Título livro Cortiça e Arquitetura Uma Edição da Euronatura, Capa Fotografia Pavilhão Centro de Portugal ( Coimbra ) Fotógrafo: Jesús García

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2 Título livro Cortiça e Arquitetura Uma Edição da Euronatura, Capa Fotografia Pavilhão Centro de Portugal ( Coimbra ) Fotógrafo: Jesús García Autora Fernanda Chiebao Revisão de textos Ana Filipa Beato Cristiano Jorge Vieira da Costa Pires Eclair de Fátima Balotari Chiebao Fábio Balotari Chiebao Helder Coelho Hugo Costa Pedro Lima Gaspar Conselho consultivo Gláucio Gonçalves Ignacio García Pereda Luís Manuel da Costa Cabral e Gil Desenho gráfico Jesús García Rubén Ulloa Fotografía Jesús García Impressão Espaço Gráfico. Lda R. Coronel Luna de Oliveira, nº 6- A/B Lisboa Depósito legal ISBN:

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4 Centro para o Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentado

5 A presente obra de investigação resultou-se do apoio e da partilha de informação e conhecimento de diversas pessoas, que, com responsabilidade, compromisso e seriedade, tornaram possível a concretização deste projeto. Primeiramente, estou muito grata à colaboração de toda a equipe da Euronatura envolvida neste trabalho, especialmente de seu idealizador, o engenheiro Ignacio García Pereda, e da investigadora e coordenadora de projetos, Stefania Mattarello. Sou agradecida ao auxílio prestado pelos membros do Conselho Consultivo e pelos revisores de texto, que, por meio da sua distinção intelectual e dos seus conhecimentos acadêmicos, contribuíram na retificação e no enriquecimento do conteúdo deste livro. Estou também muito grata a todos que contribuíram, tanto direta como indiretamente, nos processos de levamento de dados históricos referentes às instituições estudadas; aos habilidosos designers Jesús García e Rubén Ulloa Sánchez, realizadores de um trabalho digno de grande destaque; aos gabinetes de arquitetura, pela disponibilização de materiais informativos das obras investigadas, e pelos construtivos comentários e sugestões para o melhoramento desta obra; e a todos os amigos e colegas que acompanharam a finalização deste longo e laborioso projeto. Agradeço aos patrocinadores deste livro pelo apoio seu financeiro, fator essencial para transformar em realidade o sonho de ter este projeto desenvolvido e concretizado. Por fim, gostaria de exprimir a minha mais profunda gratidão pelo apoio familiar incondicional recebido durante os últimos meses de intenso trabalho, dos meus pais e do meu irmão, que, mesmo à longínqua distância, acompanharam o desfecho desta obra.

6 presente livro tem o intuito de informar, conscientizar, O promover, assim como desmitificar, o uso da cortiça nas novas e modernas propostas arquitetónicas, destacando as potencialidades desta matéria-prima como material de construção. Essa temática é abordada, particularmente, sob o ponto de vista técnico-informativo, cuja abrangência de ação oferece um amplo leque de soluções para o uso diversificado da cortiça na arquitetura, como, por exemplo, em revestimentos interno e externo de paredes, tetos e pavimentos, e até mesmo no próprio design de móveis. O interesse na cortiça pela Euronatura, Organização Não- Governamental (ONG) de ambiente sem fins lucrativos fundada em 1997, com políticas dirigidas para o direito ambiental e o desenvolvimento sustentável, inicia-se em 2006, o ano em que foi publicado Joaquim Vieira Natividade ( ) - Ciência e Política do Sobreiro e da Cortiça. Esta obra biográfica sobre o engenheiro agrónomo e silvicultor Joaquim Vieira Natividade constitui o primeiro volume da coleção História, Cultura e Política Florestal, da Euronatura. Nesse contexto, é importante mencionar também a publicação do livro sobre a Junta Nacional da Cortiça ( ), o segundo volume dessa coleção, lançado em 2009, cuja efetuação redespertou o interesse no uso da cortiça na arquitetura. A Junta Nacional da Cortiça - instituição fundada nos primórdios do Estado Novo, que desempenhou um papel de capital importância no gerenciamento da indústria corticeira de Portugal por mais de 35 anos - criou, nos seus primeiros anos de existência, um laboratório de pesquisas absolutamente pioneiro na Europa (Pereda, 2010). A sua prioridade no âmbito da pesquisa concentrou-se na viabilização e na implementação do uso da cortiça como material de construção, o que incitou um dos seus fundadores, o engenheiro Almeida Garret, a visitar os melhores laboratórios dos Estados Unidos com o propósito de aperfeiçoar as técnicas de manejo da cortiça, e a incentivar o uso deste material na construção de casas económicas durante o governo de António de Oliveira Salazar. O terceiro e mais recente volume dessa coleção, intitulado Mulheres Corticeiras, de Stefania Mattarello, relata as experiências laborais e pessoais das mulheres do setor

