2006 MINISTÉRIO DAS CIDADES CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO RESOLUÇÃO Nº 206 DE 20 DE OUTUBRO DE 2006 Dispõe sobre os requisitos necessários para constatar o consumo de álcool, substância entorpecente, tóxica

Leia mais

ANEXO I REGRAS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO, PRESERVAÇÃO E ENCAMINHAMENTO DE MATERIAIS BIOLÓGICOS PARA ANÁLISE BIOLÓGICA.

ANEXO I REGRAS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO, PRESERVAÇÃO E ENCAMINHAMENTO DE MATERIAIS BIOLÓGICOS PARA ANÁLISE BIOLÓGICA. Estado de Santa Catarina Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa do Cidadão Instituto Geral de Perícias Instituto de Análises Laboratoriais Laboratório de Genética Forense ANEXO I REGRAS PARA

Leia mais

INFORME TÉCNICO 001/2014 3ª Atualização

INFORME TÉCNICO 001/2014 3ª Atualização SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE INFORME TÉCNICO 001/2014 3ª Atualização Subsecretaria de Vigilância em Saúde VIGILÂNCIA DA DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA (DVE)

Leia mais

INVESTIGAÇÕES EM TECNOVIGILÂNCIA

INVESTIGAÇÕES EM TECNOVIGILÂNCIA INVESTIGAÇÕES EM TECNOVIGILÂNCIA A principal finalidade da investigação de acidentes e / ou das reações adversas relacionados aos produtos de saúde, em especial no caso da Tecnovigilância, os equipamentos,

Leia mais

TESTES RÁPIDOS: CONSIDERAÇÕES GERAIS PARA SEU USO COM ÊNFASE NA INDICAÇÃO DE TERAPIA ANTI-RETROVIRAL EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

TESTES RÁPIDOS: CONSIDERAÇÕES GERAIS PARA SEU USO COM ÊNFASE NA INDICAÇÃO DE TERAPIA ANTI-RETROVIRAL EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA TESTES RÁPIDOS: CONSIDERAÇÕES GERAIS PARA SEU USO COM ÊNFASE NA INDICAÇÃO DE TERAPIA ANTI-RETROVIRAL EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA Unidade de Assistência, Unidade de Laboratório e Rede de Direitos Humanos

Leia mais

TEXTOS COMPLEMENTARES PARA LAUDOS CRF-RS

TEXTOS COMPLEMENTARES PARA LAUDOS CRF-RS TEXTOS COMPLEMENTARES PARA LAUDOS CRF-RS APRESENTAÇÃO A presente Cartilha Analítica foi elaborada pela Comissão Assessora de Análises Clínicas do CRF-RS, gestão 2006/2007, composta por farmacêuticos atuantes

Leia mais

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO O(A) paciente, ou seu responsável, declara, para todos os fins legais, especialmente do disposto no artigo 39, VI, da Lei, 8.078/90 que dá plena autorização ao

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 5512, DE 2013

PROJETO DE LEI Nº 5512, DE 2013 PROJETO DE LEI Nº 5512, DE 2013 (Da Deputada Gorete Pereira) Altera dispositivo da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre o índice tolerável

Leia mais

MÉTODOS ANALÍTICOS UTILIZADOS PARA DETERMINAÇÃO DE FÁRMACOS CONTAMINANTES DO MEIO AMBIENTE

MÉTODOS ANALÍTICOS UTILIZADOS PARA DETERMINAÇÃO DE FÁRMACOS CONTAMINANTES DO MEIO AMBIENTE MÉTODOS ANALÍTICOS UTILIZADOS PARA DETERMINAÇÃO DE FÁRMACOS CONTAMINANTES DO MEIO AMBIENTE Eliza de Souza Lopes 1 Ludimila Raydan Mota Barbosa 1 Vanessa de Souza Gamarano 1 Adriana Nascimento de Sousa

Leia mais

REGULAMENTO PARA USO DE FUROSEMIDA

REGULAMENTO PARA USO DE FUROSEMIDA REGULAMENTO PARA USO DE FUROSEMIDA 1. DA MEDICAÇÃO Art. 1 - O treinador do animal ao qual se pretende aplicar Furosemida, no ato da confirmação da montaria dos animais inscritos às corridas, deverá fazer

Leia mais

11/02/2015 CONTROLE DE QUALIDADE GARANTIA DA QUALIDADE. O que é Qualidade? QUALIDADE EVOLUÇÃO DA QUALIDADE. Para o consumidor.

