Perguntas - Palestra 10 (13/11/15)

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1 Perguntas - Palestra 10 (13/11/15) Aluno (a): André Luiz M. Carvalho (matrícula: 11/ ) Pergunta: O Código de defesa do consumidor estabelece que qualquer cláusula que limitem responsabilidade para as empresas aéreas são abusivas, portanto nulas de pleno direito. Mas dispositivos como esses gerraram estranhamento ao setor, mas tal estranhamento é demonstração de uma forma do primário de concorrência? Resposta: (em branco) Aluno (a): Rodrigo Rabello Iglesias (matrícula: 12/ ) Pergunta: O limite da indenização é tratado em qual convenção e qual o problema envolvendo este limite e as empresas estrangeiras? Resposta: O limite da indenização é tratado na Convenção de Montreal. Estipula um valor como teto de indenização. O Judiciário brasileiro não tem aplicado a Convenção de Montreal, mesmo ela tendo sido ratificada e isso tem ensejado um problema, a qual está sendo discutida no STF. O problema é que empresas estão avaliando a viabilidade de abrir rotas para o Brasil, pois a percentagem que se obtém de lucro está sendo utilizada para pagar indenizações. Portanto, empresas estrangeiras de transporte aéreo argumentam que é mais vantajoso adentrar ou explorar outros mercados como o asiático do que manter rotas para o Brasil, devido ao valor pago em indenizações. Aluno (a): Iago Ruas Almeida Pereira (matrícula: 12/ ) Pergunta: Quais são os pontos mais importantes na Convenção de Montreal? Resposta: Limita a responsabilidade em R$21.746,00, em caso de dano causado por atraso no transporte de pessoas e limita o prazo prescricional da ação à dois anos após a chegada ao destino. Aluno (a): Helena Rosal Silva (matrícula: 13/ ) Pergunta: Quais são as leis e normativos aplicáveis ao transporte aéreo brasileiro no que se refere à responsabilidade das companhias aéreas? Resposta: No Brasil, se aplica, primeiramente, o Código brasileiro de aviação, o qual prevê a obrigação de transportar passageiro e bagagem, por meio de aeronave, mediante

2 pagamento; o reembolso em caso de cancelamento e a possibilidade do transportador verificar o conteúdo da bagagem a fim de limitar a indenização, por exemplo. Além disso, aplicam-se também o Código de Defesa do Consumidor, que estabelece a nulidade de pleno direito das cláusulas que limitam a responsabilidade, e o Código Civil. Este último, além de estabelecer uma nova definição de obrigação de transporte, determina a pena de responder por perdas e danos, salvo em caso de força maior; a possibilidade de exigir declaração do valor da bagagem a fim de limitar a indenização e a manutenção das normas de legislação especial e tratados internacionais a respeito do tema. Aluno (a): Não identificado (contatar os monitores ou o professor para lançamento da nota) Pergunta: Em que medida o regime jurídico brasileiro difere doas modelos europeu e estadunidense no que diz respeito a responsabilização de empresas de aviação civil em situações de dano aos consumidores? Resposta: Apesar da incorporação, através da ANAC, de padrões internacionais de responsabilização de empresas aéreas, o modelo brasileiro ainda se destaca por ser especialmente protetor dos consumidores. Há maior proteção nos casos de atrasos e extravio de bagagens, e, também, controvérsias a respeito da aplicação de limites indenizatórios internacionalmente reconhecidos. Aluno (a): José Antonio Bolivar Pedroso (matrícula: 14/ ) Pergunta: Mencione aspectos da atual liberalização ocorrida na Regulação da Aviação Civil. Resposta: Com relação aos serviços aéreos, podemos citar: a) Liberdade tarifária e de rotas; que para vôos domésticos ocorreu nos anos 90, e nos internacionais ocorreu em b) Pressão política por alterações no sistema: por tal aspecto, conseguiu-se, por exemplo, subsídios a rotas deficitárias, primeiramente pela MP nº 652/14, de vigência encerrada, porém confirmados pela Lei nº /2015, com prioridade para a área da Amazônia Legal. c) Tensões ligadas à defesa da concorrência; causadas por ocorrência de aquisições, fusões, codeshare e associações corporativas como TAM/LAN, GOL/DELTA, Azul/TAP.