7 corticeiro, e mostra-nos que o valor e a aplicação da cortiça vão muito além do uso desta matéria-prima como mero isolador de garrafas de vinho. Este estudo investigativo deu-se nos primeiros meses de 2010, com a minha chegada à Euronatura através da participação do programa Leonardo da Vinci, um programa de estágio internacional promovido pela União Europeia. O apoio extensivo que recebi do programa mencionado acima, e, mais tarde, de um projeto de natureza semelhante do Serviço Voluntariado Europeu (SVE), foi imprescindível para a realização do presente trabalho. Para concretizar este projeto, foi selecionada uma equipa de profissionais que constituem o Conselho Consultivo, com o objetivo de lograr o maior grau de excelência e exatidão dos conteúdos publicados. Para tal, tive a honra de contar com o apoio dos engenheiros Luís Manuel da Costa Cabral e Gil 1 e Ignacio García Pereda 2. Ademais, salientando meu país de origem, o Brasil, foi feito também um convite ao profissional que se ocupa das questões da arquitetura sustentável desse mesmo conselho, o arquiteto Gláucio Gonçalves 3. É importante evidenciar que os primeiros contatos diretos com a cortiça usada na construção, realizados durante as primeiras visitas aos edifícios investigados, permitiram-me considerar o seu aspecto físico, a sua integração, aplicação e eficácia num contexto pragmático. Tais considerações serviram-me, indubitavelmente, de estímulo e orientação durante o progresso dos estudos, através dos quais procurei ressaltar as potencialidades da cortiça como material de construção. No decorrer da investigação, sucedendo as pesquisas bibliográficas, foram realizadas visitas a diversas obras arquitetónicas em que a cortiça foi usada como material de construção, das quais se destacam as seguintes: Observatório do Sobreiro e da Cortiça, em Coruche (10 de março de 2010), Convento dos Capuchos, em Sintra (12 de abril de 2010), Eco-cabana, em Cascais (15 de abril de 2010), Armazém Quinta do Portal, em Sabrosa (21 de abril de 2010), Logadega, em Évora (17 de maio de 2010), Colégio Pedro Arrupe, em Lisboa (18 de maio de 2010). Além das obras mencionadas, estão ainda presentes neste livro descrições de outras obras; contudo, por razões associadas à logística do projeto, a análise in Fotografia Jesús García