11/02/2015 CONTROLE DE QUALIDADE GARANTIA DA QUALIDADE. O que é Qualidade? QUALIDADE EVOLUÇÃO DA QUALIDADE. Para o consumidor. O que é Qualidade? CONTROLE DE QUALIDADE X GARANTIA DA QUALIDADE Para o consumidor Para o produto Definição difícil e subjetiva. Cada consumidor apresenta preferências pessoais. Qualidade adquire atributo

Leia mais

A Lei 13.103 e sua regulamentação pelo Ministério do Trabalho

A Lei 13.103 e sua regulamentação pelo Ministério do Trabalho EMPRESA CONTRATANTE DE MOTORISTAS: CUMPRA A LEI 13.103 COM O APOIO DO LABORATÓRIO LÍDER MUNDIAL EM EXAMES TOXICOLÓGICOS A Lei dos Caminhoneiros, exige a realização de exame toxicológico de larga janela,

Leia mais

RESPONSABILIDADE CIVIL DO LABORATÓRIO CLÍNICO

RESPONSABILIDADE CIVIL DO LABORATÓRIO CLÍNICO RESPONSABILIDADE CIVIL DO LABORATÓRIO CLÍNICO ORILDO DOS SANTOS PEREIRA www.advocaciamedica.com.br orildopereira@gmail.com 1 Código Civil Art. 186 Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência

Leia mais

Segurança e Saúde dos Trabalhadores

Segurança e Saúde dos Trabalhadores Segurança e Saúde dos Trabalhadores [1]CONVENÇÃO N. 155 I Aprovada na 67ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1981), entrou em vigor no plano internacional em 11.8.83. II Dados referentes

Leia mais

Etapa complementar para o diagnóstico da infecção pelo HIV princípios metodológicos

Etapa complementar para o diagnóstico da infecção pelo HIV princípios metodológicos Aula 11 Etapa complementar para o diagnóstico da infecção pelo HIV princípios metodológicos As amostras com resultados reagentes, na etapa de triagem, devem ser submetidas à etapa complementar. Nessa etapa,

Leia mais

TRANSPORTE DE MATERIAL BIOLÓGICO HUMANO

TRANSPORTE DE MATERIAL BIOLÓGICO HUMANO TRANSPORTE DE MATERIAL BIOLÓGICO HUMANO MATERIAL BIOLÓGICO HUMANO Tecido ou fluido constituinte do organismo humano, tais como excrementos, fluidos corporais, células, tecidos, órgãos ou outros fluidos

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº- 5, DE 28 DE JUNHO DE 2012

RESOLUÇÃO Nº- 5, DE 28 DE JUNHO DE 2012 Ministério da Justiça CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E PENITENCIÁRIA - CNPCP RESOLUÇÃO Nº- 5, DE 28 DE JUNHO DE 2012 CONSIDERANDO a ausência de preocupação com o tratamento dado aos resíduos gerados

Leia mais

Programa de Compliance

Programa de Compliance Programa de Compliance O que é compliance? Origem: to comply, tradução aproximada: conformidade Em poucas palavras significa observar determinadas normas ou comportar-se de forma a não perturbar a ordem

Leia mais

TRAGA SUA CLÍNICA PARA REDE LABET E FAÇA UM EXCELENTE NEGÓCIO.