3 d) No tocante à possibilidade de expansão dos serviços, citamos o surgimento de novos hubs, decorrentes de negociações entre empresas e aeroportos, bem como o retorno do conceito de aviação regional, pela revogação em 2009 da Portaria DAC 187/05 e edição da Resolução ANAC nº 336/2014. Aluno (a): Pedro Henrique Moura de Farias (matrícula: 09/ ) Pergunta: Por que prevalece hoje a autorização voltada ao âmbito da regulação do transporte aéreo, em detrimento da concessão. Resposta: Preliminarmente, o Código Brasileiro de Aviação (Lei nº 7.565/86) previa a concessão como a forma padrão regulatória dos transportes relativo ao âmbito aéreo. Contudo, houve a descaracterização da concessão pela via regulamentar. O TCU, por meio de acórdão, devido a uma questão peculiar, indicou que o termo concessão previsto originalmente no Código fosse mitigado em favor da autorização. Dentre os principais motivos estão a liberdade tarifária e a nova conformação das rotas domésticas, nos anos 1990 e internacionais, de Com efeito, o previsto pelo art. 731 do Código Civil pode ser compreendido, pois, pelo aspecto enfocado da autorização, nessa discussão. Aluno (a): Davi Lima Furtado Moura de Freitas (matrícula: 13/ ) Pergunta: Qual a ligação entre a estruturação da ANAC em 2006 e a crise na aviação civil brasileira em 2007? Resposta: Devido a própria delicadesa do mercado em questão, a rotatividade das empresas é muito grande mundialmente, qualquer alteração na legislação que regula esse mercado tem um efeito muito grande no mercado. Desse modo podemos estabelecer uma ligação entre a estruturação da ANAC em 2006 e a crise do mercado em questão em Aluno (a): Mariana Aguiar Vieira (matrícula: 13/ ) Pergunta: Qual característica da responsabilidade limitada das empresas acarreta problemas para os passageiros? Resposta: De acordo com a legislação, as empresas aéreas são objetivamente responsáveis pelos danos sofridos pelo consumidor/viajante, o que causa indenizações em geral muito altas, que refletem nos preços das passagens, um fator relevante durante a crise aérea de 2008.

4 Aluno (a): Pedro Paulo V. Vaz (matrícula: 10/ ) Pergunta: Porque o preço das passagens para usuários, mesmo de diferentes empresas, são tão próximos? O que a ANAC pode fazer em relação a esta concorrência? Resposta: Basta uma simples pesquisa de valores na internet para encontrar os preços das passagens de diferentes empresas em patamares muito parecidos. Logo a questão sobre a concorrência se coloca, e fica observado uma certa inércia do mercado que mantêm a concorrência em uma aparente baixa intensidade que vai de encontro a lógica capitalista de um mercado movimentado que acelere a evolução do serviço para cada usuario. A ANAC devido a um conceito de concorrência muito amplo pouco consegue entervir nesse aspecto, mesmo que a legistação atual a permita o poder de certa organização do mercado. Este exemplo motiva a emportância da participação da socidade em um serviço que a cada dia mostra maior emportância no mundo globalizado. A hipótese do palestrante indica uma regulação que a longo prazo enterfere negativamente na construção dos direitos e deveres dos usuarios devido ao seu fundo complexo. E excesso de proteção afeta os preços diretamente, os extravios e altos valores de endenização aumenta os preços das passagens pois as empresas encorporam essa previsão nos seus preços. Aluno (a): Anna Beatriz Orsano Aguiar (matrícula: 13/ ) Pergunta: Como se dá a defesa da concorrência na aviação civil? Resposta: Há uma atuação preventiva do CADE e uma repressiva, de 1º estágio, pela ANAC. As fiscalizações ocorrem sobre aquisições, fusões como a da TAM com a LAN, associações corporativas e codeshare. O codeshare é entendido pelo acordo de duas ou mas Companhias onde ambos disponibilizarão lugares em suas aeronaves para a parceira. Sobre o controle de fusões, é plausível destacar a atuação do CADE sobre a TAMLAN, onde a restrição emposta, e única, foca sobre o trecho São Paulo-Santiago, pois as ditas empresas, TAM e LAN, eram as principais operadoras desse trecho, assim, tal fusão poderia acarretar em monopólio do tal trecho. Aluno (a): Mônica Prado Passos (matrícula: 13/ ) Pergunta: Como se dividem as diferentes esferas das relações jurídicas na Aviação brasileira?

