PROJETO DE PESQUISA APLICADA PARA AUXÍLIO FINANCEIRO A CURSOS
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- Rosa Raminhos Castelhano
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1 0 Ministério Público do Estado do Paraná PROJETO DE PESQUISA APLICADA PARA AUXÍLIO FINANCEIRO A CURSOS REFLORESTAMENTO E ISOLAMENTO DA MATA CILIAR DE NASCENTES E CURSOS D ÁGUA EM RIBEIRÃO CLARO PAULO ANTONIO DOS SANTOS RIBEIRÃO CLARO PR
2 1 Ministério Público do Estado do Paraná PROJETO DE PESQUISA APLICADA PARA AUXÍLIO FINANCEIRO A CURSOS REFLORESTAMENTO E ISOLAMENTO DA MATA CILIAR DE NASCENTES E CURSOS D ÁGUA EM RIBEIRÃO CLARO PAULO ANTONIO DOS SANTOS Projeto de pesquisa aplicada apresentado ao Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional do Ministério Público do Estado do Paraná como requisito para obtenção de auxílio financeiro a curso de pós-graduação. RIBEIRÃO CLARO PR
3 2 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO DO TEMA JUSTIFICATIVAS DO PROJETO ANÁLISE DO PROBLEMA OBJETIVOS DO PROJETO Objetivos gerais Objetivos Específicos FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA METODOLOGIA CRONOGRAMA DE ELABORAÇÃO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO REFERÊNCIAS... 11
4 3 1. APRESENTAÇÃO DO TEMA A preservação ambiental é um assunto amplamente discutido todos os dias, em todos os meios de comunicação. Diante da relevância da matéria para a própria existência humana, não é à toa que: [A Constituição] Toma consciência de que a qualidade do meio ambiente se transformara num bem, num patrimônio, num valor mesmo, cuja preservação, recuperação e revitalização se tornara num imperativo do Poder Público, para assegurar a saúde, o bemestar do homem e as condições de seu desenvolvimento. Em verdade, para assegurar o direito fundamental à vida. As normas constitucionais assumiram a consciência de que o direito à vida, como matriz de todos os direitos fundamentais do homem é que há de orientar todas as formas de atuação no campo da tutela do meio ambiente. Compreendeu que ele é um valor preponderante, que há de estar acima de quaisquer considerações como as de desenvolvimento, como as de respeito ao direito de propriedade, como as da iniciativa privada. Também estes são garantidos no texto constitucional, mas, a toda evidência, não podem primar sobre o direito fundamental à vida, que está em jogo quando se discute a tutela da qualidade do meio ambiente, que é instrumental no sentido de que, através dessa tutela, o que se protege é um valor maior: a qualidade da vida humana (SILVA, 1991, p , grifo do autor). De fato, a proteção ao meio ambiente é um assunto deveras relevante, bem como extremamente vasto. Portanto, para melhor ser analisado, carece de delimitação. Assim, nessa abordagem preliminar são tecidas algumas considerações acerca da importância da água e da preservação das matas ciliares. A água está presente de maneira tão corriqueira em nossa vida que quase sempre nos esquecemos de sua importância, a qual só vem à tona quando ela falta, ou não apresenta qualidade (COMO CUIDAR DA NOSSA ÁGUA, p. 10). De fato, ao mesmo tempo que o ser humano vasculha os confins do universo à procura de corpos celestes que contenham água, no afã de encontrar indícios de vida em outros planetas, ele vira as costas para a água existente na Terra e para a própria vida.