TRAGA SUA CLÍNICA PARA REDE LABET E FAÇA UM EXCELENTE NEGÓCIO. TRAGA SUA CLÍNICA PARA REDE LABET E FAÇA UM EXCELENTE NEGÓCIO. A LABET É A MAIS COMPLETA INICIATIVA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA EXAMES TOXICOLÓGICOS DA AMÉRICA LATINA Como você já deve saber, de acordo

Leia mais

Check-list Procedimentos de Segurança

Check-list Procedimentos de Segurança 1. CULTURA DE SEGURANÇA 1.1 1.2 1.3 1.4 A organização possui um elemento responsável pelas questões da segurança do doente A organização promove o trabalho em equipa multidisciplinar na implementação de

Leia mais

(HOJE É FEITO POR PETICIONAMENTO ELETRÔNICO NO SITE DA ANVISA)

(HOJE É FEITO POR PETICIONAMENTO ELETRÔNICO NO SITE DA ANVISA) ANEXO I Solicitação de Autorização de Funcionamento de Empresas Distribuidoras de Produtos Farmacêuticos (HOJE É FEITO POR PETICIONAMENTO ELETRÔNICO NO SITE DA ANVISA) A empresa interessada em desenvolver

Leia mais

Detecção de ácidos nucléicos (NAT), para HIV e para HCV, nas amostras de sangue de doadores - Portaria 79 de 31/1/2003 -

Detecção de ácidos nucléicos (NAT), para HIV e para HCV, nas amostras de sangue de doadores - Portaria 79 de 31/1/2003 - Detecção de ácidos nucléicos (NAT), para HIV e para HCV, nas amostras de sangue de doadores - Portaria 79 de 31/1/2003 - Ementa: Determinar a implantação, no âmbito da Hemorrede Nacional, nos Serviços

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO

POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO DAET- Departamento de Atenção Especializada e Temática POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM Diretriz Promover ações de saúde que contribuam

Leia mais

Uso do Dímero D na Exclusão Diagnóstica de Trombose Venosa Profunda e de Tromboembolismo Pulmonar

Uso do Dímero D na Exclusão Diagnóstica de Trombose Venosa Profunda e de Tromboembolismo Pulmonar Uso do Dímero D na Exclusão Diagnóstica de Trombose Venosa Profunda e de Tromboembolismo Pulmonar 1- Resumo O desequilíbrio das funções normais da hemostasia sangüínea resulta clinicamente em trombose

Leia mais

Resolução da Assembleia da República n.º 64/98 Convenção n.º 162 da Organização Internacional do Trabalho, sobre a segurança na utilização do amianto.

Resolução da Assembleia da República n.º 64/98 Convenção n.º 162 da Organização Internacional do Trabalho, sobre a segurança na utilização do amianto. Resolução da Assembleia da República n.º 64/98 Convenção n.º 162 da Organização Internacional do Trabalho, sobre a segurança na utilização do amianto. Aprova, para ratificação, a Convenção n.º 162 da Organização

Leia mais

www.elesapiens.com GLOSSÁRIO DE QUÍMICA ADUBO: É qualquer substância orgânica ou inorgânica que melhora a qualidade da terra.

www.elesapiens.com GLOSSÁRIO DE QUÍMICA ADUBO: É qualquer substância orgânica ou inorgânica que melhora a qualidade da terra. GLOSSÁRIO DE QUÍMICA ADUBO: É qualquer substância orgânica ou inorgânica que melhora a qualidade da terra. ALQUIMIA: A alquimia foi uma antiga prática que buscava encontrar o que chamavam de Pedra Filosofal,

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO - SGI (MEIO AMBIENTE, SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO) Procedimento PREPARAÇÃO E RESPOSTA A EMERGENCIA

SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO - SGI (MEIO AMBIENTE, SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO) Procedimento PREPARAÇÃO E RESPOSTA A EMERGENCIA SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO - SGI (MEIO AMBIENTE, SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO) Procedimento PREPARAÇÃO E RESPOSTA A EMERGENCIA PR.11 Revisão: 00 Página 1 de 4 1. OBJETIVO Estabelecer e manter planos

Leia mais

ROTEIRO PARA SALÕES DE BELEZAS, INSTITUTO DE BELEZA, ESTETICA, BARBEARIAS E SIMILARES.