8 loco restringiu-se apenas a uma parcela do número total de edifícios estudados. Deve-se notar que, a despeito de estarem incluídas algumas obras arquitetónicas realizadas fora de Portugal, como é o caso do Pavilhão de Portugal na Expo de Shangai 2010, projetado pelo arquiteto português Carlos Couto, neste livro, foi dada maior atenção às obras levadas a cabo em território português. Nesse contexto, considerou-se ainda relevante fazer menção de algumas obras que obtiveram considerável notoriedade, mas que não foram realizadas, como, por exemplo, o projeto Abrigo em Cortiça (CBS - Cork Block Shelter, em inglês), do jovem arquiteto português David Mares, vencedor do concurso internacional de design denominado Shelter Competition, promovido pelo Museu Guggenheim de Nova Iorque, em Subseguiu-se uma série de entrevistas com os autores e responsáveis pelos projetos incluídos neste livro, que, com muita simpatia e disposição, responderam a uma variedade de perguntas e relataram suas opiniões a respeito do uso da cortiça na arquitetura. Uma grande parte das entrevistas foi realizada em Lisboa; as restantes aconteceram em cidades no norte do país, sempre com avidez e a expectativa de alcançar as respostas para as inúmeras dúvidas que surgiram com as primeiras leituras. Graças à cooperação e anuência dos autores, foi-me possível transmitir de forma correta, precisa e coerente, o conteúdo de cada projeto. Durante as sessões de entrevistas, quando perguntados sobre o porquê do uso da cortiça como parte do conjunto de materiais ordinários usados na construção, os arquitetos em questão discorreram acerca da necessidade da utilização de um material natural na arquitetura, que dispusesse de qualidades físicas e químicas particulares, cuja obtenção não contribuísse para a degradação ambiental. A partir das informações e do conhecimento adquiridos das incessantes leituras, do estudo e da análise in loco dos edifícios, bem como do contato próximo com os autores dos projetos investigados neste trabalho, a responsabilidade de coordenar um estudo dessa magnitude conduziu-me ainda a uma outra etapa, na qual fomentei o estabelecimento de uma relação próxima com gabinetes de arquitetura e seus responsáveis. Tencionou-se, desse modo, adquirir a colaboração direta desses contatos nesta investigação, com a disponibilização de diversos tipos de material informativo, tais como fotografias e imagens 3D de projetos arquitetônicos, e memoriais descritivos das obras estudadas. Finalmente, com o adiantamento dos processos investigativos do presente trabalho, o projeto foi gradualmente desenvolvido, ajustado e consolidado com o apoio de todos os intervenientes mencionados nesta obra, que tem, como um de seus propósitos, o intento de divulgar o uso da cortiça - uma das grandes riquezas naturais portuguesas e do mundo mediterrâneo - na arquitetura.

9 Evidentemente, a consolidação deste livro ressalta e reafirma a importância da difusão e do incentivo do uso dessa matéria-prima como uma alternativa ecológica - portanto, sem implicações degradantes para o ambiente - de material de construção para as futuras edificações. Percorrer tal caminho significa, acima de tudo, pôr em prática o conceito de arquitetura sustentável. Fernanda Chiebao 1 É licenciado em engenharia química pelo Instituto Superior Técnico (IST) de Portugal, e Meste em química orgânica tecnológica pela Universidade Nova de Lisboa (UNL). É autor de 8 livros relacionados com a história, tecnologia, normalização e aplicação da cortiça na arquitetura, bem como com a relação cortiça-vinho. É co-autor do verbete Cork da Ullmann s Encyclopedia of Chemical Technology. Até julho de 2009, foi autor ou co-autor de 114 trabalhos técnicos, científicos e de divulgação, publicados em Portugal e no exterior. Incluem-se ainda teses e monografias, e 125 comunicações em conferências, congressos, encontros e simpósios nacionais e internacionais. 2 É autor de dois livros sobre a história corticeira: Joaquim Vieira Natividade ( ) e Junta Nacional da Cortiça ( ), ambos publicados pela Euronatura, nos anos de 2008 e 2009, respectivamente. 3 É o arquiteto-fundador do Espaço Brasileiro de Arquitetura (EB-A), e designer de interiores, especializado em Planejamento de Empreendimentos Sustentáveis - ANAB Brasil. Escreve artigos para o jornal Estado de São Paulo, na coluna Mercado imobiliário e sustentabilidade, e para o sítio eletrônico do Portal Terra, no espaço Reciclar conceitos em primeiro lugar. É também renomado pelos projetos desenvolvidos para as empresas Esso e Angola LNG.

