PROGRAMME OF ACTIVITIES DESIGN DOCUMENT FORM FOR F/R (CDM-PoA-DD-AR) - Version 01. CDM Executive Board Page 1

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1 Page 1 MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO FORMULÁRIO DO DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DO PROGRAMA DE ATIVIDADES PARA ATIVIDADES DE PROJETO DE FORESTAMENTO E REFLORESTAMENTO (MDL-PoA-DC-FR) (Versão 01) CONTEÚDO A. Descrição Geral do Programa de Atividades (PoA) B. Duração do Programa de Atividades C. Seleção e Aplicação de uma Metodologia de Linha de Base e Monitoramento para um típico Programa de Atividades de pequena escala do MDL D. Análises Ambientais E. Impactos Sócio-econômicos do Programa de Atividades F. Comentários das Partes Interessadas Anexos Anexo 1: Informação de Contato da Entidade Coordenadora/Gestora e Participantes do PoA Anexo 2: Informações sobre financiamento público Anexo 3: Informações sobre a linha de base Anexo 4: Plano de monitoramento Nota: Esse formulário é para a submissão de um PoA no âmbito do MDL cujos CPAs se aplicam à metodologia aprovada de F/R de pequena escala. No momento da requisição do registro, esse formulário deve ser acompanhado por um formulário MDL- CPA-DC para F/R especificado para o proposto PoA, bem como por um MDL-CPA-DC completo (usando um caso real).

2 Page 2 SEÇÃO A. Descrição Geral do Programa de Atividades (PoA) A.1. Título do Programa de Atividades de pequena escala de F/R: Programa de Reflorestamento da Cooperativa de Fazendeiros (COOPFLOS) na região da Zona da Mata, Minas Gerais A.2. Entidade Coordenadora/Gestora e Participantes do PoA: Tabela A.2. Partes envolvidas no PoA da Arcelor Florestas. Parte Envolvida Entidade Pública ou Privada..à frente referida como A parte envolvida quer ser considerada como participante do projeto? (Sim/Não) Brasil ArcelorMittal Bioenergia Entidade Executora Não Brasil COOPFLOS - Cooperativa dos Produtores de Florestas Plantadas Sustentáveis da Zona da Mata de Minas Gerais 1 Entidade Gestora Não A.3. Descrição dos Programas de Atividades de pequena escala de F/R: O esquema de funcionamento e execução do programa de atividades proposto é demonstrado na figura abaixo. Figura 1. Esquema de implantação e operação do PoA proposto. 1 Cooperativa de Fazendeiros Produtores de Florestas Plantadas Sustentáveis na Zona da Mata, no estado de Minas Gerais

3 Page 3 O programa proposto visa a recuperação ambiental e social da região, prestando assistência técnica e assistência financeira a pequenos proprietários com o objetivo de estabelecer plantios renováveis de eucalipto em áreas degradadas de suas propriedades. A madeira será comprada e carbonizada pela ArcelorMittal Bioenergia (denominada Entidade Executora). O carvão produzido será usado em alto-fornos da ArcelorMittal Brasil em substituição a combustível fóssil (coque siderúrgico), normalmente utilizado neste processo industrial (Figura 2). A Cooperativa dos Fazendeiros - Produtores de Florestas Plantadas Sustentáveis na Zona da Mata, Estado de Minas Gerais (COOPFLOS), denominada adiante como Entidade Gestora, é responsável pela comunicação com a EOD, AND e o Conselho Executivo e pela distribuição dos recursos gerados com a venda de créditos de carbono de acordo à quantidade de RCEt gerada por cada CPA, e está autorizado a fazê-lo pelos membros da Cooperativa (fazendeiros). A Entidade Executora é responsável pelo planejamento, coordenação, controle e auditoria de todas as operações florestais realizadas neste PoA. Uma das responsabilidades da Entidade Executora é o desenvolvimento, treinamento e formação de empresas florestais (adiante referidas como Empresas Executoras). Fazendeiros participantes - membros da referida Cooperativa dos Fazendeiros (COOPFLOS) e proprietários das fazendas onde as atividades do programa (CPA) serão conduzidas. Empresas Executoras - empresas locais (especializadas em silvicultura, GIS e assistência técnica florestal), que têm sido desenvolvidas, instruídas e treinadas pela Entidade Executora, a fim de fornecer serviços de alta qualidade aos fazendeiros participantes. O Programa de Atividades proposto é um dos três projetos integrados em um único projeto de redução de emissão de GEE da ArcelorMittal, como ilustrado na Figura 2. De acordo com as decisões 17/CP.7 e 19/CP.9 e orientação do EB sobre a projetos baseados na utilização de biomassa (Anexo 8, EB 20), estes três projetos possuem diferentes escopos e abordagem metodológica, por este motivo, eles serão apresentados em documentos de projeto distintos. Este F/R MDL PoA se refere exclusivamente a geração de remoções por sumidouros através do estabelecimento de plantios adicionais e representa o primeiro componente ("Reflorestamento") do projeto integrado de substituição de combustíveis fósseis por carvão vegetal da ArcelorMittal (Figura 2). O projeto é uma iniciativa voluntária da ArcelorMittal Bioenergia, que visa a promoção do desenvolvimento sustentável e geração de remoções por sumidouros, apoiando o estabelecimento de plantios renováveis de eucalipto por pequenos agricultores em pastagens degradadas, na região da Zona da Mata de Minas Gerais.

4 Page 4 Figura 2. Componentes do projeto de redução de emissões com base em carvão vegetal da ArcelorMittal. Por meio da assistência técnica e financeira prestada pela Entidade Executora aos pequenos agricultores, serão estabelecidos plantios de biomassa renovável em pastagens degradadas, adotando-se práticas silviculturais sustentáveis. Os principais benefícios do projeto são apresentados na Figura 3. Figura 3. Objetivos e benefícios do PoA proposto. A.4. Confirmação de que o PoA é uma ação voluntária da entidade coordenadora/gestora O Programa de Atividades de Reflorestamento proposto é uma iniciativa voluntária administrada pela COOPFLOS e executada pela ArcelorMittal Bioenergia. Não há legislação obrigatória ou regulatória que determine que as entidades administrativa ou executiva realizem as ações envolvidas. A carta de confirmação de tal iniciativa esta no Anexo. A.5. Descrição da localização do programa de atividades de F/R: A.5.1. Parte(s) Anfitriã(s) do programas de atividades de F/R: República Federativa do Brasil. A.5.2. Localização Física/Geográfica:

5 Page 5 O Programa de Atividades está localizado na região sul do estado de Minas Gerais disposta na meso-região da Zona da Mata e parcialmente na meso-região de Campo das Vertentes. A Figura 3 ilustra a localização geográfica do PoA proposto. a a) O estado de Minas Gerais. b) As duas meso-regiões onde as atividades do projeto estão localizadas: Zona da Mata (12) e Campo dos Vertentes (1). b Figura 4. Localização do PoA. O limite do programa de atividades proposto abrange 16 municípios no estado de Minas Gerais. Em conformidade com a metodologia, os limites geográficos do Programa de Atividades em que todas as atividades do programa serão implantadas, bem como a localização geográfica de cada CPA serão georreferenciados. As propriedades potenciais (ou seja, potenciais futuros SSC-CPA) são mapeados na figura abaixo.

6 Page 6 Figura 5. Distribuição espacial das potenciais CPA s. A.6. Descrição técnica do programa de atividades de pequena escala de F/R: A.6.1. Descrição da maneira como as remoções líquidas reais de GEE por sumidouros aumentaram em relação à que teria ocorrido da ausência do PoA registrado (estimativa e demonstração de adicionalidade): Demonstrar o seguinte: (i) Se o PoA implanta uma ação voluntária, demonstrar que a mesma não ocorreria na ausência do PoA, ou (ii) Se o PoA implanta uma política obrigatória / regulamentada, a mesma não é sistematicamente implantada na região do projeto, ou (iii) Se uma política/regulamento obrigatórios são aplicados, o PoA vai levar a um maior nível de execução da política/regulamento existentes. De acordo com o Diário do Comércio de 13/05/2008, o estado de Minas Gerais possui um déficit de ha de florestas plantadas. Metade do carvão vegetal consumido no país ainda é produzido a partir de florestas nativas, muitas delas exploradas de forma ilegal. Esta situação, de