ROTEIRO PARA SALÕES DE BELEZAS, INSTITUTO DE BELEZA, ESTETICA, BARBEARIAS E SIMILARES. SUPERINTEDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE GERENCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL E SAÚDE DO TRABALHADOR COORDERNAÇÃO DE FISCALIZAÇÃO DE AMBIENTES E SAÚDE DO TRABALHADOR Av. Anhanguera, nº 5.195 Setor Coimbra

Leia mais

Micotiazol CAZI QUIMICA FARMACÊUTICA IND. E COM. LTDA. Solução Tópica

Micotiazol CAZI QUIMICA FARMACÊUTICA IND. E COM. LTDA. Solução Tópica Anexo A Micotiazol CAZI QUIMICA FARMACÊUTICA IND. E COM. LTDA Solução Tópica Ácido benzóico... 20 mg Ácido salicílico... 20 mg Iodo metálico... 2,5 mg Licor de Hoffman q.s.p.... 1,0 ml 1 MODELO DE BULA

Leia mais

Considerando a necessidade de implementação de medidas para a efetiva redução das emissões de poluentes por veículos automotores;

Considerando a necessidade de implementação de medidas para a efetiva redução das emissões de poluentes por veículos automotores; Page 1 of 5 Resoluções RESOLUÇÃO N o 256, de 30 de junho DE 1999 O Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981, regulamentada

Leia mais

Produto: PREVENT N.º do FISPQ: CC 04 Data/Atualizada em: 30/01/08

Produto: PREVENT N.º do FISPQ: CC 04 Data/Atualizada em: 30/01/08 1. Identificação do produto e da empresa. PREVENT CROPCHEM LTDA. Av. Cristóvão Colombo, 2.834 Conj. 804 Porto Alegre, RS, CEP 90 560-002 Telefone de Emergência: (51) 3342-1300 2.Composição e Informações

Leia mais

CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS

CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS 1. Que entidades conseguiram no Supremo Tribunal Federal

Leia mais

PRÁTICAS, FUNÇÕES E TÉCNICAS DE RECURSOS HUMANOS

PRÁTICAS, FUNÇÕES E TÉCNICAS DE RECURSOS HUMANOS INTRODUÇÂO Como as pessoas constituem o mais importante ativo de que dispõem as organizações, devem ser recrutadas e selecionadas com a maior competência possível, já que falhas nesse processo podem comprometer

Leia mais

Nota Técnica Atuarial de Carteira

Nota Técnica Atuarial de Carteira Nota Técnica Atuarial de Carteira Circular SUSEP 362/2008 Resolução CNSP 163/2007 Quadros Estatísticos 270, 271 e 272 Carlos Augusto Pinto César da Rocha Neves Eduardo Fraga Lima de Melo São Paulo 29 de

Leia mais

*A476A87532* COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA. PROJETO DE LEI N o 7.065, DE 2002 I - RELATÓRIO

*A476A87532* COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA. PROJETO DE LEI N o 7.065, DE 2002 I - RELATÓRIO COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI N o 7.065, DE 2002 Dispõe sobre o comércio de produtos ópticos em geral. Autor: Deputado Arnaldo Faria de Sá Relator: Deputado José Linhares I - RELATÓRIO

Leia mais

O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional.

O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional. 1 POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL 1.1 Introdução O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional.

Leia mais

LEI SECA. Por Sérgio Sodré 1. 1 Advogado há 17 anos; especializado em Direito do Seguro e pós-graduado em Gestão de Seguros.

LEI SECA. Por Sérgio Sodré 1. 1 Advogado há 17 anos; especializado em Direito do Seguro e pós-graduado em Gestão de Seguros. 1 LEI SECA Por Sérgio Sodré 1 O Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503, de 23.09.1997) teve como fundamento principal a direção defensiva e, para tanto, não deixou de abordar a questão da condução

Leia mais

Orientações sobre parâmetros específicos da empresa

Orientações sobre parâmetros específicos da empresa EIOPA-BoS-14/178 PT Orientações sobre parâmetros específicos da empresa EIOPA Westhafen Tower, Westhafenplatz 1-60327 Frankfurt Germany - Tel. + 49 69-951119-20; Fax. + 49 69-951119-19; email: info@eiopa.europa.eu

Leia mais

Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos. SEÇÃO I - Identificação do Produto Químico e da Empresa

Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos. SEÇÃO I - Identificação do Produto Químico e da Empresa SEÇÃO I - Identificação do Produto Químico e da Empresa Nome do produto: DENVERTELA POLIÉSTER Nome da empresa: Denver Impermeabilizantes Indústria e Comércio Ltda. Rua: Ver. João Batista Fitipaldi, 500

Leia mais

FISPQ - Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos em acordo com a NBR-14725 Mixtinter Laranja HOR 16L Página 1 / 6

FISPQ - Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos em acordo com a NBR-14725 Mixtinter Laranja HOR 16L Página 1 / 6 Mixtinter Laranja HOR 16L Página 1 / 6 1. Identificação do produto e da empresa Nome comercial: Mixtinter Laranja HOR nº Material: 238961 16L nº Material:238961 Código Interno de Produto : 000000393778

Leia mais

Organização de serviços. Coordenação: prof. Dr. Ronaldo Laranjeira Apresentação: Dr. Elton P. Rezende UNIAD INPAD Unifesp

Organização de serviços. Coordenação: prof. Dr. Ronaldo Laranjeira Apresentação: Dr. Elton P. Rezende UNIAD INPAD Unifesp Organização de serviços Coordenação: prof. Dr. Ronaldo Laranjeira Apresentação: Dr. Elton P. Rezende UNIAD INPAD Unifesp Declaração Declaro não receber nenhum financiamento público ou particular Qual a

Leia mais

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI N o 1.549, DE 2003 (Apensos os Projetos de Lei nº 2.284, de 2003, e nº 2.626, de 2003) Disciplina o exercício profissional de Acupuntura

Leia mais

Departamento Estadual de Trânsito de Roraima D E T R A N/ RR

Departamento Estadual de Trânsito de Roraima D E T R A N/ RR PORTARIA N 189/08-GAB/DETRAN-RR Dispõe sobre o credenciamento e renovação de credenciamento de empresas para atividades de fornecimento de placas e tarjetas para veículos automotores junto ao DETRAN/RR

Leia mais

Mudanças no sistema de tratamento da tuberculose do Brasil Perguntas e respostas freqüentes TRATAMENTO

Mudanças no sistema de tratamento da tuberculose do Brasil Perguntas e respostas freqüentes TRATAMENTO Mudanças no sistema de tratamento da tuberculose do Brasil Perguntas e respostas freqüentes TRATAMENTO 1- O que mudou no tratamento da tuberculose (TB) padronizado no Brasil? A principal mudança consiste

Leia mais

DIRETRIZ GLOBAL ANTICORRUPÇÃO

DIRETRIZ GLOBAL ANTICORRUPÇÃO DIRETRIZ GLOBAL ANTICORRUPÇÃO I. Declaração da Diretriz. É a diretriz da Global Crossing Limited ( Global Crossing ou a Empresa ) conduzir todos os seus negócios de uma maneira honesta e ética. Ao fazer

Leia mais

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 2.647, DE 4 DE DEZEMBRO DE 2014

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 2.647, DE 4 DE DEZEMBRO DE 2014 PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 2.647, DE 4 DE DEZEMBRO DE 2014 Regulamenta as condições de isolamento, ventilação e exaustão do ar e medidas de proteção ao trabalhador, em relação à exposição ao fumo nos

Leia mais

As Ciências Farmacêuticas e a Pesquisa Clínica

As Ciências Farmacêuticas e a Pesquisa Clínica As Ciências Farmacêuticas e a Pesquisa Clínica 4ª Jornada de Ciências Farmacêuticas UEZO 26 de maio de 2015 Maria Hermoso (VPPLR/Fiocruz) Introdução Pesquisa clínica A pesquisa clínica no Brasil O papel

Leia mais

CREMATÓRIO EMISSÕES ATMOSFÉRICAS - ROTEIRO DO ESTUDO

CREMATÓRIO EMISSÕES ATMOSFÉRICAS - ROTEIRO DO ESTUDO CREMATÓRIO EMISSÕES ATMOSFÉRICAS - ROTEIRO DO ESTUDO Esse roteiro foi elaborado com base no disposto na Resolução CONAMA 316/2002 e na Norma Técnica CETESB E15.011. Apresentar estudo de análise de alternativas