10 Fotografia Jesús García

11 11 Um bom arquiteto, competente dentro do seu campo de responsabilidade, é aquele que dá uma resposta eficaz. Circunstâncias várias, entre as quais o empenho, a convicção e a resistência podem facilitar um salto qualitativo, traduzindose num edifício brillhante que se destaca ou se torna invisível. É, muitas vezes, mais difícil de conceber um edifício que se apaga. Álvaro Siza

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14 14 presente livro divide-se em dois grandes temas, O que estão patentes no seu próprio título: Cortiça e Arquitetura. O primeiro dos temas é dedicado às características da cortiça como matéria-prima, material originário, principalmente, da casca do sobreiro (Quercus suber), no qual são especificamente abordadas as suas qualidades intrínsecas, bem como as técnicas usadas no processo de descortiçamento. Ademais, são brevemente discutidos o desenvolvimento histórico e as particularidades dessa árvore florestal na indústria corticeira em Portugal, país de maior produção, transformação e exportação de cortiça do mundo. O segundo tema, por seu turno, aborda as características e aplicações de uma vasta gama de produtos constituídos de cortiça, usados no setor da construção para diversos fins, dos quais são destacados os aglomerados de cortiça utilizados para o isolamento térmico e a absorção acústica num edifício. São também abordadas as singularidades da aplicação da cortiça nas edificações investigadas neste trabalho, partindo das obras de caráter histórico às obras contemporâneas, das quais as últimas servem de exemplos aos novos conceitos para o uso da cortiça na arquitetura. Por fim, são apresentados e discutidos os conceitos de arquitetura sustentável. A arquitetura denominada sustentável fundamenta-se em diversos parâmetros de construção, com o desenvolvimento e o uso de técnicas e materiais naturais que priorizam a eficiência energética e a eco-sustentabilidade, cuja implementação resulte numa considerável atenuação do impacto ambiental negativo oriundo das edificações. Nesse contexto, é importante fazer menção da elevada taxa de consumo de energia final 4 dos edifícios em Portugal, correspondente a cerca de 30% do consumo nacional médio de energia final. Ainda, na Europa, cerca de 40% do consumo energético total - segundo os valores da energia final - e cerca de 30% das emissões de dioxido de carbono (CO2), têm origem no parque edificado. Os dados mencionados revelam claramente a necessidade de percorrer caminhos alternativos, em que a prática da arquitetura sustentável, com a utilização de materiais naturais e eco-sustentáveis para a redução do impacto ambiental deletério proveniente das construções, corresponda a uma estratégia viável e preferencial no sector da construção 5. O bem-estar oferecido pelo meio físico num edifício depende de uma série de fatores, mas, sobretudo, das suas características ambientais, tais como temperatura, iluminação e qualidade do ar. De facto, são essas variáveis que constituem os principais parâmetros numa abordagem eco-sustentável num projeto de arquitetura, e que têm 4 5 A energia final corresponde à quantidade de energia - como, por exemplo, a energia sob forma de eletricidade - disponível para uso em uma edificação. Estudo realizado entre dezembro de 2004 e Março de 2006 pelo Centro de Investigação sobre a Economia Portuguesa ( CISEP) Pinheiro, M. D., Ambiente e construção sustentável ( Instituto do Ambiente, Amadora 2006).