7 Page 7 falta de biomassa renovável para produção de carvão vegetal é comum no Brasil (ver Anexo 5 para mais detalhes). A região do estado de Minas Gerais, onde o Programa de Atividades proposto esta localizado, é povoada em sua maioria por pequenos produtores, cuja principal atividade econômica é a produção de leite em pastagens degradadas de baixa produtividade. Este programa de atividades prevê uma solução que estabelece plantios renováveis em terras degradadas. Isso resulta em garantia de fornecimento de biomassa renovável para as necessidades industriais da Entidade Executora e uma atividade econômica alternativa, com receitas adicionais, para os pequenos agricultores locais. Não existe legislação ou regulamento aplicável que obrigue o Participante do Projeto 1 (Entidade Executora, AlrcelorMittal Bioenergia) nem o Participante do Projeto 2 (Entidade Gestora,COOPFLOS) a realizar o projeto proposto. 1. O Caso da ArcelorMittal Bioenergia. Até 2004 a empresa vinha produzindo aço a partir de sucata e ferro-gusa de mercado. Considerando suas outras operações, a ArcelorMittal produz ferro-gusa, basicamente, utilizando coque como agente redutor. Em 2004, o Conselho de Administração do Grupo ArcelorMittal, considerando o incentivo do MDL tomou uma decisão voluntária para transformar a sua unidade de Juiz de Fora (AMJF) em uma instalação de produção integrada de aço e ferro gusa, a partir de carvão vegetal renovável (evidências serão fornecidas a EOD). Para implantar este projeto, a AMJF constituiu um novo sistema de redução de minério de ferro a partir de dois novos investimentos: (i) construção de dois novos fornos para produzir ferro-gusa, e (ii) estabelecimento de novos plantios florestais dedicados ao fornecimento de carvão vegetal renovável, a ser utilizado na produção de ferro-gusa. Para garantir a sustentabilidade desta iniciativa, o Conselho desenvolveu o "Programa Belgo de Sustentabilidade", que tem como componentes a responsabilidade social, a colaboração com a comunidade local, a mitigação dos impactos ambientais e práticas de gestão florestal sustentável. Como pode ser visto na figura abaixo, o Programa Produtor Florestal foi concebido dentro deste programa voluntário de Sustentabilidade.

8 Page 8 Figura 6. Programa de Sustentabilidade Ambiental da Belgo. Mais detalhes sobre o processo de tomada de decisão da indústria de ferro e aço no Brasil e sobre utilização de carvão vegetal no setor pode ser encontrado no Anexo A Cooperativa dos Fazendeiros - Produtores de Florestas Plantadas Sustentáveis da Zona da Mata, Minas Gerais (COOPFLOS) é a cooperativa brasileira criada para facilitar a participação dos pequenos agricultores no projeto de carbono. Mais detalhes sobre a história e os aspectos da COOPFLOS, a participação dos agricultores no processo decisório da COOPFLOS serão colocados à disposição EOD. Resumindo, a decisão de converter a fábrica de Juiz de Fora em uma unidade de produção a base de carvão vegetal renovável foi voluntária, assim como o Programa Belgo de Sustentabilidade e o Programa Produtor Florestal (PPF, Programa Produtor Florestal). A decisão dos fazendeiros de participar na criação de um PoA através do estabelecimento da COOPFLOS, também é puramente voluntário. Portanto, pode-se concluir esta ação voluntária coordenada não seria aplicado na ausência do PoA. A.6.2. Descrição de uma típica atividade programática (CPA) de F/R no âmbito do MDL: 1. Descrição de um típico programa de atividades de F/R de pequena escala Como mencionado na seção Barreiras, os pequenos fazendeiros da região do projeto sofrem por estar em inconformidade com a legislação de uso da terra. De acordo com a Legislação Brasileira, existem dois tipos de limitação às atividades econômicas na propriedade - Reserva Legal (RL) e Área de Preservação Permanente (APP). O Registro destas áreas demanda dos agricultores, além da não utilização econômica de áreas produtivas, tempo e dinheiro para preparar toda a documentação necessária. Como o controle de execução da presente lei é muito fraco, a prática comum local é a continuação das atividades econômicas (e.g. gado e agricultura) nas áreas onde estão localizadas estas unidades especiais de utilização. Para participar do programa de actividades proposto, a CPA deve estar em total conformidade com toda a legislação aplicável, inclusive a ambiental. Ou seja, o imóvel deve ter a Reserva Legal e áreas de APP demarcados (ver critérios de elegibilidade). A Entidade Executora presta assistência aos agricultores que queiram demarcar as áreas de APP e RL para que os mesmos possam aderir ao Programa. A atividade de reflorestamento de uma área começa somente após a CPA satisfazer todos os critérios de elegibilidade do PoA. De acordo com as regras estabelecidas pelo programa, no máximo 50% da área de cada fazenda pode ser dedicado às atividades de reflorestamento. As atividades em um CPA típico são realizadas pelas Empresas Executoras (especializadas em operações florestais), e planejadas e controladas pela Entidade Executora do PoA. - Plantio - O processo de plantio é baseado no plantio direto, que minimiza os impactos ao solo e otimiza a utilização de água. Fertilizantes, herbicidas e produtos de proteção florestal são utilizados conforme recomendado pelas práticas silviculturais. O ciclo de rotação do plantio comercial de eucalipto é de 6 anos, seguido por mais 2 rotações de rebrota. Para atingir a sustentabilidade econômica, a área de uma CPA é dividido em algumas parcelas (de preferência

9 Page 9 6). De acordo com os critérios de elegibilidade, os plantios somente podem ser estabelecidos pastagens. - Manutenção e exploração madeireira A Entidade Executora aplica os princípios de gestão e produção florestal recomendados pelo FSC (Forest Stewardship Council) em todas as CPAs. - Gestão da Produtividade - É implantada para monitorar, por meio de um sistema de inventário florestal cientificamente planejado, os resultados de produção desde o primeiro mês de plantio. As taxas de sobrevivência dos plantios são monitoradas e sempre que necessário, áreas são replantadas. - Sistema de Gestão de Qualidade Todas as operações são integradas ao sistema de gestão de qualidade do projeto, que possui as certificações ISO 9001 e ISO Cada procedimento operacional é registrado, descrito e monitorado segundo as normas e procedimentos padrão (que serão disponibilizados para a EOD). Aspectos sociais e ambientais são geridos por um departamento específico da própria entidade do projeto, de forma a garantir a total conformidade com a legislação, princípios corporativos e métodos de certificação florestal. As responsabilidades da Entidade Executora durante o período do projeto podem ser visualizadas na Tabela 1. Tabela 1. Resumo das responsabilidades na Entidade Executora durante a duração do projeto. Serviços fornecidos diretamente aos fazendeiros participantes (nível de CPA) Levantamento topográfico da propriedade, identificação das áreas de Reserva Legal, APP, estradas internas, aceiros e área plantada, atualizadas anualmente; Assistência técnica durante toda a atividade do projeto; Avaliação e identificação das áreas adequadas para as atividades programáticas; Identificação das necessidades de intervenções operacionais; Inspeções técnicas durante todo o período de atividade do projeto; Recuperação e revegetação de áreas degradadas com espécies nativas locais; Enriquecimento de APP com espécies nativas locais; Incentivo ao cercamento das áreas de nascentes; Doação de mudas e insumos agrícolas para enriquecimento de flora nas fazendas participantes; Identificação e registro das áreas de Reserva Legal das propriedades participantes; Negociação com as agências ambientais do Estado durante o processo de licenciamento ambiental das fazendas participantes; Disponibilizar recursos financeiros livres de impostos para os fazendeiros participantes; Garantir a compra de, no mínimo, 95% da madeira produzida. Serviços fornecidos no nível do PoA Desenvolvimento de companhias locais especializadas em silvicultura e GIS que irão conduzir atividades silviculturais de baixo impacto nas áreas do projeto; Transferência de tecnologia para fazendeiros participantes e profissionais das companhias executoras; Organização e condução de Dias de Campo 2 ;

