OS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA PRIORIDADE ABSOLUTA E DA PROTEÇÃO INTEGRAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E SUA EFETIVIDADE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "OS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA PRIORIDADE ABSOLUTA E DA PROTEÇÃO INTEGRAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E SUA EFETIVIDADE"

Transcrição

1 OS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA PRIORIDADE ABSOLUTA E DA PROTEÇÃO INTEGRAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E SUA EFETIVIDADE Silva, Edenise Andrade da 2 ; Pessoa,Tatiane de Fátima da Silva 3,Cezne,Andrea Nárriman 4 1 Trabalho de Pesquisa _UNIFRA 2 Curso de Direito Noturno do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil 3 Curso de Direito Noturno do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil 4 Curso de Direito Professora do Curso de Direito do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA),Doutora em Direito (UFRGS) Santa Maria, RS, Brasil andradeedenise@unifra.br; tatianepessoa@unifra.com; ancezne@gmail.com RESUMO O presente artigo analisa os princípios da prioridade absoluta e da teoria da proteção integral da criança e do adolescente, os quais são assegurados pela Constituição Federal e Estatuto da Criança e do Adolescente. Analisa-se a questão da criança e adolescente e a mudança no paradigma que se estabeleceu após a Constituição Federal de Traça-se os princípios da teoria da proteção integral e examina a doutrina anterior da situação irregular. Estuda-se de que forma foram construídos os fundamentos jurídicos para garantir direitos fundamentais a esses sujeitos peculiares na sociedade contemporânea. Buscando-se verificar a aplicação da teoria e análise de fatos, foi realizado um estudo de caso dos processos da Vara Regional do Juizado da Infância e Juventude de Santa Maria, no decorrer do mês de agosto de As conclusões parciais permitem dizer que há ainda dificuldades na aplicação da teoria da proteção integral na atual realidade santamariense. Palavras-chave: Criança; Adolescente; Proteção Integral; Prioridade Absoluta; Direitos Fundamentais. 1. INTRODUÇÃO O reconhecimento da Criança e do Adolescente como sujeitos de direito, seres em pleno desenvolvimento, é novo, e pode ser associado à Declaração de Direitos da Criança e do Adolescente da ONU, datado no ano de No Brasil foi a Constituição de 1988 que estabeleceu a necessidade de proteção integral desses sujeitos de direito. Posteriormente, o Estatuto da Criança e do Adolescente, fruto desse imperativo constitucional, prescreve normas com a finalidade de criar um suporte

2 protetivo e garantidor dos Direitos Fundamentais. Essa classe de sujeitos, que anteriormente eram tratados pelo Código de Menores, como objetos, submetidos à intervenção judicial quando estavam sob ameaça ou ameaçando a sociedade. Esta quebra de paradigma é recente, e ainda não está totalmente superado, necessitando o texto constitucional e a lei 8.069/90 ser amplamente difundidos. Desta forma, embora essas leis estabeleçam garantias suficientes à concretização dos direitos fundamentais das crianças e adolescentes. O fato é que ainda há uma enorme distância entre previsão legal e realidade, aspecto que será demonstrado no decorrer deste trabalho. 2. EVOLUÇÃO HISTÓRICA, CONCEITOS E CARACTERISTICAS DOS PRINCIPIOS. A Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente consagram a chamada teoria da proteção integral, estabelecendo, também, que essa proteção (integral) à criança e ao adolescente deve ser levada a efeito com absoluta prioridade. Esse extremo rigor com que o constituinte e o legislador infraconstitucional responsabilizaram o poder público, a sociedade e a família em relação aos cuidados para com a população infanto-juvenil, todavia, não é algo específico do Brasil; é universal. Analisando-se a existência de inúmeros Documentos Internacionais, cujo conteúdo pode ser adotado por qualquer país do mundo. Os textos do artigo 227 (e seguintes) da Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente apontam para um contexto normativo universal, tendo como base documentos Internacionais, como: a) a Declaração Universal dos Direitos do Homem (aprovada pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948); b) a Declaração Universal dos Direitos da Criança (20 de novembro de 1959); c) a Convenção das Nações Unidas Sobre os Direitos da Criança (adotada pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 20 de novembro de 1989 e promulgada no Brasil pelo Decreto nº , 21 de novembro de 1990); d) a Declaração Mundial Sobre a Sobrevivência, a Proteção e o Desenvolvimento da Criança nos Anos 90 (Encontro Mundial de Cúpula pela Criança, Nova Iorque, 30 de Setembro de 1990). Analisando-se a Constituição Federal de 1988 e o Estatuto da Criança e do Adolescente, destaca-se claramente a recepção, pelo sistema brasileiro, da teoria da proteção integral e do princípio da prioridade absoluta no atendimento à criança e ao adolescente.

3 O reconhecimento da situação especial da criança e do adolescente, como seres em desenvolvimento, cuja imaturidade física e mental recomenda cuidados especiais, cria uma nova classe de direitos coletivos ou difusos, os direitos da criança e do adolescente. No Brasil, esse reconhecimento é tardio, a partir da década de 80 (oitenta) com o surgimento de movimentos sociais pela democracia que se passou a refletir sobre as práticas históricas instituídas aos menores. Posteriormente, na Constituição da República de 1988 (mil novecentos e oitenta e oito) é que se estabelece a necessidade de proteção integral desses sujeitos de direito, dizendo o artigo 227, na sua íntegra, o seguinte: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. A Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente - é produto desse preceito constitucional e traça normas com a finalidade de criar instrumentos garantidores e protetivo à população infanto-juvenil atribuindo a estes direitos o status de prioridade absoluta. O Estatuto representa uma mudança de paradigma no direito brasileiro, pois rompe drasticamente com a idéia menorista imposta pelo Código de Menores. Deixa-se de enxergar o jovem somente nos momentos em que se encontra sob ameaça da sociedade ou ameaçando-a, paradigma da situação irregular - e passa a protegê-lo em todas as fases e situações de vida. Com isso assegurando-lhes direitos fundamentais para que possa se desenvolver e se tornar um adulto sadio, autônomo e livre. Ao contrário da Teoria da Proteção Integral, na Teoria da Situação Irregular a prevenção se limitava a disciplinar as medidas de vigilância, em regra de conteúdo proibitivo para os menores. Indicando que a ideia de prevenir às ofensas aos direitos da criança e do adolescente ainda estava para ser consolidada. O Código de Menores, de 1979 (Lei 6.697, de 10/10/79), adotou tal doutrina - Proteção ao Menor em Situação Irregular a qual abrangia os casos de abandono, infração penal, desvio de conduta, falta de assistência ou representação legal. A lei de menores cuidava somente do conflito instalado e não da prevenção. Era instrumento de controle social da criança e do adolescente, vítimas de omissões da família, da sociedade e do Estado em seus direitos básicos. Portanto, crianças e adolescentes não eram sujeitos de direitos, mas sim objeto de medidas judiciais.

