PROJETO DE PESQUISA APLICADA PARA AUXÍLIO FINANCEIRO A CURSOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROJETO DE PESQUISA APLICADA PARA AUXÍLIO FINANCEIRO A CURSOS"

Transcrição

1 0 Ministério Público do Estado do Paraná PROJETO DE PESQUISA APLICADA PARA AUXÍLIO FINANCEIRO A CURSOS REFLORESTAMENTO E ISOLAMENTO DA MATA CILIAR DE NASCENTES E CURSOS D ÁGUA EM RIBEIRÃO CLARO PAULO ANTONIO DOS SANTOS RIBEIRÃO CLARO PR

2 1 Ministério Público do Estado do Paraná PROJETO DE PESQUISA APLICADA PARA AUXÍLIO FINANCEIRO A CURSOS REFLORESTAMENTO E ISOLAMENTO DA MATA CILIAR DE NASCENTES E CURSOS D ÁGUA EM RIBEIRÃO CLARO PAULO ANTONIO DOS SANTOS Projeto de pesquisa aplicada apresentado ao Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional do Ministério Público do Estado do Paraná como requisito para obtenção de auxílio financeiro a curso de pós-graduação. RIBEIRÃO CLARO PR

3 2 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO DO TEMA JUSTIFICATIVAS DO PROJETO ANÁLISE DO PROBLEMA OBJETIVOS DO PROJETO Objetivos gerais Objetivos Específicos FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA METODOLOGIA CRONOGRAMA DE ELABORAÇÃO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO REFERÊNCIAS... 11

4 3 1. APRESENTAÇÃO DO TEMA A preservação ambiental é um assunto amplamente discutido todos os dias, em todos os meios de comunicação. Diante da relevância da matéria para a própria existência humana, não é à toa que: [A Constituição] Toma consciência de que a qualidade do meio ambiente se transformara num bem, num patrimônio, num valor mesmo, cuja preservação, recuperação e revitalização se tornara num imperativo do Poder Público, para assegurar a saúde, o bemestar do homem e as condições de seu desenvolvimento. Em verdade, para assegurar o direito fundamental à vida. As normas constitucionais assumiram a consciência de que o direito à vida, como matriz de todos os direitos fundamentais do homem é que há de orientar todas as formas de atuação no campo da tutela do meio ambiente. Compreendeu que ele é um valor preponderante, que há de estar acima de quaisquer considerações como as de desenvolvimento, como as de respeito ao direito de propriedade, como as da iniciativa privada. Também estes são garantidos no texto constitucional, mas, a toda evidência, não podem primar sobre o direito fundamental à vida, que está em jogo quando se discute a tutela da qualidade do meio ambiente, que é instrumental no sentido de que, através dessa tutela, o que se protege é um valor maior: a qualidade da vida humana (SILVA, 1991, p , grifo do autor). De fato, a proteção ao meio ambiente é um assunto deveras relevante, bem como extremamente vasto. Portanto, para melhor ser analisado, carece de delimitação. Assim, nessa abordagem preliminar são tecidas algumas considerações acerca da importância da água e da preservação das matas ciliares. A água está presente de maneira tão corriqueira em nossa vida que quase sempre nos esquecemos de sua importância, a qual só vem à tona quando ela falta, ou não apresenta qualidade (COMO CUIDAR DA NOSSA ÁGUA, p. 10). De fato, ao mesmo tempo que o ser humano vasculha os confins do universo à procura de corpos celestes que contenham água, no afã de encontrar indícios de vida em outros planetas, ele vira as costas para a água existente na Terra e para a própria vida.

5 4 Sobre a importância das matas ciliares a tão valioso recurso, merecem transcrição integral, pela sua qualidade, as palavras do MD Procurador de Justiça Saint-Clair Honorato Santos, atualmente coordenador do CAOP das Promotorias de Proteção ao Meio Ambiente do Ministério Público do Paraná: O solo quando privado de sua cobertura florestal fica modificado em sua estrutura e perde as propriedades físico-químicas capazes de garantir a retenção da água. A vegetação existente ao longo dos rios funciona como um obstáculo natural ao escoamento das águas, que ficam retidas e são absorvidas, em grande parte, pela mata, evitando que uma quantidade exagerada de partículas sólidas sejam arrastadas e depositadas no leito dos rios. Além de evitar o assoreamento do leito dos rios, a mata ciliar consiste num ecossistema peculiar que abriga uma diversidade florística e faunística de vital importância para o equilíbrio de toda uma região. Além de proteger indiretamente a fauna aquática, posto evitar o transporte de resíduos de agrotóxicos utilizados largamente na agricultura, o que, na ausência de mata ciliar, são arrastados para os rios ocasionando, não raras vezes, a morte de peixes em função da poluição que provoca. Os efeitos catastróficos, provocados pela supressão da mata ciliar, não se restringem aos limites geográficos da área em que está localizado o dano, vindo a atingir dimensões regionais e quiçá supranacionais (SANTOS, 1997). Os principais danos ambientais decorrentes da eliminação da mata ciliar são elencados pelo supracitado douto nos seguintes termos: a) FAVORECIMENTO DE PROCESSOS EROSIVOS, decorrente da supressão da vegetação fixadora do solo, possibilitando o carreamento de partículas sólidas, as quais ficarão depositadas nas áreas mais rasas ou obstáculos naturais do rio, causando seu ASSOREAMENTO, o que compromete a sustentação do leito do rio e facilita a ocorrência de inundações, já que ausente a vegetação responsável pelo equilíbrio hídrico da região; b) DESTRUIÇÃO DA FAUNA, em razão da supressão do substrato vegetal da qual esta depende, afeta de forma radical espécies silvestres, entre outras (SANTOS, 1997, grifo do autor). No que tange à proteção ao meio ambiente, dedicar a devida atenção às matas ciliares talvez seja pouco, diante do cenário de devastação natural que se descortina diante de nossos olhos. Porém, é uma das muitas formas pelas quais se pode buscar fazer valer o mandamento constitucional de preservar o meio ambiente para as presentes e futuras gerações. De outro tanto, sempre é válido lembrar que a Constituição

6 5 Federal conferiu ao Ministério Público, dentre outras missões, a de defender a ordem jurídica, a democracia e os interesses sociais e individuais indisponíveis. E a nível infraconstitucional, a Lei nº 7.347/1985 não apenas conferiu ao Parquet legitimidade para propor ação civil pública que vise a reparar os danos causados ao meio ambiente, mas também o autoriza a elaborar termos de ajustamento de conduta visando ao mesmo objetivo. Assim, este projeto busca, além do desenvolvimento de uma base teórica, a formulação de ações práticas que facilitem ao Ministério Público o cumprimento do seu mister de assumir uma posição engajada com a preservação ambiental, verdadeiramente atuante, de forma a alcançar resultados concretos. 2. JUSTIFICATIVAS DO PROJETO Em setembro de 2010, nos termos da Resolução PGJ nº 997/2010 e da Portaria SUBPLAN nº 002/2010, a Promotoria de Justiça de Ribeirão Claro apresentou seu plano setorial de ação para o Biênio Elaborado pelo DD Promotor de Justiça titular da Comarca, auxiliado pelo servidor autor do presente projeto, o referido plano setorial prevê, dentre outras metas, o desenvolvimento de ações no sentido de reflorestar e isolar a mata ciliar de nascentes e cursos d água que percorrem o município de Ribeirão Claro. Tal plano de ação pretende implementar, a nível municipal, os escopos do projeto Revitalização das Promotorias de Justiça de Meio Ambiente por Bacias Hidrográficas, elaborado pelo CAOP de Proteção ao Meio Ambiente. Assim, tendo por escopo o aperfeiçoamento funcional e a obtenção de uma base teórica que permita melhor desempenhar as atribuições de seu cargo, podendo auxiliar a efetivação das metas do plano setorial de ação, o autor do projeto, ocupante do cargo de Oficial de Promotoria Assessor de Promotor de Justiça, pretende matricular-se no curso de pós-graduação lato sensu em Direito Ambiental da Faculdade Internacional de Curitiba, ministrado por