10 Page 10 Organização e condução de encontros técnicos com especialistas de diversas áreas; Aquisição de suprimentos e serviços em larga escala e seu fornecimento a baixo custo para fazendeiros participantes; Participação em seminários e encontros temáticos na região do PoA visando à promoção do Programa e o fornecimento de informações às partes interessadas; Aquisição e uso de produtos ambientalmente corretos e serviços para atividades silviculturais; Promoção de plantio direto em substituição às práticas agrícolas convencionais; Criação da cultura de utilização da madeira originária de florestas plantadas em substituição à obtida da extração de remanescentes de florestas nativas; Promoção da consciência ambiental. 2. Aplicação de uma linha de base e monitoramento aprovados Todas as condições de aplicabilidade da linha de base e metodologia de monitoramento aprovados são cumpridos, como demonstrado abaixo. Condição de Aplicabilidade (a) As atividades de projeto implantadas em áreas de pastagens ou áreas agrícolas. (b) As atividades de projeto são implantadas em áreas onde o deslocamento de atividades agrícolas pela atividade de projeto é inferior a 50% da área do projeto. (c) As atividades de projeto são implantadas em áreas onde o número de cabeças de gado é menor que 50% da capacidade de lotação da área de projeto. (d) As atividades de projeto devem ser implantadas em áreas onde não mais que 10% da área passe por distúrbios ao solo. Explicação De acordo com o critério de elegibilidade, atividades de reflorestamento em uma CPA só podem ser realizadas em pastagens e áreas degradadas. Nenhuma área agrícola é deslocada como conseqüência do projeto proposto. Conforme condição (a). O limite de cada CPA coincide com a área das propriedades. Como não mais que 50% da área produtiva de cada CPA pode ser utilizada para a atividade de projeto (reflorestamento), esta condição é atendida. A técnica de cultivo mínimo é utilizada nos plantios, assim menos que 10% da área sofre distúrbios durante o preparo do solo. Critério de elegibilidade do PoA que garante o atendimento à condição de aplicabilidade EC 2. Mapa da área antes da implantação do projeto. Estudo de elegibilidade. Documentos que demonstram o uso do solo antes da implantação da atividade do projeto. A documentação comprovando este fato esta contida no Laudo Rural e será disponibilizada para a EOD. A documentação comprovando a utilização do plantio mínimo nas propriedades será disponibilizada para a EOD. 3. Medidas para reduzir fugas

11 Page 11 De acordo com a metodologia aplicada AR-AMS0001 e a decisão 6/CMP.1, anexo, apêndice B, parágrafo 9: "Se os participantes do projeto demonstrarem que o projeto de florestamento/reflorestamento de pequena escala não resulta no deslocamento de atividades ou pessoas, ou não desencadeia atividades fora do limite do projeto de forma que ocorra um aumento das emissões de gases de efeito estufa por fontes, uma estimativa de fuga não é necessária. Em todos os outros casos, a estimativa de fuga é necessária. "Tal como referido no comentário à condição de aplicabilidade 2, nenhuma atividade de pastoreio será deslocada fora do limite do projeto, portanto, pode-se afirmar que nenhuma fuga ocorra na seqüência do programa de atividades proposto. 4. Instruções ou critérios para lidar com as espécies e variedades selecionadas Eucalyptus spp: os plantios são implantados com variedade de Eucalyptus urograndis, clones híbridos de Eucalyptus grandis e Eucalyptus camaldulensis. A escolha das espécies é destinada a obter a maior produtividade de biomassa sustentável. 5. Presença, se houver, de espécies raras ou ameaçadas e seus habitats. Como os plantios industriais são estabelecidos em áreas degradadas, com ocupação consolidada, estas áreas estão desprovidas de espécies raras ou ameaçadas. Além da criação de florestas de eucalipto, a implementação de CPAs indiretamente contribui para a restauração da vegetação natural em áreas protegidas como Reserva Legal e APP, aumentando assim as áreas dos habitats das espécies locais, incluindo as ameaçadas de extinção. Exemplo de estudos e pesquisas ambientais da fauna local são feitas no limite da PoA. Um deles realizados no modelo agrícola CPA Laginha é apresentada no Anexo. 6. Direito de posse e propriedade das terras: Todas as propriedades onde as atividades do projeto programático será realizado pertencem a pequenos agricultores que participam neste PoA. De acordo com um dos critérios de participação neste PoA, todas as terras devem ser legalmente registradas de acordo com a a legislação brasileira. Registros serão disponibilizados a DOE. A.6.3. Tecnologia ou medidas a serem empregadas pelo CPA proposto: O Programa de Atividades proposto é implantado conforme esquema na figura abaixo. A área é preparada a partir de técnicas de cultivo mínimo e as operações florestais seguem as orientações e práticas sustentáveis de manejo recomendadas pelo FSC.

12 Page 12 A.6.4. Transferência de tecnologia/conhecimento, se aplicável: Como a atividade de F/R proposta conta com o conhecimento e com a tecnologia desenvolvida pela entidade executora do projeto no Brasil, não houve a demanda de transferência de tecnologia. Entretanto, o projeto pode resultar na transferência da tecnologia aplicada para os países que não fazem parte do Anexo 1, com um substancial potencial de implementar atividades similares de projetos de MDL, principalmente na África, outros países da América do Sul e sudeste da Ásia. A.6.5. Critérios de elegibilidade para inclusão de um CPA no PoA: Forneça descrição dos critérios de elegibilidade para a inclusão de uma atividade de projeto como um CPA no âmbito do Programa de Atividades. Os critérios devem incluir a demonstração da adicionalidade, bem como o tipo e / ou extensão das informações (por exemplo, critérios, indicadores, variáveis, parâmetros ou medidas) que devem ser fornecidas por cada CPA, a fim de garantir a sua elegibilidade, incluindo a elegibilidade das terras. Figura 7. Operações silviculturais empregadas durante as atividades programáticas.

13 Page 13 Critério de Elegibilidade CE 1. Localização CE 2. Atendimento da legislação aplicável CE 3. Elegibilidade das Terras CE 4. Uso do Solo atual Explicação A propriedade deve estar localizada na área de atuação do PoA proposto. A propriedade deve estar em conformidade com toda legislação aplicável. Evidência que as áreas incluídas no projeto não possuíam florestas em 31 de Dezembro de De acordo com os resultados da identificação do cenário de linha de base, a continuação do uso atual das terras, pastagens, é identificado como o cenário mais provável na ausência da atividade programática e, portanto, é considerado o cenário de referência. Assim, a fim de ser incluída no Programa de Atividades proposto, a CPA deve apresentar provas de que as terras a serem reflorestadas no resultado da atividade programática estão atualmente sob pastagens. Critérios e Parâmetros Mapa e/ou documento com a localização geográfica da propriedade. Documentação comprovando a demarcação e registro das áreas de APP e RL de cada propriedade participante. Confirmação escrita da Entidade Gestora de que as propriedades estão em acordo com toda legislação aplicável. Mapas com o estudo de elegibilidade conduzido por consultoria especializada será anexado a cada CPA. Como os resultados do estudo demonstram de elegibilidade a vegetação na área antes da implantação do projeto, eles podem ser usados para satisfazer este critério de elegibilidade. CE 5. % da área produtiva destinada ao plantio de eucalipto Este percentual não pode exceder 50% do total da área produtiva da propriedade (total menos APP e RL). Mapa contendo todos os plantios planejados nas propriedades participantes. um CPA: A Critérios de elegibilidade e parâmetros para avaliação de adicionalidade de A tabela abaixo resume os critérios para avaliar a adicionalidade de um CPA proposto para ser incluído no Programa de Atividades registrado. Estes critérios avaliam a adicionalidade com base na secção C.4. Todos os critérios de elegibilidade devem ser cumpridos a fim de avaliar a adicionalidade do CPA.

14 Page 14 Critério de Elegibilidade Barreiras relacionadas Explicação (baseada na análise de adicionalidade) Criteria and Parameters AC1. Localização: dentro da área do PoA B3 e B4 Como demonstrado na Seção C.4, estas barreiras são típicas da região onde está localizado o PoA. Em combinação com AC2 e AC3, garante que os critérios das barreiras em referência serão enfrentadas pelos agricultores no caso de querer reflorestar suas propriedades sem participar do Programa de Atividades com o incentivo de créditos de carbono. Mapa e/ou documento de localização da propriedade. AC 2. Fazendeiros: Pequenas e medias propriedades B1, B2 e B5 Conforme demonstrado na Seção C4., Pequenos e médios agricultores que possuem propriedades na região do PoA e não executam outras atividades econômicas nas áreas objeto de reflorestamento no âmbito do Programa de Atividades proposto (ou seja, tem pastagens degradadas / pastagens disponíveis para reflorestamento), enfrentará as barreiras em referência. Em combinação com AC1 e AC3, isso garante que os critérios de barreiras em referência serão enfrentadas pelos agricultores no caso de querer reflorestar suas propriedades sem participar do Programa de Atividades com o incentivo de créditos de carbono. EC 3. Vegetação atual: Pastagens degradadas/pastagens Esse critério é complementar e necessário para garantir os últimos dois queridos. Estudo de elegibilidade A Critério de elegibilidade para escolha metodológica: De acordo com uma linha de base e a metodologia de monitoramento aplicável, apenas uma biomassa acima e abaixo do solo de árvores lenhosas perenes são Considerados reservatórios de carbono no Programa de Atividades proposto.