15 15 estimulado o uso de materiais naturais na construção - em particular, para o isolamento térmico em edifícios. Nessa contextura, consideradas as particularidades da cortiça, um material natural, durável, eco-sustentável e de ampla aplicabilidade, torna-se evidente a compatilidade desta matéria-prima com os conceitos fundamentais da arquitetura sustentável. Em assentimento e incentivo ao uso de materiais naturais e renováveis - a cortiça, em particular - nas novas propostas arquitetónicas, a concretização do presente projeto tem o modesto desígnio de ampliar e partilhar o atual conhecimento relativo ao uso da cortiça na arquitetura. Para tal propósito, neste livro, a temática Cortiça e Arquitetura é apresentada e discutida com o auxílio de fotografias, ilustrações, tabelas, fórmulas matemáticas e definições, com o intento de facilitar a compreensão desta valiosa e promissora combinação para a arquitetura sustentável.

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18 18 Cortiça, parênquima suberoso originado pelo meristema súbero-felodérmico do sobreiro6 (Quercus suber L.), constituindo o revestimento do seu tronco e ramos (Gil, 1998). O habitat natural desta espécie situa-se na zona mediterrânica Europeia e no Norte de África. Em Portugal os sobreiros encontram-se disseminados por todo o território nacional, em povoamentos puros e mistos, mas com predominância a sul do rio Tejo. Espaço florestal composto de sobreiros, denominado montado, é normalmente um sistema agro-silvopastoril, onde simultaneamente com produção de cortiça se faz o pastoreio e culturas agrícolas. Os montados de sobro têm sido um grande aliado para a fauna e a flora selvagens. Cite-se que 42 espécies de aves dependem destes, incluindo algumas espécies raras e em vias de extinção. Refira-se também que em apenas 1 m² de montado foram identificadas 60 espécies de plantas. Outras referências apontam o montado de sobro como o habitat de 140 espécies de plantas e 55 espécies de animais, facto eventualmente inigualável a nível europeu 7. Para além da produção florestal e das atividades associadas à extracção de cortiça,existem outras atividades como a caça, a apicultura, a apanha de cogumelos e ervas aromáticas e medicinais de grande importância nas regiões do montado. O contributo ambiental do montado é caracterizado pela capacidade fixadora de CO2, da adaptação em solos económicamente inviáveis, de modo a impedir o processo de desertificação, com o aumento da taxa de infiltração das águas da chuva. A extração da cortiça decorre nos meses de primavera e verão, em meados de maio até o final de agosto. Nesse período a árvore encontra-se fisiologicamente ativa na produção de cortiça, o que torna fácil a separação da camada de células de cortiça recentes do tronco. O corte é feito manualmente com machado, por golpes sucessivos ao longo de linhas verticais e horizontais, em volta da árvore, o que permite retirar a cortiça em grandes pranchas, processo importante que determinará a qualidade da matéria-prima. Logo após a extração da casca, o tronco do sobreiro é marcado com o último algarismo, referente ao ano da tiragem. Cada fase de extração da casca do sobreiro, a matéria-prima recebe denominações diferentes. A primeira a ser retirada chama-se cortiça virgem, uma cortiça muito irregular. A segunda designa-se por secundeira e, apesar de ser um pouco mais regular que a anterior, tem utilidade reduzida. Por fim, a amadia a mais regular de todas, extraída a cada 9 anos. Esta é a matéria prima principal para o fabrico dos diversos subprodutos da cortiça.