7 6 meio de aulas telepresenciais. Desta feita, considerando o estabelecido na Resolução PGJ nº 1493, a qual prevê a realização de pesquisa aplicada para eventual custeio de cursos aos seus servidores, é apresentado este projeto de pesquisa aplicada, cuja importância prática decorre da própria natureza e relevância, para a vida e dignidade humanas, do bem jurídico que visa tutelar. 3. ANÁLISE DO PROBLEMA Não obstante o art. 2º do Código Florestal (Lei nº 4.771/1965) considerar as matas ciliares como área de preservação permanente, e o fato de a Lei nº 8.171/1991 impor ao proprietário rural o dever de recompor em sua propriedade a reserva florestal legal, não é raro se deparar com cursos d água desprovidos de vegetação circunvizinha. Analisando a causa desse fenômeno no Estado do Paraná, Saint- Clair Honorato Santos pondera: Em decorrência da característica de alta fertilidade natural do solo paranaense, as terras foram, a partir dos anos 50, desbravadas rapidamente. Tal processo culminou na prática monoculturista que ao longo dos anos acabou por provocar o fenômeno da degradação ambiental, que em termos de redução da cobertura florestal, erosão, baixa no índice de fertilidade do solo, comprometeu seriamente os níveis de disponibilidade hídrica e qualidade das águas de superfície (SANTOS, 1997). Tal constatação coaduna-se perfeitamente com a realidade de Ribeirão Claro, cuja economia, no início da sua história, assentava-se quase que exclusivamente na monocultura cafeeira e, nos dias de hoje, depende em boa parte da pecuária bovina. Dentro desse contexto, os cursos d água que percorrem o município não possuem mais vegetação florestal margeante em vários trechos de suas extensões, mas tão somente pastagens. Destarte, procura-se resolver os vários problemas decorrentes da devastação da mata ciliar, os quais já foram abordados na especificação do tema do projeto.

8 7 4. OBJETIVOS DO PROJETO 4.1. Gerais Desenvolver atividades de proteção ambiental, com ênfase à proteção e recuperação das matas ciliares Específicos Plantio de mudas e/ou isolamento para regeneração natural da mata ciliar em 100% de um curso d água e respectivas nascentes, o qual será escolhido em reunião conjunta a ser realizada com o Conselho Municipal do Meio Ambiente. 5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Mesmo ainda sob a égide da Constituição de 1967 e da Emenda Constitucional nº 01/69, já havia quem apontasse o direito ao meio ambiente como ínsito ao direito à vida e à saúde, bem como propunha à Assembléia Constituinte, que viria a promulgar a Constituição Cidadã de 1988, a proteção jurídico-constitucional expressa ao bem meio ambiente (Cf. CABRAL, 1987). Magna: Seguindo essa tendência, reza o art. 225, caput, da atual Carta Art Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. Nesse sentido, a doutrina tem apontado que o supracitado direito reveste-se do status de direito fundamental de terceira geração (ou dimensão). Explica-se. O estudo da evolução histórica dos direitos fundamentais mostra que, a princípio, eles constituíam uma limitação ao poder estatal.

9 8 Com efeito, os primeiros direitos fundamentais, classificados pela doutrina como direitos de primeira geração, tiveram como principais fatores históricos determinantes os excessos do absolutismo e as aspirações da burguesia à época da Revolução Francesa. Também eram conhecidos como direitos individuais, direitos civis, direitos políticos ou liberdades públicas. Eles [...] definiam a fronteira entre o que era lícito e o que não era para o Estado, reconhecendo liberdades para os cidadãos (BREGA FILHO, 2002, p , grifo nosso, passim). Em outras palavras, os direitos fundamentais de primeira geração são direitos de resistência ou de oposição perante o Estado (BONAVIDES, 2000, p. 517), exigindo deste uma abstenção, para que ele não interfira na vida privada dos cidadãos. É aqui que surge a noção de Estado de Direito, que nada mais é que o Estado limitado pelo Direito (BASTOS, 2004, p. 163). Entretanto, a partir da Revolução Industrial, que culminou no surgimento de uma classe proletária flagelada por muitos problemas sociais, verificou-se que não adiantava o Estado apenas resguardar os direitos individuais, se os cidadãos não dispunham de condições notadamente materiais para seu exercício. Esse terreno permitiu o surgimento dos chamados direitos fundamentais de segunda geração, que nasceram abraçados ao princípio da igualdade, do qual não se podem separar, pois fazê-lo equivaleria a desmembrálos da razão de ser que os ampara e estimula (BONAVIDES, 2000, p. 518). Assim, foram definidos e assegurados os direitos sociais, econômicos e culturais [...], consistentes em prestações estatais concretas, como assistência social, moradia, saúde, lazer, educação, trabalho, segurança, entre outras, visando [...] garantir condições sociais razoáveis a todos os homens para o exercício dos direitos individuais (BREGA FILHO, 2002, p , grifo nosso, passim). A par de sua natureza social, os direitos fundamentais de segunda geração continuam a ter por titularidade cada ser humano individualmente considerado. Por outro lado, as barbáries verificadas durante a Segunda

10 9 Guerra Mundial culminaram na compreensão da existência de valores transcendentais, que interessam a todo o gênero humano e não apenas a cada indivíduo. São os direitos fundamentais de terceira geração, também chamados de direitos de solidariedade ou de fraternidade, que se caracterizam por sua titularidade coletiva: o direito à paz, ao desenvolvimento, ao meio ambiente equilibrado, à comunicação, ao patrimônio comum da humanidade entre outros. Dotados de altíssimo teor de humanismo e universalidade, os direitos da terceira geração tendem a cristalizar-se neste fim de século enquanto direitos que não se destinam especificamente à proteção dos interesses de um indivíduo, de um grupo ou de um determinado Estado. Têm primeiro por destinatário o gênero humano mesmo, num momento expressivo de sua afirmação como valor supremo em termos de existencialidade concreta (BONAVIDES, 2000, p. 523). Em resumo, os direitos fundamentais passaram na ordem institucional a manifestar-se em três gerações sucessivas, que traduzem sem dúvida um processo cumulativo e qualitativo [...] (BONAVIDES, 2000, p. 517). Segundo Hesse, citado por Paulo Bonavides, os direitos fundamentais almejam criar e manter os pressupostos elementares de uma vida na liberdade e na dignidade humana (BONAVIDES, 2000, p. 514). Tanto é assim que nossa Constituição previu a dignidade da pessoa humana como um dos fundamentos da República Federativa do Brasil. Fundamento significa base, alicerce. Assim, num Estado Democrático de Direito, o ser humano e sua dignidade constituem os valores supremos que devem informar toda a ordem normativa. Salvaguardar o meio ambiente inclusive por meio da preservação e recuperação das matas ciliares que protegem os cursos d água é uma forma de conferir real efetividade a esses valores. 6. METODOLOGIA Embora se reconheça ser imperiosa a recuperação e a preservação da mata ciliar de todos os cursos d água que percorrem o município (até mesmo em atendimento a determinação de ordem legal), razões de ordem prática exigem que as iniciativas que visam a essa meta sejam realizadas em