Leia mais

Introdução. Escritório de projetos

Introdução. Escritório de projetos Introdução O Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK ) é uma norma reconhecida para a profissão de gerenciamento de projetos. Um padrão é um documento formal que descreve normas,

Leia mais

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA 1 MINISTÉRIO DA SAÚDE AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA RESOLUÇÃO-RDC Nº 2, DE 25 DE JANEIRO DE 2010 (*) Dispõe sobre o gerenciamento de tecnologias em saúde em estabelecimentos de saúde. A Diretoria

Leia mais

MANUAL DE NORMAS GERAIS E DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIO

MANUAL DE NORMAS GERAIS E DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIO FACULDADES INTEGRADAS DO EXTREMO SUL DA BAHIA Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.727 de 13/06/2002 D. O.U. 14/06/2002 MANUAL DE NORMAS GERAIS E DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIO Eunápolis BA 2009 1.

Leia mais

CÂMARA DOS DEPUTADOS

CÂMARA DOS DEPUTADOS CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº, DE 2007 (Da Comissão de Legislação Participativa) SUG nº 67/2007 Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro para

Leia mais

INFORMAÇÕES BÁSICAS PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE DEFICIÊNCIA DE BIOTINIDASE SAÚDE

INFORMAÇÕES BÁSICAS PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE DEFICIÊNCIA DE BIOTINIDASE SAÚDE INFORMAÇÕES BÁSICAS PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE DEFICIÊNCIA DE BIOTINIDASE SAÚDE 1 DEFICIÊNCIA DE BIOTINIDASE A inclusão da Triagem Neonatal para Deficiência de Biotinidase no Programa Nacional de Triagem

Leia mais

Considerando que o descarte de embalagens plásticas de óleo lubrificante pós-consumo para o solo ou cursos de água gera graves danos ambientais;

Considerando que o descarte de embalagens plásticas de óleo lubrificante pós-consumo para o solo ou cursos de água gera graves danos ambientais; RESOLUÇÃO N 037/2009 - SEMA Dispõe sobre a coleta, armazenamento e destinação de embalagens plásticas de óleo lubrificante pós-consumo no Estado do Paraná. O Secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos

Leia mais

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso de suas atribuições legais,

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso de suas atribuições legais, RESOLUÇÃO N.º102 /97 - P.G.J. Estabelece normas para o exercício do controle externo da atividade de Polícia Judiciária pelo Ministério Público, previsto no artigo 129, inciso VII, da Constituição Federal

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS Página: 1/5 1- Identificação do produto e da empresa - Nome do produto: SACAROSE - Código interno de identificação do produto: S1002 - Nome da empresa: Labsynth Produtos para Laboratórios Ltda - Endereço:

Leia mais

Faz os seguintes questionamentos:

Faz os seguintes questionamentos: PARECER CFM nº 9/16 INTERESSADO: 1ª Vara da Fazenda da Comarca de Joinville/SC ASSUNTO: Dúvidas quanto à necessidade de especialidade médica para realização de exame pericial e determinação de capacidade

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS FISPQ

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS FISPQ 06 Padrão de Condutividade 30/05/2015 Página 1 de 5 1. Identificação do produto e da empresa Nome Padrão de Condutividade Nº: 000053 PC Códigos / PC100 / PC100M / PC100MILI / PC111300 / PC111M / PC12.852

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÃO E SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS MATERIAL SAFETY DATA SHEET (MSDS) NIPPOGYN AC-3000

FICHA DE INFORMAÇÃO E SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS MATERIAL SAFETY DATA SHEET (MSDS) NIPPOGYN AC-3000 NIPPOGYN AC-3000 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome Comercial do Produto: NIPPOGYN AC-3000 Identificação da Empresa: Nippon Chemical Ind. e Com. de San. e Det. Prof. Ltda Rua Platina, nº 259