4 O artigo 2º, do Código de Menores, definia quais eram as situações tidas como irregulares. Estas situações eram definidas em seis classes que retratavam situações de perigo que poderiam levar o menor à marginalização e/ou criminalidade. São elas: Art. 2º - Para os efeitos deste Código, considera-se em situação irregular o menor: I privado de condições essenciais à sua subsistência, saúde e instrução obrigatória, ainda que eventualmente, em razão de: a) falta, ação ou omissão dos pais ou responsáveis; b) manifesta impossibilidade dos pais ou responsável para provê-las. II vítima de maus tratos ou castigos imoderados impostos pelos pais ou responsável; III em perigo moral, devido a: a) encontrar-se, de modo habitual, em ambiente contrário aos bons costumes; b) exploração em atividade contrária aos bons costumes. IV- privado de representação ou assistência legal, pela falta eventual dos pais ou responsável; V com desvio de conduta, em virtude de grave inadaptação familiar ou comunitária; VI autor de infração penal. Desde então, a compreensão que se tem do novo Direito da Criança e do Adolescente exigiu uma teoria jurídica própria, com uma nova concepção de valores, princípios e regras. Possivelmente, a maior parte das incompatibilidades relativas ao tema criança e adolescente no Brasil resulte num descompasso, compreensível historicamente, embora injusto. O que demonstra uma transição entre compreensões distintas sobre um mesmo tema. Nota-se uma resistência, ininteligível por informações e práticas de caráter tecnicista, que insistem, pela tradição ou pela dificuldade de compreensão, em tentar realizar uma leitura do Direito da Criança e do Adolescente com as lentes epistêmicas da antiga doutrina. De todo modo, o Direito da Criança e do Adolescente no Brasil alcançou uma capacidade de afirmação teórica incontestável, desestruturando todas as demais concepções, que historicamente legitimavam seu anverso, ou seja, o Direito do Menor. É preciso reparar que esta afirmação não decorre do acúmulo epistemológico, mas de uma ruptura radical com a própria compreensão histórica relativa ao tema. Quase 20 anos após a promulgação da Lei 8.069/90, o direito da criança e adolescentes, para muitos, ainda encontra-se sobre o estigma de um direito para menores abandonados e infratores que deve servir para receber os primeiros e punir os últimos.

5 Atualmente no Juizado Regional da Infância e Juventude de Santa Maria/RS, tramitam aproximadamente 1100 (mil e cem) processos. Processos estes, em sua maioria, à medida de proteção para crianças e adolescentes em situação de risco e/ou vulnerabilidade social, ato infracional e medicamentos. Vejamos a tabela ilustrativa da tabela 1: A Tabela 1 apresentará os mapas parciais do Juizado Regional da Infância e Juventude Comarca Santa. Maria / RS referente ao mês de agosto de 2012, dados estes retirados do sistema THEMIS, da Vara da Infância e juventude da Comarca de Santa Maria. Classes Números Procedimento por ato infracional 203 Remissão 40 Alteração do poder familiar 62 Colocação em família substituta 49 Habilitação adoção 14 Infrações administrativas 4 Medidas de Proteção 108 Execução de Medida Sócio Educativa Meio Aberto Execução de Medida Sócio Educativa Meio Fechado Boletim de Ocorrência em tramitação 140 Internações Provisórias 26 Total: 710 Tabela 1: Mapa parcial do Juizado Regional da Infância e Juventude Comarca Santa. Maria / RS referente ao mês de agosto de 2012 De acordo com o parágrafo único do artigo 4º do ECA, a garantia de prioridade compreende: a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública; c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas e d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude. Contudo, diante dos números apresentados, percebemos que não há investimento em políticas sociais públicas, conforme preceitua o Estatuto. Diante da falta de cumprimento desses dispositivos, os órgãos incumbidos de zelar pela proteção (como o Ministério Público e a Defensoria Pública) têm escolhido a via judicial como uma das alternativas para forçar o Estado a cumprir suas obrigações.

6 Mas não apenas o Estado deixa de cumprir a sua obrigação para com a população infanto-juvenil. Fatores como a desestruturação familiar, o baixo poder aquisitivo das famílias, a proximidade dos agentes com a violência na comunidade e a falta de perspectiva para o futuro levam os adolescentes à prática de atos infracionais. O Código Penal brasileiro tipificou, em seus artigos 136, 244, 246 e 247, os crimes de maus-tratos, abandono material, intelectual e moral, com penas de detenção e multa, aos violadores dos direitos fundamentais de crianças e adolescentes. Porém, há pouquíssimos inquéritos, denúncias ou ações penais visando responsabilizar criminalmente a conduta dolosa ou culposa de genitores e responsáveis que levam tais jovens a se colocarem em situação de risco/vulnerabilidade ou a praticarem atos infracionais. A sociedade também é responsável por sua omissão quanto às ações para prevenção da violência e para a ressocialização do adolescente infrator. A concretização do princípio da tríplice responsabilidade (família, Estado e sociedade) é fundamental para o rompimento da cultura de violência juvenil. Partindo-se da premissa de que a norma do art. 227 é de eficácia plena, temos de reconhecê-la, sim, como um fator a mais a limitar o campo de atuação discricionária do administrador público. Pensar de outra maneira é converter o art. 227/CF, juntamente com o Estatuto da Criança e do adolescente, em meras cartas de intenções, desvirtuando-os de seu sentido evolutivo e concreto. O Direito da Criança e do Adolescente consagra na ordem jurídica a doutrina da proteção integral e ainda reúne, sistematiza e normatiza a proteção preconizada pelas Nações Unidas. A proteção jurídica à criança e ao adolescente transcende a mera carta de intenções e passa a garantir seus direitos que estão objetivamente previstos, capazes de possibilitar a invocação subjetiva para cumprimento coercitivo. O novo Direito, assegura às crianças e aos adolescentes todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, assegurando-lhes oportunidade e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade. (Estatuto da Criança e do Adolescente, artigo 3º). 3. METODOLOGIA Empregou-se no presente trabalho, como método de pesquisa, o dedutivo, buscando como suporte a pesquisa teórica em confronto com o estudo de casos de processos que tramitam na vara do Juizado Regional da Infância e Juventude da Comarca de Santa Maria. O procedimento utilizado foi à análise de conteúdo de decisões e pareceres de técnicos que