15 Page 15 O cenário de linha de base mais provável é considerado o uso anterior do solo, ou seja, pastagens degradadas, conforme demonstrado na demonstração do cenário de linha de base. Isto é garantido pela condição de elegibilidade CE 4. O estoque de carbono na biomassa viva de lenhosas perenes acima e abaixo do solo deve diminuir na ausência da atividade do projeto (ver anexo X para detalhes). Assim, a remoção líquida de GEE por sumidouros é assumida como zero. As emissões do projeto, bem como de fugas são considerados nulos, portanto, nenhum critério para a escolha metodológica é necessário. A.6.6. Abordagem para a confirmação de que o projeto de pequena escala proposto (PoA) incluído no CPA são desenvolvidas e implementados por comunidades e pessoas de baixa renda, conforme determinado pela Parte anfitriã. O PoA está localizado na região definida como baixa renda pela AND brasileira. A carta de confirmação é apresentada no Anexo X. A.6.7. Abordagem para caracterizar a não permanência: 1. CER temporário (tcer) 2. CER de longo prazo (lcer) A.6.8. Plano operacional, de gestão e de monitoramento para o programa de atividades: A Plano operacional e de gestão: (i) Sistema de armazenamento de dados para cada CPA do PoA Todas as operações de planejamento e gestão de florestas das CPAs são executadas pelo Departamento Florestal da ArcelorMittal, e, portanto todos os registros são centralizados nos sistemas de controle deste departamento. Com isso, toda a informação sobre as operações de gestão das florestas de cada CPA, conjuntamente com os dados de cada fazenda que será florestada (CPA), será registrada no Sistema de Cadastro Florestal, especialmente desenvolvido para armazenar os dados de todos os eventos que ocorreram em cada CPA. Esses dados incluem: - Propriedade: Nome do proprietário; Nome da fazenda. - Plantio: Área plantada; Data da plantação; Espécie e clone plantados; Número de indivíduos por hectare. - Operações de Gestão de Florestas (dados, características correspondentes): Fertilização, Controle de Formigas Cortadeiras, Controle Manual e Mecânico de Ervas Daninhas, Corte, Rotação, Controle de Fogo e qualquer outra informação relevante. Todos os dados sobre cada CPA são mantidos nesse sistema e atualizados regularmente pela entidade executora imediatamente após a conclusão de qualquer operação de manejo florestal, como definido por normas internas de procedimentos administrativos. Notas fiscais são emitidas para cada operação executada a fim de melhorar o controle sobre a operação e a atualização do

16 Page 16 Sistema. Além disso, auditorias internas e externas serão efetuadas periodicamente para garantir que o Sistema de Cadastro Florestal reflita a realidade de campo. (ii) Um sistema/procedimento para evitar dupla contagem, ou seja, para evitar a inclusão de um novo CPA que já esteja registrado ou como projeto de MDL ou como CPA pertencente a outro PoA Garantir que cada CPA do PoA proposto não se sobreponha geograficamente prevenirá a dupla contagem da redução de emissões. Antes de registrar um novo CPA no PoA proposto, a entidade coordenadora avaliará a base de dados do projeto de MDL para verificar se a atividade do projeto de MDL ou CPA de outro PoA que também estabeleça plantações de florestas para fins industriais das áreas de pequenos fazendeiros já esteja registrada na mesma área geográfica. Essa busca abrangerá atividades de projetos registrados, atividades de projetos que estão requerendo registro, atividades de projetos em revisão e atividades de projetos em que foram requisitadas revisão ou correção. O processo de checagem será duplicado pela EOD responsável pelo registro de novos CPAs vinculados ao PoA proposto. Dado que cada CPA incluso no PoA será identificado por coordenadas geográficas únicas e atribuídas a um único fazendeiro ou dono, é possível identificar sem risco de ambigüidade CPAs ou atividades de projeto de MDL que estão potencialmente operantes na mesma área. Caso existam CPAs ou atividades de projeto de MDL já registrados na mesma área geográfica como um CPA proposto, a entidade coordenadora não prosseguirá com o registro do CPA. No caso de um CPA ou atividade de projeto de MDL localizado na área geográfica do CPA proposto que esteja requisitando o registro, em revisão ou para a qual tenham sido requisitadas revisões ou requisições, a entidade coordenadora irá aguardar pela resolução desses processos para só então proceder com o registro de um novo CPA. (iii) A confirmação de que os CPAs operantes estão cientes e de acordo com a subscrição de sua atividade ao PoA Cada pequeno fazendeiro que implementar o CPA na sua propriedade fornecerá uma confirmação assinada atestando seu consentimento e ciência de que sua atividade está vinculada ao PoA proposto. A Plano de monitoramento: Favor fornecer as seguintes informações: (i) Descrição da proposta de método de amostragem estatística e o procedimento a ser usado por EODs para verificação da quantidade de remoções por sumidouros de gases com efeito de estufa realizados pelos CPAs no âmbito do PoA. Todas as informações atualizadas sobre qualquer CPA pode ser acessado a qualquer momento utilizando o sistema de cadastro florestal do programa, utilizando um identificador único do CPA.Devido a este motivo, não há necessidade no processo de amostragem específico: cada CPA pode ser verificado através do sistema e, se necessário, uma visita de campo pode ser realizada.

17 Page 17 (ii) No caso da coordenadora/entidade gestora de um método de verificação que não usa amostragem, mas verifica cada CPA (seja em grupos ou não, com iguais ou diferentes períodos de verificação) um sistema transparente, é definido e descrito de forma a garantir que uma dupla contabilização não ocorra e que o estado de verificação pode ser determinada a qualquer momento para cada CPA. Ver Plano de Monitoramento. A.7. Financiamento público para o programa de atividades: A execução do programa de atividades proposto é financiada pela ArcelorMittal. Os pequenos fazendeiros utilizam os empréstimos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) obtido com a assistência da Entidade Coordenadora. SEÇÃO B. Duração do programa de atividades B.1. 15/12/2005 B anos. SEÇÃO C. Data de início do programa de atividades: (dd/mm/yy) Duração do programa de atividades (meses e anos): Seleção e aplicação de linha de base e de metodologia de monitoramento C.1. Título e referência da metodologia de linha de base e monitoramento aprovada aplicada para cada CPA inclusa no PoA: A Metodologia utilizada é a AR-AMS0001 Metodologia simplificada de linha de base e monitoramento para projetos de florestamento e reflorestamento de pequena escala dentro do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo implantados em pastagens ou áreas agrícolas. C.2. Justificativa da escolha da metodologia: A abordagem do cenário de linha de base "Alterações Históricas ou atuais, conforme o caso, no estoque de carbono nos reservatórios de carbono dentro do limite do projeto", é a abordagem mais adequada para a determinação do cenário de referência, uma vez que devido à natureza degradada das terras do projeto, ocasionada pelo histórico de uso da terra e práticas agrícolas tradicionais, o capital de investimento disponível para pequenos proprietários de terra, riscos associados aos projetos de reflorestamento, etc (veja Barreiras) permaneceria sob seu status atual sem o incentivo do MDL e A / R CDM PoA. A abordagem inicial "O uso da terra mais provável seria a continuação da utilização atual da terra" também possui o mesmo significado neste contexto. A abordagem do cenário de linha de base "Alterações nos estoques de carbono nos reservatórios de carbono dentro do limite do projeto relacionado a cenários economicamente atrativos" não é apropriado, porque não há alternativa economicamente mais atraente para o estado atual dessas

18 Page 18 terras a menos que o financiamento do MDL esteja disponível. Devido às barreiras existentes, nenhum curso de ação economicamente atrativo é possível sem investimentos significativos. O último não é possível devido à situação financeira dos agricultores. O estoque de carbono na biomassa viva de árvores perenes e pastagens deve diminuir na ausência do programa de atividades proposto e é conservador assumir o mesmo como zero. A AR-AMS 0001 foi escolhida devido ao fato de que todas as terras sujeitas a atividades de reflorestamento no âmbito do PoA proposto são pastagens degradadas / pastagens, de acordo com os critérios de elegibilidade. A única metodologia aplicável a este tipo de vegetação / uso da terra é a AR-AMS C.3. Descrição da maneira como o cenário de linha de base é identificado e descrição do cenário de linha de base identificado para um CPA típico: A abordagem histórica da linha de base é utilizada para o PoA de pequena escala proposto. Na ausência do programa, nenhuma mudança positiva e significativa nos estoques de carbono dentro do limite das CPA ocorreria, uma vez que o reflorestamento sem o incentivo do MDL enfrentaria as barreiras descrias abaixo. Isto é, mudanças significativas nos estoques de carbono, em particular, reservatórios de biomassa viva de árvores perenes e biomassa abaixo do solo nas pastagens, não ocorreriam na ausência do programa proposto. A seguinte declaração da AR-AMS0001/v.5 parágrafo º 6 (a) é aplicável ao programa: "Se as mudanças nos estoques de carbono na biomassa viva de árvores perenes e a biomassa abaixo do solo de pastagens não foram superiores a 10% das remoções líquidas ex ante reais de GEE, as mudanças nos estoques de carbono, na ausência da atividade do projeto, deve ser assumido como sendo zero." Figura 8. Uso da terra mais provável na ausência da atividade proposta de F/R.