Leia mais

Programa de Controle da Dengue/SC

Programa de Controle da Dengue/SC Programa de Controle da Dengue/SC Estratégia operacional de prevenção e controle da dengue para municípios não infestados por Aedes aegypti, infestados por Aedes aegypti sem circulação viral e infestados

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 42, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2008

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 42, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2008 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 42, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2008 O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA,

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÃO E SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS MATERIAL SAFETY DATA SHEET (MSDS) NIPPO-FER

FICHA DE INFORMAÇÃO E SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS MATERIAL SAFETY DATA SHEET (MSDS) NIPPO-FER NIPPO-FER 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome Comercial do Produto: NIPPO-FER Identificação da Empresa: Nippon Chemical Ind. e Com. de San. e Det. Prof. Ltda Rua Platina, nº 259 Recreio Campestre

Leia mais

GESTÃO DA QUALIDADE EM LABORATÓRIOS

GESTÃO DA QUALIDADE EM LABORATÓRIOS Curso GESTÃO DA QUALIDADE EM LABORATÓRIOS Data: 23 de abril de 2014 Hora: 13 às 17 horas Ministrante: Eng. Químico ROBÉRIO FERNANDES ALVES DE OLIVEIRA Diretor Vice-Presidente da ABQ Meus contatos: Email:

Leia mais

Atualização Sobre Legislação a Respeito de Testagem de Álcool e Outras Drogas

Atualização Sobre Legislação a Respeito de Testagem de Álcool e Outras Drogas Atualização Sobre Legislação a Respeito de Testagem de Álcool e Outras Drogas Marcos Legais LEI Nº 11.343, DE 23 DE AGOSTO DE 2006. Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas Art. 18.

Leia mais

PROCESSO SELETIVO FUNDEPAG Nº 21/2012

PROCESSO SELETIVO FUNDEPAG Nº 21/2012 PROCESSO SELETIVO FUNDEPAG Nº 21/2012 EDITAL DE PROCESSO SELETIVO PARA A CONTRATAÇÃO DE PESSOAL PARA O(A) FUNDAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA DO AGRONEGÓCIO FUNDEPAG A Fundação de Desenvolvimento da

Leia mais

Agência Nacional de Vigilância Sanitária Anvisa. Emergência em saúde pública: Ebola

Agência Nacional de Vigilância Sanitária Anvisa. Emergência em saúde pública: Ebola Emergência em saúde pública: Ebola Situação atual Trata-se do maior surto de ebola já registrado nas últimas quatro décadas que já afetou 03 países do continente Africano* A OMS categorizou o atual surto

Leia mais

Diagnóstico Microbiológico

Diagnóstico Microbiológico Diagnóstico Microbiológico Identificação e Tipagem Bacteriana Prof. Vânia Lúcia Diagnóstico clínico Sinais (mensuráveis) e sintomas (subjetivos) Origem Etiologia Natureza Diagnóstico laboratorial Identificação

Leia mais

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 14, DE 5 DE ABRIL DE 2011.

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 14, DE 5 DE ABRIL DE 2011. ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 14, DE 5 DE ABRIL DE 2011.

Leia mais

Eficiência e segurança dos produtos saneantes

Eficiência e segurança dos produtos saneantes Eficiência e segurança dos produtos saneantes Elenildes Silva Amorim Gerência Geral de Saneantes Porto Alegre, 08 de novembro de 2013 2 Área suja Área limpa 3 Resolução - RDC n 6, de 30 de janeiro de 2012

Leia mais

Marcelo c. m. pessoa

Marcelo c. m. pessoa Marcelo c. m. pessoa CRM 52670502 CIRURGIA PLASTICA INFORMAÇÕES SOBRE TRATAMENTO MÉDICO-ESPECIALIZADO SOLICITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO PARA TRATAMENTO Eu, identidade número expedida por, solicito e autorizo ao

Leia mais

ATO CONVOCATÓRIO 008 2014. OBJETO: Credenciamento de Examinadores

ATO CONVOCATÓRIO 008 2014. OBJETO: Credenciamento de Examinadores ATO CONVOCATÓRIO 008 2014 OBJETO: Credenciamento de Examinadores O INSTITUTO QUALIDADE MINAS, pessoa jurídica de Direito privado sem fins lucrativos, qualificada como Organização da Sociedade Civil de