5 4 Sobre a importância das matas ciliares a tão valioso recurso, merecem transcrição integral, pela sua qualidade, as palavras do MD Procurador de Justiça Saint-Clair Honorato Santos, atualmente coordenador do CAOP das Promotorias de Proteção ao Meio Ambiente do Ministério Público do Paraná: O solo quando privado de sua cobertura florestal fica modificado em sua estrutura e perde as propriedades físico-químicas capazes de garantir a retenção da água. A vegetação existente ao longo dos rios funciona como um obstáculo natural ao escoamento das águas, que ficam retidas e são absorvidas, em grande parte, pela mata, evitando que uma quantidade exagerada de partículas sólidas sejam arrastadas e depositadas no leito dos rios. Além de evitar o assoreamento do leito dos rios, a mata ciliar consiste num ecossistema peculiar que abriga uma diversidade florística e faunística de vital importância para o equilíbrio de toda uma região. Além de proteger indiretamente a fauna aquática, posto evitar o transporte de resíduos de agrotóxicos utilizados largamente na agricultura, o que, na ausência de mata ciliar, são arrastados para os rios ocasionando, não raras vezes, a morte de peixes em função da poluição que provoca. Os efeitos catastróficos, provocados pela supressão da mata ciliar, não se restringem aos limites geográficos da área em que está localizado o dano, vindo a atingir dimensões regionais e quiçá supranacionais (SANTOS, 1997). Os principais danos ambientais decorrentes da eliminação da mata ciliar são elencados pelo supracitado douto nos seguintes termos: a) FAVORECIMENTO DE PROCESSOS EROSIVOS, decorrente da supressão da vegetação fixadora do solo, possibilitando o carreamento de partículas sólidas, as quais ficarão depositadas nas áreas mais rasas ou obstáculos naturais do rio, causando seu ASSOREAMENTO, o que compromete a sustentação do leito do rio e facilita a ocorrência de inundações, já que ausente a vegetação responsável pelo equilíbrio hídrico da região; b) DESTRUIÇÃO DA FAUNA, em razão da supressão do substrato vegetal da qual esta depende, afeta de forma radical espécies silvestres, entre outras (SANTOS, 1997, grifo do autor). No que tange à proteção ao meio ambiente, dedicar a devida atenção às matas ciliares talvez seja pouco, diante do cenário de devastação natural que se descortina diante de nossos olhos. Porém, é uma das muitas formas pelas quais se pode buscar fazer valer o mandamento constitucional de preservar o meio ambiente para as presentes e futuras gerações. De outro tanto, sempre é válido lembrar que a Constituição
6 5 Federal conferiu ao Ministério Público, dentre outras missões, a de defender a ordem jurídica, a democracia e os interesses sociais e individuais indisponíveis. E a nível infraconstitucional, a Lei nº 7.347/1985 não apenas conferiu ao Parquet legitimidade para propor ação civil pública que vise a reparar os danos causados ao meio ambiente, mas também o autoriza a elaborar termos de ajustamento de conduta visando ao mesmo objetivo. Assim, este projeto busca, além do desenvolvimento de uma base teórica, a formulação de ações práticas que facilitem ao Ministério Público o cumprimento do seu mister de assumir uma posição engajada com a preservação ambiental, verdadeiramente atuante, de forma a alcançar resultados concretos. 2. JUSTIFICATIVAS DO PROJETO Em setembro de 2010, nos termos da Resolução PGJ nº 997/2010 e da Portaria SUBPLAN nº 002/2010, a Promotoria de Justiça de Ribeirão Claro apresentou seu plano setorial de ação para o Biênio Elaborado pelo DD Promotor de Justiça titular da Comarca, auxiliado pelo servidor autor do presente projeto, o referido plano setorial prevê, dentre outras metas, o desenvolvimento de ações no sentido de reflorestar e isolar a mata ciliar de nascentes e cursos d água que percorrem o município de Ribeirão Claro. Tal plano de ação pretende implementar, a nível municipal, os escopos do projeto Revitalização das Promotorias de Justiça de Meio Ambiente por Bacias Hidrográficas, elaborado pelo CAOP de Proteção ao Meio Ambiente. Assim, tendo por escopo o aperfeiçoamento funcional e a obtenção de uma base teórica que permita melhor desempenhar as atribuições de seu cargo, podendo auxiliar a efetivação das metas do plano setorial de ação, o autor do projeto, ocupante do cargo de Oficial de Promotoria Assessor de Promotor de Justiça, pretende matricular-se no curso de pós-graduação lato sensu em Direito Ambiental da Faculdade Internacional de Curitiba, ministrado por
7 6 meio de aulas telepresenciais. Desta feita, considerando o estabelecido na Resolução PGJ nº 1493, a qual prevê a realização de pesquisa aplicada para eventual custeio de cursos aos seus servidores, é apresentado este projeto de pesquisa aplicada, cuja importância prática decorre da própria natureza e relevância, para a vida e dignidade humanas, do bem jurídico que visa tutelar. 3. ANÁLISE DO PROBLEMA Não obstante o art. 2º do Código Florestal (Lei nº 4.771/1965) considerar as matas ciliares como área de preservação permanente, e o fato de a Lei nº 8.171/1991 impor ao proprietário rural o dever de recompor em sua propriedade a reserva florestal legal, não é raro se deparar com cursos d água desprovidos de vegetação circunvizinha. Analisando a causa desse fenômeno no Estado do Paraná, Saint- Clair Honorato Santos pondera: Em decorrência da característica de alta fertilidade natural do solo paranaense, as terras foram, a partir dos anos 50, desbravadas rapidamente. Tal processo culminou na prática monoculturista que ao longo dos anos acabou por provocar o fenômeno da degradação ambiental, que em termos de redução da cobertura florestal, erosão, baixa no índice de fertilidade do solo, comprometeu seriamente os níveis de disponibilidade hídrica e qualidade das águas de superfície (SANTOS, 1997). Tal constatação coaduna-se perfeitamente com a realidade de Ribeirão Claro, cuja economia, no início da sua história, assentava-se quase que exclusivamente na monocultura cafeeira e, nos dias de hoje, depende em boa parte da pecuária bovina. Dentro desse contexto, os cursos d água que percorrem o município não possuem mais vegetação florestal margeante em vários trechos de suas extensões, mas tão somente pastagens. Destarte, procura-se resolver os vários problemas decorrentes da devastação da mata ciliar, os quais já foram abordados na especificação do tema do projeto.