11 10 etapas. A aplicação do projeto contempla o desenvolvimento das seguintes ações: a) Reunir-se com o Conselho Municipal do Meio Ambiente para definir qual o curso d'água que será escolhido para plantio de mudas e/ou isolamento para regeneração natural de sua mata ciliar; b) Reunir-se com o Conselho Municipal do Meio Ambiente, IAP, Polícia Florestal e escolas, para definir estratégias de atuação conjunta; c) Reunir-se com os proprietários ribeirinhos para conscientização acerca do projeto e das exigências da legislação ambiental, firmando-se, se for o caso, os necessários termos de ajustamento de conduta; e d) Acompanhar execução dos trabalhos de campo, fiscalizando os prazos estabelecidos em conjunto com as entidades atuantes e os proprietários ribeirinhos, providenciando a aplicação das sanções cabíveis em caso de descumprimento. 7. CRONOGRAMA DE ELABORAÇÃO ANO/MÊS ATIVIDADE Planejamento Escolha do assunto Formulação do problema Determinação da metodologia 2010/2011 Set Out Nov Dez Jan X X X Coleta de dados Pesquisa bibliográfica X X Fichamentos X X

12 11 Redação Redação provisória X X Revisão X Redação definitiva X 8. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO O cronograma de execução deverá contar com certa flexibilidade, eis que estará na dependência, dentre outros fatores, da disponibilidade de agenda dos atores envolvidos nas iniciativas que se pretende efetivar e das situações fáticas que serão apuradas quando da realização dos trabalhos de campo. Em todo caso, a priori, planeja-se o seguinte: ANO/MÊS 2011 ATIVIDADE Abr Mai Jun Jul Ago Set Escolha do curso d água em cujas margens terão início os trabalhos de X X reflorestamento Reunião para definir as restratégias de atuação X X X Reunião com os proprietários ribeirinhos X X X Início dos trabalhos de campo X X X Acompanhamento dos trabalhos de campo e fiscalização Permanente 9. REFERÊNCIAS BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de teoria do estado e ciência política. 6. ed. São Paulo: Celso Bastos Editora, BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. 10. ed. São Paulo: Malheiros, 2000.

13 12 BREGA FILHO, Vladimir. Direitos fundamentais na Constituição de 1988: Conteúdo Jurídico das Expressões. São Paulo: Juarez de Oliveira, CABRAL, Armando. Direito ao meio ambiente como direito fundamental constitucionalizado. In Revista de Direito Agrário e Meio Ambiente. Ano II. Número 2. Agosto Curitiba: Instituto de Terras, Cartografias e Florestas Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, COMO CUIDAR DA NOSSA ÁGUA. São Paulo: Bei Comunicação, 2003 MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito ambiental brasileiro. 7. ED. São Paulo: Malheiros, MAZZILLI, Hugo Nigro. Manual do promotor de justiça. 2 ed. São Paulo: Saraiva, SANTOS, Saint-Clair Honorato. Mata ciliar: fundamentos e importância. In Meio Ambiente: Revista do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente do Estado do Paraná. Ano I. Número 1. Agosto Curitiba: Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente do Estado do Paraná, SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 7 ed. São Paulo: Malheiros, 1991.

PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL

PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL Fernando Souza OLIVEIRA 1 Pedro Anderson da SILVA 2 RESUMO Princípio do Desenvolvimento Sustentável como um direito e garantia fundamental,

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Meio ambiente equilibrado e sadio - Um Direito Fundamental Uélton Santos* Art. 225, CF. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e

Leia mais

NO ESTADO DO AMAZONAS

NO ESTADO DO AMAZONAS NO ESTADO DO AMAZONAS Competências Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas - IPAAM PREVISÃO LEGAL AO MEIO AMBIENTE ECOLOGICAMENTE EQUILIBRADO Constituição Federal, art. 225 Todos têm direito ao meio

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ESTADO DE DIREITO DO AMBIENTE 1. Domingos Benedetti Rodrigues 2.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ESTADO DE DIREITO DO AMBIENTE 1. Domingos Benedetti Rodrigues 2. EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ESTADO DE DIREITO DO AMBIENTE 1 Domingos Benedetti Rodrigues 2. 1 O presente trabalho é resultado dos estudos relacionados à construção da minha Tese do Doutorado em Educação nas

Leia mais

Introdução. Gestão Ambiental Prof. Carlos Henrique A. de Oliveira. Introdução à Legislação Ambiental e Política Nacional de Meio Ambiente - PNMA

Introdução. Gestão Ambiental Prof. Carlos Henrique A. de Oliveira. Introdução à Legislação Ambiental e Política Nacional de Meio Ambiente - PNMA Gestão Ambiental Prof. Carlos Henrique A. de Oliveira Introdução à Legislação Ambiental e Política Nacional de Meio Ambiente - PNMA O mar humildemente coloca-se abaixo do nível dos rios para receber, eternamente,

Leia mais

Gestão e Legislação Ambiental

Gestão e Legislação Ambiental UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS CENTRO DE TECNOLOGIA Mestrado em Recursos Hídricos H e Saneamento Disciplina: Gestão e Legislação Ambiental Professora: Selêude Wanderley da NóbregaN Legislação Ambiental

Leia mais

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI N o 2.587, DE 2007 Altera as Leis nº s 6.938, de 31 de agosto de 1981, e 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Autora: Deputada Thelma

Leia mais

A OBRIGAÇÃO DE SE MANTER A RESERVA FLORESTAL LEGAL EM IMÓVEL URBANO

A OBRIGAÇÃO DE SE MANTER A RESERVA FLORESTAL LEGAL EM IMÓVEL URBANO A OBRIGAÇÃO DE SE MANTER A RESERVA FLORESTAL LEGAL EM IMÓVEL URBANO (*) Gabriel Montilha Nos processos de licenciamento ambiental para a implantação de loteamentos, submetidos à aprovação dos órgãos ambientais,

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO ANEXO I. PROJETO DE CURTA DURAÇÃO 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Título do

Leia mais

A dignidade da pessoa humana e os valores da liberdade, da igualdade e da solidariedade

A dignidade da pessoa humana e os valores da liberdade, da igualdade e da solidariedade Direitos humanos: considerações gerais Camila Bressanelli * A dignidade da pessoa humana e os valores da liberdade, da igualdade e da solidariedade Análise contextual: Para o estudo dos direitos humanos

Leia mais

PROJETO DE LEI N O, DE 2015

PROJETO DE LEI N O, DE 2015 PROJETO DE LEI N O, DE 2015 (Do Sr. Ronaldo Carletto) Cria o Fundo Nacional de Recuperação de Nascentes de Rios (FUNAREN), define os recursos para seu financiamento e estabelece os critérios para sua utilização.