7 trabalham na rede de atendimento às crianças e adolescentes. Tais pareceres referem-se a casos em que se verificou a observância, ou inobservância, dos princípios da proteção integral e da prioridade absoluta. 4. CONCLUSÃO A presente pesquisa trouxe a tona velhos paradigmas e preconceitos vistos pelos olhos do código de menores, e que depois de anos ainda não teve suas lembranças esquecidas pela sociedade. Com relação à diferença entre os princípios que regem a proteção integral e a realidade, há uma grande discrepância. Sequer deveria estar em juízo casos como pedidos de medicamentos, pedido de vagas em escolas, sendo que o Estado tem o dever da proteção, e os infantes e adolescentes tem o direito garantido pela Constituição tanto á saúde como a educação, entre outros. Porém, o que acontece, é que não há distribuição de medicamentos suficientes e disponíveis para os que necessitam o que ocorre também com as vagas em escolas, com muitas solicitações chegando às luzes do judiciário, sem tê-las de fato como resolve-las sem o auxilio do judiciário. A pesquisa também trouxe dados alarmantes em relação aos atos infracionais praticados, nota-se que no período de apenas um mês, tramitava na Vara do Juizado Regional da Infância e Juventude de Santa Maria, 203 (duzentos e três) processos por atos infracionais. É um número preocupante, pois são jovens praticando condutas contrárias às leis, afetando com isso o desenvolvimento saudável enquanto adolescente. Os infantes, as crianças e os adolescentes não devem sofrer privações, as quais são imprescindíveis à condição peculiar de desenvolvimento. Percebe-se com estes dados que essa situação decorre da negligência da tríplice responsabilidade (família, Estado e sociedade). Quando o estado/família/sociedade deixa de cumprir com os princípios da proteção integral e da prioridade absoluta o sistema torna-se falho. A partir daí repete-se as negligências, tornando o sistema em um círculo vicioso. A sociedade parece fechar os olhos para estes problemas latentes, os quais são reais descumprimentos dos preceitos constitucionais e do Estatuto da Criança e do Adolescente. Portanto, com os dados fornecidos pela pesquisa, evidencia-se a importância do dispositivo constitucional e da lei infraconstitucional no que tange ao Princípio da Proteção Integral à Criança e ao Adolescente. Todavia, precisa-se refletir acerca da implementação destes princípios, ou seja, se realmente a tutela está sendo eficaz.

8 REFERÊNCIAS AFONSO, da Silva José. Aplicabilidade das Normas Constitucionais, 5ª.Ed,São Paulo: Malheiros Editores,2001. AFONSO, da Silva José. Curso de Direito Constitucional Positivo, 19ª ed., Malheiros Editores, BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 05 de outubro de Diário Oficial [da] União, Poder Legislativo, Brasília, n. 191-A, 05 de out CHAVES, Antônio. Comentários ao Estatuto da Criança e do Adolescente, São Paulo,EditoraLTR,1994. CURY, MUNIR; Garrido, P./Marçura. Estatuto da Criança e do Adolescente Anotado, 2ª Edição,São Paulo,Editora Revista dos Tribunais,2000. DIAS, Maria Berenice, Direito das Famílias, São Paulo, SP: Revista dos Tribunais, ISHIDA, Valter Kenji. Estatuto da Criança e do Adolescente: doutrina e jurisprudência / comentários. 5ªed. São Paulo: Editora Atlas, LASSALLE, Ferdinand. A Essência da Constituição, Rio de Janeiro,Editora LiberJuris Ltda.1985.

A PROTEÇÃO INTEGRAL DAS CRIANÇAS E DOS ADOLESCENTES VÍTIMAS.

A PROTEÇÃO INTEGRAL DAS CRIANÇAS E DOS ADOLESCENTES VÍTIMAS. 1 A PROTEÇÃO INTEGRAL DAS CRIANÇAS E DOS ADOLESCENTES VÍTIMAS. GRUPO TEMÁTICO: Direito à cultur a e ao lazer, e direito à liberdade, dignidade, respeito e diversidade cultur al. LUIZ ANTONIO MIGUEL FERREIRA

Leia mais

VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS: UM ESTUDO DE CASOS RELATADOS EM CONSELHOS TUTELARES DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA.

VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS: UM ESTUDO DE CASOS RELATADOS EM CONSELHOS TUTELARES DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA. VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS: UM ESTUDO DE CASOS RELATADOS EM CONSELHOS TUTELARES DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA. Paulo de Tarso Oliveira - Uni-FACEF Introdução O trabalho discute alguns dados obtidos em um

Leia mais

Curso: Direito Carga Horária: 32 PLANO DE ENSINO

Curso: Direito Carga Horária: 32 PLANO DE ENSINO Faculdade de Direito Milton Campos Disciplina: Direito da Criança e do Adolescente Curso: Direito Carga Horária: 32 Departamento: Direito Público Área: Direito Penal e Processo Penal PLANO DE ENSINO EMENTA

Leia mais

A Hermenêutica do Artigo 50, 13, Inciso III, do ECA, Frente à Equidade e aos Princípios Constitucionais da Proteção Integral e da Prioridade Absoluta

A Hermenêutica do Artigo 50, 13, Inciso III, do ECA, Frente à Equidade e aos Princípios Constitucionais da Proteção Integral e da Prioridade Absoluta 238 Série Aperfeiçoamento de Magistrados 11 Curso de Constitucional - Normatividade Jurídica A Hermenêutica do Artigo 50, 13, Inciso III, do ECA, Frente à Equidade e aos Princípios Constitucionais da Proteção

Leia mais

A PROTEÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS DO IDOSO E A SUA DIGNIDADE

A PROTEÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS DO IDOSO E A SUA DIGNIDADE A PROTEÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS DO IDOSO E A SUA DIGNIDADE Maíra Sgobbi de FARIA 1 Resumo: O respeito e a proteção que devem ser concedidos aos idosos sempre foram um dever da sociedade, uma vez que as

Leia mais

a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência 2007 e o decreto n o 6.949, de 25 de agosto de 2009. 1

a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência 2007 e o decreto n o 6.949, de 25 de agosto de 2009. 1 a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência 2007 e o decreto n o 6.949, de 25 de agosto de 2009. 1 Depois de concluídas todas as etapas, podemos inferir que a Convenção sobre os Direitos

Leia mais

PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL

PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL Fernando Souza OLIVEIRA 1 Pedro Anderson da SILVA 2 RESUMO Princípio do Desenvolvimento Sustentável como um direito e garantia fundamental,

Leia mais

ADOLESCENTE, ATO INFRACIONAL E A REINCIDÊNCIA

ADOLESCENTE, ATO INFRACIONAL E A REINCIDÊNCIA 8. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ADOLESCENTE, ATO INFRACIONAL E A REINCIDÊNCIA BRANDÃO, Rosângela Fátima Penteado 1 HOLZMANN, Liza 2 QUADROS, Débora

Leia mais

TEXTO: SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS HUMANOS.