19 Page 19 C.4. Descrição da maneira como a remoção líquida real de GEE por sumidouros aumentou além do que teria ocorrido na ausência do CPA ser incluído no PoA registrado (avaliação e demonstração de adicionalidade do CPA): De acordo com a metodologia aplicada, Anexo B, a adicionalidade no nível de CPA é evidenciada demonstrando-se que a atividade de projeto não teria ocorrido na ausência do PoA proposto devido a uma série de barreiras identificadas: O programa de atividades proposto é uma ação conjunta e coordenada dos dois participantes do projeto. O objetivo final da ArcelorMittal é a disponibilidade de biomassa renovável para produção de carvão vegetal e dos agricultores é a produção de madeira. Devido a esta diferença, algumas barreiras são específicas a cada componente e serão analisados de acordo. Essas diferenças são demonstradas na tabela 2. Tabela 2. Diferenças na abordagem da análise de barreira para os diferentes participantes do projeto. B1a. Risco Barreira B1b. Empréstimo Participante do Projeto 1 (ArcelorMittal) B1. Investimento Enfrentadas por Longo período de retorno do capital Disponibilidade de recursos. Barreira superada através do acesso de empréstimos ao PP2. B2. Tecnológicos n/a B3a. Regulatórios B3. Institucional e de Gestão Participante do projeto 2 (fazendeiros) Acesso a empréstimos. Barreira superada através de garantias oferecidas pelo PP1. Barreira superada através da assistência fornecida pelo PP1. Os mesmos devido ao licenciamento ambiental B3b. Gestão Específicos da compania n/a B3c. Política Governamental Específicos da compania n/a B3d. Riscos de Mercado Específicos do Setor n/a B4. Prática predominante Específicos do Setor (ferro gusa e aço) B5. Direitos n/a Práticas locais de uso do solo Específico para pequenos proprietários locais Barreiras identificadas como impedimento à implementação do tipo de atividade programática proposta Barreiras significativas limitam a capacidade de pequenos fazendeiros estabelecerem plantações que poderiam ser utilizadas para produção de aço baseada em carvão vegetal. Foram identificadas as seguintes barreiras, e sua significância relativa é examinada.

20 Page 20 B1. Barreiras relacionadas com investimentos B1a. Falta de atratividade devido ao longo prazo de maturidade das plantas e riscos associados ao investimento O estabelecimento de plantações requer grandes investimentos que envolvem períodos extremamente longos de retorno financeiro. Apesar da produtividade de plantações de eucalipto no Brasil ser atualmente considerada como uma das melhores do mundo, o primeiro período de colheita para a maioria dos usos econômicos, incluindo o carvão vegetal, não ocorrem antes do 6º ou 7º ano do ciclo de 18 ou 21 anos. Dessa forma, os rendimentos primários são obtidos apenas após 6 a 7 anos, o que faz com que os grandes investimentos sejam vistos como pouco atrativos. Os maiores riscos são físicos e financeiros: Os riscos financeiros são, provavelmente, o fator mais importante para explicar o interesse dos investidores na plantação de florestas. O alto risco financeiro associado à plantação comercial de eucalipto é devido ao grande período de rotação (7 anos) e o tempo para o retorno financeiro. O longo período de rotação significa que os investidores devem dispor de capital suficiente para a administração das atividades do plantio até a colheita final. O problema central é o fluxo de caixa. Os maiores riscos físicos são a seleção das espécies adequadas de árvores a serem plantadas em certos tipos de solo, a taxa de crescimento das árvores, as propriedades físicas da madeira, a suscetibilidade a pestes e doenças, incêndios, taxas esperadas de recuperação e o tipo de regime silvicultural exigido. A baixa qualidade das sementes também aumenta a suscetibilidade. Como o plantio em larga escala requer um alto número de mudas disponíveis em um único período (dois a três meses), por vezes torna-se difícil à obtenção de mudas de qualidade, de forma que muitos plantios utilizaram mudas de qualidade inferior. Enquanto os riscos físicos podem ser superados por meio de planejamento e implementação adequados, os riscos financeiros e as incertezas a respeito da rentabilidade futura desencorajaram novos investimentos em plantações comerciais. B1b. Disponibilidade de empréstimos e acesso a estes Apenas um número limitado de programas de crédito considera as atividades silviculturais específicas. No caso dos pequenos fazendeiros de Minas Gerais, apenas o programa PROPFLORA se adequa. Entretanto, inúmeros requisitos devem ser preenchidos a fim de tornar-se elegível para este financiamento, configurando grandes barreiras para os pequenos fazendeiros locais. Essas barreiras incluem (a) garantia de empréstimo, (b) concordância com a legislação ambiental e (c) certidão negativa do Serviço de Proteção ao Crédito. Garantia de empréstimo: em geral, essa garantia envolve a posse da propriedade, ou seja, em caso de fracasso na produção de madeira, o fazendeiro perde sua propriedade. Para fazendeiros sem experiência com o plantio de eucalipto, o risco de fracasso é com freqüência considerado muito alto, tornando pouco plausível a decisão pelo início das atividades silviculturais. Concordância com a legislação ambiental: para que seja elegível para um empréstimo, o fazendeiro deve demarcar as áreas de Reserva Legal e APP de sua propriedade (ver Seção

21 Page 21 A.6.5). Na maioria dos casos o pequeno proprietário não possui condições de contratar um profissional para demarcar essas áreas. Existe, ainda, outro motivo para não fazê-lo: toda a região é composta por pequenas fazendas. Cerca de 90% das propriedades possui área superior a 100 ha, sendo que a região apresenta a distribuição de terras menos concentrada de Minas Gerais (FRANCO et al., 2002). Essas fazendas passaram por situações adversas devido à porcentagem da área de Reserva Legal (20%) somada à de APP, florestas de galeria, topos de morro, áreas inclinadas e ao redor das áreas de plantio, mesmo que em alguns casos específicos a APP possa ser computada como Reserva Legal. Essas áreas são muito importantes para pequenos agricultores e foram ocupadas por culturas anuais de feijão e milho próximas a cursos de água e também por culturas de café e por pasto nos topos de morro e vertentes. A região do projeto é muito rica em áreas ripárias que, de acordo com a lei, devem ser protegidas e isoladas como áreas de APP. Como as áreas na Zona da Mata são consideravelmente degradadas, as áreas ripárias não são muito férteis para agricultura, mas são as únicas adequadas ao plantio. Demarcar a APP significa declarar oficialmente o compromisso do proprietário da terra com a proteção da área e com a suspensão de qualquer uso com fins econômicos. A demarcação de áreas protegidas é obrigatória para a participação em qualquer processo legal como aplicações bancárias e processos judiciais envolvendo direitos de propriedade, entre outros. Entretanto, desde que os documentos de uma propriedade não sejam expostos, não há mecanismos que obrigariam o proprietário a declarar as áreas protegidas. Dessa forma, ao passo que o proprietário considera a possibilidade de adquirir um financiamento (e, conseqüentemente, realizar a demarcação da APP), também considera a perda de área agriculturável. Esse argumento é muito forte em termos de escassez de áreas férteis, e culmina na prática comum de não declaração de áreas protegidas. Certidão negativa do Serviço de Proteção ao Crédito: apresentar um relatório limpo de crédito é com freqüência uma tarefa impossível para o pequeno fazendeiro na Zona da Mata devido à ausência de habilidades ou cultura local de registrar pagamentos, manter a contabilidade precisa, etc. Foram criadas muitas iniciativas pelo Banco Nacional para o Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco para Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) para fornecer os financiamentos para pequenos fazendeiros de forma que possam ser envolvidos na produção comercial de madeira. Essas iniciativas incluem os Programas para Florestas Renováveis Pequenos Fazendeiros Silviculturais, o Fundo Pro-Floresta, o PROPFLORA e o Programa PRONAF (Programa Nacional para Desenvolvimento da Agricultura Familiar). Todos objetivam financiar o estabelecimento das fontes de biomassa renováveis, inclusão de fazendeiros rurais no cultivo de florestas plantadas com fins comerciais para atendimento de demandas industriais, etc. Esta última inclui o PRONAF ECO que, entre outras atividades, proporciona apoio para silvicultura, mas o baixo volume de financiamento, aproximadamente R$ , é insuficiente para tornar viável a atividade silvicultural. O PRO-FLORESTA, estabelecido pelo BNDES juntamente com o BIRD, proporciona financiamento de até 80% do total do investimento para médias e grandes indústrias, com sete anos de período de carência. Assim, os pequenos fazendeiros não são elegíveis.