Leia mais

ARTIGO: TRATADOS INTERNACIONAIS SOBRE DIREITOS HUMANOS E

ARTIGO: TRATADOS INTERNACIONAIS SOBRE DIREITOS HUMANOS E ARTIGO: TRATADOS INTERNACIONAIS SOBRE DIREITOS HUMANOS E O ORDENAMENTO INTERNO Luís Fernando de Souza Pastana 1 RESUMO: este artigo visa observar a relação existente entre os tratados internacionais sobre

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE Com a edição da Lei nº 6.938/81 o país passou a ter formalmente uma Política Nacional do Meio Ambiente, uma espécie de marco legal para todas as políticas públicas de

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE PROCURADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO Procuradoria de Urbanismo, Meio Ambiente e Regularização Fundiária

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE PROCURADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO Procuradoria de Urbanismo, Meio Ambiente e Regularização Fundiária 1 PARECER N 1163/2010 REQUERENTE: CAADHAP ASSUNTO: Consulta sobre aplicação da Resolução nº 420/09 CONAMA no processo de licenciamento urbano ambiental do Município. Abordagem restrita à etapa de AVALIAÇÃO

Leia mais

LEVANTAMENTO DOS ANIMAIS SINANTRÓPICOS DA SUB- BACIA HIDROGRÁFICA URBANA PILÃO DE PEDRA, EM PONTA GROSSA PR

LEVANTAMENTO DOS ANIMAIS SINANTRÓPICOS DA SUB- BACIA HIDROGRÁFICA URBANA PILÃO DE PEDRA, EM PONTA GROSSA PR LEVANTAMENTO DOS ANIMAIS SINANTRÓPICOS DA SUB- BACIA HIDROGRÁFICA URBANA PILÃO DE PEDRA, EM PONTA GROSSA PR Leticia Polesel Weiss (leticia_w@hotmail.com) Rosana Pinheiro Maria Aparecida Oliveira Hinsching

Leia mais

DESMATAMENTO DA MATA CILIAR DO RIO SANTO ESTEVÃO EM WANDERLÂNDIA-TO

DESMATAMENTO DA MATA CILIAR DO RIO SANTO ESTEVÃO EM WANDERLÂNDIA-TO DESMATAMENTO DA MATA CILIAR DO RIO SANTO ESTEVÃO EM WANDERLÂNDIA-TO Trabalho de pesquisa em andamento Sidinei Esteves de Oliveira de Jesus Universidade Federal do Tocantins pissarra1@yahoo.com.br INTRODUÇÃO

Leia mais

Palavras chave: Direito Constitucional. Princípio da dignidade da pessoa humana.

Palavras chave: Direito Constitucional. Princípio da dignidade da pessoa humana. 99 Princípio da Dignidade da Pessoa Humana Idália de Oliveira Ricardo de Assis Oliveira Talúbia Maiara Carvalho Oliveira Graduandos pela Faculdade de Educação, Administração e Tecnologia de Ibaiti. Palavras

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2016. (Do Sr. SARNEY FILHO) O Congresso Nacional decreta:

PROJETO DE LEI Nº, DE 2016. (Do Sr. SARNEY FILHO) O Congresso Nacional decreta: PROJETO DE LEI Nº, DE 2016 (Do Sr. SARNEY FILHO) Altera dispositivos da Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º A Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, passa a vigorar

Leia mais

A PROTEÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS DO IDOSO E A SUA DIGNIDADE

A PROTEÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS DO IDOSO E A SUA DIGNIDADE A PROTEÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS DO IDOSO E A SUA DIGNIDADE Maíra Sgobbi de FARIA 1 Resumo: O respeito e a proteção que devem ser concedidos aos idosos sempre foram um dever da sociedade, uma vez que as

Leia mais

OS INDICADORES AMBIENTAIS COMO PARÂMETROS DE MELHORIAS DA QUALIDADE DE VIDA

OS INDICADORES AMBIENTAIS COMO PARÂMETROS DE MELHORIAS DA QUALIDADE DE VIDA OS INDICADORES AMBIENTAIS COMO PARÂMETROS DE MELHORIAS DA QUALIDADE DE VIDA Ana Rosa Salvalagio Edyane Silva de Lima 1 Micheli Cristine Schneider No século XX havia um certo orgulho dos cidadãos referentes

Leia mais

PROGRAMA MUNICÍPIO ECOLEGAL: GESTÃO PARA O MEIO AMBIENTE

PROGRAMA MUNICÍPIO ECOLEGAL: GESTÃO PARA O MEIO AMBIENTE PROGRAMA MUNICÍPIO ECOLEGAL: GESTÃO PARA O MEIO AMBIENTE A União, Estados e Municípios têm a competência comum de proteger o meio ambiente, combater à poluição em qualquer de suas formas e preservar as

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR

EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR ARNOR, Asneth Êmilly de Oliveira; DA SILVA, Ana Maria Gomes; DA SILVA, Ana Paula; DA SILVA, Tatiana Graduanda em Pedagogia -UFPB-

Leia mais

Informações Gerais. Informações complementares

Informações Gerais. Informações complementares ANEXO III Nome da Prática (iniciativa): Resumo (ementa): (até 120 palavras) Palavras-chave: Informações Gerais Projeto Ser Natureza Revitalização do manancial de abastecimento público de água do Município

Leia mais

Disposições Preliminares do DIREITO DO IDOSO

Disposições Preliminares do DIREITO DO IDOSO Disposições Preliminares do DIREITO DO IDOSO LESSA CURSOS PREPARATÓRIOS CAPÍTULO 1 O ESTATUTO DO IDOSO O Estatuto do Idoso - Lei 10.741/2003, é o diploma legal que tutela e protege, através de um conjunto

Leia mais

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NÃO FORMAL 1 NO PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

TERMO DE REFERÊNCIA PARA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NÃO FORMAL 1 NO PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS 1 TERMO DE REFERÊNCIA PARA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NÃO FORMAL 1 NO PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS O presente Termo de Referência visa a orientar a elaboração de programas de educação

Leia mais

SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO Previsão Legal Objetivos Categorias Finalidades Gestão do Sistema Quantitativos Outros Espaços Protegidos Distribuição Espacial Relevância O Brasil possui alguns

Leia mais

Ensino Religioso no Brasil

Ensino Religioso no Brasil Ensino Religioso no Brasil Frederico Monteiro BRANDÃO 1 Cláudio José Palma SANCHEZ 2 José Artur Teixeira GONÇALVES³ RESUMO: Esse artigo tem como objetivo expor uma parte da história do ensino religioso

Leia mais

SEGURIDADE SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL. Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO

SEGURIDADE SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL. Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO DIREITO PREVIDENCIÁRIO Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO 1 2 Conceituação: A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a

Leia mais

DIREITOS HUMANOS MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. Ângela Acosta Giovanini de Moura

DIREITOS HUMANOS MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. Ângela Acosta Giovanini de Moura DIREITOS HUMANOS MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO Ângela Acosta Giovanini de Moura DIREITOS HUMANOS MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO Ângela Acosta Giovanini de Moura Graduada em Direito - Instituição Toledo

Leia mais

O Sr. DANIEL ALMEIDA (PCdoB-BA) pronuncia o. seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores

O Sr. DANIEL ALMEIDA (PCdoB-BA) pronuncia o. seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores O Sr. DANIEL ALMEIDA (PCdoB-BA) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, o dia 5 de junho é lembrado em todos os países como o Dia Mundial do Meio Ambiente. Em 1972,

Leia mais

6. O Diagnóstico Rápido Participativo. 6.1 Aspectos teóricos. 6.2 Metodologia do Diagnóstico Participativo da bacia hidrográfica do rio Sesmaria

6. O Diagnóstico Rápido Participativo. 6.1 Aspectos teóricos. 6.2 Metodologia do Diagnóstico Participativo da bacia hidrográfica do rio Sesmaria 6. O Diagnóstico Rápido Participativo 6.1 Aspectos teóricos O Diagnóstico Rápido Participativo DRP é uma metodologia que permite o levantamento de informações e conhecimentos da realidade da comunidade

Leia mais

VIVER SUSTENTÁVEL UMA ABORDAGEM ESSENCIAL NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL I

VIVER SUSTENTÁVEL UMA ABORDAGEM ESSENCIAL NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL I 1 INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO RIO DE JANEIRO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM METODOLOGIAS DO ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS PARA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL VIVER

Leia mais

Da Legislação Ambiental. Da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Harmonização da PNRS. Constituição Federal da República Federativa do Brasil

Da Legislação Ambiental. Da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Harmonização da PNRS. Constituição Federal da República Federativa do Brasil Da Legislação Ambiental Constituição Federal da República Federativa do Brasil Capitulo VI Do Art. 225 Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial

Leia mais

E qual é a nossa realidade???

E qual é a nossa realidade??? E qual é a nossa realidade??? Área urbana invadindo a beira de rio MUNIC 2012 - Dos 366 municípios que declararam sofrer problemas de deslizamento de terra, 25% também declararam ter como causa da degradação

Leia mais

RESUMO EXPANDIDO. O Novo Código Florestal: impacto sobre os produtores rurais de Juína e região

RESUMO EXPANDIDO. O Novo Código Florestal: impacto sobre os produtores rurais de Juína e região RESUMO EXPANDIDO O Novo Código Florestal: impacto sobre os produtores rurais de Juína e região Carlos Dutra 1 O novo Código Florestal, diante de uma visão mais restrita e imediatista, afeta sobremaneira

Leia mais

O PRINCÍPIO DA SOLIDARIEDADE - DESENVOLVIMENTO X MEIO AMBIENTE EQUILIBRADO: O CASO DOS PNEUS REMOLDADOS E A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

O PRINCÍPIO DA SOLIDARIEDADE - DESENVOLVIMENTO X MEIO AMBIENTE EQUILIBRADO: O CASO DOS PNEUS REMOLDADOS E A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA O PRINCÍPIO DA SOLIDARIEDADE - DESENVOLVIMENTO X MEIO AMBIENTE EQUILIBRADO: O CASO DOS PNEUS REMOLDADOS E A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA ALUNO BOLSISTA: Euler Vital de Lima ORIENTADORA: Daniela Bucci UNIVERSIDADE

Leia mais

Sociedade no Acompanhamento da Parceria para. Governo Aberto. material de discussão. artigo_19_caderno.indd 1 16/04/12 01:21

Sociedade no Acompanhamento da Parceria para. Governo Aberto. material de discussão. artigo_19_caderno.indd 1 16/04/12 01:21 Sociedade no Acompanhamento da Parceria para Governo Aberto material de discussão artigo_19_caderno.indd 1 16/04/12 01:21 discussão sobre modelo de governança para a parceria para governo aberto no brasil

Leia mais

ANTEPROJETO DE DECRETO (OU LEI) (A ser Publicado no Diário Oficial do Município/Estado)

ANTEPROJETO DE DECRETO (OU LEI) (A ser Publicado no Diário Oficial do Município/Estado) ANTEPROJETO DE DECRETO (OU LEI) (A ser Publicado no Diário Oficial do Município/Estado) Considerando: 1) A importância dos mananciais e nascentes do Município para o equilíbrio e a qualidade ambiental,

Leia mais

DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE) Bom-dia, Excelentíssimo. Senhor Ministro-Presidente, bom-dia aos demais integrantes

DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE) Bom-dia, Excelentíssimo. Senhor Ministro-Presidente, bom-dia aos demais integrantes O SR. FRANCISCO BATISTA JÚNIOR (PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE) Bom-dia, Excelentíssimo Senhor Ministro-Presidente, bom-dia aos demais integrantes da nossa Mesa que, neste momento, estão dividindo

Leia mais

Empregador é responsável por danos ao ambiente de trabalho e à saúde

Empregador é responsável por danos ao ambiente de trabalho e à saúde REFLEXÕES TRABALHISTAS Empregador é responsável por danos ao ambiente de trabalho e à saúde 01 de agosto de 2014, 08:00h Por Raimundo Simão de Melo No Brasil, até 1988, o enfoque principal sobre o meio

Leia mais

Estado da Paraíba PREFEITURA MUNICIPAL DE TAVARES GABINETE DO PREFEITO

Estado da Paraíba PREFEITURA MUNICIPAL DE TAVARES GABINETE DO PREFEITO LEI Nº 704/2013 DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL COMPIR E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O PREFEITO CONSTITUCIONAL DO MUNICÍPIO DE TAVARES, Estado da Paraíba, usando

Leia mais

Marco legal. da política indigenista brasileira

Marco legal. da política indigenista brasileira Marco legal da política indigenista brasileira A política indigenista no país tem como base a Constituição Federal de 1988, o Estatuto do Índio (Lei nº 6.001/1973) e instrumentos jurídicos internacionais,

Leia mais

VERDADES E MENTIRAS SOBRE O PROJETO DE LEI QUE ALTERA O CÓDIGO FLORESTAL

VERDADES E MENTIRAS SOBRE O PROJETO DE LEI QUE ALTERA O CÓDIGO FLORESTAL VERDADES E MENTIRAS SOBRE O PROJETO DE LEI QUE ALTERA O CÓDIGO FLORESTAL 1. Por que o código florestal precisa ser mudado? O Código Florestal de 1965 é uma boa legislação. Aliás, caso fosse exigido o cumprimento

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa LEI Nº 11.730, DE 9 DE JANEIRO DE 2002. (publicada no DOE nº 007, de 10 de janeiro de 2002) Dispõe sobre a Educação