5 Resposta: As relações jurídicas podem trazer prejuízos tanto para as empresas de aviação quanto para os seus passageiros. Tais relações podem ser disruptivas (são os riscos que a empresa suporta, como danos a passageiros ou carga transportada; danos a pessoas ou bens em solo; abalroamento) ou não disruptivas (riscos que as empresas de seguro devem assumir. Ex: overbooking/recusa de embarque; atrasos e cancelamento; extravio de bagagem). Importante frisar que, no Brasil, há uma lei (Lei /2003) que estabelece a reserva de U$ 1 bilhão para cobrir danos causados por aeronaves brasileiras. Aluno (a): Renan Silva (matrícula: 13/ ) Pergunta: Como são definidos os serviços aéreos no Brasil, e quais mudanças ocorreram com a promulgação do código de defesa do consumidor? Resposta: Na legislação brasileira, tem-se os serviços aéreos definidos como concessões. Esse conceito de concessão, porém, acabou se esvaziando, e tem-se, na verdade uma autorização, pois há uma liberdade tarifária e de rotas, por exemplo, por parte das companhias aéreas. A partir do CDC, algumas mudanças fundamentais foram introduzidas nesse contexto. As cláusulas que limitam a responsabilidade das empresas são consideradas nulas de pleno direito (exceto se o consumidor for pessoa jurídica), por exemplo, e estabelece-se a responsabilidade objetiva por parte destas. Aluno (a): Luan Alvino Cordeiro (matrícula: 13/ ) Pergunta: Por que a aviação civil se popularizou? Resposta: Após o fim da Segunda Guerra Mundial, os equipamentos e tecnologias militares precisavam de um fim, de tal modo que, em grande medida, este fim foi a utilização pelo setor de aviação civil. Isto, a nível mundial. No Brasil, o fator decisivo para a popularização da aviação civil foi a liberdade tarifária e de rotas conquistadas nos anos 90, no que tange aos voos domésticos e em 2008, quanto aos voos internacionais. Aluno (a): Giovanni Simão (matrícula: 12/ ) Pergunta: Qual é o atual imbróglio no que diz respeito à limitação de responsabilidade das companhias aéreas?

6 Resposta: Nesse contexto, nos deparamos com um embate entre a legislação consumerista e sua principiologia, frente a aplicação de um tratado internacional (do qual o Brasil é signatário e é superveniente ao CDC). O tratado prevê uma tarifação das indenizações, o que conforme se depreende da jurisprudência pátria, é uma violação aos ditos consumeristas. Aluno (a): Débora Miriã Bosco dos Santos (matrícula: 13/ ) Pergunta: Quais os impactos da Lei 8.078/90 na relação jurídica entre a empresa aérea de transporte de passageiros e o cliente? Resposta: A Lei 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor) afetou a relação entre as empresas aéreas e o cliente na medida em que proibiu a limitação de indenização e estabeleceu aos consumidores, o que ocasionou um aumento no valor do serviço, pois foram incorporados aos preços as previsões desses novos gastos. Aluno (a): Otávio Moreira E. Carlos (matrícula: 12/ ) Pergunta: O ordenamento jurídico brasileiro historicamente acabou por optar por uma regulação vasta e completa, que ofereceu muito mais proteção aos passageiros do que a legislação muito mais restrita de outros países como os EUA. Quais são os principais instrumentos normativos que regulam a atividade aeronáutica no Brasil? Resposta: No Brasil, verifica-se a multiplicidade de normas que regulam o setor, os quais por vezes conspiram para aumentar a incerteza jurídica no campo de regulação, pelo conflito normativo. Os principais diplomas, cronologicamente, são: Lei 7565/86: Código Brasileiro Aeronáutico Lei 8078/90: Código de Defesa do Consumidor Lei /2002: Código Civil Decreto 5910/2006: Convenção internacional de Montreal Resolução ANAC 141/2010 Aluno (a): Pedro Paulo Lima e Silva (matrícula: 12/ ) Pergunta: No âmbito do transporte aéreo internacional e do ordenamento jurídico brasileiro, prevalece a aplicação do Código de Defesa do Consumidor (CDC) ou a Convenção de Montreal em relação às indenizações por atraso no transporte de pessoas ou por extravio de mercadoria?