Leia mais

PROJETO DE LEI CAPÍTULO I DO REGIME DE TRIBUTAÇÃO UNIFICADA

PROJETO DE LEI CAPÍTULO I DO REGIME DE TRIBUTAÇÃO UNIFICADA PROJETO DE LEI Institui o Regime de Tributação Unificada - RTU na importação, por via terrestre, de mercadorias procedentes do Paraguai. O CONGRESSO NACIONAL decreta: CAPÍTULO I DO REGIME DE TRIBUTAÇÃO

Leia mais

CAPÍTULO I O Sistema Estadual de Vigilância Sanitária SEVISA e o Sistema de Informações em Vigilância Sanitária - SIVISA

CAPÍTULO I O Sistema Estadual de Vigilância Sanitária SEVISA e o Sistema de Informações em Vigilância Sanitária - SIVISA PORTARIA CVS Nº 01, de 22 de janeiro 2007 Dispõe sobre o Sistema Estadual de Vigilância Sanitária (SEVISA), define o Cadastro Estadual de Vigilância Sanitária (CEVS) e os procedimentos administrativos

Leia mais

ABNT NBR 12808: CLASSIFICAÇÃO. BIOL. MARIA MÁRCIA ORSI MOREL ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LIMPEZA PÚBLICA - ABLP- 11, abril, 2016

ABNT NBR 12808: CLASSIFICAÇÃO. BIOL. MARIA MÁRCIA ORSI MOREL ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LIMPEZA PÚBLICA - ABLP- 11, abril, 2016 T BIOL. MARIA MÁRCIA ORSI MOREL ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LIMPEZA PÚBLICA - ABLP- 11, abril, 2016 I. CONSIDERAÇÕES INICIAIS I.1 RSS EM SÃO PAULO: UMA VISÃO TEMPORAL 1950 LEI ESTADUAL 1561-A DE 29/12/1951,

Leia mais

III Jornada Regional sobre drogas ABEAD/MPPE ENTENDENDO O TABAGISMO: A DEPENDÊNCIA E O TRATAMENTO

III Jornada Regional sobre drogas ABEAD/MPPE ENTENDENDO O TABAGISMO: A DEPENDÊNCIA E O TRATAMENTO III Jornada Regional sobre drogas ABEAD/MPPE ENTENDENDO O TABAGISMO: A DEPENDÊNCIA E O TRATAMENTO IVANA MAGALY LIMA ALENCAR CARVALHEIRA Psicóloga Clínica Hospitalar Neuropsicóloga - CRP 02/8461 Setembro/2010

Leia mais

O uso de substâncias psicoativas (SPA) lícitas. nenhum controle sobre publicidade, preço e

O uso de substâncias psicoativas (SPA) lícitas. nenhum controle sobre publicidade, preço e CRACK DIMENSÃO 2 A política do MS é tímida e equivocada. Os CAPS AD são poucos e ineficientes. Os serviços comunitários, geralmente religiosos, são muitos, são precários, carecem de base científica e beneficiam

Leia mais

Norma de Orientação Farmacêutica Higienização das mãos Hygiènization des mains Hygienization of the hands

Norma de Orientação Farmacêutica Higienização das mãos Hygiènization des mains Hygienization of the hands p. 1 de 10k Norma de Orientação Farmacêutica Higienização das mãos Hygiènization des mains Hygienization of the hands 1ª EDIÇÃO Janeiro de p. 2 de 10k p. 3 de 10k Índice Introdução... 4 Campo de aplicação...

Leia mais

abertas para assegurar completa irrigação dos olhos, poucos segundos após a exposição é essencial para atingir máxima eficiência.

abertas para assegurar completa irrigação dos olhos, poucos segundos após a exposição é essencial para atingir máxima eficiência. FISPQ- AMACIANTE MAIS Autorização ANVISA 3.03.374-7 1- IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto: Amaciante Mais Tradicional Marca: Mais Código Interno do Produto: 06.01 Técnico Químico Responsável:

Leia mais