19 19 Ao Montado só lhe foi reconhecido maior valor quando, a partir do século XVIII, passou a ser visto como gerador de um bem valioso, a cortiça, que teve uma enorme expansão, com a sua procura a partir de finais do século XIX como matéria prima para o fabrico de vedantes (Silva, 2008/2009). Entretanto, foi somente no século XX que a produção corticeira em Portugal teve grande crescimento. O aumento na produção foi acompanhado de um grande desenvolvimento da indústria de transformação da cortiça pois, em 1925, 90% deste material não sofria qualquer elaboração industrial importante. Este facto deve-se à Guerra Civil Espanhola e às confrontações armadas na Argélia, reduzindo significativamente a produção nesses países, tendo sido Portugal a responder à procura 8. Atualmente, o desenvolvimento da indústria corticeira tem vindo a fomentar acções de reflorestação, apesar de apenas a área de montado no Alentejo e Lisboa e Vale do Tejo apresentar um crescimento positivo na última década ( Silva, 2008/2009). Esperemos que, num futuro próximo, nós, portugueses,sejamos capazes de arrancar ao nosso sobreiro alguns segredos importantes que é muito possível que ele ainda guarde. Talvez ele um dia revele se a sua cortiça dádiva de Deus, milagre da Natureza pode ainda servir para algo ainda mais importante do que as rolhas e do aproveitamento do quanto deriva da sua fabricação e se assim for, oxalá que sejam portugueses a descobrir-lo 9. 6 O sobreiro é uma árvore de porte médio, com uma copa ampla e altura média de 15 a 20 metros, podendo atingir, em casos extremos, os 25 metros. A raiz principal profunda bastante no solo em busca de humidade nas camadas mais fundas, razão que lhe permite viver em regiões relativamente pouco chuvosas. ANTÓNIO, Nuno Cruz O Montado de Sobro e os seus produtos. Consult , em 7 Disponível em disponível em < Acesso OLIVEIRA, Manuel Alves de; e OLIVEIRA, Leonel A Cortiça. Casais de Mem Martins, Rio de Mouro: Corticeira Amorim S.G.P.S., Printer Portuguesa, Lda., Maio, PERES, Carlos Reminiscências de há 50 anos. Boletim Cortiça, Suplemento do nº600. Lisboa: Instituto dos Produtos Florestais, 1988, pp 75.

20 20 A primeira tiragem da cortiça, chamada desbóia, pode ser feita quando a árvore tem entre 25 a 30 anos. A cortiça extraída, denomina-se, então, cortiça virgem e nesta primeira remoção obtêm-se cortiça dura, pouco elástica, irregular e compacta. Somente na terceira tiragem, quando a árvore tem mais de 40 anos, se consegue cortiça de qualidade superior. A cortiça extraída apresenta-se sob a forma de pranchas caso possua forma semi-tubular de grandes dimensões, ou de bocados quando consistir apenas em pedaços de menores dimensões (Gil, 2005). Como planta lenhosa, o seu ciclo anual compreende duas fases: a atividade vegetativa, que se inicia na primavera até ao final do outono e o período de repouso invernal, que se prolonga pelos meses de novembro a fevereiro, em que a cortiça é menos produtiva. Nas duas fases que caraterizam o ciclo anual desta árvore, somente uma delas interessa à produção suberosa, com duração aproximada de oito meses. O desenvolvimento da cortiça acompanha a intensidade de crescimento da árvore, que acelera nos dois/três primeiros meses, depois se reduz durante o estio e parte do outono, e quase cessa nos primeiros meses de inverno. Cerca de dois terços do crescimento suberoso anual realizam-se durante o primeiro período. Ao examinarmos no microscópio, verificamos que as células da cortiça produzidas durante o período primaveril são mais altas do que largas e têm membranas delgadas. A última assentada de células de cortiça, formada antes da árvore entrar em repouso invernal, é constituída por células achatadas e com membranas espessas. Esta alteração gradual da espessura das membranas e das dimensões menores das células, produzidas no Outono, origina diferentes colorações na prancha, visíveis nas camadas e extractos anuais. Depois do período invernal de repouso, a atividade da assentada geradora recomeça, produzindo novas assentadas de células durante a primavera, verão e outono e consequentemente paralisa-se no inverno.