TEXTO: SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS HUMANOS. TEXTO: SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS HUMANOS. O envelhecimento digno é considerado um Direito Humano a ser garantido e preservado pelo Estado e pela Sociedade. Assim, a consolidação desse direito requer

Leia mais

Estatuto da Criança e do adolescente

Estatuto da Criança e do adolescente Luiz Octávio O. Saboia Ribeiro Juiz Auxiliar da CGJ Estatuto da Criança e do adolescente PROTEÇÃO INTEGRAL Os espinhos que me ferem são frutos dos arbustos que plantei. (Lord Byron) Art. 227. É dever da

Leia mais

Carta Aberta do FETI contra a redução da idade mínima para o trabalho

Carta Aberta do FETI contra a redução da idade mínima para o trabalho Carta Aberta do FETI contra a redução da idade mínima para o trabalho O Fórum Estadual de Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção do Adolescente no Trabalho de Santa Catarina FETI/SC, espaço permanente

Leia mais

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 228, DE 2010

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 228, DE 2010 SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 228, DE 2010 Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional), para incluir entre as incumbências dos estabelecimentos

Leia mais

MÓDULO II Introdução ao Estatuto da Criança e do Adolescente AULA 04

MÓDULO II Introdução ao Estatuto da Criança e do Adolescente AULA 04 MÓDULO II Introdução ao Estatuto da Criança e do Adolescente AULA 04 Por Leonardo Rodrigues Rezende 1 1. Apresentação O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completa 24 anos este ano, mas sua história

Leia mais

*Revista Eletrônica do CEAF. Porto Alegre - RS. Ministério Público do Estado do RS. Vol. 1, n. 2, fev./maio 2012*

*Revista Eletrônica do CEAF. Porto Alegre - RS. Ministério Público do Estado do RS. Vol. 1, n. 2, fev./maio 2012* *Revista Eletrônica do CEAF. Porto Alegre - RS. Ministério Público do Estado do RS. Vol. 1, n. 2, fev./maio 2012* CUSTO DO NÃO INVESTIMENTO NA INFÂNCIA E NA JUVENTUDE Mário Luiz Ramidoff Promotor de Justiça

Leia mais

RESOLUÇÃO NORMATIVA 003/06

RESOLUÇÃO NORMATIVA 003/06 RESOLUÇÃO NORMATIVA 003/06 Dispõe sobre a criação do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. O DO ESTADO DE GOIÁS, no uso de suas atribuições legais e constitucionais; Considerando que

Leia mais

Objeto: Projeto de Lei nº 8.231/2014

Objeto: Projeto de Lei nº 8.231/2014 Nota Técnica n. 20/2015 SUBPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA JURÍDICA Objeto: Projeto de Lei nº 8.231/2014 Projeto de Lei nº 8.231/2014, de autoria do Deputado Hauler Cruvinel, que altera a Lei nº 8.069/90

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA-GERAL Processo PGT/CCR/REP/Nº 18369/2013

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA-GERAL Processo PGT/CCR/REP/Nº 18369/2013 Câmara de Coordenação e Revisão Origem: PRT 11ª Região. Interessados: 1. Secretaria de Direitos Humanos 2. Negão e Outros Assunto: Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente. 07.01.02 Procurador

Leia mais

Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência Intrafamiliar em Situação de Abrigo: possibilidades interventivas de retorno às famílias de origem

Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência Intrafamiliar em Situação de Abrigo: possibilidades interventivas de retorno às famílias de origem Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência Intrafamiliar em Situação de Abrigo: possibilidades interventivas de retorno às famílias de origem Um Estudo realizado junto ao Serviço Sentinela de Florianópolis/SC

Leia mais

Teresina, 08 de junho de 2015.

Teresina, 08 de junho de 2015. Faculdade Estácio CEUT Coordenação do Curso de Bacharelado em Direito Disciplina: História do Direito Professor: Eduardo Albuquerque Rodrigues Diniz Turma: 1 B Alunas: Alice Brito, Larissa Nunes, Maria

Leia mais

Professor Álvaro Villaça Azevedo Titular da Faculdade de Direito da USP

Professor Álvaro Villaça Azevedo Titular da Faculdade de Direito da USP Indicação nol2812011 SC-43812011 Comissão de Direito de Família AUTOR DA INDICAÇÃO: ADVOGADO MARCOS NUNES CILOS EMENTA PAI SOCIOAFETIVO: ART. 1.593 E 1.595, AMBOS DO CC/2002. NECESSIDADE DE ADEQUAÇÃO TÉCNICA

Leia mais

01 Direito da Criança e do Adolescente

01 Direito da Criança e do Adolescente 01 Direito da Criança e do Adolescente Constitui-se em um direito dos pais ou responsáveis, assegurado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, a) adentrar no prédio escolar até as salas de aula em qualquer

Leia mais

INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES. Jefferson Aparecido Dias *

INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES. Jefferson Aparecido Dias * INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES Jefferson Aparecido Dias * Introdução Um dos temas mais polêmicos da atualidade no Brasil é a possibilidade de internação compulsória de crianças e adolescentes

Leia mais

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO ORIENTAÇÕES PARA A GARANTIA DO PERCURSO ESCOLAR DO ALUNO NA CONVIVÊNCIA DOS DOIS REGIMES DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE OITO ANOS E ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE NOVE ANOS. IMPLANTANDO

Leia mais

APADRINHAMENTO AFETIVO. PROJETO AFETO QUE AFETA

APADRINHAMENTO AFETIVO. PROJETO AFETO QUE AFETA APADRINHAMENTO AFETIVO. PROJETO AFETO QUE AFETA RESUMO A nossa principal proposta é sensibilizar a sociedade para o abandono de crianças e adolescentes que se encontram privados de uma relação afetiva

Leia mais

1.8.3 Consumação e tentativa, 208 1.8.4 Sujeitos ativo e passivo, 208 1.8.5 Causas de aumento de pena, 208 1.9 Crime de menor potencial ofensivo, 209

1.8.3 Consumação e tentativa, 208 1.8.4 Sujeitos ativo e passivo, 208 1.8.5 Causas de aumento de pena, 208 1.9 Crime de menor potencial ofensivo, 209 Abreviaturas, xiii 1 Introdução, 1 1 Breve evolução histórica dos direitos dos idosos no Brasil, 1 2 Perfil constitucional dos direitos dos idosos, 3 3 Princípios norteadores dos direitos dos idosos, 6

Leia mais

RECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA Nº XX/20XX

RECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA Nº XX/20XX - Minuta de Recomendação Administrativa - Saúde - Necessidade de o Município, por intermédio do órgão responsável pelo setor de saúde, disponibilizar atendimento especializado a crianças e adolescentes

Leia mais

Eixo Temático ET-10-002 - Direito Ambiental OS IMPASSES DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL PARA ATIVIDADE OLEIRA EM IRANDUBA (AM): ENTRE A LEI E OS DANOS

Eixo Temático ET-10-002 - Direito Ambiental OS IMPASSES DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL PARA ATIVIDADE OLEIRA EM IRANDUBA (AM): ENTRE A LEI E OS DANOS 434 Eixo Temático ET-10-002 - Direito Ambiental OS IMPASSES DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL PARA ATIVIDADE OLEIRA EM IRANDUBA (AM): ENTRE A LEI E OS DANOS Neyla Marinho Marques Pinto¹; Hamida Assunção Pinheiro²

Leia mais

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS PROJETO DE LEI N o 1.057, DE 2007 Dispõe sobre o combate a práticas tradicionais nocivas e à proteção dos direitos fundamentais de crianças indígenas, bem como pertencentes