Leia mais

AS PROFISSÕES DE CONTADOR, ECONOMISTA E ADMINISTRADOR: O QUE FAZEM E ONDE TRABALHAM

AS PROFISSÕES DE CONTADOR, ECONOMISTA E ADMINISTRADOR: O QUE FAZEM E ONDE TRABALHAM 1 AS PROFISSÕES DE CONTADOR, ECONOMISTA E ADMINISTRADOR: O QUE FAZEM E ONDE TRABALHAM De acordo com uma pesquisa realizada em Brasília, conforme consta em reportagem publicada pelo jornalista Luis Bissigo,

Leia mais

Representante: Instauração ex officio. Representado: SABESP

Representante: Instauração ex officio. Representado: SABESP Representante: Instauração ex officio Representado: SABESP Objeto: Apurar responsabilidade no controle de perdas de água no Município de Itaquaquecetuba Portaria Considerando a instauração dos ICs nº 14.1090.0000055/2014-9

Leia mais

Manejo Sustentável da Floresta

Manejo Sustentável da Floresta Manejo Sustentável da Floresta 1) Objetivo Geral Mudança de paradigmas quanto ao uso da madeira da floresta, assim como a percepção dos prejuízos advindos das queimadas e do extrativismo vegetal. 2) Objetivo

Leia mais

Unidade 8. Ciclos Biogeoquímicos e Interferências Humanas

Unidade 8. Ciclos Biogeoquímicos e Interferências Humanas Unidade 8 Ciclos Biogeoquímicos e Interferências Humanas Ciclos Biogeoquímicos Os elementos químicos constituem todas as substâncias encontradas em nosso planeta. Existem mais de 100 elementos químicos,

Leia mais

GESTÃO AMBIENTAL. Zoneamento Ambiental. Espaços Territoriais especialmente protegidos ... Camila Regina Eberle camilaeberle@hotmail.

GESTÃO AMBIENTAL. Zoneamento Ambiental. Espaços Territoriais especialmente protegidos ... Camila Regina Eberle camilaeberle@hotmail. ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL GESTÃO AMBIENTAL Zoneamento Ambiental Espaços

Leia mais

1º GV - Vereador Andrea Matarazzo PROJETO DE LEI Nº 604/2013

1º GV - Vereador Andrea Matarazzo PROJETO DE LEI Nº 604/2013 PROJETO DE LEI Nº 604/2013 Institui o Cadastro Único de Programas Sociais e dá providências correlatas. A Câmara Municipal de São Paulo DECRETA: Art. 1 - Fica instituído o Cadastro Único de Programas Sociais

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2015. (Do Sr. Fausto Pinato)

PROJETO DE LEI Nº, DE 2015. (Do Sr. Fausto Pinato) PROJETO DE LEI Nº, DE 2015. (Do Sr. Fausto Pinato) Dispõe sobre a recuperação e conservação de mananciais por empresas nacionais ou estrangeiras especializadas em recursos hídricos ou que oferecem serviços

Leia mais

Compromisso com um plano de governo

Compromisso com um plano de governo Anexo 2 Compromisso com um plano de governo A partir de uma iniciativa da Rede Nossa São Paulo, a capital paulista aprovou, em fevereiro de 2008, a Emenda nº 30 à Lei Orgânica do Município de São Paulo

Leia mais

Módulo fiscal em Hectares 20 10 16 12

Módulo fiscal em Hectares 20 10 16 12 CÓDIGO FLORESTAL COMO SE REGULARIZAR O QUE É CÓDIGO FLORESTAL? O Código é uma lei que estabelece limites e obrigações no uso da propriedade,, que deve respeitar a vegetação existente na terra, considerada

Leia mais

Projeto de Revitalização da Microbacia do Rio Abóboras Bacia Hidrográfica São Lamberto

Projeto de Revitalização da Microbacia do Rio Abóboras Bacia Hidrográfica São Lamberto Projeto de Revitalização da Microbacia do Rio Abóboras Bacia Hidrográfica São Lamberto Autores: Emílio Rodrigues Versiani Junior 1 Geraldo Aristides Rabelo Nuzzi Andréa Rodrigues Fróes Resumo O Projeto

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

GRUPO X 3 o BIMESTRE PROVA A

GRUPO X 3 o BIMESTRE PROVA A A GERAÇÃO DO CONHECIMENTO Transformando conhecimentos em valores www.geracaococ.com.br Unidade Portugal Série: 6 o ano (5 a série) Período: TARDE Data: 27/10/2010 PROVA GRUPO GRUPO X 3 o BIMESTRE PROVA

Leia mais

Projeto Pedagógico. por Anésia Gilio

Projeto Pedagógico. por Anésia Gilio Projeto Pedagógico por Anésia Gilio INTRODUÇÃO Esta proposta pedagógica está vinculada ao Projeto Douradinho e não tem pretenção de ditar normas ou roteiros engessados. Como acreditamos que a educação

Leia mais

O PRINCÍPIO DA ORDEM ECONÔMICA CONSTITUCIONAL E A FUNÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL DA PROPRIEDADE PRIVADA URBANA.

O PRINCÍPIO DA ORDEM ECONÔMICA CONSTITUCIONAL E A FUNÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL DA PROPRIEDADE PRIVADA URBANA. O PRINCÍPIO DA ORDEM ECONÔMICA CONSTITUCIONAL E A FUNÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL DA PROPRIEDADE PRIVADA URBANA. TEREZA EMÍLIA LIJMA DE PAULA Fortaleza - CE 01. OBJETIVOS Outubro, 2007 4.1 OBJETIVO GERAL: Apresentar

Leia mais

Disciplina Ciências do Ambiente Prof. Dra. Elizete A. Checon de Freitas Lima Unesp, Campus de Ilha Solteira

Disciplina Ciências do Ambiente Prof. Dra. Elizete A. Checon de Freitas Lima Unesp, Campus de Ilha Solteira Gestão Ambiental Disciplina Ciências do Ambiente Prof. Dra. Elizete A. Checon de Freitas Lima Unesp, Campus de Ilha Solteira Política Nacional do Meio Ambiente Lei 6938/81 Principais instrumentos de gestão

Leia mais

DIREITO FUNDAMENTAL À ACESSIBILIDADE NO BRASIL: UMA REVISÃO NARRATIVA SOBRE O TEMA

DIREITO FUNDAMENTAL À ACESSIBILIDADE NO BRASIL: UMA REVISÃO NARRATIVA SOBRE O TEMA DIREITO FUNDAMENTAL À ACESSIBILIDADE NO BRASIL: UMA REVISÃO NARRATIVA SOBRE O TEMA Autoria: Tâmara Mirely Silveira Silva Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) (FACISA) Daniel Ferreira de Lima (orientador)

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 6.124 DE 2005. (Apensados: PL nº 5.448/01 e PL nº 2.276/07)

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 6.124 DE 2005. (Apensados: PL nº 5.448/01 e PL nº 2.276/07) COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 6.124 DE 2005 (Apensados: PL nº 5.448/01 e PL nº 2.276/07) Define o crime de discriminação dos portadores do vírus da imunodeficiência

Leia mais

Objetivos. Justificativa. Tribunal de Contas do Estado Escola de Contas Publicas do Amazonas