7 Resposta: O entendimento doutrinário é de que se aplica a Convenção de Montreal nestes casos, o que limitaria o valor das indenizações supracitadas. Entretanto, a controvérsia ainda não foi resolvida, visto que, atualmente, discute-se no STF se o valor das indenizações relacionadas ao transporte aéreo internacional poderia ser limitado em decorrência da convenção de Montreal, ou ainda, se não haveria limitação de acordo com o CDC. Aluno (a): Tamy Fernandes Yoshioka (matrícula: 12/ ) Pergunta: De acordo com o Decreto 5910/2006, como se dá o limite de responsabilidade e o prazo decadencial? Resposta: Os limites de responsabilidade encontram amparo no artigo 22 e no caso de dano causado por atraso no transporte de pessoas é de no máximo R$ ,00; e por destruição, perda ou atraso por R$ 5.420,00. O prazo prescricional está no artigo 35 e dispõe que o direito à indenização se extinguirá se a ação não for iniciada dentro do prazo de 2 anos, contados a partir da data de chegada ao destino, ou do dia em que a aeronave deveria haver chegado, ou do da interrupção do transporte. No Brasil, estas questões estão em discussão no Supremo Tribunal Federal. Aluno (a): Paula Margotto (matrícula: 12/ ) Pergunta: O direito do Consumidor prevalece sobre convenção de Montreal no Setor aéreo brasileiro no Judiciário? Resposta: O direito do consumidor no judiciário quanto ao setor aéreo é o que prevalece no direito brasileiro, mesmo acima da legislação internacional, como convenção de Montreal. Isso ocorre devido ao perigo de deixar o consumidor desprotegido quando há um limite na indenização. Ademais, empresas brasileias absorvem o regime do CDC e já precificam as indenizações e repassam para a passagem e contagem de lucro. O poder judiciário construiu jurisprudência de prevalência do CDC, por verificar a existência de relação do consumo entre empresa aérea e passageiro. Isso é justificado, pois a CF/88 trata direito do consumidor a nível constitucional, apesar do Brasil ter ratificado a Convenção de Montreal pelo Decreto 5910/2006. Aluno (a): Sarah Araújo do Monte (matrícula:12/ ) Pergunta: O que traz a lei /03?

8 Resposta: Essa lei traz a Responsabilidade Civil da União perante terceiros, em casos de atentado terrorista ou atos de guerra contra aeronaves brasileiras operadas por empresas aéreas brasileiras. A união irá arcar com prejuízo de até 1 bilhão de dólares em casos desses desastres. Aluno (a): Rafael Alves Pereira (matrícula: 09/ ) Pergunta: Qual é o conflito existente entre a regulação aeronáutica e a da Defesa do Consumidor? Resposta: A legislação aeronáutica, incluindo tratados internacionais, prevê limitações para indenizações pelo descumprimento ou defeito na prestação do serviço, como o extravio de bagagens, por exemplo, o próprio código civil atual admite tais limitações. Entretanto, o código de defesa do consumidor veda tais limitações, considerando-as nulas. No âmbito internacional, acordos bilaterais também costumam trazer previsões nesse sentido de responsabilidade civil. Tal cenário vem sendo questionado, está pendente no STF e interfere no avanço da aviação brasileira. Aluno (a): Andressa Borges Ribeiro (matrícula: 11/ ) Pergunta: Quais as competências da ANAC em relação à análise do cenário concorrencial entre companhias aéreas? Resposta: A ANAC deve fazer a identificação inicial de possível infração ao direito concorrencial e prosseguir com o encaminhamento do caso ao CADE, diferentemente do que ocorre na ANATEL, que tem a possibilidade de ditar parâmetros que entenda necessários para combater tais infrações, tanto em relação ao desrespeito à concorrência quanto infrações ao direito do consumidor. Aluno (a): Jeferson Ferreira da Silva (matrícula:13/ ) Pergunta: Como se relaciona a intervenção da regulação no setor da aviação civil nos EUA, na União Europeia e no Brasil? Resposta: Na exposição, vimos que os EUA e EU passaram por um forte processo de desregulação do setor de aviação civil mais acentuado que o experimentado no Brasil. Então, nessas regiões (EUA, EU) não há tantas garantias e proteção aos usuários como aqui no Brasil. Por exemplo, para quando há cancelamento de voo, atrasos superiores a 1h, 2h, 4h..., quando ocorre OVERBOOKING... há liberdade para