22 Page 22 O FLORESTAS RENOVÁVEIS visa à expansão das florestas plantadas no estado de Minas Gerais por meio do fornecimento de financiamento para indústrias desenvolverem projetos de fomento às florestas (contrato de compra futura de madeira) em integração com pequenos fazendeiros. É necessário para que o fazendeiro se torne membro da cooperativa sua afiliação ao sistema CREDIMINAS (Cooperativa Central de Financiamento Rural de Minas Gerais). Por meio desse sistema, um pequeno fazendeiro pode dispor da garantia de financiamento requerida pelo BDGM (130% do investimento total). Entretanto, apenas fazendeiros que demarcaram a Reserva Legal e APP podem submeter-se a esse financiamento. Análises desse tópico serão incluídas na Avaliação de Adicionalidade do CPA. O PRONAF foca em pequenos fazendeiros por empréstimos limitados a R$ , valor muito pequeno para o estabelecimento de plantações de eucalipto. Apenas o PROPFLORA é adequado para pequenos fazendeiros que desejam envolver-se na produção de madeira industrial. Esse programa fornece financiamento de até 144 meses de duração, com pagamentos tanto semestrais quanto anuais. Para o reflorestamento direcionado ao uso industrial, o PROPFLORA garante um período de carência até a primeira colheita. No reflorestamento para outros usos é permitido o período de 12 meses de carência. Segundo as estatísticas do Ministério da Agricultura, a demanda real de financiamentos em representou menos da metade das linhas de crédito disponíveis para o período. A Figura A ilustra o volume de incentivos financeiros do governo em apoio a pequenos e médios fazendeiros para o estabelecimento de florestas plantadas. Ao mesmo tempo, demonstra que o recurso não está sendo adequadamente utilizado e que existem, portanto, outros obstáculos (analisados como barreiras proibitivas) que dificultam o início das atividades silviculturais por parte dos fazendeiros. Figura 9. PROPFLORA: recursos financeiros disponíveis e utilizados no período de (fonte: Ministério da Agricultura, B2. Barreiras tecnológicas O pequeno fazendeiro que deseja estabelecer uma plantação de eucalipto comercial usualmente enfrenta a dificuldade de encontrar assistência técnica adequada e material adequado para o plantio. Como a região do PoA não possui tradição de florestas plantadas, não existem

23 Page 23 trabalhadores qualificados nem tecnologia e infra-estrutura apropriadas para a execução e manutenção das plantações. Da mesma maneira, a região não conta com o serviço especializado de empresas que utilizem as ferramentas de GIS para apoio às plantações. Assim, mesmo com financiamentos disponíveis, é operacionalmente impossível o estabelecimento de novas plantações por um pequeno fazendeiro devido à necessidade de importar assistência técnica de outras regiões, o que aumenta consideravelmente a complexidade do projeto. Devido à falta de tradição mencionada, o acesso a clones de qualidade é muito difícil para os pequenos fazendeiros. As mudas precisam ser trazidas de outras regiões, o que, combinado com o baixo nível tecnológico, aumenta o risco associado à atividade de plantio de eucalipto. Historicamente, as florestas plantadas no Brasil eram muito similares a outras culturas agrícolas, especialmente quanto a aspectos ambientais. Assim como nos ciclos da cana-de-açúcar, café e pastagem, as plantações de eucalipto também utilizavam o mesmo sistema tradicional de uso e ocupação do solo, sendo cultivados de forma extensiva e sem respeitar as áreas de reserva legal estabelecidas pela legislação. Em Minas Gerais, especialmente no período de incentivos fiscais, cerca de 2,5 milhões de hectares de eucalipto foram plantados, principalmente na porção norte e no Vale do Aço, sem qualquer planejamento ou estudo dos impactos ambientais que poderiam ser causados pelas técnicas utilizadas. B3. Administração e barreiras institucionais As leis ambientais e referentes às plantações de árvores no Brasil são extremamente complexas. O licenciamento ambiental normalmente toma um tempo superior a 6 meses, apesar dos esforços dos governos local e federal no sentido de promover simplicidade e custo-benefício na implementação das regulamentações. Mudanças na política econômica, ambiental e referente ao plantio apresentam ainda grandes riscos para o estabelecimento de plantações de grande escala no Brasil. O Brasil é um dos poucos países onde os proprietários de terra são obrigados a designar, sem qualquer medida de benefício econômico, uma porção relevante da propriedade rural para a preservação. No local de atividade do projeto, ao menos 20% da área deve ser preservada como reserva ambiental legal. Essa porcentagem é com freqüência elevada para 30%, uma vez que também são requeridas áreas de preservação adicionais, como nascentes de água e margens de rios, como detalhado a seguir. B4. Barreiras relacionadas à tradição local Esse é, provavelmente, o maior obstáculo. Uma abordagem geral sobre a silvicultura nesse nível nas comunidades locais reflete intensamente a abordagem de manejo de pastagem, ou seja, economia nas mudas, tecnologia, mão-de-obra, etc. O principal argumento dos pequenos fazendeiros quanto a aceitar a silvicultura como um atividade econômica potencialmente interessante é o que as entidades gestoras chamam de síndrome de São Tomé : ver para crer. Considerando que o PoA proposto é o primeiro desse tipo na região, muitos esforços tem sido feito para despertar o interesse dos fazendeiros. A entidade executora promove Dias de Campo e seminários informais em que são apresentados o Programa e as perspectivas para atividades silviculturais, proporcionando a troca de experiências com fazendeiros de outras regiões (ver detalhes no Anexo 6). B5. Barreiras relativas à propriedade da terra, posse, herança e direitos de propriedade

24 Page 24 A região sofre com a desorganização e desrregulação dos direitos de propriedade das terras, e situações de sobreposição de propriedade por diversos donos legais são comuns. Isso resulta em discordância com a legislação ambiental, barreira muito comum ao acesso a financiamento. Sub-passo 3 b. Mostrar que as barreiras identificadas não impediriam a implementação de, ao menos, uma das alternativas de cenário de uso da terra (exceto a atividade de projeto proposta) Conclusão Uma vez que o Programa de Atividades proposto proporciona soluções às barreiras proibitivas analisadas acima e que essas soluções resultam no estabelecimento de estoques de carbono que não seriam estabelecidos na ausência do PoA, o Programa é considerado adicional. C.5. Explicação das escolhas metodológicas fornecidas nas metodologias de linha de base e monitoramento aprovadas e aplicadas a um CPA típico: C.5.1. Seleção de reservatórios de carbono, fontes de fuga e emissão para um CPA típico: De acordo com a metodologia AR-AMS 0001, apenas a biomassa de árvores perenes acima e abaixo do solo e abaixo do solo biomassa de pastagens são selecionadas, e as emissões do projeto são considerados nulos. Nenhuma atividade é deslocada devido ao programa de atividades no âmbito do PoA proposto, portanto, nenhuma fonte de vazamento deve ser identificada. C.5.2. Equações e parâmetros a serem utilizados no cálculo da remoção líquida real de GEE por sumidouros ex ante do CPA: O estoque de carbono na linha de base é demonstrado através da Equação 1. Biomassa Acima do solo: A biomassa acima do solo BA (t) é calculada por estrato i da seguinte forma:

25 Page 25 M(t) é estimado utilizando a os defaults de estoque e incremento de biomassa do Guia de Boas Práticas do IPCC para LULUCF. Biomassa abaixo do solo A biomassa abaixo do solo BB(t) é calculada por estrato i da seguinte forma: Não existem valores locais documentados para R grass e R woody, por este motivo serão utilizados como referência os valores do IPCC: Rgrass 1.6 (IPCC GPG Table value for tropical grasslands) Rwoody 0.42 (Table 3A.1.8 from the GPG LULUCF we will use the root-shoot ratio for secondary tropical/subtropical forests). A remoção líquida no cenário de linha de base é calculada da seguinte forma: C.5.3. Equações e parâmetros a serem utilizados no cálculo da atual remoção líquida real de GEE por sumidouros ex ante do CPA:

26 Page 26 A tabela abaixo resume os critérios de estratificação Critério de Estratificação SC 1. Características das áreas dos CPAs SC 2. Espécies selecionadas SC 3. Regime silvicultural e manejo florestal Explicação Todos as áreas do CPA estão localizadas em condições climáticas muito semelhantes, conforme descrito no Anexo X. Todas estavam sujeitas ao mesmo uso do solo histórico, que resultou em estado de degradação dos solos e condições semelhantes. De acordo com os critérios de elegibilidade para a inscrição no Programa de Atividades proposto, somente as áreas que são classificadas como pastagens degradadas / pastagens são reflorestadas neste programa. Portanto, apenas um estrato é identificado, e nenhuma sub-estratificação é necessária. Somente clones de eucalipto produzidos pela Entidade Executora serão utilizados no programa de atividades proposto. Estes clones possuem as mesmas características em termos de hábitos de crescimento e morfologia. Portanto, apenas um estrato é identificado, e nenhuma sub-estratificação é necessária. Todas os plantios de eucalipto estabelecidos no programa de atividades proposto esta sujeito ao mesmo regime silvicultural e práticas de manejo florestal sustentável planejado e controlado pela Entidade Executora. Portanto, as áreas CPA será estratificada de acordo com o plano de plantio. Critérios e parâmetros Vegetação e uso do solo classificados através do estudo de elegibilidade. Registros do Cadastro Florestal Registros do sistema de inventário florestal. Os mapas georreferenciados com a estratificação ex ante com informações das datas de plantio de cada área serão anexados em cada CPA. Todas alterações no tamanho das parcelas e/ou sub estratos que ocorrerem após a estratificação ex ante serão registrados no sistema de cálculo de emissões de GEE baseado em planilhas de Excel (ver Plano de Monitoramento para detalhes). O estoque de carbono para o cenário do projeto na data de início do programa de atividades (t = 0) é o mesmo que os estoques de carbono na base da data de início do projeto (t = 0). Assim: N(t=0) = B(t=0) (11)

27 Page 27 Para todos outros anos, o estoque de carbono nos limites do projeto (N(t)) no momento t é calculado da seguinte forma: As tabelas de volume estão disponíveis para todos os CPAs de acordo com a metodologia aplicada. A seguinte equação é utilizada: Os valores de SV(t)i são obtidos através de registros históricos da Entidade executora. O BEF local foi extraído da literatura científica.

28 Page 28 Biomassa abaixo do Solo A biomassa abaixo do solo, NB(t) é calculado por estrato, da seguinte forma: Valores documentados de R devem ser utilizados. O valor para Eucalyptus ssp.foi extraído da Tabela 3A.1.8 do Guia de Boas Práticas do IPCC para LULUCF. A remoção líquida atual de GEE por sumidouros é calculada através da seguinte forma: As emissões do projeto são consideradas insignificantes, e portanto: A remoção líquida de gases de efeito estufa no ano t são iguais a:

29 Page 29 C.5.4. Equações e parâmetros para o cálculo da fuga ex ante do CPA: N/A. C.5.5. Aplicação da metodologia de monitoramento e descrição do plano de monitoramento para o CPA: C Monitoramento do estabelecimento da floresta e gerenciamento do CPA, se requerido pela metodologia aprovada selecionada: Monitoramento do limite do CPA, estabelecimento da floresta e atividades de gerenciamento A extensão geográfica e a localização das especificidades de cada talhão (tipo de clone/densidade) da atividade programática são arquivadas e monitoradas ao longo do período de creditação. As atuais remoções por sumidouros são estimadas por monitoramento de parcelas permanentes com o objetivo de estimar as mudanças de incremento de biomassa no perímetro das atividades programáticas cumprindo as boas práticas e custo-benefício no gerenciamento de inventários florestais. O cálculo da remoção líquida real de GEE por sumidouros no presente PDD F/R MDL considera os seguintes itens3 (ver Tabela X abaixo para os parâmetros do cálculo de remoção de GEE por sumidouros): - A colheita inicia no ano 7 e continua ao longo dos anos do projeto; - O primeiro ciclo de plantio é seguido por um ciclo de 6 anos de brotação. Ao término do terceiro ciclo, um novo plantio (replantio) será realizado; - O monitoramento do consumo de diesel é tanto por unidade de área (área plantada; produção padrão hora/hectare; produção padrão litros/hora) para preparação da área, plantio de manutenção; volume colhido por unidade (volume retirado; produção padrão hora/m3; produção padrão litros/hora). Assim, o monitoramento do estabelecimento da floresta e a gestão dos dados como informação sobre o plantio, plano de gestão de silvicultura, taxa de mortalidade, insumos, etc estão descritas no plano de monitoramento e no conjunto detalhado de dados, que pode ser observado na tabela abaixo (Seção de Monitoramento a seguir). 3 Variações relevantes serão monitoradas e registradas, e as atualizações serão apresentadas ao EAD no momento da verificação.

30 Page 30 A ocorrência de incêndios nas florestas é intensivamente monitorada pela entidade do projeto, que mantém vigilância constante em torres de observação estrategicamente localizadas. Todos os talhões e áreas de preservação natural nas unidades de serviço florestal são cercadas por aceiros. Os incêndios florestais são combatidos em conjunto com uma brigada de incêndio especialmente treinada. A localização e dados de campo dos estratos, talhões e lotes de amostragem das parcelas permanentes são geridos e armazenados integralmente conforme a garantia de qualidade e sistemas de controle da atividade programática do inventário florestal. O processo de inventário florestal consiste em uma série de procedimentos de monitoramento de campo conduzido pela entidade executora de forma regular, iniciando 2,5 anos após o estabelecimento da plantação. Esses procedimentos estabelecem as condições requeridas para a medição das árvores e para a coleta e processamento dos dados, proporcionando a quantificação do volume de madeira das florestas a partir da metodologia aprovada AR-AMS0001 bem como da garantia de qualidade e do sistema de controle de qualidade da empresa, que seguem os padrões ISO. O inventário florestal e monitoramento são conduzidos pela agência executora. A extensão espacial e localização das especificações de cada talhão (como o tipo de clone/densidade) de cada CPA são armazenados e monitorados ao longo do período de credenciamento. A atual remoção líquida real de GEE por sumidouros é estimada pelo monitoramento dos lotes de amostragem permanente de forma a estimar as variações no incremento da biomassa dentro dos limites do projeto de acordo com as boas práticas e o custo-benefício da gestão dos inventários florestais. (a) Monitoramento das fronteiras do CPA (b) Estabelecimento Florestal Como requerido pela metodologia aplicada, com o objetivo de garantir que a qualidade do plantio e o estabelecimento florestal conforme as práticas silviculturais prescritas relevantes para a região, as informações seguintes sobre as atividades de monitoramento implementadas durante os primeiros 3 a 5 anos de plantio: Atividades relacionadas à preparação do solo e vegetação afetada como parte dessa atividade; Informação sobre o número de espécies plantadas, área do estrato e plantio conforme o plano de gestão; Qualquer desvio na implantação relacionado aos planos silvicultural ou de gestão e a informação sobre a ocorrência de desvios serão armazenadas. A justificativa será apresentada no relatório de monitoramento; Serão armazenadas as taxas de sobrevivência nas áreas de F/R nos vários estratos e subestratos do projeto ao longo dos meses iniciais do projeto; As áreas plantadas afetadas por distúrbios naturais e antropogênicos e as mudas plantadas por espécie como parte do intervalo de plantio durante os anos 2 e 3 serão documentadas. Monitoramento da preparação da área e das atividades de plantio.