Objetivos. Justificativa. Tribunal de Contas do Estado Escola de Contas Publicas do Amazonas N AUS, 14 DE OUTUBRO DE M A 1 95 0. Tribunal de Contas do Estado do Amazonas M A N A U S, 14 DE OUTUB R O D E 1 95 0. APRESENTAÇÃO Na Amazônia tudo é superlativo, grandioso e numeroso. Este cenário, ao

Leia mais

EXMO. SR. DR. PROCURADOR REGIONAL DA REPÚBLICA DA 1ª REGIÃO. Assunto: Leitos Psiquiátricos nos Hospitais Públicos Federais

EXMO. SR. DR. PROCURADOR REGIONAL DA REPÚBLICA DA 1ª REGIÃO. Assunto: Leitos Psiquiátricos nos Hospitais Públicos Federais EXMO. SR. DR. PROCURADOR REGIONAL DA REPÚBLICA DA 1ª REGIÃO. Assunto: Leitos Psiquiátricos nos Hospitais Públicos Federais ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSIQUIATRIA (ABP), associação civil sem fins lucrativos

Leia mais

Professor Álvaro Villaça Azevedo Titular da Faculdade de Direito da USP

Professor Álvaro Villaça Azevedo Titular da Faculdade de Direito da USP Indicação nol2812011 SC-43812011 Comissão de Direito de Família AUTOR DA INDICAÇÃO: ADVOGADO MARCOS NUNES CILOS EMENTA PAI SOCIOAFETIVO: ART. 1.593 E 1.595, AMBOS DO CC/2002. NECESSIDADE DE ADEQUAÇÃO TÉCNICA

Leia mais

Anais da Semana de Ciência e Tecnologia, Ouro Preto, v. 4, p. 1 120, 2012.

Anais da Semana de Ciência e Tecnologia, Ouro Preto, v. 4, p. 1 120, 2012. A RESPONSABILIDADE CIVIL COMO FATOR PARA DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE TURÍSTICA SUSTENTÁVEL Márcio Da Luz Guilherme 1, Kerley dos Santos Alves 2 1- Especialização em Direito Civil e Processo Civil,Universidade

Leia mais

Grupo de Ecologia Ambiental

Grupo de Ecologia Ambiental Grupo de Ecologia Ambiental Queremos nosso planeta feliz! LUCAS MARTINS MIRANDA MATEUS MARQUES DOS SANTOS ORIENTAÇÃO: ELIAS ALVES DE SOUZA Goianésia, 2014 INTRODUÇÃO Atualmente, no planeta, o ser humano

Leia mais

A água nossa de cada dia

A água nossa de cada dia A água nossa de cada dia Marco Antonio Ferreira Gomes* Foto: Eliana Lima Considerações gerais A água é o constituinte mais característico e peculiar do Planeta Terra. Ingrediente essencial à vida, a água

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL 1ª Promotoria de Justiça Cível de Água Boa/MT

ESTADO DE MATO GROSSO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL 1ª Promotoria de Justiça Cível de Água Boa/MT PORTARIA DE INSTAURAÇÃO N. 002/2008 - INQUÉRITO CIVIL - O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO, através do Promotor de Justiça LEANDRO VOLOCHKO, lotado na, no uso das atribuições que lhe são conferidas

Leia mais

PLANO DE ENSINO. 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Instituição: Universidade Alto Vale do Rio do Peixe Curso: Direito

PLANO DE ENSINO. 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Instituição: Universidade Alto Vale do Rio do Peixe Curso: Direito PLANO DE ENSINO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Instituição: Universidade Alto Vale do Rio do Peixe Curso: Direito Professora: Ms. Marilu Pohlenz marilupohlenz@gmail.com Período/Fase: 2º Semestre: 1º Ano: 2015

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

AÇÕES FORMATIVAS EM ESPAÇO NÃO ESCOLAR: UM ESTUDO DE CASO NO PROJETO SORRIR NO BAIRRO DO PAAR

AÇÕES FORMATIVAS EM ESPAÇO NÃO ESCOLAR: UM ESTUDO DE CASO NO PROJETO SORRIR NO BAIRRO DO PAAR AÇÕES FORMATIVAS EM ESPAÇO NÃO ESCOLAR: UM ESTUDO DE CASO NO PROJETO SORRIR NO BAIRRO DO PAAR Souza, Wanclesse Renata Gomes de 1, Silva, Fernanda Senna 2 1 Graduando em Pedagogia- Universidade Federal

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

Art. 6 o O SNUC será gerido pelos seguintes órgãos, com as respectivas atribuições:

Art. 6 o O SNUC será gerido pelos seguintes órgãos, com as respectivas atribuições: SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO CF/88 art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao

Leia mais

AUDITORIA AMBIENTAL SEGUNDO O CÓDIGO AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE MANAUS

AUDITORIA AMBIENTAL SEGUNDO O CÓDIGO AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE MANAUS Maiêutica - Curso de Gestão Ambiental AUDITORIA AMBIENTAL SEGUNDO O CÓDIGO AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE MANAUS RESUMO Leonardo Moura de Souza 1 Moacir Muniz de Souza 2 Centro Universitário Leonardo da Vinci

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br A Constituição Federal e o meio ambiente Lucas Britto Tolomei A Constituição Federal de 1988 revelou a importância que a sociedade, Estado e os instrumentos jurídicos devem ter quando

Leia mais

TÍTULO DA TESE: POSSIBILIDADE E NECESSIDADE DO MINISTÉRIO PÚBLICO ATUAR DIRETAMENTE COMO AGENTE TRANSFORMADOR DA REALIDADE SOCIAL

TÍTULO DA TESE: POSSIBILIDADE E NECESSIDADE DO MINISTÉRIO PÚBLICO ATUAR DIRETAMENTE COMO AGENTE TRANSFORMADOR DA REALIDADE SOCIAL TÍTULO DA TESE: POSSIBILIDADE E NECESSIDADE DO MINISTÉRIO PÚBLICO ATUAR DIRETAMENTE COMO AGENTE TRANSFORMADOR DA REALIDADE SOCIAL Bruno Cesar Medeiros Jardini Promotor de Justiça Titular da 3ª Promotoria

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 1.195, DE 2015 (Do Sr. Goulart)

PROJETO DE LEI N.º 1.195, DE 2015 (Do Sr. Goulart) *C0052659A* C0052659A CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 1.195, DE 2015 (Do Sr. Goulart) Institui o ''Projeto nasce uma criança, planta-se uma árvore'' que dispõe sobre medidas para a promoção, preservação

Leia mais

Apoio. Patrocínio Institucional

Apoio. Patrocínio Institucional Patrocínio Institucional Apoio O Grupo AfroReggae é uma organização que luta pela transformação social e, através da cultura e da arte, desperta potencialidades artísticas que elevam a autoestima de jovens

Leia mais

ANEXO XI MODELO DE GOVERNANÇA 1. DEFINIÇÃO DO MODELO DE GOVERNANÇA... 2 2. OS ATORES ENVOLVIDOS... 2 3. COMITÊS DE GOVERNANÇA... 3

ANEXO XI MODELO DE GOVERNANÇA 1. DEFINIÇÃO DO MODELO DE GOVERNANÇA... 2 2. OS ATORES ENVOLVIDOS... 2 3. COMITÊS DE GOVERNANÇA... 3 ANEXO XI MODELO DE GOVERNANÇA 1. DEFINIÇÃO DO MODELO DE GOVERNANÇA... 2 2. OS ATORES ENVOLVIDOS... 2 3. COMITÊS DE GOVERNANÇA... 3 4. COMITÊ DE PROJETO... 4 5. COMITÊ DE CONSTRUÇÃO... 6 6. COMITÊ DE INTERDEPENDÊNCIA...