9 negociação da companhia aérea diretamente com o cliente, sem regras ou intervenção estatal. Aqui no Brasil, há diversos parâmetros estabelecidos pela legislação vigente, além da atuação de diversos agentes estatais como ANAC, CADE, PROCON, tendo as empresas que operam no setor atender às disposições do Código Brasileiro de Aeronáutica, Código de Defesa do Consumidor e lei da ANAC, entre outros. Aluno (a): Iago Tannus Santos (matrícula: 13/ ) Pergunta: Como de dá a relação da elevação do risco devido ao atentado de 11 de setembro de 2001 e quase paralisação do setor aéreo? Como a estrutura típica empresarial do setor influencia nessa crise? Resposta: Por conta do setor aéreo exigir grande volume de investimentos e gastos com manutenção ele necessita de uma grande eficiência da gestão e funciona sob grandes riscos de acidentes, por exemplo. Mesmo sendo risco decrescente. Parte desse risco é remanejado para seguradoras, porém, com o aumento de risco sentido pelas seguradoras houve um recuo quanto ao seguro dessas aeronaves. As empresas, diante do contexto, sentiram excessiva convivência ao risco desproporcional aos lucros de perda material e indenização de possíveis vítimas de um hipotético futuro atentado causando desconfiança em investir nesse setor. Aluno (a): Jennyffer Layla S. Alves (matrícula: 13/ ) Pergunta: De acordo com o Código Civil, qual o posicionamento sobre atrasos e os limites da indenização da bagagem? Quando foram feitas as últimas alterações desse segundo tema? Resposta: No atraso o CC define no art. 737 que o transportador está sujeito aos horários e itinerários previstos, sob pena de responder por perdas e danos. Já sobre a indenização a respeito da bagagem o CC assegura ao transportador exigir uma declaração do valor da bagagem para fixação de um limite. Porém, a convenção de Montreal (Dec. 5910) fixa esses limites mais especificamente. Aluno (a): Bárbara Oliveira da Cruz (matrícula:) Pergunta: No sistema brasileiro, quais são os direitos dos usuários de transporte aéreo e responsabilidades cabíveis às empresas locais?

10 Resposta: No Brasil, assim como em diversos outros países, vigora um quadro de desregulamentação da aviação civil. Porém, de uma forma complexa, pois ainda reserva garantias aos usuários e responsabilidades às empresas. Diferentemente dos Estados Unidos, em que vigora apenas o que foi negociado contratualmente, o Brasil aproxima-se mais do sistema da União Europeia ao prever a responsabilidade ao transportador de responder por perdas e danos em caso de atrasos (salvo motivo de força maior), de indenizar os usuários caso haja extravio de bagagem (o Código Civil de 2002 permite um meio de a empresa fixar uma forma de limitação a essa responsabilidade ao permitir a exigência de declaração do valor de bagagem), de reembolsar os passageiros em caso de cancelamento de voo e de observar tratados e convenções internacionais. Aluno (a): Verena Guerios Serpa (matrícula: 13/ ) Pergunta: Qual era o modelo de regulação usado anteriormente na aviação civil no Brasil? E qual modelo usado atualmente? Resposta: Anteriormente, o modelo usado na regulação da aviação civil brasileira era o da concessão, dessa forma, os preços eram regulados, e as empresas tinham que cumprir alguns requisitos como possuir trechos para determinadas áreas que não necessariamente eram lucrativas. Atualmente, o modelo usado é o da autorização, em que não há a fixação prévia de preços e as empresas só possuem rotas para lugares de seu interesse, ou seja, para lugares em que seja mais vantajoso economicamente. Aluno (a): Luísa Barros de Melo (matrícula: 13/ ) Pergunta: Como as grandes empresas aéreas lidam com as questões concorrenciais? Resposta: Uma das maneiras encontrada pelas grandes empresas para lidarem com as questões concorrenciais é a formação de alianças nacionais e principalmente internacionais com vendas de passagens e assentos compartilhados. Exemplo: por meio de um acordo comercial uma empresa como a Gol reserva alguns de seus assentos a determinadas tarifas p/ voos da Air France e vice-versa. Aluno (a): Victor Hart (matrícula: 09/ ) Pergunta: Quais foram as principais lições da crise? Resposta: Em primeiro lugar, percebe-se que houve uma crise grave do setor devido a interferências políticas.