21 21 Há alguns séculos atrás o sobreiro cobria de forma mais homogénea todo país. Na época dos descobrimentos houve o um aumento no consumo de madeira, devido ao crescimento da população e à necessidade France Atlantic Ocean da sua utilização na construção de navios, originando assim, o abate de sobreiros e a crescente colheita e comércio da Italy cortiça. Spai n Portugal produz anualmente uma média de 150 mil toneladas de cortiça, valor que representa 50% da produção mundial. Esta é a matéria prima que alimenta uma indústria de Mediterranean Sea grande importância para a economia nacional, transforma cerca de 70% da cortiça produzida no mundo 10. North Africa A maior área florestal está localizada ao sul do rio Tejo, no Ribatejo, Alentejo e Algarve, regiões que representam quase 90% da produção nacional. Por outro lado, as indústrias corticeiras concentram-se mais nos distritos de Aveiro e Setúbal, onde a percentagem é significativa, alcançando os 75% e 13% 11. Imagen: Rubén Ulloa Desde o início do século XX, que os governos dos países corticeiros se conscientizaram da necessidade de desenvolver políticas corticeiras, de proteção e valorização deste material. 10 FORUM Projectos, A utilização e a valorização da propriedade industrial no sector da cortiça. 11 Sector da Cortiça em números ( APCOR,Cork Information Bureau).

22 22 Práticas precipitadas e impróprias na gestão do montado, como o descortiçamento prematuro e intensivo, foram corrigidas a partir de 1920, com o surgimento das primeiras leis que regulam as práticas de tiragem e gestão florestal. Além disso, o papel dos governos foi crucial em momentos de perturbações económicas, como o caso da crise de Nas épocas de crise, como nos anos 30 ou em épocas de guerra, como nos anos da guerra civil espanhola e da segunda guerra mundial, a cortiça passou a ser um produto estratégico, e a fileira da cortiça portuguesa ganhou notoriedade. Até esse momento, a maior parte da cortiça era transformada fora do país, e a indústria nacional não deixava de ser pequena e artesanal. Unidos da América, possuidores dos melhores laboratórios corticeiros do mundo, desde os anos 20. O mercado da cortiça viu-se enriquecido com algumas descobertas realizadas na primeira metade do século XX, quando John Smith verificou que os grãos de cortiça, em aquecimento e confinados ou comprimidos se aglomeravam, originando a cortiça aglomerada pura expandida. Outro avanço no sector foi a descoberta de Charles Mcmanus em 1909, com a mistura de cola ou resina com grãos de cortiça, originando o aglomerado composto. A fabricação de novos produtos permitiu aproveitar os resíduos gerados pela indústria rolheira. A mecanização cresceu nas unidades fabris e uma maior capacidade produtiva, no caso das rolhas, foi proporcionada pelo uso de maquinarias mais eficientes. Na década de 40, com o decréscimo do sector na Catalunha (Espanha) e mais tarde nos Estados Unidos da América, Portugal ganha importância na transformação e exportação de produtos, e demarca-se como potência mundial da cortiça. Na primeira metade do século XX, a prancha de cortiça era o principal produto desta fileira nacional, sendo matéria prima destinada aos países responsáveis pela transformação do produto: Reino Unido (o grande transformador no século XIX), Espanha (Catalunha), Alemanha, França, Suíça, Rússia, Polónia, Checoslováquia, México, Japão e Austrália. Entre esses paises, se destacaram os Estados