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE RESOLUÇÃO INEA Nº 45 DE 28 DE NOVEMBRO DE 2011 ESTABELECE O MANUAL OPERATIVO DE PROCEDIMENTOS E CRITÉRIOS

Leia mais

Proposta de Criação da Floresta Estadual José Zago. Consulta Pública

Proposta de Criação da Floresta Estadual José Zago. Consulta Pública Proposta de Criação da Floresta Estadual José Zago Consulta Pública 2015 Base Legal Lei Federal nº 9.985 de 18 de julho de 2000 Regulamenta o artigo 225 da Constituição Federal e Institui o Sistema Nacional

Leia mais

ANEXO II GUIA DE FORMULAÇÃO DO PROJETO

ANEXO II GUIA DE FORMULAÇÃO DO PROJETO ANEXO II GUIA DE FORMULAÇÃO DO PROJETO 1. INTRODUÇÃO A Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC) foi criada pela Lei estadual 14.028 de março de 2010 e tem como uma de suas finalidades executar a Política

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2015

PROJETO DE LEI Nº, DE 2015 PROJETO DE LEI Nº, DE 2015 (Do Sr. Daniel Vilela) Acrescenta o 3º ao art. 19 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias

Leia mais

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL? O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?! Quais as características do Ativo Intangível?! O problema da mensuração dos Ativos Intangíveis.! O problema da duração dos Ativos Intangíveis. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

GABINETE DO CONSELHEIRO SÉRGIO RICARDO DE SOUZA JUSTIFICATIVA

GABINETE DO CONSELHEIRO SÉRGIO RICARDO DE SOUZA JUSTIFICATIVA JUSTIFICATIVA O fundamento que alicerça a presente proposta é, especialmente, a necessidade premente de se garantir, através da atuação do Ministério Público brasileiro, a efetividade aos Princípios e

Leia mais

PRESERVANDO NASCENTES E MANANCIAIS

PRESERVANDO NASCENTES E MANANCIAIS PRESERVANDO NASCENTES E MANANCIAIS A água é um recurso natural insubstituível para a manutenção da vida saudável e bem estar do homem, além de garantir auto-suficiência econômica da propriedade rural.

Leia mais

ÁREA DO MEIO AMBIENTE E HABITAÇÃO E URBANISMO

ÁREA DO MEIO AMBIENTE E HABITAÇÃO E URBANISMO PLANO GERAL DE ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO PARA O ANO DE 2008 ÁREA DO MEIO AMBIENTE E HABITAÇÃO E URBANISMO Controle e uso do solo urbano e rural: parcelamento irregular/clandestino

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

ESTADO DO PIAUÍ CÂMARA MUNICIPAL DE TERESINA Assessoria Jurídica Legislativa

ESTADO DO PIAUÍ CÂMARA MUNICIPAL DE TERESINA Assessoria Jurídica Legislativa PARECER AJL/CMT Nº 031/2015. Teresina (PI), 04 de março de 2015. Assunto: Projeto de Lei nº 029/2015 Autor: Vereadora Teresa Britto Ementa: Dispõe sobre a obrigatoriedade, no âmbito do Município de Teresina,

Leia mais

LEGÍTIMA DEFESA CONTRA CONDUTAS INJUSTAS DE ADOLESCENTES: (IM)POSSIBILIDADE DIANTE DA DOUTRINA DA PROTEÇÃO INTEGRAL?

LEGÍTIMA DEFESA CONTRA CONDUTAS INJUSTAS DE ADOLESCENTES: (IM)POSSIBILIDADE DIANTE DA DOUTRINA DA PROTEÇÃO INTEGRAL? 1 LEGÍTIMA DEFESA CONTRA CONDUTAS INJUSTAS DE ADOLESCENTES: (IM)POSSIBILIDADE DIANTE DA DOUTRINA DA PROTEÇÃO INTEGRAL? Otávio Augusto Copatti dos Santos 1 Silvia de Freitas Mendes 2 Área de conhecimento:

Leia mais

Balanço social: diversidade, participação e segurança do trabalho

Balanço social: diversidade, participação e segurança do trabalho João Sucupira* INDICADORES Balanço social: diversidade, participação e segurança do trabalho O balanço social está se tornando uma peça importante não só para prestar contas à sociedade das ações das empresas

Leia mais

BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE O BINÔMIO ESTADO - FAMÍLIA EM RELAÇÃO À CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA NOS PROGRAMAS TELEVISIVOS

BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE O BINÔMIO ESTADO - FAMÍLIA EM RELAÇÃO À CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA NOS PROGRAMAS TELEVISIVOS BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE O BINÔMIO ESTADO - FAMÍLIA EM RELAÇÃO À CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA NOS PROGRAMAS TELEVISIVOS Elaborado em 04/07 Vitor Vilela Guglinski Graduado em Direito pela Faculdade de Ciências

Leia mais

Tema DC - 01 INTRODUÇÃO DO ESTUDO DO DIREITO CONSTITUCIONAL RECORDANDO CONCEITOS

Tema DC - 01 INTRODUÇÃO DO ESTUDO DO DIREITO CONSTITUCIONAL RECORDANDO CONCEITOS Tema DC - 01 INTRODUÇÃO DO ESTUDO DO DIREITO CONSTITUCIONAL RECORDANDO CONCEITOS 1 1. CONCEITO BÁSICO DE DIREITO Somente podemos compreender o Direito, em função da sociedade. Se fosse possível ao indivíduo

Leia mais

Aula 5 DESAFIOS DO ESPAÇO RURAL. Cecilia Maria Pereira Martins

Aula 5 DESAFIOS DO ESPAÇO RURAL. Cecilia Maria Pereira Martins Aula 5 DESAFIOS DO ESPAÇO RURAL META Analisar os atuais desafios do espaço rural brasileiro a partir da introdução de novas atividades e relações econômicas, sociais, culturais e políticas. OBJETIVOS Ao

Leia mais

Vedação de transferência voluntária em ano eleitoral INTRODUÇÃO

Vedação de transferência voluntária em ano eleitoral INTRODUÇÃO Vedação de transferência voluntária em ano eleitoral INTRODUÇÃO Como se sabe, a legislação vigente prevê uma série de limitações referentes à realização de despesas em ano eleitoral, as quais serão a seguir

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução.

Copyright Proibida Reprodução. RESPONSABILDADE CIVIL DO DANO AMBIENTAL Prof. Éder Responsabilidade Clementino dos civil Santos INTRODUÇÃO Evolução da sociedade: séc. XX (novas tecnologias x modelo de vida); Inércia do Estado: auto-tutela;

Leia mais