11 Além disso, houve uma desestruturação legal e institucional. Por último, permaneceram dúvidas sobre a segurança, por exemplo no tocante às empresas TAM e GOL. É interessante observar que, de acordo com dados da indústria, a liberalização do setor acelerou o crescimento da demanda e também levou a uma queda do yield, refletindo uma diminuição nos custos por passageiro. Aluno (a): Mathaeus Lazarini de Almeida (matrícula: 13/ ) Pergunta: Descreva o avanço de entendimento acerca da responsabilidade e a indenização no setor aéreo brasileiro. Resposta: A legislação brasileira sempre determinou mecanismos que previam tanto a obrigação da empresa na prestação do serviço sob alguns limites temporais (qual no caso de atraso) quanto no reembolso e indenização por problemas decorrentes de atrasos, cancelamentos ou problemas de bagagem. Todavia, a legislação e o entendimento jurisprudencial evoluiu no sentido de uma limitação de responsabilidade das empresas, sobretudo no sentido de viabilizar reduções de custos, modicidade tarifária, ampliação de concorrência e pressão de legislações internacionais alinhadas a esse entendimento. O art. 734 do Código Civil e a Convenção de Montreal são exemplos últimos dessa limitação à responsabilidade, inaugurando conflitos na esfera constitucional (RE e ARE ) entre essa limitação de responsabilidade e defesa do consumidor. Aluno (a): Hercules Macário dos Santos Filho (matrícula: 10/ ) Pergunta: Qual impacto principal no transporte aéreo, propriamente dito, gerou com a regulamentação do setor? Resposta: A falta de regulação neste tipo de transporte colocou ao gosto das empresas aéreas as formas e preços em que irão prestar esse serviço, de maneira que prevaleça os interesses destas ao interesse público em transporte. Aluno (a): Luiz Claudio Gomes da Silva Junior (matrícula: ) Pergunta: Como os problemas dos riscos da aviação foram resolvidos no contexto brasileiro?

12 Resposta: A fim de resolver a questão dos riscos inerentes ao desempenho da aviação, o Brasil opera a partir de uma limitação da responsabilidade sobre danos o que cria diferentes esferas de relações jurídicas. Nesse sentido, há relações disruptivas: que se relacionam a danos a passageiros ou cargas, danos a pessoas ou bens em solo e abalroamento. Nesse ponto, cabe indicar a Lei /2003, que consolidou algumas dessas responsabilidades. Há, também, as relações não disruptivas: tratam de assuntos relacionados a overbooking/recusa de embarque, atrasos e cancelamentos e extravio de bagagem. As relações disruptivas se pautam em valores e pressupostos distintos das não disruptivas. Por isso, os dois tipos de relação têm abordagens diferentes. Aluno (a): Ícaro Rodrigues Monteiro (matrícula: 10/ ) Pergunta: Qual principal efeito do aumento dos casos judiciais, a partir do advento do CDC na aviação civil, referente a responsabilidade civil nos casos de indenização referentes aos danos disruptivos, até o advento do paradigma do CC de Resposta: O efeito imediato é o aumento do valor das indenizações, uma vez que a responsabilidade não poderia ser limitada. Mas o principal efeito é uma consequência de mercado que simplesmente é a integração do risco, inclusive o de ação judicial, no preço final do serviço ao consumidor, usuário do serviço de aviação civil. Aluno (a): Daniela Reinert Lopes Dias (matrícula: 13/ ) Pergunta: Quais os problemas mais enfrentados na prestação de serviços de aviação? Quais as características da União Europeia e do Brasil quanto às regras vigentes nesse sistema? Resposta: Dentre os problemas enfrentados estão os atrasos, cancelamentos de voos (prejudicando compromissos), a recusa de embarque, os danos aos passageiros e cargas, extravios de bagagem, abalroamento que responsabilizam as empresas aeroportuárias a indenizarem moral e fisicamente, passageiros ou seus parentes dependendo da dimensão do dano causado. Na Europa, prevê-se a indenização por tempo de espera e a negociação por recusa de embarque. No Brasil, o cancelamento prevê o reembolso, atrasos podem garantir a restituição do valor da passagem, transportador pode verificar o conteúdo da bagagem. Aluno (a): Aldie Anderson D Lima (matrícula: 13/ )

13 Pergunta: Como os EUA tratam a questão das indenizações das empresas aéreas para os consumidores em casos de atrasos nos voos e de extravio de bagagem? Resposta: Diferentemente do que acontece no Brasil, os EUA adotaram a desregulamentação destas questões indenizatórias. Para eles, trata-se de uma relação estritamente contratual, ou seja, são questões que podem ser negociadas entre os passageiros e as empresas em cada caso, evitando a judicialização de todo tipo de caso de dano proveniente de atraso ou extravio de bagagem.

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