8 7 4. OBJETIVOS DO PROJETO 4.1. Gerais Desenvolver atividades de proteção ambiental, com ênfase à proteção e recuperação das matas ciliares Específicos Plantio de mudas e/ou isolamento para regeneração natural da mata ciliar em 100% de um curso d água e respectivas nascentes, o qual será escolhido em reunião conjunta a ser realizada com o Conselho Municipal do Meio Ambiente. 5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Mesmo ainda sob a égide da Constituição de 1967 e da Emenda Constitucional nº 01/69, já havia quem apontasse o direito ao meio ambiente como ínsito ao direito à vida e à saúde, bem como propunha à Assembléia Constituinte, que viria a promulgar a Constituição Cidadã de 1988, a proteção jurídico-constitucional expressa ao bem meio ambiente (Cf. CABRAL, 1987). Magna: Seguindo essa tendência, reza o art. 225, caput, da atual Carta Art Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. Nesse sentido, a doutrina tem apontado que o supracitado direito reveste-se do status de direito fundamental de terceira geração (ou dimensão). Explica-se. O estudo da evolução histórica dos direitos fundamentais mostra que, a princípio, eles constituíam uma limitação ao poder estatal.
9 8 Com efeito, os primeiros direitos fundamentais, classificados pela doutrina como direitos de primeira geração, tiveram como principais fatores históricos determinantes os excessos do absolutismo e as aspirações da burguesia à época da Revolução Francesa. Também eram conhecidos como direitos individuais, direitos civis, direitos políticos ou liberdades públicas. Eles [...] definiam a fronteira entre o que era lícito e o que não era para o Estado, reconhecendo liberdades para os cidadãos (BREGA FILHO, 2002, p , grifo nosso, passim). Em outras palavras, os direitos fundamentais de primeira geração são direitos de resistência ou de oposição perante o Estado (BONAVIDES, 2000, p. 517), exigindo deste uma abstenção, para que ele não interfira na vida privada dos cidadãos. É aqui que surge a noção de Estado de Direito, que nada mais é que o Estado limitado pelo Direito (BASTOS, 2004, p. 163). Entretanto, a partir da Revolução Industrial, que culminou no surgimento de uma classe proletária flagelada por muitos problemas sociais, verificou-se que não adiantava o Estado apenas resguardar os direitos individuais, se os cidadãos não dispunham de condições notadamente materiais para seu exercício. Esse terreno permitiu o surgimento dos chamados direitos fundamentais de segunda geração, que nasceram abraçados ao princípio da igualdade, do qual não se podem separar, pois fazê-lo equivaleria a desmembrálos da razão de ser que os ampara e estimula (BONAVIDES, 2000, p. 518). Assim, foram definidos e assegurados os direitos sociais, econômicos e culturais [...], consistentes em prestações estatais concretas, como assistência social, moradia, saúde, lazer, educação, trabalho, segurança, entre outras, visando [...] garantir condições sociais razoáveis a todos os homens para o exercício dos direitos individuais (BREGA FILHO, 2002, p , grifo nosso, passim). A par de sua natureza social, os direitos fundamentais de segunda geração continuam a ter por titularidade cada ser humano individualmente considerado. Por outro lado, as barbáries verificadas durante a Segunda
10 9 Guerra Mundial culminaram na compreensão da existência de valores transcendentais, que interessam a todo o gênero humano e não apenas a cada indivíduo. São os direitos fundamentais de terceira geração, também chamados de direitos de solidariedade ou de fraternidade, que se caracterizam por sua titularidade coletiva: o direito à paz, ao desenvolvimento, ao meio ambiente equilibrado, à comunicação, ao patrimônio comum da humanidade entre outros. Dotados de altíssimo teor de humanismo e universalidade, os direitos da terceira geração tendem a cristalizar-se neste fim de século enquanto direitos que não se destinam especificamente à proteção dos interesses de um indivíduo, de um grupo ou de um determinado Estado. Têm primeiro por destinatário o gênero humano mesmo, num momento expressivo de sua afirmação como valor supremo em termos de existencialidade concreta (BONAVIDES, 2000, p. 523). Em resumo, os direitos fundamentais passaram na ordem institucional a manifestar-se em três gerações