23 23 Em épocas anteriores ao nascimento de Cristo, a cortiça já era utilizada em bóias nas artes da pesca e em sapatos, aplicações estas que de algum modo ainda hoje se mantêm. Em 3000 a.c., na China utilizava-se a cortiça para aparelhos de pesca, tal como acontecia com os egípcios, babilónios, assírios, fenícios e persas 12. No Egito foi encontradas em sarcófagos milenares, cortiça utilizada como tampões nas ânforas 13, como forma de vedação. Na Grécia, apesar de não se encontrarem mais sobreiros, a sua existência no passado foi confirmada por registro da descoberta do filósofo Teofrasto ( séculos IV a III a.c), a cortiça era também utilizada para bóias de pesca. Entretanto, foram os romanos que alargaram o leque de utilização da cortiça, na criação de cortiços para as abelhas, por ser má condutora de calor, nas redes de pescas, vedante de vasilhas, cobertura de habitações e até mesmo no fabrico de calçado feminino 14. Em Portugal utiliza-se a cortiça desde a constituição do país, na construção, aplicada como isolante térmico, impedindo a entrada de frio e humidade no edifício, como nos casos conhecidos, Convento dos Capuchos em Sintra, ano de 1560 e Carmelitas no Buçaco em Entretanto, demais obras e propriedades da cortiça serão descritas no decorrer dos próximos capítulos, com o intuito de fortalecer a imagem da cortiça como elemento construtivo empregue em obras históricas e obras de caráter contemporáneo. A cortiça faz parte da cultura humana como material técnico desde sempre, quer seja como vedante, isolante ou flutuador. Ainda hoje se acredita que não há melhor material natural ou sintético para substituí-la. Entretanto é necessário atualizar, explorar a matéria prima e tirar partido das suas potencialidades, reconhecendo nela um material promissor e projetado para o futuro. Na antiguidade a cortiça foi encontrada como material em mobiliários, em reforços de móveis e objectos de pequeno porte, tais como: berços, caixas, cofres, leitos, forros de arcas e portas. 12 Mestre, A., Campelo, M. da G.,Silva, M., Velhinho, R., Sector e materias de cortiça. (Dossier Info Cortiça, Susdesign). 13 s.f. Vaso antigo com duas asas, que servia para a conservação e o transporte dos líquidos e das sementes. Acesso: Oliveira, M.A. de; e Oliveira, L. A Cortiça. Casais de Mem Martins, Rio de Mouro: Corticeira Amorim S.G.P.S., Printer Portuguesa, Lda., Maio, 2000.

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26 26 O presente capítulo dedica-se à apresentação das potencialidades da cortiça na arquitetura, e à reafirmação deste material natural, eficiente e de ampla aplicabilidade, que, à face das exigências atuais do setor da construção, apresenta-se como uma alternativa apropriada e eco-sustentável de material de construção. Ademais, este capítulo tem o intuito específico de informar, com modéstia, os profissionais da área de construção sobre os benefícios da aplicação dessa matéria-prima. Entretanto é possível notar variedade de aplicabilidade da cortiça ao longo da história, quando empregada em coberturas exteriores, em casas de habitação tipo popular, em construções secundárias e abrigos temporários. Esteve presente também em coberturas em telha-vã 15 para o isolamento no interior de conventos, igrejas e aposentos no interiores de castelos. Além de, desempenhar o papel de revestimento no interior de silos, em pavimentos, paredes divisórias, paredes associadas à terra e tabiques. Como isolante acústico, esteve associada à madeira e tabiques externos. Atualmente, considerando toda a potencialidade da aplicabilidade da cortiça, pode-se dizer que, a utilização desta matériaprima como material de construção é relativamente limitada, restringindo-se, praticamente, à produção de aglomerados técnicos, usados em juntas de dilatação no intuito de atenuar as variações térmicas de estruturas em betão, e em revestimentos interiores dos edifícios - paredes, tetos e pavimentos - como isolamento térmico e acústico. Acredita-se que, isso decorra da carência de divulgação, por parte dos fabricantes, dos novos produtos em cortiça disponíveis no mercado da construção, assim como, do desconhecimento dos profissionais do setor da construção, que julgam não ter ciência das potencialidades de aplicação da cortiça. De facto, considerando as propriedades físico-químicas da cortiça e suas potencialidades de aplicação, é pertinente reconhecer e incentivar o uso desta matéria-prima renovável nas prospostas de arquitetura, a fim de minimizar o impacte ambiental deletério proveniente das edificações, em benefício tanto do ambiente, bem como da sociedade. 15 Mestre, A., Campelo, M. da G.,Silva, M., Velhinho, R., Sector e materias de cortiça. (Dossier Info Cortiça, Susdesign).

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