Leia mais

Rua do Atendimento Protetivo. Municipalino:

Rua do Atendimento Protetivo. Municipalino: Rua do Atendimento Protetivo Municipalino: Esta é a Rua do Atendimento Protetivo. Esta rua tem como missão fundamental resgatar os direitos das crianças e dos adolescentes que foram violados ou ameaçados

Leia mais

ARTIGO: TRATADOS INTERNACIONAIS SOBRE DIREITOS HUMANOS E

ARTIGO: TRATADOS INTERNACIONAIS SOBRE DIREITOS HUMANOS E ARTIGO: TRATADOS INTERNACIONAIS SOBRE DIREITOS HUMANOS E O ORDENAMENTO INTERNO Luís Fernando de Souza Pastana 1 RESUMO: este artigo visa observar a relação existente entre os tratados internacionais sobre

Leia mais

DIREITO FUNDAMENTAL À ACESSIBILIDADE NO BRASIL: UMA REVISÃO NARRATIVA SOBRE O TEMA

DIREITO FUNDAMENTAL À ACESSIBILIDADE NO BRASIL: UMA REVISÃO NARRATIVA SOBRE O TEMA DIREITO FUNDAMENTAL À ACESSIBILIDADE NO BRASIL: UMA REVISÃO NARRATIVA SOBRE O TEMA Autoria: Tâmara Mirely Silveira Silva Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) (FACISA) Daniel Ferreira de Lima (orientador)

Leia mais

Promulga o Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança relativo ao envolvimento de crianças em conflitos armados.

Promulga o Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança relativo ao envolvimento de crianças em conflitos armados. DECRETO Nº 5.006, DE 8 DE MARÇO DE 2004. Promulga o Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança relativo ao envolvimento de crianças em conflitos armados. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA,

Leia mais

PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII

PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII PLANO NACIONAL DE AÇÃO PARA OS DIREITOS DA CRIANÇA As crianças são encaradas como sujeitos de direitos, a partir do momento em que o seu bem-estar é concebido como uma consequência

Leia mais

OS DIREITOS INFANTO-JUVENIS DAS CRIANÇAS INDÍGENAS NA HISTÓRIA DO BRASIL: UMA BUSCA POR CIDADANIA

OS DIREITOS INFANTO-JUVENIS DAS CRIANÇAS INDÍGENAS NA HISTÓRIA DO BRASIL: UMA BUSCA POR CIDADANIA CONGRESSO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR EM SOCIAIS E HUMANIDADES Niterói RJ: ANINTER-SH/ PPGSD-UFF, 03 a 06 de Setembro de 2012, ISSN 2316-266X OS DIREITOS INFANTO-JUVENIS DAS CRIANÇAS INDÍGENAS NA HISTÓRIA

Leia mais

Disposições Preliminares do DIREITO DO IDOSO

Disposições Preliminares do DIREITO DO IDOSO Disposições Preliminares do DIREITO DO IDOSO LESSA CURSOS PREPARATÓRIOS CAPÍTULO 1 O ESTATUTO DO IDOSO O Estatuto do Idoso - Lei 10.741/2003, é o diploma legal que tutela e protege, através de um conjunto

Leia mais

Casa do Bom Menino. Manual do Voluntario

Casa do Bom Menino. Manual do Voluntario Manual do Voluntario Apresentação A Casa do foi fundada em novembro de 1962 e hoje acolhe provisoriamente e excepcionalmente crianças e adolescentes afastados do convívio familiar. A instituição assume

Leia mais

TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS

TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS Autora: Idinéia Perez Bonafina Escrito em maio/2015 TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS Nas relações internacionais do

Leia mais

Projeto de Lei do Senado Federal nº, de 2005

Projeto de Lei do Senado Federal nº, de 2005 1 Projeto de Lei do Senado Federal nº, de 2005 Acrescenta parágrafos ao art. 12 e um artigo 23-A à Lei nº 5.250, de 9 de fevereiro de 1967 ( Lei de Imprensa ), para disciplinar a divulgação de informações

Leia mais

CADERNO DE EXERCÍCIOS 3F

CADERNO DE EXERCÍCIOS 3F CADERNO DE EXERCÍCIOS 3F Ensino Médio Ciências Humanas Questão Conteúdo Habilidade da Matriz da EJA/FB 1 Movimentos Sociais e Lei Maria da Penha H33 2 Arte, Cultura Global e Identidade Cultural H58, H59

Leia mais

PONTOS DO LIVRO DIREITO CONSTITUCIONAL DESCOMPLICADO QUE FORAM OBJETO DE ATUALIZAÇÃO NA 6ª EDIÇÃO DA OBRA.

PONTOS DO LIVRO DIREITO CONSTITUCIONAL DESCOMPLICADO QUE FORAM OBJETO DE ATUALIZAÇÃO NA 6ª EDIÇÃO DA OBRA. Nota à 6ª edição Nesta edição, concentramos nossa atenção na atualização do Capítulo 17 Ordem Social, em razão da recente promulgação pelo Congresso Nacional de duas emendas à Constituição Federal. A EC

Leia mais

A PRÁTICA PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL NO PROCESSO DE ADOÇÃO NO SERVIÇO AUXILIAR DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DE PONTA GROSSA-PR

A PRÁTICA PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL NO PROCESSO DE ADOÇÃO NO SERVIÇO AUXILIAR DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DE PONTA GROSSA-PR A PRÁTICA PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL NO PROCESSO DE ADOÇÃO NO SERVIÇO AUXILIAR DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DE PONTA GROSSA-PR BARROS, Fabiéli Barbosa Figueira de (supervisora), e-mail: fbfb@tjpr.jus.br

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2011

PROJETO DE LEI Nº, DE 2011 PROJETO DE LEI Nº, DE 2011 (Do Sr. Junji Abe) Dispõe sobre o crime de intimidação vexatória. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Esta Lei tipifica o crime de intimidação vexatória. Art. 2º O Decreto-Lei

Leia mais

DECRETO Nº 3.956, DE 8 DE OUTUBRO DE

DECRETO Nº 3.956, DE 8 DE OUTUBRO DE Convenção da Organização dos Estados Americanos 08/10/2001 - Decreto 3956 promulga a Convenção Interamericana para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra as Pessoas Portadoras de Deficiência

Leia mais

A INSTRUMENTALIZAÇÃO DO PRINCÍPIO DA PRIORIDADE ABSOLUTA DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES NAS AÇÕES INSTITUCIONAIS DA DEFENSORIA PÚBLICA

A INSTRUMENTALIZAÇÃO DO PRINCÍPIO DA PRIORIDADE ABSOLUTA DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES NAS AÇÕES INSTITUCIONAIS DA DEFENSORIA PÚBLICA A INSTRUMENTALIZAÇÃO DO PRINCÍPIO DA PRIORIDADE ABSOLUTA DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES NAS AÇÕES INSTITUCIONAIS DA DEFENSORIA PÚBLICA DIEGO VALE DE MEDEIROS DEFENSOR PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO CATEGORIA:

Leia mais

Crianças e adolescentes em situação de rua. Compreensões teóricas e possibilidades de atendimento na perspectiva interdisciplinar

Crianças e adolescentes em situação de rua. Compreensões teóricas e possibilidades de atendimento na perspectiva interdisciplinar Crianças e adolescentes em situação de rua Compreensões teóricas e possibilidades de atendimento na perspectiva interdisciplinar Eduardo Rezende Melo - colóquio NECA - junho 1 Sumário Crianças e adolescentes

Leia mais

Palavras chave: Direito Constitucional. Princípio da dignidade da pessoa humana.