31 Page 31 (b) Gestão Florestal Como parte do monitoramento das atividades de gestão florestal, devem ser armazenadas as entradas (como aplicação de fertilizantes) e saídas (como colheitas) das atividades de projeto de F/R MDL, que se refletem nas remoções de GEE por sumidouros do projeto MDL F/R proposto. As seguintes categorias de operação serão armazenadas no banco de dados do projeto e reportadas ao EAD no momento da verificação: Os regimes de colheita prescritos e seguidos, bem como a biomassa removida das operações, o que inclui o dano (se algum ocorreu como parte da colheita); Programação de replantio, brotamento e outro manejo implementado para garantir o uso da terra da forma pretendida; Quantidade de combustíveis fósseis utilizados na gestão florestal e operações durante cada ano do projeto; Distúrbios naturais e antropogênicos (incluindo incêndios e outros eventos catastróficos) por data, localização, espécie, volume da biomassa perdida ou afetada, e as medidas preventivas ou curativas, caso tenham sido implementadas; Informação sobre as práticas de proteção da floresta como aceiros, controle de queimadas e cercamento para evitar atividades antropogênicas que impactem sobre a floresta em pé. Todas as informações listadas acima serão coletadas e armazenadas pela agência executora. C Monitoramento da remoção líquida real de GEE por sumidouros, se requisitado pela metodologia aprovada e selecionada: O cenário de linha de base ex ante definido anteriormente ao início das atividades do projeto de F/R MDL proposto deve ser válido para o período de credenciamento completo. Assim, a metodologia aplicada não requer o monitoramento do cenário de linha de base ao longo do período de credenciamento, o que evita custos com esse monitoramento. Segundo essa metodologia, não há necessidade de coleta de dados para estimar a remoção líquida real de GEE por sumidouros na linha de base. C Monitoramento da atual remoção líquida real de GEE por sumidouros:

32 Page 32 C Dados que serão coletados para o monitoramento de variações verificáveis no estoque de carbono nos reservatórios de carbono dentro dos limites do CPA: Freqüência de Monitoramento O intervalo de monitoramento pode depender da taxa de crescimento e da variabilidade observada nos reservatórios de carbono sob o solo. Dependendo da taxa de acumulação de carbono na biomassa viva, o primeiro intervalo de monitoramento será entre o segundo e o terceiro anos, conforme o sistema QA/QC, sendo que os intervalos de monitoramento seguintes coincidirão com o intervalo de verificação (é esperado que ocorra em intervalos de 5 anos) até o término no período de credenciamento. Monitoramento das variações no estoque de carbono O componente arbóreo acima do solo que permanece nos lotes de amostragem permantes é mensurado a cada intervalo de monitoramento. Como é provável que o componente não arbóreo no cenário do projeto seja superior que o do cenário da linha de base e corresponda a menos de 5% do total da biomassa do projeto, e considerando os custos do monitoramento da biomassa não arbórea, essa metodologia não considera os reservatórios de carbono da biomassa não arbórea, sendo considerada conservativa. As variações no estoque de carbono da biomassa sob e sobre o solo são estimadas como a diferença entre os estoques de carbono mensurados no início e no fim de um intervalo de monitoramento. Os estoques de carbono são estimados utilizando o fator de expansão da biomassa resultante da média ponderada de todos os sub-estratos dentro dos limites do projeto detalhados na Seção C.4. Mudanças no estoque de carbono do pool da biomassa acima do solo são estimadas considerando o aumento e redução nos pools de carbono, no cenário do projeto. As variações que mais contribuem com as mudanças nos pools de carbono resultam de: Variações na área reflorestada ao longo do período do projeto; Aumento no estoque de carbono no pool de biomassa acima do solo durante o crescimento; Perda de estoque de carbono devido à retirada de biomassa herbácea para a implementação de atividades de projeto F/R; e Perdas no estoque de carbono devido a distúrbios naturais ou antropogênicos como incêndios acidentais e ciclos de colheita. C Dados que serão coletados para o monitoramento das emissões de GEE pelas fontes, mensurados em unidades de CO 2 equivalente, que aumentaram em conseqüência da implementação do CPA proposto:

33 Page 33 As emissões de GEE esperadas resultam da combustão de combustíveis fósseis nas atividades do projeto, aplicação de fertilizante nitrogenado e queima de biomassa por fatores naturais ou antropogênicos. As emissões de GEE são estimadas conforme mostrado abaixo. O aumento das emissões de GEE pela combustão de combustíveis fósseis e pelas emissões de óxido nítrico provenientes das aplicações de fertilizantes são monitoradas e calculadas com base nos dados do projeto de monitoramento e nos fatores de emissão do IPCC.

34 Page 34 C Fuga: Se aplicável, favor descrever o dado e a informação que serão coletados a fim de monitorar a fuga do CPA proposto N/A. Ver detalhas na Seção C.5.1. C Descrição do plano de monitoramento para um CPA: Os procedimentos operacionais sob esse Plano de Monitoramento são de medida, registro e estimativa de mudanças de estoque de carbono associados às plantações do projeto. Com o objetivo de suprir a informação requerida sobre as variações do estoque de carbono, a entidade do projeto deve mensurar e estimar os volumes de biomassa conforme os procedimentos operacionais padrão do seu sistema de inventário florestal. O sistema de inventário da entidade executora tem base em procedimentos de amostragem estatisticamente válidos e em software registrado, que executa cálculos de volume de biomassa comerciável a partir de equações alométricas cientificamente desenvolvidas. Pode ser utilizada, ainda, como o parâmetro principal de medida e monitoramento do presente Plano de Monitoramento, que segue as metodologias de linha de base e monitoramento. O monitoramento dos CPAs participantes é conduzido pela entidade executora (ArcelorMittal) e tem base no sistema SifCub utilizado por essa entidade em suas próprias operações silviculturais. O SifCub é um dos módulos de um conjunto de sistemas para apoio à decisão desenvolvido pelo grupo. Além do módulo de inventário, o conjunto inclui um sistema para classificação e mapeamento da capacidade de produção, um sistema de prognose (modelagem de crescimento e produtividade), avaliação qualitativa da população florestal, planejamento florestal otimizado, programação de inventário e controle de qualidade do inventário florestal. Todos os sistemas são independentes mas apresentam grande capacidade de interação, podendo ser utilizados por qualquer plataforma e banco de dados). O conjunto de sistemas envolve completamente dois dos três elementos do manejo florestal, ou seja, a classificação de terras e a capacitação, bem como predição de estoques de colheita e crescimento. Todos os sistemas têm um gerador de relatórios, uma ferramenta eficiente para análise estatística que envolve desde a análise exploratória até a modelagem linear e não linear. O sistema possui as seguintes características: Integração com o cadastro florestal; Sincronização com o cadastro florestal (importação do cadastro florestal de acordo com o critério determinado pelo usuário); Possibilidade de criação, duplicação e exclusão de banco de dados; Definição de modelos lineares de altura e volume; Importação de dados de cubagem; Exportação de dados de cubagem; Consistência de dados de cubagem; Geração de relatórios de cubagem; Cadastro de equações de volume; Associação entre cubagem e cadastro de equações de volume; Introdução de parcelas permanentes e termporárias;

35 Page 35 Geração de dados para o coletor; Recepção de dados dos coletores; Consistência dos dados de inventário; Exportação dos dados de inventário; Atribuição de equações de altura e volume por unidade de inventário; Coordenação de equips de campo; Módulo para estratificação florestal; Módulo Estatístico; Módulo para criação de relatórios personalizados; Espoertação de resultados de inventário para o cadastro florestal. A figura abaixo mostra uma tela do programa com análise estatística de ajuste de modelos volumétricos: Figura 10. Análise estatística de ajuste de modelos volumétricos. O inventário florestal e a informação cadastral de cada CPA (propriedade) estão integrados ao sistema, como mostrado na figura abaixo, de forma que podem ser acessados dados como estrato, espécie, lotes, etc.

36 Page 36 Figura 11. Importação de dados de inventário florestal. Figura XX. Dados de inventário associados ao inventário florestal.

37 Page 37 As equações de volume estão associadas com o cadastro florestal, como mostrado da Figura X. Figura XX. Associação entre equações de volume e cadastro florestal. Para garantir que a remoção de GEE por sumidouros está estimada e monitorada com acurácia, os procedimentos QA/QC como (1) coleta de dados de campo; (2) verificação dos dados coletados; (3) entrada de dados e análise e (4) armazenamento de dados foram propostos para serem implementados. Garantia de qualidade de monitoramento de campo As pessoas envolvidas no monitoramento do projeto serão cuidadosamente treinadas na coleta e análise de dados. A coleta e organização de dados serão realizados a partir dos Procedimentos Operacionais Padrão (SOPs), desenvolvidos especificamente para esse fim. Esses SOPs possuem meios para documentação e verificação para que a continuidade do monitoramento de campo seja mantida e para que as medidas possam ser verificadas. A fim de garantir consistência no monitoramento de campo e medições, os membros do grupo são treinados em todos os procedimentos da coleta de dados. O monitoramento e a coleta de dados serão organizados, e as responsabilidades do grupo são claramente ressaltadas. Coleta de dados A coleta de dados de campo será verificada a partir da checagem lotes escolhidos de forma randômica, o que inclui sua remedição pelo membro sênior do grupo de monitoramento. No caso da existência de erros, a correção e registro serão feitos para cada estrato, e os próprios erros serão registrados como porcentagem de erros em todos os lotes verificados para estimar o erro de

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