sucessivas, que traduzem sem dúvida um processo cumulativo e qualitativo [...] (BONAVIDES, 2000, p. 517). Segundo Hesse, citado por Paulo Bonavides, os direitos fundamentais almejam criar e manter os pressupostos elementares de uma vida na liberdade e na dignidade humana (BONAVIDES, 2000, p. 514). Tanto é assim que nossa Constituição previu a dignidade da pessoa humana como um dos fundamentos da República Federativa do Brasil. Fundamento significa base, alicerce. Assim, num Estado Democrático de Direito, o ser humano e sua dignidade constituem os valores supremos que devem informar toda a ordem normativa. Salvaguardar o meio ambiente inclusive por meio da preservação e recuperação das matas ciliares que protegem os cursos d água é uma forma de conferir real efetividade a esses valores. 6. METODOLOGIA Embora se reconheça ser imperiosa a recuperação e a preservação da mata ciliar de todos os cursos d água que percorrem o município (até mesmo em atendimento a determinação de ordem legal), razões de ordem prática exigem que as iniciativas que visam a essa meta sejam realizadas em
11 10 etapas. A aplicação do projeto contempla o desenvolvimento das seguintes ações: a) Reunir-se com o Conselho Municipal do Meio Ambiente para definir qual o curso d'água que será escolhido para plantio de mudas e/ou isolamento para regeneração natural de sua mata ciliar; b) Reunir-se com o Conselho Municipal do Meio Ambiente, IAP, Polícia Florestal e escolas, para definir estratégias de atuação conjunta; c) Reunir-se com os proprietários ribeirinhos para conscientização acerca do projeto e das exigências da legislação ambiental, firmando-se, se for o caso, os necessários termos de ajustamento de conduta; e d) Acompanhar execução dos trabalhos de campo, fiscalizando os prazos estabelecidos em conjunto com as entidades atuantes e os proprietários ribeirinhos, providenciando a aplicação das sanções cabíveis em caso de descumprimento. 7. CRONOGRAMA DE ELABORAÇÃO ANO/MÊS ATIVIDADE Planejamento Escolha do assunto Formulação do problema Determinação da metodologia 2010/2011 Set Out Nov Dez Jan X X X Coleta de dados Pesquisa bibliográfica X X Fichamentos X X
12 11 Redação Redação provisória X X Revisão X Redação definitiva X 8. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO O cronograma de execução deverá contar com certa flexibilidade, eis que estará na dependência, dentre outros fatores, da disponibilidade de agenda dos atores envolvidos nas iniciativas que se pretende efetivar e das situações fáticas que serão apuradas quando da realização dos trabalhos de campo. Em todo caso, a priori, planeja-se o seguinte: ANO/MÊS 2011 ATIVIDADE Abr Mai Jun Jul Ago Set Escolha do curso d água em cujas margens terão início os trabalhos de X X reflorestamento Reunião para definir as restratégias de atuação X X X Reunião com os proprietários ribeirinhos X X X Início dos trabalhos de campo X X X Acompanhamento dos trabalhos de campo e fiscalização Permanente 9. REFERÊNCIAS BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de teoria do estado e ciência política. 6. ed. São Paulo: Celso Bastos Editora, BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. 10. ed. São Paulo: Malheiros, 2000.
13 12 BREGA FILHO, Vladimir. Direitos fundamentais na Constituição de 1988: Conteúdo Jurídico das Expressões. São Paulo: Juarez de Oliveira, CABRAL, Armando. Direito ao meio ambiente como direito fundamental constitucionalizado. In Revista de Direito Agrário e Meio Ambiente. Ano II. Número 2. Agosto Curitiba: Instituto de Terras, Cartografias e Florestas Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, COMO CUIDAR DA NOSSA ÁGUA. São Paulo: Bei Comunicação, 2003 MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito ambiental brasileiro. 7. ED. São Paulo: Malheiros, MAZZILLI, Hugo Nigro. Manual do promotor de justiça. 2 ed. São Paulo: Saraiva, SANTOS, Saint-Clair Honorato. Mata ciliar: fundamentos e importância. In Meio Ambiente: Revista do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente do Estado do Paraná. Ano I. Número 1. Agosto Curitiba: Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente do Estado do Paraná, SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 7 ed. São Paulo: Malheiros, 1991.
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