Palavras chave: Direito Constitucional. Princípio da dignidade da pessoa humana. 99 Princípio da Dignidade da Pessoa Humana Idália de Oliveira Ricardo de Assis Oliveira Talúbia Maiara Carvalho Oliveira Graduandos pela Faculdade de Educação, Administração e Tecnologia de Ibaiti. Palavras

Leia mais

CNAS. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Especial dos Direitos Humanos (2007-2015) 2015)

CNAS. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Especial dos Direitos Humanos (2007-2015) 2015) Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária (2007-2015) 2015) MARCO LEGAL A CRIANÇA E O ADOLESCENTE COMO SUJEITOS DE DIREITOS

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ESTADO DE DIREITO DO AMBIENTE 1. Domingos Benedetti Rodrigues 2.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ESTADO DE DIREITO DO AMBIENTE 1. Domingos Benedetti Rodrigues 2. EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ESTADO DE DIREITO DO AMBIENTE 1 Domingos Benedetti Rodrigues 2. 1 O presente trabalho é resultado dos estudos relacionados à construção da minha Tese do Doutorado em Educação nas

Leia mais

Estatuto da criança e do adolescente

Estatuto da criança e do adolescente Estatuto da criança e do adolescente LIVRO II PARTE ESPECIAL TITULO I DA POLITICA DE ATENDIMENTO O art. 86 do ECA assim define a política de atendimento: A política de atendimento dos direitos da criança

Leia mais

36) Levando-se em conta as regras da Lei 8.112/90, analise os itens abaixo, a respeito dos direitos e vantagens do servidor público federal:

36) Levando-se em conta as regras da Lei 8.112/90, analise os itens abaixo, a respeito dos direitos e vantagens do servidor público federal: Hoje, continuaremos com os comentários ao simulado da 2ª Feira do Concurso. 36) Levando-se em conta as regras da Lei 8.112/90, analise os itens abaixo, a respeito dos direitos e vantagens do servidor público

Leia mais

Atendimento Policial a Vítimas de Violência Doméstica

Atendimento Policial a Vítimas de Violência Doméstica Pág. 01 Pág. 02 Pág. 03 Pág. 04 Pág. 05 Pág. 06 Pág. 07 Pág. 08 As condutas delituosas inseridas no contexto da Violência Doméstica e/ou familiar contra a mulher receberam uma conceituação legal a partir

Leia mais

Direito à Educação. Parceria. Iniciativa. Coordenação Técnica. Apoio

Direito à Educação. Parceria. Iniciativa. Coordenação Técnica. Apoio Direito à Educação Apoio Parceria Coordenação Técnica Iniciativa Objetivos Refletir sobre: O que é Direito à Educação e como chegamos até aqui Garantia do direito à educação no Brasil Papel atual do Gestor

Leia mais

TRABALHO INFANTIL. Vivian Flores BRANCO 1

TRABALHO INFANTIL. Vivian Flores BRANCO 1 TRABALHO INFANTIL Vivian Flores BRANCO 1 RESUMO: O presente artigo trata do início do trabalho infantil, assim como as causas que levam crianças e adolescentes a se incorporarem no mercado de trabalho

Leia mais

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS NOTA TÉCNICA CONTRA A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL A Defensoria Pública do Estado de Alagoas, por meio do Núcleo Especializado da Infância e da Juventude, em virtude de sua função institucional de exercer

Leia mais

Direitos e Garantias do Idoso

Direitos e Garantias do Idoso Roberto Mendes de Freitas Junior Direitos e Garantias do Idoso Doutrina, Jurisprudência e Legislação 3;\ edição Atualizada conforme Lei nº 12.899/2013 SÃO PAULO EDITORA ATLAS S.A. - 2015 2011 by Editora

Leia mais

Discussão Jurídica dos Direitos Humanos no âmbito da Saúde Pública.

Discussão Jurídica dos Direitos Humanos no âmbito da Saúde Pública. Discussão Jurídica dos Direitos Humanos no âmbito da Saúde Pública. Caroline Apª. Lasso Galhardo, 2º termo E Direito. Professor orientador: Cláudio José Palma Sanchez Resumo: A calamidade da saúde pública

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ RÚBIA ANDRESSA SCHMIDT O ATO INFRACIONAL E O CUMPRIMENTO DA MEDIDA SOCIOEDUCATIVA

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ RÚBIA ANDRESSA SCHMIDT O ATO INFRACIONAL E O CUMPRIMENTO DA MEDIDA SOCIOEDUCATIVA MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ RÚBIA ANDRESSA SCHMIDT O ATO INFRACIONAL E O CUMPRIMENTO DA MEDIDA SOCIOEDUCATIVA União da Vitória 2013 RÚBIA ANDRESSA SCHMIDT O ATO INFRACIONAL E O CUMPRIMENTO DA

Leia mais

Empregador é responsável por danos ao ambiente de trabalho e à saúde

Empregador é responsável por danos ao ambiente de trabalho e à saúde REFLEXÕES TRABALHISTAS Empregador é responsável por danos ao ambiente de trabalho e à saúde 01 de agosto de 2014, 08:00h Por Raimundo Simão de Melo No Brasil, até 1988, o enfoque principal sobre o meio

Leia mais

Marco legal. da política indigenista brasileira

Marco legal. da política indigenista brasileira Marco legal da política indigenista brasileira A política indigenista no país tem como base a Constituição Federal de 1988, o Estatuto do Índio (Lei nº 6.001/1973) e instrumentos jurídicos internacionais,

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ. Mary Ann Kerber Steingraber O IMPACTO E A FINALIDADE SOCIAL DA LEI MARIA DA PENHA

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ. Mary Ann Kerber Steingraber O IMPACTO E A FINALIDADE SOCIAL DA LEI MARIA DA PENHA MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ Mary Ann Kerber Steingraber O IMPACTO E A FINALIDADE SOCIAL DA LEI MARIA DA PENHA Projeto de pesquisa aplicado apresentado ao Ministério Público do Estado do Paraná

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 3.956, DE 8 DE OUTUBRO DE 2001. Promulga a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação

Leia mais

ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLECENTE PROF. GUILHERME MADEIRA DATA 30.07.2009 AULA 01 e 02

ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLECENTE PROF. GUILHERME MADEIRA DATA 30.07.2009 AULA 01 e 02 TEMAS TRATADOS EM SALA ECA ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE PARTE CIVIL 1) Objeto art. 2º do ECA: a) Criança = 12 anos incompletos. b) Adolescente = 12 e 18 anos. Atenção: Pode o ECA ser aplicado à

Leia mais

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Quarta-feira, 2 de julho de 2014. Série. Número 99

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Quarta-feira, 2 de julho de 2014. Série. Número 99 REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA JORNAL OFICIAL Quarta-feira, 2 de julho de 2014 Série Sumário ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DAMADEIRA Resolução da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira

Leia mais

PROGRAMA: GRAVIDEZ SAUDÁVEL, PARTO HUMANIZADO

PROGRAMA: GRAVIDEZ SAUDÁVEL, PARTO HUMANIZADO PROGRAMA: GRAVIDEZ SAUDÁVEL, PARTO HUMANIZADO BOM PROGRESSO- RS 2009 PREFEITURA MUNICIPAL DE BOM PROGRESSO Administração: Armindo Heinle CNPJ. 94726353/0001-17 End. Av. Castelo Branco, n 658 Centro CEP:

Leia mais

EXMO. SR. DR. PROCURADOR REGIONAL DA REPÚBLICA DA 1ª REGIÃO. Assunto: Leitos Psiquiátricos nos Hospitais Públicos Federais

EXMO. SR. DR. PROCURADOR REGIONAL DA REPÚBLICA DA 1ª REGIÃO. Assunto: Leitos Psiquiátricos nos Hospitais Públicos Federais EXMO. SR. DR. PROCURADOR REGIONAL DA REPÚBLICA DA 1ª REGIÃO. Assunto: Leitos Psiquiátricos nos Hospitais Públicos Federais ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSIQUIATRIA (ABP), associação civil sem fins lucrativos

Leia mais

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE HISTÓRICO DA PROTEÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE NO BRASIL PERÍODO COLONIAL 1551 - fundada no Brasil a primeira Casa de Recolhimento: gerida pelos jesuítas, objetivava

Leia mais

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA. PROJETO DE LEI N o 1.871, DE 2003 (Apenso o Projeto de Lei nº 1.894, de 2003)

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA. PROJETO DE LEI N o 1.871, DE 2003 (Apenso o Projeto de Lei nº 1.894, de 2003) COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI N o 1.871, DE 2003 (Apenso o Projeto de Lei nº 1.894, de 2003) Acrescenta parágrafos ao artigo 120 da Lei nº 8.069, de 13 de Julho de 1990, que dispõe

Leia mais

Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente

Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente Resolução 113/Conanda/2006 Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente Resolução 113/Conanda/2006 Centro de Defesa dos Direitos

Leia mais

Princípios e Garantias do Direito Penal absorvidos pelo Direito Penal Juvenil

Princípios e Garantias do Direito Penal absorvidos pelo Direito Penal Juvenil 0 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE DIREITO MAYARA DE MELLO SAMPAIO CUNHA Princípios e Garantias do Direito Penal absorvidos pelo Direito Penal Juvenil BRASÍLIA 2014 1 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE

Leia mais

PONTO 1: Concurso de Crimes PONTO 2: Concurso Material PONTO 3: Concurso Formal ou Ideal PONTO 4: Crime Continuado PONTO 5: PONTO 6: PONTO 7:

PONTO 1: Concurso de Crimes PONTO 2: Concurso Material PONTO 3: Concurso Formal ou Ideal PONTO 4: Crime Continuado PONTO 5: PONTO 6: PONTO 7: 1 PROCESSO PENAL PONTO 1: Concurso de Crimes PONTO 2: Concurso Material PONTO 3: Concurso Formal ou Ideal PONTO 4: Crime Continuado PONTO 5: PONTO 6: PONTO 7: 1. CONCURSO DE CRIMES 1.1 DISTINÇÃO: * CONCURSO

Leia mais

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Realização: Ágere Cooperação em Advocacy Apoio: Secretaria Especial dos Direitos Humanos/PR Módulo III: Conselhos dos Direitos no

Leia mais

SIM SENHOR, NÃO SENHOR: desvelando o significado dos processos educativos para a realidade dos adolescentes em conflito com a lei

SIM SENHOR, NÃO SENHOR: desvelando o significado dos processos educativos para a realidade dos adolescentes em conflito com a lei SIM SENHOR, NÃO SENHOR: desvelando o significado dos processos educativos para a realidade dos adolescentes em conflito com a lei Ivana Marques dos Santos Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco

Leia mais

BANCO DE BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO

BANCO DE BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO BANCO DE BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO Prática ADOLESCENTES INFRATORES: APOIO PARA REINSERÇÃO À COMUNIDADE. Área de Atuação: Políticas Sociais e Cidadãos Responsáveis: José Alexandre dos Santos e Franciely Priscila

Leia mais

MATRIZ CURRICULAR CURRÍCULO PLENO

MATRIZ CURRICULAR CURRÍCULO PLENO MATRIZ CURRICULAR Curso: Graduação: Regime: Duração: DIREITO BACHARELADO SERIADO ANUAL - NOTURNO 5 (CINCO) ANOS LETIVOS Integralização: A) TEMPO TOTAL - MÍNIMO = 05 (CINCO) ANOS LETIVOS - MÁXIMO = 08 (OITO)

Leia mais

TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS:

TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS: TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS: Art. 3º - A Escola oferece os seguintes níveis de ensino: I. Educação Infantil: de 0 a 05 anos de idade. Educação Precoce de 0 a 03 anos Educação

Leia mais

DECRETO Nº 1.973, DE 1º DE AGOSTO DE 1996. (Publicado no D.O.U. de 02.08.1996)

DECRETO Nº 1.973, DE 1º DE AGOSTO DE 1996. (Publicado no D.O.U. de 02.08.1996) DECRETO Nº 1.973, DE 1º DE AGOSTO DE 1996. (Publicado no D.O.U. de 02.08.1996) Promulga a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher, concluída em Belém do Pará,

Leia mais

PROJETO CONHECENDO ABRIGOS

PROJETO CONHECENDO ABRIGOS Centro de Apoio Op era cional da In fâ ncia, Juven tude e Educaçã o PROJETO CONHECENDO ABRIGOS 1. Introdução O abrigo é uma medida de proteção provisória, prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente,

Leia mais

DEVERES DOS AGENTES PÚBLICOS

DEVERES DOS AGENTES PÚBLICOS AGENTES PÚBLICOS José Carlos de Oliveira Professor de Direito Administrativo na graduação e no Programa de Pós-Graduação do Curso de Direito da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Unesp/Franca No

Leia mais

Carta de recomendações para o enfrentamento às violências na primeira infância

Carta de recomendações para o enfrentamento às violências na primeira infância Carta de recomendações para o enfrentamento às violências na primeira infância Rio de Janeiro, 2 de abril de 2015 A todas as pessoas que atuam na promoção e defesa dos direitos das crianças A Rede Nacional

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 4.506, DE 1998

PROJETO DE LEI Nº 4.506, DE 1998 COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO PROJETO DE LEI Nº 4.506, DE 1998 Dispõe sobre a proibição de aparelhos que emitem raio laser e dá outras providências. Autor: Deputado JAIR BOLSONARO Relator:

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A LEGISLAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA. Atualizadas pela Lei Brasileira de Inclusão da PCD (Lei 13.

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A LEGISLAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA. Atualizadas pela Lei Brasileira de Inclusão da PCD (Lei 13. PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A LEGISLAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA Atualizadas pela Lei Brasileira de Inclusão da PCD (Lei 13.146/2015) Sumário: I Direitos previstos na Constituição Federal II Direitos

Leia mais

2 OBJETIVOS. em Direito pela UFSC. Endereço Eletônico: danielarichter@ibest.com.br

2 OBJETIVOS. em Direito pela UFSC. Endereço Eletônico: danielarichter@ibest.com.br TRABALHO INFANTIL NO BRASIL: ENFRENTANDO O PROBLEMA SOB A ÓTICA DA DOUTRINA DA PROTEÇÃO INTEGRAL Robson Augusto de Almeida 1 Daniela Richter 2 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho versa sobre o Trabalho Infantil

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO Secretaria Municipal de Educação maele_cardoso@hotmail.com Introdução A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, constitui se no atendimento de crianças de 0 a 5 anos de idade, em instituições

Leia mais

Fundamentos Socioculturais e Diversidades

Fundamentos Socioculturais e Diversidades NATURALIZAÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Fundamentos Socioculturais e Diversidades MÓDULO III Prof.: MSc. Getulio Ribeiro Histórias da Infância e do Mundo Adulto Da Infância à Melhor Idade

Leia mais

XI CONGRESSO ESTADUAL DE MAGISTRADOS Montevideo Uruguai Setembro/2015

XI CONGRESSO ESTADUAL DE MAGISTRADOS Montevideo Uruguai Setembro/2015 XI CONGRESSO ESTADUAL DE MAGISTRADOS Montevideo Uruguai Setembro/2015 PROPONENTE: Marlene Marlei de Souza, 1º Juizado da 4ª Vara Cível do Foro Central TESE 1: O CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE NO ORDENAMENTO

Leia mais

um novo foco para as mudanças

um novo foco para as mudanças reforma da previdência um novo foco para as mudanças Durante o Fórum Técnico Reforma da Previdência, a professora Eli Iola, em sua exposição, retoma a história da implantação do sistema previdenciário

Leia mais

VI Exame OAB 2ª FASE Padrão de correção Direito Empresarial

VI Exame OAB 2ª FASE Padrão de correção Direito Empresarial VI Exame OAB 2ª FASE Padrão de correção Direito Empresarial Peça O examinando deverá demonstrar conhecimento acerca do direito societário, notadamente da disciplina da responsabilidade civil dos administradores

Leia mais

LEI Nº 2.376, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2007. Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei:

LEI Nº 2.376, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2007. Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei: LEI Nº 2.376, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2007. CERTIDÃO Cerfico e dou fé que esta Lei foi publicada no placard do Município no dia- / / Institui o Projeto Família de Apoio e dá outras providências. JANE APARECIDA

Leia mais

www.apostilaeletronica.com.br

www.apostilaeletronica.com.br DIREITO PENAL PARTE GERAL I. Princípios Penais Constitucionais... 003 II. Aplicação da Lei Penal... 005 III. Teoria Geral do Crime... 020 IV. Concurso de Crime... 027 V. Teoria do Tipo... 034 VI. Ilicitude...

Leia mais

O DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: UM RAMO JURÍDICO AUTÔNOMO EM CONSTRUÇÃO NO BRASIL

O DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: UM RAMO JURÍDICO AUTÔNOMO EM CONSTRUÇÃO NO BRASIL O DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: UM RAMO JURÍDICO AUTÔNOMO EM CONSTRUÇÃO NO BRASIL Fernanda da Silva Lima Josiane Rose Petry Veronese O DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: UM RAMO JURÍDICO AUTÔNOMO

Leia mais

PARECER Nº, DE 2012. RELATORA: Senadora ANGELA PORTELA

PARECER Nº, DE 2012. RELATORA: Senadora ANGELA PORTELA PARECER Nº, DE 2012 Da COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE, em decisão terminativa, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 304, de 2010, do Senador Marcelo Crivella, que altera as Leis nº 10.260, de 12

Leia mais

SÚ MÚLA DE RECOMENDAÇO ES AOS RELATORES Nº 1/2016/CE

SÚ MÚLA DE RECOMENDAÇO ES AOS RELATORES Nº 1/2016/CE SÚ MÚLA DE RECOMENDAÇO ES AOS RELATORES Nº 1/2016/CE CONSIDERAÇÕES INICIAIS A presente Súmula de Recomendações aos Relatores da CE tem por objetivo definir parâmetros de referência às decisões da Comissão,

Leia mais

PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO HOSPITAL REGIONAL DO LITORAL PARANAGUA PROVA PARA ASSISTENTE SOCIAL

PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO HOSPITAL REGIONAL DO LITORAL PARANAGUA PROVA PARA ASSISTENTE SOCIAL PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO HOSPITAL REGIONAL DO LITORAL PARANAGUA PROVA PARA ASSISTENTE SOCIAL 01 - A Constituição de 1988 consagrou na área social o (a): a) paradigma do mérito e da solidariedade;

Leia mais

O PAPEL DO PODER PÚBLICO NA GARANTIA DO ACESSO DE FAMILIARES AOS LOCAIS DE INTERNAÇÃO DE ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI

O PAPEL DO PODER PÚBLICO NA GARANTIA DO ACESSO DE FAMILIARES AOS LOCAIS DE INTERNAÇÃO DE ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI O PAPEL DO PODER PÚBLICO NA GARANTIA DO ACESSO DE FAMILIARES AOS LOCAIS DE INTERNAÇÃO DE ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI RESUMO Dária Baísa de Oliveira Souza * Sasha Alves do Amaral ** O presente trabalho

Leia mais

ESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL NO PROJETO VIVA A VIDA

ESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL NO PROJETO VIVA A VIDA ESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL NO PROJETO VIVA A VIDA Este documento se propõe a estabelecer normas de inserção e execução de estágio em Serviço Social no Projeto Viva a Vida, de acordo com a Resolução 533/2008

Leia mais

DIREITO PENAL I. Prof. Mário Miguel da Rosa Muraro mario@muraro.adv.br

DIREITO PENAL I. Prof. Mário Miguel da Rosa Muraro mario@muraro.adv.br DIREITO PENAL I Prof. Mário Miguel da Rosa Muraro mario@muraro.adv.br 3º Semestre Sistema de Avaliação: Prova Parcial em 03.05.2012 Prova Final em 05.07.2012 Participação: Aula e Trabalhos Prof. Mário

Leia mais